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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

“Se cuida, Doutor!”: Estima-se que dois a cada cinco médicos possam apresentar a Síndrome de Burnout


 Condição que se apresenta na forma de esgotamento físico e mental tem relação com as condições e demandas excessivas de trabalho


Nas últimas décadas, a profissão médica vem passando por rápidas transformações e as pressões de seu trabalho junto com a falta de tempo em suas rotinas para cuidar da própria saúde podem ocasionar cenários de desgastes físicos e emocionais sérios. Isso se deve, em parte, à incorporação de novas tecnologias para diagnóstico e tratamento das doenças e ao aumento da complexidade e da burocracia para a administração dos serviços de saúde.  Nesse cenário, o médico exerce um trabalho no qual é praticamente impossível não passar por algum tipo de situação estressante e onde o tempo é escasso seja no trabalho, seja para realizar as atualizações científicas necessárias, ou ainda para cuidar da própria saúde.  

É comum que os médicos se descrevam como esgotados do ponto de vista emocional e físico. Na realidade, muitos deles podem estar apresentando sintomas da Síndrome de Burnout, mesmo não se dando conta disso. “Muitos médicos acabam indo trabalhar mesmo quando não estão bem, pois diferentemente de alguns trabalhos, o deles tem uma recompensa social. Para os médicos pode existir o reconhecimento, o status, outros benefícios além do dinheiro que se ganha. Então abrir mão disso tudo e se afastar é ruim”, explica o Dr. Daniel Barros, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas e coordenador médico do Núcleo de Psiquiatria Forense. 

A expressão “Síndrome de Burnout” foi criada na década de 1970, para descrever um conjunto de reações de intenso desgaste físico e mental ocasionado pelo trabalho e caracterizado por exaustão, frustração e isolamento. É uma condição reconhecidamente associada com profissões onde o relacionamento pessoal é intenso, mais especificamente, como naquelas que envolvem cuidados com a saúde. O termo em inglês “burnout” é usado para descrever uma sensação de “estar acabado”, de total esgotamento, ou de ter suas energias exauridas por completo. 

Segundo a Associação Americana de Psiquiatria (APA), dois a cada cinco médicos norte-americanos podem apresentar a Síndrome de Burnout. Entre as manifestações dessa condição incluem-se: 


1.   Exaustão emocional (falta de energia e entusiasmo): Fadiga crônica, sensação de cansaço durante o dia e até depois do trabalho, problemas para dormir e incapacidade para manter o foco no trabalho.  A exaustão pode estar associada a sintomas físicos também, como dor nas costas e/ou de cabeça. 

2.   Despersonalização (distanciamento/indiferença): Ser muito crítico consigo ou com os colegas ao redor, cinismo, falta de empatia e desilusão.

3.   Sentimento de falha (incompetência): Sentir que não está mais se dedicando e que seu trabalho não é valorizado.

Em partes, esses sintomas, quando intensos, podem ser responsáveis pelas altas taxas de suicídio encontradas entre os médicos, em comparação com as taxas de suicídio da população no geral. Segundo a Fundação Americana de Prevenção ao Suicídio (AFSP, na sigla em inglês), os médicos apresentam uma taxa de suicídio quase duas vezes maior que a população geral. As possíveis explicações para essas diferenças incluem a potencial relutância dos médicos em perceberem que necessitam de algum tipo de ajuda, ou uma possível dificuldade para identificar em si as graves manifestações da Síndrome de Burnout. A falta de identificação dos sintomas da Síndrome impede o adequado manejo da condição, e a persistência desse profissional no mesmo ambiente e nas mesmas condições de trabalho tem o potencial para agravar os sintomas dessa síndrome.

O desequilíbrio entre a atividade profissional e a capacidade do médico em suportar a carga de trabalho, associado à dificuldade do mesmo para repor a energia utilizada no seu dia a dia e que levam às manifestações de esgotamento físico e mental, vem sendo estudados por diversas instituições acadêmicas e serviços médicos ao redor do mundo. O melhor entendimento dessa condição pode gerar tanto benefícios diretos, como um tratamento mais adequado e em uma melhor qualidade de vida do médico, como indiretos, com a melhora do serviço médico prestado, redução do absenteísmo e aumento da efetividade, o que obviamente beneficiaria também ao paciente. Algumas vezes, até mesmo as medidas simples podem trazer resultados interessantes: 

“No caso do Burnout, o que parece existir é um desencontro do trabalho com o trabalhador. Esse desencontro acontece por causa de pressões, metas e falta de reconhecimento e autonomia, mas não se resume apenas a isso. Às vezes, medidas simples como um aumento de flexibilidade nas tomadas de decisão que é dada ao trabalhador, no caso o médico, já lhe proporciona uma sensação de autonomia e controle que melhora seu bem-estar”, exemplifica o médico.  

