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segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Computação Quântica e IA na saúde: a transformação infinita

 

Imagine um mundo em que diagnósticos médicos complexos são quase instantâneos e tratamentos personalizados são desenvolvidos em tempo recorde. Embora esteja em fase inicial, a eficácia dos processamentos quânticos está tornando essa realidade mais próxima do que imaginamos. 

De acordo com a International Data Corporation (IDC), consultoria líder em inteligência de negócio, os investimentos no mercado de Computação Quântica (CQ) devem atingir quase US$ 16,4 bilhões até o final de 2027, representando uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de cinco anos de 48,1%. 

Além disso, segundo estudos recentes publicados na ‘Revista de Estudos de Gestão, Informação e Tecnologia’, até 2025, cerca de 40% das grandes corporações estarão formando profissionais com conhecimento quântico. A mesma pesquisa sugere que a Computação Quântica está prestes a ser adotada em larga escala por meio de aplicações práticas para diversas indústrias do mundo, em especial na área da saúde. 

Além de rápidos diagnósticos e tratamentos personalizados, essa tecnologia tende a revolucionar desde a simulação molecular até os ensaios clínicos, proporcionando um processamento de dados exponencialmente mais veloz. Vacinas que poderiam demorar meses para serem desenvolvidas, por exemplo, podem demorar minutos com a computação quântica. 

É algo tão extraordinário que parece ser impossível. No entanto, é mais real do que nunca. Mas, como, de fato, esse processador funciona? 

Diferente dos computadores clássicos, que utilizam bits (menor unidade de informação que pode ser armazenada ou transmitida), os computadores quânticos utilizam qubits (unidade de informação quântica), que representam 0 e 1 ao mesmo tempo, graças à superposição aliada ao entrelaçamento quântico, permitindo um processamento de dados bem mais rápido e eficiente. 

Devido a esse sistema, a CQ tem o poder de processamento quase infinito, com possibilidades praticamente ilimitadas de ações em diversos setores. Além disso, a combinação desse recurso com a Inteligência Artificial (IA) pode levar a avanços ainda mais significativos. 

Contudo, para alcançar esses resultados exponenciais, os avanços dessa tecnologia de ponta ainda encontram alguns desafios significativos pelo caminho, como a infraestrutura desse sistema, que é considerada complexa, instável e cara. 

Visto que diversos computadores quânticos estão submersos em águas quase congeladas para não sofrer interferências externas, como ruído térmico, radiação eletromagnética e vibrações, que podem causar erros nos cálculos alcançados, nenhuma das empresas investidoras da tecnologia informam ao mundo onde esses processadores se encontram, garantindo, dessa forma, ainda mais o avanço e a segurança da Computação Quântica. 

Com esse potencial infinito e revolucionário, fica cada vez mais evidente que estamos à beira de uma transformação sem precedentes na saúde. Em um futuro não muito distante, podemos presenciar a simulação molecular avançada até o desenvolvimento ágil de medicamentos promovidos por essa tecnologia, que tende a remodelar completamente o panorama médico. 

A promessa de um processamento de dados exponencialmente mais rápido significa que não apenas otimizaremos os tratamentos existentes, mas também abriremos novas fronteiras para curas de doenças que atualmente parecem inalcançáveis.
  


Kefreen Batista - vice-presidente de tecnologias na Globant, empresa nativa digital focada em reinventar negócios por meio de soluções tecnológicas inovadoras.


BOLETIM DAS RODOVIAS

Tarde de segunda-feira com pontos de congestionamento nas principais rodovias concedidas


A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo no início da tarde desta segunda-feira (16). 

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Operação 5x5 -  Tráfego normal, sem congestionamento.

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

A Rodovia Anhanguera (SP-330) apresenta lentidão no sentido capital do km 14 ao km 11+360, no sentido interior, o tráfego flui normalmente. Já na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), sentido capital, o motorista encontra congestionamento do km 18 ao km 13+360, no sentido interior o tráfego é normal.

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

A Rodovia Raposo Tavares  (SP-270) está com tráfego normal nos dois sentidos. Já a Rodovia Castello Branco (SP-280) está com congestionamento do km 27 ao km 24 e do km 16 ao km 13+700 no sentido capital. No sentido interior, o motorista encontra lentidão do km 23 ao km 24.

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

Na rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto, sentido capital, há congestionamento do km 22 ao km 14. No sentido interior o tráfego é normal. 

 

Rodovia dos Tamoios

Tráfego normal, sem congestionamento.


Empatia e automação: colocando pessoas no centro das inovações tecnológicas


Quando lidamos com um projeto de tecnologia, o desafio não é apenas digitalizar/automatização de serviços, devemos sempre priorizar a necessidade de empatia com os stakeholders. Nem sempre o que consideramos óbvio é óbvio para as outras pessoas, e compreender essa barreira é crucial para que possamos alcançar o resultado que desejamos.

 

Em 2023, uma pesquisa Life Trends 2024, da Accenture, apontou que uma das tendências empresariais é a relação das pessoas com a inteligência artificial (IA) - 77% das pessoas ouvidas pela empresa disseram compreender a tecnologia. Ainda em 2023, a Euromonitor, com seu estudo Top Global Consumer Trends 2024, percebeu que mais de 60% dos consumidores têm optado por serviços e produtos que trazem impacto positivo no meio ambiente (a chamada prática ESG).

