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quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Metodologia inédita no País permite diagnóstico em tempo recorde para o câncer de pâncreas

Programa do A.C.Camargo Cancer Center contribui para o aumento nas taxas de sobrevida

 

O câncer de pâncreas é considerado um dos mais críticos, silenciosos e com taxa de mortalidade elevada, principalmente quando diagnosticado tardiamente. Por não apresentar sintomas nos estágios iniciais, o diagnóstico precoce é um grande desafio. Tem se tornado um dos mais frequentes na população brasileira e, por isso, a doença tem despertado maior atenção. Um dos gargalos nesta fase inicial do diagnóstico especializado é a agilidade e o encaminhamento correto para os próximos passos da jornada do paciente. 

O A.C.Camargo Cancer Center oferece aos pacientes com suspeita recente de nódulos e cistos pancreáticos um atendimento diferenciado, que prevê diagnóstico e tratamento em 72 horas. Além de ter um agendamento ágil de primeira consulta, o programa de Diagnóstico Rápido conta com a orientação para a terapêutica inicial e personalizada. O paciente consegue agendar todos os exames necessários para o diagnóstico em tempo recorde: o intervalo médio entre a entrada do paciente traz uma economia de tempo primordial em doenças como o câncer de pâncreas, no qual a agilidade e precisão do diagnóstico da doença pode fazer toda a diferença . 

“A taxa de sobrevida do A.C.Camargo é equiparada à dos melhores Cancer Centers do mundo. O paciente tem o suporte de um grupo multidisciplinar de especialistas em todas as etapas, desde a prevenção e o diagnóstico até a reabilitação. Nosso modelo Cancer Center integra diagnóstico, tratamento, ensino e pesquisa do câncer, medicina baseada em dados e acompanhamento e terapias personalizadas”, afirma Dr. Felipe Coimbra, líder do Centro de Referência de Tumores do Aparelho Digestivo Alto do A.C. Camargo Cancer Center.

 

Dados relacionados ao câncer de pâncreas 

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta que esse tipo de tumor maligno tem uma das menores taxas de sobrevivência entre as neoplasias malignas. Ele ocupa a 14ª posição entre os mais frequentes na população brasileira; a estimativa do Ministério da Saúde é de aproximadamente 11 mil casos diagnosticados por ano entre 2023 e 2025. 

De acordo com o Observatório do Câncer, que reúne dados minuciosos dos pacientes tratados no A.C.Camargo Cancer Center, de 2000 a 2017 houve um aumento de 458,9% nas chances de sobrevida na instituição, graças aos avanços no tratamento e ao diagnóstico mais precoce. Por ser um tipo de câncer muito agressivo e descoberto de forma muito tardia, em mais de 80% dos casos, a sobrevida média é limitada após 5 anos.

 

Principais Sintomas 

O pâncreas é uma glândula que faz parte tanto do sistema digestivo quanto do sistema endócrino. O órgão está localizado atrás do estômago e próximo ao duodeno. Na parte digestiva ele tem a função de produzir enzimas pancreáticas que são liberadas no intestino delgado para auxiliar na digestão dos alimentos. Já na parte e endócrina ele auxilia produzindo hormônios que são liberados na corrente sanguínea para regular o metabolismo do corpo. 

“Alguns sintomas podem ser notados pelo paciente, mas nem sempre são investigados, como por exemplo, indigestão, perda de peso, dor abdominal ou nas costas, inchaço, piora ou aparecimento rápido de Diabetes e evacuações com gordura. Isso acontece quando a doença bloqueia o ducto pancreático impedindo a liberação de enzimas digestivas no trato intestinal, o que leva a um amarelamento da pele e mucosas, condição conhecida como icterícia. Dor na região da lombar também é relatada, e isso ocorre quando o tumor comprime alguns nervos ao redor do pâncreas”, detalha Dr. Felipe Coimbra. 

O médico ressalta também a presença de diabetes no paciente com câncer no pâncreas: “O câncer e o diabetes têm vários fatores de risco em comum, como obesidade, tabagismo, envelhecimento, sedentarismo e alimentação não saudável. No câncer pancreático, isso toma uma proporção maior, pois o pâncreas é uma glândula responsável por produzir a insulina, um hormônio essencial no aproveitamento da glicose como fonte de energia para as células trabalharem. A doença altera o funcionamento desse órgão, que passa a produzir menos insulina, levando ao diabetes, por isso alguns pacientes já chegam com diabetes mesmo sem saber do diagnóstico do tumor.”

 

Outros sintomas comuns são:

  • Urina escura;
  • Fezes de cor clara
  • Perda de apetite e perda de peso inexplicável
  • Dor ou desconforto na parte superior do abdômen
  • Náusea ou vômito
  • Diarréia
  • Fadiga e fraqueza
  • Aparecimento repentino de diabetes

 Muitos desses sintomas podem ser confundidos com os de outras patologias e por isso nem sempre investigadas a fundo, assim, o diagnóstico tende a ser tardio, o que colabora para o agravamento do caso antes de qualquer intervenção.

