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sexta-feira, 1 de agosto de 2025

A ViaQuatro te leva para uma viagem pelos sotaques do Brasil no Museu da Língua Portuguesa


A poucos minutos da Estação Luz, da Linha 4-Amarela, está em cartaz a exposição Fala Falar Falares, que celebra a diversidade de sotaques e expressões da língua portuguesa falada no Brasil. A mostra fica disponível até 14 de setembro no Museu da Língua Portuguesa, com fácil acesso para quem embarca em qualquer uma das estações operadas pela ViaQuatro. 

Com curadoria da cineasta Daniela Thomas e do escritor e linguista Caetano W. Galindo, a mostra celebra a diversidade de sotaques e a capacidade humana de se comunicar. Instalações interativas, mapas sonoros, quizzes e experiências sensoriais convidam o público a refletir sobre os diferentes jeitos de falar e se expressar no Brasil. 

Seja para ouvir os nomes dos municípios brasileiros transformados em poesia ou para descobrir de onde vem cada palavra que usamos no dia a dia, a visita é uma imersão criativa e surpreendente na oralidade do nosso idioma.

A exposição é uma iniciativa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo de São Paulo, com patrocínio máster da Petrobras e da Motiva, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela.

 

Museu da Língua Portuguesa  

Localizado na Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa tem como tema o patrimônio imaterial que é a língua portuguesa e faz uso da tecnologia e de suportes interativos para construir e apresentar seu acervo. O público é convidado para uma viagem sensorial e subjetiva, apresentando a língua como uma manifestação cultural viva, rica, diversa e em constante construção. O Museu da Língua Portuguesa é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, concebido e implantado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. O IDBrasil Cultura, Educação e Esporte é a Organização Social de Cultura responsável pela sua gestão. 


 

Serviço 
Fala Falar Falares – Exposição Temporária 
Museu da Língua Portuguesa (Estação da Luz)
Até 14 de setembro
Terça a domingo, das 9h às 16h30 (permanência até as 18h)
R$ 24 (inteira) | R$ 12 (meia) | Grátis para crianças até 7 anos, sábados e domingos
Ingressos:
bileto.sympla.com.br/event/90834 


Hcor lidera estudo inédito no Brasil que testa nova estratégia para prevenir infarto e AVC e busca pacientes voluntários em todo o país

Pesquisa nacional com mais de 10 mil brasileiros vai avaliar combinação de medicamentos que pode transformar a prevenção de doenças cardiovasculares, principal causa de morte no Brasil 

 

O Instituto de Pesquisa do Hcor, com apoio da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), está conduzindo o maior estudo clínico já realizado no Brasil sobre prevenção de complicações causadas pela aterosclerose — doença que estreita as artérias e pode levar a infarto, AVC e amputações. Chamado Estudo EPOCA, o ensaio clínico nacional testa uma estratégia inovadora: a combinação de dois tratamentos em potencial — uma polipílula (único comprimido com três medicamentos essenciais) e a colchicina, substância anti-inflamatória que atua diretamente na estabilização das placas arteriais. 

A pesquisa é gratuita, inclui acompanhamento médico e pretende recrutar até 10.797 voluntários, sendo 3 mil já nesta primeira fase. Os participantes serão acompanhados por centros de pesquisa espalhados por todo o país. O objetivo é claro: verificar se a estratégia pode reduzir novos infartos, AVCs e mortes em pessoas que já sofreram eventos cardiovasculares. O acompanhamento é realizado de dois a quatro anos e inclui visitas presenciais com avaliação médica e realização de exames. Não haverá nenhum custo financeiro para a realização do tratamento. 

“As doenças cardiovasculares causam mais de 300 mil mortes por ano no Brasil. Se conseguirmos comprovar a eficácia desse tratamento, poderemos oferecer um novo caminho de prevenção, mais simples, acessível e eficaz, especialmente dentro do SUS”, afirma Dr. Alexandre Biasi, superintendente de Ensino e Pesquisa do Hcor.
 

Entenda o estudo

A aterosclerose é uma inflamação crônica provocada pelo acúmulo de gordura nas paredes das artérias. Quando essas placas se rompem, o fluxo sanguíneo pode ser interrompido, resultando em infarto, AVC ou amputações. 

Para evitar isso, o Estudo EPOCA testa a combinação de dois medicamentos:

  • Polipílula desenvolvida pelo Hcor: reúne AAS (previne coágulos), atorvastatina (controla o colesterol) e valsartana (controla a pressão arterial) em um único comprimido.
     
  • Colchicina: remédio com ação anti-inflamatória que ajuda a evitar o agravamento das placas nas artérias.
     

