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sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Central Plaza Shopping apresenta Campanha do Outubro Rosa e apoio a Cabelegria

 

Divulgação

Até 31 de outubro, o shopping irá promover ações voltadas à conscientização e acolhimento


Tradicional no calendário nacional, o Outubro Rosa, importante campanha anual que preza pela conscientização sobre a prevenção do câncer de mama, volta novamente a ganhar destaque. Engajada nesta importante causa, o Central Plaza Shopping, maior centro de compras e entretenimento da Vila Prudente, promove ações para conscientizar o público sobre a importância do autoexame e do apoio às pessoas em tratamento.

A partir do dia 05 de outubro, a fachada externa do shopping será iluminada de rosa, simbolizando o compromisso com a campanha. No Corredor Principal, os visitantes encontrarão um cenário instagramável e um ponto de coleta de doações de lenços, que serão pendurados em cabides. Os lenços doados serão entregues no Espaço Família (Praça de Eventos) e poderão ser trocados por 1 pin com símbolo da campanha até 31 de outubro.

No dia 19 de outubro, o shopping realizará a “Ação Cabelegria”, com cabeleireiros voluntários disponíveis oferecendo cortes de cabelo para quem desejar doar seus fios. E para pessoas que estiverem em tratamento, a entrega de perucas será realizada mediante apresentação de documentação.

Ao final da campanha, todas as doações de lenços serão entregues a ONG Cabelegria, em prol da autoestima das pessoas com câncer.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), foram estimados 73.610 casos novos no Brasil para o triênio 2023-2025, representando uma taxa de incidência de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres, sendo sua maior taxa concentrada na região Sudeste, com uma incidência de 84,46 por 100 mil mulheres.

Por isso, campanhas como o Outubro Rosa, que informam e incentivam o diagnóstico precoce são fundamentais, pois se descoberto em fase inicial, as chances de cura do câncer de mama podem chegar a 100%.

“O Central Plaza Shopping valoriza e apoia iniciativas sociais que conscientizam a população e nossos visitantes sobre temas relevantes para a sociedade. O Outubro Rosa reforça nosso comprometimento em abrir espaços para projetos de apoio ao próximo”, ressalta Carlos Simões, Superintendente do Central Plaza Shopping.

Prevenção é um ato de amor. Realize o autoexame e ao menor sinal de suspeita, procure um médico. A prevenção está em suas mãos!


Serviço

Central Plaza Shopping – Campanha Outubro Rosa
Endereço:
Av. Dr. Francisco Mesquita, 1000 – Vila Prudente
Local: Corredor principal
Data: 05 a 31 de outubro
Horário de funcionamento: Livre, de acordo com o horário de funcionamento do shopping
Estacionamento gratuito por 2 horas (após, cobrança por horas corridas)


Atrium Shopping recebe doações de lenços e cabelos em ação do Outubro Rosa


Outubro Rosa - Atrium Shopping
Divulgação

Iniciativa Corte Solidário em parceria com a ONG Viva Melhor transforma doações em perucas para pacientes em tratamento oncológico

 

Outubro Rosa é marcado pela união em prol do cuidado com a saúde da mulher e o alerta para a prevenção do câncer de mama e de colo do útero. Por isso, o Atrium Shopping, em Santo André, promove a ação Corte Solidário, em parceria com ONG Viva Melhor, arrecadando cabelos e lenços para mulheres em tratamento oncológico. A iniciativa, que vai até o dia 31 de outubro, convida o público a doar mechas de cabelo que são transformadas em perucas. 

Os cortes de cabelo são oferecidos gratuitamente pelo Hair Salon, localizado no Piso 1 do empreendimento. Não há restrições para doações e todos os tipos de cabelos são aceitos, desde que tenham, no mínimo, 10 cm, podendo ser naturais, com química ou tingidos. 

"A campanha reforça o compromisso do Atrium Shopping com causas sociais e, em especial, com a saúde da mulher. Queremos proporcionar não só mais visibilidade à importância do diagnóstico precoce, mas também um ato de solidariedade que impacte diretamente a autoestima de quem está enfrentando a doença", destaca Vanessa Nery, gerente geral do Atrium Shopping.


