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sexta-feira, 7 de março de 2025

Já vivemos em um dos futuros descritos pela ficção científica, diz pesquisado

Estudo discute a relevância do Teste de Turing no mundo atua
 (
imagem: Kohji Asakawa/Pixabay)

Em artigo publicado na revista Intelligent Computing, o cientista da computação e filósofo Bernardo Nunes Gonçalves afirma que as máquinas já passaram no “Teste de Turing” – ou seja, se mostraram capazes de imitar a cognição humana – e destaca a necessidade de métodos mais robustos de avaliação da inteligência artificial

 

Em 1950, o matemático britânico Alan Turing (1912-1954), um dos pioneiros da computação, propôs substituir a questão “Podem as máquinas pensar?” por um critério operacional mais prático. Ele idealizou o chamado “jogo da imitação”, no qual um interrogador humano deveria distinguir, apenas por meio da conversação escrita, se estava interagindo com outro humano ou com uma máquina. Se a máquina conseguisse enganar um número significativo de avaliadores, então estaria pensando, segundo qualquer definição sensata da palavra.

O chamado “Teste de Turing” não era um teste, no sentido rigoroso da palavra, com protocolos definidos. Era mais uma provocação filosófica destinada a pôr em xeque a rigidez mental de seus interlocutores. Mas hoje, 75 anos depois, qualquer usuário de plataformas de inteligência artificial generativa (IAG), como o norte-americano Chat GPT e o chinês DeepSeek, sabe que as máquinas passaram no teste: a consistência de suas respostas e a sofisticação de suas formas de expressão superam, na verdade, a de muitos interlocutores humanos.

Já vivemos em um dos futuros descritos pela ficção científica. E o artigo Passed the Turing Test: Living in Turing Futures, de Bernardo Nunes Gonçalves, discute a relevância do Teste de Turing no mundo atual. E rastreia o contexto histórico em que surgiu o conceito, sua influência no desenvolvimento da IAG e as implicações técnicas, sociais e filosóficas da nova realidade.

Gonçalves é doutor em modelagem computacional (Laboratório Nacional de Computação Científica, LNCC, 2015) e filosofia (Universidade de São Paulo, USP, 2021), foi fellow (2023-2024) do King’s College, da University of Cambridge, no Reino Unido, e atualmente é pesquisador permanente do LNCC e pesquisador associado do Centro de Inteligência Artificial (C4AI), um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído por FAPESP e IBM na USP. Seu artigo foi publicado no periódico Intelligent Computing, do grupo Science.

“Turing argumentou que a inteligência humana era, em grande parte, um fenômeno desconhecido e indefinido, e que a melhor maneira de avaliar a inteligência artificial [IA] seria por meio do comportamento observável. Sua ideia desafiou a crença na superioridade única da mente humana e serviu como referência para o desenvolvimento da inteligência artificial”, diz Gonçalves.


Alan Turing em 1936, durante período de estudo e pesquisa
 na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos
 (
fonte: Wikimedia Commons)

O conceito influenciou a cultura popular. Na ficção científica, o filme clássico 2001: Uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick, trouxe a figura do supercomputador HAL-9000, representando uma IA avançada capaz de passar no Teste de Turing e suscitando questões sobre autonomia e confiabilidade das máquinas. No “mundo real”, duas máquinas fizeram história: em 1997, o supercomputador Deep Blue, da IBM, capaz de analisar até 200 milhões de lances por segundo, derrotou o então campeão mundial de xadrez Garry Kasparov; e, em 2011, o Watson, também da IBM, com processamento de linguagem natural e aprendizado de máquina avançado, venceu dois dos maiores campeões do programa de perguntas e respostas Jeopardy!.

“Uma observação perspicaz de Turing foi que a inteligência artificial, para ser inteligência, não poderia depender exclusivamente de uma programação explícita, mas sim de aprendizado autônomo, semelhante ao do desenvolvimento da inteligência humana. Essa perspectiva o levou a prever que, no final do século 20, as máquinas aprenderiam a jogar o ‘jogo da imitação’ de maneira convincente e que a ideia de ‘máquinas pensantes’ seria natural entre as pessoas mais instruídas”, conta Gonçalves.

Vale repetir que a maneira audaciosa como Turing utilizava expressões do tipo “máquinas pensantes” se baseava no pressuposto de não sabermos, de fato, o que é a inteligência humana.

O artigo argumenta que os modelos atuais de IAG, baseados em transformadores (transformers) e aprendizado profundo (deep learning), não apenas imitam a resposta humana, mas aprendem a melhorar seu desempenho sem depender estritamente da programação prévia. Seus resultados melhoram com a escala do treinamento, certas funções não pré-programadas surgem conforme o modelo atinge um ponto crítico e conseguem sustentar conversas prolongadas de maneira coerente e convincente para pessoas não especializadas.

A principal inovação dos transformadores é o mecanismo de atenção, que permite ao modelo focar em diferentes partes da entrada ao processar um dado específico. Isso os torna mais eficientes que arquiteturas anteriores, que processavam dados sequencialmente e, por isso, de forma mais lenta. Quanto ao aprendizado profundo, ele é uma modalidade do aprendizado de máquina (machine learning), mas se destaca por permitir que os modelos aprendam diretamente a partir dos dados, sem necessidade de intervenção humana para extrair características. Os dois ingredientes, transformadores e aprendizado profundo, sustentam-se sobre redes neurais, que imitam o funcionamento da circuitaria neuronal humana.

