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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

VAMOS AO TEATRO




Teatro Jardim Sul tem programação especial para o Mês das Crianças

Seis espetáculos infantis estarão em cartaz em outubro


No mês de outubro, a programação teatral da cidade de São Paulo estará repleta de espetáculos infantis no Teatro Jardim Sul.

No dia 1º de outubro, sábado, estreia Os Saltimbancos, um musical infantil inspirado no conto dos irmãos Grimm “Os Músicos de Bremen” que tem tradução e adaptação de texto e músicas de Chico Buarque de Holanda. A história narra o encontro de quatro animais (um jumento, um cachorro, uma galinha e uma gata) que, devido a maus tratos, fugiram de seus patrões. Juntos decidem formar um grupo musical e rumam à cidade para começar a carreira artística. No caminho encontram seus antigos donos e temendo serem novamente escravizados, resolvem enfrentá-los.

Já no feriado, dia 12 de outubro, estreia Aventura No Reino das Fadas e Piratas, que conta a historia do sumiço do pozinho azul do reino das Fadas. A fadinha verde e suas amigas seguem o rastro do pozinho e chegam ao navio dos piratas. O navio é comandado pelo terrível Capitão Gancho e sua atrapalhada tripulação. As fadas caem em uma armadilha e Gancho se apodera do pozinho azul. Presas, elas têm que unir seus poderes para conseguir escapar, recuperar o pozinho azul e colocar um fim nas maldades de Gancho. Uma aventura teatral cheia de magia, espadas, fadas e piratas.

Também para o público infantil, o Teatro receberá mais uma temporada do espetáculo baseado na obra de Alice no País das Maravilhas, um clássico da literatura americana escrito há 146 anos por Charles Lutwidge Dodgson e que continua agradando o público sem perder sua autenticidade. Além disso, também estarão em cartaz durante todo o mês de outubro os espetáculos Alladin, A Cigarra e a Formiga e Os Três Porquinhos.

Para ninguém ficar de fora da programação, o Teatro Jardim Sul também contará com dois espetáculos para o público adulto durante o período. A Banheira estará em cartaz todos os fins de semana contando a história de um respeitável pai de família que, por puro fetiche, leva para casa uma amante absolutamente inusitada para sua casa. Hilariante e cheia de suspense, a surpreendente e movimentada comédia apresenta uma sequência de cenas onde, quanto mais parece que tudo vai se resolver, tudo se complica. Uma autêntica comédia de erros, um delicioso estilo "Vaudeville" que há mais de um ano vem divertindo as plateias de São Paulo. Já nos dias 7 e 14 o Teatro recebe as duas últimas sessões de Irmã Selma e nos dias 21 e 28, a peça Falando de Mulher.


Confira a agenda:
A BANHEIRA - SALA 01 - Aos sábados às 21h e Domingos às 19h – Dias 01, 02, 08, 09, 15, 16, 22, 23, 29 e 30

A CIGARRA E A FORMIGA – SALA 02 - Aos Domingos às 17h – Dias 23 e 30

ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS – SALA 02 – Aos sábados às 17h - Dias 01, 08, 15, 22 e 29

ALLADIN – SALA02 – Aos domingos às 17h - Dias 02, 09 e 16

Aventura No Reino das Fadas e Piratas - SALA 01 – Dia 12 (quarta-feira) às 15h e às 17h – Dia 13 (quinta-feira) às 15h e 14 (sexta-feira) às 15h

