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quinta-feira, 6 de junho de 2019

ENTENDA A IMPORTÂNCIA DOS EXAMES LABORATORIAIS PARA DIAGNOSTICAR DOENÇAS SILENCIOSAS


Fáceis e rápidos de fazer, os exames laboratoriais dão suporte em até 80% das decisões médicas


Na medida em que as ferramentas tecnológicas da área da saúde avançam no mundo todo, cresce a efetividade e precisão dos resultados de consultas e exames, mesmo em casos de alta complexidade ou até para investigação de doenças que podem atingir o paciente somente no futuro.

Essa assertividade em um segmento tão importante deve ser comemorada. E, nesse cenário, os exames laboratoriais continuam relevantes, pois dão suporte em até 80% das decisões médicas. Segundo o Dr. Octavio Fernandes, vice-presidente médico do Labi Exames, os exames laboratoriais, de forma geral, são rápidos, práticos, baratos e por meio deles é possível obter o diagnóstico de inúmeras doenças. “Acreditamos que a resolução de uma parte importante da saúde do país pode ser feita nos casos de baixa complexidade”, afirma.

Dr. Fernandes ressalta que um simples hemograma é capaz de detectar desordens como anemia, infecções e leucemia. “O acesso à informação e a exames laboratoriais periódicos, a cada seis meses, ajudaria o brasileiro a manter sua saúde em dia. Por exemplo, ao realizar exames de glicemia, o paciente pode facilmente identificar diabetes e os exames TSH e T4, revelam alterações na tireoide, que acometem mais as mulheres, na proporção de 7 por 1”, afirma.

A proposta da área da saúde é trabalhar para que as pessoas possam ser diagnosticadas no início da doença. Entre os pacientes que recebem o tratamento adequado rapidamente, os quadros clínicos dificilmente evoluem. “Esse ciclo reduz a necessidade de tratamentos complexos e, consequentemente, mais caros para o paciente e para o sistema de saúde”, reafirma Dr. Fernandez, do Labi Exames.


DOENÇAS SILENCIOSAS

Um bom exemplo da eficácia dos exames laboratoriais é a descoberta das chamadas doenças silenciosas. Dentro dessa categoria, estão diabetes, hepatites, disfunções na tireoide, entre outros. Segundo Dr. Odilon Denardin, médico endocrinologista do Labi Exames, o diagnóstico dessas doenças pode ser feito por meio de testes laboratoriais. Inclusive, alguns deles têm resultado até no mesmo dia.

Para se ter ideia da dimensão de enfermidades como essas, o especialista aponta alguns dados do Ministério da Saúde. “Atualmente, o Brasil possui cerca de 12 milhões de diabéticos, e estima-se que 40% desse número não saiba”, afirma.

Segundo ele, esse é apenas um exemplo de alguns dos inúmeros problemas que podem se instalar no organismo dos pacientes sem que eles percebam. Por isso, faz o alerta: “Em caso de desconfiança, dúvidas, ou se o paciente notar alguma alteração ou mal-estar, é importante realizar exames periódicos e procurar um profissional para investigar melhor o quadro clínico”.


PRINCIPAIS EXAMES

  • Colesterol - Quando o colesterol está aumentado no sangue, forma placas de gordura que podem entupir os vasos sanguíneos. Por isso, é recomendado dosar o colesterol com frequência.  Se a pessoa tem diabetes, parentes com colesterol alto ou já teve entupimento de vasos, a dosagem deve começar aos 20 anos.
  • Glicose - Esse exame serve para fazer o diagnóstico de doenças com glicose alta (diabetes) ou baixa (hipoglicemia). Como o diabetes pode ficar muito tempo sem sintomas, é recomendado que acima de 45 anos esse exame seja feito a cada três anos.
  • Hemoglobina Glicada - Esse exame serve para diagnóstico e, principalmente, acompanhamento do tratamento do diabetes no longo prazo. Por estimar os níveis de glicose no sangue pelos últimos quatro meses, é possível avaliar a eficácia de mudanças de estilo de vida e controlar os níveis de açúcar.
  • Hemograma completo - O hemograma é um bom exame inicial quando há suspeita de anemia, infecções e sangramentos. Além disso, ele deve ser realizado pelo menos uma vez ao ano em pacientes com doenças crônicas como diabetes, pressão alta e doença dos rins. 
  • TSH – Hormônio Tireoestimulante - As doenças da tireoide são mais frequentes em mulheres. Estas doenças podem evoluir de forma silenciosa, sem sintomas aparentes, sendo detectadas apenas pelas avaliações laboratoriais de TSH e T4.





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