Especialista
revela qual a ligação entre dores cervicais e seu smartphone
Esse transtorno, também conhecido como “Síndrome
cabeça de texto”, surgiu a partir de 2007, com a entrada dos smartphones e
tablets no mercado, sendo também os notebooks colaboradores deste mau. Trata-se
de dor na região cervical, podendo irradiar para ombros e todo o braço, mãos e
cabeça. Todos esses sintomas, podem ser causados pelo uso excessivo e mal uso
dos smartphones e demais equipamentos eletrônicos.
Os brasileiros - segundo as últimas pesquisas -,
acessam as redes sociais em uma média de 3 horas e meia por dia, normalmente
com a cabeça muito inclinada para frente, posição extremamente desfavorável
para a saúde da nossa coluna cervical. Pois com a cabeça fletida para frente, a
nossa cabeça pesa em torno de 4 e 6 kg, podendo chegar a pesar 27 kg,
sustentados pela musculatura a volta do nosso pescoço. Tal posição, por longo
tempo e ao longo dos dias, semanas e meses, pode causar a tal Síndrome Text
Neck, com seus tão desagradáveis sintomas.
Segundo a
fisioterapeuta Ana Gil, “clientes cada vez mais jovens procuram o consultório
com o relado de dores na coluna e disfunções relacionados ao uso excessivo dos
celulares. A orientação que costuma dar aos pacientes, é para que reduzam o
tempo de utilização dos tablets e smartphones e quando forem utilizar, busquem
apoiar os braços e deixem a cabeça o mais para frente possível”, diz a
especialista.
A região mais flexível da coluna é a cervical que consiste de 7 vértebras, discos intervertebrais entre elas que são responsáveis por absorver o impacto, músculos e ligamentos que ajudam a manter a coluna no lugar. Ana ressalta, “é preciso estar de olho na postura ao utilizar esses equipamentos que cada vez fazem mais parte de nossas vidas. E principalmente, ficar de olho nas crianças, evitando problemas posturais futuros e mais graves”, finaliza ela.
A região mais flexível da coluna é a cervical que consiste de 7 vértebras, discos intervertebrais entre elas que são responsáveis por absorver o impacto, músculos e ligamentos que ajudam a manter a coluna no lugar. Ana ressalta, “é preciso estar de olho na postura ao utilizar esses equipamentos que cada vez fazem mais parte de nossas vidas. E principalmente, ficar de olho nas crianças, evitando problemas posturais futuros e mais graves”, finaliza ela.
Ana
Gil - Colunista no jornal Folha do Rio
de janeiro; Graduada em Fisioterapia (IBMR); Pós-graduada em Anatomia Humana e
Biomecânica (UCB); Especialista em Reeducação Postural Global - RPG (Instituto
Philipe Souchard); Mestre em Educação Física (EEFD/UFRJ); Autora do livro Core
& Training: Pilates, Plataforma Vibratória e Treinamento Funcional (Editora
Ícone); Proprietária do Espaço Ana Gil: clínica de fisioterapia, estética e
Pilates na Barra da Tijuca; Docente de cursos de pós-graduação Lato sensu da
UFRJ, UCB, UCP, UNIRN; Professora de cursos de capacitação e palestras de
grandes eventos e instituições em todo o Brasil.
E-mail:
ana@espacoanagil.com.br
Fanpage
e Instagran: /espacoanagil
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