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quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Custos das internações por melanoma nos hospitais filantrópicos crescem 55%, nos últimos dois anos

 

Custos das internações por melanoma nos hospitais
associados à Fehosp aumentaram pouco mais de 55%,
no período de 2022 para 2023
Freepik
No mês da campanha Dezembro Laranja, Fehosp destaca o crescimento no custo de atendimentos hospitalares desse tipo de câncer de pele, o mais agressivo; valores repassados pelo SUS às Santas Casas cobrem apenas 60% do custeio das demandas das instituições


Os custos das internações por melanoma – considerado o tipo de câncer de pele mais agressivo - nos hospitais filantrópicos associados à Fehosp (Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo) registraram aumento de pouco mais de 55%, no período de 2022 para 2023, segundo indicadores coletados pela Fehosp/Numb3rs*.

De acordo com dados da plataforma, de janeiro a dezembro de 2022, foram registradas 150 internações por melanoma, o que equivale a um custo de R$ 213.587,15. Já a produção ambulatorial somou 581 procedimentos, no valor de R$ 48.958,74. No período de janeiro a dezembro de 2023, foram 210 internações, que somaram R$ 331.193,57, enquanto os atendimentos ambulatoriais por melanoma alcançaram 1.036, totalizando R$ 75.263,84. 

Com relação a 2024, análise de janeiro a setembro deste ano mostra que a produção hospitalar chegou a 125, o que equivale a custos de R$ 242.648,74, enquanto os atendimentos ambulatoriais somam 1.572, o que equivale a um valor de R$ 75.149,35.

No quesito atendimentos de alta complexidade, o que inclui os com perfil oncológico, a atuação dos hospitais filantrópicos - pilares históricos na estrutura de saúde pública no Brasil - é significativa. Números da Fehosp, referentes ao período de janeiro a setembro de 2024, mostram que as entidades filantrópicas registraram 1.095.082 internações oncológicas, por exemplo, enquanto as na administração pública somaram 590.268.

Estudos mostram que a taxa de melanoma é geralmente cerca de duas vezes maior em homens. Uma das razões para isso está relacionada aos padrões de exposição ao sol. Homens, em média, têm maior probabilidade de passar mais tempo ao ar livre, em atividades que exigem exposição solar, como trabalho ao ar livre ou esportes. Também podem ser menos cuidadosos na adoção do uso de protetor solar, chapéus e roupas adequadas. Há, ainda, as diferenças hormonais, pois o estrogênio, hormônio feminino, pode ter um efeito protetor contra o desenvolvimento do melanoma. O diagnóstico tardio é outro fator a ser considerado, pois em geral, homens procuram ajuda médica mais tarde, quando a doença se encontra em estágios mais avançados.
 

Suporte da saúde filantrópica

Mais populoso do país, o território paulista figura entre o segundo estado brasileiro com mais municípios dependentes do SUS. São Paulo conta com 405 hospitais filantrópicos, número maior do que as unidades públicas (330) e privadas (358). Em 181 cidades paulistas, essas instituições são o único equipamento de saúde para atender toda a população. 

Mesmo com todo protagonismo evidenciado pelos números, os desafios financeiros históricos dos hospitais filantrópicos ameaçam a prestação de serviços essenciais para grande parte da população brasileira. E uma das razões principais está na tabela de valores pagos pelo SUS, que não cobre os custos reais enfrentados pelas Santas Casas, forçando-as a complementar a diferença com recursos próprios ou através de doações.
 

Tabela SUS Paulista surge como solução promissora 

A iniciativa criada em 2023 pelo governo do Estado oferece um complemento de até quatro vezes o valor que é repassado pelo Ministério da Saúde por meio da Tabela Nacional do SUS, sendo esse repasse diferente para cada hospital a depender da sua atual subvenção e do mix de procedimentos que cada um realiza. 

O procedimento “Quimioterapia do Melanoma Maligno Avançado” para tratamento da doença, por exemplo, teve seu valor alterado de R$ 7.500,00 pela Tabela SUS, do Ministério da Saúde, para R$ 9.750,00, via Tabela SUS Paulista, um incremento de R$ 2.250,00 no repasse para cobertura dos custos operacionais pela realização do atendimento.

“A Tabela SUS Paulista desempenha papel importante na sustentabilidade financeira dos hospitais filantrópicos, dando fôlego para uma melhor gestão, com garantia de um reembolso justo na cobertura dos custos das entidades. A tabela também contribui para um planejamento mais eficaz das atividades e dos investimentos, o que reflete diretamente na melhoria da qualidade dos serviços prestados, beneficiando diretamente os pacientes, com um atendimento mais equitativo e acessível”, destaca o diretor-presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (Fehosp), Edson Rogatti.



