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quinta-feira, 6 de março de 2025

Samsung Ocean abre agenda mensal com atividades gratuitas sobre IA, Programação, Desenvolvimento de Games e mais

Programa de capacitação tecnológica da Samsung oferece em março aulas nos formatos remoto e presencial para pessoas de todo o Brasil

 

O Samsung Ocean está com a agenda aberta para as atividades gratuitas para o mês de março. Conhecido por oferecer capacitação tecnológica sem custo para pessoas de todo o Brasil, o programa de capacitação tecnológica da Samsung oferece neste mês aulas remotas e presenciais de Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Metaverso, Programação, Empreendedorismo e muito mais. Além de gratuito, o conteúdo ofertado pelo Samsung Ocean inclui um certificado de participação emitido aos alunos concluintes dos cursos em que estão inscritos. Veja mais detalhes abaixo e saiba como participar.
 

Destaques da agenda do Samsung Ocean em março 

As aulas remotas do Samsung Ocean abrem a agenda de março com um Laboratório de Internet das Coisas, marcado para o dia 7. Já os interessados em Inteligência Artificial podem participar das aulas de Introdução à Otimização, que acontecem nos dias 10 e 11 de março. Também no dia 11 acontece a Oficina de Usabilidade, da Trilha de UX. A mesma trilha oferece, no dia 12, uma Aula Introdutória de UX Writing. Também no dia 12 acontece a aula de Desenvolvimento Ágil com foco em DevOps GIT. E no dia 13, os interessados em IA e Metaverso podem participar das aulas de Modelos de Linguagem Generativa e Chats Inteligentes e Introdução ao Desenvolvimento de Games

No formato presencial na unidade de Manaus, o Samsung Ocean abre a agenda de março com as aulas de Manufatura Aditiva da Trilha de Fabricação Digital, marcadas para os dias 10, 12 e 14. Também no dia 11, acontece um Laboratório de Internet das Coisas com Raspberry Pi. Já a Trilha de Programação oferece três aulas de programação para iniciantes com Scratch. Elas acontecem nos dias 12, 13 e 14. E a Trilha de Empreendedorismo, oferece no dia 12 uma aula de Lean Canvas com foco na Estruturação de Modelos de Negócios Inovadores. Já no dia 13 será realizado um Ocean Talk sobre Revolução Educacional com foco em Modelos de IA no ensino e aprendizagem

“Com este cronograma de atividades, estamos completando o primeiro trimestre de 2025. E nosso objetivo com o Samsung Ocean continua o mesmo: entregar capacitação tecnológica gratuita e de qualidade para pessoas de todo o Brasil. Essas agendas de aulas e cursos são desenvolvidas considerando os temas de relevância no mercado de tecnologia e inovação, por isso temos cada vez mais ofertado conteúdos sobre Inteligência Artificial, Programação, Internet das Coisas e Empreendedorismo, por exemplo”, afirma Eduardo Conejo, diretor de Inovação na área de Pesquisa e Desenvolvimento da Samsung. 

As atividades do Samsung Ocean são totalmente gratuitas e oferecem certificado de participação. Os interessados podem se inscrever pelo site www.oceanbrasil.com ou pelo aplicativo do Samsung Ocean, disponível para download na Play Store.
 

Confira a grade mensal completa do Samsung Ocean:

 

07/03

- Trilha IoT: Laboratório de Internet das Coisas

 

10/03

- Trilha IA: Introdução à Otimização (Parte 1)

- Trilha Fabricação Digital: Manufatura Aditiva (Impressão e Escaneamento 3D) (Parte 1)*

 

11/03

- Trilha UX: Oficina de Usabilidade

- Trilha IA: Introdução à Otimização (Parte 2)

- Trilha IoT: Laboratório de IoT com Raspberry Pi*

 

12/03

- Trilha UX: UX Writing – Introdução

- Trilha Desenvolvimento Ágil: Desenvolvimento Ágil – DevOps GIT

- Trilha Empreendedorismo: Lean Canvas – Estruturando Modelos de Negócios Inovadores*

- Trilha Programação: Programação para iniciantes – aprendendo a programar do zero com Scratch (Parte 1)*

- Trilha Fabricação Digital: Manufatura Aditiva (Impressão e Escaneamento 3D) (Parte 2)*

 

13/03

- Trilha IA: Introdução aos Modelos de Linguagem Generativa e chats Inteligentes

- Trilha Metaverso: Introdução ao Desenvolvimento de Games

- Ocean Talk: Revolução Educacional – Modelos de IA no ensino e aprendizagem*

- Trilha Programação: Programação para iniciantes – aprendendo a programar do zero com Scratch (Parte 2)*

 

14/03

- Trilha Desenvolvimento Ágil: Desenvolvimento Ágil – DevOps Docker

- Trilha Programação: Programação para iniciantes – aprendendo a programar do zero com Scratch (Parte 3)*

- Trilha Fabricação Digital: Manufatura Aditiva (Impressão e Escaneamento 3D) (Parte 3)*

