Pesquisar no Blog

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Fonte solar bate recordes no Brasil com R$ 21,8 bilhões de investimentos em 2021, informa ABSOLAR

Segundo a entidade, resultado no ano representa um crescimento de 49% e os aportes somam mais de R$ 66,3 bilhões acumulados no País desde 2012
 
Na última década, a setor gerou mais de 390 mil empregos; em 2021, as contratações cresceram 65% no território nacional
 


 

Levantamento inédito da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) aponta que 2021 foi um ano de novos recordes para o setor solar fotovoltaico no Brasil. O segmento atraiu mais de R$ 21,8 bilhões em investimentos em 2021, incluindo as grandes usinas e os sistemas de geração em telhados, fachadas e pequenos terrenos. O resultado representa um crescimento de 49% em relação aos investimentos acumulados até o final de 2020 no País.
 
De acordo com a entidade, os investimentos de 2021 criaram mais de 153 mil novos empregos no Brasil, espalhados por todas as regiões do território nacional. Desde 2012, a fonte solar fotovoltaica já movimentou mais de R$ 66,3 bilhões em negócios e gerou mais de 390 mil postos de trabalho. Em 2021, as contratações cresceram 65% em relação aos empregos acumulados até o final de 2020 no País.
 
Em termos de capacidade de geração de energia elétrica limpa e renovável, o Brasil possui atualmente 13 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte (geração centralizada) com os médios e pequenos sistemas instalados em telhados, fachadas e terrenos (geração distribuída), o que já representa quase a mesma potência instalada na usina hidrelétrica de Itaipu, a maior do Brasil e segunda maior do planeta. Segundo a ABSOLAR, o País saltou de 7,9 GW ao final de 2020 para 13 GW ao final de 2021, crescimento de 65%, mesmo em meio a um ano desafiador de pandemia global.
 
Em 2021, o mercado solar fotovoltaico proporcionou mais de R$ 5,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos, acréscimo de 52% em relação ao total arrecadado até o final de 2020 no País.
 
No segmento de geração centralizada, o Brasil possui 4,6 gigawatts (GW) de potência instalada em usinas solares fotovoltaicas, o equivalente a 2,4% da matriz elétrica do País. Em 2021, a solar continuou sendo uma das fontes mais competitivas entre as fontes renováveis nos Leilões de Energia Nova, com preços-médios abaixo dos US$ 30,90/MWh.
 
Atualmente, as usinas solares de grande porte são a sexta maior fonte de geração do Brasil, com empreendimentos em operação em nove estados brasileiros, nas regiões Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte), Sudeste (Minas Gerais e São Paulo) e Centro-Oeste (Tocantins). Os investimentos acumulados deste segmento ultrapassam R$ 23,9 bilhões.
 
No segmento de geração distribuída, são 8,4 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a mais de R$ 42,4 bilhões em investimentos, R$ 10,6 bilhões em arrecadação e mais de 251 mil empregos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de geração própria no País, liderando com folga o segmento.
 
O Brasil possui mais de 720 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade a cerca de 900 mil unidades consumidoras. Ela está presente em todos os Estados brasileiros, sendo os 5 maiores em potência instalada, respectivamente: Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Santa Catarina.
 
Ao somar as capacidades instaladas das grandes usinas e da geração própria de energia solar, a fonte solar ocupa, agora, o quinto lugar na matriz elétrica brasileira. A fonte solar já ultrapassou a potência instalada de termelétricas movidas a petróleo e outros fósseis, que representam 9,1 GW da matriz elétrica brasileira.


Saúde mental e o emprego são as principais preocupações dos trabalhadores, segundo pesquisa VR Locomotiva

O levantamento nacional mostrou que 41% dos entrevistados estão muito preocupados com a saúde mental e 37% deles com o risco de perder o emprego 



Uma pesquisa encomendada pela VR ao Instituto Locomotiva mostra que a saúde mental e o emprego são as principais preocupações do trabalhador. O estudo foi realizado no segundo semestre de 2021 e ouviu 4.028 trabalhadores da base VR de todo o país

Segundo o levantamento, 41% dos trabalhadores estão muito preocupados com a saúde mental. A preocupação é maior entre mulheres e trabalhadores com menor escolaridade. Ao mesmo tempo, trabalhadores que fazem home office demonstram maior preocupação em comparação aos colaboradores que não trabalham de forma remota. E 22% daqueles que fazem home office atribuem notas 7 ou 8 em uma escala de preocupação, enquanto quem não faz a proporção é de 17%. Quando questionados sobre o risco de perder o emprego, 37% dos trabalhadores afirmaram estar muito preocupados com essa possibilidade. A proporção é maior entre trabalhadores com menor renda e com ensino fundamental. Nota-se que colaboradores que não fazem home office e que apresentam a apreensão somam 40%, enquanto os que trabalham de forma remota totalizam 33%.



O que fazer com os remédios vencidos? Veja dicas de como descartar corretamente os medicamentos

 Especialista explicas como jogar remédios no lixo ou esgoto oferece riscos à saúde e ao meio ambiente

 

Existe uma farmácia no Brasil para cada 3.300 habitantes; e o país é o sétimo que mais consome medicamentos no mundo, segundo dados do Conselho Federal de Farmácia. Entre os fármacos mais ingeridos temos: anticoncepcionais, analgésicos, descongestionantes nasais, anti-inflamatórios e alguns antibióticos que não precisam de receita médica. A tradicional “farmacinha”, é comum na casa dos brasileiros, principalmente para lares que possuem crianças e idosos. 