 

Ao considerar automatizar processos, é de suma importância garantir que eles sejam compreensíveis e utilizáveis por pessoas reais, isto é, fazer sentido para quem irá interagir com a tecnologia ou serviço. Neste contexto, a empatia vai além de simplesmente julgar se alguém está bem ou mal; envolve reconhecer as nuances das experiências individuais.

 

Faço-lhe o convite à reflexão: você já percebeu que os conflitos organizacionais sempre acontecem quando nos esquecemos dos princípios básicos da empatia? Por outro lado, as coisas parecem extremamente simples quando somos empáticos e propomos alternativas e resolução de problemas de forma colaborativa, certo?

 

A magia da colaboração multidisciplinar no ambiente corporativo reside na união de esforços, mesmo diante dos desafios inevitáveis. Durante minha experiência, percebi que a responsabilidade não é apenas individual; é coletiva. Todos devemos contribuir além das fronteiras de nossas funções para alcançar soluções significativas.


 

De pessoas para pessoas: por que a mentalidade empresarial precisa estar focada nos stakeholders

 

Em um cenário no qual a empatia e a automação são fundamentais, adiciona-se ainda a importância de outras práticas essenciais, em especial a idealização de projetos com foco na inclusão de pessoas desde o princípio. E não digo apenas no sentido de promover a diversidade, mas também de potencializar a inovação ao integrar diferentes perspectivas.

 

Do outro lado da moeda, contudo, é preciso evitar alguns erros comuns quando pensamos em ideias para impulsionar nossa empresa ou negócio. Explico-os a seguir:

 

1. Ignorar as necessidades dos usuários resulta em soluções que não atendem às expectativas ou necessidades reais do consumidor final;

 

2. Focar apenas na tecnologia, ignorando aspectos humanos, limita o impacto e a adoção da solução;

 

3. Apenas validar a ideia com stakeholders ao invés de compreender leva a soluções que não são aceitas ou adotadas pelo mercado ou pela equipe interna;

 

4. Não aprender com erros passados leva a falhas recorrentes em novos projetos; e

 

5. Não se adaptar às mudanças faz com que os projetos se tornem obsoletos rapidamente.

 

Isso vai funcionar para o usuário final?

 

Ser empático como empresa significa entender e atender às necessidades dos clientes, garantindo resultados positivos. Basicamente, o que quero dizer é: ser empático significa reconhecer nossa humanidade compartilhada.

 

Porém, para que possamos praticar a empatia, umas das possibilidades, segundo o professor do MIT, Otto Scharmer, é preciso silenciar três vozes prejudiciais para nós e para os outros: julgamento, cinismo e medo. Se formos capazes de fazer isso, conseguiremos cultivar uma mente aberta para compreender melhor os outros, evitar a arrogância e agir com coragem e sinceridade - todos esses três valores são essenciais para manter conexões genuínas com as pessoas ao redor e praticar, além da empatia, respeito no nosso dia a dia.

 

E se você se pergunta como fazer isso? Não tem fórmula mágica, mas uma possibilidade seria: por meio da evolução, simplicidade e adaptação às diferenças. Essas três atitudes essenciais, trazem segurança psicológica e solidificam o respeito mútuo na equipe, fundamentais para o sucesso de projetos.

 

Evoluir constantemente colabora para alcançar resultados superiores e ultrapassar expectativas; adotar simplicidade é uma forma de inovação eficaz; e adaptar-se às diferenças individuais dentro da equipe valoriza as particularidades de cada membro e criando um ambiente onde todos se sintam seguros para contribuir. Afinal, a liberdade criativa e a confiança são essenciais para um ambiente de trabalho harmonioso e produtivo.

 

Para fechar minha reflexão, concluo com uma citação de Mark Twain, escritor norte-americano: “Os dois dias mais importantes da sua vida são: o dia em que você nasceu e o dia em que você descobre o porquê”.

 


Eduardo Freire - CEO e estrategista de inovação corporativa da FWK Innovation Design



Quase metade dos brasileiros acreditam que a educação é importante para a redução das desigualdades sociais no país, revela Ipsos

Pesquisa também destaca a desconfiança em relação ao uso de IA nas escolas e restrições ao uso de redes sociais por menores de 14 anos


O mais recente levantamento "Global Education Monitor 2024”, conduzido pela Ipsos, explora as percepções globais sobre o sistema educacional. A pesquisa revelou que 49% dos brasileiros apontam que o sistema educacional do país desempenha um papel importante na redução das desigualdades sociais. No entanto, a opinião pública está dividida sobre a qualidade da educação oferecida: apenas 26% dos brasileiros avaliam o sistema como bom. O número também mostra uma piora em relação aos dados coletados no ano passado. Em 2023, 34% dos brasileiros consideravam a qualidade como boa (uma queda de 8 p.p. na avaliação positiva). Singapura (74%) e Índia (69%) são os países que têm uma visão mais positiva de seus sistemas educacionais.
 

Enquanto isso, 47% consideram a qualidade da educação no país como ruim. A Hungria lidera o ranking de insatisfação, com65% de avaliação negativa, Romênia (54%) e Argentina (51%).
 