 

17/03

- Trilha IA: Ciência de Dados – Laboratório com Pandas e Python

- Trilha Android: Listas com RecyclerView e Multithread*

- Trilha Empreendedorismo: Startup Game Experience*

- Trilha Fabricação Digital: Eletrônica/Microcontroladores para Fabricação Digital (Parte 1)*

 

18/03

- Trilha IoT: Laboratório de IoT com Redes LoraWAN*

 

19/03

- Trilha Desenvolvimento Ágil: Desenvolvimento Ágil – DevOps Jenkins

- Trilha Programação: Aprendendo a programar em Python (Parte 1)*

- Trilha Empreendedorismo: Desenvolvimento e Métricas de Produtos e Serviços Inovadores (Parte 1)*

- Trilha Fabricação Digital: Eletrônica/Microcontroladores para Fabricação Digital (Parte 2)*

 

20/03

- Trilha Programação: Aprendendo a programar em Python (Parte 2)*

- Trilha Empreendedorismo: Desenvolvimento e Métricas de Produtos e Serviços Inovadores (Parte 2)*

 

21/03

- Trilha Android: Push Notification com Firebase*

- Trilha Blockchain: Desenvolvimento de uma Rede Blockchain e Criação de uma Criptomoeda*

- Trilha Fabricação Digital: Eletrônica/Microcontroladores para Fabricação Digital (Parte 3)*

- Trilha Programação: Aprendendo a programar em Python (Parte 3)*

 

24/03

- Trilha Digital Health: Inteligência Artificial Aplicada na Análise de Imagens Médicas e Diagnóstico (Parte 1)

- Trilha Backend: Backend com NodeJs e Express*

- Trilha IoT: Projetos e Programação com Arduino*

- Trilha Programação: Aprendendo a programar em Python (Parte 4)*

 

25/03

- Trilha UX: Introdução ao Design de Temas para Samsung Galaxy

- Trilha Programação: Aprendendo a programar em Python (Parte 5)*

 

26/03

- Trilha Digital Health: Inteligência Artificial Aplicada na Análise de Imagens Médicas e Diagnóstico (Parte 2)

- Trilha Backend: Laboratório de Backend e Banco de Dados com MongoDB*

 

27/03

- Trilha Fabricação Digital: Desenvolvimento de Protótipos utilizando técnicas de Fabricação Digital (Parte 1)*

- Trilha Programação: Programação para iniciantes – aprendendo a programar do zero com Scratch (Parte 1)*

 

28/03

- Trilha Assistente de Voz: Assistente Virtual em Ação – Aprofundando-se no Google

- Trilha IA: Previsão de Séries Temporais*

- Trilha Desenvolvimento Ágil: Desenvolvimento Ágil – Introdução*

- Trilha Fabricação Digital: Desenvolvimento de Protótipos utilizando técnicas de Fabricação Digital (Parte 2)*

- Trilha Programação: Programação para iniciantes – aprendendo a programar do zero com Scratch (Parte 2)*

 

31/03

- Trilha IA: Ciência de Dados – Processamento de linguagem natural e mineração de opinião em Python

- Trilha IA: Introdução à Visão Computacional com OpenCV*

- Trilha Metaverso: Laboratório de Realidade Misturada (Parte 1)*

- Trilha Programação: Programação para iniciantes – aprendendo a programar do zero com Scratch (Parte 3)*

 

*Atividades realizadas presencialmente no campus de Manaus. 



Samsung Newsroom
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Engenheiro fala sobre segurança elétrica

Freepik
Conselheiro do Crea-SP dá orientações sobre como evitar acidentes dentro e fora de casa


Acender a luz, carregar o celular, ligar a televisão. A eletricidade está presente nessas e em outras atividades cotidianas, mas, sem os devidos cuidados, pode representar um risco significativo. Acidentes elétricos são mais comuns do que se imagina, e a falta de informação é um dos principais fatores que contribuem para situações de risco, desde problemas com a fiação até o uso inadequado de aparelhos. Por isso, é fundamental conhecer as melhores práticas para garantir a segurança. 

Em 2024, a Associação Brasileira para os Perigos da Eletricidade (Abracopel) divulgou o Anuário Estatístico de Acidentes de Origem Elétrica de 2023, que apontou um aumento nas ocorrências naquele ano no País. No primeiro semestre de 2023, foram 992 notificações, superando as 949 do mesmo período no ano anterior, e, segundo a Associação, os números podem ser ainda maiores, pois nem todos os incidentes são listados. 

Vídeos na internet relatando casos de pessoas que se feriram com eletrodomésticos, como máquinas de lavar e secadores de cabelo, acendem ainda mais o alerta sobre a necessidade de conscientização acerca do tema. Fora isso, em tempo de maior incidência de temporais, os fatores de risco aumentam. 

