No
Junho Vermelho, hematologistas indicam que há necessidade de mudança de comportamento
quanto ao ato no País
O
Brasil é um País que tem estatística de doação inferior à proposta pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) a qual cita que a autossuficiência em componentes sanguíneos deve
ser conseguida quando o número de doações de sangue for de 3 a 5% da população.
No Brasil chega a quase 2% para atender a toda a demanda transfusional. Em 2015, a World
Health Organization (WHO) realiza campanha com o mote “Thank you for
saving my life”
(Obrigado por salvar minha vida), com foco nos doadores que salvam vidas e
encorajam cada vez mais pessoas a fazerem o mesmo ato.
De
acordo com Dante Langhi, diretor financeiro da Associação Brasileira de Hematologia,
Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), o brasileiro não tem cultura de doar
sangue, mas é um ato imprescindível que possibilita o tratamento de inúmeros
pacientes. “É importante as pessoas se conscientizarem que a doação é um ato
totalmente altruísta”, explica o hematologista.
A doação de sangue ocorre de forma rápida e pode ser
realizada até quatro vezes ao ano no caso dos homens e até três para as
mulheres e cada doador voluntario precisa ser um agente multiplicador.
“Pessoas saudáveis, entre 16 e 69 anos, podem ser
potenciais doadores de sangue. A partir da implementação do teste NAT, teste de
detecção de ácidos nucleicos, com apoio da ABHH, houve aumento significativo na
segurança das transfusões de sangue. Esse teste possibilita a detecção precoce
dos vírus HIV (Imunodeficiência
Humana); HCV (Hepatite C) e HBV (Hepatite B) no organismo” finaliza o médico.
Saiba mais sobre a ABHH
A
Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) é
uma associação privada para fins não econômicos, de caráter científico, social
e cultural. A instituição congrega médicos e demais profissionais interessados
na prática hematológica e hemoterápica de todo o Brasil. Hoje, a instituição
conta com mais de dois mil associados.
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