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sexta-feira, 24 de maio de 2024

A menos de 1 mês da largada, Av. Brigadeiro Luís Antônio sedia edição inédita de corrida maluca

 

Inspirado em um clássico dos cinemas, participante
encara descida da competição
 (Crédito: 
Marjan Radovic / Red Bull Content Pool)


Com temática geek, evento acontecerá em esquina icônica no coração de São Paulo, no dia 16 de junho, a partir das 10h


Acostumada com ônibus e carros no dia a dia, a esquina da movimentada Av. Brigadeiro Luis Antônio com a Avenida Paulista, em São Paulo, está pronta para receber um trânsito diferente. Em edição inédita que homenageará a cultura geek, o Red Bull Ladeira Abaixo escolheu o asfalto de uma das vias do coração da capital paulista para sediar o grid da principal corrida maluca de carrinhos sem motor do mundo. No dia 16 de junho, a partir das 10h (horário de Brasília) e de modo gratuito, o local contará com grandes nomes dos games e da cultura pop para acompanhar a descida de dezenas de participantes em busca do título da competição. 

Além da locação emblemática, o Red Bull Ladeira Abaixo anuncia também que terá, pela primeira vez, transmissões de Ilha das Lendas, Hero Base, Tribo e FURIA Esports, que fazem sucesso mundial na internet com streams e contam com milhões de inscritos em seus perfis. Em formato de “watch parties”, eles se unirão aos icônicos criadores de conteúdo Gaules, Flakes Power e ao apresentador Matheus Ueta no evento.



“Para o carrinho da Hero Base, a gente tentou ir para uma pegada bem heroica”, afirma Flakes Power, CEO da organização. “Imaginamos como seria um carro de um super herói superdescolado, com as cores da Hero, e com o nosso raio como um dos elementos especiais. Já no meu carrinho, a ideia foi criar algo relacionado com a temática da minha skin. Usamos as cores do casaco e a minha logo em um meme famoso na minha comunidade que é o Flakes Careca (risos). O resultado ficou muito legal”, garante o gamer. 

Gaules, um dos maiores streamers do mundo, também comemora o retorno ao evento ao lado da Tribo. “É sempre especial. Já tivemos uma participação incrível e acredito que esse ano vai ser ainda melhor. Então, a expectativa é que seja ainda mais divertido do que a última edição. Espero me surpreender com os outros carros desse ano”, finaliza.

 

Saiba mais: 

Para celebrar a cultura geek, foram escolhidos cerca de 40 carros que homenageiam desde clássicos da cultura pop, como a saga de guerra espacial mais famosa do mundo, até paixões recentes, como o jogo de construção em cubos queridinho do público teen. As equipes estão em fase de produção dos carrinhos e o evento acontecerá em São Paulo no dia 16 de junho, com entrada gratuita ao público. Para conferir todos os projetos selecionados, acesse o site oficial da competição: https://www.redbull.com/br-pt/red-bull-ladeira-abaixo-selecionados-2024.


O Red Bull Ladeira Abaixo conta com o apoio da Prefeitura de São Paulo e parceria oficial da Domino's Pizza e da FURIA ESPORTS. 






Café previne envelhecimento, inflamações no organismo e age como neuroprotetor, afirma nutricionista do CEUB


Bebida popular age na ligação com receptores cerebrais, estimulando o sistema nervoso central, aumentando a concentração e energia


Celebrado no Brasil em 24 de maio, o Dia Nacional do Café marca o consumo e o cultivo da bebida mais popular do país. De acordo com levantamento realizado pelo Sebrae, o Brasil lidera a produção mundial de café e é o segundo maior mercado consumidor da bebida. Além de sua importância econômica para o setor agrícola, a bebida se popularizou ao longo dos anos, conquistando muitos adeptos das doses diárias e terapêuticas na rotina. 

Para os amantes do café, é essencial incorporar a cafeína na dieta de maneira saudável e aproveitar ao máximo os benefícios comprovados do grão. De acordo com a professora de Nutrição do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Mayra Magalhães, o consumo equilibrado de café pode melhorar a qualidade de vida e oferecer diversos benefícios à saúde.

 

Confira a entrevista na íntegra:

 

Quais são os benefícios nutricionais do café? Existem nutrientes específicos que ele fornece?

