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quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Dia Nacional de Combate ao Colesterol: Avanços na genética possibilitam detecção precoce e tratamento personalizado

Novos dados revelam como testes genéticos podem auxiliar na prevenção de doenças cardiovasculares
 

Dia 8 de agosto é o Dia Nacional de Combate ao Colesterol, data criada para conscientização e prevenção de doenças cardiovasculares. Hoje em dia já é possível identificar a predisposição genética ao problema de forma precoce por meio de testes genéticos, o que facilita a adoção de um plano de medicina preventiva com o apoio de um médico especialista. 

Embora o colesterol desempenhe funções essenciais no organismo, como fazer parte da estrutura das células e ser fundamental para a produção de hormônios e vitaminas, seu excesso, especialmente do LDL-colesterol (o colesterol "ruim"), pode ser prejudicial.(1) 

“O teste genético é uma importante ferramenta da medicina preditiva personalizada e pode ser realizado para detectar não só a propensão ao colesterol alto, mas também outros problemas que podem estar relacionados. É importante destacar que o resultado não é um diagnóstico, no entanto o conhecimento do risco permite que o paciente busque um médico e adote cuidados a fim de reduzir a chance de realmente desenvolver a doença.” explica Ricardo Di Lazzaro, doutor em genética e cofundador do laboratório Genera. 

Dados recentes da Genera, que possui uma base de dados com mais de 300 mil testes genéticos, mostram que 28,66% das pessoas analisadas apresentam predisposição para a redução dos níveis de colesterol total em resposta ao exercício físico. Isso significa que para esse grupo a prática regular de atividades físicas pode ser uma estratégia particularmente eficaz para controlar os níveis de colesterol, contribuindo significativamente para a prevenção de doenças cardiovasculares. 

O levantamento também indica que 17,28% das pessoas analisadas apresentam maior suscetibilidade para níveis elevados de triglicerídeos. Os triglicerídeos são a forma de gordura mais comum no corpo e utilizados como fonte de energia. Níveis elevados dessa gordura combinado ao maior nível de LDL, está associado ao acúmulo de gordura nas paredes das artérias, o que pode levar uma pessoa ao infarto (2). 

Outro fator de risco para as doenças cardiovasculares é a obesidade. De acordo com o levantamento da Genera, 64,04% das pessoas analisadas apresentam predisposição ao IMC elevado. Das seis principais causas de morte no Brasil, quatro estão diretamente ligadas à obesidade: acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio, diabetes e hipertensão. (3) “Se a pessoa identifica a predisposição para o IMC elevado, por exemplo, pode adotar uma série de medidas preventivas personalizadas, além do monitoramento constante da saúde”, complementa Di Lazzaro. 

“A genética não é o fator único e determinante para o desenvolvimento dessas condições cardiovasculares. Outros fatores, como estilo de vida, alimentação e prática de atividade física, possuem uma influência ainda maior. No entanto, conhecer todas essas predisposições possibilita um trabalho personalizado de prevenção das doenças. É fundamental que o resultado do teste seja sempre acompanhado da orientação de um especialista”, finaliza Di Lazzaro. 

A combinação de conhecimento genético, maior conscientização e o apoio de profissionais multidisciplinares permite combater o colesterol alto as doenças cardiovasculares de maneira mais eficaz, diminuindo o impacto na saúde das pessoas.

 



Genera


1- Nature. International Atherosclerosis Society guidance for implementing best practice in the care of familial hypercholesterolaemia. Disponível em: International Atherosclerosis Society guidance for implementing best practice in the care of familial hypercholesterolaemia | Nature Reviews Cardiology Acesso em: 30 de julho de 2024.

2- American Heart Association. Disponível em: Link. Acesso em: 30 de julho de 2024.

3 - HCor. Avanço da obesidade aumenta riscos de doenças cardiovasculares. Disponível em: Link. Acesso em 02 de agosto de 2024.


Jasmine explica a matemática para equilibrar o colesterol

Marca referência em alimentação saudável ensina habitinhos nutricionais estratégicos que podem ajudar na prevenção de doenças cardiovasculares e favorecer a saúde. Confira!

 

O Dia Nacional de Combate ao Colesterol (8) tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a prevenção e

tratamento das chamadas “dislipidemias”, condições de disfunção, como hipertensão e trombose, altamente prevalentes na população, que podem impactar de forma expressiva a qualidade de vida.

A fim de orientar o público consumidor sobre o tema, Jasmine, marca referência em alimentação saudável, explica a matemática por trás do colesterol. Descubra quais habitinhos nutricionais aliados podem contribuir para o impacto positivo na saúde, de forma a reduzir o colesterol ruim e auxiliar na redução do desenvolvimento de doenças.


HDL X LDL

Inicialmente, é importante saber que o colesterol bom é chamado de HDL, e que, em quantidades adequadas, realiza a proteção das artérias, auxilia a produção dos hormônios testosterona, estrógeno e cortisol, vitamina D e ácidos biliares, além da formação de células. Já o LDL, é conhecido como colesterol ruim, que, em excesso, prejudica a saúde, estimulando o surgimento de doenças.

