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sábado, 19 de dezembro de 2020

Saiba como controlar suas emoções para se tornar mais produtivo

A ansiedade e a depressão são sentimentos que surgem quando a nossa mente passa a maior parte do tempo no passado ou no futuro. Movido por esses sentimentos ruins ou de incertezas, a tendência é que você se torne menos produtivo no trabalho e não desfrute o suficiente de sua vida pessoal. Para reverter essa situação, é preciso aprender um pouquinho sobre a tríade do tempo (passado, presente e futuro).

Primeiro precisamos nos conscientizar de que o tempo é uma ilusão e que, na verdade, não existe. Foi criado por civilizações para se organizarem. Os judeus e os chineses, por exemplo, estão muitos anos à nossa frente, uma vez que nos baseamos no calendário cristão. Quando levamos para a vida profissional, cada um administra as tarefas de acordo com a sua realidade de tempo. Por exemplo, o calendário do agricultor (depende do clima e do tempo da colheita de cada plantação) é diferente do empresário.

Dentro dessa teoria da tríade, o passado não existe mais. Mas não podemos esquecê-lo porque seria muito chato ter de aprender todos os dias o nosso nome, nosso endereço e tudo o que está armazenado na nossa memória. A grande questão é que nós fazemos mau uso do passado, buscando memórias que nos causam sentimento de dor e esse é o principal fator para causar depressão. Pessoas depressivas têm a tendência de viver com a mente no passado. Temos de aprender que a nossa memória deve ser usada somente para referência. Quanto menos acessar esse tipo de memória ruim, mais ela vai caindo em desuso.

No caso do futuro, que ainda nem existe, a nossa mente fica tentando prevê-lo a fim de nos preparar para alguma ação no presente.  É uma espécie de planejamento. Nossa mente consegue prever algo que vai acontecer e para isso requer uma ação no presente. Por exemplo, o que vou comer no almoço? Preciso saber caso seja necessário tirar uma carne do congelador.

No entanto, nossa capacidade de adivinhação é muito breve. Então, ficamos tentando adivinhar o que vai acontecer daqui há um ano, mas não temos bola de cristal, pois foge do nosso controle por ainda estar muito longe. Quando você tem um objetivo pessoal que envolve muita expectativa, quanto mais longo for esse planejamento mais são as chances de frustação. Esse excesso de planejamento futuro é o grande causador da ansiedade.

Um planejamento de viajar no Natal do ano que vem está muito longe, com alto risco de não acontecer porque depende de fatores externos. O ideal é fazer um planejamento válido por, no máximo, seis meses.

No caso de empresas, existe o planejamento anual, mas é possível adaptar-se e criar rotas alternativas, uma vez que envolve uma série de eventos e pessoas. Na vida pessoal, essa meta precisa ser mais curta para você poder controlá-la melhor, trazendo menos ansiedade.

Portanto, nessa tríade, viver a maior parte do tempo no passado ou no futuro descontrola as nossas emoções e também a forma de como aproveitamos a vida. Precisamos viver mais o presente. Todos os dias somos presenteados com um novo dia e precisamos aproveitá-lo melhor. É no presente que colhemos o futuro, então precisamos aprender a vigiar nossas emoções porque o resto é tudo ilusão. O ideal é viver de 70 a 80% do nosso dia no presente, mas na realidade, dependendo do nosso momento de vida, vivemos apenas 30%, e isso descontrola as nossas emoções que consomem o resto do nosso tempo, diminuindo nossa produtividade.

Como conseguir esse controle? Como no “Mindfulness”, podemos usar os nossos sentidos para trazer a nossa mente no presente. Começar a prestar atenção no cheiro do local em que estamos, perceber a sensação térmica, sentir texturas, barulhos, são formas de trazer a nossa mente ao presente.

Se está comendo muito rápido observe a textura do alimento para senti-lo e voltar a sua mente ao presente de uma forma mecânica. Chame a mente para o presente quando começar a divagar demais. Opa! Volta para o agora, o que você está fazendo no futuro?

Portanto, essa forma de agir nos traz um grande autocontrole e nos faz permanecer no presente durante a maior parte do tempo. Lembrando que a produtividade acontece no presente, quando estamos focados numa determinada ação para gerar resultados. Então, vamos tentar começar agora?

 

 

Karin Panes - treinadora comportamental, Master Coach especialista em Psicologia Positiva, Neurocientista e CEO da Ato Solutions, empresa especializada em Consultoria, Treinamento e Desenvolvimento Humano.


Como reduzir o estresse no ambiente de trabalho


Especialista da ADP dá dicas para evitar o desgaste no teletrabalho e se preparar para retorno ao escritório

 

A fadiga no trabalho é um problema enfrentado por muitos funcionários, mesmo antes do isolamento social. Com a pandemia do novo coronavírus essa situação ficou ainda mais evidente. O retorno ao escritório pode afetar ainda mais a saúde mental dos funcionários, o que pode ser prejudicial para todo time de colaboradores. 

 

Um estudo global, realizado pela ADP Research Institute, com trabalhadores de quatro continentes, mostra que os profissionais da América Latina estão entre os mais estressados do mundo. Durante o levantamento, dois terços das pessoas ouvidas (65%) na região afirmaram se estressar pelo menos uma vez por semana. Neste grupo, os brasileiros são os mais estressados da região, com 66% dos entrevistados. 

 

Para manter as emoções equilibradas no trabalho, a vice-presidente de Recursos Humanos da ADP na América Latina, Mariane Guerra, separou cinco dicas para ajudar a reduzir a ansiedade e o estresse:

 

Planeje seu dia

Algo simples como organizar as tarefas do dia em listas é um grande aliado para reduzir a ansiedade. “É normal sentir uma queda de produtividade em momentos de estresse. O planejamento diário ajuda a manter o foco e a calma durante o dia. Organizar tarefas por ordem de prioridade, direciona o colaborador para o que é mais relevante e proporciona sensação de alívio com as tarefas concluídas”, pontua Mariane. 

