Sintomas incluem vermelhidão e inchaço persistente nos olhos
Olhos coçando, com aspecto vermelho e inchados. Ao contrário do que muitos
imaginam, nem sempre a conjuntivite pode ser contagiosa. É o caso da
conjuntivite alérgica que, diferentememte
da infecciosa, onde existe uma secreção branca ou amarelada causada por uma
ação bacteriana, o quadro traz uma secreção clara, consistente e em pouca
quantidade.
Aos alérgicos, o outono e o inverno trazem consigo os sintomas; por serem períodos de baixa umidade, cresce o número de partículas de poluição e de poeira no ar e, além de asma e rinite, os olhos são uma das regiões mais afetadas. Alergologista do São Cristóvão Saúde, Dr. Ricardo Queiroz, destaca que a primeira reação de muitas pessoas é “esfregar e coçar os olhos”, de modo a aliviar os sintomas. Porém, o especialista desencoraja essa ação, visto que “o coçar dos olhos pode levar a alterações na córnea, podendo chegar até mesmo ao transplante de córnea”.
Além disso, o especialista ressalta que, assim como nas alergias resporatórias, os sintomas podem surgir em qualquer idade e tem forte componente genético e exposição ambiental a alérgenos, ácaros, fungos, animais e pólens.
Segundo levantamento do Conselho Brasileiro de Oftalmologia – CBO, o problema atinge cerca de 20% da população e os episódios, quando alérgicos, duram cerca de dois dias. Sendo assim, Dr. Ricardo recomenda “a investigação do alelo para eleger o melhor tratamento, geralmente realizado com o uso de colírios ou corticoides”. Outro fator importante para evitar qualquer tipo de conjuntivite é sempre higienizar as mãos antes de levá-las em contato com a região dos olhos.
Caso
não haja melhoria nos sintomas, é essencial a busca por um alergologista, para
avaliação.
Grupo São Cristóvão Saúde
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