*Os indicadores Fehosp/Numb3rs tem como base os dados obtidos dos sistemas SIASUS e SIHSUS do DataSUS.

Fehosp - Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo


Ondas de calor e câncer de pele: como se proteger durante o verão mais quente da história

Pequenas mudanças na rotina podem fazer grande diferença na prevenção da doença

 

O clima global tem sido afetado de maneira acelerada, por uma série de impactos ao meio ambiente, e os especialistas em meteorologia alertam que 2025 será o ano mais quente da história. Com a proximidade do verão, os brasileiros enfrentarão temperaturas extremas e ondas de calor que exigem ainda mais cuidado com a saúde. Um dos riscos mais evidentes é o aumento na exposição à radiação solar, que está diretamente associada ao câncer de pele.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que o Espírito Santo registre 5.410 novos casos de câncer de pele não melanoma até 2025, atingindo homens e mulheres na mesma proporção. Embora as ações de conscientização, como o Dezembro Laranja, tenham contribuído para a redução dos índices ao longo dos anos, o cenário de calor extremo impõe novos desafios.

Jeferson Lenzi, cirurgião de cabeça e pescoço da Oncoclínicas Espírito Santo, explica que as temperaturas mais altas intensificam a necessidade de proteção. “O calor extremo e o aumento da radiação ultravioleta (UV) podem acelerar os danos à pele. A radiação UV é o principal fator de risco para o câncer de pele, e a exposição prolongada, sem as devidas medidas de proteção, eleva significativamente as chances de desenvolver a doença”, alerta.


Mudanças climáticas e saúde: o impacto em 2025

Pesquisadores da Organização Meteorológica Mundial (OMM) apontam que o verão de 2025 será marcado não apenas por temperaturas recordes, mas também por eventos climáticos extremos, como ondas de calor prolongadas e aumento da radiação solar. Segundo dados apresentados em estudo publicado pelo The Lancet Countdown on Health and Climate Change, as mudanças climáticas estão exacerbando problemas de saúde globais, especialmente aqueles relacionados à exposição solar e à desidratação.

No Brasil, as altas temperaturas previstas para os próximos meses reforçam a importância de medidas de proteção, que devem ser adotadas pela população, especialmente esportistas e trabalhadores que ficam muito tempo expostos ao ar livre.      

A combinação de mudanças climáticas e negligência com a proteção solar pode ter consequências graves para a saúde da pele. “Estamos enfrentando um cenário de riscos climáticos sem precedentes, mas pequenas mudanças na rotina podem fazer uma grande diferença na prevenção do câncer de pele. A conscientização e a adoção de medidas simples podem salvar vidas”, conclui o cirurgião.


Dicas práticas para se proteger

Com a chegada do verão mais quente da história, Lenzi destaca as principais ações que devem ser realizadas para prevenir os danos causados pelo sol e minimizar os impactos das ondas de calor:

  1. Mude sua rotina de exposição solar: evite sair entre 10h e 16h, quando a radiação UV é mais intensa. Caso precise trabalhar ou realizar atividades ao ar livre nesse período, redobre os cuidados com a proteção.
  2. Use roupas com bloqueador UV: investir em roupas que possuam proteção UV é uma alternativa eficiente para evitar a penetração dos raios solares na pele. Essas peças são especialmente indicadas para quem passa longos períodos ao ar livre.
  3. Protetor solar é indispensável: escolha produtos com fator de proteção solar (FPS) 30 ou superior e aplique generosamente sobre a pele exposta, reaplicando a cada duas horas ou após nadar ou suar excessivamente. Pessoas de pele mais clara devem dar preferência a FPS 60 ou superior.
  4. Hidrate-se adequadamente: o calor extremo aumenta a perda de líquidos pelo organismo. Mantenha-se hidratado, consumindo água regularmente, mesmo que não sinta sede.
  5. Busque áreas sombreadas: sempre que possível, procure locais sombreados para se proteger do sol direto. Chapéus de abas largas e óculos de sol também ajudam a reduzir a exposição.

 


Oncoclínicas&Co
www.grupooncoclinicas.com


Tratamentos não farmacológicos para a incontinência urinária: abordagens eficazes e impacto na qualidade de vida


A incontinência urinária é uma condição que afeta uma parcela expressiva da população, principalmente mulheres e pessoas idosas, caracterizada pela perda involuntária de urina. Esse problema pode ter um impacto profundo na qualidade de vida, afetando o bem-estar físico, emocional e social dos indivíduos. Embora os tratamentos farmacológicos e cirúrgicos sejam opções comuns, os tratamentos não farmacológicos têm se mostrado eficazes e de baixo risco, especialmente nas fases iniciais ou em casos leves de incontinência. Esses tratamentos oferecem uma alternativa menos invasiva, sem a necessidade de medicamentos ou intervenções cirúrgicas complexas. 