 

Faça pausas

Interromper uma rotina cansativa pode ajudar muito a aliviar o estresse. Ao longo do dia, programa-se para pausas estratégicas e, mesmo que por alguns minutos, pare e respire. Essa prática traz mais energia, principalmente nos dias mais movimentados.

 

Realize alongamentos 

Procure realizar alongamentos ao longo do dia, isso ajuda a aliviar a tensão que longos períodos, na mesma posição, podem causar aos músculos do corpo. A ginástica laboral, que muitas empresas oferecem aos colaboradores, é uma excelente oportunidade para se movimentar e aliviar a tensão. “Na ADP, por exemplo, a ginástica laboral é realizada em grupo, por meio de vídeo chamada. Assim, além de alongar, os colaboradores podem desligar, por um momento, do trabalho e descansar também a mente” comenta a executiva.      

 

Mantenha atenção na alimentação 

No trabalho remoto, é muito comum as pessoas se desligarem da alimentação e pular refeições ou substituir por lanches rápidos. Uma boa alimentação, respeitando as pausas para o almoço, por exemplo, é um ponto fundamental para manter a saúde mental em dia. Por isso, mesmo no home office, respeite as pausas e priorize alimentos mais saudáveis.   

 

Fale com o seu gestor

Manter diálogo aberto sobre esgotamento é essencial nesse momento. Mariane aconselha que esse canal de conversas torne-se cultura dentro das empresas e não somente um item na agenda de reuniões. Falar sobre suas lutas e sucessos no dia a dia pode criar uma rede de apoio que ajuda cada indivíduo a equilibrar as emoções de maneira saudável. 

 

Manter boa saúde mental ajuda toda a empresa a garantir equilíbrio e produtividade. “É necessário reconhecer que esse é um momento, particularmente, estressante. Funcionários e empresas estão passando por situações inesperadas e o diálogo constante é fundamental para se criar o melhor ambiente para todos”, finaliza vice-presidente de Recursos Humanos da ADP. 

 

 



ADP (NASDAQ-ADP)

https://www.adp.com.br

 

Pandemia da Covid-19 dobra casos de ansiedade entre as mulheres, aponta pesquisa

Encomendado por Weleda, levantamento feito pelo IBOPE Inteligência revela também que medicamentos são o tratamento mais buscado



De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas do mundo. Com a chegada da Covid-19, é claro que esse quadro piorou: a busca por assuntos relacionados à ansiedade está na maior alta já vista no país. E, quando olhamos para as mulheres, esses dados podem ser ainda mais intensos. Uma pesquisa recente conduzida pelo IBOPE Inteligência via internet, feita a pedido da marca de medicamentos antroposóficos Weleda, revelou que dobrou o número de casos de ansiedade entre as mulheres desde o início da pandemia.

O Dr. Fabrício Dias, médico especialista em antroposofia, afirma que "antes os problemas eram distraídos com saídas e viagens, mas essa situação nos fez olhar para dentro. A pandemia nos trouxe para o lugar de enfrentamento com o outro e com nós mesmos, mas para quem não estava preparado não está fácil".

Outro dado que chama atenção é que esse sentimento é mais frequente entre as mais jovens (20 a 29 anos) - 50% delas dizem que sempre apresentaram o quadro -, mas com a chegada da pandemia o número aumenta em mais 34%. As moradoras do Nordeste (42%) foram as que mais se mostraram mais ansiosas neste período, comparadas com as residentes do Sul (33%) e Sudeste (35%).

O levantamento também mostrou que o sentimento de impotência diante dos desafios que o novo coronavírus impôs é quase unânime, apenas 3% disseram não se sentirem desta maneira em nenhum momento. E quanto mais jovem maior é a frequência do sentimento - 53% das mulheres entre 20 e 29 anos se sentem impotentes a maior parte ou todo o tempo, comparado com 37% (entre 30 e 39) e 31% (entre 40 e 50). As mulheres do Nordeste também lideram o ranking nesse sentido, 58% delas se sentem impotentes a maior parte do tempo, contra 29% do Sul e Sudeste.

O mapeamento revelou também que a ansiedade vem acompanhada de outros sintomas que só aumentaram durante a pandemia. 79% das entrevistas se disseram irritadas, 66% apresentaram quadros de tensão muscular e 59% tiveram crises de enxaqueca com maior frequência. As atividades físicas sempre foram a principal forma de aliviar esses sintomas, mas devido à dificuldade de manter os exercícios com o isolamento, algumas mulheres abandonaram essa prática. Com isso, a utilização de medicamentos tarjados e naturais (38% e 29%, respectivamente), da meditação (34%), da religiosidade (34%) e da psicanálise (30%) aumentaram.

"Existe uma força psíquica/mental que impulsiona individualmente todo e qualquer ser humano na busca do autoconhecimento e na busca de si. Essa é uma tendência mundial e que vem como uma contra resposta ao excesso do uso de medicamentos antidepressivos e ansiolíticos, usados largamente desde a década de 60, os quais diminuem a consciência como mecanismo de tratamento. Já os remédios naturais tratam pelo equilíbrio desta consciência", afirma o especialista. E as razões para se escolher um medicamento natural vai muito além das tendências. Entre as entrevistadas as razões são bastante variadas: não causam dependência (64%), não agridem o corpo como os tarjados (54%), aliviam sem prejudicar outros órgãos (55%), são bem tolerados pelo organismo (55%) e não tem efeito colateral (49%).

Para quem já vem cuidando da mente, mas busca outros meios naturais de manter esse equilíbrio, o mercado oferece algumas soluções. Uma delas é o Bryophyllum da Weleda, um medicamento antroposófico indicado para o tratamento auxiliar nos sintomas de angústia, irritação e ansiedade. O produto conta com a expertise da Weleda nos processos exclusivos de adubação do solo com prata e a vitalidade da planta Bryophyllum para trazer o reequilíbrio das nossas emoções a cada gota, refletindo o verdadeiro eu de quem consome.