 

A.C.Camargo
www.accamargo.org.br


Professores da Faseh apontam os perigos do cigarro eletrônico

O dispositivo tem atraído cad a vez mais jovens para o vício

 

Um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, o fumo causa a morte de mais de 8 milhões de pessoas por ano, sendo 1,3 milhão devido ao tabagismo passivo. No Brasil, pesquisas nacionais conduzidas com adolescentes brasileiros levantaram um alerta sobre o aumento da iniciação ao tabagismo, atraídos pelos chamados vapes. Um em cada seis adolescentes brasileiros já experimentou cigarro eletrônico, segundo a última Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE). O consumo de adolescentes na faixa etária de 13 e 15 anos é de 13,6%, enquanto nos jovens, 16 a 17 anos, é de 22,7%. A experimentação do público masculino é de 18,1%. Do feminino, é de 14,6%. 

A história deste aparelho começa na década de 1960. O primeiro dispositivo eletrônico para fumar (DEF) foi desenvolvido e patenteado em 1963 por Herbert A. Gilbert, mas não chegou ao mercado devido à falta de tecnologia. Em 2003, o farmacêutico chinês Hon Lik criou um novo modelo, posteriormente vendido por 75 milhões de dólares para a multinacional britânica Imperial Tobacco Group. 

Esse tipo de vaporizador entrega nicotina em forma de aerossol, sendo divulgado como uma alternativa ao produto tradicional. Mas apesar de prometerem uma “nicotina mais limpa", a maioria dos aparelhos não possui controle de qualidade padronizado, e seus usuários não se consideram fumantes. 

Antonio Braz Pereira Júnior, Pneumologista e professor do curso de Medicina da Faseh, aponta os principais riscos à saúde associados ao uso de DEF. “Eles são capazes de desencadear patologias que vão desde a intoxicação aguda, passando por síndrome de dependência/abstinência até transtornos psicóticos. Além de aumentar o risco de doenças respiratórias como asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC - síndrome clínica que engloba a bronquite crônica e o enfisema pulmonar), pneumonias e edema agudo de pulmão, o consumo desses e-cigarettes também pode causar problemas cardíacos, como infarto e arritmias fatais; danos ao sistema nervoso central com sintomas como fraqueza, dormência, perda de coordenação e prejuízos cognitivos; diferentes tipos de cânceres, incluindo câncer de pulmão, estômago, cérebro e rim; e outros sintomas, como irritação nos olhos, náuseas, diarreia, dores abdominais e articulares e cãibras”. 

De acordo com o docente, a nicotina inalada em uma ‘tragada’ de um cigarro tradicional atinge o cérebro em aproximadamente 10 segundos. “Lá, se conecta aos receptores das células cerebrais capazes de reconhecê-la. Como resultado há a liberação dos neurotransmissores responsáveis pela sensação de prazer. Por ser uma substância psicoativa, a nicotina produz alterações no Sistema Nervoso Central, modificando o estado emocional e comportamental do fumante. Isso causa a dependência química”. 

O médico explica os perigos associados ao uso dos e-cigarros. “Embora os e-líquidos também chamados de juice, sejam comercializados nas versões com e sem nicotina, uma pesquisa realizada em 2015 revelou que 99% de todos os produtos para os e-cigarettes, vendidos em lojas nos Estados Unidos, continham nicotina. E esse cenário não mudou. Por outro lado, não é apenas a nicotina o vilão. Hoje sabemos que existem mais de duas mil substâncias em seu interior”. 

O médico ressalta as substâncias perigosas que podem estar presentes no vapor. “Esses componentes, sabidamente danosos à saúde, são liberados no vapor inalado por meio do aquecimento do líquido que entra em contato com a bateria de lítio. Esse aquecimento pode chegar a 350º C, temperatura que pode induzir reações químicas e mudanças físicas nos compostos de solventes como glicerina e propilenoglicol, gerando o formaldeído, o acetaldeído, a acroleína e a acetona, dentre outras substâncias”. 

Além desses componentes, o aquecimento pode gerar a emissão de metais, metais pesados e partículas de silicato pelo vapor desses sistemas eletrônicos, conforme salienta o especialista. “Descobriu-se que sódio, ferro, alumínio e níquel estavam presentes em concentrações maiores nos vapores dos eletrônicos do que no tabaco. O cobre, magnésio, chumbo, cromo e manganês foram encontrados nas mesmas concentrações, e o potássio e o zinco em menores concentrações. Silício, cálcio, alumínio e magnésio foram os elementos encontrados em maior abundância no vapor”.
 

Juventude em perigo

Para Laís Nicoliello, pneumologista pediátrica e professora do curso de Medicina da Faseh, os cigarros eletrônicos já podem ser considerados uma ameaça à saúde pública. “O uso dos dispositivos eletrônicos de fumar vem crescendo em nosso país na última década. As informações de que eles não fazem mal ou que podem ser usados para reduzir o tabagismo apenas tentam diminuir ou minimizar os danos que de fato esse produto provoca no organismo”. 

A médica reforça que a juventude é o segmento mais vulnerável aos efeitos dos DEFs. “Por se tratar de aparelhos pequenos, coloridos, modernos, que não têm aquele cheiro nem a fumaça, os vapes têm alcançado principalmente o público jovem e masculino. Dessa forma, eles começam no tabagismo com a falsa sensação de que não estão fumando, de que não faz mal porque não tem nicotina, o que não é verdade”. 

A docente reforça o papel da educação e da conscientização na prevenção do uso de cigarros eletrônicos. “O Brasil é referência internacional no combate ao tabagismo. Tivemos medidas políticas importantes que resultaram em uma redução significativa do número de fumantes no nosso país. Entretanto, com a introdução dos DEFs, há um aumento progressivo do número de usuários. Por isso, é tão importante a conscientização da população, por meio de políticas públicas em escolas, e campanhas educativas nos meios de comunicação, para que as pessoas entendam que os vapes não são isentos de risco, muito pelo contrário”. 