Serviço
Evento:
Campanha Outubro Rosa no Atrium Shopping
Data: até 31 de outubro
Horário: De segunda a sábado das 10h às 22h e aos domingo das 11h às 22h
Local: Piso 1 em frente a Hair Salon no Atrium Shopping 
Participação: Gratuita 

 

Mais de 1,5 mil atletas participam da Maratona de Criciúma 2024 neste domingo (13)


Os corredores darão um colorido especial para as avenidas Centenário e Santos Dumont e outras vias de Criciúma neste domingo (13). Maior corrida de rua do Sul de Santa Catarina, a Maratona de Criciúma 2024 vai reunir mais de 1,5 mil atletas em provas de 42 km, 21 km, 10 km e 5 km, além de Corrida Kids. Eles se concentram no Parque Altair Guidi, que recebe o pórtico de largada e chegada e a arena do evento, repleta de atrações aos participantes e aberta ao público. 

 

Entre corredores, seus familiares e amigos e entusiastas da corrida estará o duas vezes medalhista olímpico Joaquim Cruz - ouro em Los Angeles-1984 e prata em Seul-1988, nos 800 metros rasos. O ícone da história do atletismo brasileiro é o padrinho da Maratona de Criciúma 2024, que tem a apresentação da Unesc. Em seu segundo ano com a prova de 42 km da maratona, o evento esportivo terá a maior edição de todos os tempos, com grande número de inscritos e também uma arena repleta de atrativos, montada no Parque Altair Guidi. 

 

“Estamos extremamente orgulhosos de realizar mais uma edição da Maratona de Criciúma, consolidando o evento como a maior corrida de rua do Sul de Santa Catarina. A presença do Joaquim Cruz, uma lenda do atletismo mundial, como nosso padrinho, eleva ainda mais a importância desta edição. Neste domingo (13), o evento vai oferecer uma experiência marcante para todos os participantes, com uma grande estrutura e repleta de atrações que vão além da corrida para tornar esta edição inesquecível para corredores e para o público que estiver na arena no Parque Altair Guidi”, afirma Edson Luciano Ribeiro, da 3LR Eventos Esportivos, organizadora da corrida. 

 

Neste domingo (13), a arena do evento estará aberta a partir das 5h. A primeira largada do dia será às 6h30, com o início dos 42,195 km da maratona. Já as demais distâncias, de 21 km, 10 km e 5 km, terão largada única, às 7h. Já aos pequenos que vão participar da Corrida Kids, a diversão começa às 10h, com as corridas conforme idade. 

 

Depois da superação, os atletas vão encontrar muita diversão na arena do evento. Além de diversas ativações de parceiros da Maratona de Criciúma 2024, haverá recuperação física com massagem, praça de alimentação, muita música e espaço kids. O espaço é aberto ao público e reconhecido como um dos melhores pós-prova do Brasil. 


 

Retirada de kits


A programação oficial da Maratona de Criciúma 2024 começa ainda neste sábado (12). Das 10h às 17h, os atletas inscritos fazem a retirada de kit na Unesc, no Bloco Administrativo. Conforme regulamento, cada atleta deve entregar um litro de leite, que será destinado a instituições filantrópicas de Criciúma. 

 

O evento vai além do esporte, com ações sociais em prol da comunidade criciumense. A 3LR Eventos Esportivos estimula os atletas inscritos a ajudar. Na entrega de kit, os corredores entregam um litro de leite e também podem doar tênis usados, que serão destinados ao projeto socioesportivo Correndo para Vencer. 


 

Alterações de trânsito


Tanto na maratona quanto na meia maratona, o percurso terá as avenidas Centenário e Santos Dumont como principais dos trajetos. Por isso, durante a realização da Maratona de Criciúma 2024, haverá alterações no trânsito de veículos para a realização das provas. A ação inicia às 3h e vai até às 13h, com algumas das vias bloqueadas ou compartilhadas sendo liberadas ao fluxo com o fim da passagem de atletas. 

 

Próximo ao Parque Altair Guidi, o tráfego de veículos será interrompido nos dois sentidos da Avenida Santos Dumont (a partir do semáforo da Rua Joaquim Nabuco). Além disso, as ruas Palestina e Artur Bernardes também estarão fechadas aos motoristas. Haverá interdição parcial de outras vias. Na Avenida Centenário, as pistas serão compartilhadas entre atletas e motoristas em trecho entre o Bairro da Juventude até a altura do Shopping Nações, no sentido Centro-Bairro da Juventude. Nos cruzamentos haverá orientação de agentes da Diretoria de Trânsito e Transporte de Criciúma (DTT). 