Weleda
www.weleda.com.br


Mapa interativo aponta os serviços de saúde mental em todo o país

Ferramenta facilita a pesquisa do cidadão que busca o serviço no Sistema Único de Saúde (SUS)

 

O Ministério da Saúde elaborou um mapa interativo que lista os estabelecimentos da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) que fornecem atendimento em saúde mental no Brasil. A iniciativa inédita permite que o cidadão identifique os locais disponíveis na sua cidade e mais próximos à sua residência. No total, estão no mapa 3.164 serviços disponíveis aos brasileiros que sofrem com depressão, ansiedade ou outros transtornos mentais. A medida visa ampliar o acesso da população aos serviços pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O mapa pode ser consultado aqui.

A ferramenta aponta a localização dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Infantil (CAPSI) e para álcool e outras drogas (CAPS AD), das Equipes Multiprofissional de Atenção em Saúde Mental (AMENT) nas unidades ambulatoriais, além dos serviços de referência em hospital geral e hospitais psiquiátricos. 

“Enquanto gestores, o mapa vai nos ajudar a avaliar a distribuição desses serviços, identificando os vazios assistenciais em determinadas regiões do país. Com isso, podemos trabalhar com os estados e municípios para promover a criação de novos serviços para atender à população”, destaca a coordenadora de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Maria Dilma Alves Teodoro. 

Todos os serviços disponíveis estão separados por ícones, cores e regiões, facilitando a busca pelo cidadão. Ao clicar em um dos locais, a população pode consultar o endereço do estabelecimento e informações sobre equipes e leitos disponíveis. Além de facilitar o acesso à população, a ferramenta também poderá ser utilizada para ampliar as políticas e serviços de saúde mental para os brasileiros. 

DADOS E INVESTIMENTOS NA REDE 

Em outubro, o Ministério da Saúde liberou mais de R$ 65 milhões/ano para qualificação de 74 novos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), 100 Serviços Residenciais Terapêuticos, duas Unidades de Acolhimento e 144 Serviços Hospitalares de Referência nos municípios brasileiros. 

Durante a pandemia da Covid-19, a pasta reforçou o atendimento em saúde mental no país. Foram repassados, apenas em 2020, R$ 1,1 milhão para ampliação desses serviços na rede pública. A pasta também está monitorando a saúde mental dos brasileiros com uma pesquisa inédita, dividida em três fases. Os resultados da primeira etapa estão disponíveis aqui e os da segunda podem ser consultados aqui. 

 


Marina Pagno
Ministério da Saúde


Fazer o bem faz bem: isso é o que a ciência comprova

 Nesta época de fim de ano, especialista compartilha três dicas para quem deseja ser mais bondoso

 

Quando vemos alguém sendo gentil e generoso, isso nos traz uma sensação de felicidade. Mas sabia que, além disso, presenciar gestos admiráveis também nos inspira a querer fazer o bem? Isso é o que revelou uma análise feita com resultados de 88 estudos, publicada pela Associação Americana de Psicologia.

“Os pesquisadores descobriram o seguinte: o nosso próprio altruísmo aumenta após testemunhar alguém agindo “pró-socialmente”. Por exemplo: consolar uma pessoa que está chorando, doar para instituições de caridade ou agir cooperativamente. Ou seja, esses comportamentos são bastante contagiosos”, explica Flora Victoria, mestre em psicologia positiva aplicada pela Universidade da Pensilvânia.

E, segundo a especialista, não importa como as pessoas testemunharam um ato gentil. Os voluntários poderiam ter lido sobre isso, assistido a um programa de TV em que os personagens agiram de forma bondosa ou realmente estiveram presentes quando alguém ajudou outra pessoa. O efeito foi o mesmo: eles próprios agiriam com mais generosidade depois. “Isso significa que muitas coisas que observamos podem estar influenciando sutilmente nosso comportamento, como aquilo que vemos nas redes sociais, por exemplo”, diz Flora.

Já de acordo com outro levantamento publicado na revista científica The Gerontologist, toda ajuda que estamos dando e recebendo pode estar servindo para iluminar nossos dias e manter nossos relacionamentos fortes durante a pandemia.

“Os pesquisadores descobriram que os participantes que ajudaram outras pessoas com mais frequência - seja por meio do voluntariado formal ou fornecendo tipos mais informais de ajuda - relataram emoções positivas mais altas, emoções negativas mais baixas e mais satisfação com seus relacionamentos”, conta.

Outra observação é que o bem-estar das pessoas flutua ao longo do tempo: nos dias em que os participantes ajudavam os outros, eles sentiam emoções positivas e ficavam mais felizes com seus relacionamentos, em comparação com os dias em que não ajudavam ninguém.

Além disso, segundo a publicação, fornecer apoio emocional (ou seja, ouvir em vez de tentar consertar o problema de alguém) teve um benefício único: nos dias em que os participantes ofereciam esse apoio, eles relataram emoções negativas mais baixas.

Flora Victoria, que também é Embaixadora da Felicidade no Brasil pela World Happiness Summit, compartilha 3 dicas para quem deseja ser mais generoso:


Procure oportunidades de se conectar com outras pessoas: seja por meio de organizações voluntárias ou simplesmente entrando em contato com um amigo com quem você não fala há algum tempo para saber se está tudo bem ou se ele precisa de algo.


Outra forma é ajudar pessoas com os recursos digitais: que tal auxiliar alguém a configurar aplicativos de chamada como o Zoom? Embora cada vez mais idosos estejam conectados à internet, nem todos estão. Ajudá-los nessa tarefa aumentará tanto o seu senso de conexão quanto o deles.