“A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe a comercialização, a importação e a propaganda de qualquer dispositivo eletrônico de fumar, contendo ou não nicotina. Mas como não há um controle da Anvisa, também não há um controle do que há no aparelho, o que pode gerar ainda mais danos à saúde populacional”.


 

Faseh - integrante do Ecossistema Ânima


A importância da inserção da Podologia no SUS para combater amputações e melhorar a qualidade de vida da população

 

Com mais de 30 anos de dedicação à podologia, posso afirmar que a inclusão dessa especialidade no Sistema Único de Saúde (SUS) não é apenas uma necessidade, mas uma urgência. A cada hora, duas amputações são realizadas no Brasil, muitas delas em decorrência do diabetes, uma doença que pode afetar severamente os pés, mas que também pode ser amplamente prevenida e tratada por podólogos qualificados. Chegou a hora de pararmos de negligenciar um problema de saúde tão grande. 

Fui pioneiro na implantação do curso superior de podologia no Brasil e, ao longo da minha carreira, presenciei o impacto devastador que a falta de tratamentos especializados pode ter na vida dos pacientes. Especialmente entre a população idosa e diabética, os cuidados podológicos são essenciais para prevenir complicações graves, como úlceras e amputações, que não apenas comprometem a saúde física, mas também a autonomia e a qualidade de vida dessas pessoas. 

Em um país onde o número de diabéticos continua a crescer exponencialmente, a podologia se torna uma ferramenta vital no cuidado preventivo. Recentemente o IBGE divulgou os resultados do Censo 2022, afirmando que a população brasileira totaliza 203.080.756 de pessoas, e isso significa que ao menos 20 milhões de pessoas diabéticas residem em nosso país, visto que o último Vigitel, levantamento em amostra representativa da população brasileira feito pelo Ministério da Saúde, apontou que, a frequência do diagnóstico autodeclarado de diabetes foi de 10,2%.

Em São Paulo, os índices também são preocupantes. Em junho deste ano, o site oficial da capital revelou dados da Secretaria Municipal de Saúde que constatam que 1,1 milhão de cidadãos paulistanos com diabetes mellitus foram acompanhados nos últimos quatro anos nas 471 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade.

O diabetes afeta os pés devido à neuropatia diabética e à má circulação. A neuropatia diabética danifica os nervos, levando à perda de sensibilidade nos pés, o que dificulta a percepção de ferimentos. Já a má circulação, causada pelo estreitamento das artérias, reduz o fluxo sanguíneo para os pés, dificultando a cicatrização de feridas e aumentando o risco de infecções graves. Esses fatores tornam os pés de pessoas com diabetes mais suscetíveis a complicações sérias, como úlceras e amputações, destacando a importância do cuidado preventivo e regular por equipe especializada.

Ao integrar a podologia no SUS, podemos tratar essas pessoas de forma adequada, além de reduzir drasticamente o número de amputações e diminuir também as internações hospitalares e os custos associados ao tratamento de complicações avançadas.

Mais do que tratar unhas e feridas, a podologia tem o potencial de transformar vidas. Com cuidados regulares, podemos devolver a mobilidade, a independência e, sobretudo, o bem-estar àqueles que mais precisam. A podologia no SUS é um passo crucial para um sistema de saúde mais inclusivo e eficaz, que cuida não apenas da doença, mas do ser humano em sua totalidade.

Minha visão para a saúde pública de São Paulo vai além da podologia, pois também sou formado em enfermagem. Acredito que a ampliação do sistema de saúde unido à integração de novas práticas, como a podologia, são a chave para garantir uma saúde de qualidade à população. A prevenção sempre foi e continua sendo o melhor remédio. 

 

Professor Armando Bega - enfermeiro, mestre e professor de Podologia, com mais de 30 anos de experiência. Pioneiro no curso superior para podólogos no Brasil, é reconhecido internacionalmente por seu trabalho na saúde dos pés, especialmente no tratamento do pé diabético. Luta pela regulamentação da profissão e visa integrar a Podologia ao SUS para garantir acesso gratuito e de qualidade a toda a população.

 

Setembro em Flor: são esperados 32 mil novos casos de cânceres ginecológicos no Brasil em 2024

Estimativas do INCA mostram que os cânceres ginecológicos são um crescente desafio de saúde

 

Idealizada pelo Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA) desde 2021, a campanha Setembro em Flor é voltada à conscientização sobre os tumores ginecológicos, que são aqueles que afetam os órgãos do sistema reprodutivo feminino. A cada ano, mais de 30 mil mulheres são diagnosticadas com tumores ginecológicos no Brasil, de acordo com levantamento do Instituto Nacional de Câncer (INCA). As estatísticas mostram que os cânceres ginecológicos são um crescente desafio de saúde no país. 

Os números do INCA indicam que, em 2024, são esperados no Brasil cerca de 17.000 novos casos de câncer de colo do útero; 7.800 novos casos de câncer de endométrio; 7.000 novos casos de câncer de ovário; e em torno de 1.000 e 1.200 novos casos de câncer vaginal e câncer vulvar, respectivamente. O câncer de colo do útero, por exemplo, é responsável pela morte de 19 mulheres por dia no Brasil. Se considerarmos todo o continente americano, são mais de 35 mil mortes por ano, sendo 80% delas nos países latinos. 