Stuart Shieber [cientista da computação da Universidade Harvard, nos Estados Unidos] demonstrou que não é possível criar uma IA baseada puramente em memorização, pois o volume de armazenamento necessário para cobrir todas as possibilidades de conversação seria maior do que o próprio universo conhecido. Isso sugere que as IAs atuais possuem algum nível de generalização e raciocínio, não se limitando apenas à repetição de padrões”, argumenta Gonçalves.

Ele também discute as consequências sociais da evolução da inteligência artificial. E destaca que Turing não apenas previu que máquinas substituiriam trabalhadores braçais, mas também foi provocativo ao alertar que os próprios “mestres” poderiam ser substituídos. Isso significa que a automação não afeta apenas funções operacionais, mas também profissões intelectuais. “Para evitar que os benefícios da IA fiquem concentrados nas mãos de poucos, é necessário um debate mais amplo sobre a distribuição equitativa da riqueza gerada pela automação. Isso ressoa com a visão de Turing, que acreditava que a tecnologia deveria servir à sociedade como um todo, e não apenas aos interesses econômicos de uma elite”, afirma.

Outro ponto crítico abordado no artigo é a insustentabilidade do modelo computacional atual. O consumo de energia dos sistemas de IA contemporâneos é gigantesco, contrastando com a visão de Turing, que defendia um modelo mais natural inspirado no cérebro humano com seu baixo consumo energético. Segundo Gonçalves, a IA precisa evoluir para ser mais sustentável e menos dependente de computação intensiva.

O artigo conclui sugerindo que, à medida que a IA se torna mais sofisticada, se fazem necessárias novas formas de avaliação, que podem ser inspiradas no Teste de Turing original. E propõe: protocolos estatísticos rigorosos, para evitar que a IA simplesmente “aprenda a enganar” os testes tradicionais; testes adversários automatizados, eliminando a necessidade de juízes humanos e tornando a avaliação mais objetiva; e verificações baseadas em aproximações probabilísticas, para tornar as avaliações da máquina práticas e eficientes. “Esses métodos ajudariam a enfrentar desafios emergentes, como viés nos dados de treinamento, manipulação adversária e contaminação dos modelos com informações previamente conhecidas”, sublinha Gonçalves.

É sempre bom reafirmar que o Teste de Turing foi proposto há 75 anos, quando os primeiros computadores estavam apenas começando a ser concebidos e fabricados. Alan Turing estava na vanguarda do processo. O filme O Jogo da Imitação (The Imitation Game), de 2014, dirigido por Morten Tyldum, conta parte de sua curta história, ao mesmo tempo grandiosa e trágica. Dentre muitas realizações, foi ele que decifrou o código de funcionamento da máquina Enigma, considerado inviolável e utilizado na troca de mensagens da Alemanha nazista. Esse feito poupou milhares de vidas e contribuiu significativamente para a derrota do nazifascismo durante a Segunda Guerra Mundial. Mas permaneceu desconhecido por décadas, porque todo o trabalho foi realizado de forma altamente secreta.

Em 1952, Turing foi condenado por “indecência grave” devido à sua homossexualidade, que era ilegal no Reino Unido. Como alternativa à prisão, ele optou por um tratamento hormonal forçado, que constituía, de fato, uma forma de castração química. Em 7 de junho de 1954, com apenas 41 anos, foi encontrado morto em sua casa. A causa oficial atribuída à morte foi suicídio por envenenamento com cianeto. Apenas em 2009 o governo britânico emitiu um pedido formal de desculpas pela forma como ele havia sido tratado. E, em 2013, após uma campanha pública, Turing recebeu postumamente o “perdão real”.

“Já estamos vivendo um dos ‘futuros de Turing’, no qual máquinas são capazes de imitar a cognição humana a ponto de serem indistinguíveis em certas interações. Isso não significa que a inteligência artificial tenha atingido sua plenitude. Ainda há desafios fundamentais a serem resolvidos, como a sustentabilidade computacional, a equidade na distribuição de benefícios e a necessidade de métodos mais robustos de avaliação. A visão de Turing permanece mais relevante do que nunca, não apenas como um critério técnico, mas como um ponto de partida para debates mais profundos sobre o impacto da IA na sociedade e na humanidade”, conclui Gonçalves.

Além do financiamento ao C4AI, o estudo que embasou o artigo recebeu apoio da FAPESP por meio da bolsa de pós-doutorado e da bolsa de estágio de pesquisa no exterior concedidas a Gonçalves.

O artigo Passed the Turing Test: Living in Turing Futures pode ser acessado em: https://spj.science.org/doi/10.34133/icomputing.0102.




José Tadeu Arantes
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/ja-vivemos-em-um-dos-futuros-descritos-pela-ficcao-cientifica-diz-pesquisador/54110



ACSP: confiança do consumidor cai em fevereiro e entra no campo negativ

 

IMAGEM: Vivi Andreani/DC

 Foi a segunda queda mensal seguida do Índice Nacional de Confiança (INC), o que sugere um consumidor mais cauteloso e preocupado com a situação financeira

 

O Índice Nacional de Confiança (INC), divulgado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para mostrar o grau de otimismo do consumidor brasileiro, recuou 2,9% na passagem de janeiro para fevereiro, atingindo 99 pontos, patamar considerado negativo. Foi a segunda queda mensal seguida.

O indicador varia de zero a 200 pontos, sendo que pontuações abaixo de 100 denotam pessimismo. O INC não passava para o campo negativo desde junho de 2024. A sondagem foi realizada com 1.679 famílias residentes em capitais e cidades do interior.