FALANDO DE MULHER - SALA 01 – Dia 21 e 28 (sextas-feiras) às 21h30 

IRMÃ SELMA – SALA 1 – Dias 7 e 14 (sexta-feira) às 21h30

OS SALTIMBANCOS - SALA 01 - Aos sábados às 15h - Dias  01, 08, 15 e 22

OS TRÊS PORQUINHOS – SALA 01 – Aos Domingos às 15h – Dias 02, 09, 16, 23 e 30



Teatro Jardim Sul
Avenida Giovanni Gronchi, 5.819, Morumbi | Piso 2
Tel. 2122-4087
http://www.teatrojardimsul.com.br/
www.compreingressos.com.br
Ingressos – A Banheira - R$ 60 Inteira | R$ 30 Meia-entrada
A Cigarra e a Formiga - R$ 30 Inteira | R$ 15 Meia-entrada
Alice no País das Maravilhas – R$ 30 Inteira | R$ 15 Meia-entrada
Alladin – R$ 30 Inteira | R$ 15 Meia-entrada
Aventura no Reino das Fadas e Piratas - R$ 40 Inteira | R$ 20 Meia-entrada
Falando de Mulher - R$ 60 Inteira | R$ 30 Meia-entrada
Irmã Selma – R$ 60 Inteira | R$ 30 Meia-entrada
Os Saltimbancos - R$ 40 Inteira | R$ 20 Meia-entrada
Os Três Porquinhos – R$ 30 Inteira | R$ 15 Meia-entrada
Classificação: A Cigarra e a Formiga, Alice no País das Maravilhas, Alladin, Aventura no Reino das Fadas e Piratas, Os Saltimbancos e Os Três Porquinhos – Livre
A Banheira – 14
 anos
Falando de Mulher – 14 anos
Irmã Selma – 14 anos







Léla e a Turma da Aquarela

Direção coreográfica por Sara Fernandes

Elenco: Aldrey Sobrinho, Bruno Ferrara, Carolla de Rosi, Ilson Vieira, Maitê Leal, Márcio Souza e Priscila Slonzon


O espetáculo convida as crianças para fazer uma verdadeira viagem pelo mundo da fantasia. Junto de um elenco formado por 5 personagens, os pequenos vão aprender valores importantes como o respeito pelos pais, os cuidados com o planeta e com a higiene, não ter preguiça e dar valor às amizades.
Com 12 músicas, o elenco busca incentivar as crianças a descobrir a magia do teatro.
“Nosso objetivo com o projeto tem sido trazer o encanto do teatro para a vida de crianças que foram criadas em uma era digital. O musical tem esse poder de fazer a criança se conectar com os personagens que estão ali pertinho, e não apenas na TV. Essa é uma maneira muito eficaz de educar e trazer diversão”, explica Aldrey Sobrinho, idealizadora do projeto.


Léla é uma garota muito sábia, é a mais velha da turma e está sempre passando conselhos para o grupo e para todas as crianças, orientando e ensinando. Gosta de dançar e de cantar, e ensina para a turma que, levando a vida na brincadeira, tudo fica bem mais gostoso.

Macacolé, é um macaco muito brincalhão e bagunceiro. Seu passatempo favorito é comer bananas e jogar futebol, o que faz muito bem por sinal! Afinal ele nasceu no 'país do futebol'.

Gata Pink, é uma gata charmosa, dengosa e meiga. Por ela o mundo seria todo cor de rosa. Grande amiga da turma, sempre pronta para ajudar e brincar.

Zatari, é um robô preguiçoso e as vezes mal-humorado, pois em muitas brincadeiras ele tem dificuldade de acompanhar seus amiguinhos, mas, mesmo com as suas limitações, pois ele é um robô, é um grande amigo. Com todo o incentivo e orientação dos amiguinhos ele aprende que ter preguiça é feio e se torna mais amável. Enquanto isso, nós aprendemos com ele que não devemos discriminar nossos amigos que de alguma forma, seja física, raça, religião, condição social, entre outras, são diferentes da gente! O que vale é a amizade entre todos nós.

Boneca Lilica, é uma boneca amorosa e estabanada, adora estar junto com os amigos, é super companheira e está sempre pronta para conversar, brincar, cantar e dançar. Afinal quem não tem ou teve uma amiga boneca.

Juntos, eles aprendem a valorizar as amizades, respeitar diferenças, obedecer aos pais, respeitar aos mais velhos, não falar palavrão, lavar as mãos antes de comer, cuidar da natureza e muito mais. Afinal, que graça teria ter tantos brinquedos se não se tem amigos?