MM: O café é rico em vitaminas do complexo B e no mineral potássio, que auxiliam na concentração e memória. Além disso, é rico em polifenóis, que são substâncias antioxidantes que facilitam a digestão e reduzem a produção de radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento e inflamações no organismo. A cafeína também tem efeito neuroprotetor, pois fortalece as conexões neurais.

 

O consumo regular de café pode estar associado a algum risco para a saúde?

MM: Consumir café diariamente não trará nenhum risco para a saúde, desde que seja consumido em quantidades moderadas. O risco para a saúde dependerá da dose ingerida e se a pessoa já possui algum comprometimento gastrointestinal ou sensibilidade à cafeína.

 

Como a cafeína no café afeta o corpo humano? Existem pessoas que devem evitar o consumo de café devido à cafeína?

MM: A cafeína pode afetar o corpo humano se consumida em doses altas. Algumas pessoas mais sensíveis podem sentir palpitações, aumento da ansiedade e insônia. Devem evitar o consumo todos aqueles que sentirem algum tipo de desconforto gastrointestinal, como gastrite, refluxo e azia, pois podem piorar esses sintomas.

 

Como o café pode influenciar os níveis de energia e concentração ao longo do dia?

MM: Por ligação com receptores cerebrais, a cafeína estimula o sistema nervoso central, aumentando a concentração e energia. Vale lembrar que esse aumento é momentâneo, e quando o efeito acaba, a energia pode se tornar mais baixa do que antes do consumo. Por isso, é comum as pessoas recorrerem ao consumo para aumentar a energia e exagerarem na quantidade ao longo do dia, gerando um ciclo vicioso.

 

Existem interações entre o café e certos medicamentos ou suplementos nutricionais que devemos estar cientes?

MM: Sim, por isso não é recomendado que se tome medicações junto com o café. A cafeína pode interferir no metabolismo de alguns medicamentos e na absorção e eficácia de outras medicações. Em relação à interação com nutrientes, a cafeína pode interferir na absorção de suplementos de cálcio, ferro, vitaminas C e D. Caso vá consumir algum desses suplementos, dê preferência a tomá-los com água.

 

Qual é a quantidade ideal de café que uma pessoa deve consumir diariamente para obter os benefícios sem prejudicar a saúde?

MM: A quantidade recomendada para uma pessoa adulta não deve ultrapassar quatro xícaras pequenas por dia, em torno de 400 mg de cafeína. É importante ficar atento ao consumo de outras bebidas que contêm cafeína, como bebidas à base de cola, chá-mate, chá preto e energéticos.

 

Quais são os efeitos do café na digestão e no sistema gastrointestinal?

MM: A cafeína aumenta a digestão dos alimentos, pois estimula a secreção de ácido clorídrico no estômago. Porém, é exatamente por isso que não é recomendada para pessoas que apresentam sintomas de azia. Já no intestino, o consumo de café aumenta a motilidade intestinal e os movimentos peristálticos, acelerando a eliminação das fezes.

 

Há diferenças significativas entre o café preparado de diferentes maneiras (por exemplo, filtrado, expresso, prensa francesa) em termos de seu impacto na saúde?

MM: Os métodos de preparo do café influenciam na quantidade de cafeína presente. No caso do café coado, encontramos menor quantidade de cafeína do que no expresso. A acidez do café coado também é menor, pois a filtragem é mais lenta. Percebemos mais diferenças em sabor, acidez e quantidade de cafeína entre os métodos. Em relação ao impacto na saúde, os grãos selecionados, a temperatura e o tempo de torra dos grãos, que conferem a qualidade do café, impactam na preservação das substâncias antioxidantes que beneficiam o nosso corpo.

 

Aumento de casos de "Pé de Atleta" no Rio Grande do Sul após enchentes

Canva
SBD-RS alerta para a necessidade de cuidados preventivos e tratamento adequado


A Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção do Rio Grande do Sul (SBD-RS) alerta para o aumento significativo de casos de Tinea pedis, popularmente conhecida como pé de atleta, desde o início deste mês, quando ocorreram as enchentes no estado. A dermatologista da SBD-RS, Renata Sanseverino, destaca a necessidade de um diagnóstico correto, especialmente para aqueles que estiveram em contato direto com água contaminada.