 

Toda a operação de mudanças no trânsito para a realização do evento tem apoio da Polícia Militar e da Defesa Civil de Criciúma, que vão dar suporte nos percursos junto com a DTT. 

 

A 2ª Maratona e 7ª Meia Maratona Criciúma tem o patrocínio de UNESC, Lan Ambulância e Fisiomed, Baly, Lohn Bier e Mais Chopp, parcerias com Okoshi, Fruteira Bachirotto, Nova Print, Daniel Lanches, Jovem Pan Criciúma, Gelo Naspolini, Santa Bike, Sesc, Farmácia Essência, Tru By Hilton Criciúma (hotel oficial) e Banlek (fotos oficiais). O evento esportivo tem apoio institucional da Prefeitura Municipal de Criciúma. A produção e a organização têm a assinatura da 3LR Eventos Esportivos. 



Cãopanheiro SBT volta com edição especial de Dia das Crianças em Barretos

‘Cãopanheiro’ terá a apresentação
de Nianara Bighetti
Divulgação/SBT

Evento acontece neste sábado (12) com diversas atividades para as famílias e os pets, além da distribuição de brindes

 

O evento que une as famílias e seus pets em uma manhã de muitas brincadeiras e informação está de volta com uma edição especial de Dia das Crianças. No próximo sábado,12 de outubro, oSBTtraz o“Cãopanheiro SBT”para a cidade de Barretos.   

Com o patrocínio da Special Dog e o apoio e a correalização da Prefeitura de Barretos, o evento será realizado na Praça da Primavera - Rua 16, das 9h às 12h30, e contará com a apresentação de Nianara Bighetti. 

 O “Cãopanheiro SBT” em Barretos irá proporcionar um dia incrível para as famílias e os seus amigos de quatro patas, com a distribuição de alimentos pet, aula de adestramento, serviço de atendimento veterinário, vacinação gratuita, castramóvel e uma feira de adoção.  

No local, estão previstos ainda o sorteio de brindes exclusivos, a distribuição de mudas, pipoca e algodão doce, a presença de influenciadores pet e brinquedos infláveis para as crianças.   

Além disso, ainda terá mais um “Cãocurso” que premiará os melhores nas categorias: ‘maior cão’, ‘menor cão’, ‘melhor fantasia’, ‘mais exótico’ e ‘mais simpático’. 

 

Serviço

Local: Barretos

Endereço: Praça da Primavera - Rua 16

Data: 12/10/2024

Horário: 09 às 12h30

Realização: SBT

 

 

Grupo Namakaca apresenta espetáculo que mostra a diversidade do circo no Dia das Crianças

 



Com técnicas de parada de mão, acrobacia, roda Cyr, arremesso de facas, malabarismo e palhaçaria, o espetáculo reúne oito artistas de quatro coletivos. A palavra Tertúlia, que significa reunião de amigos, foi escolhida para representar o espírito de coletividade e afeto presente na montagem lúdica para toda a família 

 

 

Explorando a criatividade e as possibilidades artísticas do circo, o Grupo Namakaca estreia Cabaré Tertúlia com a direção de Ronaldo Aguiar e roteiro de Natalia Presser. Ambos estão em cena também junto com Cintya Rodrigues, Du Circo, Ju Lazzari, Luciana Viacava, Luka Ianchity e Montanha Carvalho. Além de integrantes do Grupo Namakaca, a montagem também reúne artistas dos coletivos Cia do Polvo, Cia Casca de Noz e a dupla Lola & Charlito.

 

O espetáculo faz uma curta temporada a partir do Dia das Crianças no Teatro Arthur Azevedo  de 12 a 26 de outubro, na Mooca. Com entrada gratuita, as sessões são aos sábados e domingos às 16h. Em 25 de outubro, haverá uma sessão extra para escolas e público em geral, às 14h30. 

 

A peça é um cabaré, no qual dois palhaços chegam com duas malas como se fossem dois viajantes, e convidam os artistas a fazerem seus números. Eles não utilizam falas, usam o corpo de forma lúdica e cômica para interagir com os convidados que passeiam por técnicas como parada de mão, acrobacia, roda Cyr, arremesso de facas, malabarismo e palhaçaria. Cabaré Tertúlia nasceu das habilidades e afetividades artísticas dos participantes. A palavra "Tertúlia", que significa reunião de amigos, foi escolhida para representar o espírito de coletividade e afeto presente na montagem.