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (Crea-SP) reuniu alguns cuidados importantes para evitar acidentes, seja em casa, na rua ou em outros espaços:

 

1 - No ambiente doméstico 

O adaptador de tomada, também conhecido como benjamim ou T, cheio de carregadores, televisão, micro-ondas e muito mais. Essa cena tão comum nas casas brasileiras é um verdadeiro convite para um incidente. Dentre os recursos de proteção, o Dispositivo Diferencial Residual (DDR), disjuntor que atua combatendo as sobrecargas, monitora continuamente a corrente elétrica que entra e sai do circuito e, ao detectar qualquer fuga de corrente — como no caso de um cabo desencapado tocando uma superfície metálica ou o contato acidental de uma pessoa com a eletricidade — ele desliga automaticamente o fornecimento de energia.

Freepik 

Segundo o coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Elétrica (CEEE) do Crea-SP, engenheiro Heverton Bacca, a melhor forma de evitar um acidente começa com o projeto. “O ponto original de problemas domésticos é não considerar um profissional de Engenharia e Tecnologia Elétrica durante o projeto residencial. A presença de alguém capacitado nessa etapa faz com que o sistema seja mais seguro e tenha maior qualidade, protegendo os equipamentos, moradores e animais de estimação”, recomenda. 

A tentativa de realizar reparos sem conhecimento adequado também se destaca entre os fatores de periculosidade. Manusear fiações, trocar tomadas ou tentar solucionar falhas na rede elétrica sem desligar a energia pode resultar em acidentes graves. Além disso, a ausência de revisões periódicas nas instalações compromete a segurança. 

Já o uso de aparelhos elétricos em cozinhas, banheiros, lavanderias e áreas de serviço exige atenção redobrada. “A combinação de energia elétrica e áreas molhadas aumenta significativamente os riscos de choque, inclusive em tensões menores”, reforçou Bacca. Recomenda-se que as tomadas nesses espaços sejam protegidas contra respingos e que aparelhos não sejam manuseados com as mãos molhadas. O ideal mesmo é retirar o equipamento da tomada, no caso das máquinas de lavar, por exemplo, antes de abri-la para retirada das roupas, ou evitar o uso no ambiente molhado, quando se tratar de secadores de cabelo, chapinhas e barbeadores elétricos. 

Cabos ressecados, desencapados ou com cheiro de queimado, quedas frequentes de energia e disjuntores que desarmam sem motivo aparente também indicam possíveis problemas. Nestes casos, um profissional qualificado e registrado deve ser acionado para avaliar a situação e, se necessário, substituir a fiação. Além disso, construções mais antigas precisam de revisões periódicas para garantir que a rede elétrica suporta a demanda dos eletrodomésticos modernos.
 

2 - Nas ruas, espaços públicos, estabelecimentos e em eventos 

Ao identificar uma fiação caída, deve-se manter uma distância e avisar imediatamente a concessionária de energia ou o Corpo de Bombeiros. Nunca tentar tocar ou remover o cabo, pois ele pode estar energizado. Além disso, evite passar com veículos ou pisar próximo ao local, pois a eletricidade pode se espalhar pelo solo em um fenômeno conhecido como corrente de aterramento, que permite que a eletricidade se propague devido à condutividade do material. 

Em eventos ao ar livre, como shows e festivais, a segurança elétrica requer atenção especial devido à exposição a condições climáticas e à presença de aglomerações. A instalação elétrica deve ser projetada e executada conforme as normas técnicas vigentes, e assistida por um profissional habilitado e registrado, garantindo o uso de materiais adequados e a implementação de sistemas de proteção, inclusive com inspeções periódicas, especialmente antes e durante o evento. 

Para o público, é aconselhável estar atento e evitar o contato com estruturas metálicas que possam estar energizadas, como grades de proteção, torres de iluminação e postes. Deve-se também manter distância de equipamentos elétricos e não manipular cabos ou conexões, mesmo que aparentam estar desenergizados. Em caso de condições climáticas ruins, como tempestades com raios, é prudente buscar abrigo em locais seguros e aguardar orientações da organização do evento. A conscientização sobre os riscos elétricos e a adoção de comportamentos preventivos garantem a integridade física de todos.

 

3 - No período de chuvas 

Durante tempestades, a incidência de raios e quedas de energia aumenta, o que pode representar sérios riscos, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) são cerca de 80 milhões de registros anualmente. “O Brasil é um dos países com maior incidência de raios do mundo. Neste contexto, o uso de Dispositivo de proteção contra surtos (DPS) são indispensáveis para inibir acidentes nos períodos de chuvas fortes”, afirma Bacca. 

Para proteger equipamentos de televisão, computadores e eletrodomésticos contra raios e quedas de luz, os estabilizadores de energia são altamente recomendados. Além disso, em uma tempestade, o mais seguro é desligar os aparelhos da tomada para evitar danos por descargas elétricas. 