Com acesso facilitado aos remédios, o grande desafio do país é fazer o descarte correto dos medicamentos em desuso ou fora do prazo de validade. Cerca de 20% de todos os remédios que utilizamos são descartados de forma irregular. O lixo convencional ou rede de esgoto é o destino da maioria destas substâncias químicas. 

“O descarte incorreto de medicamentos pode oferecer riscos à saúde e ao meio ambiente, afetando solo, águas superficiais ou lençóis freáticos e, principalmente, a saúde da população. Para se ter uma ideia, a cada quilo de medicamento descartado incorretamente pode contaminar até 450 mil litros de água. As substâncias químicas dos medicamentos podem transformar-se em substâncias tóxicas e afetar o equilíbrio ambiental”, alerta Henrique De Morais Clauzen, coordenador do curso de Farmácia da Faculdade Anhanguera. 

O farmacêutico Clauzen, ainda traz algumas orientações de como fazer o descarte correto dos medicamentos vencidos e aqueles que não serão mais utilizados pelo paciente: 

  • Procurar a farmácia ou drogaria mais próxima de sua casa e fazer a entrega de todo tipo de fármaco em desuso, sejam comprimidos, cápsulas ou xaropes. O estabelecimento irá encaminhar esses materiais ao seu destino sem risco de contaminação;
  • Nos hospitais e postos de saúde é possível fazer a entrega de agulhas ou lancetas usadas no tratamento de diabetes ou outras doenças. É importante armazenar esses materiais em um recipiente rígido que possa ser lacrado como garrafa pet;
  • As bulas e caixas podem ser destinadas diretamente pelos consumidores para a reciclagem junto ao lixo convencional;
  • É necessário estar atento a validade e as condições de armazenamento dos medicamentos para ter garantida sua eficácia. Tomar medicamentos vencidos pode levar a complicações graves, inclusive risco de intoxicação devido a substâncias químicas nocivas, formadas na degradação do medicamento;
  • A farmácia caseira não pode substituir a consulta com o médico que é o profissional responsável pela prescrição de medicamentos.

No Brasil, já existem leis que regulamentam o descarte de remédios pela indústria e estabelecimentos de saúde, como as clínicas, hospitais e drogarias. Os medicamentos utilizados em casa passam agora também a ter uma política estabelecida. Foram dez anos de discussão, até que em julho do ano passado foi regulamentado em todo país o Decreto nº 10.388/2020. As medidas, entraram em vigor no mês de dezembro e contam com um prazo de até o ano de 2015 para todos os municípios, com população superior a 100 mil moradores, ter pelo menos um ponto de coleta de medicamentos. Poderá ser considerado crime ambiental o não cumprimento das regras de descarte de medicamentos domiciliares.

 


Anhanguera

https://www.anhanguera.com/ e https://blog.anhanguera.com/category/noticias/

 

Kroton

www.kroton.com.br


Vestibulinho divulga relação dos classificados para as Etecs

A partir das 15 horas desta segunda-feira, candidato pode conferir também a primeira lista de convocados para os cursos das Escolas Técnicas Estaduais 

 

Os candidatos que disputam uma das 87.415 vagas para os Ensinos Técnico, Integrado, Médio e de Especialização podem conferir na internet, a partir das 15 horas desta segunda-feira (10), a lista de classificação geral e a primeira relação dos convocados do processo seletivo das Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) para o primeiro semestre de 2022. 

O processo para matrícula será totalmente online, no período de 11 a 13 de janeiro, no site www.vestibulinhoetec.com.br. Para realizar o procedimento, é preciso fazer o upload legível dos documentos requisitados, obrigatoriamente nos formatos PDF, JPEG ou PNG. No dia 20, a partir das 15 horas, será divulgado o resultado da efetivação da matrícula. 

A Etec vai disponibilizar computador com acesso à internet a quem precisar de equipamento para fazer a matrícula. O interessado deve entrar em contato com a unidade para saber data e horário de atendimento. Para ir à escola, será obrigatório o uso de máscara de proteção facial e também respeitar as demais medidas do Protocolo Sanitário Institucional do Centro Paula Souza (CPS). 

É importante ressaltar que o acompanhamento das etapas do Vestibulinho, a verificação das listas de convocação e leitura do Manual do Candidato e da Portaria do processo seletivo são de responsabilidade do candidato ou de seu representante legal. 

Caso as vagas não sejam preenchidas após a primeira chamada, outras listas poderão ser divulgadas nos sites da Etec ou classe descentralizada em que o candidato pretende estudar. Cabe ao interessado acompanhar a convocação.

 

Documentos para matrícula 

A matrícula dos convocados em todas as modalidades dependerá do upload legível dos seguintes documentos de identificação:

  • documento de identificação (RG, RNE ou CNH dentro do prazo de validade); 
  • CPF; 
  • foto recente de rosto, com fundo neutro.

O candidato que utilizar o Sistema de Pontuação Acrescida, pelo item “escolaridade pública”, deverá fazer o upload da declaração escolar (modelo está disponível na Portaria do processo seletivo) ou histórico escolar contendo o detalhamento das séries cursadas e nome(s) da(s) escola(s). 

Os documentos em língua estrangeira deverão estar visados pela autoridade consular brasileira no país de origem e acompanhados da respectiva tradução oficial. 

Veja, abaixo, a relação de documentos adicionais, solicitados de acordo com cursos e situações específicas. 

Para o Ensino Médio em todos os seus formatos, a matrícula dependerá do upload legível dos seguintes documentos: 

Histórico escolar com certificado de conclusão do Ensino Fundamental; ou declaração de conclusão deste ciclo assinada por agente escolar da escola de origem. 

