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segunda-feira, 3 de julho de 2017

Por que é tão difícil escolher uma carreira?



Especialista da Prepara Cursos fala sobre como driblar as dúvidas e descobrir sua vocação


Escolher uma profissão é um desafio muito importante e acontece durante a juventude, fase que já é naturalmente repleta de dúvidas e questionamentos. Recente pesquisa realizada pelo Portal Educacional mostra que 54% dos estudantes do Ensino Médio ainda não decidiram qual rumo seguir.

Por vezes, a pressão dos pais e colegas pode confundir ainda mais os jovens, além do grande número de opções disponíveis atualmente. O diretor da Prepara Cursos, rede de cursos profissionalizantes da MoveEdu, Guilherme Maynard, acredita que, nesses momentos, é preciso contar com a ajuda de profissionais que podem ajudá-lo a esclarecer dúvidas e  conhecer sobre as preferências, habilidades e objetivos pessoais para seguir o melhor caminho profissional.

“O ponto mais importante é encontrar aquilo com que se identifica. Esse autoconhecimento deve reduzir a dificuldade da escolha, pois, dessa forma, é possível descartar setores em que a pessoa não se encaixa”, afirma Maynard.

O teste vocacional é uma ferramenta eficaz nesta descoberta. A Prepara Cursos, com o objetivo de orientar os jovens nesse momento delicado, aplica uma avaliação aos candidatos que procuram qualificação profissional e colocação no mercado de trabalho. Oferecido presencialmente, nas 600 unidades ao redor do país, e também pela plataforma on-line, o exame, que é aplicado por meio de um questionário que avalia características gerais, identifica possíveis áreas em que o candidato possa trabalhar,  como tecnologia, turismo, carreira internacional, indústria e finanças. Com o resultado das respostas, o participante é indicado para a área de atuação que mais se identifica.

Além desta orientação, a rede oferece opções de formação em diversos segmentos por meio de cerca de 90 cursos profissionalizantes e do Programa Mais Empregos, querealiza o encaminhamento de profissionais ao universo corporativo através de parcerias estabelecidas com empresários. Nesse encaminhamento, também é levado em conta o resultado identificado no teste como as principais forças e habilidades do estudante.

“Converse com pessoas do segmento que se identifica, faça exames vocacionais e cursos livres, que, além de serem um investimento a curto prazo, oferecem um panorama completo sobre o segmento. E o principal, não tenha medo de errar. Tendo paixão e dedicação, com certeza o jovem alcançará promissores horizontes”, finaliza Maynard.




Prepara Cursos





Quedas de idosos: entenda os riscos



Especialista explica que uma das causas de mortes em idosos está ligada a fraturas de fêmur


A população idosa vem crescendo no mundo inteiro e com isso as fraturas em idosos aumentam consideravelmente também, levando a uma grande ocupação de leitos hospitalares. Segundo o estudo da Ipsos Public Affairs, que mostra as atitudes globais para saúde, em 2050, pela primeira vez na história, o percentual de pessoas com mais de 60 anos de idade será maior que o percentual de pessoas com menos de 15 anos.

O médico ortopedista e traumatologista do Hospital Dom Antonio de Alvarenga,  Willian Martins Ferreira, explica que uma das causas de mortes em idosos (acima de 65 anos) acontece após fraturas de fêmur.  De acordo com o especialista, estas fraturas geralmente são causadas por traumas de baixa energia (quedas) e em geral em ambiente doméstico. “Estes pacientes geralmente são portadores de outras doenças também como diabetes, hipertensão arterial sistêmica, câncer, demências entre outros, o que leva a complicações ocasionando a morte após os traumas”.

“Os idosos possuem fraquezas musculares, demências, sequelas de degeneração articular, osteoporose (fragilidade óssea) e tudo isso associado a espaços com obstáculos como tapetes, móveis, pisos escorregadios e molhados, ausência de corrimão, escadarias inseguras, etc facilitam as quedas e consequentes fraturas”, descreve o ortopedista e traumatologista.