Por regiões, segundo a ACSP, houve queda generalizada no índice, assim como no recorte por classes sociais. A entidade diz que em fevereiro houve deterioração da percepção das famílias em relação à situação financeira atual e futura, além de redução na percepção de segurança no emprego.

Para o economista Ulisses Ruiz de Gamboa, da ACSP, “o desaquecimento da atividade econômica, que começa a refletir na menor geração de empregos, além da aceleração da inflação, com destaque para os aumentos de preços de produtos básicos, como alimentos e bebidas, em um contexto de elevado grau de endividamento das famílias e juros altos, tende a deixar o consumidor mais cauteloso na hora de comprar”.

Segundo a ACSP, a queda na confiança do consumidor reflete negativamente na disposição para as compras de itens de maior valor, como carro, casa e bens duráveis, como geladeira e fogão, além de diminuir o ímpeto por investimentos.




Redação DC
https://www.dcomercio.com.br/publicacao/s/acsp-confianca-do-consumidor-cai-em-fevereiro-e-entra-no-campo-negativo



Dia da Mulher: o que ainda falta no mundo corporativo

Freepik
8 de março chega e, como um relógio bem ajustado, as empresas correm para postar homenagens nas redes sociais. Flores e bombons no escritório, mensagens motivacionais e discursos emocionados sobre a importância da mulher no ambiente de trabalho. Mas, passada a data, o que realmente muda? A desigualdade salarial continua, as barreiras para promoção seguem firmes e o assédio persiste como um fantasma que muitos preferem não enxergar. A pergunta que vale ouro: onde estamos errando?

 

A falsa ilusão do progresso

Os números até parecem animadores. O número de mulheres em cargos de liderança cresceu globalmente. Em 2023, elas ocupavam 32% das posições de chefia, segundo a consultoria Grant Thornton. No Brasil, a representatividade feminina nas empresas avançou, mas ainda a passos curtos. As estatísticas podem enganar, pois quando olhamos com lupa, percebemos que a maioria dessas mulheres está em áreas como RH e marketing – longe dos centros de poder financeiro e estratégico. O topo da pirâmide corporativa ainda é um reduto masculino. 

Outro mito? A crença de que basta oferecer oportunidade que tudo se resolve. Não é tão simples. O viés inconsciente pesa. Estudos mostram que, diante de currículos idênticos, gestores ainda tendem a escolher um homem para cargos de liderança. E, quando escolhem uma mulher, ela precisa provar três vezes mais que merece estar ali.

 

As amarras invisíveis

Fala-se muito sobre a escolha da mulher em equilibrar carreira e família, mas pouco sobre o fato de que esse equilíbrio é um luxo para poucos. A jornada dupla – ou tripla – é uma realidade que freia muitas profissionais. O mercado ainda não entende que flexibilidade não é favor, mas necessidade. 

Além disso, o assédio moral e sexual segue sendo uma barreira brutal. Apesar dos avanços na denúncia e punição, a cultura do silêncio ainda impera. Quantas mulheres não hesitam em expor um chefe abusivo por medo de represália ou da perda do emprego? Sem mudanças estruturais, seguimos girando em círculos.

 

O que realmente precisa mudar

Chegamos ao ponto central: como virar esse jogo? Algumas mudanças são óbvias, mas exigem comprometimento real de todos. Primeiro, transparência salarial. Empresas que divulgam os salários de seus funcionários reduzem a diferença entre homens e mulheres. Segundo: programas de mentoria focados em mulheres, principalmente naquelas áreas onde elas ainda são minoria. Terceiro, licença parental igualitária: enquanto o cuidado com os filhos for visto como "coisa de mãe", a mulher seguirá penalizada na carreira. 

E, por último, mas não menos importante, homens aliados. A equidade de gênero não é um problema das mulheres, mas um desafio empresarial e econômico. Não se trata de "dar espaço", mas de reconhecer que, sem diversidade, os negócios perdem inovação e competitividade. 

8 de março pode ser mais do que um dia de postagens bonitas e clichês corporativos. Pode ser um momento de reflexão real, com compromisso e ação. Quer homenagear as mulheres da sua empresa? Comece garantindo que elas tenham voz, oportunidades e respeito todos os dias do ano. Caso contrário, melhor nem comprar as flores.  




Virgilio Marques dos Santos - sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria


Mulheres nas apostas: elas conquistam espaço e mudam o jogo

 Segundo levantamento do Instituto Locomotiva, presença feminina está em ascensão e já representa 47% dos apostadores no país 

 

O setor de apostas esportivas e jogos online, historicamente dominado pelo público masculino, tem visto um crescimento expressivo da presença feminina nos últimos anos. Seja como apostadoras ou profissionais que atuam na indústria, as mulheres estão conquistando espaço e transformando o mercado. No Dia Internacional da Mulher, a discussão sobre igualdade de gênero ganha ainda mais relevância. De acordo com dados do  Instituto Locomotiva, elas já representam 47% dos apostadores no Brasil, um percentual que evidencia o crescente interesse feminino nesse segmento. 

A ascensão é impulsionada principalmente pela acessibilidade oferecida pelas plataformas que atuam no segmento, uma maior oferta de informações sobre apostas e campanhas que promovem a inclusão e diversidade. Além disso, algumas operadoras de apostas também têm investido em programas voltados para a participação feminina, tanto em posições de liderança quanto na educação sobre esse universo.