Para quem pretende cursar o Ensino Técnico (presencial, semipresencial e online): 

Histórico escolar com certificado de conclusão do Ensino Médio; ou declaração de conclusão deste ciclo assinada por agente escolar da escola de origem; ou declaração de que está matriculado a partir da segunda série do Ensino Médio. 

Candidatos que concluíram ou estão cursando o Ensino de Educação de Jovens e Adultos (EJA) ou o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) – Histórico Escolar com certificado de conclusão do Ensino Médio; ou declaração de conclusão do Ensino Médio firmada pela direção da escola de origem, contendo a data em que o certificado e histórico serão emitidos; ou Declaração de que está matriculado, a partir do segundo semestre/termo da EJA; ou dois certificados de aprovação em áreas de estudos da EJA; ou boletim de aprovação do Encceja emitido e enviado pelo Ministério da Educação (MEC); ou dois Certificados de Aprovação em áreas de estudos da EJA ou Boletim de Aprovação do Encceja emitido e enviado pelo MEC; ou documento(s) que comprove(m) a eliminação de no mínimo quatro disciplinas. 

Quem fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) até a edição de 2016 – Certificado ou Declaração de Conclusão do Ensino Médio, expedido pelos Institutos Federais ou pela Secretaria da Educação do Estado correspondente. 

Para os cursos de Especialização Técnica, a matrícula dependerá do upload legível dos seguintes documentos: 

Para cursos presenciais, histórico escolar com certificado de conclusão de curso técnico equivalente, conforme lista disponível no site do Vestibulinho; ou declaração de conclusão do curso técnico equivalente, original, assinada por agente escolar da escola de origem. Para o curso de Especialização em Gestão de Projetos (EaD - online), o candidato poderá fazer upload do certificado de conclusão de curso superior. 

Ao finalizar o envio dos documentos, o candidato deve clicar no botão de salvar e enviar para gerar o protocolo de matrícula. Quem não visualizar o protocolo de validação do envio dos arquivos, deve repetir o processo até efetivar a matrícula e visualizar o número de protocolo.  

 

Próximas datas do calendário do Vestibulinho para o primeiro semestre de 2022: 

11 a 13 de janeiro – Matrícula dos convocados na primeira lista e envio de documentação de matrícula por meio digital no site www.vestibulinhoetec.com.br; 

20 de janeiro, a partir das 15 horas – Divulgação do deferimento e indeferimento das matrículas – primeira lista de convocação, pela internet; 

21 a 24 de janeiro – Recurso da matrícula para correção da documentação e/ou envio da documentação para os candidatos que perderam o prazo inicial da matrícula – 1ª lista de convocação, pelo site www.vestibulinhoetec.com.br; 

28 de janeiro, a partir das 15 horas – Divulgação do resultado correção/análise de documentação - 1ª lista de convocação, pelo site.

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4071 (Capital e Grande São Paulo) e 0800-772 2829 (demais localidades) e em www.vestibulinhoetec.com.br.

 

Vestibular 2022: 7 razões para apostar na ginástica para o cérebro

 

Para um bom desempenho nos estudos, mais do que saber, é preciso entender, contextualizar e principalmente lembrar. Se você é estudante, a boa notícia é que é possível alcançar mais memória, concentração e raciocínio. A chave para resolver a frustração de milhões de estudantes que tentam uma vaga nas maiores universidades púbicas do país está na prática do treino cerebral e em 2022 é possível aumentar os níveis de aprovação começando desde já.


 

O que é treino cerebral?


Já imaginou conseguir fazer mais coisas com o seu cérebro, alcançar objetivos, ter ideias melhores, maior capacidade de resolver problemas e ser mais criativo?

 

Criado no Brasil há 15 anos, o Supera - Ginástica para o Cérebro oferece benefícios para diferentes faixas etárias e é o exercício completo para o cérebro de estudantes de diferentes faixas etárias. Através de um conjunto estruturado de exercícios mentais projetados para criar redes neurais mais fortes e capacidades específicas no cérebro, a prática melhora as funções cerebrais, já que, exercitando repetidamente, uma rede específica de conexões neurais há um reforço das conexões já existentes e construção de novas redes”, detalhou Livia Ciacci, neurocientista do Supera – Ginástica para o cérebro.


 

Ginástica para o cérebro no vestibular


Assim como a maioria das habilidades podem ser treinadas e aprimoradas, a atenção e a concentração também podem ser fortalecidas. Com essas habilidades desenvolvidas e mais memória, é possível obter ganhos significativos nos estudos e, consequentemente, a aprovação no vestibular. Confira algumas razões para apostar nesta prática e se aproximar da tão sonhada aprovação ainda neste ano, segundo Livia Ciacci, neurocientista do Supera – Ginástica para o cérebro.

 

·        Um cérebro mais forte – quando falamos do nosso cérebro precisamos entender que a lógica é muito semelhante a um treino físico, feito em uma academia de ginástica. Quanto mais treinamos nossa mente mais obtemos dela. Quando falamos de treino cerebral, os estímulos devem envolver sempre novidade, variedade e grau de desafio crescente e por isso a ginástica para o cérebro se mostra tão eficiente sobretudo para estudantes e vestibulandos.

 

·        Você lembrando mais – Lembrar do conteúdo estudado e contextualizá-lo com a prova, é, sem dúvida, a chave para a aprovação. O cérebro tende a ser um órgão preguiçoso e em seu funcionamento normal acha mais fácil usar a informação que já está armazenada nele do que ter que aprender algo novo. O treino do cérebro exercita o nosso órgão mais importante para que ele melhore sua performance, respondendo melhor aos estímulos que recebe. Ter memória pode até ter alguma influência genética, mas o que vai determinar uma boa memória ao longo da vida é o quanto seu cérebro é estimulado. Ao contrário dos computadores, a memória humana aumenta conforme é estimulada.