As fraturas mais frequentes nos idosos ocorrem no punho, no terço proximal do úmero (fraturas do ombro), nas vértebras da coluna lombar ou torácica, no colo do fêmur ou na região intertrocantérica, na bacia, além de fraturas patológicas que acontecem especialmente nos casos de doenças ósseas, como cisto ósseo, câncer ósseo, osteoporose. 

 

 

Dicas para prevenção

Para prevenir as temidas quedas no ambiente doméstico, Ferreira alerta que muitos cuidados devem ser tomados a fim de evitar lesões leves e graves. “Evitar deixar os idosos sozinhos, diminuir os obstáculos em casa, colocar barras laterais de apoio no banheiro, fazer a correta adaptação do vaso sanitário, não deixar pisos escorregadios e molhados, instalar corrimão pela casa, deixar as escadarias seguras, ter iluminação adequada e eliminar tapetes e carpetes são algumas atitudes que ajudam os idosos na locomoção mais segura”.

Ainda, de acordo com o especialista, é importante que ruas e calçadas também estejam conservadas e apropriadas para caminhar. Além disso, o médico reforça a importância de ações de conscientização da população como campanhas públicas e ou privadas, manuais com orientações em postos de saúde, visitas domiciliares entre outras.

O cuidado com a saúde também é fundamental.   “Manter a saúde em dia e cuidar das doenças de base como diabetes, hipertensão, artrose dos joelhos, tireoidopatias, labirintites e demências, por exemplo, é essencial para uma vida saudável”, finaliza, Willian Martins Ferreira, ortopedista e traumatologista do Hospital Dom Antonio de Alvarenga.






Como as empresas podem ajudar na redistribuição de renda?



De acordo com o Fórum Econômico Mundial de 2017, realizado em janeiro, na Suíça, a desigualdade na distribuição de renda é o maior risco para a economia global já neste ano. Para se ter uma ideia da importância dos debates sobre o tema, os oito homens mais ricos do mundo acumulam uma riqueza equivalente à dos 3,6 bilhões mais pobres, segundo levantamento divulgado recentemente pela ONG Oxfam, confederação com 20 organizações em 94 países que luta pelo fim da pobreza e desigualdade.

Durante o evento, a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, destacou que, quando há crise econômica em um país, a principal e a mais óbvia medida a ser tomada para reduzir a desigualdade é a redistribuição de renda. Porém, eu acredito que a responsabilidade de reverter esse quadro vá muito além dos governantes. As empresas podem e devem contribuir!

Mas quais são as atribuições das companhias para ajudar no combate à desigualdade? Elas precisam ter um olhar transversal para toda a cadeia de valor, o que significa que devem pensar em toda a pirâmide – ou seja, aliar os aspectos econômicos à responsabilidade social e ambiental.

Um caminho a ser observado para repensarmos o progresso é a economia circular, que busca reconstruir capital, seja ele financeiro, manufaturado, humano, social ou natural, para garantir fluxos aprimorados de bens e serviços. Esse conceito consiste em um ciclo de desenvolvimento positivo contínuo que preserva e aprimora o capital natural, otimiza a produção de recursos e minimiza riscos sistêmicos com administração  de estoques finitos e fluxos renováveis. Ela funciona de forma eficaz em qualquer escala e garante um futuro próspero e sustentável.

Para permitir a inclusão socioeconômica em todos os elos, os avanços tecnológicos não podem estar desassociados da responsabilidade social e ambiental. A inovação deve ser equilibrada com a geração de emprego e renda, e toda companhia deve compreender quão importante ela é nesse contexto. Isso é fundamental para que, em um futuro próximo, o mundo tenha uma distribuição mais equilibrada dos recursos financeiros. 






Wellington Rodgério - diretor financeiro do Grupo Sabará, empresa especializada no desenvolvimento de tecnologias, soluções e matérias-primas de alta performance, voltadas aos mercados de tratamento de águas, cosméticos, nutrição e saúde animal e à indústria de alimentos e bebidas.





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