Além de potencialmente eficaz, a combinação pode melhorar a adesão ao tratamento, já que reduz o número de comprimidos diários e simplifica a rotina dos pacientes. 

“Muitos pacientes têm dificuldades em manter o uso contínuo de múltiplos medicamentos. Ao unir tratamentos eficazes em um esquema mais simples, podemos alcançar melhores resultados na vida real”, explica Dr. Pedro Barros, médico e pesquisador do Instituto de Pesquisa do Hcor.
 

A importância da prevenção

As doenças cardiovasculares, muitas vezes associadas à aterosclerose, lideram as causas de morte no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, infartos e AVCs são responsáveis por mais de 300 mil óbitos anualmente. O Estudo EPOCA surge como uma alternativa promissora ao tornar o tratamento mais simples e acessível, aumentando a adesão e o controle da saúde cardiovascular, inclusive no SUS.
 

Quem pode participar

O estudo está aberto a pessoas com 45 anos ou mais, que tenham histórico de infarto, AVC ou amputação por causas vasculares. Os interessados podem se inscrever pelo site: www.hcor.com.br/estudo-epoca 

 

Agosto Branco

Freekpik
Câncer de pulmão cresce entre não fumantes e exige novo olhar sobre   fatores de risco 

Poluição do ar é uma das principais causas do aumento da incidência da doença 

 

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de traqueia, brônquios e pulmão é o quarto tipo mais incidente no Brasil, com estimativa de 32.560 novos casos anuais no triênio 2023–2025. Embora o tabagismo ainda seja o principal fator de risco, pesquisas recentes revelam um crescimento significativo da doença em pessoas que nunca fumaram, o que exige um novo olhar sobre as causas e estratégias de prevenção. 

Um estudo1 publicado pela revista científica Nature aponta que cerca de 25% dos casos de câncer de pulmão no mundo estão relacionados à exposição à poluição do ar e à fumaça indireta do tabaco. Isso significa que fatores ambientais têm um peso crescente no desenvolvimento da doença, especialmente nas grandes cidades, onde os níveis de poluição ultrapassam, com frequência, os limites recomendados pela Organização Mundial da Saúde. 

“Esse é um impacto silencioso, mas profundo, especialmente nas grandes cidades, onde respirar o ar puro realmente se tornou um desafio cotidiano. Vemos isso de perto em pessoas que nunca fumaram e que desenvolveram a doença por estarem expostos ao ar que elas respiram todos os dias. O adenocarcinoma, que é o tipo de tumor mais comum nesses casos de câncer de pulmão não relacionados ao tabagismo, tem conexão direta com a exposição ambiental”, explica Mariana Cunha, médica oncologista do Hospital Orizonti. 

De acordo com pesquisa2 publicada recentemente pelo The Lancet Respiratory Medicine, cerca de 200 mil casos de adenocarcinoma, subtipo mais comum do câncer de pulmão em não fumantes, foram associados à exposição à poluição do ar em 2022 - reforçando a necessidade de ações mais eficazes no controle da qualidade do ar. 

Para reduzir os casos de câncer de pulmão associados à poluição atmosférica, é essencial investir em políticas públicas que promovam o uso de transportes limpos, controlem emissões industriais, ampliem áreas verdes e fortaleçam o monitoramento da qualidade do ar. “Falar sobre câncer de pulmão hoje é também falar sobre planejamento urbano, transportes mais limpos, qualidade do ar que a gente respira e políticas públicas que coloquem a saúde no centro das decisões”, complementa a oncologista.

 
Nova fronteira contra o câncer de pulmão 

Os biomedicamentos têm desempenhado um papel crucial no avanço do tratamento do câncer de pulmão, oferecendo terapias mais específicas e eficazes para pacientes em diferentes estágios da doença. Ao agir de forma direcionada sobre mecanismos biológicos que sustentam o crescimento tumoral, esses tratamentos contribuem para controlar a progressão do câncer com menor toxicidade e impacto positivo na qualidade de vida.

“Os biomedicamentos têm grande importância na transformação do tratamento oncológico no Brasil por oferecerem terapias mais eficazes, seguras e direcionadas. Ampliar o acesso a essas inovações é essencial para promover mais saúde, bem-estar e contribuir para a sustentabilidade dos sistemas de saúde”, afirma Heraldo Marchezini, CEO da Biomm.

Com o avanço da biotecnologia, os biomedicamentos vêm se consolidando como ferramentas estratégicas no enfrentamento do câncer, permitindo melhora dos desfechos clínicos e representando um passo importante rumo a um modelo de cuidado mais eficiente e centrado no paciente.