 

“O circo sempre foi um espaço de construção da diversidade em uma composição envolvendo palhaços, números acrobáticos e de malabares. O projeto caminha por essa ideia ao unir essas técnicas diferentes em um universo comum. O circo tem esse poder de acolher o que a arte produz, tudo cabe dentro da lona”, ressalta o diretor Ronaldo Aguiar. 

 

A dramaturgia juntamente com a direção, optou por um roteiro onde as transições são coreografadas e fluidas. “O espetáculo acontece de forma integrada, característica comum à linguagem do circense contemporânea. Os artistas são como personagens de uma cidade grande. Distintos, cada um representa seu universo de forma distinta e atemporal. O espetáculo é uma verdadeira Tertúlia! Poético, acrobático e divertido, esse trabalho simboliza uma reunião festiva e envolvente entre artistas que, por meio de suas performances, criam um espaço de celebração da arte circense com o público”, enfatiza Natalia Presser.

 

Cada número circense tem sua estética, a cenografia procurou convergir e criar um diálogo nessa paleta de cores para ter uma unidade. A plateia sempre fica atenta para esse colorido que se apresenta no picadeiro. O projeto foi uma iniciativa do Grupo Namakaca, que reuniu parceiros artísticos para uma apresentação especial no SESC Santo André. A proposta original visava criar um cabaré que destacasse o protagonismo feminino e equilibrasse as habilidades artísticas dos participantes.

 

“É uma reunião de profissionais, onde existe uma admiração mútua, mas é a primeira vez que criamos algo juntos. Ju Lazzari e Luka Ianchity arremessam facas; Luciana Viacava é uma palhaça maravilhosa; a dupla Lola & Charlito traz muita diversão; Cintya Rodrigues mostra uma introspecção com a parada de mão; Natalia Presser faz um número de Roda Cyr, que é bem diferente do que fazemos no Namakaca, porque eu e o Du trabalhamos com malabarismo e palhaçada. Todos esses encontros geram uma retroalimentação e nos potencializam, além de proporcionar um olhar mais feminino sobre o circo, sobre as artes, abrindo mais horizontes para a nossa cia”, conta Montanha Carvalho, integrante do Grupo Namakaca.

 

Ficha Técnica:

Roteiro e direção: Natalia Presser e Ronaldo Aguiar. Elenco: Cintya Rodrigues, Du Circo, Ju Lazzari, Luciana Viacava, Luka Ianchity, Montanha Carvalho, Natalia Presser e Ronaldo Aguiar. Direção de arte: Christiane Galvan. Cenotécnica: Christiane Galvan, Du Circo e Montanha Carvalho. Direção Técnica: Rodrigo Bella Dona. Designer gráfica: Mariana Carvalho. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Redes sociais: Ju Lazzari. Fotos: Georgia Branco. Produção executiva: Isadora Bellini. Coordenação de produção: Cristiani Zonzini. Produção: Grupo Namakaca. Coletivos da Tertúlia: Grupo Namakaca, Cia Casca de Noz, Cia do Polvo, Lolla & Charlito.

 


Serviço:

Cabaré Tertúlia

Classificação indicativa: Livre.

Duração: 60 minutos.

Teatro Arthur Azevedo

Av. Paes de Barros, 955 - Alto da Mooca

Temporada: de 12 a 26 de outubro - Sábados e domingos, às 16h.

Dia 25 de outubro (sexta-feira) – será sessão extra para escolas e público em geral, às 14:30.

 

Todas as apresentações são gratuitas e abertas ao público.

Este projeto é realizado através dos recursos da 8ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Circo para a Cidade de São Paulo.