Desafios do sistema educacional no Brasil e em outros países

Entre os principais desafios apontados pelos brasileiros, o acesso desigual à educação é citado como o maior obstáculo, com 38% dos respondentes destacando este problema. Além disso, 35% indicaram a falta de financiamento público como um grande desafio, e 33% mencionaram a infraestrutura inadequada das escolas. Essas percepções variam em outros países: na Argentina, por exemplo, 41% acreditam que o currículo desatualizado é o maior problema, enquanto na França, as salas de aulas lotadas é o principal problema para 45% dos entrevistados. Já nos Estados Unidos a segurança nas escolas segue sendo uma das questões mais preocupantes, com 31% das menções.


Desconfiança em relação ao uso de tecnologia e IA nas escolas

A pesquisa também apontou uma crescente preocupação sobre o impacto da tecnologia na educação. Cerca de 28% dos brasileiros acreditam que avanços tecnológicos, incluindo inteligência artificial, terão um impacto mais negativo do que positivo no futuro da educação. Essa cautela se estende ao uso de IA, como o ChatGPT, em ambientes escolares: 30% dos brasileiros apoiam a proibição, enquanto 34% se opõem. Em contraste, em países como o Canadá e a França, mais de 50% dos entrevistados apoiam a proibição do uso de IA nas escolas.


Restrições ao uso de redes sociais para menores de 14 anos recebem amplo apoio

A opinião pública brasileira está fortemente alinhada com a de outros países quando se trata do uso de redes sociais por menores de 14 anos. O levantamento mostra que 60% dos brasileiros apoiam a proibição do uso de redes sociais por crianças dessa faixa etária tanto dentro quanto fora das escolas, refletindo uma preocupação global sobre os efeitos negativos dessas plataformas no desenvolvimento infantil. Tal apoio é ligeiramente inferior a países como a França, onde 80% dos entrevistados são favoráveis a essa proibição.


Sobre a Pesquisa

O "Global Education Monitor 2024" da Ipsos ouviu 23.754 pessoas em 30 países, incluindo 1.500 respondentes no Brasil, entre 21 de junho e 5 de julho de 2024. A pesquisa foi realizada on-line e os dados foram ponderados para representar o perfil da população de cada país. A margem de erro para o Brasil é de 3.5 pontos percentuais.


A Chave da Sobrevivência Empresarial está na Governança

Como o conselho consultivo pode evitar a falência de empresas familiares


Desenvolver uma governança empresarial eficaz em pequenas e médias empresas (PMEs) é essencial para garantir sua sobrevivência e crescimento no ambiente econômico atual. As PMEs são organizações que, em geral, possuem limitações financeiras e menos de 250 funcionários, além disso elas são responsáveis por 80% dos empregos formais no Brasil, trazendo assim uma grande parte da arrecadação de impostos do país. No entanto, apesar de sua importância, essas empresas muitas vezes enfrentam dificuldades para se manterem ativas, principalmente devido à falta de capital de giro e algumas falhas de gestão e planejamento.

Existem várias opções para enfrentar esses desafios, porém após uma consulta com profissionais da C-LEVEL2Board, a mais recomendada é a criação de um conselho consultivo.
"Este tipo de conselho se resume a um grupo de especialistas, normalmente composto por membros externos à empresa, que oferece orientação estratégica e suporte na tomada de decisões. Diferente de um conselho de administração, que tem poder de decisão e é responsável pela criação de estratégias, o conselho consultivo atua de maneira mais flexível. Ele (o conselho) não toma decisões diretamente, mas questiona, sugere e fomenta novas ideias, auxiliando os gestores a desenvolverem uma visão de longo prazo para a empresa", explica Rogerio Rego, Conselheiro & Partner da C-LEVEL2Board, empresa especializada em governança.

Esses conselhos são particularmente úteis em PMEs familiares, onde as decisões muitas vezes são centralizadas em um ou poucos indivíduos, o que pode limitar a capacidade de planejamento estratégico. Em muitas PMEs, a tomada de decisão é feita de forma improvisada, o que pode levar à ineficiência e à falta de inovação. Com a ajuda de um conselho consultivo, os gestores podem sair da rotina da gestão de curto prazo e focar em estratégias mais longevas que garantam a sustentabilidade do negócio.

Além disso, a implementação de conselhos consultivos pode melhorar bastante a governança das PMEs. "Para contextualizar melhor, a governança no geral se refere ao sistema de regras, práticas e processos pelos quais uma empresa é dirigida e controlada, com o objetivo de aumentar a transparência, a responsabilidade e o alinhamento entre os interesses dos acionistas, gestores e demais partes interessadas (stakeholders). Em empresas menores essa governança pode ser muito informal ou até mesmo inexistente, o que pode levar a problemas de gestão e conflitos de interesse. São nestes casos que um conselho consultivo pode ajudar a estruturar e formalizar essas práticas, garantindo que a empresa opere de forma mais ética e eficiente", diz Renata Berkowitz, Managing Director da C-LEVEL2Board.

