70% afirma que já sentiu uma
sensação de ansiedade por estar desconectado
A Intel Security realizou o estudo “Digital Detox: Unplugging
on Vacation” (Detox Digital: desconectando-se durante as férias) para entender
melhor como os consumidores brasileiros fazem para continuar conectados
digitalmente enquanto viajam e como podem estar inadvertidamente colocando em
risco sua identidade e seus dispositivos pessoais.
Quando questionados sobre a definição de se desconectar, a
maioria das pessoas (78%) definiu estar desconectado como não usar a internet
de forma alguma, não usar nenhuma mídia social (64%), ou não usar e-mail (56%).
Quase metade das pessoas (46%) indicou que estar desconectado significa não
realizar nem receber telefonemas.
Praticamente metade dos brasileiros entrevistados (48%)
afirma ter saído de férias no ano passado com a intenção de se desconectar.
Entre as pessoas na faixa dos 20 e 30 anos este percentual é de 49%. Entre as
pessoas na faixa dos 40 anos o percentual é de 53%, e de 43% entre as pessoas
com mais de 50 anos de idade.
As férias são repletas de distrações e oportunidades e criminosos
sagazes aprenderam a lucrar nesses momentos. Os viajantes podem ser o alvo de
criminosos cibernéticos que se aproveitam de vulnerabilidades humanas e dos
dispositivos para conseguir acesso aos dados e aparelhos dos consumidores. Eles
obtêm acesso a informações confidenciais em smartphones, laptops e até mesmo
dispositivos vestíveis desprotegidos, além de coletar dados de redes sociais.
“Os consumidores precisam da tecnologia para continuar
conectados ao mundo físico e digital, seja no trabalho, em casa ou nas férias.
Durante as férias, as pessoas geralmente usam os dispositivos para acessar
informações confidenciais sem considerar os riscos potenciais”, afirma Gary
Davis, especialista em segurança do consumidor da Intel Security. “Por esse
motivo, é fundamental promover hábitos digitais seguros para manter os
consumidores protegidos durante as viagens.”
Os consumidores precisam estar atentos e tomar medidas de
segurança preventivas para evitar que suas informações sejam perdidas ou
roubadas quando eles estiverem viajando. Embora muitos entrevistados tenham
declarado sua falta de sucesso ao tentarem se desconectar, aqueles que
conseguiram fazê-lo tiveram grandes benefícios.
Férias
desconectadas
Mais de metade dos brasileiros que saem de férias com a intenção
de se desconectar (57%) dizem que não são completamente bem sucedidas na
tarefa. As pessoas que tiveram sucesso em se desconectar afirmam ter
diminuído a utilização de mídias sociais (61%), ou se abstiveram de
leitura/resposta a e-mails de trabalho (53%) ou se abstiveram do uso das mídias
sociais (51%).
Para a maioria das pessoas que saem de férias, a intenção de
se desconectar serve como um calmante (67%), precisam de uma pausa do trabalho
(56%), ou só querem curtir o momento (50%). Um quarto das pessoas diz fazê-lo
por respeito pela pessoa com quem estão.
A maioria dos entrevistados (69%) afirma que suas
férias foram mais agradáveis depois de terem se desconectado. 66% aproveitaram
mais o ambiente ao seu redor, 62% sentiram-se mais conectados com as pessoas
com quem estavam, enquanto 54% sentiram-se menos estressados. Apenas 7%
disseram que sofreram mais estresse devido à falta de acesso ao mundo.
Sem
intenção de se desconectar
Quase metade das pessoas diz que não têm nenhuma intenção de
se desconectar durante as férias. Eles acham que é impossível (43%),
precisam estar acessíveis para sua família em todos os momentos (41%). Outros
precisam de seu dispositivo para navegar ou ainda planejar a viagem (41%). E as
pessoas na faixa dos vinte anos querem ter acesso a música (30%).
Para as pessoas na faixa dos vinte anos, o desejo de
compartilhar experiências de férias em mídias sociais em tempo real é uma razão
muito importante para se manter conectado nas férias (43%). Entre todas as
faixas etárias, a comunicação com a família (65%) e a falta de comunicação com
os amigos (52%) são as principais razões que acabam mantendo as pessoas
conectadas. Além disso, 51% acham importante estar disponível em caso de
emergência.
Sempre
conectados
A maioria dos entrevistados (70%) afirma que já sentiu uma
sensação de ansiedade por estar desconectado. Para as pessoas na faixa dos
vinte anos o percentual é 79%.