 

·         Bloquear estímulos externos – sem dúvida, um dos maiores desafios dos jovens estudantes em fase de vestibular é bloquear os estímulos externos, sobretudo os que vem das redes sociais. Para resolver este problema é preciso investir em exercícios que aumentem a capacidade de concentração e atenção, dois pilares da prática de ginástica para o cérebro.

 

·        Autoconhecimento – para chegar a qualquer lugar é preciso se preparar e isso inclui entender suas limitações humanas. O treino do cérebro foi criado para oferecer ao estudante exercícios na medida – nem fáceis demais, nem difíceis demais, para que o cérebro fique confortável nas etapas que compreendem a melhora cognitiva.

 

·        Mais produtividade e resultados – com um cérebro treinado é possível fazer muito mais com menos “Podemos comparar de forma muito simples que a prática de ginástica para o cérebro, aplicada ao vestibulando, é como oferecer a ele um mapa. Quando o vestibulando treina o seu cérebro ele tem melhores acessos ao que realmente vai trazer resultado, consegue filtrar melhor seus pensamentos e capacidades o que interfere diretamente na sua aprovação”, pontou a especialista.

 

·        Mais confiança, menos ansiedade – treinar o cérebro é mais do que usá-lo melhor para cálculos e absorver informações. Quando nós mantemos o cérebro ativo, as conexões entre os neurônios se modificam. Algumas ficam mais fortes, outras, mais fracas. Dependendo do uso e é essa mudança que á a base do aprendizado e faz com que o cérebro responda de maneira diferente da próxima vez que for usado, o que resulta em uma melhor performance, mais confiança e menos ansiedade por parte do vestibulando.

 

·        Mais reserva cognitiva – você certamente não conhece este termo mas ele está diretamente relacionado a capacidade que o seu cérebro tem de reter informações, mesmo ainda na juventude. A reserva cognitiva também pode ser entendida como uma poupança, algo que, inevitavelmente vamos perdendo ao longo da vida e por isso o cérebro precisa ser estimulado em diferentes faixas etárias. Com os avanços da neurociência, estão surgindo inúmeros recursos para manter o cérebro ativo e jovem. A ginástica cerebral é um deles e tem resultados concretos na vida de quem a prática. Ao iniciar a prática ainda na juventude, é possível obter ganhos significativos na capacidade de memória, atenção, concentração, memória, agilidade de raciocínio e coordenação motora.


Nove em cada dez pequenos negócios usam Pix

13ª pesquisa de Impacto do Coronavírus revelou que os microempreendedores individuais são os que mais aderiram 

 

O número de adeptos do Pix continua crescendo. De acordo com a 13ª Pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócio, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) no final de novembro, 86% dos pequenos negócios já utilizam essa modalidade de pagamento. O número é nove pontos percentuais superior ao detectado na edição anterior da pesquisa realizada em agosto, quando 77% dos entrevistados afirmaram ter aderido ao Pix. 

O presidente do Sebrae, Carlos Melles, destaca que o aumento do número de usuários desse sistema e as facilidades que ele promove têm estimulado os donos de pequenos negócios a incorporarem essa modalidade de pagamento. “É um sistema ágil, que não onera o consumidor, mais barato que uma taxa de cartão e que pode ser usado 24 horas por dia e com 115,2 milhões de adeptos, de acordo com dados do Banco Central de novembro desse ano”, ressalta Melles.

Quando dividido por porte, os microempreendedores individuais (MEI) estão um pouco à frente dos donos de micro e pequenas empresas. Entre o primeiro grupo, 87% já fizeram a adesão, contra 85% do segundo.  Melles explica que os pequenos negócios estão cada vez mais digitalizados e abertos às inovações. “O Pix foi muito bem aceito pelos brasileiros, e os empreendedores, mesmo os que estão à frente de negócios mais simples, perceberam isso e estão se modernizando”, pontua. 

Já quando analisadas as atividades mapeadas pela pesquisa, estão empatadas, em primeiro lugar, entre as que mais utilizam o Pix, as academias e os serviços de alimentação, com 94% dos empreendedores aceitando essa modalidade, seguidas pelas oficinas e empresas ligadas à beleza, com 93%. As atividades que menos aderiram foram as ligadas aos serviços empresariais (71%) e energia (79%). 

“Podemos afirmar que independentemente da atividade, a grande maioria dos empreendedores já usa o Pix no Brasil e acreditamos que esse número ainda pode crescer”, ressalta o presidente do Sebrae. Desde que ele foi criado, há pouco mais de um ano, já foram realizadas mais de 1,2 bilhão de transações que movimentaram R$ 623 bilhões.


FAESP: Estado de São Paulo prepara a pecuária paulista para se tornar zona livre de febre aftosa sem vacinação

 Entidade destaca as mudanças que virão e o papel do pecuarista na retirada da imunização, que visa melhorar a qualidade do produto e a confiança na defesa agropecuária; reconhecimento e certificação internacional facilitarão acesso a novos mercados no exterior 

 

O Estado de São Paulo é reconhecido como Área Livre de Febre Aftosa com vacinação pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e pela Organização Mundial de Epizootias (OIE) - o último foco de febre aftosa no Estado ocorreu há 26 anos. Os índices de imunização contra a febre aftosa dos rebanhos paulistas de bovinos e bubalinos têm sido superiores a 98% nos últimos anos. A pecuária paulista tem um rebanho aproximado de 11 milhões de cabeças e se destaca no panorama brasileiro e internacional devido ao nível de qualidade e segurança sanitária. 