  

Biomm

www.biomm.com

 

Referências 

¹ The mutagenic forces shaping the genomes of lung cancer in never smokers. Nature, 2025. Disponível em https://www.nature.com/articles/s41586-025-09219-0

 2 Air pollution and risk of lung cancer subtypes in the UK Biobank cohort. The Lancet Respiratory Medicine, 2024. Disponível em: Link 



AVC em jovens cresce no Brasil e acende alerta entre especialistas

Freepik
Rede Brasil AVC destaca aumento de casos em pessoas de 18 a 45 anos e reforça importância da prevenção e do diagnóstico precoce

 

O acidente vascular cerebral (AVC) é a principal causa de incapacidade no mundo e a segunda de mortalidade no Brasil. Tradicionalmente associado à terceira idade, o problema tem atingido com frequência cada vez maior pessoas entre 18 e 45 anos. A Rede Brasil AVC faz um alerta urgente: os jovens também estão em risco, e muitos não sabem disso. 

O AVC em jovens tem sido uma realidade cada vez mais comum nas emergências brasileiras. É um fenômeno preocupante, pois estamos falando de uma faixa etária que, muitas vezes, se considera imune a esse tipo de problema”, afirma a neurologista Dra. Sheila Martins, presidente da Rede Brasil AVC e referência nacional no combate à doença.

 

Crescimento silencioso

De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15 milhões de pessoas no mundo sofrem um AVC por ano — e aproximadamente 30% dos casos ocorrem em pessoas com menos de 45 anos. No Brasil, os dados mais recentes do Ministério da Saúde mostram que essa tendência também se repete: nos últimos cinco anos, houve um aumento de mais de 20% nos casos de AVC em adultos jovens.

 

Fatores de risco entre os jovens

Entre as principais causas do AVC nessa faixa etária estão doenças cardíacas não diagnosticadas, uso de anticoncepcionais em combinação com tabagismo, histórico familiar, além de hipertensão, diabetes, colesterol alto e estilo de vida pouco saudável. 

“Hábitos como noites mal dormidas, estresse crônico, alimentação ultraprocessada, uso de drogas ilícitas e o excesso de álcool são gatilhos importantes para o desenvolvimento do AVC”, alerta Dra. Sheila. 

A especialista pontua que o acesso ao tratamento de AVC para jovens apresenta desafios únicos que podem impactar significativamente sua recuperação e saúde a longo prazo. Isso porque eles frequentemente enfrentam atrasos para receber o cuidado apropriado devido a diagnósticos incorretos. “Os sintomas de AVC nessa população são frequentemente confundidos com outras doenças menos graves, como enxaquecas, intoxicação por substâncias ou fadiga geral. No mundo, esses pacientes frequentemente enfrentam atrasos significativos no diagnóstico devido à baixa suspeita entre os profissionais de saúde”, fala.

 

Sintomas

Os sintomas de um AVC podem ser facilmente reconhecidos — e a rapidez na resposta faz toda a diferença: a cada minuto em que o AVC isquêmico não é tratado, por exemplo, a pessoa perde 1,9 milhão de neurônios. Entre os sinais estão dormência em um dos lados do corpo, dificuldade para falar, visão turva, perda de equilíbrio ou coordenação, dor de cabeça súbita e muito intensa, acompanhada ou não de náuseas e vômitos. 

Ao suspeitar que uma pessoa esteja tendo um AVC, peça para ela sorria e veja se um lado do rosto não mexe. Verifique também se a pessoa consegue elevar os dois braços como se fosse abraçar, ou se um membro não se move e se apresenta fala enrolada. Ao perceber algo errado, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU192) precisa ser imediatamente acionado.

 

Impactos a longo prazo

O AVC em jovens tem consequências significativas. Além dos danos físicos e cognitivos, ele interfere diretamente na vida social e produtiva do paciente. “Uma pessoa de 30 anos que sofre um AVC pode ficar com sequelas que a impedem de trabalhar, estudar ou cuidar dos filhos. Isso impacta não apenas o indivíduo, mas toda a estrutura familiar e econômica ao seu redor”, ressalta a médica.

 

Prevenção é o melhor caminho

A Rede Brasil AVC reforça que mais de 80% dos AVCs podem ser evitados com mudanças de hábitos. Monitorar a pressão arterial, manter uma alimentação saudável, fazer atividade física regular, não fumar e evitar o uso de drogas e álcool em excesso são atitudes fundamentais. 

O jovem precisa incorporar o autocuidado à sua rotina. Não é exagero fazer um check-up anual, medir a pressão com frequência e prestar atenção aos sinais do corpo. Isso pode salvar sua vida”, finaliza Dra. Sheila.



