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quinta-feira, 20 de setembro de 2018

CRISE REQUER NOVO PERFIL DE PROFISSIONAL NA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA


A crise econômica colocou a indústria automobilística em xeque. No mundo todo, as montadoras puseram o pé no freio. Projetos foram adiados, orçamentos cortados e as gigantes norte-americanas fecharam milhares de postos de trabalho. Se antes do aperto financeiro a prática era recrutar e contratar executivos e profissionais especializados aos montes, com ênfase à quantidade, no pós-crise a palavra de ordem terá de ser qualidade.

Setor altamente departamentalizado por tradição, a cadeia produtiva automobilística (montadoras, autopeças, etc) sempre valorizou o profissional superespecializado – como, por exemplo, um engenheiro especialista em suspensão, ou um vendedor “expert” no atendimento a frotas – em detrimento do profissional com perfil mais abrangente em competências e conhecimentos, mais generalista.

A crise, entretanto, vai pegar de frente o profissional superespecializado, que contribui muito quando existem novos projetos, mas torna-se caro para a organização quando estes são adiados. As vendas caem, a economia se retrai e a indústria como um todo está abalada. É esse pessoal que está mais suscetível a perder seu emprego e não ter outra chance no mercado. Manter-se no trabalho ou começar uma carreira vai exigir uma mudança de perfil, porque as empresas passaram a necessitar de profissionais mais ecléticos, de formação mais ampla, que possam servir em várias funções.

Nesse novo panorama que se desenhou por força da crise foi preciso quebrar paradigmas basilares da indústria automobilística, setor que, com exceção do ABS, air-bag, dos veículos crossover e SUV, na verdade não apresentou nenhuma grande novidade tecnológica nos últimos 20 anos em termos de produtos disponíveis no mercado. No Brasil, a empresa que mais se renovou nos últimos dez anos foi uma tradicional montadora de origem norte-americana, que trouxe para sua presidência um executivo de fora da indústria, lançou o primeiro SUV compacto do nosso mercado e implantou uma fábrica em um estado sem nenhuma tradição automobilística.

Para sobreviver nos novos tempos, não bastarão diploma universitário, pós-graduação e MBA. Quem já está no mercado precisa transformar o temor da dispensa em coragem para construir uma formação mais eclética, não necessariamente atrelada às necessidades imediatas de promoção, como forma de se preparar para uma nova década de mudança de perfil que vai exigir dele uma nova postura profissional.

É preciso buscar dentro do que chamamos conhecimentos conexos ou adjacentes quais são as áreas que ele pode desenvolver de maneira mais criativa, preparando-se para as novas demandas do mercado. Talvez fazer um curso de História da Arte, Sociologia, Filosofia, Design Gráfico, Engenharia Ambiental ou outro qualquer que ajude a entender como aquela tecnologia pode ser reinterpretada para servir melhor às necessidades do consumidor ligadas à situação da sociedade naquele momento.

Quem quer entrar neste ou em outro mercado deve fazer um “autoteste vocacional”, a fim de reconhecer e desenvolver outras habilidades e se focar nelas. No mercado pós-crise, o grande diferencial não será seu conhecimento específico, mas o quanto suas outras aptidões e conhecimentos amplos podem acrescentar ao seu trabalho.

Qualquer que seja o caso, esse profissional terá de repensar a relação entre a máquina e o ser humano que a utiliza, seja sob o ponto de vista estético, social, político, econômico e ambiental. É justamente desses questionamentos que poderão surgir novas tecnologias e produtos que estimulem o cliente a mudar seus hábitos de consumo.







Flavio Buschinelli - graduado em Economia pela USP, mestre em Marketing Internacional pela FGV-SP, ex-professor de pós-graduação de Marketing Estratégico na ESPM-SP e gerente de negócios corporativos da Thomas Case & Associados, consultoria com mais de 40 anos de atuação na gestão de carreiras e RH. 


Instabilidade pré-eleições torna investimentos em renda fixa mais atrativos


Em período de incertezas e oscilações, diversificar em renda fixa é orientação para não perder dinheiro


Com as pesquisas de intenção de voto aos candidatos à Presidência da República e as incertezas sobre o futuro da economia no Brasil, o mercado financeiro fica ainda mais instável. "Neste cenário, não é preciso ser especialista em investimentos para ganhar dinheiro, basta conhecer os riscos e comparar os retornos das opções oferecidas pelo mercado. A renda fixa, que traz maior confiabilidade, merece uma atenção especial neste período. É importante saber escolher a instituição, pois bancos médios com bons ratings (níveis de risco) são a melhor opção para quem busca bons retornos aliados à segurança", explica o diretor do Paraná Banco, André Luiz Malucelli.



Como fugir da oscilação 

Entre as mais famosas opções de renda fixa está o CDB (Certificado de Depósito Bancário), modalidade em que a pessoa física investe no banco emissor do certificado. Com os CDBs, é importante se atentar à data de resgate, que costuma ser acima de um ano, tendo em mente que quanto maior o prazo, maior a rentabilidade. No Paraná Banco, por exemplo, o rendimento dos CDBs varia entre 98% do CDI para liquidez diária e até 111% do CDI em três anos. Um banco grande paga significativamente menos, em média de 90% a 95% do CDI, já que atrair clientes não é sua maior prioridade.

"Entender as diferenças entre as opções disponíveis é importante para não perder dinheiro. Se uma instituição financeira é sólida, tem credibilidade no mercado e boa rentabilidade, você ganhará mais e estará seguro", explica o diretor do Paraná Banco, que é classificado como brAA+ pela S&P (Standard & Poor´s), a segunda melhor categoria de classificação de risco entre as 22 existentes.

Além disso, quem investe até R$ 250 mil tem a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), ou seja, caso a instituição escolhida tenha problemas financeiros, o fundo garante o montante aplicado pelo investidor. Para quem busca rentabilidade superior à do CDB, são indicadas as pouco conhecidas LFs (Letras Financeiras), emitidas para quem quer fazer aportes acima de R$ 150 mil e retirar após 24 meses. Outras opções em renda fixa são LCI, LCA e Tesouro Direto. Para escolher, é preciso comparar tributações, prazos e riscos.


Entenda a instabilidade 

Muito da instabilidade do mercado financeiro se dá pelos resultados das pesquisas de intenção de voto, que geram indicativos aos investidores estrangeiros sobre o futuro do Brasil. "Pela falta da definição do direcionamento político a ser seguido, o risco é maior. Por isso cabe ao investidor, especialmente neste momento, diversificar seus investimentos de acordo com o seu perfil, seja ele conservador ou arrojado, priorizando a estabilidade da renda fixa", orienta o especialista.

O mercado de ações, por exemplo, é um dos mais voláteis, com riscos e possibilidades de ganhos. Para investir nesta modalidade - renda variável - são indicados muitos estudos e conhecimento. "Para quem não tolera expor seu dinheiro a riscos, o mercado de ações não é o mais indicado. E mesmo para quem tolera, neste momento é importante diversificar, ou seja, conservar parte de seu capital", finaliza Malucelli.





Paraná Banco
http://www.paranabanco.com.br/

 

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