Além do fator genético e do estilo de vida, a nutrição desempenha um papel fundamental no controle do colesterol, e é com esse foco que Jasmine traz orientações estratégicas com o apoio da nutricionista da marca, Karla Maciel.

“De forma simplificada, quando há um aumento do colesterol ruim (LDL), aumento de triglicérides (TG) e redução do colesterol bom (HDL) podemos dizer que se aumenta o risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e outras condições graves no fígado e pâncreas, incluindo doença hepática gordurosa não alcoólica e pancreatite aguda. Esse desequilíbrio de lipídeos no corpo pode aumentar a formação de placas de gorduras nas paredes das artérias que bombeiam o coração e comprometer o fluxo sanguíneo como um todo. Tal efeito promove risco de aumento da pressão arterial (hipertensão arterial) e comprometimento do funcionamento do coração, gerando até agravos mais sérios, como infarto agudo do miocárdio”, explica.


Regra de ouro: diminua o consumo de ultraprocessados para ganhar mais saúde

Para subtrair - Na hora de fazer as compras, a nutricionista indica reduzir os itens industrializados da lista. Isso porque o consumo exacerbado de alimentos com gordura trans, por exemplo, pode potencializar o risco cardiovascular e o aumento do colesterol e triglicérides. “Esses produtos são aqueles que contêm gorduras adicionadas, principalmente a gordura hidrogenada, chamada de gordura trans, que tem maior capacidade de formar as placas de gordura nas artérias”, detalha.

A nutri destaca que esses produtos normalmente apresentam a adição de farinhas refinadas e açúcares simples e refinados, que são os ingredientes que mais contribuem para a elevação dos níveis de triglicérides no corpo. 

“Muitas pessoas associam o aumento dos triglicérides apenas ao consumo de gordura animal, quando o principal fator é o consumo de carboidratos simples e refinados, com alto índice glicêmico, presentes nestas farinhas e açúcares em altas quantidades. Sendo assim, a escolha de produtos industrializados deve ser consciente para promover o cuidado do coração, sempre priorizando aqueles elaborados com farinhas integrais, adoçados naturalmente com açúcar complexo (mascavo) ou adoçantes naturais como a stevia e sem a presença da gordura trans ou da gordura saturada, como todo o portfólio da Jasmine”, explica.

Para prevenir o aumento do colesterol e adquirir saudabilidade ao longo da vida, é importante, além de reduzir o consumo dos produtos ultraprocessados, evitar o excesso de alimentos como carne, leite, gema de ovo, pele de frango, salame e salsicha, por exemplo.

Para somar - Ao invés desses itens, acrescente carboidratos mais complexos e gorduras mono e poli-insaturadas, como o ômega 3. Confira as recomendações:

As sementes de chia e linhaça são boas fontes vegetais de gordura saudável, enquanto as granolas integrais podem ser escolhidas como fontes de carboidratos mais complexos. Esses alimentos podem fazer parte da rotina familiar, de forma a agregar sabor e nutrientes;

-Alimentos ricos em fibras, como farelo de aveia, flocos de aveia, quinoa, granolas e cookies integrais se associam com a melhora do perfil lipídico, tanto por contribuir de forma direta na redução da absorção de colesterol dietético, quanto por favorecer a melhora da composição da microbiota intestinal;

-Além das fibras, a aveia contém ácidos graxos poli-insaturados, proteínas, ferro e magnésio. Assim como a quinoa, é excelente fonte de proteínas, fósforo, zinco, ferro, cobre, magnésio e manganês, bem como ômegas 3 e 6. Os farelos e grãos da Jasmine podem ser harmonizados de forma criativa, junto ao bowl de frutas e nas mais diversas refeições. Já os cookies, são opções práticas para deixar sempre por perto, na mesa do escritório ou na bolsa;

-  A suplementação complementar à alimentação vem ganhando destaque na modulação do perfil lipídico. São exemplos: extratos de bergamota, berberina, extrato de folha de alcachofra e arroz fermentado vermelho.


Só a alimentação é suficiente para diminuir o colesterol ruim?

“Não, outros hábitos diários interferem na saúde. O estilo de vida como um todo impacta positivamente no controle das dislipidemias e no auxílio para a prevenção de doenças cardiovasculares. Por isso, recomenda-se a prática de exercícios físicos regularmente (capazes de aumentar a síntese de colesterol bom, o HDL, que é cardioprotetor, e favorecer o aumento do metabolismo, consequentemente, da atividade do coração). Junto a isso, o ideal é equilibrar outros pilares como higiene do sono, controle do estresse, redução do consumo de tóxicos e equilíbrio da saúde mental”, finaliza.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda ainda a realização de exames preventivos a partir dos 20 anos, com intervalo de 5 anos para quem não tem fatores de risco.

