Para isto acontecer um estado
de equilíbrio deve estar acontecendo também, pois muitos fatores negativos
podem estar atuando e atrapalham o relógio biológico
Uma
das primeiras coisas que a mãe ouve, ao anunciar que está grávida é que não
terá mais uma noite inteira de sono. O pediatra do Comitê de Desenvolvimento e
Comportamento da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul
(SPRS), Renato Santos Coelho, explica que usualmente o ritmo
dia-noite, o relógio biológico, amadurece por volta dos 2-4 meses de idade.
Então, o esperado é que ele possa estar dormindo um sono noturno longo ( 5-7
horas contínuas) a partir dos 4 meses. Porém, isso nem sempre acontece e para
esses casos há uma série de orientações que podem ajudar.
-
Os pais nunca devem tomar uma medida mais drástica sem uma orientação médica. O
sono causado de forma medicamentosa pode interferir no processo do
desenvolvimento do cérebro que é imaturo ainda – afirma.
A
música, usada com alguns critérios, pode ser um facilitador. A lógica é que
seja algo calmo, melodioso e com uma entonação como são as clássicas músicas de
ninar. No entanto, o silêncio total pode ser a estratégia a ser seguida.
Um
dos mais importantes procedimentos é identificar o porque o bebê não está
conseguindo ter o equilíbrio necessário para que o sono fisiológico possa
acontecer.
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O distúrbio do sono de um bebê não pode ser visto como um sintoma que deva ser
resolvido a qualquer preço. É um sintoma bem complexo. Usualmente ele é apenas
a ponta do iceberg, dependendo da causa a estratégia de tratamento muda
completamente – completa o médico.
Do
outro lado, há os bebês que dormem muito e, esses, também precisam de uma
observação.
Quanto
à iluminação o recomendado é o escuro para diminuir o estímulo que a luz faz no
adormecer e no despertar, mas também para facilitar a vigilância dos pais e o
manuseio do bebê. Neste período pode-se usar uma iluminação de assoalho ou de
piso, tipo as que salas de cinema usam. Não tem uma cor de luz que faça
diferença, e sim a intensidade.
Marcelo
Matusiak
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