 


Peça inédita de Tennessee Williams, Por que Desdêmona Amava o Mouro? estreia no Sesc Santo Amaro no dia 11 de outubro

Foto de Ronaldo Gutierrez 


Conto adaptado ao teatro por Tom Michell revela olhar contemporâneo ao discutir questões de gênero e raça. Espetáculo tem direção de Noemi Marinho e traz no elenco Alfredo Tambeiro, Camila dos Anjos, Luis Marcio Arnaut e Matilde Mateus Menezes

 


 

Com uma abordagem muito à frente de seu tempo para pautas como a misoginia, a homofobia e o racismo, o conto Por que Desdêmona Amava o Mouro?, do norte-americano Tennessee Williams (1911-1983), foi publicado apenas em 2019 graças ao professor, dramaturgo e diretor estadunidense Tom Mitchell, que também adaptou a obra para o teatro. Agora, o público brasileiro pode conferir a versão inédita da peça, com direção de Noemi Marinho, que tem sua temporada de estreia no Sesc Santo Amaro de 11 de outubro a 17 de novembro, com apresentações às sextas e aos sábados, às 20h, e aos domingos e feriados, às 18h.

O texto tem tradução de David Medeiros e Luis Marcio Arnaut, que idealizou a montagem ao lado da atriz Camila dos Anjos, profunda pesquisadora da obra de Williams, e do ator Alfredo Tambeiro. Para completar o elenco, além dos três idealizadores, está a atriz Matilde Mateus Menezes.

Escrita provavelmente entre 1939 e 1943, a obra de Tennessee Williams está em vários rascunhos originais – a maior parte do texto tem o formato de um conto, no entanto, há partes trabalhadas em forma de roteiro para teatro e cinema. A obra teria sido abandonada pelo autor graças ao conselho de Audrey Wood, sua agente. 

O motivo seria a presença de três personagens impensáveis para a sociedade conservadora estadunidense em plena Segunda Guerra Mundial: um homem negro com alto status social, uma mulher branca apaixonada, porém independente e que luta por seu desejo, e o amigo homossexual dela que não tinha traços caricatos ou um final trágico.

Por que Desdêmona Amava o Mouro? narra o inusitado romance entre Helen. uma famosa e solitária atriz de Hollywood, reconhecida como símbolo sexual, e Kip, um jovem e talentoso roteirista. Ela, uma mulher que exerce sua liberdade sexual, precisa lutar contra seu próprio preconceito e é obrigada a assumir seu desejo e sua paixão por esse homem negro e bem-sucedido. A condição humana naquela sociedade preconceituosa e misógina está, portanto, acima das questões de gênero e raça, em uma peça cuja abordagem é absolutamente contemporânea.

Personagens inconcebíveis para a década de 1930

Por ser um homem negro com um cargo prestigiado de roteirista de Hollywood, Kip é uma figura absolutamente inconcebível para a época, visto que as pessoas negras sofriam embargos racistas pela sociedade de então de fazer parte de um grupo tão importante e seleto, reservado apenas para pessoas brancas. A personagem, portanto, é um ponto fora da curva e sua presença na peça revela a estranheza dos seus pares profissionais no trato humano com sua raça, os preconceitos sociais e a própria surpresa da personagem ao se perceber em um mundo estranho ao seu.

As contradições da sociedade são expostas como uma ferida aberta e Tennessee Williams a espreme, levando a questão racial a um nível que poderia chocar naquele momento histórico e, assustadoramente, até nos dias atuais. 

"É incrível imaginar que Tennessee Williams, um homem branco, nos anos 30, conseguiu imaginar e escrever com tanta elegância e sutileza, Kip. Esse homem negro de sucesso, que tem plena consciência da sua negritude, mas que não se deixa cair no glamour ilusório de Hollywood. Kip percebe que aquela parcela da sociedade branca, que ele se vê obrigado a conviver naquele momento, não o vê como ele realmente é e sim como mais um homem negro objetificado", comenta o ator Alfredo Tambeiro sobre seu personagem. 

Já a atriz Helen Jackson não só ultrapassa as barreiras das exigências étnicas, raciais, culturais e conservadoras de sua sociedade. Ela é retratada como uma mulher estadunidense típica do Sul, cheia de preconceitos, às voltas com uma paixão e uma atração sexual incontroláveis. A luta interior da mulher neste campo de batalha íntima é figurada com delicadeza e um pouco de humor, de forma a respeitar os limites tanto do negro quanto da mulher.

O que existe entre eles é arrebatador e, assim, o dramaturgo quebra as barreiras raciais e os preconceitos seculares com a força do amor, expondo apenas dois seres humanos comuns, tendo que lidar com seus próprios dilemas, suas próprias dificuldades em aceitar o que lhes acontece naquela sociedade nevrálgica, revelando que o problema é estrutural, está nas bases, na tradição, na educação, nos costumes. 