A maioria (62%) também diz que não está disposta a deixar
seus smartphones em casa durante as férias. Este percentual é ainda maior entre
as pessoas na faixa dos quarenta anos (69%) ou cinquenta anos (72%). No
entanto, as pessoas têm menos problemas em deixar seu laptop ou tablet em casa.
72% afirmam que eles estariam dispostos a deixar esses aparelhos em casa
durante as férias.
Quase todos os entrevistados (92%) se conectam a internet
enquanto estão em férias. 29% utilizam apenas Wi-Fi para se conectar, 12%
utilizam apenas a rede do celular, e mais da metade (59%) usam ambos. Ao usar o
Wi-Fi nas férias a maioria das pessoas usa 'qualquer Wi-Fi que possa acessar'
(52%). Enquanto uma em cada três pessoas (30%) afirmam que usam apenas o wi-fi
do hotel. Menos da metade (40%) das pessoas que usam Wi-Fi em férias se
certificam de que a conexão à internet é segura antes de usá-la. 27% afirmam
que realmente não pensam sobre a conexão segura. 32% dizem que até pensam sobre
isso, mas quando precisam de conexão estão dispostos a assumir o risco e usar
uma conexão não segura.
As pessoas preferem sair de férias sem tem acesso a e-mail
(30%) do que sem ter acesso a mídia social (24%). Um em cada quatro (24%) não
sairia de férias sem nenhum deles. 34% dizem não ter passado um dia de férias
sem a verificação de alguma mídia social. Muitos não passaram um dia sem
verificar/responder e-mail (29%) ou mensagens de texto (41%). 30% das pessoas
que se conectam à internet nas férias verificam o e-mail constantemente ao
longo do dia. 72% das pessoas checam o e-mail pelo menos uma vez por dia.
Para aqueles que trabalham, 64% dizem que gostariam de se
desconectar em uma semana de férias, se não tivessem obrigações de
trabalho. A maioria (58%) diz que aceitaria sair em uma semana de férias
sem conexão celular ou internet o tempo todo.
Ao se conectar à Internet durante as férias, muitas pessoas
pensam que suas informações pessoais estão mais seguras (10%) ou apenas seguras
(24%) do que quando eles se conectam em casa. 32% dizem que não pensam sobre
isso. A maioria das pessoas (69%) usa dispositivos vestíveis quando viajam.
Esta percentagem é mais elevada (71%) entre as pessoas em seus vinte anos.
Dicas para minimizar os riscos de segurança durante suas
viagens:
- Crie barreiras sociais: Sabemos que é extremamente tedioso esperar em aeroportos e, muitas vezes, esse tédio pode levar os usuários a publicar atualizações em redes sociais pelo celular. Seja para contar onde você está ou para publicar uma selfie com o penteado perfeito, essas atividades nas redes sociais permitem que os criminosos monitorem o seu paradeiro e tirem vantagem justamente no momento em que você está menos protegido.
- Cuidado com o que compartilha: Adoramos compartilhar nossas experiências com amigos e parentes nas redes sociais, mas é importante não divulgar publicamente onde ou quando você estará de férias. Espere voltar para casa para postar tudo sobre a viagem. Caso contrário, você poderá se expor a ladrões à espreita, que querem saber quando sua casa estará vazia.
- Limite o uso de Wi-Fi e do Bluetooth: O uso de dados móveis pode sair caro, mas ativar o Bluetooth e o Wi-Fi durante viagens pode terminar em encrenca. Conectar-se a redes Wi-Fi e dispositivos Bluetooth desprotegidos podem expor suas informações pessoais para criminosos cibernéticos. Você deve tomar ainda mais cuidado ao enviar informações de pagamento. Tendo isso em mente, são se esqueça de atualizar seu histórico de conexões Bluetooth e Wi-Fi, apagando as redes sem fio guardadas, como “cafewifi”.
- Verifique e monitore suas contas: Fique atento a atividades suspeitas no seu extrato bancário. Se você não monitorar meticulosamente a atividade, um criminoso pode ter acesso a suas contas por bastante tempo antes de ser descoberto.
Metodologia de estudo
Em março de 2016, a Intel Security
solicitou que a MSI International realizasse um estudo global on-line com
13.960 consumidores com idades de 21 a 54 anos, divididos equitativamente por
sexo. No Brasil, 804 pessoas participaram da pesquisa.
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