Segundo
a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem em média, 200 milhões de
diabéticos no mundo, e se não forem tomadas medidas urgentes este número pode
dobrar na próxima década. Para prevenção da doença, o exercício físico é um
fator importante, pois ajuda na manutenção do peso saudável e também melhora o
metabolismo da glicose no organismo.
De
acordo com o médico endocrinologista do Hospital Nossa Senhora das Graças
(HNSG), André Gustavo Daher Vianna, o controle do peso, exercício físico, e
dieta balanceada são cuidados essenciais para a prevenção. “A incidência de
diabetes está diretamente ligada ao aumento do número de casos de sobrepeso e
obesidade. Os maus hábitos alimentares e o sedentarismo são os principais
responsáveis”, explica o especialista.
Fatores
como o estresse também provocam o aumento da glicose, pois estimulam a
liberação de hormônios, como a adrenalina, o cortisol e o hormônio de
crescimento, por isso a importância do exercício físico para prevenção.
Diabetes
tipo 1 e 2
Existem
dois tipos de Diabetes - do tipo 1, que ocorre principalmente em criança e
adultos jovens, conhecidos como “insulinos dependentes”, pois o único
tratamento é com insulina injetável, e o tipo 2 que surge geralmente na fase
adulta, após os 40 anos. “O tipo 2 pode ser evitado, pois está diretamente
relacionado à obesidade, à ingestão de alimentos gordurosos e falta de
atividade física”, ressalta Vianna.
O
exame de glicemia deve ser feito pelo menos uma vez ao ano. Normalmente a
doença é assintomática e somente depois de alguns anos é que surgirão as
complicações. “Porém, nos casos mais extremos, observa-se sede excessiva, urina
em grande quantidade, visão turva, fraqueza, mal-estar e emagrecimento
inexplicável”, relata o médico.
Tratamento
Apesar
do Diabetes não ter cura, o tratamento adequado com medicamentos orais, permite
ao paciente levar uma vida normal e sem complicações. Em casos avançados os
medicamentos orais tornam-se ineficientes e faz-se necessário o uso de
medicações injetáveis, como a insulina, que deve ser utilizada conforme a
prescrição médica. “Muitas pessoas esperam a glicemia ficar alta para depois
fazer a insulina, o que é incorreto e perigoso”, orienta Vianna.
O paciente também deve ter cuidados com a ingestão de doces
ou alimentos ricos em carboidratos, que provocam o aumento da glicemia, porém o
médico orienta que não existe uma regra geral. “ O aumento da glicemia é
variável de um paciente para outro e uma nutricionista pode indicar qual deve
ser o seu comportamento específico”, explica o médico.
14 de novembro (sábado), a partir das 9h00 Parque Barigui (acesso pela BR 277)
Inscrições: Gratuitas
Informações: (41) 3244-9911
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