Rede Brasil AVC
www.redebrasilavc.org.br


Mais de 70% dos brasileiros não fazem check-up regularment

Foto: Pró-Saúde

Especialistas alertam que consultas regulares poderiam evitar ou controlar doenças como hipertensão, diabetes e até câncer

 

No Dia Nacional da Saúde, celebrado em 8 de agosto, especialistas reforçam um alerta que pode salvar vidas: a prevenção ainda é o melhor caminho para garantir mais qualidade de vida. Embora o acesso à informação esteja cada vez mais fácil, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 70,6% dos brasileiros não realizam check-ups regularmente. A negligência pode levar ao agravamento de doenças silenciosas como hipertensão, diabetes e até câncer.

 

“Realizar check-ups periódicos é fundamental para a prevenção de doenças. Muitas condições podem ser tratadas de forma eficaz quando diagnosticadas precocemente. Adiar consultas médicas pode agravar problemas de saúde, especialmente aqueles que não apresentam sintomas evidentes. A prevenção é sempre o melhor caminho”, afirmou a médica Gisele Abud, diretora técnica da UPA Zona Leste, em Santos (SP).

 

A lista de doenças evitáveis com o acompanhamento médico de rotina é longa. Além das já citadas, problemas cardíacos e doenças renais também entram na conta. Para especialistas, o diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de tratamento eficaz e reduz custos para o sistema de saúde.

 

Mas saúde vai além da ausência de doenças. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o conceito envolve bem-estar físico, mental e social. Em tempos de rotina acelerada, com longas jornadas de trabalho, pressões sociais e pouco tempo para o autocuidado, o equilíbrio se torna um desafio e uma necessidade.

 

O Brasil é o país mais ansioso do mundo, segundo dados da OMS, com 9,3% da população diagnosticada com transtornos de ansiedade. “Praticar atividades físicas, manter uma alimentação equilibrada e cultivar relações sociais saudáveis são estratégias que promovem o bem-estar emocional e físico. E tudo isso começa com a decisão de se cuidar”, pontuou Gisele.

 

No Dia Nacional da Saúde, o convite é simples, mas urgente: colocar a saúde no centro das prioridades. “Repensar as nossas rotinas e entender que cuidar da saúde não deve ser uma opção, mas uma escolha consciente, é fundamental. Incluir consultas médicas, alimentação saudável e momentos de lazer é um passo importante para quem busca viver mais e melhor”, concluiu.


Colesterol alto atinge mais de 40% dos brasileiros adultos

No Dia Nacional de Combate ao Colesterol, cardiologista reforça a importância do diagnóstico precoce para evitar doenças graves como infarto e AVC

 

O colesterol alto atinge cerca de 4 em cada 10 brasileiros adultos, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). A condição é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares como infarto e AVC, que continuam liderando o ranking de mortes no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. 

No Dia Nacional de Combate ao Colesterol, celebrado no dia 8 de agosto, profissionais do Hospital Unihealth Três Vales reforçam a importância da prevenção e do controle regular dos níveis de colesterol, especialmente o LDL, conhecido como o “colesterol ruim”. 

“Muitas vezes, o paciente não apresenta nenhum sintoma. Só descobre que está com colesterol alterado após um evento grave, como um infarto. Por isso, manter os exames em dia é tão importante quanto ter uma alimentação saudável”, disse o cardiologista da unidade, Darcy de Almeida Neto. 

Apesar de ser produzido naturalmente pelo organismo, o colesterol em excesso, seja por predisposição genética, alimentação inadequada ou sedentarismo, pode se acumular nas artérias e provocar obstruções que impedem a circulação sanguínea adequada. O diagnóstico é simples: por meio de um exame de sangue que analisa o perfil lipídico (colesterol total, HDL, LDL e triglicerídeos).

 

Saiba como detectar sintomas 

Na maioria dos casos, o colesterol alto é silencioso, mas alguns sintomas podem surgir quando já há comprometimento da saúde cardiovascular, como: 

·         dor ou pressão no peito;

·         tontura;

·         fadiga excessiva. 

“Quando surgem sinais como dor no peito, o risco já está instalado. O ideal é diagnosticar antes disso com o check-up anual. E manter hábitos saudáveis como uma alimentação equilibrada, prática de atividades físicas, o controle do peso e o acompanhamento médico”, alertou o médico.


1º de Agosto - Dia nacional de conscientização sobre o Vitiligo


Vitiligo: uma condição de pele com impactos que vão além do físico 

Especialista da Afya Educação Médica Goiânia detalha as causas multifatoriais e impactos desta condição que afeta grande parte da população  

 

 No Brasil, estima-se que cerca de 0,5% da população viva com vitiligo, o que equivale a mais de 1 milhão de pessoas, segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia e registros oficiais. Trata-se de uma condição dermatológica caracterizada pela perda da pigmentação natural da pele, resultando em manchas brancas que podem surgir em diferentes partes do corpo. Embora a causa exata ainda não seja totalmente compreendida, há um consenso de que o vitiligo tem origem multifatorial, podendo estar relacionado à predisposição genética, disfunções autoimunes, estresse emocional e fatores ambientais.