Gostou das dicas? Para conhecer todos os produtos da Jasmine, acesse o site www.jasminealimentos.com. Lembrando que a marca apresenta portfólio livre de excessos, isso é, não contém alto teor de açúcar, sódio e gordura saturada em seus ingredientes.

Para receber mais dicas e dar início a uma nova fase em direção à saudabilidade, basta acessar o site www.adoteumhabitinho.com.br e realizar o quiz. Aproveite!

 

Jasmine Alimentos
www.jasminealimentos.com.


M. Dias Branco
www.mdiasbranco.com.br

 

Coalizão Vozes do Advocacy e ADJ Birigui promovem capacitação em diabetes para profissionais de saúde da Unimed Birigui

A Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e Obesidade em parceria com a ADJ Birigui promovem o Projeto Educar para Salvar, na Unimed Birigui. A iniciativa visa capacitar os profissionais de saúde da Cooperativa, no dia 21 de agosto, às 8h, no Auditório da instituição, localizado na Rua Saudades, 32 – Centro. 

A última Pesquisa Vigitel constatou que 12% da população da cidade de São Paulo têm diabetes. A Secretaria de Saúde publicou que em 2023, houve 17.857 atendimentos ambulatoriais e hospitalares a pessoas com diabetes. Esse número tem crescido nos últimos três anos. Em 2021, os atendimentos somavam 43.106, um crescimento de 20,9% em relação aos 35.627 atendimentos realizados em 2020. Em 2022, foram registrados 50.191 atendimentos, o que representa um crescimento de 16,4% em relação ao ano anterior.

O cenário de gastos relacionados com a condição no Brasil chegou a 42,9 bilhões de dólares em 2021*. Sabemos que hoje há mais de 1000 pessoas com diabetes no município, pois 1385 retiram insulina no município.

Uma complicação importante foi diagnosticada pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular no ano passado. Embora o crescimento de amputações realizadas entre 2012 e 2022 esteja estabilizado no país, em São Paulo houve um aumento expressivo de 4.025 de 2012 para 6.990 em 2022, boa parte devido ao diabetes mal controlado.

De acordo com a Claudia Terensi, Gerente da ADJ Birigui, “precisamos trabalhar continuamente com a atualização do conhecimento dos profissionais de saúde, para que possam transmitir as informações corretas e dar o suporte necessário a fim de que as pessoas realizem o autocuidado de forma eficiente. Dessa forma, a população com a condição apresentará menos internações, hospitalizações, complicações e ganhará mais qualidade de vida.

Nesta edição, o projeto conta com o apoio da empresa Roche.

Mais informações podem ser acessadas nas redes sociais: Instagram: vozesdoadvocacy e no Facebook: vozesdoadvocacy.


Sobre a Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e em Obesidade

Com a participação de 25 associações e de 2 institutos de diabetes, o projeto promove o diálogo entre os diferentes atores da sociedade, para que compartilhem conhecimento e experiências, com o intuito de sensibilizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoces do diabetes da obesidade e das complicações de ambas as doenças, além de promover políticas públicas, que auxiliem o tratamento adequado destas doenças no país.

 

 

Referências:

*Federação Internacional de Diabetes: https://diabetesatlas.org/

** Custos atribuíveis à obesidade, hipertensão e diabetes no Sistema Único de Saúde, Brasil, 2018: https://scielosp.org/article/rpsp/2020.v44/e32/#:~:text=Os%20custos%20diretos%20atribu%C3%ADveis%20a,e%20medicamentos%20(tabela%202).



Estação Dom Bosco da CPTM recebe ação em referência ao Agosto Laranja em 09/08

Serão oferecidos serviços de aferição de pressão, teste de glicemia e orientações sobre esclerose múltipla


A Estação Dom Bosco da CPTM recebe nesta sexta-feira (09/08) uma ação em referência ao Agosto Laranja, mês de conscientização sobre a esclerose múltipla. 

Das 09h às 12h, das 13h às 16h e das 19h às 22h alunos da Proz Educação farão aferição de pressão arterial (sem limites de atendimentos) e teste de glicemia capilar em pessoas com histórico de diabetes na família ou pessoas diabéticas (limitados a 100 pessoas).

Além disso, serão realizadas ações de orientação sobre esclerose múltipla.


Agosto Laranja

A campanha “Agosto Laranja” foi instituída em 2014 para alertar a população e conscientizar sobre a importância do diagnóstico da esclerose múltipla, doença autoimune crônica que afeta o sistema nervoso central, afetando o cérebro e a medula espinhal. Os sintomas iniciais do transtorno neurológico surgem normalmente entre os 20 e 40 anos. 

Apesar de não ter cura, o diagnóstico precoce, aliado do tratamento podem diminuir as chances de progressão da doença.


Ações de Cidadania

Todas as iniciativas são realizadas com o apoio da CPTM, que abre espaços em suas estações para a realização de atividades ligadas à promoção do bem-estar de seus passageiros.
 