Williams a retrata como uma mulher que se permite viver essa atração sexual, uma paixão que pode destruir sua reputação, sua profissão e sua moral, segundo os ditames da época - que exigia das mulheres o recato, o silenciamento, subserviência e obediência, anulando sua sexualidade.

Por fim, o terceiro personagem da peça, também inconcebível naquele momento histórico, é Renaldo, o melhor amigo e confidente de Helen. Um homossexual aberto, com trejeitos efeminados, portanto com um comportamento que destoa das atitudes de um homem heterossexual cis, o que era proibido de ser abordado na época pelos códigos censores. 

Na verdade, o homossexual aparecia em algumas peças e em filmes hollywoodianos apenas como alívio cômico, com um comportamento estereotipado e preconceituoso que remetia a trejeitos efeminados. Williams faz esse retrato trágico-cômico, porém com tantas camadas que a personagem revela mais da sociedade e da história desses personagens naquele momento histórico do que a personalidade ou um aprofundamento psicológico de Renaldo.

Um dos pontos mais altos do texto é a forma como Tennessee Williams questiona o tão almejado “sonho americano”, desconstruindo a meritocracia e revelando as desigualdades enraizadas na sociedade estadunidense. “Ele frequentemente retrata personagens marginalizados, cujas vidas são marcadas pela luta, pela desilusão e pela falta de oportunidades. Ao invés de romantizar a ascensão social, expõe as estruturas de poder que perpetuam a desigualdade, questionando a noção de igualdade de oportunidades de brancos e negros na sociedade americana”, comenta Camila dos Anjos, que pode ser considerada uma das atrizes que mais atuaram em obras do autor norte-americano.

“O que mais me chama atenção é a sua contemporaneidade: após mais de 80 anos, questões que martelavam a consciência desse gênio da dramaturgia mundial, hoje já martelam a de muitas pessoas que começaram a se conscientizar sobre a opressão, preconceito e os contrassensos da sociedade capitalista. Talvez uma das histórias mais atuais do Tennessee. Um manifesto contra o racismo, a misoginia e a homofobia”, acrescenta Luis Marcio Arnaut.

Outra camada interessante da peça é, como o próprio título indica, uma referência ao clássico “Othelo, o Mouro de Veneza”, de William Shakespeare, mas ainda busca inspirações na peça “O Mercador de Veneza”, também do bardo inglês; no romance “Oliver Twist”, de Charles Dickens, e no conto “A Princesa”, de D. H. Lawrence.

Por que Desdêmona Amava o Mouro? é possível graças a um projeto contemplado pelo edital ProAc nº 01/2023 - Teatro/Produção de espetáculo inédito. 

 

Ficha Técnica

Da obra original e inédita de: Tennessee Williams

Adaptação: Tom Mitchell

Tradução: Luis Marcio Arnaut e David Medeiros

Idealização: Luis Marcio Arnaut, Camila dos Anjos e Alfredo Tambeiro 

 

Direção: Noemi Marinho

Assistente de Direção: Tati Marinho

Elenco:  Alfredo Tambeiro, Camila dos Anjos, Luis Marcio Arnaut e Matilde Mateus Menezes.

Direção de Movimento: Erica Rodrigues

Cenário e Figurino: Chris Aizner

Iluminação: Wagner Freire

Direção Musical: Daniel Maia

Caracterização: Beto França

 

Operação de Luz: Luisa Silva

Operação de Som: Valdilho Oliveira

Cenotécnico: Alício Silva

Costureira: Judite Lima

Estagiária de Produção: Luisa Pamio

 

 

Sinopse

Uma inusitada história de amor na década de 1930 entre Helen, uma solitária atriz de Hollywood, famosa e símbolo sexual, e o jovem, Kip, um roteirista talentoso, parece ser mais um romance que se repete entre tantos. Tennessee Williams, entretanto, apresenta um homem negro de sucesso e uma mulher branca promíscua às voltas com uma paixão avassaladora por ele. Ela precisa lutar contra seu próprio preconceito e é obrigada a assumir seu desejo e sua paixão por Kip.


Serviço

Por que Desdêmona Amava o Mouro?, a partir da obra de Tennessee Williams

Temporada: 11 de outubro a 17 de novembro

Sextas, às 21h. Sábados, 20h. Domingos e feriados, às 18h.