O conselho consultivo também tem um impacto positivo no desempenho financeiro das PMEs. "Criando incentivos para adoção de práticas de gestão mais eficazes, como a análise financeira rigorosa e a alocação estratégica de capital. Além disso, eles podem introduzir inovações tecnológicas e operacionais que aumentam a eficiência e a lucratividade da empresa. Ao disciplinar a gestão financeira e orientar os investimentos, os conselhos consultivos ajudam a maximizar os retornos e a garantir que a empresa esteja preparada para enfrentar desafios futuros", comenta Rogerio Rego.

Para as PMEs familiares, que representam uma grande parte desse segmento, a criação deste tipo de conselho é importante para garantir a perpetuação do negócio. Essas empresas muitas vezes enfrentam desafios únicos, como a necessidade de equilibrar os interesses da família com os objetivos de longo prazo da empresa. Um conselho consultivo pode ajudar a integrar essas perspectivas, garantindo que a empresa não só sobreviva, mas também prospere. Isso inclui o desenvolvimento de um planejamento estratégico, que assegure a continuidade do negócio e o seu crescimento sustentável.

Em resumo, a implementação de um conselho consultivo é uma poderosa ferramenta para pequenas e médias empresas. Ela não apenas apoia os gestores na condução diária do negócio, mas também garante que a empresa esteja alinhada com uma visão de futuro que permita otimizar resultados e assegurar a sua sustentabilidade a longo prazo. Dessa forma, as PMEs podem se posicionar de maneira mais competitiva no mercado, superando os desafios que muitas vezes limitam seu crescimento e continuidade.

 

C-LEVEL2Board
Renata Berkowitz - Managing Director
instagram.com/clevel2board
renata.berkowitz@clevelgroup.com.br
clevel2board.com.br
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Robótica: veja cinco benefícios que a ciência traz para o desenvolvimento infantil

Freepik
José Junior, diretor da Ensina Mais Turma da Mônica, cita cinco competências que são estimuladas para crianças em cursos de robóticas

 

Em um mundo digitalizado e em constante transformação, as crianças são parte fundamental para criação de uma geração diversa, inclusiva, criativa e inovadora. Para o despertar de determinadas habilidades nos pequenos, é importante incentivar e estimular o desenvolvimento de talentos desde os primeiros anos. A Robótica, por exemplo, é um dos mecanismos que ajudam na evolução de competências de alunos do Ensino Infantil. A ciência pode ser introduzida desde os quatro anos, permitindo ensinar conceitos que são valiosos tanto para a vida pessoal, quanto profissional do estudante. Dessa forma, José Junior, diretor da Ensina Mais Turma da Mônica, explica quais são os benefícios que a temática traz para o crescimento e aprendizado das crianças.

 

Estímulo do pensamento crítico e lógico e resolução de problemas: o raciocínio lógico é uma ferramenta indispensável no cotidiano e quando desenvolvido desde criança se torna uma competência valiosa. Ao cursar robótica, o estudante participa de construção e programação de robôs, em que é exigido analisar problemas, criar soluções e testar suas ideias, promovendo um ambiente em que o pensamento crítico e a resolução de conflitos sejam estimulados de forma criativa e eficaz.

 

Desenvolvimento de habilidades para o futuro e para o aprendizado multidisciplinar: a grade curricular dos cursos de robótica engloba diversas disciplinas como matemática, ciência, engenharia e programação. As matérias ajudam no desenvolvimento de habilidades críticas que são essenciais em um mundo digital e automatizado, realidade dessa geração que já nasce conectada. A integração dos conteúdos programáticos torna o aprendizado relevante e aplicável para o cotidiano tanto para as crianças, quanto para os adultos.

 

Habilidades sociais: ao estimular ideias, soluções e pensamentos críticos, a integração com a turma de estudantes é constante e isto permite desenvolver habilidades sociais. No caso dos alunos da Ensina Mais Turma da Mônica, que podem ingressar no curso de robótica a partir de quatro anos, isso ocorre desde criança. A comunicação, liderança e trabalho em equipe são fundamentais para cooperação em projetos desenvolvidos em classe. Estes talentos quando estimulados corretamente são primordiais para a trajetória profissional e para a comunidade.

 

Criatividade e Inovação: em um ambiente onde a experimentação é liberada, a criatividade é protagonista. Na robótica educacional, os alunos projetam e constroem seus próprios robôs, além disso, os estudantes são incentivados a pensar fora da caixa, a inovar e a testar suas ideias. Dessa forma, no caso da Ensina Mais Turma da Mônica, as crianças estão inseridas em um espaço onde a inovação é essencial, permitindo o desenvolvimento de mentes criativas e sem medo de experimentar.

 

Motivação e engajamento: a robótica é uma área que naturalmente atrai a curiosidade dos alunos. Por ter desafios divertidos, a ciência aumenta a motivação e o engajamento com o aprendizado, tornando a experiência envolvente, incentivando a busca por soluções de erros de programação ou cálculo. Além disso, o curso desenvolve a resiliência e persistência, habilidades fundamentais em um ambiente de constante transformação. 

O programa da Ensina Mais Turma da Mônica é indicado para crianças de quatro a 14 anos. Lançado em 2019, o curso conta com 48 encontros, com duração de duas horas cada, combinado a metodologia lúdica e STEAM (Ciências, Matemática, Tecnologia, Artes e Engenharia). Ao todo, mais de 8 mil estudantes já cursaram robótica na rede de franquias.




