Objetivo é conscientizar sobre a importância
do dispositivo, principalmente, no banco traseiro
“Praticamente todas as ocorrências de trânsito podem ser evitadas com prevenção: respeito à velocidade máxima da via, manutenção do veículo, não dirigir após consumir bebida alcoólica, não usar o celular enquanto dirige... São cuidados simples, que as pessoas conhecem, e que podem reduzir drasticamente o número de mortos e feridos no trânsito. Paralelamente a tudo isso, é imprescindível usar o cinto de segurança, tanto no banco da frente quanto no traseiro. E isso vale para adultos e crianças, que, além do cinto, precisam estar com dispositivos de segurança”, alerta o presidente da SBAIT, José Mauro da Silva Rodrigues.
No caso das crianças, o Código de Trânsito Brasileira divide em três tipos os dispositivos de segurança. A indicação de cada um varia de acordo com peso e idade. O bebê-conforto é indicado para bebês com até 1 ano de idade ou 10 quilos. Ele precisa ser colocado no banco traseiro, com a criança virada de costas para a frente do veículo. A cadeirinha deve ser utilizada por crianças com idade entre 1 e 4 anos. Diferentemente do bebê-conforto, a criança fica sentada virada para a frente do carro. Após os quatro anos, a criança pode usar o assento de elevação, que tem como principal objetivo deixá-la mais alta para que o cinto de segurança não fique próximo ao pescoço. Toda criança deve ser transportada no banco traseiro até os 10 anos de idade.
“Com esta campanha para o Dia das Crianças, queremos sensibilizar os adultos para que eles se conscientizem de que uma pequena imprudência pode mudar suas vidas para sempre. Pode destruir a família. Infelizmente, muitas pessoas entendem isso tarde demais. É impactante o número de pessoas mortas e que ficam sequeladas no trânsito brasileiro. Nós, que trabalhamos no atendimento a vítimas de traumas, lidamos com isso diariamente e conhecemos muito bem as consequências. Todos precisam fazer sua parte”, reforça o presidente da SBAIT.
Para Rodrigues, a conscientização é uma das principais ferramentas para mudar a atual realidade em nosso país. “As pessoas ainda negligenciam o uso do cinto de segurança, principalmente no banco traseiro. O passageiro que está no banco traseiro, além de risco de se ferir gravemente ou até morrer, no caso de uma ocorrência de trânsito, também pode ferir e matar o passageiro que está à sua frente, com o peso do seu corpo”, destaca Rodrigues.
De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, no ano passado, em todo o Brasil, foram aplicadas 69.443 multas por falta de cinto de segurança em passageiros e 143.913 multas porque o condutor do veículo estava sem o cinto. No mesmo ano, foram registradas 89.318 ocorrências de trânsito nas rodovias federais, com 6.244 morte e 83.978 feridos.
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