Sesc Santo Amaro - R. Amador Bueno, 505 - Santo Amaro, São Paulo

Ingressos: R$ 60 inteira | R$ 30 meia | R$ 18 Credencial Plena

Venda online em sescsp.org.br/

Classificação: 14 anos 

Duração:  75 minutos

Capacidade: 274 lugares

Acessibilidade: Teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

 

Mariana Loureiro protagoniza o solo Sonhos Roubados, que estreia no Sesc Ipiranga no dia 25 de outubro

Crédito: Mia Shimon 

 Com direção de Zé Pereira e Luiza Magalhães, peça convida espectador a acompanhar quase como um Voyer uma mulher confinada em um apartamento e sufocada pela experiência de um relacionamento abusivo 

 

Uma mulher solitária assombrada por um relacionamento abusivo é vivida por Mariana Loureiro no solo Sonhos Roubados, com dramaturgia de Zé Pereira, em colaboração com a própria atriz. O espetáculo estreia no projeto Teatro Mínimo, do Sesc Ipiranga, no dia 25 de outubro, e segue em cartaz no auditório da unidade até 7 de novembro, com apresentações às sextas-feiras, às 21h30; e aos sábados e domingos, às 18h30.

Com direção de Zé Pereira e Luiza Magalhães, a peça narra o drama de uma mulher que espera seu amante, isolada em seu apartamento por muito tempo. Enquanto aguarda, ela observa seus vizinhos pela janela - e passa a inventar e encenar suas histórias no espaço do seu confinamento, vivenciando situações de solidão e violência, mas também de erotismo, sarcasmo e humor ácido. Nessas histórias ela vai encontrar fragmentos de si própria, iluminando também territórios ocultos do relacionamento abusivo em que ela se descobre.

Enquanto vive essa espera quase interminável, a mulher procura resgatar sua identidade, sufocada pela experiência desse homem abusivo e manipulador. Mas esta não é apenas uma história de amor. Nesse jogo de espelhos com os vizinhos, ela começa também a refletir sobre os papéis da mulher em nossa sociedade, percebendo que não é só o relacionamento que a aprisiona, mas também as estruturas, as expectativas, as culpas e os medos que a acompanham.  Afinal, o que é ser mulher? 

Incorporando as histórias dos vizinhos, a personagem busca se desvencilhar das máscaras que veste como defesa ou fuga, abrindo mão dos modelos copiados, dos sonhos roubados como se fossem dela própria. Em sua jornada de descoberta, ela irá antes se perder em um caldeirão que mistura realidade e fantasia, desconstruindo tudo que ela é, ou pensa que é. 

“É nesse terreno delicado que se estabelece o drama desses Sonhos Roubados, para o qual convidamos o espectador a espiar essa mulher como pelo buraco de uma fechadura. Mas quem está observando quem? Talvez nós mesmos estejamos vivendo também sonhos roubados”, indaga a atriz Mariana Loureiro.

O foco da encenação é explorar o trabalho da atriz e a atmosfera onírica na composição desses diversos “personagens dentro da personagem” e a relação com o público, que se torna uma espécie de voyeur, como se também ele estivesse observando essa mulher sem ser notado.

De acordo com o diretor Zé Pereira, Sonhos Roubados é uma peça de muitas vozes e camadas. Sem uma marcação clara de onde começa ou termina cada camada, o espetáculo nos convida a experimentar a confusão mental da personagem e a embarcar em uma atmosfera de sonho e delírio.

“Existe uma primeira camada, mais imediata, que mostra a rotina da personagem em seu isolamento. A esta se sobrepõe uma segunda, da história desse romance abusivo; e a esta uma terceira, com as histórias dos vizinhos, espiadas ou inventadas. E sobre estas se revela uma outra, quase imperceptível, com os comentários e reflexões da própria atriz”, revela o encenador. 

Luz, som e projeções serão usadas para evocar lembranças e delimitar mudanças e passagens, mas o foco da encenação está na interpretação e nas transformações corporais da atriz, às vezes recorrendo ao naturalismo, às vezes flertando com o grotesco. “Ainda que o tom principal da peça seja dramático, a encenação explora a riqueza do jogo proposto pelo texto, permitindo momentos de humor, erotismo e absurdo”, acrescenta Pereira.