Ensina Mais Turma da Mônica

 

 

Mulheres no mercado de trabalho: a legalidade de uma política de contratação exclusiva para mulheres

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) apontam que, em 2023, o número de mulheres ocupadas no mercado de trabalho alcançou um recorde histórico, totalizando 43.380.636, superando os 42.675.531 registrados no ano anterior. Não é à toa que a diversidade e inclusão no ambiente laboral tornou-se um tema bastante relevante no país nos últimos anos, especialmente no que diz respeito à equidade salarial entre homens e mulheres e ao acesso a cargos de alta gestão. 

Como resposta, várias empresas têm adotado políticas para promover a igualdade de gênero e aumentar a participação das mulheres em diversos setores, entre elas a contratação exclusiva de mulheres. Porém, essa prática levanta questões sobre a sua legalidade.

De acordo com a legislação brasileira, a contratação exclusiva de mulheres é permitida desde que vise reduzir a desigualdade de gênero no mercado de trabalho e estimule a maior participação feminina. Essa ação, quando justificada de maneira razoável e destinada a promover a igualdade real, não é considerada discriminatória. Pelo contrário.  A Lei nº 14.611/2023 reforça essa posição ao garantir a igualdade entre os gêneros, estabelecida pelo artigo 5º da Constituição Federal, e ao prever instrumentos de transparência e averiguação interna para identificar e corrigir desequilíbrios salariais e critérios de remuneração.

Podemos citar como exemplo o setor de tecnologia, por muitos anos um ambiente predominantemente masculino, em que grandes empresas e startups têm criado vagas exclusivamente para mulheres, buscando reduzir a desigualdade e incentivar a presença feminina neste campo. Neste caso, a prática tem amparo da lei. 

Entretanto, se a contratação exclusiva de mulheres for utilizada para promover estigmas de gênero, como a imposição de padrões de beleza para determinadas vagas, pode ser considerada discriminatória. 

Não é só com o índice de participação das mulheres no mercado de trabalho que as empresas devem se preocupar. Outro tema bastante relevante e que merece atenção é a equidade salarial. Ainda há um longo caminho a percorrer neste tópico. A edição de 2022 do estudo "Estatísticas de Gênero: Indicadores Sociais das Mulheres no Brasil", elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que essa evolução ainda está nos estágios iniciais. Contudo, espera-se que a edição de 2025 já reflita os impactos positivos das medidas legais implementadas a partir de 2023.

A implementação de programas de diversidade, ações afirmativas e parcerias estratégicas são passos fundamentais para alcançar maior equidade feminina no mercado de trabalho. Além de atender às exigências legais, essas iniciativas trazem benefícios tanto para a sociedade quanto para o sucesso das empresas.

 

Byanca de Farias - Advogada Trabalhista no Marcos Martins Advogados

 

ESG: A revolução aliada da sustentabilidade


Na década de 1970, Milton Friedman, renomado economista vencedor do Prêmio Nobel de 1976, defendia que “a responsabilidade social das empresas é aumentar os seus lucros”. Se na época tal teoria, publicada em artigo no jornal NY Times, já suscitava muitas críticas, imagine no cenário atual, onde a maioria das empresas reconhece que o impacto social e ambiental deve fazer parte de sua estratégia empresarial.

 

Hoje, as necessidades sociais e ambientais e as oportunidades de negócio fazem parte de um planejamento único, transformando a maneira como as organizações elaboram estratégias, impulsionam o desempenho e reportam resultados.

 

Analistas da consultoria Deloitte defendem que as organizações líderes adotem o modelo de “dupla missão transformadora”, que aborda conjuntamente a rentabilidade e a sustentabilidade.

 

Para atingir esse equilíbrio, um dos grandes desafios da indústria é otimizar a eficiência energética, de modo a reduzir custos e as emissões de escopo 1, que são as emissões liberadas como resultado direto das operações da própria empresa, e as de escopo 2, que são emissões indiretas da geração de energia comprada de um fornecedor de serviços públicos.

 

Melhorar efetivamente a eficiência energética não é tão simples, já que o consumo não está concentrado em um ou dois pontos das linhas de produção, mas sim distribuído por diversos ativos, processos e instalações. Para cada local onde as empresas consomem energia, é preciso escolher as melhores abordagens a partir de uma longa lista de tecnologias para a melhoria da eficiência, incluindo mudanças operacionais, soluções de automação industrial e otimização de processos de produção. Acertar essas decisões e implementá-las na melhor sequência requer uma análise cuidadosa e cálculos detalhados de ROI.

 

Organizações adotam a produção sustentável


Desde o início da era industrial, o setor de manufatura tem evoluído e se adaptado em resposta a inovações tecnológicas e mudanças nas demandas do mercado. Agora, mais um drive vem se juntar a essa constante revolução: os princípios ESG.

 

Em todo o mundo, organizações estão gerando benefícios financeiros e ambientais com a produção sustentável. Segundo a Agência de Proteção Ambiental dos EUA, a produção sustentável é “a criação de produtos manufaturados por meio de processos economicamente sólidos que minimizam os impactos ambientais negativos, ao mesmo tempo que conservam energia e recursos naturais”.