Essas abordagens são voltadas para fortalecer os músculos pélvicos, melhorar a função da bexiga e adotar hábitos mais saudáveis, demonstrando resultados positivos na redução dos sintomas de incontinência. Ao incorporar essas estratégias como treinamento da bexiga, exercícios de Kegel e ajustes no estilo de vida, os pacientes podem retomar o controle da função urinária, garantindo uma melhora segura e significativa na qualidade de vida.

 

Treinamento da Bexiga 

O treinamento da bexiga é uma abordagem na qual o paciente segue horários programados para urinar, mesmo sem a sensação de necessidade imediata. Isso ajuda a aumentar a capacidade de retenção da bexiga e a controlar a urgência urinária. A técnica pode incluir períodos de "retenção", nos quais o paciente tenta postergar a ida ao banheiro por alguns minutos, gradualmente aumentando o intervalo entre as idas ao banheiro.

 

Exercícios de Kegel 

Outra estratégia importante são os exercícios de Kegel, que consistem no fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico. Esses exercícios ajudam a melhorar o suporte da bexiga e da uretra, sendo especialmente úteis no tratamento da incontinência de esforço. Quando realizados regularmente, podem reduzir ou até eliminar os episódios de perda involuntária de urina, melhorando a resistência muscular.

 

Mudanças no Estilo de Vida 

Mudanças no estilo de vida também desempenham um papel importante no tratamento da incontinência urinária. Manter um peso saudável é essencial, pois o excesso de peso pode aumentar a pressão sobre a bexiga e agravar os sintomas. A moderação no consumo de bebidas irritantes, como café, álcool e refrigerantes com cafeína, também é recomendada, pois essas substâncias podem irritar a bexiga e aumentar a urgência urinária. Além disso, é fundamental equilibrar a ingestão de líquidos, evitando tanto a desidratação quanto a sobrecarga da bexiga, especialmente antes de dormir.

 

Terapias Psicológicas e Comportamentais  

A incontinência urinária pode ter efeitos psicológicos relevantes, como a ansiedade devido ao constrangimento, o que pode piorar os sintomas. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma opção que pode ajudar os pacientes a lidarem com o impacto emocional da condição, melhorar a autoestima e adotar estratégias positivas para enfrentar o problema. O apoio psicológico também pode ser útil para tratar questões, como a depressão, que pode agravar os sintomas. 

Ainda nesse âmbito, qualquer pessoa que já possua ansiedade de base (proveniente de outros motivos que não exatamente a incontinência urinária), caso não for tratada com a terapia correta e de forma adequada, também pode ter piora considerável causada por bexiga hiperativa.

 

Exames em dia 

Outras doenças, como diabetes, desordens neurológicas, AVC e infecção de urina, podem ter como um dos sintomas incontinência urinária; sendo assim, estar com todos os exames em dia também é importante. 

Além das abordagens terapêuticas, o uso de produtos adequados é fundamental para promover bem-estar e segurança durante o tratamento da incontinência urinária. Roupas íntimas descartáveis são aliadas importantes nesse processo, pois oferecem absorção rápida e eficaz, além de mitigar possíveis odores durante o uso. Esses produtos são projetados para manter a pele seca e protegida, evitando o contato prolongado com a urina, o que ajuda a prevenir irritações e infecções. Além disso, são discretos e imperceptíveis, o que permite que os pacientes realizem suas atividades diárias com maior liberdade e confiança. O uso desses produtos torna o manejo da incontinência mais confortável e seguro, proporcionando maior qualidade de vida e diminuindo o impacto emocional da condição. 

Os tratamentos não farmacológicos oferecem diversos benefícios. E por não envolverem medicamentos ou procedimentos invasivos, têm baixo risco de efeitos colaterais e promovem maior autonomia, permitindo que os pacientes aprendam a gerenciar sua condição de forma independente. Esses tratamentos podem ser realizados em consultórios ou em casa, sem necessidade de internação. 

Essas abordagens são, portanto, alternativas valiosas para o manejo da incontinência urinária, promovendo uma possível solução para a condição. A combinação de técnicas, como treinamento da bexiga, exercícios de Kegel, biofeedback, mudanças no estilo de vida e apoio psicológico pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes, ao mesmo tempo em que reduz a dependência de tratamentos medicamentosos ou intervenções cirúrgicas. É fundamental que os pacientes consultem profissionais de saúde para orientações personalizadas e o desenvolvimento de um plano de tratamento adequado a necessidades específicas. 

 

Dra. Lilian Fiorelli – uroginecologista e sexóloga pela USP, atua com a marca Plenitud®️ desde 2020, chancelando e participando de conteúdos sobre saúde íntima, autocuidado e incontinência urinária .