Como a iniciativa do projeto Associação de Mulheres da Indústria do Gaming (AMIG), fundada em março de 2024, e que tem desempenhado um papel crucial na promoção da igualdade de gênero no setor de jogos e apostas online no Brasil. Isso porque em seu primeiro ano, a AMIG realizou sete workshops de grande sucesso, abordando temas como regulamentação das apostas e jogos online no país.

Esses eventos proporcionaram debates enriquecedores e destacaram a importância da troca de conhecimento para o avanço da equidade de gênero no setor.  Enquanto isso, a evolução reflete uma mudança cultural importante, mostrando que o segmento de apostas não é exclusivo para um gênero. 

Além do crescimento da participação feminina na indústria, a presença de mulheres em cargos de liderança tem um papel estratégico para o setor. A atuação feminina na alta gestão reflete em decisões que impactam diretamente o desenvolvimento da indústria, trazendo novas perspectivas para o segmento.

Para se ter uma ideia, dados da FIA Business School apontam que as mulheres ocupam 38% dos cargos de liderança no Brasil. Além disso, as gestoras são mais bem avaliadas por seus times: 50% dos funcionários classificam a atuação de CEOs mulheres como excelentes, contra 43% no caso dos homens. A confiança também é maior, com 79% dos colaboradores afirmando confiar totalmente em suas líderes femininas, enquanto a taxa entre CEOs masculinos é de 72%. Esses números reforçam a importância da presença feminina na liderança para impulsionar um mercado mais inovador e inclusivo.


Mulheres na liderança: impulsionando inovação e crescimento

Na Sorte Online, referência no setor de intermediação digital de loterias há 21 anos e uma das empresas autorizadas pelo Governo a operar no mercado de apostas, duas mulheres ocupam cargos de direção e têm papel essencial na evolução da empresa e do setor. Clarissa da Rosa, Diretora de Marketing e Vendas, liderou o rebranding da marca, trazendo uma identidade visual moderna e alinhada com as diferentes verticais de negócio, enquanto Ana Clara Barros, Diretora Jurídica e de Compliance, foi fundamental no processo de autorização da empresa para operar apostas e jogos online, um marco importante para o crescimento da Sorte Online.

"Ter diversidade em qualquer setor é essencial para ampliar as visões de negócio e enriquecer as narrativas do mercado. E estamos falando de um público que representa mais de 51% da população brasileira, segundo o IBGE. A mulher também é consumidora, também se entretém e também quer produtos pensados para ela ”, destaca Ana Clara Barros.

“Ainda há desafios, mas há o que celebrar. Hoje, vemos mulheres ocupando espaços que antes lhes eram negados, desde cargos de liderança até posições estratégicas nos eventos e fóruns do setor. A transformação está acontecendo, e estamos cada vez mais presentes", complementa.

A presença feminina na alta gestão é crucial para criar um ambiente mais equilibrado e colaborativo. Clarissa da Rosa destaca que garantir a participação de mais mulheres em posições estratégicas é fundamental para o avanço sustentável da indústria.

"A participação feminina tem trazido um olhar inovador para o setor, com novas estratégias e análises que tornam o mercado mais inclusivo e conectado com os diferentes perfis de consumidores. Mas não basta termos mais mulheres atuando na indústria – precisamos delas em cargos de liderança, ocupando todos os níveis da gestão. Só assim garantimos uma transformação real, com impacto direto no crescimento do setor e na construção de um ambiente mais diverso e representativo", comenta Clarissa.

O objetivo é também impulsionar novas oportunidades de negócios e inovações, contribuindo para um mercado mais diversificado e equilibrado. Mais do que um movimento de inclusão, essa mudança fortalece o setor, e com isso, se torna mais competitivo, inovador e alinhado às demandas de um público cada vez mais diversificado.

“A tendência é que, nos próximos anos, as mulheres continuem ampliando sua presença e influência, contribuindo para um mercado melhor. Com mais diversidade e inclusão todos saem ganhando!”, conclui Clarissa.

 


Sorte Online
Mais informações aqui.
SOL SERVIÇOS DE INTERMEDIAÇÃO S.A.


Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região e CIEE abrem processo seletivo de estágio para estudantes universitários

 Bolsa-auxílio é de R$ 1.212,00 e as inscrições vão até o dia 11/03/2025 através do portal CIEE

 

O Centro de Integração Empresa-Escola-CIEE e o TRT da 2ª Região estão com 57 vagas mais cadastro reserva para estudantes do ensino superior em mais de 30 municípios do estado de São Paulo. As oportunidades são para os estudantes matriculados nos cursos de Direito, Arquivologia, Arquitetura e Urbanismo, Comunicação Social-Jornalismo, Biblioteconomia, Logística, Relações Públicas, Engenharia Elétrica, Engenharia Civil, e mais quatro outras graduações. Para se inscrever e consultar todos os cursos e localidades, é preciso acessar o link: https://pp.ciee.org.br/vitrine/12977/detalhe.

 

O processo seletivo conta com duas fases: inscrição e prova on-line. Os contratados e aprovados para as vagas receberão bolsa-auxílio de R$ 1.212,00 por mês para a jornada 20h semanais. Além disso, as vagas preveem auxílio-transporte de duas passagens diárias por dia estagiado, tendo como referência o valor da tarifa de ônibus no Município de São Paulo.

 



CIEE
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Especial Dia das Mulheres: por que algumas enriquecem e outras não?