Em ambientes internos, ao perceber que a água está invadindo a residência, desligue imediatamente o disjuntor geral de energia, localizado no quadro de distribuição. Evite também qualquer contato com tomadas, interruptores e aparelhos elétricos, remova os equipamentos das tomadas e, se possível, coloque-os em locais elevados. Após o recuo da água, antes de religar a energia em sua residência, solicite a avaliação de um profissional habilitado e registrado para inspecionar as instalações elétricas. 

Em áreas externas, os cuidados devem ser igualmente rigorosos. Ao se deparar com alagamentos nas ruas, mantenha distância do acúmulo de água, pois podem existir cabeamentos elétricos submersos ou estruturas energizadas não visíveis, representando perigo de eletrocussão. Nunca atravesse áreas alagadas a pé ou de veículo, já que a água pode ocultar buracos, fiações caídas ou outros perigos. Caso observe cabos elétricos caídos ou danificados, mantenha-se afastado e acione imediatamente a concessionária de energia ou o Corpo de Bombeiros, fornecendo informações precisas sobre a localização para que as equipes especializadas possam isolar e reparar o dano de forma segura. 

A eletricidade facilita a vida, mas exige cuidado. A adoção de medidas preventivas é crucial para garantir a segurança pessoal e patrimonial, minimizando os riscos associados a acidentes elétricos em ambientes internos e externos. Para qualquer dúvida ou necessidade de avaliação, contar com profissionais habilitados e registrados pelo Crea-SP garante uma abordagem segura e eficiente. Afinal, prevenir é sempre a melhor escolha.


Pressão profissional x tarefas do lar: como as empresas podem promover ações de saúde mental para mulheres


“Você não pensa em como seria não ter que se preocupar com prioridades o tempo todo?” Essa frase é dita pela personagem Kate, interpretada pela atriz Sarah Jessica Parker, no filme “Não Sei Como Ela Consegue". Na trama, Kate é uma profissional bem-sucedida que tenta equilibrar sua vida familiar e sua carreira — uma realidade vivida pela maioria das mulheres inseridas no mercado de trabalho. 

No entanto, essa realidade não deve ser romantizada. O acúmulo de responsabilidades profissionais e domésticas têm causado sérios danos à saúde mental de muitas mulheres. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a sobrecarga decorrente da jornada dupla de trabalho torna as mulheres mais suscetíveis a problemas como ansiedade, depressão e síndrome de burnout. 

Os dados do estudo “Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça”, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que as mulheres trabalham, em média, 7,5 horas a mais por semana do que os homens devido à dupla jornada. A disparidade na divisão das responsabilidades domésticas permaneceu praticamente inalterada nas últimas duas décadas. Mais de 90% das mulheres declararam realizar tarefas domésticas, enquanto apenas metade dos homens entrevistados se envolve nesses cuidados. 

A combinação da pressão profissional com a carga das tarefas do lar cria um ciclo de exaustão física e mental que não pode ser ignorado. 

Pensando nisso, as empresas podem e devem ajudar a criar um ambiente mais justo e saudável oferecendo políticas que apoiem o bem-estar das mulheres, como acesso a creches, horários de trabalho mais flexíveis e programas de saúde mental. Principalmente agora que, a partir de 25 de maio de 2025, as empresas brasileiras serão obrigadas a se adaptar às novas diretrizes da Norma Regulamentadora nº 1 (NR 1), conforme estabelecido pela portaria MTE nº 1419, publicada em agosto de 2024. 

As novas diretrizes reforçam a importância do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO). Dessa forma, as empresas precisam implementar processos eficazes para identificar, avaliar e controlar riscos que possam impactar a saúde física e mental dos trabalhadores. 

A seguir, confira algumas recomendações que podem ser adotadas pelas empresas para ajudar a promover a saúde mental de suas colaboradoras:

  • Atente-se às diretrizes da NR-1 e desenvolva um programa de saúde mental que considere as necessidades específicas das mulheres;
  • Capacite a liderança para manter uma escuta ativa e acolhedora, oferecendo suporte efetivo às colaboradoras de suas equipes;
  • Promova rodas de conversa, incentivando a troca de ideias e permitindo que as colaboradoras expressem suas necessidades e sugestões, contribuindo para um ambiente organizacional mais acolhedor e saudável;
  • Assegure representatividade e voz às mulheres nas tomadas de decisão e em cargos de gestão.

Além das ações corporativas, é importante lembrar que também existem responsabilidades individuais que podem ajudar a amenizar os impactos da dupla jornada de trabalho. 

Confira algumas dicas:

  • Faça atividades ou pratique hobbies que te ajudem a controlar o estresse;
  • Não ignore suas necessidades e sentimentos;
  • Dedique tempo ao autoconhecimento e/ou terapia;
  • Tenha uma rede de apoio e cultive boas amizades;
  • Pratique o autocuidado.

A busca pela saúde mental virá mais facilmente quando houver o exercício do equilíbrio entre vida profissional e pessoal.