Dr. Adalho Fregona alerta sobre os cuidados com a alimentação e com dietas malucas no fim de ano

 Segundo o médico, dietas malucas podem causar desidratação, fraqueza muscular, queda de cabelo, insônia e até problemas hormonais e metabólicos. Dr. Adalho dá dicas de como curtir as festas fazendo escolhas inteligentes    

 

Com a chegada das festas de fim de ano, o verão e a expectativa para o Carnaval, muitas pessoas se apostam em uma verdadeira corrida contra o tempo para emagrecer e se sentirem mais confortáveis com sua aparência. Contudo, práticas como dietas extremas e restrições severas podem trazer sérios riscos à saúde, alerta o Dr. Adalho Fregona, médico especialista em emagrecimento. 

Segundo o Dr. Adalho, dietas que eliminam grupos alimentares inteiros ou impõem restrições calóricas severas podem gerar consequências graves. "Dietas malucas podem causar desidratação, fraqueza muscular, queda de cabelo, insônia e, em casos mais graves, problemas hormonais e metabólicos. Isso acontece porque o corpo entra em modo de ‘sobrevivência’ diante de tanta privação, comprometendo funções essenciais. E tem mais, quando a dieta termina, há um grande risco de recuperar o peso perdido, o famoso efeito sanfona”, explica o médico. 

Além disso, a tão desejada perda de peso rápida frequentemente não reflete a eliminação de gordura. “Na maioria das vezes, o peso perdido vem principalmente de água e massa magra. Isso significa que, além de ser prejudicial, essas dietas não entregam o resultado que prometem a longo prazo”, alerta o médico que também afirma: “outro problema comum é o efeito sanfona. Quando a dieta acaba, o peso perdido é facilmente recuperado, gerando um ciclo frustrante e prejudicial ao organismo.” 

Mas, nem tudo está perdido. Dr. Adalho sugere que o equilíbrio precisa ser a chave para aproveitar as festas sem prejudicar a saúde, por isso, é bom colocar em prática estratégias valiosas para manter o controle durante essa época festiva, a começar pelo planejamento. “Se você sabe que terá uma festa à noite, opte por refeições leves e equilibradas durante o dia. Inclua proteínas, fibras e gorduras boas para evitar exageros.” 

Segundo o médico, outra estratégia que parece simples, mas é de singular importância é fazer escolhas inteligentes. “Durante as ceias, prefira alimentos mais saudáveis, como proteínas magras e saladas. No momento da sobremesa, selecione uma ou duas opções favoritas em vez de experimentar todas”. 

Embora o final de ano seja um momento de celebrações, é preciso ter moderação com álcool. “Bebidas alcoólicas podem ser altamente calóricas e estimular o apetite. Recomendo alternar entre o consumo de álcool e água para se hidratar e reduzir os excessos.” 

Entretanto, o médico adianta: se houver um exagero em um dia, compense no próximo com alimentação mais leve e bastante hidratação, não é preciso se sentir culpado. “É importante praticar o comer consciente. “Nosso cérebro precisa de cerca de 20 minutos para registrar a saciedade. Durante as festas, experimente comer mais devagar, aprecie a comida e aproveitar cada sabor”, aconselha. 

“O fim de ano é um momento muito esperado para comemorar, mas isso não precisa ser sinônimo de excesso nem de culpa. O equilíbrio é o segredo para manter o bem-estar físico e mental. Para se preparar para o Carnaval, é preciso fazer boas escolhas agora. As mudanças precisam ser graduais e consistentes, isso vai trazer um resultado sustentável. Cuidar da saúde é o maior presente que podemos nos dar, e isso é possível mesmo durante as celebrações”, finaliza o médico. 


Dezembro Laranja 2024

 Sociedade Brasileira de Dermatologia defende políticas públicas para reduzir casos de câncer de pele e facilitar o acesso à proteção solar no Brasil 

 

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) tem se destacado na luta por políticas públicas que assegurem o acesso à proteção solar, especialmente em um país tropical como o Brasil, onde o câncer de pele é o tipo de câncer com maior incidência. Por meio da Campanha Dezembro Laranja 2024, a Sociedade intensifica sua defesa pela inclusão do filtro solar na lista de itens essenciais da Reforma Tributária, visando à redução de impostos sobre esses produtos. O presidente da SBD, Dr. Heitor de Sá, ressalta a urgência dessa inclusão, afirmando que "garantir o acesso ao protetor solar é uma questão de saúde pública". 