Thaísa Durso, educadora financeira da Rico, analisa os desafios e caminhos para as mulheres conquistarem independência financeira 

 

Por muito tempo, muitas mulheres delegaram suas decisões financeiras aos pais, maridos ou parceiros, seja por influência cultural ou pela falta de estímulo à educação financeira feminina. No entanto, esse cenário está mudando, e essa transformação merece ser celebrada e incentivada.  

A independência financeira é um dos pilares para que as mulheres tomem decisões livres e seguras sobre suas próprias vidas. Quando assumem o controle de suas finanças, conquistam confiança para planejar e realizar sonhos no futuro. Ainda assim, para muitas, o mercado financeiro parece um universo distante, marcado pela limitada representatividade feminina, por uma linguagem técnica pouco acessível e pela crença de que investir exige valores expressivos ou conhecimentos financeiros avançados. 

Diante desse cenário desafiador, é possível mudar essa realidade. Leia a análise a seguir para entender os obstáculos enfrentados e como superar essas dificuldades para conquistar mais autonomia financeira no mundo feminino.  


Os desafios femininos no mercado financeiro 

Um dos principais desafios que as mulheres enfrentam ao começar a investir é encontrar um tempo para se dedicar às finanças. Com múltiplas responsabilidades no trabalho, na gestão do lar e no cuidado com a família, muitas mulheres acabam postergando os investimentos, por acreditarem que não têm tempo suficiente para se dedicar a eles. 

Além disso, a ideia de que é necessário ter grandes quantias para começar ainda impede muitas mulheres de dar o primeiro passo. No entanto, investir não deve ser tratado como algo opcional, mas sim como um compromisso dentro do planejamento de cada mulher.  

Pequenos aportes feitos de maneira consistente podem gerar resultados expressivos no longo prazo. O mais importante é criar o hábito e manter uma rotina de investimentos, independentemente do valor inicial. Para isso, é essencial traçar metas financeiras, e para ajudar nesse processo, neste link há um passo a passo prático e eficiente. 

Com pequenos ajustes na organização financeira e uma mudança de mentalidade, é possível reservar uma quantia mensal para investir e, assim, construir um futuro mais próspero e seguro.  


Por que as mulheres investem de forma diferente? 

A forma como as mulheres investem é influenciada por uma combinação de fatores sociais, históricos e biológicos. Durante séculos, a administração do dinheiro esteve majoritariamente nas mãos dos homens, enquanto as mulheres eram ensinadas a depender financeiramente de seus pais ou parceiros. Essa dependência era reforçada por leis que limitavam sua autonomia financeira.  

Até meados do século XX, por exemplo, mulheres casadas não podiam abrir contas bancárias ou registrar um negócio sem autorização do marido. Apenas em 1962 conquistaram o direito de obter CPF e administrar seu próprio dinheiro de forma independente. Esse contexto histórico ainda reflete na relação de muitas mulheres com as finanças, tornando o investimento um território que, para algumas, parece distante e intimidador. 

Além disso, culturalmente, as mulheres eram responsáveis pelo cuidado do lar e da família, enquanto os homens exerciam atividades remuneradas fora de casa. Com a Constituição de 1934, as mulheres começaram a conquistar direitos trabalhistas e ingressar no mercado de trabalho, mas isso não significou um alívio em suas responsabilidades domésticas. A jornada dupla – trabalho remunerado somado aos afazeres do lar e ao cuidado com os filhos – ainda é uma realidade.  

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad) 2022, do IBGE, as mulheres dedicam, em média, 21,3 horas semanais a essas atividades, quase o dobro do tempo dos homens, que gastam 11,7 horas. Essa sobrecarga reduz o tempo disponível para estudar sobre finanças, planejar investimentos e se aprofundar em estratégias de crescimento patrimonial. 

Outro fator determinante é a desigualdade salarial. Dados recentes mostram que, em empresas com 100 ou mais funcionários, as mulheres ainda recebem, em média, cerca de 20% a menos do que os homens. Essa diferença impacta diretamente sua capacidade de poupança e investimento, tornando mais desafiador o processo de construção de patrimônio no longo prazo. Diante desse cenário, torna-se ainda mais essencial um planejamento financeiro estratégico, que leve em conta pequenos aportes constantes, a diversificação de investimentos e o poder dos juros compostos para potencializar o crescimento do capital ao longo do tempo. 

Além da falta de tempo e da limitação de renda, muitas mulheres ainda não se sentem seguras para tomar decisões financeiras mais complexas. Essa cautela se manifesta tanto na escolha de ativos mais conservadores quanto na hesitação em diversificar investimentos. Como consequência, a insegurança financeira pode levar a um menor acúmulo de patrimônio ao longo dos anos, tornando a educação financeira essencial para mudar esse cenário e garantir maior autonomia econômica. 

Para entender o impacto de adiar investimentos, é fundamental observar o poder dos juros compostos ao longo dos anos. Imagine que, há 25 anos, uma pessoa tivesse feito um único aporte de R$ 1.000,00 em um ativo de renda fixa atrelado à Taxa Selic, considerando uma rentabilidade média de 12,21% ao ano, esse dinheiro teria crescido de forma exponencial, alcançando R$ 17.815,13. Isso acontece porque, no longo prazo, os rendimentos acumulados passam a gerar novos rendimentos, potencializando o crescimento do patrimônio. 