Serviço
Ação de Agosto Laranja
Local: Estação Dom Bosco, Linha 11-Coral da CPTM
Data: Sexta-feira, 09/08/2024
Horário: Das 09h às 12h, das 13h às 16h e das 19h às 22h

 

SUS registra 107 internações diárias por atropelamentos

Imprudência e distração estão entre as
principais causas de atropelamentos
Freepik
 Mês de agosto é marcado pelo Dia Internacional do Pedestre; Sociedade Brasileira do Trauma Ortopédico alerta que imprudência e distração estão entre as principais causas da situação

 

O convívio entre pedestres e motoristas deveria ser harmônico, mas nem sempre é. Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2023, o SUS (Sistema Único de Saúde) contabilizou 39.110 internações por atropelamento, média de 107 registros por dia. Comparado à 2022, houve aumento de 7% nas hospitalizações. Naquele ano, foram registradas 36.609 internações.

 

No mês de agosto, o dia 8 é marcado como Dia Internacional do Pedestre, data que foi criada pelas Nações Unidas, chamando atenção para os riscos à vida e à segurança dos pedestres. Atropelamentos, geralmente, resultam em politraumatismo, caracterizado por múltiplas lesões causadas ao corpo por forças de natureza externa.

 

“Os acidentes de trânsito são a principal causa de politraumatismos e, quando isso acontece, boa parte dos casos leva a óbito, em razão de hemorragias causadas por rupturas de grandes vasos ou lesões nos órgãos vitais ou por infecções generalizadas decorrentes dos traumas”, explica o presidente da Sociedade Brasileira do Trauma Ortopédico, Marcelo Tadeu Caiero.

 

O especialista lembra ainda que, quando a vítima sobrevive, há riscos de sequelas permanentes, em função da gravidade das lesões e que podem levar à série de limitações por toda a vida.

 

A imprudência – tanto de motoristas, como de pedestres – é um dos fatores que contribuem para o aumento de atropelamentos. “Não é incomum ver condutores trafegando em alta velocidade, passando no sinal vermelho, assim como pedestres que atravessam a rua fora da faixa de pedestre, se arriscam ao atravessar mesmo com o semáforo fechado para eles e, ainda, que não utilizam as passarelas construídas justamente para preservar a segurança”, ressalta Caiero.

 

 

Distração

 

O presidente da Sociedade Brasileira do Trauma Ortopédico lembra que a distração, com o uso de celular, é outro ponto que leva à situação. “É corriqueiro ver motoristas dirigindo e mandando mensagem ao mesmo tempo e, em um piscar de olhos, um acidente pode acontecer. O mesmo com os pedestres. Com a cabeça baixa, olhar fixo na tela e, muitas vezes, com fones de ouvido, toda a atenção é desviada. A rua requer atenção, máxima e de todos”, salienta.

 

 

Primeiros socorros

 

Ao envolver-se ou presenciar um atropelamento, a primeira ação é ligar para o serviço de resgate (192) e sinalizar o local para evitar outros acidentes. “Trate toda e qualquer vítimade trânsito com a suspeita de ter sofrido uma lesão na coluna ou no pescoço e, por isso, não toque no acidentado sem conhecimento técnico e material adequado. Só uma pessoa especializada deve realizar o transporte da vítima para o hospital”, conclui.

 

Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico - TRAUMA


Conjuntivite alérgica: como surge o problema?

Sintomas incluem vermelhidão e inchaço persistente nos olhos 


Olhos coçando, com aspecto vermelho e inchados. Ao contrário do que muitos imaginam, nem sempre a conjuntivite pode ser contagiosa. É o caso da conjuntivite alérgica que, diferentememte da infecciosa, onde existe uma secreção branca ou amarelada causada por uma ação bacteriana, o quadro traz uma secreção clara, consistente e em pouca quantidade.  
 

Aos alérgicos, o outono e o inverno trazem consigo os sintomas; por serem períodos de baixa umidade, cresce o número de partículas de poluição e de poeira no ar e, além de asma e rinite, os olhos são uma das regiões mais afetadas. Alergologista do São Cristóvão Saúde, Dr. Ricardo Queiroz, destaca que a primeira reação de muitas pessoas é “esfregar e coçar os olhos”, de modo a aliviar os sintomas. Porém, o especialista desencoraja essa ação, visto que “o coçar dos olhos pode levar a alterações na córnea, podendo chegar até mesmo ao transplante de córnea”. 

Além disso, o especialista ressalta que, assim como nas alergias resporatórias, os sintomas podem surgir em qualquer idade e tem forte componente genético e exposição ambiental a alérgenos, ácaros, fungos, animais e pólens. 

Segundo levantamento do Conselho Brasileiro de Oftalmologia – CBO, o problema atinge cerca de 20% da população e os episódios, quando alérgicos, duram cerca de dois dias. Sendo assim, Dr. Ricardo recomenda “a investigação do alelo para eleger o melhor tratamento, geralmente realizado com o uso de colírios ou corticoides”. Outro fator importante para evitar qualquer tipo de conjuntivite é sempre higienizar as mãos antes de levá-las em contato com a região dos olhos. 

