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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Cresce a procura por cursos de games no país para driblar o desemprego




O atual cenário econômico no país forçou os brasileiros a buscarem novas formas de ganhar dinheiro para ajudar na renda familiar, sair do vermelho e muitas vezes mudar completamente de profissão.

Um dos indicativos foi o aumento registrado na procura por cursos profissionalizantes. Segundo o Ministério da Educação, esse número cresceu quase 70%, de 2009 até 2017.

Os principais motivos que levam os brasileiros a procurar este tipo de formação, além da possibilidade de uma nova carreira, são a curta duração e o baixo investimento, importantes para quem quer recomeçar, sem grandes custos.

Além disso, o e-games tem sido uma das maiores inspirações.  O Brasil é, atualmente, 12º colocado na lista de países com Pro Players mais endinheirados e premiados do mundo. A China ocupa o primeiro lugar; na sequência, estão EUA, Coreia do Sul, Suécia, Dinamarca, Alemanha, Canadá, Rússia, Ucrânia, França e Reino Unido.

O Brasil aparece como o país da América do Sul mais bem posicionado na lista de e-atletas mais consagrados com relação a premiações. O Chile aparece apenas em 47º e a Argentina está em 51ª.

Em função desses fatores, o Estado do Rio de Janeiro apresenta crescimento na procura pelos cursos de entretenimento digital.  Para atender esta demanda, diversas escolas, têm oferecido qualificação profissional completa na área de games  e até vagas de estágios nos setor.

Com esses índices, o mercado brasileiro de jogos eletrônicos está na contramão do PIB em baixa, dos riscos políticos e até da oscilações do câmbio. Dados divulgados recentemente pela Newzoo mostram que o país contava em 2017 com cerca de 66,3 milhões de jogadores. Somente os negócios movimentaram em torno de US$ 1,3 bilhão.

Com isso, o Brasil já é o 13º no ranking global e o número um entre os latino-americanos. Para este ano, segundo a pesquisa, serão 75,7 milhões de gamers que devem gerar US$ 1,5 bilhão em negócios.


Os números mais recentes do BNDES também mostram que juntos, o cinema, a TV, a publicidade e os games, movimentaram quase R$ 4 bilhões. A perspectiva é de que a animação brasileira cresça sem parar, nos próximos 10 ou 15 anos.


Já no setor de games e publicidade, o segmento de animação tem mercado promissor quando aplicado na produção e desenvolvimento de jogos eletrônicos.  Somente em 2016, animações embutidas em games geraram R$ 1,22 bilhão e para uso corporativo e  publicidade movimentou R$ 800 milhões, em 2016.

Mediante o crescimento da indústria, o setor de entretenimento digital (que engloba games, cinema, design, publicidade, animação, entre outros) bate record na temporada de estágios e oportunidade de emprego.

Somente no primeiro semestre as vagas para estágios cresceram 13,4% no país, passando de 178.992 no primeiro semestre de 2017 para 203.062 no primeiro semestre deste ano.  O país tem atualmente 369.389 estagiários contratados, com taxa de 44% de contratação posterior, quando o estudante se forma.

Apesar dos números positivos, cerca de 3 milhões de jovens ainda aguardam uma oportunidade, sem falar no índice de desemprego entre as idades de 14 a 24 anos que chega a 27% segundo dados do Ministério do Trabalho.

São esses jovens que buscam cursos profissionalizantes de games para entrarem rapidamente no mercado de trabalho

A maioria dos estudantes estagiários cursam o ensino superior (77,6%), seguido pelo ensino médio (18,3%), curso técnico (3,5%) e educação especial (0,6%). As mulheres predominam, respondendo por 65% dos estagiários.

No Brasil, as oportunidades estão concentradas no estado de São Paulo (62%), seguida de Santa Catarina (8%), Rio de Janeiro (6%). Rio Grande do Sul (5%) e Amazonas (3,5%).