Teatro Municipal de Santo André
Praça IV Centenário - Centro, SP
Contato: (11) 97117-1766
Horário: 15h
Data: 16 de outubro








Meu Jardim

Texto: Mandana Sadat
Tradução e adaptação: Luiz André Cherubini e Sandra Vargas
Interpretação: Luiz André Cherubini e Maurício Santana
Direção geral: Luiz André Cherubini e Sandra Vargas
Cenografia, bonecos e adereços Grupo Sobrevento
Orientação cenográfica: André Cortez
Figurino: Thais Larizzatti
Direção musical e músicas originais: João Poleto
Iluminação: Renato Machado
Orientação coreográfica: Alício Amaral, Juliana Pardo e J. E. Tico
Produção executiva: Lucia Erceg



Entediado, em meio a um deserto, um viajante decide criar um jardim. Mas como fazê-lo? A partir do texto da autora belga de origem iraniana Mandana Sadat, o Grupo Sobrevento compõe um espetáculo que fala de esperança, de sonho, do desejo e da possibilidade de transformar o mundo, em uma paisagem que poderia ser o Irã, como poderia ser o Brasil.

A montagem utiliza elementos visuais e sonoros próprios da cultura brasileira e se aproxima da cultura iraniana. Juntas, curiosamente, parecerão familiares a cidadãos de todo o mundo. A estrutura do texto original - publicado em um livro que se lê em idioma ocidental da esquerda para a direita e que se lê em persa da direita para a esquerda, compondo duas histórias semelhantes, porém diferentes - mantém-se nesta montagem, com a construção e a desconstrução do jardim. Uma desconstrução que deixa, entretanto, uma semente como presente de esperança e de possibilidade de recriação, ao alcance de todos nós.

Para o Grupo Sobrevento, criar um mundo, um jardim, do nada, no nada, como o faz em seu espetáculo, como o fez Mandana Sadat ao escrever o seu livro, como fez o público ao ter os seus bebês, é a crença de que há um mundo bonito a ser construído e que a vida, definitivamente, vale a pena.



Espaço Sobrevento
Rua Coronel Albino Bairão, 42 - próximo ao metrô Bresser Mooca
telefone (11) 3399-3589 - info@sobrevento.com.br
Sábados e domingos, às 11h
Temporada: até 06 de novembro de 2016
Recomendação: teatro para Bebês
Entrada Franca






Nove em Ponto

Dramaturgia: ideia original de Rui Vilhena
Texto: Joana Jorge, Vinícius Marques e Rui Vilhena
Elenco: Bianca Rinaldi, Leonardo Vieira, Carol Bezerra e Alex Gruli
Cenografia: Paula de Paoli
Figurinos: Marichilene  Artisevskis
Expressão corporal: Juliana Sanches                                            
Trilha sonora composta: Rodrigo Zalcberg
Video: Lucas Mendes
Criação gráfica: Winnie Affonso
Fotografia: Gilberto Haider
Equipe técnica: Jardim Cabine
Administração: Isabel Gomez e Iná Schneider
Coordenação de produção: Isabel Gomez
Assistentes de direção: Ian Soffredini e Mariana São João                    
Direção e iluminação: Isser Korik            
Realização: RDP Marketing Cultural Ltda / Conteúdo Teatral

Mistério, suspense e muito humor é o que promete ao público a peça “Nove em Ponto”, que estreia no Teatro Folha dia 06 de outubro com   sessões às quartas e quintas-feiras. Com elenco encabeçado por Bianca Rinaldi e Leonardo Vieira, o espetáculo reúne quatro personagens que vivem um encontro de potencial explosivo. A direção da montagem é de Isser Korik e o elenco conta ainda com Alex Gruli e Carol Bezerra. 

Na trama, dois casais têm um encontro marcado para as nove da noite na casa de um deles. A história é contada a partir de três versões diferentes: o casal convidado chegando 15 minutos antes, o casal chegando no horário marcado, o casal chegando 15 minutos atrasado. A trama se desenrola a partir de um acontecimento misterioso do passado que gera discórdia e tensão entre as personagens, resultando em um espetáculo com muito humor e suspense. O público é levado a observar os personagens sob as diferentes possibilidades, conforme a variação de horários em que os personagens se encontram.
 
O texto foi feito a partir de uma ideia original do autor de novelas Rui Vilhena, escrito por ele com a colaboração de Joana Jorge e Vinícius Marquez. 

Heloísa, personagem de Bianca Rinaldi, é a diretora de uma revista feminina e alvo de constante desconfiança de seu marido, o piloto de aviões Diogo, interpretado por Leonardo Vieira. Alex Gruli faz Henrique Bonaparte, amigo de Heloísa e ator em ascensão que se prepara para trabalhar numa novela. Carol Bezerra interpreta a misteriosa Alice, professora e esposa de Henrique. 