O que você faz agora pode ter consequências de longo alcance: as boas ações que construímos durante o distanciamento social são aprendizados que podemos levar adiante, mesmo após a pandemia. É possível que, ao ajudar outras pessoas, você descubra interesses que podem durar para a vida inteira!


6 dicas para não cometer exageros durante as festas de fim de ano

 

Não pular refeições, fazer exercícios e testar sobremesas mais saudáveis estão entre as recomendações do Freeletics

 

No fim do ano, a maioria das pessoas se reúne para celebrar, ao lado de familiares e amigos, o Natal e o Ano Novo, com fartura de comidas e bebidas e troca de presentes. Essas celebrações, entretanto, são regadas de exageros, e as dietas e refeições mais saudáveis ficam de fora dos planos durante esse período.

 

“Muitas pessoas ficam preocupadas com essa época e os excessos que ela traz, mas o fim do ano não precisa ser desastroso. Existem certas medidas para controlar os danos. Ou, pelo menos, maneiras de se colocar no ritmo e se certificar de que não se está cometendo nenhum exagero”, destaca David Wiener, especialista em nutrição do Freeletics, aplicativo líder em exercícios físicos e estilo de vida com uso de Inteligência Artificial. 

Pensando nisso, o especialista do Freeletics reuniu seis dicas para quem quer se manter nos trilhos e aproveitar as festividades sem tirar o foco de uma alimentação saudável e nutritiva. 

1) Não deixe de se alimentar em outras refeições

“Nós todos nos sentimos culpados por isso, por não comer em alguma refeição e aguardar a principal, de modo a tentar aproveitar ao máximo. Algumas pessoas pulam o café da manhã, o almoço”, pontua Wiener. Para o especialista, isso não tem necessidade. Estar diante de um banquete com o estômago vazio aumenta o risco de se cometer exageros. “Quando, na verdade, você só quer o sentimento de satisfação. Então, se você está indo para o almoço de Natal, comece com um café-da-manhã reforçado. Se for a ceia de Ano Novo, coma um lanche durante o dia”, alerta.

2) Se exercite antes de qualquer coisa

Antes das celebrações, treine. “Coloque seu metabolismo para funcionar. Se prepare. Abra o apetite para o café da manhã, você vai aproveitar ainda mais sua refeição se tiver começado o dia bem”, destaca o especialista.

3) Não ceda ao charme do sofá

Durante o período de descanso, o sofá pode ser tentador. “Mas não caia nessa. O truque para uma refeição saudável é manter seu metabolismo funcionando. Respire fundo e saia para uma caminhada”, recomenda Wiener. 

4) Coma estrategicamente

Para o especialista, pensar demais nas refeições é um exagero, afinal de contas, são as festas de fim de ano. “Porém, é melhor escolher entre verdes e vegetais ao invés de carboidratos complexos. Deste modo, você não vai se sentir tão estufado para experimentar aquele pedaço de torta que você está cobiçando o dia todo”, ressalta.

5) Experimente uma sobremesa mais saudável

Wiener destaca que algumas pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença. Por exemplo, colocar canela nas sobremesas ao invés de açúcar, escolher uma torta de abóbora ao invés de chocolate. “Isso vai deixar suas sobremesas tão saborosas quanto, além de mais saudáveis e nutritivas”, pontua.

6) Crie seu ritmo

Véspera do Natal, Natal, Ano Novo - e a lista segue. Por isso, estabeleça seu ritmo e siga-o. “Faça uma desintoxicação de alguns dias depois de cada um dos eventos, se puder. Continue o treino e não submeta seu corpo ao choque de exagerar logo na primeira refeição”, conclui o especialista. 

 

 

Freeletics

www.freeletics.com

Resoluções para um ano de incertezas


Uma parada para as resoluções de final de ano é muito bem-vinda, traz um “ar” de renovação. É uma época em que nos permitimos reavaliar nossos objetivos e o rumo da nossa vida. Só o fato de pensar sobre o que queremos ou o que está faltando já é um ganho, mas é preciso colocar em prática, fazer acontecer.  Separar o realizável do desejável.

2020 frustrou muito as nossas metas estipuladas para o ano, foi um período que exigiu muita resiliência, dar a volta por cima e de nos reinventarmos. Como 2021 ainda estará sob o impacto da pandemia, é importante pensar em metas realistas e também definir metas voltadas ao autocuidado e à saúde mental, que foi muito afetada neste ano de 2020. Várias pesquisas identificaram aumento da ansiedade, do estresse e da depressão, outras mostraram que exageramos na comida, já que passamos muito mais tempo em casa. Sendo assim, metas que envolvam atividades físicas, uma alimentação equilibrada, uma disciplina que contemple o descanso, o lazer e boas risadas são sempre muito bem-vindas. 

Como 2021 ainda é um ano que temos que nos moldar com as exigências sanitárias da pandemia e com a limitações impostas pelas restrições econômicas, é importante considerar isso na hora de estabelecer as metas. Definir uma quantidade grande de metas pulveriza muito nossos esforços e dificulta um planejamento. Já estabelecer um número menor, mas com metas mais significativas (as mais importantes) ajuda na hora de colocar em prática e de ver os resultados acontecerem.  

Além disso, em ano de incertezas, devemos definir metas factíveis, mais práticas, com prazos menores, o que faz mais sentido, que tem mais impacto e relevância com nossos propósitos. O que é difícil, às vezes dá vontade de “chutar o balde” e de desistir. Minha dica é sempre descrever as metas de forma mais detalhada possível, estabelecendo qual o objetivo e quais as etapas necessárias para se atingir. O detalhamento ajuda a colocar em prática.