Com esses índices, o reaquecimento do setor de entretenimento digital tanto na indústria, como também nas escolas, com a inclusão de alunos da classe D e E, que não tem condições financeiras para pagar uma universidade pode ser constatado.

Muitos alunos procuram cursos profissionalizantes que geram receita rápida e transformam o tempo ocioso em profissão, para posteriormente arriscar no mercado de trabalho que fatura anualmente cerca de US$ 34,9 bilhões e ultrapassa a indústria cinematográfica.


O carioca que escolheu a carreira não se arrepende.
Somente a Escola Zion preencheu 80 vagas em apenas um final de semana. As área ofertadas foram de social media, web designer, designer gráfico, 3 D e animação. As contratações variaram de sistema CLT, freelas e contratos temporários. Temos vários cases de alunos contratados

Números do  mercado brasileiro

» 75,7 milhões de jogadores
» US$ 1,5 bilhão em negócios
» 13º lugar é a posição do Brasil no ranking global do setor
» 1º lugar entre os latino-americanos


 



Fonte:
Centro de Integração Empresa Escola (CIEE)
Nube
Ministério do Trabalho
Ministério da Educação


Idec lança plataforma para candidatos se comprometerem com 10 demandas dos consumidores


Eleitores podem pressionar candidatos a atender as necessidades dos consumidores e acompanhar o nível de aderência de cada um dos presidenciáveis


O Idec, ONG de Defesa do Consumidor, lançou nesta quinta-feira (30) sua plataforma eleitoral com as 10 principais reivindicações relacionadas ao direito do consumidor. Na Plataforma dos Consumidores, os candidatos podem se comprometer a favor das demandas mais urgentes e contra as principais ameaças. Já o eleitor consegue saber quais são as propostas, conferir quem já aderiu e cobrar os candidatos que não se pronunciarem.



A Plataforma dos Consumidores é um convite aos eleitores a interagirem com os candidatos e cobrar posicionamento sobre temas fundamentais para a sociedade. No site, há um campo para envio das propostas para os candidatos à Presidência da República se comprometerem com cada um dos 10 tópicos apresentados. Os dez temas selecionados se dividem em agências reguladoras, alimentação, bancos responsáveis, consumo sustentável, defesa do consumidor, dados pessoais, energia, internet e telefonia, saúde e transporte. Assim, a cada tema que o candidato aderir, um placar mostra sua evolução.



“São temas de interesse de toda a população e propostas capazes de mudar a vida das pessoas para melhor. Vivemos um cenário de muita incerteza política e a todo tempo surgem ameaças aos direitos e conquistas da sociedade. Mas o poder está na mão dos eleitores e precisamos fazer pressão para o posicionamento dos candidatos em temas urgentes para todos nós”, alerta Marilena Lazzarini, presidente do Conselho Diretor do Idec.



Além dos presidenciáveis, a Plataforma também pode ser apoiada por candidatos a outros cargos, como governadores, senadores, deputados federais e deputados estaduais e distritais. Para essas funções, há apenas a possibilidade de adesão a todos os itens da pauta dos consumidores.



O Idec fez contato com as campanhas dos candidatos à Presidência para apresentar a plataforma. Os candidatos aos outros cargos podem aderir por meio do preenchimento de uma ficha de adesão, também disponível no site, que será checada com as campanhas de cada um que manifestar apoio às causas dos consumidores.



Para marcar o lançamento da ferramenta, nomes importantes da Defesa do Consumidor como Marilena Lazzarini, Marcelo Sodré, Fátima Pacheco Jordão e Teresa Liporace participarão de uma Live no Facebook do Idec, nesta quinta-feira, às 13h30, para debater os principais desafios da área. Até o dia da eleição, o Idec estará acompanhando as adesões e em contato com as candidaturas. A Plataforma já está disponível no endereço idec.org.br/plataformaeleicoes e todo cidadão pode ajudar a colocar a defesa do consumidor entre as prioridades destas eleições, além de compartilhar em suas redes com a hashtag #ConsumidorNasEleições.