De acordo com a Estimativa 2023 de Incidência de Câncer no Brasil, divulgada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), são esperados cerca de 220,49 mil novos casos de câncer de pele por ano no triênio 2023-2025, entre um total de 704 mil novos casos de câncer. Em um país com altas taxas de radiação solar durante todo o ano, a SBD defende que o protetor solar seja tratado como um produto essencial, mas, apesar da relevância para a saúde pública, a proposta ainda não foi acatada pelo governo. 

Além disso, a Lei 8.231/91, que atribui a todas as empresas a responsabilidade pela adoção de medidas de proteção e segurança à saúde do trabalhador, é um marco importante e merece maior notoriedade na luta contra o câncer de pele. A SBD reforça que a proteção solar deve ser uma prioridade nas práticas de segurança do trabalho quando a atividade laboral acontece em ambientes com exposição ao sol, para que a causa da prevenção ao câncer de pele ganhe força como um conjunto de medidas públicas e privadas. 

A Lei 14.758/2023, que institui a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC) no SUS, também representa um avanço importante na redução da incidência e mortalidade do câncer, e sua regulamentação é fundamental para alcançar de forma efetiva seus objetivos. A PNPCC promove diretrizes de saúde para a prevenção, rastreamento, tratamento e reabilitação do câncer, além de estabelecer cuidados paliativos para pacientes em fase terminal e apoio psicológico para pacientes e familiares. 

Em um cenário onde o Instituto Nacional do Câncer (INCA) alerta que os gastos do SUS com tratamentos oncológicos podem atingir R$ 7,84 bilhões até 2040, torna-se urgente o debate sobre medidas de prevenção acessíveis. Em 2022, o Ministério da Saúde já destinou R$ 47 milhões adicionais para o tratamento quimioterápico de câncer de pele. Para Dr. Carlos Barcaui, Coordenador da Campanha Dezembro Laranja, "a proteção solar deve ser acessível para todos. Acreditamos que é um passo essencial para reduzir a incidência do câncer de pele no Brasil".
 

Sobre a Campanha Dezembro Laranja  

Desde sua criação, a campanha Dezembro Laranja da SBD tem educado milhões de brasileiros sobre os riscos do câncer de pele. Em 2024, a ação continua a conscientizar o público sobre a importância de hábitos preventivos e o diagnóstico precoce, abordando o tema de forma ainda mais personalizada, incentivando o autocuidado e a vigilância constante. Fique por dentro da campanha através do instagram @dermatologiasbd. No site sbd.org.br você também pode encontrar um especialista associado na sua região.


Pacientes com câncer devem ter cuidados especiais nas festas de fim de ano


Dezembro, com suas luzes brilhantes, mesas fartas e encontros familiares, é uma época de celebração. Para pacientes oncológicos, esse período pode trazer desafios únicos, mas também oferece oportunidades preciosas de conexão, desde que alguns cuidados sejam tomados.  

De acordo com o MD e PhD em oncologia, Dr. Wesley Pereira Andrade, sugere uma série de conselhos aos pacientes oncológicos para esta época:

 

*Cuidados com a Alimentação* 

A comida é um dos elementos centrais das festas de fim de ano, mas para pacientes oncológicos, algumas escolhas precisam ser ajustadas. O sistema imunológico pode estar fragilizado, e alimentos inadequados podem causar desconfortos ou até riscos mais sérios”, comenta. O médico elenca os cuidados alimentares: 

1.    Evite alimentos crus ou mal passados. Saladas, carnes mal cozidas e molhos à base de ovos crus (como maionese caseira) são potenciais fontes de infecção;

2.    Priorize carnes magras e pratos assados. Peixe, frango e lombo são ótimas opções, enquanto carnes gordurosas, como cupim e picanha, devem ser evitadas;

3.    Evite embutidos. Bacon, presunto, linguiça e outros embutidos comuns em recheios podem ser pesados e difíceis de digerir;

4.    Fracione as refeições. Pequenas porções ao longo do dia ajudam na digestão e evitam sobrecargas;

5.    Aposte nas frutas para sobremesa. Além de saudáveis, são refrescantes e alinhadas à leveza que o momento pede.

 

*Bebidas alcoólicas: Escolhas Inteligentes* 

“O álcool não é recomendado para pacientes oncológicos. Ele pode interagir com medicamentos, enfraquecer ainda mais o sistema imunológico e causar desconforto gástrico. O álcool também é fator de risco para o desenvolvimento de vários tipos de câncer”, alerta. 

Dica: Substitua por sucos naturais, chás gelados ou até bebidas sem álcool, como espumantes ou vinhos não alcoólicos, que oferecem uma alternativa segura e elegante.