Em relação ao câncer de endométrio, que ocorre na parte interna do útero, fatores como obesidade, terapia de reposição hormonal e sedentarismo aumentam o risco da doença, que atinge, principalmente, pessoas acima dos 50 anos, mas pode ocorrer em pessoas mais jovens. O câncer de ovário, que ocorre, predominantemente, na pós-menopausa e alcançou cerca de 4 mil mortes no Brasil em 2020. Entre os principais riscos está o histórico familiar (síndrome hereditária mama-ovário) e fatores reprodutivos hormonais. 

Graças ao avanço da ciência, a taxa de sobreviventes do câncer pode aumentar mundialmente, e a estimativa é que teremos um aumento de 24% até 2032”, comenta a diretora médica da MSD no Brasil, dra. Márcia Datz Abadi. As estratégias de tratamento contra o câncer podem ser as mais variadas e combinadas entre si. A estratégia é definida de forma personalizada para cada paciente, levando em consideração o tipo, o estadiamento e as características do tumor. “Um fator em comum, muito importante em todas as estratégias de tratamento, é o tempo. Atrasar o tratamento pode resultar em prejuízo nos desfechos clínicos, aumentando o risco de mortalidade pelo câncer. Por isso, independente de qual seja a melhor indicação de tratamento, é fundamental assegurar que ele seja iniciado o mais rápido possível. Essa é a importância da conscientização e da prevenção”, completa dra. Márcia.

 

Prevenção e tratamento

A prevenção é o primeiro passo para combater os cânceres ginecológicos, que são um conjunto de doenças que afetam os órgãos reprodutivos femininos, como o colo do útero, ovários, útero, vulva e vagina. A prevenção desses tipos de câncer envolve uma combinação de estratégias, incluindo medidas de estilo de vida e exames de rastreamento.

Algumas medidas que podem ajudar a diminuir o risco de desenvolvimento de cânceres ginecológicos são:

  • Vacinação contra o HPV: a infecção pelo HPV (papilomavírus humano) é responsável por 99% dos casos de câncer de colo do útero, sendo o segundo câncer que mais mata mulheres de 20 a 49 anos. A vacina contra o HPV é uma ferramenta fundamental na prevenção do câncer de colo do útero, assim como a realização de exames preventivos e o tratamento de lesões pré-cancerígenas. O Brasil disponibiliza, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina quadrivalente contra o HPV para meninas e meninos de 9 a 14 anos. Na rede privada, pessoas de 9 a 45 anos podem tomar a vacina nonavalente, que, além de proteger contra os quatro tipos de HPV contidos na vacina quadrivalente, protege contra mais cinco tipos de HPV com alto risco para câncer, oferecendo até 90% de proteção contra o câncer de colo de útero.

É importante ressaltar que o vírus também pode causar outros tipos de câncer, como o de vulva e o de vagina, sendo o HPV responsável por 25% e 70% dos casos respectivamente.

  • Exames de rastreamento: o exame de Papanicolau é uma ferramenta importante para a detecção precoce do câncer de colo do útero. O teste consiste em coletar células do colo do útero para análise em laboratório, buscando alterações que possam indicar um risco aumentado de câncer. Também é utilizado o teste de DNA-HPV, que consiste na análise das células do colo do útero para verificar se há presença do DNA do HPV. A frequência recomendada para realizar esse exame varia de acordo com a idade e o histórico de saúde da mulher.
  • Consciência dos sintomas: É importante estar atento a qualquer alteração nos órgãos reprodutivos, como sangramento vaginal anormal, dor ou desconforto pélvico, inchaço abdominal, coceira ou lesões genitais anormais. Caso ocorram, é fundamental procurar um médico especialista para avaliação.

 

Campanha HPV Pode Acontecer

Idealizada pela MSD, a campanha de conscientização e prevenção HPV Pode Acontecer traz a atriz e apresentadora Giovanna Ewbank como embaixadora, e tem como objetivo conscientizar mulheres e homens sobre a importância da prevenção contra o HPV e do impacto do câncer de colo do útero.

A campanha conta com um amplo plano de comunicação integrada, em meios off-line e on-line, com informações sobre formas de se infectar com o vírus, quem está suscetível e, o mais importante, as formas de prevenção do HPV. A ação busca contribuir para os esforços da Organização Mundial da Saúde (OMS) que tem como plano a eliminação desta doença (um problema de saúde pública) por meio da vacinação, do rastreio (com exames preventivos) e tratamento adequado das lesões pré-cancerosas até 2030.

Entre as ações estão debates nos programas televisivos Encontro (TV Globo) e Hoje em Dia (Record), o apoio a corridas femininas, como a Girl Power, ativações em shoppings centers, salões de beleza e conversas com especialistas em canais e programas voltados ao público feminino.


MSD


O tempo seco e as alergias


Com o tempo seco as alergias respiratórias ganham força. Asma e rinite estão entre as mais prevalentes. A redução da umidade do ar, que geralmente fica abaixo dos 30% nessa época do ano, aliada a condições de menor dispersão atmosférica de gases e de materiais particulados, irritam as vias aéreas, predispondo a quadros infecciosos. No Brasil, o padrão de sazonalidade varia entre as regiões, sendo mais marcado naquelas com estações climáticas mais bem definidas, como no Sul, Sudeste e Centro Oeste.

 

A Dra. Maria Cândida Rizzo, membro do Departamento Científico de Rinite da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), explica abaixo quais as doenças mais recorrentes nessa época do ano, os tratamentos disponíveis e como prevenir as alergias de inverno.