No entanto, antes de escolher um ativo, é importante que ele esteja alinhado ao perfil do investidor. Estudos indicam que a testosterona, predominante nos homens, está associada a uma postura mais ousada e impulsiva nos investimentos. Já as mulheres, devido a variações hormonais ao longo da vida, tendem a ser mais cautelosas e priorizar a segurança financeira. Essa abordagem pode ser uma vantagem, especialmente em períodos de instabilidade do mercado, pois reduz decisões impulsivas e protege o patrimônio no longo prazo. 

Por outro lado, o crescimento do interesse feminino por investimentos é um movimento claro e positivo. Cada vez mais jovens estão atentas ao universo financeiro, compreendendo a importância de fazer o dinheiro trabalhar a seu favor. Esse despertar tem se intensificado nos últimos anos, impulsionado pelo acesso à informação e pelo desejo de maior liberdade financeira. 

Segundo um estudo da Serasa, 9 em cada 10 mulheres buscam constantemente educação financeira, utilizando a internet e influenciadores digitais como fontes de conhecimento. Entre elas, 48% recorrem a buscadores online para encontrar informações, enquanto 40% preferem seguir influenciadores e perfis especializados em finanças nas redes sociais. Esse acesso à informação tem sido fundamental para ampliar o conhecimento financeiro e incentivar a participação feminina no mercado de investimentos. Com mais aprendizado e suporte, é possível transformar esse cenário, permitindo que cada vez mais mulheres assumam o protagonismo financeiro e conquistem sua autonomia. 


Mulheres no comando das finanças 

Apesar dos desafios, há caminhos viáveis e encorajadores para quem deseja começar a investir, mesmo com pouco dinheiro, tempo ou conhecimento. O primeiro passo é um bom planejamento financeiro, com a definição de metas claras e realistas. A partir disso, é possível explorar alternativas acessíveis, como o Tesouro Direto e fundos de investimento com aplicação inicial baixa. Além disso, adotar estratégias como a diversificação e a visão de longo prazo é essencial para construir patrimônio de maneira consistente, segura e rentável.  

Esse movimento de inclusão financeira não apenas amplia o acesso aos investimentos, mas também fortalece a presença feminina no mercado financeiro. No entanto, essa transformação precisa ser impulsionada também pelo mercado financeiro, tornando a linguagem mais acessível e desenvolvendo produtos que atendam às necessidades das mulheres. Afinal, incentivar a participação feminina no mundo dos investimentos não é apenas uma questão de equidade, mas também uma transformação econômica e social.  

Aos poucos, as mulheres estão ressignificando sua relação com o dinheiro. Esse é um caminho sem volta. Com informação, planejamento e confiança, cada vez mais mulheres estão assumindo as rédeas de suas finanças e construindo um futuro de mais liberdade e segurança. O primeiro passo é simples: comece hoje. Invista no seu conhecimento, assuma o controle do seu futuro e construa sua independência financeira de forma consciente e estratégica. 

 

Thaísa Durso, educadora financeira da Rico


Acelerar negócios com eficiência e personalização: o poder transformador das verticais de indústria no Salesforce


A evolução do Salesforce de um simples CRM para uma plataforma empresarial completa representa uma das transformações mais significativas no cenário de tecnologia corporativa. Desde 1999 na vanguarda da inovação, a plataforma gerou um dos desenvolvimentos mais impactantes dos últimos tempos com a criação das verticais de indústria. São soluções específicas que atendem às necessidades particulares de diferentes setores do mercado, proporcionando benefícios substanciais em termos de time-to-market, eficiência operacional, redução de custos e experiência do cliente.

 

O conceito por trás das verticais de indústria surgiu da observação perspicaz sobre como as empresas tradicionalmente customizavam a plataforma para suas necessidades específicas. Analisando essas soluções, foram identificados padrões setoriais e criadas soluções pré-configuradas que atendem até 80% das necessidades específicas de cada indústria, otimizando significativamente o tempo de implementação e reduzindo custos operacionais. A aquisição da Vlocity em 2020 é a prova que a Salesforce vê valor em verticalizar seu portfólio.

 

Setores como Energia e Telecom têm se destacado particularmente na adoção destas soluções verticalizadas. Essas áreas enfrentam o desafio único de gerenciar milhões de clientes com perfis drasticamente diferentes, desde consumidores residenciais até grandes corporações. A vertical específica para Energia, por exemplo, já vem equipada com funcionalidades essenciais como gestão de contas, monitoramento de consumo e processos de faturamento, enquanto a solução para Telecomunicações abrange desde serviços móveis até complexas estruturas de conectividade B2B.

 

No setor financeiro, o Financial Services Cloud exemplifica perfeitamente o valor dessas verticais, oferecendo funcionalidades específicas para gestão de contas correntes, apólices e propostas bancárias. Da mesma forma, o Health Cloud revoluciona a gestão na área da saúde, proporcionando uma visão completa da jornada do paciente, incluindo tratamentos e medicamentos, tudo isso integrado em uma única plataforma.

 

Assim, as verticais de indústria representam uma oportunidade de agregar ainda mais valor aos clientes. Além da implementação inicial, existe um trabalho importante de adequação e otimização dos processos, incluindo a recuperação de implementações anteriores que, normalmente, se distanciaram do padrão da plataforma. Este trabalho consultivo assegura que as organizações extraiam o máximo valor das soluções verticalizadas, mantendo-se ágeis e competitivas em seus respectivos mercados.

 

Um dos benefícios mais significativos das verticais de indústria é a capacidade de personalização em escala. Para empresas que atendem milhões de clientes, como as do setor de Energia e Telecom, a capacidade de oferecer experiências personalizadas tornou-se um diferencial competitivo crucial. As soluções verticalizadas permitem que essas organizações segmentem e personalizem suas interações com base em dados precisos e contextualizados, mesmo lidando com uma base massiva de clientes.