“A Tinea Pedis é causada por fungos dermatófitos e ocorre após o contato com locais contaminados. Entre os fatores predisponentes estão o uso de sapatos fechados e a umidade dos pés por longos períodos. Com as enchentes, temos visto casos com lesões extensas em pessoas que tiveram contato com águas contaminadas e uso prolongado de galochas,” explica Sanseverino.

A infecção pode apresentar fissuras entre os dedos, que são dolorosas e podem servir como porta de entrada para outras infecções bacterianas secundárias, agravando as lesões nos pés e podendo evoluir para doenças mais graves, como a erisipela. O tratamento consiste em antifúngicos tópicos ou, em casos mais extensos ou refratários, antifúngicos sistêmicos.

“Cremes com nistatina, como aqueles para bebês, não são os mais adequados para tratar tinea pedis. Tentar manter os pés secos, usar talcos e tratar adequadamente os sapatos são formas eficazes de evitar a recorrência dessa infecção,” ressalta Sanseverino.

Diante deste cenário, a SBD-RS reforça a importância de procurar um médico dermatologista ao primeiro sinal de sintomas. Profissionais habilitados podem ser conferidos no site www.sbdrs.org.br. Em casos de suspeita de infecção, é fundamental buscar orientação médica para um diagnóstico correto e tratamento apropriado.


Marcelo Matusiak

São Paulo registra 60% de aumento nos casos de conjuntivite no início do ano

Oftalmologista do Hospital Japonês Santa Cruz explica motivos para explosão de casos da doença

 

O olho começa a ficar vermelho, a produção de lágrima aumenta, a pálpebra incha e uma coceira intensa não vai embora. Esses são sintomas clássicos da conjuntivite, condição que explodiu nos consultórios no início de 2024 no estado de São Paulo.

 

Dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES) revelam um aumento alarmante nos casos de conjuntivite na rede pública estadual, com 12.290 procedimentos clínicos ambulatoriais registrados no início de 2024. Em comparação aos 7.660 procedimentos no mesmo período de 2022, isso representa um crescimento de 60%.

 

A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, a membrana transparente que cobre a parte frontal do globo ocular e o interior das pálpebras. Existem diversos tipos de conjuntivite, classificados de acordo com o agente causador, incluindo viral, bacteriana e alérgica. As conjuntivites virais são as mais comuns e, devido à sua alta contagiosidade, são frequentemente responsáveis por surtos e epidemias.

 

De acordo com a Dra. Tatiana Tanaka, coordenadora da oftalmologia do Hospital Japonês Santa Cruz, o aumento dos casos pode ser explicado “pela facilidade que o vírus tem de circular dependendo da época do ano e do maior número de pessoas aglomerados nos mesmos locais”. “O calor e a umidade do início do ano fazem com que os vírus circulem com mais facilidade no ar”, afirma.

 

Assim como tendência em todo o estado, o Hospital Japonês Santa Cruz também percebeu aumento nos casos de conjuntivite registrados nos dois primeiros meses do ano, passando de 353 em 2023 para 449 em 2024: crescimento de 27%.


 

Sintomas

 

Os sintomas típicos da conjuntivite incluem irritação ocular, lacrimejamento, olhos vermelhos, secreção que pode ser purulenta (no caso de infecções bacterianas) ou aquosa (em infecções virais), sensação de areia nos olhos, maior sensibilidade à luz (fotofobia) e pálpebras inchadas. A doença geralmente afeta ambos os olhos e pode durar de 7 a 15 dias.

 

De acordo com a Dra. Tatiana, o paciente deve sempre procurar o oftalmologista se apresentar esses sinais. “O profissional vai avaliar. Se for conjuntivite, o paciente receberá as orientações adequadas para tratamento e como evitar a transmissão para outras pessoas.”


 

Transmissão e precaução

 

A transmissão da conjuntivite ocorre tanto por contato direto com mãos e secreções dos olhos contaminados quanto por contato indireto através de objetos como toalhas, maquiagem, lenços e fronhas.

 

A especialista ressalta que, para evitar o contágio, é importante o isolamento de contato da pessoa com diagnóstico de conjuntivite viral. “Quem estiver com diagnóstico não deve ter contato com as pessoas, pois a secreção que ela produz é a fonte de transmissão do vírus. Os objetos acabam contaminados e as pessoas que tiverem contato e levarem as mãos aos olhos podem ser contaminadas”, salienta.