 

Quais doenças são mais recorrentes nesses períodos?

A gripe é o exemplo típico da maior transmissibilidade nos meses de inverno, e por isso as campanhas de vacinação se iniciam nos meses de outono. Além do vírus influenza, todos os outros vírus de transmissão respiratórias incluem-se neste contexto, como os rinovírus, adenovírus, coronavírus, bocavírus, metapneumovirus e outros.

 

Qual a faixa etária mais suscetível a essas doenças?

São os as crianças e os idosos. Na criança há uma imaturidade imunológica proporcional à faixa etária e no idoso as respostas tendem a ser mais lentas e, muitas vezes, insuficientes. Isso tem se aplicado à maioria dos agentes infecciosos virais e bacterianos com exceção do novo coronavírus, onde se observou um menor número de agravos em crianças saudáveis. A explicação advém do fato de que a criança apresenta uma boa resposta imunológica inata (que já está pronta desde o nascimento), importante na defesa ao coronavírus. Quanto aos imunodeficientes (primários ou secundários a tratamentos), trata-se de um grupo extremamente vulnerável a complicações clínicas quando infectados, por falta de defesas imunológicas.

 

E doenças respiratórias alérgicas, quais podemos ressaltar?

Ressalto a rinite e asma. A rinite alérgica é mais comum após os 2 anos de idade e atinge cerca de 26% das crianças brasileiras. Em adolescentes, esse percentual vai a 30%, de acordo com dados do ISAAC (Estudo Internacional de Asma e Alergias na Infância), aplicados em vários estados brasileiros.

 

Os sintomas da Rinite são caracterizados por coceira frequente no nariz e/ou nos olhos, espirros seguidos, principalmente pela manhã e à noite, coriza (nariz escorrendo) frequente e obstrução nasal, mesmo na ausência de resfriados.

 

Ressalto também a asma, que acomete cerca de 10% da população brasileira e é a causa de morte de aproximadamente duas mil pessoas por ano. É uma doença inflamatória crônica das vias respiratórias que pode ser causada ou intensificada por diversos fatores como ácaros da poeira, mofo, polens, infecção respiratória por vírus, excesso de peso, rinite, refluxo gastroesofágico, medicamentos e predisposição genética. Da criança até o adulto jovem, as alergias são fatores importantes como causadores de crises de asma.

 

É possível prevenir essas doenças respiratórias de Inverno?

A forma mais eficaz de prevenção é estar com a carteira vacinal atualizada. Também podemos prevenir das infecções tentando evitar ambientes mal ventilados e com muitas pessoas.

 

Outra recomendação importante é o controle de doenças crônicas, respiratórias ou não. Como exemplo a asma e a rinite, que tendem a apresentar maior agravo nas épocas frias do ano e se não estiverem sob controle, os vírus e bactérias certamente causarão um maior processo inflamatório, levando, muitas vezes, a quadros respiratórios graves.

 

Outras doenças crônicas como a hipertensão arterial e o diabetes também devem estar controladas para evitar o agravamento dos processos infecciosos respiratórios. Durante a epidemia no novo Coronavírus, este fato foi evidenciado e muitas mortes ocorreram nestes pacientes com comorbidades, em especial os não controlados.

 



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Avanço do uso do celular entre brasileiros 60+ é risco para artrose nas mãos

Para pessoas com 60 anos ou mais, o uso intenso
do celular pode acelerar o processo de desgaste articular
 
 
Freepik

Faixa etária foi a que mais elevou o percentual de utilização da internet; em setembro, mês marcado pelo Dia Nacional do Idoso (27), Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão alerta para o desenvolvimento de desgaste das articulações das mãos

 

A mudança de comportamento entre idosos no que se refere às facilidades do uso da tecnologia já reflete nos números. Entre 2022 e 2023, o percentual de pessoas no país com 60 anos ou mais que utilizaram a internet saltou de 62,1% para 66% do total. Já a posse de celular por brasileiros 60+ passou de 73,7% para 76,1%. Os dados constam de pesquisa recente da PNAD Contínua Tecnologia da Informação e Comunicação (PNAD TIC 2023), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

O avanço do uso de celulares entre esse público é um fenômeno crescente, refletindo a maior inclusão digital e o desejo de se manter conectados. No entanto, o uso intensivo desses dispositivos pode, em alguns casos, ter implicações para a saúde das mãos, especialmente em uma faixa etária onde o risco de condições articulares, como a artrose, já pode ser maior.

 

Comum em idosos por conta do envelhecimento da cartilagem das articulações e em mulheres, que representam 61% dos pacientes, além de pessoas que trabalham com atividades que usam muito as mãos, a artrose é caracterizada pela degeneração e desgaste das juntas, o que causa desconforto, inflamação e dor pelo aumento do atrito entre os ossos. “O uso contínuo de smartphones pode levar a um esforço repetitivo das articulações das mãos e dos dedos. Digitar mensagens, rolar páginas e realizar outras atividades podem colocar estresse adicional nas articulações, potencialmente exacerbando ou contribuindo para o desenvolvimento de condições como a artrose”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM), Antonio Carlos da Costa.

 

Segundo o ortopedista, à medida que envelhecemos, a cartilagem nas articulações naturalmente se desgasta e a capacidade de regeneração do corpo diminui. “Para pessoas com 60 anos ou mais, o uso intenso do celular pode acelerar o processo de desgaste articular, especialmente se já houver sinais de artrose.