O diretor Isser Korik explica que a engenhosidade do texto remete à Teoria do Caos e ao Efeito Borboleta. “O texto nos mostra o quanto a vida de todos nós acaba sendo regida por uma sucessão de acasos e como tudo poderia ter saído diferente graças a aspectos meramente circunstanciais”, comenta. “O desafio da direção é deixar claro ao público qual foi o fato, o acontecimento que deflagra consequências diferentes em cada versão”. 

O autor Rui Vilhena conta que a inspiração para a peça partiu de uma experiência pessoal, quando ao dirigir um carro surgiu de repente uma moto na contramão. “A moto bateu no meu carro. Na realidade o motociclista estava fugindo da polícia, olhou pra trás e o acidente aconteceu. Fiquei imaginando que se eu estivesse passado por ali cinco segundos antes ou depois nada disso teria acontecido”, conta. 

Na peça, a personagem Diogo é maníaca por pontualidade e isto influencia seu humor em relação às outras personagens, de acordo com o horário de chegada dos convidados para o jantar. “Quando os convidados chegam quinze minutos antes nada está pronto para o jantar e isto, para a anfitriã, é uma situação caótica porque ela ainda não está preparada para recebê-los. Quando Henrique e Alice chegam na hora isto causa surpresa em Diogo. Quando chegam quinze minutos atrasados, Diogo já está com um humor insuportável e o suflê que ele preparou passou do ponto”. Todos estes detalhes, de acordo com o momento em que os convidados chegam, influenciam a relação entre as personagens e determinam o que acontecerá. 



TEATRO FOLHA
 Shopping Pátio Higienópolis
 Av. Higienópolis, 618 - Terraço
 tel.: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323 Site: www.teatrofolha.com.br
quartas e quintas-feiras, 21h
Temporada: até 10 de novembro
Classificação: 14 anos






Juro que é Verdade 


Ator, autor e diretor – Marcelo Marrom
Produção - Marcelo Serdeira
Empresários - Alexandre Paiva e Fabiana Rebizzi


Vida do ator contada com muito humor, além de apresentar o quadro “Música por Encomenda”



O humorista Marcelo Marrom estreia o espetáculo “Juro que é Verdade” para contar um pouco - e rir - da sua história pessoal, dividida em quatro décadas, transformando em piada sua trajetória desde a infância até hoje. Apelidos de infância, traumas, alegrias, relacionamentos, conquistas, sucessos e fracassos são alguns dos temas abordados. A temporada acontece no Teatro Folha a partir de 21 de outubro, com sessões às sextas-feiras, meia-noite.
Marcelo Marrom aborda no espetáculo diversos temas sempre com a marca registrada de seu humor inteligente que por vezes provoca a reflexão do público. 

Ele ainda se rende ao pedido do público e apresenta o quadro “Música Por Encomenda”, que ficou conhecido em apresentações no programa global Altas Horas.

Em “Música por Encomenda” Marrom improvisa sobre temas sugeridos pela plateia e tudo pode acontecer. Ele faz estas performances tocando violão e ukulele. 


Sobre Marcelo Marrom – Um dos principais nomes da comédia brasileira com seu humor leve e despretensioso. Sua carreira começou há pouco mais de nove anos quando passou a integrar a Cia de Humor Deznecessários, mas ficou conhecido do grande público quando entrou para o elenco do programa Altas Horas, na Rede Globo, fazendo o quadro "Música Por Encomenda”.

Depois de três anos na TV Globo, Marrom partiu para uma empreitada maior ainda, dessa vez no Multishow apresentando o programa “Queimando a Roda”, uma sátira bem humorada do programa “Roda Viva”. Atualmente está no Multishow como jurado do "Prêmio Multishow de Humor" e acaba de fazer a primeira temporada do programa "Tá Rindo do Quê?", ao lado de Rafinha Bastos.  

Sucesso também no teatro, Marcelo Marrom atuou recentemente nos espetáculos Comédia em Preto & Branco”, “0300 Pra Salvar Seu Casamento”, “Preto Combina Com Tudo” e “Confissões de Um Quarentão”, todos com textos de sua autoria.