 

*Ambiente*

“Pacientes em quimioterapia não devem participar de grandes festas em locais fechados ou com aglomerações pois podem ser arriscadas. Vírus e bactérias circulam, e mesmo pequenos resfriados podem ter um impacto significativo em pacientes com baixa imunidade”, adverte o especialista que segue:

·         Ventilação é essencial. Prefira locais arejados e evite contato próximo com pessoas resfriadas ou gripadas;

·         Higienização constante. Mantenha álcool em gel acessível e incentive todos a lavarem as mãos frequentemente;

·         Utilize máscaras quando necessário. É um cuidado simples que pode prevenir complicações.

 

*Viagens*

·         Hospitais próximos. Pesquise instituições médicas no destino e leve medicações importantes na bagagem de mão;

·         Evite voos longos. Para pacientes em quimioterapia ou radioterapia, viagens extensas podem ser cansativas e aumentar o risco de trombose. Discuta com seu médico se medicamentos anticoagulantes são necessários no seu caso em caso de viagens prolongadas; 

·         Sessões de tratamento. Não interrompa sessões de quimioterapia ou radioterapia para viajar. O cronograma do tratamento deve ser respeitado.

·          

*Piscinas, Praia e Sol: Cuidados Extras no Verão*

 

O médico indica que o calor demanda atenção especial para proteger a pele sensível dos pacientes oncológicos:

·         Evite banhos de piscina e mar. A pele pode estar mais vulnerável a infecções e irritações. Em especial para pacientes que estão em radioterapia ou a acabaram a menos de seis meses; 

·         Proteção solar é essencial. Use protetor solar, chapéus e roupas leves, evitando exposição direta ao sol entre 10h e 16h;

  • Hidratação é chave. Beber bastante água ajuda a combater o calor e manter o corpo equilibrado.
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*A Importância da Conexão e do Bem-Estar*

“As festas de fim de ano não são apenas sobre a comida ou os presentes – são sobre as conexões humanas que nos fortalecem. Para pacientes oncológicos, participar das celebrações pode ser uma oportunidade de se sentirem incluídos e apoiados, desde que seus limites sejam respeitados”, comenta.

Sugestões simples para momentos de qualidade:

·         Jogos de tabuleiro ou cartas, que envolvem todos sem demandar esforço físico;

·         Sessões de histórias e memórias, que celebram a vida e o afeto familiar;

·         Momentos tranquilos, longe de barulho ou atividades extenuantes;

·         Ver álbum de fotografias a fim de reviver momentos especiais do passado fortalece o vínculo com os familiares. 

“Com um pouco de planejamento e cuidado, é possível transformar as festas de fim de ano em momentos de alegria e aconchego, sem abrir mão da segurança e da saúde”, conclui o médico. 

 



Dr. Wesley Pereira Andrade - Ph.D.,em Oncologia, além de mastologista e cirurgião oncologista. Dr. Wesley Pereira Andrade é médico titular da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e médico titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). CRM-SP 122593


Dezembro Laranja’: você sabe identificar pintas ‘suspeitas’ para o câncer de pele?

Dermatologista do Vera Cruz Hospital pontua as principais características 

 

Dezembro chegou e, com ele, uma nova estação: o Verão, que começa no próximo dia 21, prometendo dias ainda mais quentes. Este também é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer de pele, o “Dezembro Laranja”. As formas de prevenção são amplamente divulgadas, mas você sabe identificar uma mancha suspeita? 

Segundo o dermatologista Theodoro Habermann Neto, do Vera Cruz Hospital, em Campinas (SP), de tempos em tempos é importante fazer uma “inspeção” pelo corpo, principalmente em áreas costumeiramente mais expostas ao sol durante banhos de piscina, de mar ou em prática de esportes ao ar livre. Assim, é preciso ter muita atenção a características suspeitas de melanoma:

 

Assimetria – pintas com formas assimétricas, ou seja, que não têm um formato definido;

 

Bordas irregulares – apresentam um lado mais pontudo, outro arredondado, podem ter parte mais saliente, ou seja, são disformes;

 

Cores – a mesma pinta apresenta várias tonalidades de tons marrons que vão desde os mais claros aos mais escuros, sem uniformidade do tom;

 

Diâmetro – lesões com tamanho maior que 6mm (que equivale a um grão de feijão pequeno);

 

Evolução – a pinta vai mudando de aparência no decorrer do tempo e aumentando.

 

“Esses são pontos de atenção importantes a se observar em qualquer lesão na pele, mas vale lembrar que essas regras não substituem uma avaliação médica, principalmente quando há histórico familiar. Por segurança, o ideal é incluir, nos cuidados de saúde, uma visita anual ao dermatologista”, sugere.

 

Relembrar

Apesar de informações sobre prevenção do câncer de pele serem amplamente divulgadas, o médico destaca que é sempre importante relembrá-las. 