 

Adriana Isidio - Gerente de Marketing e Comunicação na Vetor Editora. Graduada em Comunicação Social, pós-graduada em Gestão Empresarial pela ESPM e em Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional e Relações Públicas pela USP, onde defendeu a tese “A importância da comunicação interna no apoio à prevenção e manutenção da saúde mental das pessoas nas organizações".

 

Carga horária reduzida do call center pode aliviar a rotina sobrecarregada das mulheres

Apesar dos desafios, elas ocupam a maioria dos cargos de liderança no setor 

 

Mulheres têm conquistado cada vez mais espaço no mercado de trabalho e no setor de call center não seria diferente, de acordo com o Sindicato Paulista das Empresas de Contact Center, cerca de 70% dos colaboradores em telemarketing são do sexo feminino e destas, 62% ocupam cargos de liderança como gerência, coordenação e supervisão. Representando a maior parte da força de trabalho nessa área, a colaboração feminina é de suma importância para o setor.

A jornada dupla ou tripla ainda faz parte de muitas rotinas das mulheres de todo o Brasil, onde é necessário conciliar responsabilidades domésticas, familiares e profissionais, um verdadeiro “equilíbrio de pratos”. Toda essa sobrecarga de tarefas, faz com que ela perca qualidade de vida ao sacrificar horas de lazer, de autocuidado e de qualificação profissional. Isso pode levar a quadros de estresse, ansiedade, medo, tensão e insegurança, que podem evoluir para transtornos mentais, conforme destacado pelo portal Pós PUC PR Digital.

Uma das formas de minimizar os impactos dessa rotina exaustiva, é optar por um trabalho que tenha uma jornada reduzida, como em contact centers, que a média de horas trabalhadas por dia é de 06h. Essa flexibilidade permite que conciliem melhor suas responsabilidades e promovam seu próprio bem-estar, melhorando a produtividade como um todo.

“Não podemos normalizar que mulheres tenham tantas responsabilidades. Mas em um cenário que não há outra alternativa, reduzir a sobrecarga é uma saída. Muitas chefes de família trabalham em call centers, possibilitando ter mais tempo com a família enquanto equilibra o orçamento da casa”, comenta Rodrigo Mandaliti, presidente do IGEOC (Instituto Gestão de Excelência Operacional em Cobrança).

Colaboradores descansados tem um desempenho muito melhor, isso é um fato. A redução do cansaço melhora a qualidade do atendimento e como consequência, a satisfação dos clientes também. “Em um cenário de contato para cobrança de dívida, o tom de voz utilizado faz total diferença para que o cliente não se sinta ameaçado ou coagido. Uma mente descansada pode assimilar melhor essa ideia e a colocar em prática, tendo cada vez mais resultados positivos em negociações”, explica Rodrigo.

Garantir condições de trabalho mais equilibradas para as mulheres é essencial não apenas para o bem-estar das profissionais, mas também para a qualidade dos serviços prestados. A flexibilidade na jornada de um call center pode ser um fator determinante para reduzir a sobrecarga e proporcionar um ambiente mais saudável, refletindo diretamente na produtividade e na satisfação dos clientes. Ao reconhecer esses desafios e buscar soluções, o mercado contribui para uma realidade mais justa e sustentável para todas   



Instituto GEOC

Cursinho gratuito preparatório para o ENEM da Fundação Pedro Américo está com inscrições abertas


A Fundação Pedro Américo, em parceria com o Centro Universitário Unifacisa, anunciou a abertura das inscrições para o cursinho preparatório para o ENEM 2025. A iniciativa é gratuita e é destinada a alunos da rede pública e bolsistas integrais de escolas particulares de Campina Grande e região. As inscrições podem ser feitas de 26 de fevereiro a 14 de março de 2025. 

O cursinho oferecerá aulas presenciais de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h35, abordando todas as áreas do conhecimento exigidas no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Os participantes também terão acesso a material didático gratuito. Os encontros ocorrerão de 24 de março a 14 de novembro de 2025 na sede da Fundação Pedro Américo, localizada na Rua Luiza Bezerra Motta, 200, Catolé, Campina Grande.

 

Quem pode se inscrever?

Para participar do curso, os candidatos devem atender aos seguintes critérios: 

  • Ter cursado o ensino médio em escola pública ou em escola particular como bolsista integral;
  • Não estar cursando o 3º ano do ensino médio em regime integral;
  • Ter disponibilidade para frequentar as aulas presenciais;
  • Ter idade igual ou inferior a 25 anos. 

Ao todo, serão oferecidas 55 vagas, além de uma lista de espera para reposição de possíveis desistências.

 

Como se inscrever?

As inscrições devem ser feitas on-line, por meio do formulário disponível no site da Fundação Pedro Américo. O prazo começa às 8h do dia 26 de fevereiro e se encerra às 17h do dia 14 de março de 2025. 

Confira edital AQUI

Documentos exigidos:

  • RG e CPF;
  • Histórico escolar com notas do ensino médio;
  • Comprovante de residência;
  • Declaração de matrícula (para quem ainda está cursando o 3º ano);
  • Declaração de bolsista integral (caso tenha estudado em escola particular).