Esses números são bastante positivos e foram alcançados, em grande parte, graças ao pecuarista, que realizou com eficiência a imunização dos animais durante as campanhas movidas pelos órgãos sanitários. A qualidade da produção está no mesmo nível dos melhores do mundo, e por isso tem espaço nos mercados mais rigorosos. Agora, a meta é investir na evolução do status sanitário do Estado para o fim da imunização.

Mas por que deixar de vacinar?

Em tempos que vacinas são tão importantes, pode parecer estranho ter como meta a suspensão da imunização. Mas, nesse caso, não é simplesmente deixar de vacinar, e sim criar condições de cuidados sanitários e de vigilância bastante exigentes e eficientes, de modo a continuar combatendo a febre aftosa na pecuária sem que a vacinação seja necessária. 

O Estado de São Paulo é signatário do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância Para a Febre Aftosa (PNEFA), que tem como meta principal a declaração do país como área livre da doença sem vacinação até 2026. Sete estados brasileiros já conseguiram essa certificação: Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia, parte do Amazonas e do Mato Grosso.


Vantagens econômicas: ampliar exportações 

Manter a febre aftosa nos rebanhos sob controle sem o uso de vacinas poderá permitir ao produtor comercializar para países que pagam mais pela carne bovina - como Japão e Coreia do Sul, dentre outros que compram mais ou somente de países do circuito não-aftósico (sem uso de imunizantes). Ao receber a certificação de zona livre de aftosa sem vacinação, o Estado de São Paulo terá condição de competir por maior espaço nesses mercados. 

Além de possibilitar a ampliação do mercado internacional, a retirada da vacinação impactará diretamente na redução de custos para o setor produtivo, o que se reflete no preço final para o consumidor. Haverá o corte dos gastos com o imunizante - que não é muito alto (hoje está em cerca de R 2,00/dose), mas é um valor multiplicado pela quantidade de animais na propriedade - e de outros custos relacionados ao processo de vacinação. Com a imunização não sendo necessária, evitam-se também situações de estresse com o manejo do gado, bem como eventuais acidentes com animais e trabalhadores rurais. Vale destacar que continua valendo o empenho dos produtores em relação à imunização contra outras enfermidades.


Melhor qualidade do produto 

A febre aftosa afeta bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos, causando prejuízos na comercialização de produtos pecuários. A doença exige esforços contínuos (e despesas!) dos produtores rurais e das autoridades sanitárias para sua prevenção e erradicação. Em relação ao mercado de carne suína, é grande o interesse por parte dos mercados asiáticos, por isso os protocolos sanitários empregados para o fim da vacinação poderão ser aproveitados para essa proteína com grande vantagem para a cadeia de produção e comercialização. 

Outra vantagem com a retirada da imunização é quanto à necessidade de remoção de abcessos que surgem como resposta imunológica no organismo dos animais. Após o abate, esses abcessos têm de ser removidos da carne, gerando desperdício. Sem o uso de vacinas, eles deixarão de surgir. 

Atingir a condição de zona livre de aftosa sem vacinação mostra para o mercado nacional e internacional a responsabilidade para com questões de sanidade animal e, consequentemente, a preocupação com o consumidor. Demonstra ainda a existência de um serviço de defesa agropecuária forte, com cuidados sanitários rígidos e eficientes, pronto para enfrentar adversidades. 

Esse é o cenário ideal para o qual os diversos órgãos em nível federal, estadual e municipal estão empenhados em alcançar. Nesse processo, o produtor continua sendo fundamental para a vigilância de seus rebanhos, preservando os protocolos sanitários e se mantendo atento para qualquer suspeita da ocorrência da doença em algum animal - a notificação de casos suspeitos é obrigatória e deve ser feita sem demora, para assegurar providências e impedir a disseminação da doença.

A capacitação dos veterinários e dos trabalhadores é uma parte importante desse processo. Na ausência da doença, o produtor deve prestar informações de maneira periódica, principalmente com relação ao estoque animal, entradas e saídas de animais da propriedade, e outras movimentações, pela emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA).
 

São Paulo, estado pioneiro 

Na conjuntura da questão sanitária, o Estado de São Paulo foi pioneiro em estabelecer programas de capacitação e comunicação, bem como iniciativas para a vigilância epidemiológica, e a FAESP é a principal entidade do setor privado nas discussões do PNEFA com o poder público e com os produtores. Fábio de Salles Meirelles, presidente da Federação, contextualiza a importância de o produtor para o Estado ter atingido a imunização total dos rebanhos. "Os pecuaristas vêm executando com responsabilidade sua função de garantir a imunização e a rastreabilidade dos animais para que tudo fique sob controle", diz.

Na atual campanha de imunização que está em andamento, os produtores estão enfrentando dificuldades para adquirir os imunizantes contra febre aftosa, porém isso não os impedirá de cumprir com suas obrigações, mesmo que seja necessário que a FAESP solicite maior prazo para a conclusão da segunda etapa de vacinação. 

A FAESP representa o setor privado na Comissão de Coordenação dos Grupos Gestores (CCGE) do Bloco IV de Estados do qual São Paulo faz parte, como destaca Meirelles. "A Federação é a voz do pecuarista nesses importantes fóruns, levando as demandas do setor e cobrando ação do poder público na execução do PNEFA em nível estadual, além de contribuir ativamente com sugestões de melhorias do programa. Além disso, a entidade internaliza e executa as tarefas que são distribuídas para serem realizadas pelo setor privado", diz. 