 

 

Segundo a professora de Dermatologia da Afya Educação Médica de Goiânia (GO), Bruna de Paula Cunha, o vitiligo não é contagioso nem representa risco direto à saúde física do paciente, mas pode ter um impacto emocional significativo. 

Apesar de, em alguns casos, haver uma fragilidade aumentada da pele afetada, o principal impacto costuma ser emocional. Como a pele é a parte mais visível e exposta do corpo, qualquer alteração pode comprometer profundamente a autoestima e a qualidade de vida do paciente, considerando um contexto de estigma e preconceito social. Por isso, o tratamento do vitiligo vai além do cuidado com a pele, podendo exigir uma abordagem multidisciplinar, incluindo o apoio psicológico”, defende a especialista.

Acredita-se que a doença seja resultado de um processo autoimune, no qual o sistema imunológico passa a atacar os próprios melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina, levando ao surgimento das manchas características. Fatores como estresse emocional intenso, traumas na pele (fenômeno de Koebner), queimaduras solares e exposição a produtos químicos podem atuar como gatilhos para o início ou agravamento do quadro. 

Nesse sentido, manter uma rotina de cuidados é essencial para controlar o vitiligo e proteger a pele afetada. A médica explica, ainda, que a fotoproteção é indispensável, já que a pele despigmentada é mais sensível à radiação ultravioleta. “É recomendado o uso diário de protetor solar com fator alto, mesmo em dias nublados. Além disso, é importante evitar lesões na pele, usar hidratantes apropriados e adotar hábitos que favoreçam o equilíbrio do organismo como um todo. Informar, acolher e orientar é fundamental para garantir qualidade de vida a quem vive com vitiligo”, reforça.

Segundo a médica, essa rotina pode incluir também uma boa alimentação, o controle do estresse e a prática regular de exercícios físicos, que ajudam a fortalecer o sistema imunológico e contribuem para a saúde geral da pele com vitiligo.

Tratamentos disponíveis

O tratamento do vitiligo varia de acordo com a extensão das manchas, a localização e a resposta individual de cada paciente. Embora ainda não haja cura definitiva, diversas terapias estão disponíveis para estimular a repigmentação da pele. Entre os principais tratamentos, destacam-se:

  • Corticoides tópicos: usados nas fases iniciais, podem reduzir a inflamação e promover a repigmentação.
  • Inibidores de calcineurina: como o tacrolimo, são alternativas para áreas sensíveis como rosto e pescoço.
  • Fototerapia com UVB de banda estreita: técnica eficaz que estimula os melanócitos residuais a produzirem melanina.
  • Tratamentos cirúrgicos: como enxertos de pele, indicados em casos estáveis e resistentes a terapias convencionais.

A dermatologista da Afya explica também que o tratamento precisa ser personalizado, pois, nem sempre, o que funciona para um paciente trará os mesmos resultados para outro. Sendo assim, o acompanhamento dermatológico constante é fundamental. Além disso, os tratamentos médicos, recursos estéticos como maquiagem corretiva e micropigmentação também são utilizados para melhorar a autoestima de quem convive com a condição.

  

Afya
http://www.afya.com.br

Como se preparar para uma corrida de rua?


Corrida ao ar livre traz benefícios cardiovasculares e pulmonares e é eficaz no controle de condições como hipertensão, diabetes e colesterol alto, além de contribuir para a saúde mental
 

 

Mais de 13 milhões de pessoas correm esportivamente no Brasil, de acordo com dados da Associação Brasileira de Corridas de Rua (ABCR). Se você quer entrar para esse time e se tornar um corredor em 2025, é preciso ter atenção a alguns cuidados no condicionamento, para evitar contusões e outras complicações. O alerta é do especialista do Núcleo de Medicina do Exercício e do Esporte do Hospital Sírio-Libanês, Dr. Paulo Zogaib.

“Teoricamente, a maioria das pessoas poderia participar de corridas, sejam elas de 5 Km, 10 Km, ou até uma maratona. O que define a capacidade efetiva é o condicionamento físico e o estado de saúde do participante”, pondera Zogaib.

A preparação para participar de uma corrida de rua, com segurança, pode levar de 3 a 6 meses. Pessoas que já praticam outras atividades físicas, largam na frente, em termos de condicionamento prévio. Já aqueles que estão sedentários há muitos anos, que estão acima do peso, com sinais de hipertensão arterial, nível elevado de açúcar no sangue, excesso de gordura corporal em torno da cintura e níveis de colesterol anormais, vão precisar de um pouco mais de tempo de preparação para aderir à prática, esclarece o especialista.