 

Critérios de seleção

A seleção dos candidatos será feita com base nos seguintes critérios:

  • Ordem de inscrição;
  • Média geral do ensino médio igual ou superior a 7,0;
  • Candidatos que estudaram em escola particular sem bolsa integral serão desclassificados;
  • Idade máxima de 25 anos.

Caso o número de candidatos com média superior a 7,0 não preencha todas as vagas, a organização poderá considerar alunos com notas inferiores.


Inflação de Fevereiro Dispara e Pressiona Juros e Consumo

Divulgação / Consultório da fama


A inflação de fevereiro veio como um soco no estômago do consumidor. Após um início de ano relativamente estável, com uma variação de apenas 0,11% em janeiro, o IPCA-15 disparou para 1,23% no mês seguinte, configurando o pior fevereiro desde 2016. O que está acontecendo? O governo perdeu as rédeas do controle econômico ou nunca as teve de fato? O consultor financeiro e mestre em negócios internacionais, Andre Charone, traz uma visão crítica sobre os impactos e as possíveis soluções para esse cenário preocupante.


 

O efeito cascata: mais do que números, uma realidade amarga

 

Para o brasileiro médio, essa alta significa menos dinheiro no bolso, perda de poder de compra e mais dificuldade para fechar as contas no fim do mês. A inflação não é apenas um índice estatístico, mas sim um reflexo direto do encarecimento de itens básicos, como alimentação, energia e educação, impactando todas as camadas da sociedade, especialmente as mais vulneráveis.

 

O principal vilão da vez foi a energia elétrica, que subiu alarmantes 16,33% após o fim do chamado Bônus Itaipu. Em janeiro, essa redução artificial nas tarifas ajudou a conter a inflação na média, mas, como era previsível, o benefício foi apenas temporário. Outro setor que pesou foi a educação, que registrou alta de 4,78%, refletindo os reajustes escolares do início do ano letivo. Esse efeito cascata se espalha e afeta toda a economia, com aumento nos custos para empresas e uma retração no consumo das famílias.

 

“A população já sente essa alta no dia a dia. É o comerciante que precisa repassar custos, o pai de família que vê a fatura da escola dos filhos pesar mais, o consumidor que percebe que seu salário não acompanha os aumentos. O governo insiste em medidas de curto prazo, mas sem mudanças estruturais, a inflação continuará corroendo o poder de compra”, pontua André Charone.


 

O impacto na economia e o dilema do Banco Central

 

O cenário fica ainda mais preocupante quando olhamos para o acumulado dos últimos 12 meses: 4,96%, já acima do teto da meta do Banco Central. Esse aumento na inflação gera um dilema para a política monetária. O Banco Central pode ser forçado a interromper os cortes na taxa Selic, atualmente em tendência de queda. Se isso acontecer, o impacto será sentido diretamente pelo setor produtivo, com maior encarecimento do crédito e uma consequente desaceleração econômica.

 

“O grande risco é ficarmos presos em um ciclo vicioso: inflação elevada, juros altos e crescimento travado. O Banco Central pode acabar sem margem de manobra e, mais uma vez, veremos um embate entre o governo e o mercado, em vez de um plano econômico eficiente para conter a situação”, alerta Charone.

 

O crédito mais caro impacta diretamente a vida do consumidor e das empresas. “O empresário que pretendia investir ou expandir o negócio pode desistir. O consumidor que pensava em financiar um imóvel ou veículo pode recuar. No final, essa inflação persistente trava a economia e gera um efeito dominó de estagnação”, acrescenta o especialista.


 

Perspectivas e as soluções que não aparecem

 

Com o mercado já revisando as projeções para cima, prevendo que a inflação pode fechar 2025 em 5,65% ou mais, fica a pergunta: quais serão as ações concretas do governo para mitigar essa escalada? A política econômica atual parece apostar no consumo como motor de crescimento, mas sem ajustes estruturais, isso se torna insustentável no longo prazo.

 

“A questão central é: quais medidas serão tomadas para garantir um crescimento sustentável? Reduzir impostos sobre setores estratégicos, incentivar a produtividade e melhorar a infraestrutura logística poderiam aliviar custos e conter a escalada de preços. Mas o que vemos, até agora, são apenas promessas”, critica Charone.

 

A correção desse rumo exige mais do que discursos otimistas. É necessário um plano consistente que ataque os reais vilões da inflação: a falta de produtividade, os gargalos logísticos, os custos trabalhistas excessivos e a elevada carga tributária. Enquanto esses problemas não forem enfrentados, a inflação continuará corroendo o poder de compra da população, e o monstro seguirá solto.

 

“O governo ainda tem tempo para agir, mas o relógio está correndo. Se nada for feito, o que nos espera em 2025 é mais um ano de crescimento pífio e um custo de vida cada vez mais insustentável para milhões de brasileiros. A conta sempre chega, e quem paga é a população”, finaliza Charone.

