A
prótese dentária, além da sua função principal que é substituir a dentição,
devolve a autoestima para o paciente. Muitos que não recorrem a essa ajuda passam
a se isolar e evitam qualquer convívio social.
Entre as principais alterações bucais encontradas nos idosos estão as perdas dentárias e a perda total dos dentes, denominada edentulismo, que afeta 3% da população mundial, sendo também marcadora da desigualdade social. As consequências são prejuízo na mastigação, na digestão, na fonação e na estética, o que favorece o desenvolvimento de distúrbios psicológicos e causa impacto negativo na qualidade de vida.
Com o avanço da idade, ocorrem modificações nas estruturas miofuncionais e orofaciais do indivíduo idoso, levando-o a habituar-se às dificuldades encontradas no processo de deglutição. Devido a essas alterações serem próprias do envelhecimento e darem-se de forma gradual, o uso da prótese adequada reverte esse quadro e possibilita uma adaptação segura e com poucas mudanças nos seus hábitos alimentares.
O edentulismo ocorre também como consequência de eventos mutilatórios que se sucedem durante toda a vida. Decorre, na maioria das vezes, de uma prática voltada para extrações dentárias subsequentes a agravos bucais como cárie dental e problemas periodontais não sendo, portanto, decorrente do envelhecimento.
Normalmente quando o paciente está sem a prótese, quanto maior o número de dentes que necessitam ser substituídos, maior é o impacto negativo na qualidade de vida relacionada à saúde bucal. Perda de dentes anteriores tem maior impacto em atividades sociais, já a perda dos dentes posteriores afeta mais os domínios funcionais, como comer e falar, o paciente nestes casos são introvertidos e sentem-se envergonhados.
Muitas vezes não sorri tão pouco fala, parece uma pessoa brava. Mas depois da instalação da prótese, a mudança é instantânea. O primeiro que aparece é o sorriso, seguido de uma longa conversa. Poder sorrir com segurança e mastigar os alimentos são fundamentais para que o indivíduo seja saudável e tenha, principalmente qualidade de vida.
Por essas razões, o profissional que vai atender este perfil de cliente precisa ser diferenciado, com um domínio especifico. Quando falamos de idosos lidamos com todos tipos de sentimentos aflorados a pele, e aspectos psicológicos exclusivos, são pessoas que consideramos especiais no atendimento, que necessitam de ter muita paciência e calma.
Uma vez que o tratamento com prótese mais adequado ao paciente é indicado, uma fase de diálogos se inicia, sempre mantendo a franqueza e fornecendo o máximo de informações sobre as possíveis inquietações e desconfortos que possam surgir. O processo de adaptação é difícil e doloroso porque com o passar da idade a salivação diminui. O que pode ser feito nesses casos é apostar na saliva artificial, dispor de sessões extras para realizar ajustes até que cesse totalmente o incomodo e também ouvir o paciente para identificar o que o atrapalha.
Normalmente os idosos que são atendidos no consultório possuem uma faixa etária entre 64 a 84 anos, sendo que a maioria possui uma saúde debilitada, e muitos deles querem optar por, ao invés da prótese, fazer um implante, porém, cada caso deve ser estudado com muita cautela, pois este tipo de cirurgia só em casos indicados e com a autorização de um médico, além disso, se ele apresentar pressão alta ou diabetes o risco aumenta muito, podendo ocasionar sérios problemas a sua saúde.
Dado inicio do tratamento, já é notório as mudanças iniciais. Quando o paciente vem acompanhado ao consultório, há comentários positivos que revelam que realmente há uma melhora significativa no dia a dia. Mas se não tomar cuidado com a prótese, principalmente total ou a removível, pode causar candidíase, que é um fungo que pode se manifestar embaixo da prótese ou na mucosa bucal.
A população idosa constantemente está sujeita a dificuldades sócias econômicas, que repercutem negativamente sobre sua condição de saúde bucal.
Essa é uma explicação para o fenômeno tão comum do edentulismo nessa população, por isto ter cuidado com a higienização é importante, em caso da prótese removível, que possui grampos de apoio, pode ocorrer a cárie se o paciente não tiver o cuidado de higienizar, usar o fio dental, fazer escovação e limpá-la corretamente.
Essa rotina é essencial para a conservação da saúde, bem-estar e manutenção dos demais dentes. Há também uma escova específica, o uso de algumas pastilhas efervescentes que ajudam o paciente a higienizar toda semana e quando surgem as manchas o dentista encaminha para o protético a prótese. No entanto, outras recomendações para que o paciente não tenha a sua saúde bucal comprometida, aconselhamos a troca dessa prótese, pelo menos, a cada cinco anos.
Hoje, no mercado o mais comum adotado para o uso das próteses, resumem-se basicamente em dois tipos, a prótese removível com grampo metálico, e a prótese removível com silicone flexível, maleável sendo bem mais natural, já a tradicional normalmente aparecem alguns detalhes em metal.
Independente da escolha, o paciente tem que voltar a cada seis meses porque é um tratamento de rotina, para ver se está tudo certo. Às vezes os grampos metálicos têm que ser mais apertados para firmar, e a cada cinco anos, pelo menos, é necessário trocar essas próteses, qualquer uma delas.
Maria
Carolina L. B. de Oliveira - dentista e graduada pela Universidade São Paulo.
A especialista já atendeu mais de 2 mil idosos em seu consultório. Possui uma
clínica odontológica chamada L.B Sorrisos Assistência odontológica há 10 anos,
e oferece um atendimento especial dedicados aos idosos com implantação de
próteses aliado a tratamento estéticos. Devido ao seu atendimento diferenciado,
tornou-se uma referência no segmento em que atua. Para mais informações,
acesse: http://www.facebook.com/LBSorrisos
/ www.lbsorrisos.com
ou mande e-mail para : lbsorrisos@lbsorrisos.com
/ l.b.sorrisos@gmail.com
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