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terça-feira, 18 de junho de 2019

Linguagem corporal é parte fundamental da fala, mas deve ser analisada com cuidado


Gestos podem apontar mais de um sentimento, portanto é necessário considerar outros aspectos ao interpretar a mensagem que alguém está transmitindo


Esfregar as mãos pode indicar nervosismo ou, simplesmente, que a pessoa está com frio. Já cruzar os braços pode indicar aborrecimento ou ser, apenas, uma posição confortável para o locutor. Fundamental na comunicação humana, uma vez que representa 55% da comunicação humana, a linguagem corporal tem diversas interpretações, deste modo, é necessário ficar atento ao gesticular e interpretar os sinais de alguém.

“Não há um padrão. Toda linguagem não-verbal é subjetiva porque é influenciada por diversos fatores, como intenções e crenças, além dos aspectos do ambiente e contexto onde a pessoa está inserida”, afirma Emerson Vamondes, coach e especialista em PNL (Programação Neurolinguística).

No entanto, isso não significa que esta parte da comunicação deva ser ignorada, sendo necessário considerá-la como complemento da fala. “A linguagem, seja verbal ou não-verbal, dispara estados internos (tipo de filtro das interpretações que temos em relação às nossas experiências) que moldam a resposta da pessoa ao mundo externo”, assinala o profissional.

Vamondes destaca que a linguagem corporal pode transmitir uma mensagem oposta ao que está sendo dito oralmente. “A mente e o corpo estão conectados, assim como as emoções sempre se expressam. Por isso, nem sempre estamos conscientes de como estamos nos comunicando com o corpo”, explica.

Por este motivo, recrutadores de empresas podem analisar os gestos em busca de mentiras ou inseguranças de candidatos à uma determinada vaga. “Olhar para os lados indica a construção de uma narrativa, mas não aponta, necessariamente, para uma mentira porque a pessoa pode estar tentando se lembrar de um fato antigo. Portanto, é necessário ter cautela ao utilizar esta técnica como um critério de eliminação”, orienta o coach.

Do outro lado, o candidato precisa ficar atento para tentar evitar alguns movimentos. Ainda que a análise da linguagem seja mais comum em entrevistas de emprego, os cuidados são válidos para diversas situações do cotidiano, tais como reuniões, vendas e negociações. Para entender a estrutura geradora de comportamentos, técnicas da PNL são indicadas. “Uma vez compreendida, é possível remodelar esta estrutura em busca de mudar comportamentos e promover o desenvolvimento pessoal”, salienta Vamondes.






Emerson Vamondes - Após atuar por 16 anos como engenheiro elétrico em grandes empresas do País, Emerson Vamondes decidiu se dedicar integralmente ao coaching pessoal e empresarial. É presidente do Instituto Evoc (Evolução Comportamental), onde desenvolve cursos voltados para coaching e PNL (Programação Neurolinguística). Em 2014, o profissional idealizou a Academia da Liderança, cujo objetivo é a formação de líderes por meio do desenvolvimento de capacidades comportamentais. Dois anos mais tarde, criou o Instituto Evoc, que busca a evolução comportamental em sua essência. Mais informações em: www.institutoevoc.com.br.


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