Cada meta deve ter um prazo e uma forma de acompanhamento e mensuração. Uma data nos coloca em movimento para atender esse prazo. O fato de vermos o progresso e que nosso planejamento está tendo bons resultados tem efeito psicológico reforçador, ou seja, é um estímulo para não perdemos o entusiasmo. Por exemplo, ver um gráfico com uma curva descendente em uma meta de emagrecimento nos mobiliza para querer ver a curva descer cada vez mais. Tem aplicativos que fazem esse monitoramento.

As metas devem ser flexíveis. Devemos acompanhar e fazer as mudanças e adaptações que se fizerem necessárias. Na vida nada é estático, mudanças e adaptação são frutos de aprendizados. E, por último, mas não menos importante: não esqueçamos de nos presentear em todas as pequenas conquistas. Rituais de comemoração nos trazem uma sensação de vitória. E que venha 2021!

 


Janete Knapik - psicóloga, mestre em Administração, doutoranda em Psicologia na UFSC, onde faz parte do Laboratório de Fator Humano do programa de mestrado e doutorado, é professora do curso de Psicologia da Universidade Positivo. 

Hipnose pode tratar fobias e transtornos em crianças

A hipnoterapia infantil pode ajudar a criança a resolver quadros como o déficit de atenção e a hiperatividade

 


A hipnose ainda é um tratamento cercado de tabus, embora existam evidências de que o seu uso nos consultórios está cada vez mais popular e eficiente. A técnica consiste em fazer o paciente encontrar em si mesmo a força e a confiança para enfrentar seus problemas e recuperar o equilíbrio e o bem-estar do seu corpo.

‘’Por meio da hipnose é possível tratar a fundo os problemas trazidos pelos pacientes, cuja raiz está no subconsciente, em um tempo menor se comparado às psicoterapias tradicionais’’, afirma Thiago Porto, hipnoterapeuta

Fobias em geral, depressão, síndrome do pânico, TOC, ansiedade entre outros podem ser tratados com hipnose terapêutica. Em crianças, a hipnose é capaz de melhorar bastante a qualidade de vida desses sujeitos em formação. 

Rotuladas como “crianças que não param quietas”, os hiperativos têm muita dificuldade de permanecer em uma única atividade, como assistir aulas, ver TV e cumprir tarefas em geral. Na hipnose, busca-se a origem do sintoma, trabalhando a compreensão e a reprogramação na mente delas. 

O método foca no problema específico, visando eliminar a dificuldade do subconsciente, ao trazê-la à tona. Desse modo, é possível enfrentá-la e reprogramá-la.

 

Medos, estresse e fobias em crianças

A infância é uma fase difícil, com muitas mudanças. A perspectiva infantil está sempre sob a expectativa dos pais e possuem medo de não serem aprovadas.Pequenos acontecimentos podem representar verdadeiros traumas para as crianças, que podem persistir durante um bom tempo. 

O tratamento com hipnose tratará a fundo essas questões, por meio de metáforas aos problemas emocionais. Ao serem manifestadas, elas jogam luz ao causador da situação indesejável.

 

A hipnose também pode ajudar a criança a mudar hábitos indesejáveis, como fazer xixi na cama, por exemplo, e melhorar seus relacionamentos em casa e na escola.

 

 

Pandemia afetou as crianças

 

Na pandemia, crianças com quadros de hiperatividade, estresse ou ansiedade foram mais afetadas do que as outras. 

Isso porque, ao ficarem muito tempo confinadas em casa, chegam a um nível de exaustão de suas tarefas e o fato de não terem novidades na rotina ou nada que a instigasse por muito tempo contribui para esses fatores entrarem em ação, o que resulta em atitudes e comportamentos indesejados.

Outras crianças desenvolveram medos e fobias como sair de casa, pois, por serem bastante literais em suas interpretações, podem acreditar que existe realmente uma ameaça fora de controle em seu mundo exterior, e que não existe possibilidade de cuidado diante da atual situação. 

Em casos como esses, a hipnose pode ser uma alternativa. “O profissional poderá investir em técnicas que estimulem a concentração e que a façam ter persistência, sem nunca demonstrar censura à situação da criança”, explica Thiago.

Os pais devem sempre dialogar com a criança e analisá-la durante a execução de suas tarefas e o seu comportamento dentro de casa, para assim chegarem a uma conclusão e buscar a melhor solução e possível tratamento para ela. 

A hipnose é indicada a partir dos três anos de idade, sempre com autorização dos pais e o acompanhamento de um profissional responsável. É um procedimento não invasivo e de baixo risco.

 

 

Fonte: Thiago Porto, Hipnoterapeuta, Professor De Hipnose, Master Practitioner em PNL, Coach e Palestrante. É certificado pela OHTC – OMNI Hypnosis Training Center, membro da NGH – National Guild of Hypnosis e membro da IBHEC – International Board Of Hypnosis Education & Certification. Especialista em recuperação de casais.


Aulas de Krav Magá vão além da autodefesa: ajudam no controle da ansiedade

 Divulgação

Exercícios podem oferecer equilíbrio emocional


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ao menos 18,6 milhões de brasileiros, cerca de 9% da população, sofrem de algum transtorno de ansiedade e no mundo esse número chega a 260 milhões. Já uma pesquisa feita pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) nos meses de maio, junho e julho deste ano revela que 80% da população brasileira tornou-se mais ansiosa na pandemia do novo coronavírus. A pesquisa, que ouviu com 1.996 pessoas maiores de 18 anos de idade, foi divulgada nas redes sociais.

Tremores, cansaço, sensação de falta de ar, coração acelerado, suor excessivo, boca seca, tontura, insônia e náuseas são alguns sintomas do transtorno de ansiedade que podem ser tratados com a prática de exercícios físicos, aliados ao acompanhamento médico.

 “A atividade física de forma geral protege o organismo dos efeitos prejudiciais do estresse na saúde física e mental, e possui efeitos antidepressivos e ansiolíticos. Os exercícios de Krav Magá se enquadram nisso e vão além. Nas aulas são aplicados conceitos que no dia a dia trazem não só segurança, mas também melhoram nossa confiança e saúde mental”, explica Avigdor Zalmon, presidente da Federação Internacional de Krav Magá e responsável pelo ensino da arte no Estado de São Paulo.