 

Líderes de negócio adotam a produção sustentável para reduzir custos e desperdícios, melhorar a eficiência operacional, obter vantagem competitiva e manter a conformidade.

 

Além disso, devem investir em produtos sustentáveis que sejam mais reparáveis e menos descartáveis para que possam ser reintroduzidos na cadeia de produção (Economia Circular), reciclá-lo ou até facilitar no processo de decomposição que reduza o impacto ambiental.

 

Esse movimento exige uma transformação empresarial em grande escala, segundo análise da consultoria PWC. As empresas que estabelecerem novos objetivos estratégicos terão que alinhar as suas operações comerciais com práticas sustentáveis. E é aí que mora o grande desafio, alinhar os princípios ESG com as ações práticas cotidianas da empresa, que já estão acostumadas há muito tempo com conceitos que não são imediatos e com lucro predatório.

 

Por conta das mudanças relacionadas com as práticas ESG, em muitos casos, os novos modelos levarão a transformações de grande alcance na forma como a organização está estruturada e opera. Essas ações não são mais de domínio de um grupo de especialistas, cada funcionário terá que lidar com isso em seu trabalho e na sua vida cotidiana.

 

As empresas estão evoluindo suas estratégias de sustentabilidade para responder a esses desafios. Na medida em que as organizações investem em soluções de ponta, a união da tecnologia, como sistemas de automação industrial, com os princípios ESG, abrirá caminho para um futuro mais sustentável, resiliente e responsável.

 

 

Roberto Marques - gerente geral da divisão CNC na Mitsubishi Electric Brasil


Pesquisa inédita mostra que 62% dos entrevistados usam IA nas suas tarefas no trabalho mesmo sem as empresas usarem e/ou treinarem os seus funcionários

 

Unsplash

 Segundo a Talk.Inc, os Millennials são os que mais utilizam IA no trabalho no Brasil

 

À medida que a inteligência artificial (IA) se torna uma presença crescente na sociedade, seu impacto no ambiente de trabalho também começa a ser notado. Embora muitas empresas ainda estejam tímidas na adoção formal dessa tecnologia, o uso orgânico de IA pelos colaboradores vem acontecendo. Segundo pesquisa da Talk Inc, 1/3 dos brasileiros no mercado de trabalho afirmam que as empresas estão adotando essa tecnologia. Mas o uso das pessoas independe da adoção das empresas, e extrapola para o trabalho, mesmo sem que os empregadores tenham conhecimento.

A Talk.inc desenvolveu uma pesquisa sobre o uso da Inteligência Artificial no Brasil. A pesquisa ouviu brasileiros das cinco regiões do país, de diferentes classes sociais e que trabalham em diferentes setores. De acordo com a pesquisa, 18% dos entrevistados utilizam IA tanto no trabalho quanto no cotidiano.

Esse fenômeno desperta discussões importantes sobre o papel da IA na transformação dos processos de trabalho e sobre a autonomia das equipes em explorar novas ferramentas para aumentar a produtividade.

A pesquisa também revela que o uso de IA é mais prevalente entre indivíduos com até 39 anos. A Geração Z (18-24 anos) tende a adotar a tecnologia principalmente para uso pessoal, enquanto os Millennials (30-39 anos) a utilizam mais no ambiente de trabalho.

“Essas tecnologias chegaram para colaborar no ambiente de trabalho. Muitas pessoas entrevistadas relatam usar sem que seus chefes ou colegas saibam. Com certeza um uso construído em conjunto entre funcionários e empresa seria benéfico para ambas as partes, já que estudos fora do Brasil mostram que empresas que usam IA apontam crescimento de até 20% em sua produtividade”, comenta Carla Mayumi, sócia fundadora da Talk Inc.
 

O uso da IA no ambiente de trabalho pode ser classificado em três principais vertentes:

Uso estruturado nas empresas: algumas organizações já começaram a adotar a IA, incorporando-a em suas operações diárias. Há muitos casos mencionados, entre eles advogados que utilizam IA para redigir cláusulas de contratos, programadores que usam a IA para limpar códigos, gerentes de clínica com automatização de agendamentos e um uso intenso ligado a produções de texto.
 

Uso orgânico pelos colaboradores: muitas pessoas têm realizado suas tarefas sem o conhecimento ou a autorização formal das empresas. Esse uso ‘não oficial’ abrange atividades como a redação de textos e e-mails, geração de imagens, automatização de tarefas, entre muitos outros usos. Essa prática aumenta a eficiência individual e quando existe abertura para ser relatado, pode fazer com que a empresa ganhe eficiência. Um exemplo disso foi uma funcionária que, ao recomendar o uso da IA à sua empresa, conseguiu a aprovação do chefe, resultando no desenvolvimento de uma solução interna baseada nessa tecnologia.
 

IA como ferramenta para trabalhos paralelos: outra vertente interessante, que reflete uma tendência crescente nas novas gerações, é o uso da IA por colaboradores que desejam explorar a produtividade em atividades fora do emprego principal. Isso possibilita a criação de trabalhos paralelos que não seriam viáveis sem o auxílio dessa tecnologia, diversificando as fontes de renda das pessoas, aproveitando a eficiência proporcionada pela IA para conciliar diferentes ocupações. Caso de um consultor financeiro com um emprego formal que consegue fazer projetos de consultoria "por fora" graças ao tempo ganho com uso de IA em ambas as frentes, a oficial e a não oficial.
 