Uma ferramenta que ajudará o produtor a concretizar esse processo pelo reconhecimento do Estado como zona livre de aftosa sem vacinação é o sistema de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (GEDAVE) desenvolvido pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado. Parte dos pecuaristas - e dos produtores rurais como um todo - tiveram algumas dificuldades para se adaptar ao sistema no início de sua implantação, mas ele é um forte aliado para concentrar as informações dos programas de vacinação, algo fundamental no acompanhamento do processo de imunização, possibilitando a identificação de eventuais problemas com o andamento da campanha ou a dificuldade de aquisição de imunizantes e insumos. 

A Federação faz um trabalho constante de conscientização sobre a educação sanitária junto ao pecuarista, fator vital para a evolução do plano de vigilância. "A FAESP faz o produtor entender sua importância como protagonista deste processo, engajando-o para a evolução e o bom desempenho econômico do setor", explica Thiago Rocha, da Divisão das Comissões Técnicas da federação. Em parceria com os sindicatos rurais, a FAESP mantém contato permanente com os pecuaristas e trabalhadores, oferecendo oportunidades de capacitação permanente em programas desenvolvidos pela federação e pelo SENAR-SP.


Multinacional portuguesa projeta faturar em 2025 mais de R$ 218 milhões no Brasil

Atuante em mais de 10 países no mundo, Ascenza aposta no mercado brasileiro e planeja lançar 19 produtos nos próximos anos


Atuante no mercado global desde 1965, a multinacional portuguesa Ascenza, pertencente ao Grupo Rovensa, tem planos ambiciosos no Brasil. Faturando hoje em torno de R$ 80 milhões, projeta para daqui a quatro anos, em 2025, mais que dobrar os números, alcançando a marca de cerca de R$218 milhões. Este cenário deve ser amparado por uma equipe altamente profissional, ágil, e com expertise técnica e conectada à realidade do produtor brasileiro. Dando suporte para ampliar o portfólio aqui com 19 novas formulações, um salto de 26% do valor de vendas.

Para chegar lá, as estratégias já estão bem definidas, conforme explica o country manager no Brasil, Renato Franchiscelli. “Queremos capitalizar sinergias com outras marcas do Grupo Rovensa, como a Oro Agri, por exemplo. Além disso, queremos ser os primeiros atuantes com algumas determinadas substâncias ativas, estando mais na vanguarda. É objetivo também, expandirmos no mercado com o produto Cuprital, especificamente na soja”, explica. O executivo pontua que o intuito é estar mais próximo do produtor e entender as suas reais necessidades. “Dessa maneira podemos estar à frente na busca pelas melhores soluções”, completa.

Para a companhia, o agronegócio brasileiro é o maior mercado do mundo hoje e a perspectiva é que se mantenha assim por muitos anos, em função da adoção de tecnologias modernas que possibilitam o aumento da produtividade que atende a um mercado consumidor internacional em crescimento. “A Ascenza se coloca à frente desse desafio de trazer novas soluções sustentáveis, viáveis economicamente para manejo fitossanitário das culturas”, afirma Francischelli.


Mercado internacional

A Ascenza quer estabelecer no Brasil o legado que já possui lá fora. Hoje, atuam na sede da companhia e filiais quase 630 colaboradores. Há registrados 810 produtos com foco nos principais problemas dos produtores mundiais, além de mais de 180 formulações ativas. As operações estão presentes em 10 mercados, oito dos quais na Europa (Portugal, Espanha, França, Itália, Croácia, Grécia, Roménia, Bulgária), além do Brasil e México.

As estruturas também são robustas, contando com sete laboratórios na unidade fabril de Setúbal em Portugal, que permitem desenvolver in-house mais de 80% do trabalho de registo de novos produtos. Tudo isso gera à companhia uma receita de aproximadamente M€ 168 milhões de euros e se consagrarem assim líderes Ibéricos no segmento pós-patente, com mais de 9.6% do Market Share, referente a 2020. “Estamos focados em crescer 1% de Market Share nos próximos cinco anos em Portugal, Espanha, França e Itália, aproximando-nos dos 5%. Globalmente, ambicionamos aumentar em 35% as vendas nos próximos quatro anos, ultrapassando os M€ 250 milhões de euros”, confidencia Rui Correia, diretor de marketing central da Ascenza.


Bons exemplos

Pautada pela experiência em outros países, a Ascenza, traz para o produtor brasileiro Know-how regulatório e técnico de “dentro de casa”, suportado por uma equipe de colaboradores altamente qualificados. “Possuímos anos e anos de experiência, fruto da nossa história na área da proteção de cultura. Também temos uma sinergia muito boa com as outras empresas do Grupo”, relata Correia.

 


Ascenza - Possui o compromisso de ajudar a alimentar o planeta por meio de soluções seguras e saudáveis numa agricultura equilibrada e sustentável, com respeito pelos aspectos sociais e ambientais.

https://www.linkedin.com/company/ascenza-brasil/, https://www.facebook.com/ascenzabrasil www.ascenza.com.br

 

Grupo Rovensa - líder global de soluções para uma agricultura equilibrada, que disponibiliza um portefólio complementar de produtos para a nutrição e proteção de plantas, ajudando os agricultores a produzirem alimentos seguros, saudáveis e nutritivos. www.rovensa.com

 

Especialista em Varejo explica quais cuidados que empresários devem ter com setor de peixes e pescados

Consultora detalha o crescimento do setor e mostra as principais práticas para conquistar de vez os consumidores


Durante o verão, cresce exponencialmente o número de pessoas que buscam peixes e pescados em peixarias por todo o Brasil e seguindo essa tendencia, aumenta também o interesse de investidores e redes de supermercados que procuram métodos para abrirem novos pontos de venda ou melhorarem os processos de suas respectivas peixarias.