Caso não haja melhoria nos sintomas, é essencial a busca por um alergologista, para avaliação.

  

Grupo São Cristóvão Saúde 


Associação Médica do Rio Grande do Sul e autoridades da área da saúde alertam para o aumento do número de casos de coqueluche

 

A vacinação contra a doença é a principal medida preventiva, disponível para crianças, gestantes e profissionais da área da saúde 

 

A coqueluche é uma infecção respiratória causada pela bactéria Bordetella pertussis, trazendo grandes riscos à saúde se não tratada adequadamente. Sua principal característica são as crises de tosse seca, atingindo também a traqueia e os brônquios. O Rio Grande do Sul, até o momento, não registrou um aumento expressivo na confirmação de casos. Porém, a Secretaria Estadual da Saúde (SES), intensifica as orientações de cuidado e prevenção à coqueluche, em especial a vacinação. Além de fazer parte do calendário vacinal de rotina das crianças, a vacina é indicada para gestantes e profissionais de saúde, como estagiários (que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal, atendendo recém-nascidos). Frente ao alerta emitido pelo Governo do Estado, a AMRIGS reitera seu firme compromisso com a saúde pública.

"É essencial a mobilização para incentivar a imunização contra a coqueluche, uma medida crucial para proteger nossa comunidade e garantir a saúde de todos", afirma o diretor de Comunicação da AMRIGS, Marcos André dos Santos.

A transmissão da coqueluche ocorre pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. A doença atinge principalmente bebês com menos de 1 ano que, quando diagnosticados, são frequentemente internados, tendo em vista que apresentam os sintomas de maneira mais severa, podendo levar a óbito.

No Brasil, alguns estados têm demostrado um aumento significativo nos casos da enfermidade. No Rio de Janeiro, a Secretaria Estadual de Saúde registrou um aumento de mais de 300% de casos da doença até julho deste ano, comparado ao ano de 2023 inteiro. Em São Paulo, foram confirmados 165 casos em 2024, número maior que os 14 registrados no mesmo período do ano passado, segundo a Secretaria Municipal da Saúde.



Gabriela Dalmas


Agosto Dourado: confira cinco dicas de amamentação

Seguir as orientações corretas melhora a qualidade de vida da mãe e do bebê 


Neste mês, a campanha Agosto Dourado conscientiza sobre a importância da amamentação para o desenvolvimento infantil e marca a luta pelo incentivo ao aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida. A cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno. Segundo pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, mais da metade das crianças brasileiras (53%) continua sendo amamentada no primeiro ano de vida. 

O órgão público recomenda a amamentação até os dois anos de idade ou mais e que, nos primeiros seis meses, o bebê seja alimentado exclusivamente pelo leite materno. Porém, os índices apontam um número que não corresponde às expectativas, com o aleitamento de 45,7% dos bebês menores de seis meses e 60% para os menores de quatro meses. Esses indicativos podem estar associados à falta de informação e dificuldades que a mãe enfrenta durante a amamentação. 

A enfermeira da Hapvida NotreDame Intermédica, Gabriela Vasconcelos, especialista em neonatologia e pediatria, dá cinco dicas fundamentais que podem ajudar as mães e seus bebês nesse processo:

 

Dica 1 – Rede de apoio 

“É importante que a mãe se cerque de pessoas que vão ajudar, incentivar e encorajar durante todo o processo de amamentação, principalmente nos primeiros 15 dias de vida do bebê e até o primeiro mês de vida. Ter esse apoio e suporte é fundamental. Pode ser a vizinha, uma amiga, a avó, a madrinha, o pai do bebê; o que importa é que essa mãe esteja cercada de pessoas que irão auxilia-la”, informa Gabriela.

 

Dica 2 – Escolher um local na casa para a amamentação 

“Esse local precisa ser aconchegante e confortável para que a mãe possa vivenciar o momento da amamentação que é algo único e especial, e que fortalece o vínculo entre mãe e bebê. Um item essencial e que torna o momento mais tranquilo é a almofada de amamentação, que vai ajudar a distribuir o peso do bebê, principalmente nos primeiros dias. Na ausência dessa almofada, um travesseiro também pode ser utilizado”, orienta a enfermeira.

 

Dica 3 – Facilitando a pega do bebê 

“Nos primeiros dias do bebê existe o colostro, chamado de primeira vacina rica em anticorpos. Em torno do terceiro e quarto dia, dependendo de cada mulher, essa mama começa a ficar mais cheia e ocorre a descida do leite, que chamamos de apojadura. Porém, quando essa mama se encontra muito cheia o bebê sente dificuldades em pegar o seio para mamar”, explica Vasconcelos. 

