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terça-feira, 11 de julho de 2017

Endoscopia pode ser opção terapêutica para doenças da coluna




Segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a hérnia de disco representa 90% dos problemas ligados à coluna, os outros 10% são associados à má postura. Caracterizada como uma dor recorrente na região lombar, a hérnia discal, como também é chamada a doença que tem mais de dois milhões de registros por ano, somente no Brasil.

Muitas pessoas sequer tem noção da gravidade da doença, que pode ser definida como o deslocamento do núcleo gelatinoso de um disco vertebral por uma pequena abertura no invólucro exterior mais rígido. Em alguns casos, a patologia pode ser assintomática, isto é, não apresentar sintomas, o que pode dificultar o diagnóstico. Em outros, as terminações nervosas próximas ao nervo podem ser comprimidos, e ocasionar dores, dormência na região ou até mesmo fraqueza nos braços e pernas.

O diagnóstico pode ser feito com exames laboratoriais e de imagem, como a ressonância magnética, mas não são todos os casos que necessitam de cirurgia. O tratamento também pode ser feito com medicamentos e fisioterapia, dependendo da gravidade do deslocamento. "Um dos fatores determinantes para o desenvolvimento da patologia discal é o genético", explica o Dr. Márcio Ramalho da Cunha, neurocirurgião e membro titular da Sociedade Brasileira de Coluna.

A idade de maior recorrência da hérnia de disco compreende a faixa etária a partir dos 40 anos. A maioria das pessoas tem muito receio de operar a região da coluna por acreditarem que é muito invasiva e que não será apenas uma única cirurgia. Uma das alternativas adotadas por especialistas é a endoscopia como ferramenta cirúrgica efetiva. "Além de ter o mínimo de manipulação cirúrgica dos tecidos envolvidos durante o procedimento, o índice de infecção pós-operatória é praticamente nulo, pois o acesso cirúrgico se restringe a uma incisão de apenas um centímetro, através da qual se insere o endoscópio, possibilitando uma descompressão cirúrgica do segmento lombar com sinais de estreitamento", completa o especialista: "Por se tratar de uma cirurgia minimamente invasiva é possível uma reabilitação precoce, com um retorno rápido às atividades diárias, baixo uso de medicações pós-operatórias e um curto período de internação hospitalar”.






Fonte: Dr. Márcio Ramalho da Cunha (Neurocirurgião). Residência Médica no Hospital de Base do Distrito Federal - Brasília, Pós–Graduação na Área de Cirurgia da Coluna no RWTH AACHEN – Alemanha, Pós–Graduação na FREI UNIVERSITAT OF BERLIM – Alemanha, Treinamento no tratamento minimamente invasivo da Coluna no SPACE COAST PAIN INSTITUTE MERRITT ISLAND, FLORIDA – USA, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Coluna e Membro da ASIPP (American Society Of International Paim Physiciam).





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