De acordo com Flavia Nunes, consultora de varejo da Complement Consultoria & Marketing, que oferece soluções completas de implantação de modelos de negócios arrojados, com conceitos de operações que vão desde a abertura de pequenas lojas até a sua plena expansão, é necessário se atentar a alguns pilares para o sucesso de um empreendimento nesse setor, sendo eles: estrutura, qualidade do pescado e atendimento.

A especialista relata que a questão estrutural é extremamente importante, afetando praticamente todos os segmentos de um comércio desse tipo. “O ambiente da peixaria é o cartão de visitas do pescado. Ambiente limpo, onde a higiene prevalece, inspira confiança no produto que é vendido”, pontua.

O atendimento e a qualidade do produto fecham esse elo de confiança com clientes e consumidores. “A qualidade do pescado é a sua segurança e a certeza de um serviço bem-feito, enquanto a habilidade do peixeiro em acolher seus clientes e falar sobre o produto que vende é o que faltava para conquistar de vez o consumidor”, explica Flavia.

Um grande mito em relação ao pescado e às peixarias é o de que eles têm um odor forte e desagradável. Mas segundo Flavia Nunes, o pescado fresco possui um cheiro suave e praticamente imperceptível. “Se há cheiro ruim é porque há pescado em deterioração no ambiente. Em uma peixaria onde a higiene não é boa, os restos entram em deterioração e começam a cheirar mal, enquanto uma peixaria que se preocupa com a higiene, não tem cheiro”, relata.

A boa conservação também é parte crucial para o bom funcionamento de uma peixaria, gerando a confiança necessária para os clientes voltarem ao estabelecimento. “O pescado é, dentre os alimentos de origem animal, o mais sensível às alterações de qualidade. A vida útil dele é determinada pelas reações naturais que ocorrem em sua carne após a morte e pelo número de microrganismos presentes devido ao seu manuseio. Boas práticas de manipulação desde a captura até a estocagem vão determinar a sua durabilidade como alimento saudável”, detalha Flavia.

Sobre prevenção de perdas, a especialista alerta que é importante manter todos os funcionários conscientes sobre os processos higiênicos, tornando isso uma rotina no estabelecimento. “Deve-se verificar a limpeza do balcão de trabalho e tratamento dos peixes, prezando para que não haja contaminação cruzada entre produtos de origem diferentes, nem líquidos e restos de trabalhos anteriores contaminando cortes recentes. Assim como a mesa de trabalho, a faca de corte, a serra, o fuzil e os demais equipamentos da peixaria devem ser lavados e limpos completamente antes de iniciarem o trabalho em uma carne de espécie diferente da anterior. Armazene corretamente cada tipo de pescado, levando em conta a temperatura e todos os aspectos necessários para uma conservação ideal”, ensina.

Ainda nesse ponto, a consultora descreve que é necessário manter esse tipo de produto sempre envolto em gelo, pois é a maneira mais eficiente de preservar o frescor dos pescados. “Mantê-los em temperatura baixa e com gelo evita que eles ressequem, percam água e peso. É de extrema importância que o frio seja mantido em todas as etapas da cadeia de transporte, já que altas temperaturas facilitam a reprodução de microrganismos e aceleram as reações naturais de deterioração do pescado. O ideal é colocar 1,5kg de gelo para cada quilo de pescado, sendo que a primeira e a última camada serão sempre de gelo, com o pescado entre elas. O gelo deve envolver todo o pescado: por baixo, por cima e pelos lados”, finaliza.

 

 

Flávia Nunes - consultora de varejo com expressivas passagens por grandes empresas do segmento supermercadista. Possui mais de 17 anos de carreira construída de maneira sólida no varejo. Atualmente, está à frente de grandes projetos como Consultora de Varejo na empresa Complement Consultoria & Marketing. Ela faz parte de um time de excelentes profissionais e é a responsável pelos setores de Prevenção de Perdas, Gestão e Processos, onde atua com alta capacidade de realização e alcance de bons resultados. É especialista em gestão, desenvolvimento, implantação e implementação de Projetos de Prevenção de Perdas, Gestão, Inventários, Operações e garantia de qualidade nos processos em toda a cadeia do varejo. Desenvolveu manuais nas empresas que atuou, obteve redução e controle das perdas e implantou processos que tornaram a operação mais eficiente em diversos setores que, até hoje, permanecem como referência de execução e modelo de trabalho. Como estudiosa do Varejo e Prevenção de Perdas, participa de diversos cursos nas áreas de Prevenção de Perdas, Gestão, Finanças e como última formação MBA – Varejo Físico e On-line – USP/ESALQ.

 

Complement Consultoria & Marketing

http://www.complement.com.br/

instagram @ccomplement ou LinkedIn Complement Consultoria & Marketing.