“A dica é realizar uma massagem utilizando as pontas dos dedos indicador e médio em toda a mama, principalmente na região da auréola, sem dedilhar, e utilizando a outra mão como apoio para segurar o seio enquanto a massagem está sendo realizada. Posteriormente é necessário utilizar as palmas das duas mãos durante a massagem, para que a mama fique mais flexível e macia para que o bebê faça a pega adequada do seio. Após a massagem é necessário fazer uma pequena extração do leite utilizando o polegar e o indicador de forma a não provocar fissuras na região”, acrescenta.

 

Dica 4 – Posicionamento do bebê 

“O bebê deve ser levado até o seio da mãe, onde ela estará adotando uma postura adequada, ereta e confortável. Com uma das mãos, a mãe vai segurar a cabeça do bebê na altura da orelha, e vai levar o bebê de baixo para cima, posicionando-o exatamente na altura do mamilo. Depois vai liberar a mão que estava apoiando a cabeça da criança e vai segurá-la adequadamente”, descreve Gabriela.

 

Dica 5 – Observar os sinais de pega correta desse bebê 

“Observar se o queixo está encostando na mama, nariz livre, com as bochechas do bebê redondinhas e cheias, e se ele suga, engole e respira, sem dor e sem estalos. Tudo isso são sinais de que ele está sugando adequadamente e que a amamentação está sendo feita de forma segura”, pontua. “Busque informações e fontes seguras sobre o aleitamento materno, e em caso de dúvidas ou dificuldades, procure um especialista”, finaliza a especialista.

 

Pesquisa revela como a Covid pode causar sérios danos ao cérebr

Estudo conduzido pelo Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), revelou alterações moleculares que podem estar por trás dos sintomas neurológicos apresentados por pacientes acometidos pela doença

 

O estudo recém publicado na revista Brain, Behavior, & Immunity Health https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2666354624000838?via%3Dihu revelou alterações moleculares que podem estar por trás dos sintomas neurológicos apresentados por pacientes acometidos pela doença. 

A pesquisa observou que muitos pacientes que tiveram sintomas leves, acabaram por apresentar perda cognitiva e dificuldade de concentração por longos períodos após a infecção. Por isso, é importante estudar como a Covid afeta o cérebro ainda na fase aguda da doença, pois isso pode trazer pistas relacionadas às sequelas neurológicas. Durante a infecção, é possível os pacientes desenvolverem sintomas neurológicos, como dores de cabeça, fadiga, perda de olfato e, até complicações mais severas, como AVC e Encefalite (inflamação do cérebro, quase sempre causada por uma infeção). 

 A primeira autora do estudo, Fernanda Aragão, Pós-Doutoranda do IDOR, comenta que a pesquisa é uma das primeiras a conectar exames de imagem e sintomas neurológicos com biomarcadores neuroinflamatórios capazes de refletir a gravidade da doença aguda, uma complicação que até hoje é difícil de prever. 

“Esse estudo revela que a neuroinflamação é um ponto comum em casos neurológicos da doença, mesmo em pacientes com quadros diversos, moderados ou graves. A identificação desses marcadores inflamatórios que conectam a gravidade da COVID e alterações de neuroimagem pode ser muito importante para o desenvolvimento de terapias, visando tanto o tratamento tanto durante a infecção aguda da covid-19, bem como para os pacientes com os efeitos persistentes da chamada covid longa”, acrescenta a pesquisadora. 

 

Como o estudo foi conduzido

Os pesquisadores do IDOR analisaram dados de pacientes confirmados com a doença hospitalizada na rede de Hospitais D’Or São Luiz, entre abril e novembro de 2020. 

A amostra incluiu 35 pacientes com idades entre 26 e 87 anos, divididas entre casos moderados e graves. (Os dados foram coletados de prontuários médicos e incluíam exames de imagem (ressonância magnética e tomografia), de sangue e análise do líquido cefalorraquidiano LCR) - fluído que envolve o cérebro e a medula espinhal, importante para detectar infecções e inflamações no sistema nervoso central. Dez amostras de LCR de pacientes não infectados serviram como grupo controle. 

 

Pesquisa revela novos impactos da Covid no cérebro 

A análise dos dados revelou que a maioria dos pacientes apresentava pelo menos uma comorbidade, com 65,7% apresentando duas ou mais. Cerca de 85,7% dos pacientes apresentaram sintomas neurológicos assim que davam entrada no hospital, quadro clínico que foi até mais expressivo que os sintomas respiratórios. 

Os exames de imagem mostraram que 28,6% dos pacientes tinham alterações focais ou difusas no cérebro, associadas à Covid, incluindo lesões desmielinizantes, encefalite e AVC. 

Os exames de sangue indicaram que 66% dos pacientes apresentavam sinais de uma resposta inflamatória exacerbada. Análises proteômicas do LCR mostraram uma alteração no padrão de proteínas comparado aos controles, com 116 proteínas significativamente desreguladas, relacionadas ao sistema imunológico e processos metabólicos.