De acordo com Zalmon, nas aulas são trabalhados exercícios que ajudam a desenvolver o controle emocional para avaliar com clareza e lidar com as diversas situações de perigo. Para quem tem transtorno de ansiedade essa é uma ferramenta chave, pois o aluno que pratica o Krav Magá vai conseguir aplicar esse conceito em sua rotina e ter essa ferramenta de escape nos momentos de crises.

“Durante as aulas ensinamos que não é simplesmente treinar e ir embora. Os conceitos ensinados devem ser aplicados na nossa rotina diária. Procuramos orientar os alunos para que tenham clareza em suas ações. Todos os novos são acolhidos e encontram no Krav Magá uma família, e deixamos claro que não estão sozinhos e que pedir ajuda também significa ter coragem”, afirma.

Segundo Zalmon, geralmente os alunos saem das aulas com um sentimento de euforia e uma sensação de leveza, por isso, o treinamento deve fazer parte da receita para melhorar a saúde mental. “Na verdade, aos poucos, os alunos vão descobrindo que após praticar Krav Magá, o cérebro deles funciona muito melhor e a sensação de felicidade invade o corpo com os treinos regulares, já que o exercício aumenta a produção de endorfina, reduzindo os níveis de stress, aliviando a ansiedade e a depressão”, finaliza.

Através dos treinos da Federação Internacional de Krav Magá o aluno aprende a se defender, superar o medo da violência e do bullying, recuperar sua autoestima e autoconfiança e andar mais seguro na rua.

A Federação Internacional de Krav Magá disponibiliza vídeos com aulas gratuitas em seu canal do YouTube e em suas redes sociais.

 


Serviço
Federação Internacional de Krav Magá

https://krav-maga.app


A importância de trabalhar o socioemocional em crianças e adolescentes


Muito antes da pandemia começar, a inteligência emocional e o trabalho socioemocional com crianças e adolescentes já eram uma preocupação para mim. O fato de ser educadora e psicopedagoga, mãe e avó, sem sombra de dúvidas, tornam o tema ainda mais importante, afinal de contas, esse é o meu universo de atuação, o mundo pelo qual sou apaixonada e ao qual dediquei e dedico minha carreira.  

A verdade é que o tema inteligência emocional e o desenvolvimento socioemocional nunca estiveram tão em alta. Trabalhar estas questões na infância e na adolescência proporcionam inúmeros benefícios. 

Dentro da competência socioemocional é possível trabalhar pontos essenciais para o desenvolvimento humano. Podemos reforçar na criança a sua própria identidade, ou seja, ajudá-las a entender quem elas são, quais os seus pontos fortes e fracos e, até mesmo, orientá-las quanto a identificação e como lidar com os mais variados sentimentos. Com as habilidades socioemocionais entendidas, torna-se possível alcançar, de forma mais assertiva, os objetivos traçados, fica mais simples tomar decisões de maneira responsável e até gerenciar as próprias emoções. 

Quanto mais cedo as pessoas têm consciência da importância das habilidades socioemocionais, melhores são os resultados em diversos setores da vida. Isso significa que entender tudo isso desde a infância traz benefícios reais para a vida adulta. O ideal é que os pais e responsáveis transformem em rotina o estímulo a certas habilidades, como: desenvolver empatia, apreciar a diversidade e, acima de tudo, respeitar os outros e as diferenças existentes entre as pessoas

Claro, também é possível trabalhar o tema em sala de aula. Aliás, vale ressaltar que o desenvolvimento das habilidades socioemocionais em crianças precisa ser realizado em parceria entre a escola e a família, uma vez que essas características estão no dia a dia, nas pequenas atitudes, desde as atividades mais simples até as mais complexas. Não se constrói isso sem a participação da família.  

É importante incentivar e ensinar crianças e adolescentes a estabelecer relacionamentos com os colegas da escola, que eles saibam lidar com diferentes opiniões e costumes e, principalmente, a trabalhar em equipe. Além disso, é extremamente interessante que eles aprendam a lidar com os próprios conflitos, sejam eles internos ou externos. Outro ponto relevante tem relação com a construção de relações de confiança e do autoconhecimento, mobilizar ou controlar suas emoções, seja para atingir objetivos escolares ou para criar um ambiente positivo ao seu redor.  

Afirmo com segurança que crianças e adolescentes que conhecem e respeitam os próprios sentimentos, que têm empatia pelo outro, que conhecem limites e sabem respeitar as vontades dos outros, tornam-se adultos mais seguros, menos suscetíveis a julgamentos e muito mais felizes com as próprias escolhas. Incentive as crianças e adolescentes do seu convívio a trabalhar o lado socioemocional. Faça isso você também. Nossa sociedade do futuro certamente agradecerá por esse cuidado! 

 

 

Sueli Bravi Conte - especialista em educação, mestre em neurociências, psicopedagoga, diretora e mantenedora do Colégio Renovação, instituição com mais de 35 anos de atividades do Ensino Infantil ao Médio, com unidades nas cidades de São Paulo e Indaiatuba.

 

 

Feng Shui: confira dicas de decoração para 2021

Segundo o Ministério da Saúde, o estresse é uma reação natural do organismo e ocorre quando vivenciamos situações em que nos sentimos ameaçados ou em perigo. Trata-se de um mecanismo natural, que coloca o corpo em estado de alerta e permite que possamos nos adaptar a situações novas. 

O estresse pode ser agudo, causado por situações traumáticas e passageiras, ou crônico. O primeiro caso geralmente ocorre em ocasiões específicas, como a perda de um parente ou o fim de um relacionamento, e tende a ser muito intenso, mas ter vida mais curta. O segundo caso, por sua vez, é mais brando, porém persistente. 