 



André Charone - contador, professor universitário, Mestre em Negócios Internacionais pela Must University (Flórida-EUA), possui MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela FGV (São Paulo – Brasil) e certificação internacional pela Universidade de Harvard (Massachusetts-EUA) e Disney Institute (Flórida-EUA). É sócio do escritório Belconta – Belém Contabilidade e do Portal Neo Ensino, autor de livros e dezenas de artigos na área contábil, empresarial e educacional. André lançou recentemente o livro ‘A Verdade Sobre o Dinheiro: Lições de Finanças para o Seu Dia a Dia’, um guia prático e acessível para quem deseja alcançar a estabilidade financeira sem fórmulas mágicas ou promessas de enriquecimento fácil. O livro está disponível em versão física pela Amazon e versão digital pelo Google Play.

Mulheres das Gerações Z e Alfa: Transformando o Presente e Moldando o Futuro

Divulgação

O que significa ser mulher no século XXI? Mais do que nunca, as novas gerações não apenas ocupam espaços antes negados, mas reconfiguram a própria estrutura da sociedade. No Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, é essencial refletir sobre a trajetória que trouxe as mulheres até aqui e, sobretudo, para onde estão indo. As gerações Z e Alfa carregam consigo novos valores e formas de se expressar. Mas e a geração Beta, que ainda está por vir? Que mundo elas encontrarão e que legado carregarão?


Geração Z e Alfa: mulheres que desafiam padrões

A geração Z (nascidos entre 1998/1999 a 2011/2012) cresceu conectada à internet e às redes sociais, desenvolvendo uma consciência crítica aguçada. As mulheres dessa geração não apenas exigem seus direitos, mas também moldam os espaços ao seu redor com autenticidade e coragem. Elas não querem apenas igualdade, querem redefinir o conceito de liderança, de sucesso e até mesmo de felicidade. Elas vivem o elo da tecnologia e humanização, equilibrando individualidade e coletividade.

"As mulheres da geração Z cresceram em um mundo onde a conexão é instantânea e as possibilidades são múltiplas. Isso as tornou mais questionadoras e atentas às desigualdades. Elas não aceitam padrões impostos e buscam um protagonismo real, não simbólico." Aponta o especialista Dado Schneider.

Nos últimos anos, a participação feminina no mercado de trabalho brasileiro apresentou avanços significativos. A taxa de participação das mulheres aumentou de 34,8% em 1990 para 52,2% em 2023, demonstrando um crescimento contínuo e expressivo.

Já a geração Alfa (nascidos a partir de 2010) nasce com referências mais plurais e vê a equidade de gênero como algo natural. Elas são a resposta a um mundo que já começou a mudar, mas que ainda carrega resquícios do passado. Criadas em um ambiente digital e hiperconectado, essas mulheres já nascem preparadas para um cenário em que inovação e propósito caminham juntos. Mas será que encontrarão uma sociedade verdadeiramente preparada para recebê-las?

"A geração Alfa já nasce com um olhar mais diverso e igualitário, pois cresce vendo mulheres ocupando espaços de poder. No entanto, ainda precisarão enfrentar desafios estruturais que levam tempo para serem transformados." Afirma o autor do livro “O Mundo Mudou... bem na Minha Vez!”.


O que esperar da geração Beta?

A geração Beta, que começará a nascer por volta de 2025, crescerá em um mundo em que inteligência artificial e automação já não serão novidade, mas sim componentes orgânicos da vida cotidiana. Elas terão acesso sem precedentes ao conhecimento, às oportunidades e à reinvenção constante. Mas a grande questão não será apenas o quanto a tecnologia evoluirá, e sim se a mentalidade humana avançará na mesma proporção.

"A geração Beta pode ser a primeira a viver em um mundo onde a equidade de gênero seja um fato, não uma luta. Mas isso dependerá das mudanças que estamos promovendo agora. Elas nascerão preparadas para um mundo novo, resta saber se o mundo estará pronto para elas." Conclui Dado Schneider.

A história do empoderamento feminino não se escreve apenas com conquistas, mas com as perguntas que permanecem: as barreiras invisíveis realmente desaparecerão? O conceito de equidade será um fato ou continuará sendo uma meta a ser alcançada? Cada geração carrega a responsabilidade de construir um caminho mais justo para a próxima. A geração Beta não será diferente. Resta saber se elas precisarão continuar lutando ou se finalmente poderão apenas ser. 




Dado Schneider - Palestrante, Doutor em Comunicação pela PUC/RS, pesquisador e especialista nas Gerações Z e Alfa, em Cooperação Intergeracional e Futuro do Trabalho. Autor dos livros "O Mundo Mudou... bem na Minha Vez!" (2013) e o recém-lançado "Desacomodado: Choque de Gerações, Adaptação a Mudanças e Futuro do Trabalho", Dado Schneider é conhecido por ser o criador da marca Claro, além de “Evangelizador Digital” do Magazine Luiza em sua reestruturação de 2015.
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STJ reafirma presunção de culpa de Cirurgiões plásticos em cirurgias estéticas – o que isso significa na prática?