 

Citocinas pro-inflamatórias estão associadas à gravidade da doença 

 Os níveis de duas citocinas pro-inflamatórias, IL6 e TNFα, estavam elevados no LCR dos pacientes com Covid, sendo IL6 particularmente mais alta nos casos graves. Essas citocinas estão associadas à gravidade da doença e às alterações observadas nos exames de imagem. 

Apesar da distinção de gravidade encontrada a partir desses biomarcadores, os pesquisadores ressaltam que a neuroinflamação independe da gravidade da doença, e deve ser uma das principais causas das doenças neurológicas associadas à Covid. Eles ressaltam que até pacientes com casos mais leves mostraram alterações significativas no LCR, sugerindo que a resposta inflamatória do corpo pode afetar o cérebro de formas ainda não completamente compreendidas.

 

 

Dermatologista esclarece mitos e verdades sobre uso contínuo de telas

divulgação
As luzes emitidas pelos aparelhos eletrônicos podem afetar a saúde cutânea, causando manchas e envelhecimento precoce

 

Enquanto a tecnologia avança trazendo inúmeros benefícios para o mundo, surge uma preocupação crescente sobre seus potenciais impactos na saúde humana, e um deles merece destaque: a possível capacidade de causar danos à pele. A luz azul – emitida pelas telas de smartphones, laptops e outros dispositivos digitais – além de ser extremamente prejudicial à visão, ainda causa danos à pele.

 

Embora não seja possível ver diretamente os raios luminosos emitidos pelos eletrônicos, um estudo¹ realizado pelo Centro de Pesquisa Redoxoma, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), afirma que “a exposição às energias artificiais possui efeitos similares a radiação ultravioleta”. A Dra. Paula Colpas2, dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e consultora da TheraSkin®, explica que “a exposição prolongada à luminosidade artificial estimula o ‘estresse oxidativo’, induzindo na pele o envelhecimento precoce e o aparecimento, ou intensificação, de manchas”.

 

A seguir, a médica esclarece mitos e verdades sobre a relação entre a pele e a luz azul dos aparelhos eletrônicos.

 

As luzes vindas do computador prejudicam a pele

VERDADE. A exposição à luz azul dos computadores e dispositivos eletrônicos pode desencadear uma série de eventos na pele. Primeiramente, ela pode estimular a produção de radicais livres, moléculas instáveis que danificam as células da pele. Em segundo lugar, interferir no ciclo natural do sono, levando a distúrbios no ritmo circadiano e afetando a regeneração celular noturna da pele.

 

O excesso de luz azul não causa manchas na pele

MITO. A luz emitida pelos aparelhos eletrônicos afeta as camadas mais profundas da pele, e isso pode levar ao acúmulo de melanina em certas áreas, resultando nas manchas indesejadas, que podem ser particularmente visíveis em pessoas com pele mais clara. Embora a pesquisa sobre o impacto da luz azul na pele ainda esteja evoluindo, é importante tomar medidas para se proteger, especialmente quando se passa longas horas em frente ao computador.

 

Para combater as manchas causadas pelo fotoenvelhecimento, Klassis R®, da TheraSkin®, pode ser um aliado. Desenvolvido especialmente para a pele madura, o gel creme multifuncional clareia e aumenta a elasticidade da pele. Em sua fórmula, estão incluídos o Retinoato de Hidroxipinacolona, que acelera a renovação celular, e Niacinamida, que uniformiza o tom da pele, melhorando o melasma. Estudos clínicos comprovaram que Klassis R® promove uma melhora da aparência geral da pele, com resultados visíveis em até 2 semanas de uso.

 

A luz azul causa o envelhecimento da pele

VERDADE. A luz dos aparelhos eletrônicos estimula a produção de radicais livres, atingindo diretamente as fibras de colágeno, acelerando a oxidação das células, causando o envelhecimento precoce.

 

Durante o dia, a luz do sol diminui os riscos

MITO. Somada à luz do sol, a luz azul dos aparelhos eletrônicos e das lâmpadas se torna mais prejudicial ainda. Por isso, é recomendado o uso diário de protetor solar de amplo espectro com fator de proteção solar (FPS) adequado, mesmo em ambientes internos.

 

Incluir antioxidantes na rotina de cuidados 

VERDADE. Produtos contendo vitamina C, vitamina E e niacinamida podem ajudar a combater os radicais livres causados pela exposição à luz azul. A vitamina C, em especial, é um poderoso antioxidante que ajuda a neutralizar os radicais livres, que podem causar danos às células e acelerar o envelhecimento da pele. Seu uso no rosto, pescoço e colo, retarda a degradação do colágeno e fibras elásticas cutâneas, prevenindo e amenizando as rugas e as linhas de expressão.