TEATRO FOLHA
 Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço
 tel.: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323 Site: www.teatrofolha.com.br
sexta-feira, meia-noite
Estreia: 21 de outubro
Temporada: até 16 de dezembro
Classificação indicativa: 16 anos






Proibido Amar
 





Texto e direção: Rafael Salmona
Elenco: Ferruccio Cornacchia, Paulo Tardivo e Paulo Victor Gandra
Produção Executiva: Isabel Pessoa
 Produção: Paulo Tardivo e Rafael Salmona
 Figurino: Raphael Hubner. Iluminação:Douglas Borges e Raquel Correia
Fotografia: Maya Morikawa


Espetáculo claustrofóbico acompanha trajetória de três homens colocados em quarentena após contração de vírus que dizimou 33% da população. Preconceito e repressão são temas abordados por Proibido Amar



Após um vírus contaminar 33% da população humana, o Estado, que exerce grande poder sobre a sociedade, opta por separar todas as vítimas e pessoas em zona de risco em quarentena. Segundo os organizadores, os segregados passariam por uma bateria de exames para saber se estão ou não aptos para viver em sociedade. Ares, Eros e Apolo, três das vítimas, são retratados no espetáculo Proibido Amar, com temporada  até 16 de dezembro às 23h30, no Teatro Augusta. As apresentações acontecem todas as sextas.

Segundo o diretor Rafael Salmona, o grande desafio da peça é fazer com que os três personagens que a conduzem e os elementos cênicos construam um ambiente repressor e claustrofóbico. “As cenas são muito viscerais e o público se torna parte deste local”, conta Salmona.

O vírus que se alastra rapidamente pela sociedade, transmitido pelo toque e por relações sexuais, remete ao HIV e as punições e acusações previstas para seus portadores direcionam a temática da peça para a discussão sobre o preconceito e a desinformação. Na montagem três jovens são submetidos a uma quarentena, e se enfrentam numa espécie de jogo sádico onde podem não sair vivos. A peça documenta os dias vividos nessa triagem estreitando as relações entre o público e a ficção.

Ares, Eros e Apolo são colocados em situações de forte estresse e pressão, chegando a um limite onde expõem as fragilidades num ambiente que respirar pode ser motivo para descarte. A tensão vivida no palco reflete na plateia pela falta da noção do tempo. A cronologia é algo que não fica claro no decorrer da peça. Não se sabe quanto tempo se passou e onde os personagens estão presos.

Na atual perspectiva teatral temos diversas possibilidades de colocar em prática a dramaturgia a partir dos contextos políticos, estéticos e sociais que somos submetidos. Criando assim objetos de discussão e análise na criação de uma estrutura dramatúrgica.

A partir dessas possibilidades de criação, "Proibido Amar" visa criar uma perspectiva que fuja de doutrinas, tratando de assuntos como preconceito, repressão, amor, ódio, dilemas familiares e descobertas sexuais. Relacionando temas reais, numa metalinguagem onde leva ao espectador a diversas possibilidades de reflexão. Esses temas usados como premissa para o espetáculo foram baseados em acontecimentos reais, incluindo depoimentos de vítimas de doenças virais e de pessoas repreendidas pela orientação sexual. Possibilitando a aproximação desses assuntos do público e fazendo o mesmo um elemento presente no contexto do espetáculo.






Teatro Augusta
R. Augusta, 942 – Cerqueira César
Sextas às 23h30.
Temporada: até 16 de dezembro
Censura: 16 anos






Espelhos


Textos: Machado de Assis e Guimarães Rosa
Interpretação: Ney Piacentini
Direção: Vivien Buckup
Assistência de direção: Aline Meyer
Figurino: Fábio Namatame
Cenário e iluminação: Marisa Bentivegna.
Preparação vocal: Mônica Montenegro
Criação de som: Miguel Caldas
Direção de produção e administração: Maurício Inafre
Programação visual: Regilson Feliciano
Fotografia: João Caldas
Assessoria de imprensa: Eliane Verbena
Apoio: Prêmio Zé Renato de apoio à produção e desenvolvimento da atividade teatral para a cidade de São Paulo.



A encenação reúne os contos O Espelho, de Machado de Assis (integrante de Papéis Avulsos, publicado pela primeira vez em 1882), e O Espelho, de Guimarães Rosa (publicado em 1962, integrando seu livro Primeiras Estórias).

