O
CFM - Conselho Federal de Medicina, define Urgência como ocorrência imprevista
de agravo à saúde, com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita
de assistência médica imediata. Na Emergência, o agravo à saúde implica risco
iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo tratamento médico imediato.
A
emergência psiquiátrica se caracteriza pela ocorrência aguda de alterações do
pensamento, afetividade ou comportamento de gravidade suficiente para acarretar
prejuízo significativo à saúde psíquica, física ou social incluindo riscos à
própria vida ou à vida de outrem, com necessidade de atendimento psiquiátrico
imediato.
Segundo
dr. Fernando Alfieri, Diretor Clínico do Hospital Santa Mônica, "as
pessoas ficam confusas sobre o que fazer diante de uma emergência de saúde
mental. Como acontece com qualquer emergência médica, uma emergência de saúde
mental pode acarretar riscos à sua vida ou de outrem. Assim, as emergências
psiquiátricas se constituem em rico de suicídio, tentativas de suicídio,
agitação psicomotora com agressividade consigo e com outras pessoas".
A
prevalência de transtornos psiquiátricos é alta na população e, portanto, é
elevada a frequência de urgências/emergências psiquiátricas, seja em serviços
especializados ou gerais, ou mesmo em locais como enfermarias gerais.
Amigos,
familiares e vizinhos, frequentemente ficam assustados e confusos sobre o que
fazer no caso de uma emergência psiquiátrica, porque, normalmente, não sabem
onde procurar ajuda ou a quem procurar. O atendimento a estes casos, em
condições ideais, exige equipe treinada e bem formada, além de local com
características específicas. Infelizmente, estas condições nem sempre estão
presentes nos serviços gerais. Assim, dependendo do caso, o consultório de um
psiquiatra não é o local adequado para esse tipo de atendimento e, obviamente
não está aberto 24 horas do dia. Assim, os pacientes em emergência
psiquiátrica são levados para os serviços de Emergência Geral muitas vezes por
familiares ou amigos, e outras vezes por serviços de emergência que foram
acionados como SAMU, Bombeiros, polícia, etc. Raramente um indivíduo nesta
condição procura um Serviço por si próprio.
Já
na emergência, será submetido a uma avaliação clínica adicional, que irá
determinar se há ou não necessidade de tratamento clínico específico para
estabilização do doente antes da avaliação psiquiátrica, que pode ser feita em
conjunto. Com o quadro clínico estável se decide se o paciente será transferido
para um hospital psiquiátrico, mais adequado a lidar com questões de saúde
mental e dependência química.
Uma
vez transferido para um hospital psiquiátrico, o paciente será medicado e
estabilizado da agudização do transtorno mental.
O
tratamento geralmente inclui medicações específicas, reuniões com psiquiatra,
reuniões multidisciplinares, psicoterapia em grupo e individual, fisioterapia,
terapias especiais e reuniões familiares.
Alfieri
ressalta que "é muito importante não negligenciar os transtornos mentais,
estes são como outras doenças que necessitam de diagnóstico correto, tratamento
e acompanhamento médico especializado. A não aceitação que os transtornos
mentais são uma doença e o abandono de seu tratamento podem trazer
consequências drásticas ao paciente e a outras pessoas".
Fique atendo e aja rápido!
Fonte: Fernando Alfieri Júnior - Diretor Clínico do
Hospital Santa Mônica -
CRM: 45385-SP
CRM: 45385-SP
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