“Não importa qual seja a estação do ano e nem o tipo de pele, as medidas de proteção devem fazer parte da rotina. Use protetor solar e reaplique a cada duas horas ou sempre após entrar na água; camiseta e chapéu ou boné também são auxiliares nesta proteção da pele, bem como os óculos solares com proteção UV. E, claro, evite se expor ao sol nos horários mais críticos, ou seja, entre 9h e 15h, afinal como diz o ditado, nestes horários existe ‘um sol pra cada um’. Proteção é saúde!”, enfatiza.

  

Vera Cruz Hospital



Pacientes com diabetes tipo 1 ganham evolução no tratamento

Novas tecnologias para o sistema integrado de bomba de insulina e sensor de glicose exclui a necessidade de calibração manual e diminui em 37% os alarmes em comparação com a versão anterior

 

O avanço da tecnologia vem revolucionando o tratamento de diabetes tipo 1 (DM1), no país. Três anos após o lançamento do sistema capaz de otimizar o controle e estabilidade dos níveis de glicose no sangue de modo automatizado, o tratamento evolui mais uma vez para trazer ainda mais conforto e qualidade de vida aos pacientes. 

Agora, o sistema integrado de bomba e sensor - MiniMedTM 780G da Medtronic - que antecipa as doses necessárias e corrige automaticamente a liberação de insulina, atuando no controle da hipoglicemia e da hiperglicemia, por meio de um algoritmo – requer ainda menos intervenção do paciente. Isso porque o sistema excluiu a necessidade de calibração, passando a requerer uma glicemia capilar para entrar no modo automático. 

"Na prática, são cerca de 700 'picadas' a menos por ano. Imagine o impacto disso para pacientes como crianças, por exemplo", comenta o Dr. Luis Eduardo Calliari, endocrinologista pediátrico, membro do departamento de saúde digital e tecnologia da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes) e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. 

De acordo com o médico, os testes de glicemia capilar, usados para avaliação dos níveis de glicose no sangue, podem ser bastante incômodos para o paciente, que precisa interromper sua rotina para realizá-los. "Antes, mesmo com o sistema automatizado, ainda era preciso calibrar o sensor com a ponta de dedo de 2 a 3 vezes por dia. Agora, o paciente com a diabetes tipo 1 ganha mais liberdade e qualidade de vida, podendo lidar com a doença de forma mais leve, com menos dores, responsabilidades e mais conforto, sem que isso interfira na segurança do tratamento", analisa o endocrinologista. 

A evolução no tratamento ocorreu graças a atualização no sensor e transmissor GuardianTM 4, parte integrante do sistema da Medtronic. Com mais tecnologia e informação empregada na fase de desenvolvimento do produto, as calibrações não são mais necessárias, dispensando o paciente das punções diárias.

Esse avanço na tecnologia do sensor e transmissor, responsável por informar ao sistema os riscos glicêmicos, a partir da comunicação com a bomba, trouxe também redução de 37% nos alarmes de risco. Ou seja, a "leitura" da glicose pelo sensor a cada cinco minutos e a resposta rápida do sistema aos altos e baixos, diminuíram ainda mais a incidência de situações de alerta.

Além disso, o novo conjunto de infusão Extended, do mesmo sistema, também permite a troca a cada sete dias (antes a indicação era de 72 horas). Dessa forma, é possível programar a substituição junto com o sensor, em mais uma evolução importante para proporcionar conforto e qualidade de vida ao paciente. 

O sistema com bomba de insulina e sensor de glicose é um tratamento avançado do diabetes mellitus tipo1, conhecido como DM1, com a mais alta precisão no controle glicêmico. Considerado o mais próximo de um "pâncreas artificial", o dispositivo monitora e automatiza a infusão da insulina, de acordo com os carboidratos ingeridos e os valores de sensor do dispositivo. Entre os principais benefícios, está a prevenção de hipoglicemia noturna e assintomática, evento bastante temido pelos pacientes e seus familiares.

 

Diabetes tipo 1 no Brasil 

O Brasil é o 3º país com mais pacientes portadores de diabetes tipo 1, atrás apenas dos EUA e Índia. De acordo com a pesquisa Type 1 diabetes estimates in children and adults, da IDF (Federação Internacional de Diabetes, na sigla em inglês), a doença atinge cerca de 588.800 no país.

O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune onde há destruição, causada pela própria defesa do corpo, das células beta produtoras de insulina no pâncreas. Acomete principalmente crianças e adolescentes.

Já o diabetes tipo 2 é comumente causado por obesidade, maus hábitos alimentares, sedentarismo, e representa 90% dos casos. Ocorre quando o organismo não consegue utilizar ou produzir a insulina adequadamente.

O diabetes tipo 1, apesar de menos incidente, necessita a aplicação de insulina desde o diagnóstico, pois sem a insulina, o organismo entra em colapso. Quando bem controlado reduz os riscos de complicações como insuficiência renal, doenças cardíacas, retinopatia e complicações microvasculares.