Mas ainda existe muito a ser feito para conscientizar o médico sobre a Síndrome de Burnout e sobre a importância de se dar um tempo para que ele possa cuidar de sua saúde física e mental.  

No caso do Brasil, A Bayer desenvolve, desde 2017, o projeto “Se cuida, Doutor”, um convite à classe médica, para que os mesmos se cuidem, incentivando a prática de atividade saudáveis, a reflexão sobre como aproveitar os momentos de lazer, como desenvolver técnicas de meditação e como combater o estresse. 

“O Projeto “Se Cuida, Doutor” surgiu da iniciativa de médicos da Bayer que se interessaram pelo tema e se voluntariaram para criar uma ferramenta para o médico brasileiro repensar sua atividade profissional e como ele poderia melhorar a sua qualidade de vida. A Bayer tem várias iniciativas de engajamento de paciente e quando parou para avaliar o dia a dia do médico, chegou à seguinte questão: e se o paciente for o médico? Diante desse questionamento, acreditamos que a conscientização sobre como melhorar a sua qualidade de vida e sobre a Síndrome de Burnout seja um passo muito importante. É fundamental que o médico esteja bem para tratar bem aos seus pacientes”, comenta a Dra. Sandra Abrahão, Diretora Médica da Bayer. 

No site https://www.secuidadoutor.com.br/ é possível encontrar mais informações sobre o projeto, além de depoimentos de médicos e uma área para que instituições de apoio médico possam postar os seus contatos, criando assim uma rede de ajuda aos médicos. “Outro objetivo do projeto é deixar à disposição do médico, por meio do site, endereços e contatos de serviços de apoio, por meio dos quais ele possa encontrar suporte e orientação sempre que precisar, em sua região, cidade ou serviço médico”, salienta Dr. Mauricio de Souza, Gerente Médico da Bayer e coordenador do projeto.






Bayer: Science For A Better Life (Ciência para uma Vida Melhor)


Lesões ao andar de skate


Ao começar a andar de skate ou tentar aprender um truque ou manobra nova, muitas vezes inevitavelmente você vai cair, faz parte da curva de aprendizado. Depois de um tempo, muitos skatistas aprendem a cair corretamente ou para evitar a queda, desenvolvem técnicas especiais. Aqui estão alguns exemplos de como evitar quedas e como cair (caso aconteça) com o dano menor possível ao seu sistema músculo esquelético.  

Ajuste as suas rodas para o ponto onde você se sinta confortável, especialmente quando for comprar pela primeira vez. Use uma tabela de ajustes, a maioria das lojas as tem e orientam o melhor ponto de colocação. O erro mais comum é apertar as rodas em excesso. Ajuste para o ponto que quando você está em seu skate não force ou emita sons como se estivesse rangendo (alguns óleos sintéticos nas buchas de borracha ajudam). 

Movimente e rode cada roda para verificar se eles não tocam a mesa, peça na qual o eixo é encaixado, durante as curvas duras, pois isso gera uma parada súbita. Rodas mais macias são melhores para andar na rua, uma vez que proporcionam muita aderência; no entanto, elas falham em lugares de madeira por exemplo. As rodas mais duras falham menos e criam menos atrito com o solo, permitindo uma maior aderência entre o tênis e o skate; portanto, eles são mais populares no skate convencional. Todos os ajustes técnicos para o marinheiro de primeira viagem devem ser supervisionados por um profissional mais experiente num primeiro momento   .

Um novo skatista que tentar fazer um flip-360 graus em uma half-pipe tem que rezar pra não ter uma lesão. Você pode tentar tudo o que quiser, mas tenha cuidado sempre, faça uma evolução progressiva do grau de dificuldade de suas manobras. Você deve sair da zona de conforto para evoluir, mas que seja de forma gradual. Nunca tente algo fora do alcance de suas habilidades: ela pode levar a lesões graves.   

Se você perder o controle do seu skate, salte dele. Simples assim, você vai continuar com a energia cinética e correr um pouco antes de parar, mas evita a queda.

Se você começar a cair, há algumas medidas que você deve tomar imediatamente. Elas surgem de maneira instintiva e com tempo de treino. 
Independentemente da sua experiência, ao cair, use de preferência os braços para proteger sua cabeça. Se possuir um capacete de bicicleta ou um especial para o skate é preferível. Especialmente se o seu cérebro ainda está em desenvolvimento (crianças e adolescentes).   

Isto tende a causar problemas a longo prazo no pulso, devido aos traumas repetitivos. Tentar pousar em uma parte do corpo que é mais acolchoada, de preferência cair em rolamento.   

