Em tempos de capitalismo,
desenvolvimento e tecnologia é difícil pensar em uma empresa que não queira
lucrar com suas invenções e patentes. Quanto mais evoluímos,
mais buscamos o sucesso e o reconhecimento por nossos feitos e ideias. Porém, a
empresa sueca Volvo pode afirmar, com a consciência tranquila, que não pensa
apenas em si mesma.
Considerada
uma das invenções mais importantes do setor automobilístico, o cinto de
segurança de três-pontos foi criado por um engenheiro da Volvo. Em 1959, um homem visionário criou o
produto que seria obrigatório para todas as outras montadoras e empresas
automobilísticas do mundo. Uma invenção patenteada digna de faturar milhões.
Mas,
devido à eficácia do aparato e do número de vidas que poderiam ser salvas por
ele, a empresa fez o inimaginável: desistiu da sua patente. Em tempos de competição de mercado,
uma empresa cedeu seu maior bem em prol de salvar vidas.
Isso
é uma demonstração de que dinheiro não é tudo. Se formos parar para pensar,
quantas pessoas devem suas vidas por este simples invento? E patentear a sua invenção é muito
importante, pois toda a propriedade intelectual merece o reconhecimento devido,
seja ela a invenção da pasta de dente ou de um produto altamente tecnológico.
Patentear
sua invenção é proteger o resultado do seu trabalho, afinal, foram investidos
nele muito tempo e dinheiro. A
patente garante ao titular segurança, direitos e todos os lucros. Mas, quanto
vale uma vida?
Valdomiro Soares - presidente do
Grupo Marpa – Marcas, Patentes e Gestão Tributária.
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