Quando a situação se torna impossível de lidar, as pessoas começam a manifestar uma série de problemas de saúde - os quais, se não forem tratados imediatamente, podem gerar circunstâncias e desdobramentos capazes de transformar a vida como um todo (e, por consequência, de derrubar a qualidade de nossos dias).

É dever das companhias pensar em formas de investir no bem-estar dos trabalhadores, visto que boa parte dos quadros de esgotamento emocional ocorre por conta do estresse laboral. Quem trabalha em situações de pressão constante deve, também, buscar maneiras de aliviar as suas tensões e manter-se saudável. 

Como evitar o estresse? Além de ter bons hábitos cotidianos, é importante praticar atividade física, dormir bem, evitar vícios e, sempre que possível, monitorar o andamento da saúde como um todo.

 

Para os fãs de terapias integrativas e de conhecimentos milenares acerca de energia e bem-estar, existe algo que também pode ajudar: o feng shui. Se você não sabe ao certo o que é, confira o material que preparamos a seguir.


Feng shui: o que é?

Trata-se de uma arte chinesa que tem como objetivo harmonizar os espaços de um determinado local, permitindo que a energia vital das pessoas que o habitam e dos próprios ambientes possa circular de maneira correta.

Segundo o conhecimento, que tem origem no taoísmo, quando há estagnação ou aceleração na energia vital (chamada de "chi"), pode haver desentendimentos, dificuldade para organização de espaços, aumento do estresse, entre outras coisas. Com a normalização do fluxo energético, chegam os benefícios. 

É possível aplicar o feng shui no trabalho e também em casa. Neste artigo, falaremos mais sobre como aproveitar o conhecimento ancestral para decorar a sua casa de forma inteligente e que promova bem-estar. Nada impede, porém, que você sugira mudanças no seu escritório.


Feng shui 2021: como decorar a casa

Neste ano, as cores predominantes estão relacionadas ao elemento Metal (existente na Medicina Tradicional Chinesa), ou seja: aposte em branco, cinza e prata. 

Felizmente, são cores fáceis de combinar. Além disso, vale lembrar que o Pantone do ano junta um tom de cinza a um tom de amarelo mais escuro: ou seja, é possível aliar as tendências cromáticas ao feng shui e, assim, conseguir o melhor dos dois mundos. 

Coloque o branco nas paredes, já que se trata de uma cor que não pesa o ambiente, e o cinza nos móveis. O prata, que pode ser mais impactante para quem gosta de cores discretas, pode ir em adereços, bibelôs e quadros cromados nas paredes. 

Dê pontos de cor ao ambiente sem pesá-lo: lembre-se que a elegância também contribui para que um espaço fique confortável. Caso queira, acrescente detalhes em amarelo à sua decoração, não apenas para dialogar com o Pantone de 2021, mas para atrair prosperidade.


Cuidados a serem tomados na hora de arrumar a casa e investir em decoração

Além de tratar das cores e elemento predominantes no ano, o feng shui institui algumas regras para que a energia da casa não fique estagnada. A primeira delas é bastante simples, mas é importante reforçar: uma casa suja não atrai nada de bom. 

Com a correria, é natural que não tenhamos tanto tempo para manter a nossa casa organizada. Ainda assim, um ambiente corretamente higienizado e organizado promove alterações na nossa forma de interagir com ele - e, claro, com as pessoas que o compartilham conosco. 

Você também pode adotar as seguintes regras: 

     Na hora de escolher as plantas da sua casa, prefira folhas naturais, mas arredondadas. Plantas espinhosas, como cactos, podem gerar atritos;

     Dê preferência à luz natural: abra as janelas sempre que possível, acostume-se a deixar os vidros abertos, deixe o ar circular;

     Prefira objetos com curvaturas e abra mão dos objetos pontiagudos - a regra vale também para plantas, como já comentamos, esculturas e outras obras de arte;

     Ao utilizar o vaso sanitário, lembre-se sempre de fechar a tampa;

     Escolha móveis e mesas com bordas arredondadas, que são mais seguras e também obedecem à lógica de não colocar nada pontiagudo em casa;

     Não direcione nenhum canto da sua mobília para a cama. Para melhorar o sono, a parte superior da sua cama deve estar voltada para o norte, posicionada contra uma parede e jamais colocada sob uma janela.

 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

O valor da vida humana

O ano de 2020 jogou na cara de todos nós o quanto a vida humana é frágil e quão grande é nossa vulnerabilidade ante à fúria da natureza. Uma pergunta que ressalta da pandemia e do sofrimento por ela imposto é: o que aprendemos com tudo isso? A escritora britânica Taylor Caldwell (1900-1985), em seu magnífico livro Médico de Homens e de Almas, de 1958, afirma que “o conhecimento vem com lágrimas, desgosto e dor”.

Mesmo para quem não crê em Deus, a narrativa sobre a vida de Lucano, ou Lucas, devidamente romanceada, traz mensagens e ensinamentos sobre a existência na Terra que fazem bem e ajudam a entender a vida e as ações em busca do bem e da felicidade. O personagem do livro é São Lucas, autor de um evangelho do Novo Testamento, que a Bíblia apresenta como um médico sábio, bem instruído e dono de um coração generoso, sempre preocupado com o sofrimento dos pobres, enfermos e oprimidos.

O livro narra a peregrinação humana sob o desespero e as trevas da vida, em situação de sofrimento, angústia e desesperança. Neste ano de pandemia, ressurgem as perguntas feitas por Sócrates (469-399 a.C): Quem somos? De onde viemos? O que estamos fazendo aqui? Para onde vamos? Santo Agostinho (354-430 d.C), em sua filosofia, elevou o indivíduo à condição divina e estabeleceu que a vida humana deve ser colocada no centro do universo, protegida, respeitada e valorizada, porque o ser humano é único, dotado de intelecto e portador de uma alma imortal.