 

 

TheraSkin®
http://loja.theraskin.com.br


Euryale® C, conta com uma fórmula rica em vitamina C pura, um poderoso antioxidante que ajuda a combater os radicais livres e prevenir o envelhecimento precoce da pele. O produto tem eficácia comprovada para uso no rosto, pescoço e colo. Sua embalagem airless, impede a oxidação precoce da Vitamina C. Na versão com 50g, é um ótimo custo-benefício. Preço sugerido: R$ 191,93

¹Luz visível nas faixas violeta e azul tem efeitos similares aos da radiação UVA em células da pele – Jornal da USP

2Dra. Paula Tavares Colpas (CRM/SP: 129556 - RQE: 34206), médica dermatologista e membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

 

Pesquisa busca avançar no tratamento de crianças e adolescentes com fissura labiopalatina com alinhadores transparentes

 

Com o objetivo de promover a reabilitação estética,
funcional e a reintegração dos portadores de fissura
 labiopalatina,
o CAIF em parceria com a ClearCorrect está
desenvolvendo uma pesquisa com o uso
Divulgação: CAIF

Ortodontia é crucial para trazer estética e conforto mastigatório aos pacientes; estudo será conduzido ao longo de 18 meses em centro de atendimento vinculado ao SUS no Paraná 

 

No Brasil, a fissura labiopalatina afeta aproximadamente um a cada 650 bebês nascidos, exigindo um tratamento multidisciplinar para pacientes e suas famílias. Essa estatística do Ministério da Saúde (2010) coloca o país acima das médias globais, que estimam que um em cada 1,7 mil recém-nascidos no mundo tenham essa má-formação, segundo estudo realizado no Reino Unido. São famílias que lutam por acolhimento, mas que veem, ao longo dos anos, avanços nos tratamentos que trazem novas esperanças. 

“A fissura ocorre ainda no ventre da mãe, no primeiro trimestre da gestação, entre a 4ª e a 12ª semana, devido a uma falha na fusão de algumas estruturas que posteriormente vão dar origem à face, ao lábio e ao palato do bebê”, explica a ortodontista especializada no atendimento a pacientes fissurados, Talita Miksza. A especialista esclarece ainda que, na maioria dos casos, essa má-formação acontece de forma isolada, mas pode estar associada a alguma síndrome. Estudos indicam que a condição é multifatorial, ou seja, não possui uma causa específica e vários fatores podem contribuir para essa predisposição, como fatores genéticos ou ambientais, incluindo o consumo de álcool, tabagismo e o uso de certos medicamentos durante a gestação.

As fissuras labiopalatinas não apenas afetam a estética, mas também causam problemas maiores, como má nutrição, distúrbios respiratórios, dificuldades na fala e audição, infecções crônicas e alterações na dentição. Esses impactos também podem ocasionar problemas emocionais, sociais e de autoestima para os pacientes. Considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um problema de saúde pública, a má-formação conta com um projeto de lei em tramitação para obrigar o Sistema Único de Saúde (SUS) a oferecer serviços gratuitos de cirurgia plástica reconstrutiva, além de tratamento pós-operatório. “O tratamento após a cirurgia é tão importante quanto o procedimento cirúrgico, que requer uma abordagem multidisciplinar envolvendo especialistas em cirurgia plástica, otorrinolaringologia, odontologia, fonoaudiologia, entre outros”, explica Talita. 


Inovação no tratamento

Tendo a odontologia como uma etapa crucial do tratamento, o Centro de Atendimento Integral ao Fissurado Labiopalatal (CAIF), em Curitiba-PR, atualmente administrado pelo Complexo Hospitalar do Trabalhador da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), está conduzindo uma pesquisa com o apoio da ClearCorrect, fabricante de alinhadores ortodônticos transparentes. Neste levantamento, os alinhadores serão usados juntamente com o scanner intraoral Virtuo Vivo, que auxilia na captação de imagens em 3D dos pacientes.

“Estamos apoiando esse projeto de pesquisa, oferecendo tratamento ortodôntico a um grupo de 24 jovens com idades entre 13 a 24 anos. Esses pacientes passam por múltiplas cirurgias ao longo do crescimento, e a fase de tratamento ortodôntico corretivo, na adolescência, é essencial para trazer estética e conforto mastigatório. Todas as condições ortodônticas apresentadas por eles podem ser tratadas eficientemente com alinhadores transparentes, tornando o tratamento mais confortável, prático e facilitando a higienização e alimentação desses pacientes”, avalia a diretora de Pesquisa Clínica da ClearCorrect e especialista, mestre e doutora em Ortodontia, Waleska Furquim.

O trabalho iniciou em junho e a expectativa é que dure 18 meses, podendo se estender, visto que os casos são geralmente complexos. 

“Temos o prazer de apoiar essa pesquisa inovadora, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida desses jovens. Nosso compromisso vai além de fornecer produtos de alta tecnologia. Buscamos colaborar com iniciativas que promovam avanços significativos na saúde e bem-estar da comunidade”, complementa o vice-presidente da ClearCorrect, Pablo Prado.

 


ClearCorrect
www.clearcorrect.com.br


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