A montagem é o resultado de pesquisas e experimentações cênicas, realizadas ao longo do ano de 2015, para apresentar na íntegra os dois contos, compondo um único trabalho teatral que explora as relações entre literatura e teatro.

Espelhos é um solo de 50 minutos com cenografia e desenho de luz de Marisa Bentivegna, figurino de Fábio Namatame, assistência de direção de Aline Meyer, criação de som de Miguel Caldas e direção de produção de Maurício Inafre.

No primeiro ato, Piacentini investe-se de Jacobina, personagem de Machado de Assis que conta a amigos uma misteriosa passagem de sua juventude na qual precisou enfrentar a solidão. Em seguida, o ator assume a personagem criada por Guimarães Rosa que parte em busca de sua essência. O trabalho propõe o diálogo entre a aguda percepção de Machado acerca da formação do sujeito brasileiro e a poética descoberta que Rosa nos oferece com sua inquieta personagem. 
   
Espelhos é provocador: propõe uma reflexão sobre as relações entre imagem e subjetividade por meio do pensamento de dois escritores, referências fundamentais da literatura e da arte brasileira. Ney Piacentini afirma que a peça volta-se para o Brasil colocando em cena uma literatura de qualidade inquestionável. “Em minhas leituras da obra Machadiana, encontrei em O Espelho a forma literária com grandes possibilidades de encenação. Fui seduzido pela construção do texto, carregado de elementos da formação do caráter do sujeito brasileiro, vulnerável às influências externas”.

A diretora conta que o projeto nasceu com a obra de Machado de Assis, mas tanto ela como Ney percebia a necessidade de algo mais para compor a encenação. “Foi pesquisando críticas e estudos sobre o texto de Machado que chegamos ao conto homônimo de Guimarães Rosa, escrito 80 anos depois. Era o que faltava para completar o espetáculo: estávamos diante de dois momentos do Brasil, tão diferentes na forma quanto complementares para o que buscávamos”.

Vivien Buckup ainda explica que a justificativa para montar essas duas obras “é o desejo de trabalhar com autores nacionais e fazer da língua ‘brasileira’ o ponto de partida da encenação com tudo o que se configura como sua identidade - explorando origens, influências, formas, sonoridades e dizeres para narrar e registrar histórias e tradições”.

Por não se tratarem de textos dramatúrgicos propriamente ditos, o empenho maior foi em sublinhar o caráter narrativo dos contos e permitir que a força literária de cada um encontrasse seu equivalente em teatralidade. A encenação confere ao espectador a oportunidade de entrar em contato com a lucidez e a sutileza das palavras de dois grandes intérpretes da cultura brasileira, tanto do ponto de vista estético quanto histórico. “Da mesma forma com que as palavras de Machado de Assis e Guimarães Rosa nos transformaram ao longo do processo de montagem de Espelhos, esperamos que os espectadores sejam tocados pelo pensamento desses dois grandes autores e suas obras singulares”, finaliza Ney Piacentini.

Por Dante Moreira Leite e José Miguel Wisnik

Segundo o cientista social Dante Moreira Leite, em O Espelho de Guimarães Rosa, “ao contrário do que ocorre no conto de Machado de Assis, a exteriorização perde qualquer significado, e o herói-narrador procura devassar a sua intimidade, em busca de elementos fundamentais”.

Pela ótica do ensaísta e professor José Miguel Wisnik, que analisou as duas criações, “(...) Se em ambos os contos o imaginário, entendido como o jogo de imagens através do qual se constitui a função do eu, sofre o impacto de um real que o desarma, cada um deles leva a mesma síndrome a consequências distintas, senão opostas, no percurso simbólico da sua narratividade”.





Oficina Cultural Oswald de Andrade (Sala 7)
Rua Três Rios, 363 ­ Bom Retiro/SP. Tel: (11) 3221­5558
Estreia: 20 de outubro. Quinta-feira, às 20h
 quintas e sextas (às 20h) e sábados (às 18h)
Temporada:  ​Até 19 de novembro
Ingressos: Grátis (devem ser retirados 2h antes das sessões)
Classificação: 14 anos
Não possui acessibilidade.






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