“Para se falar em responsabilidade do médico cirurgião plástico, deve haver uma desarmonia clara e perceptível do resultado, e não apenas um descontentamento pessoal do paciente”, esclarece especialista

 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) consolidou um entendimento que já vinha sendo adotado em diversas decisões judiciais: em cirurgias plásticas estéticas não reparadoras, presume-se a culpa do médico quando o resultado não atender ao critério de harmonia esperado. Ou seja, ainda que o cirurgião tenha utilizado técnicas corretas e seguido protocolos médicos, ele poderá ser responsabilizado caso o resultado não seja considerado satisfatório, mas não por parâmetros individuais do paciente, e sim com base em critérios objetivo e coletivo, comparando a aparência do local antes e depois do procedimento. 

Na avaliação da advogada Samantha Takahashi, especialista em Direito Médico, a decisão não representa uma novidade na jurisprudência, mas reforça a importância da transparência na comunicação médico-paciente e do registro preciso de todas as etapas do procedimento. 

“Diferentemente do que se pode imaginar à primeira vista, a decisão traz uma interpretação mais razoável ao dever de resultado imposto ao profissional, um parâmetro mais claro e objetivo sobre a avaliação do resultado cirúrgico, independentemente da satisfação subjetiva ou ‘agrado pessoal’ do paciente”, analisa Takahashi.

Segundo ela, o caminho mais seguro para os médicos desempenharem a profissão continuará sendo a adoção de boas práticas jurídicas e médicas para minimizar riscos e garantir a segurança tanto do paciente quanto da própria carreira. 

Porém, a decisão vai ainda de encontro ao entendimento do Conselho Federal de Medicina (CFM), destaca Takahashi. 

“O CFM, valendo-se de sua autoridade sobre a matéria, estabeleceu, por meio da Resolução CFM 1621/2001, que a obrigação do cirurgião plástico na cirurgia estética, assim como nas demais áreas da Medicina, se restringe ao emprego das melhores técnicas disponíveis, buscando o melhor desfecho possível, sem garantir um resultado específico”, expõe a advogada.
 
E, ao divergir desse entendimento e impor ao cirurgião plástico a obrigação de resultado, o Judiciário impõe um ônus adicional ao profissional, acrescenta a especialista. “A necessidade de comprovar que a escolha e a execução da técnica foram adequadas e que o resultado obtido após a cirurgia trouxe uma melhoria objetiva na aparência da área operada, em comparação ao estado anterior ao procedimento”.

 

Documentação médica e perícia

Com a presunção de culpa, o médico passa a ter a responsabilidade de demonstrar que o resultado desarmonioso ocorreu por fatores imprevisíveis, como caso fortuito e força maior, ou culpa exclusiva do paciente. Ou seja, a presunção de culpa pode ser afastada com uma defesa bem estruturada, baseada em documentação detalhada, perícia médica e um consentimento claro. 

“A melhor estratégia de prevenção reside na documentação minuciosa. A redução dos riscos nasce do prontuário com registros completos das condições clínicas do paciente, incluindo peso, altura, IMC, comorbidades e uso de medicamentos, além da descrição detalhada do objetivo cirúrgico e da queixa principal do paciente, o registro da técnica utilizada e a justificativa da escolha, da evolução pós-operatória, incluindo eventuais intercorrências e condutas adotadas, assim como a realização de fotografias pré e pós-operatórias, como meio de prova da efetividade da cirurgia”, avisa a especialista. 

Além disso, registros detalhados sobre a evolução do paciente, fotografias pré e pós-operatórias e perícia técnica são essenciais nesses casos. “A perícia médica é um dos mais relevantes meios de prova para afastar a responsabilidade do profissional. O laudo pericial pode comprovar, de forma técnica e robusta, que o evento lesivo era inevitável e estava além do controle do médico.” 

Outro ponto importante é manter um termo de consentimento bem elaborado, o que pode ser determinante para evitar problemas futuros. “O consentimento informado é o documento que comprova que o paciente foi devidamente esclarecido de que o resultado do procedimento cirúrgico pode não atender integralmente às suas expectativas pessoais e que isso não caracterizará inadimplemento por parte do médico”, afirma Samantha Takahashi.
 

A decisão é definitiva?

Apesar do reforço desse entendimento pelo STJ, isso não significa que todos os processos futuros serão julgados da mesma forma.

“Esse posicionamento estabelece um direcionamento jurisprudencial, mas não configura uma decisão definitiva e vinculante para todos os casos que envolvem a obrigação de resultado do cirurgião plástico. Cada processo continuará sendo analisado individualmente, considerando as circunstâncias específicas da demanda, as provas apresentadas e a interpretação dos tribunais.”


 

Fonte: Samantha Takahashi - advogada especialista em Defesa Médica


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