Dr. Paulo Zogaib afirma que tudo deve começar com uma análise clínica no consultório médico, para identificar fatores de risco e as condições gerais de saúde. Essa consulta com o médico já pode ser suficiente, mas, em alguns casos, a pessoa deverá fazer um check-up completo, por meio de exames. Em seguida, é necessário passar por uma avaliação de um profissional de Educação Física, que irá traçar um plano de condicionamento e desempenho, com base na situação atual do indivíduo.

“Para os iniciantes, conforme o estado de saúde geral de cada pessoa, é indicado começar com a caminhada, para ir condicionando o organismo. Ela pode ir ganhando aumento gradativo em tempo e distância. Na medida em que se alcançar um condicionamento satisfatório, a caminhada poderá ser mesclada com pequenos trechos de corrida. Por exemplo, caminhar 10 minutos e correr por 2 minutos. Depois, vai-se equilibrando o tempo de caminhada com o de corrida, até sentir que já atingiu um estágio no condicionamento que suporta a carga de exercícios integralmente na corrida”, orienta. Esse processo é individual. Cada um tem o seu tempo e o suporte de um profissional de educação física garantirá segurança no processo.

O especialista alerta para a importância de se desenvolver, paralelamente à corrida, exercícios de base, que vão contribuir para o condicionamento físico, como o fortalecimento muscular dos membros inferiores, dos membros superiores, mas, sobretudo, do chamado “core”. O fortalecimento da musculatura do abdome irá garantir equilíbrio e força para se executar, com boa desenvoltura, os movimentos de corrida com as pernas, o tronco e os braços.

O médico explica que, gradativamente, o atleta deve ir ganhando resistência em distância, ou em endurance, e depois deve conquistar intensidade, ou seja, melhorar o desempenho em termos de velocidade e tempo.

É importante que o corredor esteja atento à alimentação e à hidratação. Evitar correr em jejum e manter-se sempre hidratado. No pré-treino, procurar por alimentos energéticos, como forma de ofertar combustível para o organismo suportar todo o percurso. A banana, a aveia, os cereais integrais, o pão integral, a batata doce ou aipim são boas opções para serem ingeridas antes de encarar uma corrida. Para o pós-treino, alimentos ricos em proteínas, barras de proteínas, ovos cozidos, atum, sardinha e carne ou frango, são ótimas fontes alimentares pós-corrida.



Hospital Sírio-Libanês
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Campanha Agosto Azul reforça alerta sobre cuidados com a saúde do homem

Grupo AllCross destaca importância da prevenção e do check-up masculino em meio à baixa procura dos homens por serviços médicos

 

O mês de agosto é marcado pela campanha Agosto Azul, uma iniciativa nacional que busca conscientizar os homens sobre a importância da prevenção e dos cuidados regulares com a saúde. Em meio aos alertas das entidades médicas sobre a baixa adesão masculina aos consultórios e exames preventivos, o Grupo AllCross, maior grupo de corretoras de planos de saúde e seguros do país, reforça seu compromisso com a saúde preventiva e o bem-estar da população.

Segundo o Ministério da Saúde, os homens vivem, em média, sete anos menos do que as mulheres no Brasil. A diferença é atribuída, em grande parte, à resistência em buscar ajuda médica e à negligência com exames periódicos. "É essencial desmistificar a ideia de que cuidar da saúde é um sinal de fraqueza. Pelo contrário, a prevenção é um ato de responsabilidade consigo mesmo e com quem está ao redor", destaca Wanderlei Machado, Coordenador Nacional de Vendas do Grupo AllCross.

De acordo com o executivo, o comportamento masculino ainda apresenta entraves históricos e culturais no que diz respeito à atenção com a saúde. "A maioria dos homens só procura atendimento quando o problema já está em estágio avançado. Isso precisa mudar. O check-up anual é uma ferramenta poderosa que pode salvar vidas", reforça.

Ao longo do ano, o Grupo AllCross tem se engajado em iniciativas voltadas à saúde do homem, promovendo conteúdos informativos, campanhas e orientações sobre a importância dos exames de rotina. A empresa atua em todo o território nacional e é parceira de mais de 100 operadoras de planos de saúde, facilitando o acesso à informação e a opções de atendimento preventivo.

"Precisamos criar um ambiente onde o homem se sinta confortável em buscar ajuda médica. Isso começa com informação acessível e incentivo à mudança de hábitos", completa Wanderlei Machado.