Com o avanço da doença, as dores podem se tornar mais fortes, causar rigidez, limitar o movimento das mãos, e consequentemente, impactar na realização de tarefas básicas do dia a dia, como segurar objetos e escrever. “Em casos mais graves, pode provocar nódulos e deformações nos dedos”, ressalta o especialista da SBCM.

 

 

Como retardar o avanço da doença

 

A artrose é uma condição que não tem cura, no entanto, hoje há vários recursos para retardar sua progressão. O tratamento inicial é clínico com uso de medicação, inclusive, as que protegem a cartilagem e podem retardar o processo de desgaste, além de reduzir a dor. “Casos mais avançados de artrose nas mãos podem necessitar de um procedimento cirúrgico, cujo método é determinado de acordo com a articulação afetada e o grau da doença”, fala o ortopedista.

 

Além dos medicamentos, sessões de fisioterapia desempenham um papel importante no tratamento da artrose nas mãos, sendo que são recomendados exercícios leves e de baixa intensidade para o fortalecimento dos músculos ao redor dessas articulações.

 

 

Prevenção

 

O presidente da SBCM lembra que, embora o uso crescente de celulares entre pessoas com mais de 60 anos não seja uma causa direta de artrose, ele pode contribuir para a sobrecarga das articulações das mãos, especialmente se não for gerenciado adequadamente. “Por isso, recomenda-se fazer pausas regulares durante o uso do celular e realizar exercícios de alongamento para as mãos e os punhos pode ajudar a aliviar a tensão e prevenir lesões”, orienta.

 

Se houver dor persistente ou desconforto nas mãos, é importante consultar-se com um médico. “Um especialista em cirurgia da mão pode oferecer orientações específicas e, se necessário, tratamento para evitar a progressão da artrose”, ressalta. O presidente da SBCM explica ainda que digitar menos com os polegares pode ajudar a prevenir o problema. “Orientamos utilizar menos os polegares e mais o indicador. Também trocar a digitação pelo sistema de voz. Lembrar que a tradicional ligação, como fazíamos antigamente, muitas vezes é o melhor modo de conversarmos”, acrescenta.

 



SBCM - Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão
http://www.cirurgiadamao.org.br/


“De Olho nos Olhinhos”: Cerca de 15% dos casos de retinoblastoma em crianças são descobertos muito avançados, quando já há metástase

 

Diana Garbin e Tiago Leifert, idealizadores da
Campanha De Olho nos Olhinhos
Foto: Danilo Borges

Em sua terceira edição, campanha criada pelo casal Daiana Garbin e Tiago Leifert tem como foco o diagnóstico precoce e a conscientização sobre o câncer ocular infantil

 

Mais de 150 milhões de brasileiros foram impactados ano passado com o apelo de um pai e uma mãe. Tiago Leifert e Daiana Garbin criaram a Campanha de Olho nos Olhinhos com a missão de conscientizar sobre os sinais e sintomas do Retinoblastoma, câncer ocular que atinge crianças de 0 a 5 anos. Uma dessas crianças é Lua, filha do casal. Aos 11 meses Lua foi diagnosticada já num estágio avançado da doença. Os pais decidiram falar publicamente sobre o diagnóstico para que outras famílias consigam chegar ao tratamento mais rapidamente do que Tiago e Daiana conseguiram com a pequena Lua. 

A campanha virou ONG para não só promover a conscientização sobre a doença e a importância do diagnóstico precoce, mas também trabalhando na prática, auxiliando famílias do Brasil inteiro a encontrar médicos, realizar exames e chegar aos centros de referência em caso de diagnóstico confirmado.  

"Queremos que as famílias consigam chegar ao diagnóstico antes do que nós conseguimos, e por isso é fundamental fazer a informação chegar em cada vez mais pessoas para todo mundo ficar de olho nos olhinhos. Como é uma doença traiçoeira, também auxiliamos casos suspeitos a confirmar o diagnóstico e encontrar um centro de referência com rapidez”, afirma Tiago. Daiana adverte: “Ficar atento a sinais como um reflexo branco nos olhos, conhecido como "olho de gato”, e estrabismo é fundamental para ajudar a detectar não só o retinoblastoma, mas várias outras doenças oculares. O diagnóstico precoce pode salvar a visão e a vida das crianças”.  

Os sintomas mais comuns do retinoblastoma são a leucocoria, ou “olho de gato”, em que a pupila pode apresentar uma área branca e opaca no contato com o reflexo da luz, sendo visível em fotos tiradas com flash. Tremor nos olhos e alteração na posição dos olhos, como o desvio ocular (estrabismo) também são sinais que costumam aparecer. Em todos esses casos, a recomendação dos médicos é que a criança seja levada ao oftalmologista para a realização de exames completos. A realização do Teste do Reflexo Vermelho (TRV), conhecido como o teste do olhinho, e as consultas oftalmológicas frequentes na primeira infância podem ajudar no diagnóstico da doença precocemente.  O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento e acompanhamento dos casos de retinoblastoma, de forma integral e gratuita. 

Apesar do enorme alcance da campanha em 2023, Tiago e Daiana querem ir mais longe, uma vez que casos avançados seguem aparecendo nos centros de referência. No Hospital do GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer), referência no tratamento da doença, cerca de 12 a 15% dos novos casos de retinoblastoma são extraoculares, ou seja, escaparam de dentro do olho. "Quando diagnosticado precocemente, e tratado em centros de referência, a chance de cura é de 90%, mas a grande preocupação é quando demoramos muito para detectar e esse tumor sai do olho, surgindo as metástases, que colocam em risco a vida desta criança. Quanto mais cedo identificar a doença, maior é a chance de cura", alerta a Dra. Carla Macedo, oncologista pediátrica do GRAACC. 

A Presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Dra. Wilma Lelis Barboza, diz que para ter diagnóstico precoce é necessária uma avaliação oftalmológica. Ela lembra que desde 2015, a realização do teste do olhinho nos recém-nascidos ainda na maternidade é garantida por lei e os pais ou responsáveis precisam ter acesso ao resultado. "Como o tumor pode surgir no primeiro ano de vida, é importante que a criança seja avaliada. O teste precisa ser repetido três vezes no primeiro ano de vida. Quanto mais cedo o diagnóstico, melhor o prognóstico. Com diagnósticos mais tardios, as crianças podem perder a vida", explica. Ela cita, ainda, que nas últimas décadas os tratamentos melhoraram e atualmente, é possível tratar a doença de forma mais direta e menos agressiva, o que reduz os transtornos causados às crianças.  

 

Campanha cresce e chega a todos os estados do Brasil

 

Mascote Flash estará disponível em materiais informativos
da campanha De Olho nos Olhinhos.
Divulgação

Em 2024, a campanha "De Olho nos Olhinhos" chega mais forte, com presença em todos os estados do Brasil e grandes apoiadores, como RD Saúde, Genesis Genomics, Johnson & Johnson e ALLOS. Além disso, terá um novo integrante, o mascote Flash, um gato que simula um dos sintomas visíveis da doença - o olho de gato - que estará nas cartilhas e materiais distribuídos ao público e à comunidade médica. 

A ALLOS, junto com seu braço de mídia HELLO, cedeu telas em todos os 57 shoppings da rede, além de espaço físico em 44 shoppings da ALLOS em 30 cidades brasileiras, que sediarão os eventos presenciais do dia 21 de setembro, das 10h às 22h. Nesta data, Daiana e Tiago estarão nos shoppings Taboão, em Taboão da Serra (SP), e no Eldorado, na capital paulistana, para falar sobre a campanha e divulgar informações sobre o retinoblastoma. Médicos voluntários também vão levar a "De Olho nos Olhinhos" para várias outras cidades do Brasil. A data desta mobilização nacional foi escolhida em alusão ao 18 de setembro, Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma, estabelecido por lei em 2012. 

Por meio da RD Saúde, detentora das redes Drogasil e Raia, a campanha estará presente em mais de 3.100 farmácias em todos os estados do Brasil. Os endereços terão totens contendo um QR code que dá acesso à cartilha e informações da campanha. Além disso, 1.333 telas das farmácias passarão vídeos sobre a campanha. 

A Genesis Genomics, que oferece soluções avançadas em genômica para pacientes, médicos e parceiros, irá ceder exames genéticos para identificação da predisposição ao retinoblastoma, em apoio à campanha.

A Eletromidia também apoia a campanha e veiculará a iniciativa nas telas de abrigos ônibus, aeroportos, transportes, edifícios comerciais e residenciais e shoppings, disponibilizando mais de 10 mil telas por todo o Brasil. Além disso, ao longo do mês, o público do Rio de Janeiro poderá ver adesivos da campanha em um ônibus envelopado da Itabus.

Neste ano, a "De Olho nos Olhinhos" vai apoiar outras ações: no dia 16 de setembro, atividade realizada em São Paulo/SP pelo Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis (PECP) voltado para mães, gestantes e equipe multiprofissional da área de saúde do PECP; no dia 19, Tiago Leifert estará no Rio de Janeiro para participar da ação promovida pela TUCCA - Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer -, em que a estátua do Cristo Redentor será apagada para chamar atenção para o retinoblastoma. 

O médico oncologista pediatra e presidente da TUCCA, Sidnei Epelman, explica que a parceria com o Cristo Redentor existe desde 2012 e, de lá pra cá, em todos os anos há uma ação de apagamento momentâneo da estátua, para simbolizar como podem ficar as crianças que perdem a visão por causa do retinoblastoma não tratado ou diagnosticado tardiamente. Ele reforça a importância de fazer com que mais gente procure atendimento médico rapidamente ao menor sinal suspeito. "Iniciativas como a da TUCCA ou a da Campanha De Olho nos Olhinhos reforçam a nossa missão de olhar não apenas para o tratamento, mas também buscam formas de chamar atenção do público do que é realmente importante, especialmente no caso do retinoblastoma, que é o diagnóstico precoce. Hoje nós temos tratamentos com condições de salvar a vida e também a visão das crianças. Queremos que mais gente saiba disso, que mais gente se beneficie desses conhecimentos", explica. A TUCCA mantém um ambulatório de oncologia pediátrica em parceria com o Santa Marcelina Saúde, localizado na Zona Leste de São Paulo, e além de atender dezenas de crianças, também tem inspirado outros países, como França e Espanha, a adotarem campanhas populares de conscientização sobre o retinoblastoma.  

Na edição online, durante as próximas semanas, Daiana Garbin vai publicar vídeos em seu canal no Instagram (@garbindaiana) e Youtube (@daianagarbin) entrevistando médicos. O casal vai divulgar uma cartilha digital contendo sinais, sintomas e a importância do diagnóstico precoce do retinoblastoma. Um filtro de instagram também estará disponível para as pessoas compartilharem a campanha nas redes sociais. 