 

Estudo apresenta os desafios e as oportunidades para pesquisa de ondas gravitacionais de alta frequência

Detecção permitiria conhecer fases do Universo primordial que não são acessíveis à investigação por meio de ondas eletromagnéticas. E eventualmente abriria caminho para uma nova física. (ilustração: ondas gravitacionais propagando-se no espaço-tempo/ Nasa/JPL)

·          

Ondas eletromagnéticas e ondas gravitacionais são os dois únicos meios de que a humanidade dispõe para o estudo do Universo em larga escala. Mas, durante milênios, apenas o primeiro pôde ser utilizado: das observações astronômicas a olho nu realizadas pelos povos antigos, baseadas na recepção da luz visível, aos supertelescópios atuais, operando em várias faixas do espectro eletromagnético: de rádio a raio gama. Efeitos gravitacionais foram inferidos pelo movimento relativo dos astros.

Porém a primeira medição direta de ondas gravitacionais ocorreu apenas em 2015, por meio das colaborações LIGO e VIRGO. Como enfatizou a mídia na época, o feito abriu uma janela totalmente nova para a investigação do Universo (Para mais informações acesse https://agencia.fapesp.br/22670/).

Até o momento, essa janela foi explorada com sucesso, com detecções afirmadas, apenas em uma faixa relativamente estreita de frequências, variando de 10 hertz (10 Hz) a 10 quilohertz (104 Hz).

Os desafios e as oportunidades da pesquisa de ondas gravitacionais em frequências muito mais altas, de megahertz (106 Hz) a gigahertz (109 Hz), foram tema de um evento presencial realizado em Trieste, Itália, em 2019, antes da pandemia. As reflexões intercambiadas nesse workshop bem como a revisão de toda a literatura sobre o tema foram agora sistematizadas e publicadas no artigo “Challenges and opportunities of gravitational-wave searches at MHz to GHz frequencies”, que contou com a participação de Odylio Denys de Aguiar, pesquisador titular do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

A iniciativa recebeu apoio da FAPESP por meio de Auxílio Regular à Pesquisa e de Projeto Temático que teve Aguiar como pesquisador responsável.

“Para emitir na faixa considerada, é preciso que matéria muito compacta oscile em frequências extremamente altas. Seria o caso, por exemplo, de miniburacos negros, com diâmetros menores do que um quilômetro, e massas inferiores à massa do Sol ou até mesmo à massa da Terra”, diz Aguiar.

Como ressalta o artigo agora publicado, “não existem objetos astrofísicos conhecidos que sejam pequenos e densos o suficiente para emitir em frequências além de 10 quilohertz. Qualquer descoberta de ondas gravitacionais em frequências mais altas indicaria, portanto, uma nova física além do Modelo Padrão, ligada, por exemplo, a objetos astrofísicos exóticos ou a eventos cosmológicos no Universo primitivo”.

Entre os objetos astrofísicos exóticos, o artigo menciona buracos negros primordiais e estrelas de bósons. E, na categoria de eventos cosmológicos no Universo primitivo, inclui transições de fase, flutuações térmicas e cordas cósmicas, entre outros. São formulações teóricas que eventuais detecções permitirão confirmar, corrigir ou descartar.

A astronomia e a cosmologia tiveram notável avanço quando as observações feitas a partir de ondas eletromagnéticas transcenderam a faixa da luz visível para acessar outras bandas de frequência. Analogamente, a detecção de ondas gravitacionais de frequências superiores a 10 quilohertz escancararia a nova janela aberta para o Universo.

“Em particular, essa detecção permitiria obter informações sobre o período compreendido entre o Big Bang e a emissão da radiação cósmica de fundo, hoje captada na forma de micro-ondas. Nesse período, que se prolongou por quase 400 mil anos, a radiação eletromagnética estava tão fortemente acoplada à matéria que não podia se propagar livremente. Mas as ondas gravitacionais podiam viajar sem perturbações e formariam hoje um fundo que poderia eventualmente ser detectado”, afirma Aguiar.

A grande dificuldade para essa detecção, segundo o pesquisador, é de natureza tecnológica. “Quanto maior a frequência da onda, menor sua amplitude. Isto porque, assim como o espectro eletromagnético, o espectro de ondas gravitacionais também segue, grosso modo, uma lei de potência em função da frequência com expoente negativo. Em outras palavras: a natureza é mais generosa em baixas frequências, como fica evidente nos gráficos do website, que mostra as amplitudes esperadas de fontes astrofísicas e cosmológicas no Universo e a sensibilidade dos principais projetos para detecção de ondas gravitacionais com frequências abaixo de 10 kHz”, explica.

Nenhuma das várias propostas compiladas no artigo atinge atualmente a sensibilidade necessária. Na melhor das hipóteses, elas alcançam patamares de sensibilidade seis ordens de magnitude menores. Mas o artigo lembra que, menos de 50 anos atrás, Kip Thorne, que foi um dos grandes precursores do estudo de ondas gravitacionais, havia dito, juntamente com seu orientador John Archibald Wheeler e seu colega Charles Misner, que interferômetros a laser tinham sensibilidade tão baixa que eram de pouco interesse experimental. Em 2017, Thorne ganhou o Prêmio Nobel depois da primeira detecção de ondas gravitacionais realizada em 2015 pelo interferômetro a laser LIGO.

Segundo Aguiar, a solução tecnológica para a detecção de ondas gravitacionais de alta frequência não virá necessariamente de projetos bilionários. Mas de soluções altamente inovadoras, algumas jamais pensadas.

O artigo “Challenges and opportunities of gravitational-wave searches at MHz to GHz frequencies” pode ser lido em https://link.springer.com/article/10.1007%2Fs41114-021-00032-5#article-info.

 

 

José Tadeu Arantes

Agência FAPESP

https://agencia.fapesp.br/estudo-apresenta-os-desafios-e-as-oportunidades-para-pesquisa-de-ondas-gravitacionais-de-alta-frequencia/37670/ 

 

Posts mais acessados