Além dos exames preventivos para câncer de próstata, pressão arterial, colesterol e diabetes, o Agosto Azul também estimula a prática de atividade física, alimentação saudável, redução do consumo de álcool e abandono do tabagismo, medidas simples que impactam diretamente na qualidade e na longevidade de vida.

 

Grupo AllCross
www.allcross.com.br
@grupo.allcross

 

Por que diabetes aumenta risco de doenças cardiovasculares?

Conexão da doença com a saúde do coração exige protagonismo do paciente

 

A relação entre o diabetes e as doenças cardiovasculares é uma das mais perigosas e subestimadas. Embora o diabetes seja frequentemente associado a problemas como perda de visão, doenças renais e amputações, a principal causa de morte entre os pacientes diabéticos são complicações cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Segundo a Associação Americana de Diabetes e a Universidade de Chester, na Inglaterra, dois em cada três diabéticos morrem em decorrência desses problemas. No Brasil, onde cerca de 13 milhões de pessoas têm a doença, o risco de um paciente com diabetes ter um infarto pode ser de duas a quatro vezes maior do que o de uma pessoa sem a condição. 

A alta concentração de glicose no sangue, combinada à ação inadequada da insulina, promove uma inflamação que degenera os vasos e favorece o acúmulo de placas de gordura nas artérias. Essa condição, conhecida como aterosclerose, pode levar ao entupimento dos vasos, resultando em infarto ou AVC caso o acometimento seja das artérias cerebrais. Sem mencionar que o excesso de glicose é tóxico para as células cardíacas, podendo causar insuficiência cardíaca e arritmias, como a fibrilação atrial, e novamente, o elevado risco de AVC. 

Um dos maiores desafios é que os sintomas de um infarto em diabéticos podem ser atípicos ou até mesmo ausentes devido a um comprometimento do sistema nervoso, dificultando o diagnóstico e o tratamento. Diante desse cenário, a prevenção é crucial. 

A base do controle do diabetes e da proteção cardiovascular reside no protagonismo do paciente em seu tratamento. Logo, o empoderamento por meio da educação e do autocuidado do paciente, utilizando todas as informações e tecnologias disponíveis são insubstituíveis. Hoje as opções de tratamento com drogas para baixar a glicose e os tipos de insulina ampliaram muitas possibilidades de um controle adequado, além da monitorização contínua da glicose com as novas tecnologias. O paciente precisa entender a sua condição e participar do seu cuidado, isso tem se mostrado muito mais eficaz que somente o acompanhamento em consultas médicas. 

Apesar do alerta direcionado a relação de doenças cardiovasculares e diabetes, é preciso cuidar da saúde como um todo, optando todos os dias por escolhas mais saudáveis, como alimentação equilibrada, atividade física regular, gerenciamento do estresse – quando possível – e controle rigoroso da medicação. Além de monitorar a pressão arterial e o colesterol, cujos níveis ideais em pacientes com diabetes devem ser mantidos abaixo dos 70mg/dl de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. 

O tratamento deve ser uma jornada colaborativa entre o paciente e uma equipe de saúde, incluindo endocrinologistas, nutricionista, cardiologistas e educador físico, para controlar a glicose e os demais fatores de risco, reduzindo significativamente o risco de complicações. A adesão ao tratamento medicamentoso e a realização de exames periódicos são pilares essenciais para evitar a progressão da doença e suas consequências mais severas. A conscientização sobre os riscos e o autocuidado são as ferramentas mais poderosas para que o paciente se torne um agente ativo na prevenção e preservação de sua saúde.



Carisi Anne Polanczyk - chefe do Serviço de Cardiologia do Hospital Moinhos de Vento, professora Associada da Faculdade de Medicina da UFRGS e Coordenadora do INCT para Avaliação de Tecnologia em Saúde.


Hospital Moinhos de Vento
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Sorriso bonito e saudável ao longo da vida: especialistas esclarecem mitos e cuidados com implantes dentários

Créditos: Mikhail Nilov - Pexels
Manter a saúde bucal vai muito além da estética: novos avanços como os implantes impressos em 3D e biomateriais regenerativos 100% sintéticos ajudam a recuperar o bem-estar e a autoconfiança de milhares de brasileiros

 

Ter um sorriso bonito e funcional é um dos pilares do bem-estar e da autoestima. Mas à medida que envelhecemos, manter a saúde bucal exige atenção redobrada. Perda óssea, retração gengival, diminuição da saliva, dentes ausentes ou comprometidos são alguns dos desafios que afetam não apenas a estética, mas também a mastigação, fala e até a saúde geral. A boa notícia é que, com tecnologia de ponta e acompanhamento especializado, é possível reverter esses quadros com segurança e previsibilidade. 