Oferecer uma boa experiência ao seu cliente é essencial para se manter no mercado


Como vivemos a era dos negócios baseados na experiência, proporcionar uma ótima experiência do cliente (ou Customer Experience (CX), em inglês) é essencial para qualquer empresa. E torná-la cada vez melhor, indo além das expectativas e necessidades do seu público, deve ser sempre uma meta no horizonte corporativo, independentemente do ramo de atuação.

Para colocar este conceito em prática e atingir grandes resultados, é necessário ter uma boa estratégia de gestão, planejamento adequado, personalização efetiva dos relacionamentos de acordo com o valor, comportamento, necessidades e ciclo de vida dos clientes e se esforçar para tornar todo tipo de contato entre cliente e empresa um sucesso. Mas por que isso é necessário?

Mais do que tornar uma marca ou empresa reconhecidas, a gestão da experiência do cliente tem como principal objetivo criar jornadas memoráveis de compra e uso de produtos, que criem percepções e emoções positivas de quem as vivencia. E isso inclui prestar atenção ao que os clientes dizem – já que a melhor perspectiva é sempre a que parte deles –, melhorar as áreas que recebem críticas, resolver os problemas rapidamente e transformar cada interação em algo exclusivo.

Na realidade que vivemos, a empresa que não conhecer, estudar e analisar a fundo as experiências do cliente e, através delas, tomar atitudes que gerem não só satisfação, mas sim um diferencial claramente percebido pelo cliente, pode estar em breve fora do mercado. Clientes só permanecem e aumentam negócios com a empresa quando estão satisfeitos, então se você não apresenta nada de novo e positivo, há grandes chances de a sua companhia ser só mais uma no mercado, diminuindo a cada ano ou caminhando rápido para se tornar irrelevante para seus clientes.

Impressionar os clientes não é uma tarefa fácil e requer dedicação, comprometimento e muita criatividade. Mas, de acordo com uma pesquisa da Forrester, investir em experiência do cliente traz vantagens competitivas e mostra resultados palpáveis tanto em termos de satisfação do cliente quanto de retorno financeiro.

O levantamento, feito em fevereiro de 2018, aponta que os negócios focados em experiência têm 1,9 vezes mais retorno de investimentos, 1,9 vezes mais valor médio por pedido, 1,7 vezes mais retenção de clientes, 1,6 vezes mais reconhecimento de marca, taxas de satisfação do cliente 1,6 vezes mais altas e também taxas satisfação do funcionário 1,5 vezes mais altas. Apesar disso, somente 31% respondem que suas empresas são negócios verdadeiramente orientados por CX.

Foram entrevistados 1.269 líderes de negócios em empresas globais, responsáveis por selecionar tecnologias para Customer Experience, iniciativas de marketing e definir métricas para avaliar o sucesso. Com esses resultados em mente, esses mesmos profissionais se mostraram altamente inclinados a ampliar seus investimentos nos próximos 12 meses: 80% deles disseram que a prioridade é melhorar a experiência de seus consumidores, 81% focarão na retenção e fidelidade dos mesmos, 79% optarão por dar atenção ao crescimento da receita e 79% investirão em melhorar os produtos e serviços.

Se você, como esses executivos, deseja partir do discurso para a prática, o estudo sugere inicialmente determinar o grau de urgência para transformar sua companhia em uma organização direcionada pela experiência. Vale aqui se questionar: É melhor oferecer mais liberdade de escolha aos clientes? Há uma movimentação entre os concorrentes para seguir esse caminho em um futuro próximo? Essas respostas podem ajudar na transformação da sua empresa em um negócio centrado na experiência do cliente.





Fernando Pierry - Sócio fundador da PRG BRASIL, Fernando Pierry possui mais de 20 anos de experiência em consultoria, marketing, vendas e tecnologia da informação. Responsável pelo desenvolvimento e execução de projetos para a América Latina, atua junto ao nível diretivo dos principais clientes da PRG BRASIL, somando mais de sessenta projetos na América Latina e em Portugal




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