Nos vinte séculos de predomínio de Ocidente cristão, a questão moral e o valor da vida eram regidos por Deus, sua igreja, seus sacerdotes, seus mandamentos, seus ritos e suas leis. A questão moral originava as perguntas “como viver? o que devo fazer?”, cujas respostas tinham muito da crença em Deus, que teria feito o humano à sua imagem e semelhança.

Friedrich Nietzsche (1844-1900) provocou comoção na Europa quando, 138 anos atrás, no livro A Gaia Ciência, ele bradou: “Deus está morto!” e “fomos nós que o matamos!”, querendo com isso dizer que a crença em Deus e a religião estavam morrendo, logo não bastavam mais para responder à questão moral “que devo fazer?”. Sem Deus e sem religião, por que ser moral?, questão levantada por Dostoiévski, pela boca de seu personagem Ivan Karamazov, que disse: “Se Deus não existe, então tudo é permitido”.

A história da humanidade é a conquista progressiva da liberdade, da prosperidade material e do respeito ao indivíduo, por razões terrenas e sociais, independente da condição divina do ser humano. Quando os liberais ingleses lutaram contra o poder imperial dos reis, o fizeram porque consideravam que o indivíduo, sua vida, sua liberdade e sua propriedade são os valores maiores, que devem pairar acima do Estado, não importa se Deus existe ou não.

O filósofo francês André Comte-Sponville (1952-) expressou sua inquietação de que a morte social de Deus, gritada por Nietzsche, possa ser ao mesmo tempo a morte do espírito – como diz ele, o desaparecimento, pelo menos no Ocidente, de toda vida espiritual digna desse nome – a tal ponto que, com o esvaziamento das igrejas, só saibamos preencher nossos domingos com o shopping center e relegar a moral a segundo plano.

A pandemia, a angústia e a dor deveriam nos fazer melhores, mais humanos e mais preocupados com a vida e o bem-estar de nosso semelhante. A valorização da vida é base inclusive para o aperfeiçoamento das soluções coletivas, principalmente aquelas executadas pelo Estado por meio de políticas públicas e ações de governo. Daí deriva a importância de sociedade e governo fazerem um esforço adicional no combate à pobreza, à fome, ao desemprego e à desigualdade social.

A economia deve ser um sistema produtivo e uma a ordem social a favor do ser humano, sua vida e seu bem-estar. Mas não esperemos conseguir esse objetivo por ação da bondade humana. A bondade é uma virtude humana individual, logo, as pessoas podem ser bondosas. Mas as instituições são impessoais, em primeiro lugar elas têm interesses, a bondade vem depois, se é que vem. Lembro que Roberto Campos, em um momento de tristeza e frustração, disse: “O mundo será salvo pelos eficientes, não pelos caridosos, pois até os caridosos agem por interesse”. Neste fim de ano, com o espírito de Natal, em tempo de crise, vale a pena refletir sobre esses temas.

 



José Pio Martins - economista, reitor da Universidade Positivo

Empresas devem se preparar para as novidades do eSocial

Conselheira do CFC fala sobre principais pontos de atenção em relação à plataforma


Recentemente, foi disponibilizada a ferramenta eSocial Download, que possibilita baixar, no formato XML, os eventos que foram transmitidos pelos empregadores ao sistema do governo, como explica a contadora Angela Andrade Dantas Mendonça, conselheira do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). “Essa ferramenta permite que o empregador possa fazer a solicitação de todos os arquivos XML já enviados ao eSocial. Assim, eles são disponibilizados para download do mesmo jeito que foram enviados, ou seja, no formato XML de envio e retorno”.

De acordo com a contadora, essa nova funcionalidade é ideal para quem precisa recuperar os arquivos para troca de software ou em caso de perda das informações, principalmente dos recibos de entrega. O eSocial Download está disponível no acesso web do Sistema (WEB Geral) para pessoas físicas e jurídicas.


O que esperar do eSocial em 2021

Em 2021, o governo vai lançar mais uma série de ajustes e melhorias no eSocial. Entre as novidades está uma versão web do sistema voltada às micro e pequenas empresas. O objetivo dessa nova versão é permitir que empresas com até 50 funcionários enviem dados trabalhistas ao governo de forma simplificada, reduzindo a burocracia.

No momento, Angela diz que há uma cobrança grande em relação à entrada da DCTFWeb (Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos) para todo o grupo 2, já que ainda faltam as empresas que faturaram abaixo de R$4,8 milhões em 2017. A DCTFWeb é uma obrigação acessória que facilita a declaração de contribuições e tributos para a Receita Federal. A novidade é que os DARFs referentes à DCTFWeb poderão ser pagos pelo PIX, novo sistema de pagamentos criado pelo Banco Central.

Outra mudança importante é o eSocial Simplificado, previsto na Lei nº 13.874/19, que entrará em operação a partir do dia 10/05/2021. De acordo com a conselheira do CFC, o calendário vigente deverá ser cumprido, por isso as empresas devem se programar com antecedência. “Não há previsão de prorrogação dessas datas. E, além do cronograma já divulgado, ainda terá a inserção do FGTS Digital em substituição ao SEFIP (Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social). Isso deve ocorrer no início do segundo semestre de 2021”, observa.

Os empregadores, portanto, devem se organizar para utilizar o eSocial Simplificado a partir de maio. “Até lá é o tempo dos softwares de folha de pagamento se adequarem ao novo layout simplificado S-1.0”, explica a contadora. Para ela, é importante que os empregadores e escritórios contábeis já busquem o entendimento das mudanças, partindo da leitura e estudo do novo Manual de Orientações do eSocial.

“Creio que a grande maioria das empresas já está habituada ao eSocial, inclusive querendo entrar logo com as demais fases. Mas é fundamental se preparar para as alterações previstas”, sugere.

 


Conselho Federal de Contabilidade (CFC)


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