Esse uso orgânico e não estruturado da IA no ambiente de trabalho evidencia que muitas empresas podem estar atrasadas na adoção formal dessa tecnologia. Enquanto isso, os colaboradores já estão à frente, aproveitando as possibilidades da IA para aprimorar seu desempenho e produtividade. “Esses exemplos mostram como a IA pode ser uma aliada poderosa na otimização de tarefas específicas e na melhoria da eficiência profissional. Em um cenário em que o tempo é escasso e as jornadas de trabalho nem sempre são ideais, essas ferramentas permitem que os trabalhadores gerenciem suas rotinas de forma mais eficiente e produtiva”, afirma Tina Brand, cofundadora da Talk.
  

Talk Inc
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Bom atendimento ao cliente: diferencial ou obrigação?

Alan Schlup, especialista em consultoria empresarial, explica que um bom atendimento é aquele que produz resultados positivos tanto para o cliente quanto para a organização

 

Quantas vezes procuramos um serviço e saímos insatisfeitos com o atendimento que recebemos? De acordo com um estudo da Consultoria Gaertner, esse sentimento é mais comum do que parece. Enquanto 80% das empresas acreditam que ofereceram um bom atendimento ao cliente, apenas 8% dos consumidores concordam com a afirmação. 

Alan Schlup, sócio-gerente e fundador da Conexão Consultoria Empresarial e palestrante nas áreas de liderança, gestão do tempo, vendas, atendimento e motivação, afirma que um bom atendimento é aquele que produz resultados positivos tanto para o cliente quanto para a organização. Na visão do profissional, existem, pelo menos, quatro motivos para o empresário investir na capacitação de seu time de atendimento: 

1. Obrigação moral: todos temos o dever e a responsabilidade de tratar bem as pessoas, independentemente de ser uma relação comercial ou não; 

2. Fidelização: O cliente gosta tanto do atendimento e do serviço, que quer fechar negócio com a empresa, estando disposto a pagar um pouco mais ou ir um pouco mais longe; 

3. Aumento de tickets: cliente bem atendido tende a comprar mais; 

4. Reputação: Um bom atendimento resulta em mais clientes promotores, que recomendam a empresa para outras pessoas.;  

“Faz parte da nossa obrigação moral, é claro. Mas com certeza, o bom atendimento ao cliente pode ser o diferencial de sua empresa. Há muito espaço para melhorar, mesmo em equipes que atendem muito bem, naquele sentido de encantar e surpreender positivamente o cliente, entregando mais do que ele esperava em termos de atendimento, conseguindo assim a fidelização, aumento das vendas e indicações orgânicas”, explica Schlup. 

Em agosto, Schlup trouxe o tema “Excelência no atendimento ao cliente” para um curso destinado aos associados da Câmara de Comércio e Indústria Brasil – Alemanha do Paraná, no qual explicou o que é um bom atendimento, como identificar se sua empresa tem uma boa reputação quando se fala em atendimento, além de solucionar dúvidas dos participantes quanto ao tema. 


Como identificar se tenho um bom atendimento? 

Existem duas maneiras para identificar se minha empresa pratica um bom atendimento. A primeira delas é fazendo pesquisas de satisfação com os próprios clientes. “Vale ressaltar que, muitas vezes, esse tipo de pergunta não traz respostas suficientemente esclarecedoras. A pessoa questionada está com pressa e não quer responder, responde qualquer coisa ou responde por educação que foi bom, mas não estava muito satisfeita”, afirma Schlup. 

Já a segunda  se dá pela análise de resultados, uma maneira mais efetiva de busca por respostas. “Esses resultados são multifatoriais, mas passam pelo atendimento. Devo analisar quanto tempo dura a relação da minha empresa com os clientes, se eles indicam meus serviços, qual o índice de queixas e se são solucionadas quando chegam à empresa e qual o ticket médio”. 

O bom atendimento aumenta o sentimento positivo do cliente com a empresa. Ou seja, ele quer permanecer junto à organização, mesmo tendo outras alternativas com qualidade semelhante àquila que é oferecida em termos de produto ou serviço. “Quando eu construo esse vínculo, o cliente, sim, estará disposto a pagar um pouco mais pelo produto. Com isso, me afasto um pouco da guerra de preços, que é muito ruim e acaba levando à perda de qualidade. Não precisando se preocupar tanto com o fator preço, posso focar mais na qualidade daquilo que eu estou oferecendo”, explica Schlup. 

O atendimento ao cliente envolve principalmente alguns protocolos bastante simples, que precisam ser repetidos até se tornarem naturais para quem está atendendo. Como dica para os empresários que querem melhorar o atendimento, Alan ressalta a importância de contratar treinamentos e ler sobre o tema, além de ressaltar a importância do líder nesse momento. “Não adianta a gente treinar uma equipe de atendimento e o líder dessa equipe não participar do treinamento. Você vai ter algum resultado? Vai, mas muito menor do que poderia ter se houver essa parceria entre o instrutor, a instituição que está dando o treinamento e o chefe imediato dessas pessoas”, finaliza o palestrante. 