 

Sobre a De Olho nos Olhinhos e apoiadores 

De Olho nos Olhinhos é uma campanha sem fins lucrativos e conta com a ajuda de diversos profissionais que abraçaram a causa e trabalham de forma voluntária. A criação dos materiais ficou sob responsabilidade da agência Ogilvy, uma empresa do grupo WPP, maior conglomerado de publicidade do mundo, que também cedeu o talento de seu braço de produção audiovisual, a Hogarth. A Sailor Studio é a responsável pela ilustração do gatinho "Flash" e também pela animação 2D e edição dos vídeos com o novo mascote da campanha. Além disso, a Pridea Comunicação assumiu a parte de imprensa e Relações Públicas da campanha. A execução dos eventos está a cargo da agência 828. 

A campanha tem o apoio das mais importantes entidades médicas do Brasil: Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE), Sociedade Brasileira de Oncologia em Oftalmologia (SBOO), Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP) e Sociedade Latino-Americana de Oncologia Pediátrica (SLAOP). Também são apoiadores o Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Grupo de Apoio ao Adolescente e Criança com Câncer (GRAACC), Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer (TUCCA), St. Jude Children's Research Hospital, Aliança Amarte, Associação Brasileira das Ligas Acadêmicas de Oftalmologia (ABLA) e Associação Acadêmica de Pediatria (AAP).

 



Sobre as parcerias:


Sobre a RD Saúde
A RD Saúde foi formada em 2011, a partir da fusão entre a Droga Raia e a Drogasil, que combinam mais de 200 anos de história no varejo farmacêutico. Hoje, o grupo está presente em todos os estados do país, com 3.000 farmácias. Em 2024, ao adotar uma nova marca corporativa, a companhia reforçou a sua atuação como ecossistema de saúde voltado para prestação de serviços e cuidados com o bem-estar da população. Por isso, continua ampliando sua capilaridade física e digital, disseminando um novo conceito de farmácia em um modelo de negócio multicanal.



Sobre Genesis Genomics
Genesis Genomics é a união da expertise do Grupo Fleury e do Hospital Israelita Albert Einstein para revolucionar a medicina por meio da genômica. A iniciativa tem como objetivo liderar o desenvolvimento da medicina de precisão na América Latina, proporcionando soluções genômicas inovadoras que permitam diagnósticos mais precisos, tratamentos mais eficazes e uma melhor qualidade de vida para os pacientes. Com investimentos em pesquisa e desenvolvimento, busca constantemente expandir os limites da genômica e oferecer as melhores soluções para médicos, pacientes e demais parceiros.



Sobre a ALLOS
Somos a mais inovadora plataforma de experiências, entretenimento, serviços, lifestyle e compras do Brasil. Nosso portfólio tem 58 shoppings próprios e administrados - referência em todas as regiões do país, hubs de soluções para as cidades e destinos de convivência e experiência fígital. Somos ainda um grande espaço de oportunidades para os empreendedores de varejo e serviços. Continuaremos trabalhando com o compromisso de servir e encantar nossos consumidores e parceiros todos os dias, promovendo momentos que encantam e transformam. Nossa nova companhia integra o Mercado Novo da Bovespa, com mais alto nível de Governança Corporativa, e possui iniciativas com certificações internacionalmente reconhecidas, como o Índice de Sustentabilidade (ISE) da B3 e melhor avaliação do setor no Carbon Disclosure Project (CDP), além da adesão ao Pacto Global da ONU. A empresa também foi reconhecida com o selo I-Diversa (B3) e o selo ouro GHG Protocol.



Sobre a Eletromidia
A Eletromidia conversa mensalmente com mais de 53 milhões de pessoas através de mais de 67 mil pontos de contato, sendo destes 50 mil ativos digitais. Presente nas ruas dos 11 maiores mercados publicitários do Brasil, a Eletromidia constroi conexões urbanas entre marcas e pessoas levando conteúdo, serviços e experiências que inovam diariamente o conceito de OOH. Única companhia do setor com atuação nas cinco verticais do OOH: ruas, prédios residenciais e comerciais, shoppings, aeroportos e transportes, a Eletromidia possui o maior inventário digital do País e é a primeira empresa de mídia do Brasil a ser listada na B3. Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis - PECP



Serviço:

Site da campanha: www.deolhonosolhinhos.org
Em caso de suspeitas de retinoblastoma, entre em contato por e-mail: ajuda@deolhonosolhinhos.org
 

·         21 de setembro: Mobilização nacional - Campanha De Olho nos Olhinhos 2024

10h às 22h - 44 Shoppings da ALLOS em 30 cidades do Brasil. Shopping Eldorado (São Paulo/SP) e Shopping Taboão (Taboão da Serra/SP) terão a presença de Daiana Garbin e Tiago Leifert

Shopping Taboão

10h às 11h: Atendimento à imprensa

11h às 12h30: Atendimento ao público

Shopping Eldorado

15h às 16h30: Atendimento ao público

16h30 às 17h30: Atendimento à imprensa

 

Lista completa de shoppings em: bit.ly/deolhonosolhinhos24 ou no QR Code:


 

·         16 de setembro: Ação do Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis (PECP) voltado para mães, gestantes e equipe multiprofissional da área de saúde do PECP - Paraisópolis - (São Paulo/SP)

·         19 de setembro: Ação na estátua do Cristo Redentor (Rio de Janeiro/RJ) em parceria com a TUCCA - Entre 19h30 e 20h30, com a presença de Tiago Leifert


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