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terça-feira, 22 de outubro de 2019

Entenda os efeitos que as manchas de óleo no litoral do Nordeste podem causar na pele


Vermelhidão, coceiras, dermatites e outras doenças são algumas consequências citadas pela dermatologista Renata Sitonio


Com o surgimento de manchas de óleo que se espalham pelas praias do Nordeste atingindo mais de 150 localidades em 61 munícipios de 9 estados diferentes, poluindo a água, areia, animais e todo o ecossistema, uma preocupação que surge é sobre os efeitos que as massas do óleo, extremamente tóxicas, podem causar na pele. A Dra. Renata Sitonio, membro efetivo da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) e regional de São Paulo e membro da Academia Americana de Dermatologia, explica que o contato com o óleo pode provocar doenças na pele a curto e longo prazo, conforme o tempo de exposição. Os efeitos podem variar de acordo com a idade da pessoa: “Idosos e crianças têm tendência maior a sofrer os efeitos da contaminação, por causa da pele nessa fase da vida ser mais fina e, assim, uma facilidade maior para absorver os produtos químicos - e a exposição prolongada pode causar tonturas e enjoos”, relata Dra. Renata.

Após o contato com o óleo podem começar a aparecer nas primeiras seis horas a um dia os sintomas na pele: inicialmente irritações, como vermelhidão, ressecamento e coceiras. A exposição pode causar a dermatite de contato, uma reação inflamatória que pode ser aguda, quando os efeitos da doença duram menos de seis semanas de duração, ou crônica com efeitos com mais de seis semanas de duração.  O contato prologando é ainda mais alarmante, chegando ao ponto do surgimento de queimaduras de terceiro grau e a elaioconiose, uma doença mais suscetível em pessoas que trabalham com o óleo e graxa, que causa obstrução nos poros e erupções na pele, e requer um tratamento mais longo”, alerta.

A dermatologista explica que os banhistas devem manter distância do mar, pois o óleo solúvel em água é do tipo que mais penetra na pele. Se houver contato com o óleo, a recomendação principal é rapidamente lavar com abundância o corpo com água e sabão neutro. “O óleo na areia também é muito perigoso pelo seu aspecto pegajoso e alto nível de concentração. Em caso de contato, a recomendação é lavar a área afetada com uma substância oleosa, por exemplo, hidratantes de pele ou até óleo de cozinha. Aos trabalhadores responsáveis pelas análises e limpeza das manchas é essencial o uso de luvas impermeáveis, calçados fechados, aventais e máscaras de segurança, mantendo sempre os uniformes limpos após o contato com o óleo. Em caso do surgimento de sinais de contaminação na pele, é necessário procurar imediatamente um médico”, recomenda Dra. Renata.





Renata Sitonio - Médica dermatologista chefe da Clínica Sitonio, em São Paulo. Coautora do livro IPCA sobre técnicas cirúrgicas com agulhas. Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia - SBD - e regional de São Paulo. Membro da Academia Americana de Dermatologia. Médica Assitente voluntária da Residência de Dermatlogia do Hospital do Servidor Público Municipal. Graduada pela Universidade Federal da Paraíba, Título de Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, Especialista em Dermatologia no Conselho Federal de Medicina e Associação Médica Brasileira.


Micro fisioterapia para tratar dores relacionadas ao trabalho

 Divulgação
   


A grande maioria de nós vive em rotinas extremamente atribuladas e em ambientes pouco saudáveis. Ou passamos o dia inteiro sentados, ou em reuniões estressantes, com metas a cumprir e prazos apertados. Tudo isso acaba sendo traduzido por dores e problemas físicos e emocionais, que precisam ser tratados para que possamos levar uma vida mais plena.


Segundo o fisioterapeuta Sérgio Bastos Jr, que trabalha com saúde integrativa e técnicas como a Microfisioterapia para encontrar as causas traumáticas de dores e doenças crônicas, as dores na coluna são uns dos principais problemas relatados sobre o dia a dia profissional, seguidas das dores de cabeça. O principal motivo, segundo ele? Estresse: “vivemos em ambientes fechados por muito tempo, com reuniões longas e exaustivas, metas a cumprir, prazos apertados. Estamos adoecendo mais cedo por causa da pressão cada vez maior no mercado de trabalho”.

Como conviver com os resultados almejados, ter uma vida profissional ampla e em expansão e, ainda assim, ter saúde? Para Sérgio, a questão é que acabamos percebendo que temos problemas somente quando eles aparecem na forma de dores ou doenças crônicas, como a enxaqueca, por exemplo: “esquecemos de que precisamos prestar atenção ao nosso corpo antes que ele precise mandar sinais deque algo não vai bem”.

“Nós, que trabalhamos com Saúde Integrativa exatamente para ampliar a atuação e permitir que haja mais saúde em nossas rotinas, sabemos que o bem-estar inclui estar em dia com a nosso sistema emocional, ter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos, meditar e procurar a causa primária de dores e doenças”. “Neste último caso”, explica Sérgio, “a Microfisioterapia pode ser a técnica mais indicada. Especialmente se as dores que temos hoje foram provocadas por acontecimentos do passado”.

Com a Microfisioterapia, é possível descobrir se as dores são realmente relacionadas ao dia a dia atual do paciente, se são originadas de um trauma vivido anteriormente e, principalmente, se estão conectada a alguma emoção – por exemplo, sentimentos de impotência, inferioridade, medo - que esses traumas possam ter deixado gravados no nosso sistema físico.