Procure evitar, sempre que possível, bater suas articulações. No momento da queda, os três lugares mais importantes que devem evitar ser atingidos são a cabeça, coluna vertebral e joelhos. A menos que você esteja usando joelheiras, evite cair sobre os joelhos. Estatisticamente, os entorses e traumas contusionais que atendemos em skatistas são muito comuns nos membros inferiores.   

Depois de algumas quedas duras, tente passar para outra atividade até sua melhora. Se for o caso de traumas mais sérios, procure um médico do esporte para te avaliar, mas só volte se estiver 100%. Cada vez que você cair na mesma parte do corpo, o risco de lesões aumenta consideravelmente. E se você andar de skate com dores no corpo, provavelmente não conseguirá fazer as manobras nem andar com a mesma agilidade, favorecendo novamente às quedas.  


Conselhos finais

- Tentar pousar em ambos os pés, se você cair em um, você pode torcer e quebrar.

- Certifique-se que a área de patinação está livre de obstáculos como pedras pequenas. 

- Estas podem não parecer ameaçadoras, mas se você passar por elas, suas rodas vão parar e você não. Sempre ande de skate com muitas pessoas. 

- Se algo sério acontecer, sempre haverá alguém que pode chamar o número de emergência e ajuda. Se você anda de skate sozinho, sempre leve um telefone com você.

- Use tênis específicos para skate. Se você for muito rápido e não puder parar, o tênis ajuda a frear.

- Capacete, joelheiras, cotoveleiras e algumas órteses são extremamente úteis e evitam a maioria das lesões mais sérias.     


Bons treinos!





Ana Paula Simões - Professora Instrutora da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e Mestre em Medicina, Ortopedia e Traumatologia e Especialista em Medicina e Cirurgia do Pé e Tornozelo pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. É Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia; da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé, da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte; e da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte. www.anapaulasimoes.com.br



Consultora dá 5 dicas de "dresscode" para empresas e funcionários durante o verão


 Com mais de 1 mil horas de atendimento, a profissional de Imagem e Estilo Lais Machado elaborou uma lista para gestores e outra para colaboradores


O verão chegou e com ele os recordes de calor. Visando o bem-estar das equipes, algumas empresas resolvem flexibilizar seu "dresscode", liberando peças mais leves e frescas tanto para os escritórios quanto para o maior conforto dos trabalhadores no descolamento ao trabalho.

Mesmo assim regras básicas devem ser seguidas, segundo a consultora de Imagem e Estilo, Lais Machado. A profissional que já tem mais de 1 mil horas de atendimento, preparou algumas dicas para a empresas dispostas a fazer essa mudança e para os funcionários na hora de aproveitá-la.


5 dicas para as empresas:

- Estabeleça uma comunicação clara, que especifique para quais cargos a flexibilização se aplica.

- Certifique-se de que todos estão sendo impactados pela informação.

- Uma boa saída é usar os gestores como multiplicadores do tema caso a empresa não tenha intranet, e-mails marketing ou murais.

- Informe a data de início e de termino da mudança, e se ela se aplica a todos os dias da semana ou somente às sextas-feiras.

- É importante estar claro e especificado quais são as mudanças abertas, ilustrando a comunicação com figuras ou fotos.


5 dicas para o colaborador:

- Lembre-se que, independente da flexibilização, o colaborador continua no ambiente corporativo, portanto, qualquer tipo de excesso deve ser evitado.

- Esteja atento e se restrinja a usar o que a empresa a vestir liberou

- Os homens devem evitar camisetas regata, chinelos e bermudas de água.

- Existem outras saídas para refrescar o corpo no verão como utilizar tecidos naturais como o linho e o algodão, além de peças mais leves como camisas de manga curta e bermudas sociais mais curtas.

- Mulheres precisam estar atentas ao comprimento das saias, aos decotes nas costas e a exposição do corpo em exagero. O ambiente corporativo ainda pede algumas limitações. Deixe aquele vestido do final de semana para sábado, domingo e outros dias de folga. O ideal é ter no seu guarda-roupas os vestidos e saias de trabalho e as mesmas peças só que voltadas aos dias de descanso. 

Para o ambiente corporativo, opte por linho, crepe, jersey e outros tecidos mais nobres. Deixe a viscose e a visco lycra para as peças mais casuais de lazer.






Lais Machado - Movida pelo propósito de ajudar pessoas a transformarem suas imagens e aumentar suas autoestimas, Lais Machado tem a missão de fazer com que seus clientes se sintam mais seguros e autoconfiantes por meio de uma comunicação não verbal consciente, estratégica e assertiva. Consultora de imagem e estilo pós-graduada pela faculdade Belas Artes de São Paulo, formada em Negócios de Imagem e Moda pela Fashion School de Portugal, jornalista graduada pela UP e especialista em marketing pela PUC-PR, Lais tem quase dez anos de experiência em comunicação corporativa, marketing e branding, tendo passado também por cargos de gestão.


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