 

A adoção também traz benefícios substanciais em termos de manutenção e evolução dos sistemas. Ao manter as implementações mais próximas do padrão Salesforce, as empresas podem aproveitar melhor as quatro atualizações anuais da plataforma, incorporando continuamente novas funcionalidades e melhorias sem a necessidade de grandes customizações ou desenvolvimento adicional.

 

Tudo isso assegura que os clientes continuem a ter acesso às novas funcionalidades e atualizações regulares da plataforma. Isso é um benefício fundamental, especialmente para empresas que já passaram por implementações complexas e precisam de uma recuperação de suas soluções anteriores.

 

O futuro das verticais de indústria no Salesforce mostra-se promissor, com constante evolução e expansão. Esta abordagem não apenas reduz significativamente o tempo e custo de implementação, mas também estabelece um novo padrão de excelência em soluções empresariais, permitindo que as organizações se concentrem em suas competências principais enquanto aproveitam as melhores práticas já consolidadas em suas respectivas indústrias.

 

É claro que sistemas somente não funcionam como “salvadores da pátria”. Implantações tecnicamente perfeitas falham miseravelmente quando o assunto é adoção interna. Por isso, ds dados precisam ser imputados na plataforma corretamente e o compromisso e o engajamento do time são primordiais para se atingir o objetivo estratégico que originou o projeto, mas isso é assunto para o próximo artigo!

 

Marco Silva e Silva - diretor-executivo da GFT Technologies no Brasil


Saiba como empreendedores podem aproveitar as novas atualizações do Instagram

Estrategista digital Camila Silveira lista as atualizações e como aproveitá-las na promoção do seu negócio

 

Em 2025, o Instagram implementou diversas atualizações significativas que podem beneficiar empreendedores na promoção de seus negócios. A estrategista digital e palestrante Camila Silveira listou e explicou de forma simples as principais mudanças. Ela também apontou orientações práticas sobre como utilizá-las, acompanhadas de dicas empreendedoras para cada uma delas:

 

*1. Agendamento de Mensagens Diretas (DMs)*

Agora, é possível agendar mensagens diretas para serem enviadas até 29 dias no futuro.

 

*Como Utilizar*:

- Abra o aplicativo do Instagram e vá até a conversa desejada.

- Digite a mensagem que deseja enviar.

- Toque e segure o botão de envio até aparecer a opção "Agendar".

- Escolha a data e hora para o envio e confirme. 


*Dica Empreendedora*: Agende mensagens de follow-up para clientes potenciais ou lembretes de promoções, garantindo comunicação oportuna sem sobrecarregar sua agenda.

 

*2. Fixação de Mensagens Importantes* 

Agora é possível fixar até três mensagens no topo de uma conversa, facilitando o acesso a informações essenciais.

 

*Como Utilizar*:

- Dentro da conversa, toque e segure a mensagem que deseja fixar.

- Selecione a opção "Fixar".

 

*Dica Empreendedora*: Fixe informações como horários de atendimento, links para produtos ou respostas frequentes, agilizando o atendimento ao cliente.

 

*3. Compartilhamento de Música nos Chats* 

Agora é possível compartilhar trechos de músicas de até 30 segundos diretamente nas conversas.

 

*Como Utilizar*:

- Toque no ícone de música dentro da conversa.

- Escolha a música desejada e selecione o trecho que deseja compartilhar.

 

*Dica Empreendedora*: Compartilhe músicas que representem a identidade da sua marca ou que estejam relacionadas a promoções especiais, criando uma experiência mais envolvente para seus clientes.

 

*4. Tradução Instantânea de Mensagens* 

Agora é possível traduzir mensagens em até 99 idiomas diretamente nas conversas.

 

*Como Utilizar*:

- Toque na mensagem que deseja traduzir.

- Selecione a opção "Traduzir".

 

*Dica Empreendedora*: Se seu negócio atende a um público internacional, utilize essa função para oferecer um atendimento mais inclusivo e eficiente.

 

*5. Criação de Imagens com Meta AI* 

O Instagram agora permite a criação de imagens personalizadas a partir de descrições textuais, utilizando a Meta AI.

 

*Como Utilizar*:

- Acesse a função "Imagine" nos Stories.

- Digite uma descrição detalhada da imagem que deseja criar.

- Aguarde a geração da imagem e compartilhe nos Stories.

 

*Dica Empreendedora*: Crie imagens exclusivas para promover produtos, serviços ou campanhas, destacando sua marca de forma criativa e personalizada.

 

*6. Feed Vertical nos Perfis* 

As postagens agora aparecem em formato retangular (4:5), proporcionando uma visualização mais dinâmica.

 

*Como Utilizar*:

- Ao criar uma nova postagem, selecione a opção de formato retangular.

- Ajuste a imagem conforme necessário e publique.

 

*Dica Empreendedora*: Aproveite o novo formato para criar conteúdos visuais mais impactantes, como banners promocionais ou anúncios de eventos, atraindo mais atenção para suas postagens.