“Aliar corpo e mente no tratamento é a melhor opção para garantir que não deixaremos nenhum fio solto”, explica Sérgio. Quem não quer um dia a dia mais saudável e feliz? Mas, é claro, é preciso também passar pelo crivo das escolhas pessoais: será que a sua vida profissional atual está satisfatória? O que realmente importa para você? “Muitos de nós vivem dias estressantes porque acreditam que esse é o único jeito de “vencer na vida”, por exemplo”, explica o fisioterapeuta.

“Comprovadamente”, lembra Sérgio, “nem sempre pessoas bem-sucedidas financeiramente são felizes. O bem-estar se relaciona com vários fatores, entre eles as escolhas que fazemos todos os dias para ter rotinas menos estressantes e mais conectadas às suas escolhas atuais de vida: “muitas vezes, pequenas mudanças na rotina, na alimentação, no contato com a natureza, podem provocar milagres e deixar sua vida profissional mais leve e, ainda assim, produtiva”, finaliza ele.




Biointegral Saúde


Quando a curtida não chega e a mensagem não é respondida, você sobrevive?

Divulgação


A situação é bem corriqueira nos dias de hoje: a pessoa publica uma foto e fica ali, esperando aquele "like". Afinal de contas, o outro TEM QUE dar "like" se estiver mesmo a fim, certo? O mesmo acontece com as mensagens: elas TÊM que serem visualizadas e respondidas o quanto antes, não é?  Será mesmo? Por que tanta ansiedade por esse retorno? Veja o que a Orientadora Emocional Camilla Couto diz sobre o assunto.


Segundo a Orientadora Emocional Camilla Couto, há muita gente por aí ditando ou acreditando em algumas “regras” da era moderna:  “a mensagem tem que ser respondida na hora, a curtida que tem que aparecer a cada postagem. Do contrário, a relação não vai bem”. Mas, de onde vem tanta ansiedade e necessidade de atenção? “É verdade que as redes sociais mudaram muito a forma como nos relacionamos.  Mas, será que não estamos exagerando?”, pondera.

Temos vivido na pressa, na urgência, nos tornando cada vez mais dramáticos: “vivemos uma fase de carência conjunta e de um imediatismo sem precedentes. Parece que o mundo vai acabar se alguém visualiza e não responde à nossa mensagem. Entramos em crise se uma postagem nossa não recebe uma atenção especial”, lembra Camilla. Para ela, transformamos o Instagram, o Facebook e o WhatsApp em verdadeiros termômetros de interesse nas nossas relações (principalmente no início delas).

Camilla lembra que nossa visão das situações é muito simplista: “se a pessoa não curtiu ou comentou sua foto, talvez não esteja tão interessada assim. Se visualiza e não responde na hora, não está a fim. E, sim, a gente quer saber para ontem se a pessoa está a fim ou não. Do contrário, não vale a pena investir, melhor pular fora ou pular para outra. E quando o outro está online e não visualiza? Certamente deve estar falando com outras pessoas (mais interessantes) ao mesmo tempo, não é?”.  

A orientadora lembra que agimos como se o mundo do outro tivesse que girar em torno do nosso e vice-versa. E pensamos que, se isso não acontecer, provavelmente não haja interesse genuíno. Nos tornamos juízes da vida dos outros com base em seus movimentos nas redes sociais. E a angústia nasce, a preocupação toma conta, a ansiedade transborda.

Segundo Camilla, se racionalizarmos um pouco, perceberemos que nem é saudável que a nossa vida passe a girar em torno um do outro. E, muito menos, das redes sociais: “antes de surtar com uma foto que não recebeu like, uma mensagem que não teve visualização, uma postagem sem resposta, pense que o outro trabalha, tem vida, família, amigos, se diverte. Talvez, esteja agindo exatamente como você deveria agir: vivendo, e deixando o relacionamento rolar fazendo parte de um todo que faz muito mais sentido”.

Outro ponto importante: “o fato de alguém ficar o tempo todo ligado nas redes, só esperando você postar algo para ser o primeiro a curtir, ou responder às suas mensagens no mesmo instante, não demonstra que está apaixonado, pode, simplesmente, significar que seja um obsessivo, um stalker, alguém que fica “perseguindo” os outros na internet. Já parou para pensar nessa possibilidade?”, questiona ela.  

Ainda há detalhes meramente tecnológicos: “precisamos lembrar que as redes nem mostram todas as fotos para todos os seguidores. Culpa do tal algoritmo que restringe o envio de sugestões de postagens. Que nem em todos os lugares há cobertura de rede. Que a bateria do celular costuma acabar depois de determinado tempo de uso. Ah, mas ele deveria querer olhar meu Instagram, verificar se há mensagens minhas no WhatsApp e se preocupar em estar sempre munido de cobertura e bateria”, esse é o tal sinal de interesse nos dias de hoje.

Mas Camilla lembra: “e se, para ele, as redes nem forem tão importantes assim? Será quem um telefonema no meio do dia, um convite para ir ao cinema ou um encontro depois do trabalho (olho no olho e longe das redes sociais) não valem muito mais do que mil curtidas nas suas postagens e não demonstram um interesse muito mais genuíno? Foque no que realmente importa! Afinal, a vida é tudo aquilo que acontece ao nosso redor enquanto estamos com os olhos e a atenção pregados no celular”, finaliza.





Camilla Couto - Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.

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