Segundo especialistas da Plenum Bioengenharia, primeira indústria no Brasil e no mundo homologada para fabricar implantes por meio de impressão 3D e produtos regenerativos 100% sintéticos, a odontologia regenerativa tem avançado rapidamente, oferecendo soluções cada vez mais acessíveis e personalizadas. “Hoje conseguimos tratar desde perdas dentárias simples até casos complexos de reabilitação oral, com implantes que se integram de forma mais eficiente ao organismo e materiais que estimulam a regeneração óssea de maneira quase natural”, explica o implantodontista Dr. Alberto Blay, cofundador da Plenum.

 

Como manter a saúde bucal em dia 

A manutenção da saúde bucal vai muito além da estética, trata-se de um fator determinante para o bem-estar geral. “Muitos problemas sistêmicos, como doenças cardiovasculares, diabetes e recentemente até mesmo Alzheimer, têm relação direta com infecções bucais crônicas”, explica Blay. Para garantir dentes e gengivas saudáveis, alguns hábitos são fundamentais: 

  • Escovação adequada: Deve ser realizada ao menos três vezes ao dia, com escova de cerdas macias, movimentos suaves e atenção especial à linha da gengiva e à parte interna dos dentes. O uso de escovas elétricas pode ser um aliado, principalmente para pessoas com limitações motoras ou idosos. Não menos importante é a correta escolha da pasta dental, preferencialmente fluoretada e em alguns casos um enxaguante bucal.
     
  • Fio dental diário: Indispensável, mesmo para quem possui implantes ou próteses. Ele remove a placa bacteriana em locais onde a escova não alcança e previne gengivites, uma das principais causas de complicações em implantes.
     
  • Alimentação equilibrada: O consumo excessivo de açúcares e alimentos ultraprocessados está entre os maiores vilões da saúde bucal. Uma dieta rica em fibras, vegetais e cálcio fortalece dentes e ossos, além de estimular a salivação, fator de proteção natural contra cáries.
     
  • Evitar tabagismo e álcool em excesso: O cigarro afeta diretamente a vascularização da gengiva, aumentando o risco de doenças periodontais e a falha de implantes. Já o consumo frequente de bebidas alcoólicas pode desequilibrar o pH da boca e favorecer a proliferação de bactérias, além dos problemas de saúde
     
  • Hidratação constante: Beber água é essencial para manter a boca lubrificada e ajudar na limpeza natural da cavidade bucal, principalmente para pessoas que sofrem com boca seca, um efeito colateral comum de diversos medicamentos.
     
  • Visitas regulares ao dentista: Esse é o principal ponto de atenção. Somente o dentista é capaz de avaliar e diagnosticar alterações muitas vezes não percebidas. A recomendação é que o check-up seja feito a cada seis meses, mesmo para quem não sente dor ou incômodos. O acompanhamento profissional permite diagnósticos precoces e a prevenção de complicações em tratamentos como os implantes.
     
  • Atenção redobrada com implantes e próteses: Para quem utiliza esses dispositivos, a higienização deve incluir escovas interdentais, passadores de fio e enxaguantes e creme dental específicos, conforme orientação profissional. “Implantes exigem disciplina e cuidado contínuo. Quando bem mantidos, podem durar décadas com conforto e funcionalidade”, reforça Blay.
     

Mitos e verdades sobre implantes dentários

 

Embora os implantes dentários sejam cada vez mais populares, ainda existem muitos mitos que geram dúvidas e inseguranças nos pacientes. Um dos equívocos mais comuns é acreditar que o procedimento é doloroso ou complexo. “Com os avanços na odontologia, especialmente o uso de imagens 3D e materiais de alta biocompatibilidade, o processo de colocação de implantes se tornou seguro, rápido e minimamente invasivo”, explica o implantodontista Dr. Alberto Blay. 

Outro mito frequente é imaginar que os implantes não precisam de manutenção após a instalação. “Implantes exigem cuidados tanto quanto dentes naturais. É fundamental manter uma boa higiene oral, evitar o tabagismo e comparecer regularmente ao dentista para garantir a longevidade do tratamento”, reforça Blay. 

Um dos maiores mitos é acreditar que os implantes não são indicados para pessoas mais velhas. “Não existe idade máxima para reabilitação oral com implantes. O mais importante é avaliar a saúde geral e as condições ósseas do paciente. Já tratamos com sucesso pacientes longevos que desejavam recuperar o conforto e a autoestima ao sorrir”, conclui Blay. 



Alberto Blay - fundador e presidente da Plenum Bioengenharia, implantodontista e mestre em Laser pelo IPEN/FOUSP. Integra o conselho do Hospital Albert Einstein desde 2003, é membro do board da Rosas Capital e da Academia Americana de Osseointegração.

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