 

AHK Paraná - Estimular a economia de mercado por meio da promoção do intercâmbio de investimentos, comércio e serviços entre a Alemanha e o Brasil, além de promover a cooperação regional e global entre os blocos econômicos. Esta é a missão da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná), entidade atualmente dirigida pelo Conselheiro de Administração e Cônsul Honorário da Alemanha em Curitiba, Andreas F. H. Hoffrichter.

 

A segurança no ambiente digital: Protegendo os jovens e adolescentes em um mundo conectado

Na era digital contemporânea, o acesso à internet tornou-se uma parte essencial da vida cotidiana das crianças, permitindo que elas aprendam, socializem e se entretenham com facilidade. No entanto, essa conectividade também expõe os jovens a uma série de riscos, como roubo de identidade e predadores virtuais. 

Para garantir a segurança dos menores no ambiente online, é fundamental que pais e responsáveis compreendam as ameaças digitais e adotem medidas preventivas para promover uma navegação segura e saudável. Antes de permitir que seus filhos explorem o mundo digital, é importante avaliar se eles têm idade suficiente para interagir com a internet de maneira segura. Orientar as crianças sobre quais sites, jogos e aplicativos são apropriados para sua faixa etária é uma das primeiras etapas para garantir sua segurança online. 

Para ajudá-lo a proteger seu filho no ambiente virtual, Paulo Baldin, CISO & CTO da Flipside, empresa responsável pelo Mind The Sec, traz algumas recomendações para fortalecer e desenvolver a educação cibernética. 

A 10ª edição do Mind The Sec, o maior evento de segurança cibernética da América Latina, acontece entre os dias 17 e 19 de setembro, em São Paulo, trazendo especialistas renomados para falar de segurança cibernética, proteção de dados, tecnologias e inovações.

 

1. Compartilhamento de dispositivos familiares

Seus dispositivos móveis, como smartphones e tablets, frequentemente contêm informações pessoais valiosas. Antes de permitir que seus filhos usem, avalie os dados, aplicativos e sites acessíveis neles. Adote práticas de segurança como limpar o histórico do navegador regularmente, não compartilhar senhas e PINs, e exigir permissão antes de cada uso.

 

2. Jogos Online

Com a crescente popularidade dos jogos online, os pais devem estar atentos aos riscos associados. É essencial que você oriente seus filhos a não compartilhar informações pessoais e a informar sobre qualquer contato suspeito. Além disso, ensine-os a desconfiar de ofertas tentadoras, como atualizações gratuitas ou itens raros, para evitar golpes de phishing.

 

3. Mídia Social

Ajude seus filhos a entenderem a diferença entre interações online e reais, e incentive-os a ter cautela ao aceitar solicitações de amizade ou seguir pessoas que não conhecem pessoalmente. É importante que eles saibam reconhecer e evitar perfis falsos e comportamentos suspeitos.

 

4. Configure o Controle dos Pais

Implemente controles parentais para gerenciar o que seu filho pode acessar online e evitar conteúdos inadequados. Embora a configuração varie conforme o dispositivo e o software, geralmente é possível restringir o acesso a sites, aplicativos e serviços específicos.

 

5. Converse sobre segurança online

Eduque seus filhos sobre os riscos da internet, como predadores, cyberbullying, fraudes e roubo de identidade. Incentive-os a discutir qualquer preocupação que possam ter com você, criando um ambiente de abertura e confiança.

 

6. Utilize senhas fortes e exclusivas

Garanta que seus filhos usem senhas robustas e únicas para suas contas online, preferencialmente frases de segurança. Um gerenciador de senhas confiável pode ajudar a criar e armazenar essas senhas de forma segura.

 

7. Mantenha o software atualizado e antivírus

Atualize regularmente o software e os sistemas operacionais de todos os dispositivos para corrigir vulnerabilidades de segurança e manter a proteção contra ameaças. Instale e mantenha um software antivírus atualizado em todos os dispositivos para proteger contra malware, vírus e outras ameaças cibernéticas.

 

8. Faça backup de dados importantes

Realize backups frequentes de dados essenciais, como fotos, documentos e vídeos, armazenando-os em um disco rígido externo ou na nuvem. Isso garante a recuperação de informações importantes em caso de problemas.

 

9. Monitore as atividades online

Observe os sites que seus filhos visitam e os aplicativos que utilizam para garantir uma navegação segura. O monitoramento deve ser equilibrado com o respeito à privacidade, adaptando-se conforme a idade e a confiança.

 

10. Ensine a evitar golpes

Ensine seus filhos a reconhecerem e evitarem golpes online, como e-mails suspeitos, mensagens de texto ou chamadas telefônicas que solicitem informações pessoais ou financeiras.

 

Proteger as crianças no ambiente digital é uma responsabilidade compartilhada entre pais, responsáveis e educadores. Compreender os riscos e adotar práticas de segurança eficazes é fundamental para garantir que os jovens possam explorar o mundo online de maneira segura e produtiva.

 

 

Serviço:

10ª edição do Mind The Sec

Local: Transamérica Expo Center

Endereço: Av. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 - Santo Amaro, São Paulo Data: De 17 a 19 de setembro

Inscrições: A venda dos ingressos está disponível no site do evento.

 

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