Profissionais do Studio Pilates Patricia Bueno
orientam sobre desvio da coluna vertebral
Os
cuidados com os bebês envolvem desde a alimentação, ao bem estar emocional e
físico, e apesar de todos eles, muitas vezes alguns passam despercebidos. A
escoliose é uma curvatura na coluna vertebral pode afetar qualquer idade,
inclusive aos pequenos. Existem passos que podem ser dados para cuidado e
atenção em relação a escoliose.
De
acordo com a fisioterapeuta Sueli Dantas Rodigues, do Studio Pilates Patricia
Bueno, na maioria dos casos, a escoliose infantil possui origem genética,
sendo, portanto, mais frequente entre pessoas de uma mesma família. Em
alguns quadros, porém, cerca de 20% dos casos é secundária a outras doenças,
tais como deformidades congênitas da coluna vertebral, alguns distúrbios
neurológicos, tecido conjuntivo, muscular.
“É
importante ressaltar que a criança com escoliose raramente sente dores ou qualquer
desconforto na coluna − exceto em quadros mais graves. Dessa forma, os sinais
iniciais da doença podem passar despercebidos”, ressalta a fisioterapeuta.
O
primeiro passo a ser observado é a postura do filho. Ao notar qualquer
assimetria no tronco da criança, é essencial agendar uma consulta com um médico
especialista em coluna.
A
educadora física e pós-graduada em fisiologia do exercício, biomecânica e
pilates, Patricia Bueno, revela que são observados, na dependência do local da
coluna acometido, as seguintes alterações: Inclinação lateral da cabeça
(torcicolo), quando o local acometido é na junção cervicotorácica, ou seja,
logo abaixo do pescoço; Assimetria na altura dos ombros; Desvio do tronco;
Desvio na bacia (pelve), também referido com desvio na cintura da criança;
Encurtamento aparente dos membros inferiores, devido ao desnível na bacia,
principalmente nas curvas lombares.
Para
se ter a confirmação do diagnóstico é necessário um exame radiológico
panorâmico da coluna vertebral. “O principal fator determinante para o
sucesso do tratamento é o diagnóstico precoce, com curvas de baixo valor
angular”.
O
pilates que envolve tanto os pais como o bebê, conhecido como Baby Pilates,
pode auxiliar na descoberta e no tratamento. “Nas aulas o bebê interage com a
mãe e é estimulado a realizar movimentos em todos os ângulos comuns para o seu
desenvolvimento. Caso o profissional do Método Pilates suspeitar de algum
desvio postural deve recomendar consulta e diagnóstico preciso com médico
especializado em coluna”, indica a profissional.
“É sempre melhor estabilizar a
curva quando ela é pequena e prevenir sua piora, do que permitir sua progressão
e decidir corrigir a deformidade quando a criança estiver maior que irá afetar
outras estruturas como sistema respiratório e cardiovascular. Dessa forma, o
baby Pilates pode auxiliar no diagnóstico, tratamento e influenciar em melhor
qualidade de vida do bebê e sua vida adulta”, finaliza Patricia Bueno.
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