ACIDENTE VASCULAR CEREBRA

No Brasil são registrados 400 mil novos casos por ano. Identificar os sinais pode salvar vidas

 

O acidente vascular cerebral (AVC) - também conhecido como derrame cerebral - é uma condição clínica que pode ser grave, e que ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido ou reduzido ou ocorre o derrame de sangue dentro do cérebro, resultando na morte das células cerebrais.

 

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte e incapacidade, afetando milhões de pessoas no mundo. No Brasil, a incidência do AVC é alarmante: são registrados cerca de 400 mil novos casos por ano, e o AVC é responsável por aproximadamente 100 mil mortes a cada ano. A estimativa é de que 1 em cada 4 adultos terá um AVC ao longo da vida.

 

Reconhecer os sinais iniciais precoces de um AVC é fundamental para salvar vidas. Os sintomas mais comuns incluem fraqueza ou dormência súbita em um lado do corpo, dificuldade para falar ou entender, perda de visão em um ou ambos os olhos e desequilíbrio ou tontura inesperados. Diante de qualquer um desses sinais, é crucial agir rapidamente e procurar atendimento médico imediato.


A prevenção do AVC passa pela adoção de hábitos de vida saudáveis, como a prática regular de atividades físicas, uma alimentação balanceada, o controle da pressão arterial e do colesterol, além de evitar o totalmente o tabagismo e o consumo excessivo de álcool.

 

Monitorar condições pré-existentes, como diabetes e hipertensão, distúrbios do metabolismo, é igualmente fundamental. No Dia Mundial de Combate ao AVC, é essencial reforçar a conscientização da população sobre a prevenção e o reconhecimento precoce dos sinais de alerta. Com informações adequadas e acesso ao tratamento rápido, podemos reduzir o impacto devastador do AVC na vida de milhares de pessoas.

 

Existem dois tipos principais de AVC:

 

AVC Isquêmico: Ocorre quando um vaso sanguíneo que irriga ao cérebro é bloqueado, obstruído, por um coágulo. Isso pode ser resultado de aterosclerose (acúmulo de placas nas artérias) ou embolia (um coágulo que se forma em outra parte do corpo e vai para o cérebro).

Existem 2 tipos de ACV isquêmico:

- trombótico (coágulo se forma no local)

- embólico (coágulo vem de outra parte do corpo).

 

AVC Hemorrágico:

- Resulta do rompimento de um vaso sanguíneo, artéria ou veia, no cérebro, levando a sangramentos que comprimem o tecido cerebral. Isso pode ser causado por hipertensão, aneurismas ou malformações vasculares, ruptura de uma artéria por causa de doença aterosclerótica e aumento expressivo na pressão arterial.

O AVC isquêmico corresponde a cerca de 85% dos casos. Enquanto o AVC hemorrágico é responsável por cerca de 15% dos casos. Ambas as formas podem levar à morte ou incapacidades graves se não forem tratadas rapidamente.

Já no AVC hemorrágico, o controle da pressão arterial e a reversão de medicamentos anticoagulantes (quando presente), são medidas iniciais, além do monitoramento rigoroso da condição do paciente. Em alguns casos, o tratamento cirúrgico é necessário, principalmente no AVC hemorrágico ou em situações de complicações decorrentes de um AVC isquêmico. O tempo é o fator mais crítico no tratamento do AVC. Quanto mais rápido o tratamento for iniciado, maior a chance de recuperação e menor o risco de sequelas permanentes.

Após o AVC, geralmente os pacientes necessitam passar por um processo de reabilitação para recuperar habilidades motoras, fala e atividades diárias. A reabilitação pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, devendo ser coordenado por um médico focado em reabilitação.

 

Tratamento: O tratamento do AVC varia de acordo com o tipo e a gravidade. No caso do AVC isquêmico, o tratamento de primeira linha é a administração de medicamentos trombolíticos, que dissolvem o coágulo responsável pela interrupção do fluxo sanguíneo. A trombectomia mecânica, que consiste da intervenção na qual um cateter é usado para remover o coágulo diretamente, também pode ser realizada, especialmente nos casos em que o agente trombolítico não é eficaz ou possível. 

 



Dr. Kleber Duarte - médico neurocirurgião com quase 30 anos de experiência na área de neurocirurgia funcional e dor. Atualmente é coordenador do Serviço de Neurocirurgia para Saúde Suplementar e Neurocirurgia em Dor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Tem amplo conhecimento e alta qualificação em técnicas cirúrgicas e de estereotaxia para tratamento de doenças que comprometem o sistema motor e em dores crônicas.
@drkleberduarte

 

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