Sinopse

Sonhos Roubados é a história de uma mulher que espera seu amante, isolada em seu apartamento por muito tempo. Enquanto aguarda, ela observa seus vizinhos pela janela - e passa a inventar e encenar suas histórias no espaço do seu confinamento, vivenciando situações de solidão e violência, mas também de erotismo, sarcasmo e humor ácido. Nessas histórias ela vai encontrar fragmentos de si própria, iluminando também territórios ocultos do relacionamento abusivo em que ela se descobre.


Ficha Técnica

Idealização: Zé Pereira e Mariana Loureiro

Direção: Zé Pereira e Luiza Magalhães

Elenco: Mariana Loureiro

Dramaturgia: Zé Pereira com colaboração de Mariana Loureiro

Direção de movimento: Luiza Magalhães

Cenografia e Figurino: Camila Bueno

Iluminação: Felipe Stucchi

Som: Bruno Fernandes

Fotos de divulgação: Mia Shimon

Vídeos e projeção: Everson Verdião

Produção: Cotiara Produtora - Ana Elisa Mello e Samya Enes

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio


Serviço

Sonhos Roubados, de Zé Pereira e Mariana Loureiro

Temporada: 25 de outubro a 17 de novembro de 2024 (exceto dia 27/10)

Às sextas-feiras, 21h30; e aos sábados e domingos, 18h30. Feriado do dia 15/11, às 18h30

Sesc Ipiranga - Auditório - Rua Bom Pastor, 822 - Ipiranga, São Paulo

Ingressos: R$ 50 (inteira), R$25 (meia-entrada) e R$12 (credencial plena)

Vendas online em sescsp.org.br

Classificação: 18 anos

Duração: 60 minutos

Acessibilidade: Teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida



Avenida Paulista é palco de ação de conscientização sobre a Trombose no próximo domingo

 

No próximo domingo, 13 de outubro, Dia Mundial da Trombose, a Avenida Paulista será palco de uma ação gratuita de conscientização sobre trombose, promovida pela Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH), em parceria com o Centro de Doenças Tromboembólicas do Hemocentro da Unicamp (CDT) e com apoio da Werfen, empresa líder mundial em diagnósticos in vitro

Na entrada da FIESP, em frente à estação Trianon-MASP, o evento oferecerá informações, conversas com especialistas e exames médicos, como ultrassom doppler de carótida e avaliação de insuficiência venosa nas pernas, todos abertos ao público. Na data, os transeuntes terão a oportunidade de aprender mais sobre a diferença entre trombose venosa e arterial e seus fatores de risco, como viagens longas, obesidade e tabagismo. 

Às 11h30 e às 15h, a Werfen promoverá uma atividade surpresa para atrair a atenção de todas as pessoas que estiverem circulando pela região no momento, promovendo uma conscientização ainda maior. 

Além disso, também serão distribuídas informações sobre as formas de prevenção para evitar complicações graves, como embolia pulmonar, infarto e AVC. A trombose é a terceira principal causa de óbito por doenças cardiovasculares no Brasil1, mas medidas simples, como a adoção de hábitos saudáveis, podem prevenir grande parte dos casos. 

“Sabemos que existe um desconhecimento por parte da população do que é a trombose, suas causas e prevenção. Por isso, estamos ansiosos para realizar essa ação e levar essa informação para as pessoas, que são quem mais precisam dela”, comenta Dr. Tomaz Crochemore, Diretor Médico para a América Latina da Werfen.
 

SERVIÇO:

Ação de conscientização – Dia Mundial da Trombose

Endereço: Centro Cultural FIESP - Avenida Paulista, 1313, Bela Vista, São Paulo, SP.

*Em frente à estação Trianon-Masp do Metrô

Quando: domingo, 13 de outubro de 2024.

Acesso: o evento é gratuito e aberto ao público. Dentre os serviços oferecidos, além de serem divulgadas informações de conscientização da condição, os médicos presentes também realizarão uma triagem para realizar exames em pacientes em possíveis situações de risco da doença.
 

 


Referências:

Federação Brasileira de Hospitais. Acesso em: https://fbh.com.br/embolia-pulmonar-e-a-terceira-causa-de-morte-cardiovascular-do-mundo-segundo-sociedade-internacional-de-trombose-e-hemostasia/


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