 

Para uma visão mais detalhada siga a página do instagram @camilasilveiraoficial

 

 

Em pleno século XXI, mulher só podia abrir empresa com autorização do marido até 2002

Somente com o novo Código Civil, em 2002, a mulher
passou a poder abrir uma empresa sozinha. Pelo Código
Civil anterior ela precisava de autorização do marido

Freepik
Ainda assim, ela já despontava no empreendedorismo. Advogado comenta evolução da lei e desafios para o futuro da mulher empreendedora 

 

No ano de 2002, o Brasil foi pentacampeão do mundo, Lula venceu sua primeira eleição presidencial no País. A economia globalizada seguia seu curso e o euro começou a circular na União Europeia, substituindo 12 moedas. Naquele ano, em pelo século XXI, a mulher não podia abrir empresa sem a liberação do marido. Legislações que atualmente não existem mais, mas mostram o quanto a jornada da mulher em busca de equivalência está atrasada. 

“Somente com o novo Código Civil, em 2002, a mulher passou a poder abrir uma empresa sozinha", diz o advogado empresarial João Victor Duarte Salgado, da banca do escritório Celso Cândido de Souza Advogados. Pelo Código Civil anterior, escrito em 1916, até mesmo para trabalhar a mulher precisava de autorização do marido. Apesar disso, a mulher se despontava no campo do empreendedorismo. Em 2002, segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), a cada cinco negócios abertos, dois estavam sob a batuta de uma mulher.  

Desde 2014, a mulher brasileira passou a ser responsável pela maioria dos novos empreendimentos que surgiram no Brasil. Na visão de João Victor, apesar de atualmente ter se consagrado nos negócios, ela ainda enfrenta desafios no mundo empresarial. No ambiente corporativo, ainda são comuns relatos de mulheres que dizem sofrer de misoginia, ainda que de uma forma mais velada.  

“Infelizmente, ainda ouvimos relatos de mulheres que têm suas ideias desacreditadas em uma reunião, que precisam creditar a um colega homem um projeto para que ele seja aprovado, que percebem que um mesmo trabalho foi melhor remunerado a um concorrente do século masculino”, diz o advogado. Ele acredita, no entanto, que estas práticas tendem a diminuir e acabar na medida em que a mulher está cada vez mais consciente e informada de seus direitos e não mais se submete a este tipo de comportamento.  

“Elas denunciam as más práticas e até podem reunir provas e ingressar com ação judicial", afirma. Porém, acima disso, João Victor considera que a competência feminina no mercado de trabalho cada vez mais demonstrada irá fazer com que esta cultura misógina tende a ficar no passado. "Do mesmo modo que vemos estarrecidos estas práticas advindas de uma lei do século passado, daqui a alguns anos, certamente vamos nos espantar em saber que comportamentos que desmerecem a mulher acontecem ainda hoje", diz.

 

Curiosidade: Você sabia que há mais de uma Londres, Paris e Roma em diferentes países?

Campanha Infinitas Possibilidades da Rentcars incentiva turistas a viverem novas experiências mostrando, por meio de vídeos divertidos, destinos ao redor do mundo com mesmo nome
 

Muitas cidades pelo mundo compartilham o mesmo nome, mas estão em locais completamente diferentes e oferecem experiências únicas. Algumas das mais famosas, como Paris, Moscou e Londres, possuem versões inesperadas em outros países. Explorar essas cidades pode ser uma experiência curiosa. Em Paris, localizada no estado americano do Texas, por exemplo, há uma Torre Eiffel com um chapéu de cowboy. Moscow, em Idaho, é conhecida por suas paisagens e vida universitária. Já London, em Ontário, tem um rio que também se chama Tâmisa. 

A brincadeira com cidades homônimas ou com nomes muito similares é parte da campanha de marketing da Rentcars, maior plataforma de locação online de carros da América Latina. Durante todo o ano de 2025, uma série de vídeos que misturam humor, curiosidade e conhecimentos gerais será veiculada nos canais oficiais da empresa. A ideia foi desenvolvida pela produtora Ambiência e pretende incentivar seus clientes a buscarem novas experiências de viagem, conectando pessoas a destinos improváveis e inesquecíveis. 

Pioneira no aluguel de carros, a plataforma oferece facilidade para alugar veículos em mais de 160 países; além de oferecer personalização no aluguel do veículo para atender às demandas de cada viajante; e segurança e suporte aos clientes, por meio de atendimento em português disponível 24 horas. 

divulgação da campanha


Confira outras cidades homônimas e suas atrações:

 

Roma (Itália) x Rome (EUA) – A Rome do estado de Nova York abriga eventos culturais e tem um forte histórico militar.

 

Berlim (Alemanha) x Berlin (EUA) – Berlin, em Maryland, já foi eleita uma das melhores pequenas cidades dos Estados Unidos.

 

Veneza (Itália) x Venice (EUA) – Venice Beach, na Califórnia, é conhecida por sua atmosfera boêmia e vibrante.

 

São Petersburgo (Rússia) x St. Petersburg (EUA) – A cidade da Flórida oferece belas praias e abriga o Dalí Museum.

 

Madrid (Espanha) x Madrid (EUA) – Madrid, em Iowa, tem uma natureza exuberante.

 

Atenas (Grécia) x Athens (EUA) – Athens, na Geórgia, é conhecida por sua cena musical.

 

Dublin (Irlanda) x Dublin (EUA) – Dublin, em Ohio, tem fortes influências irlandesas e diversos eventos culturais.
 

Percorrer essas cidades menos conhecidas pode trazer novas perspectivas e descobertas inesperadas a quem busca o inusitado e as infinitas possibilidades em suas viagens.
 

Confira alguns dos vídeos já divulgados da Campanha Infinitas Possibilidades e as curiosidades locais.

 

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