 

Inclusive, é importante tomar cuidado com as crianças também. "Deve-se fazer esse isolamento de contato para evitar a transmissão para outros membros da família. É fundamental lavar as mãos sempre que manipular qualquer objeto e não compartilhar lençóis e toalhas de rosto”, conclui a oftalmologista.


Duas castanhas do pará por dia podem ser grandes aliadas no tratamento de distúrbios da tireoide

 

Dra. Elaine Dias JK, PhD em endocrinologia pela USP, com tese sobre tireoide, ressalta que doenças tireoidianas afetam 750 milhões de pessoas no mundo e explica alguns sinais em diferentes fases da vida, bem como cuidados necessários.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 750 milhões de pessoas no mundo possuem doenças tireoidianas, sendo que mais de 60% não sabem que as têm, em sua maioria as mulheres, que apresentam de cinco a oito vezes mais probabilidade, principalmente na menopausa. A Dra. Elaine Dias JK, PhD em endocrinologia pela USP, explica que cansaço, desânimo, queda de cabelo, unhas quebradiças, retenção de líquido, aborto espontâneo, alteração do colesterol, no funcionamento do intestino, na memória, no fluxo menstrual, taquicardia ou bradicardia, dificuldade para emagrecer e engravidar, todos podem ser sinais de alterações na glândula.

De acordo com a médica especialista, há diversos estudos mostrando que a castanha do pará é uma grande aliada no tratamento. “Basta comer duas unidades por dia. Isso porque o alimento melhora os níveis de anticorpos contra a tireoide, tais como TRAB, anti-tireoglobulina e anti-tireoperoxidase, diminuindo a possiblidade de evolução para hipotireoidismo ou hipertiroidismo. E para quem já tem o quadro de disfunção tireoidiana, a semente reduz a evolução da doença e das dosagens dos medicamentos. Isso se dá pela presença de seleniometionina (selênio) no alimento”, comenta a Dra. Elaine.

Em contrapartida, assim como a castanha do pará é benéfica, há opções que fazem muito mal aos pacientes. Estudos recentes no Brasil indicam que o brasileiro está ingerindo em excesso o iodo. E esse excedente leva ao aumento de anti-tireoglobuliins. “Alimentos ultraprocessados, lugol e Kelp iodine são alguns exemplos com excesso de iodo que precisam ser eliminados da rotina em caso de suspeita de alteração tireoidiana ou distúrbios diagnosticados”, ressalta a endocrinologista.

A Dra. Elaine explica que a tireoide é responsável pela produção de hormônios que regulam o metabolismo. É uma pequena glândula localizada na base do pescoço que desempenha um papel crucial em diversas funções do corpo humano. Podem existir várias doenças nessa glândula, diagnosticadas como:


Hipotireoidismo
: a principal causa é devido a uma doença autoimune chamada Tireoidite de Hashimoto, que é a produção de anticorpos (anti-tireoglobulina e anti-TPO) contra as células tireoidianas, levando à destruição dessas células e, consequentemente, diminuição na produção dos hormônios tireoidianos, principalmente o T4 (tetraiodotironina) e pouco T3 (triiodotironina). A pouca produção desses hormônios, leva ao cansaço, desânimo, depressão, retenção de líquido, metrorragia (hemorragia durante a menstruação), infertilidade, aborto espontâneo, bradicardia, dificuldade para emagrecer, alteração na memória, queda de cabelo, unhas quebradiças, aumento do colesterol e da glicose, baixa estatura, intolerância ao frio, constipação, entre outros.


Hipertireoidismo: a principal causa é uma doença autoimune chamada Doença de Graves, que se tem produção de anticorpos contra os receptores de TSH na tireoide, levando ao estímulo desses receptores e, consequentemente, ao aumento na produção dos hormônios tireoidianos T4 e T3. Os sintomas e sinais clássicos do hipertiroidismo, são: taquicardia, perda de peso, agitação psicomotora, intolerância ao calor, sudorese, tremores de extremidades, irritabilidade, exoftalmopatia (globo ocular protuso), diarreia, amenorreia (fica sem menstruar), entre outros.


Nódulos na tireoide: crescimentos anormais no tecido tireoidiano que podem ser benignos ou malignos. Estima-se que aproximadamente 90 a 95% dos nódulos tireoidianos sejam benignos. Apenas cerca de 5 a 10% são malignos e representam câncer de tireoide.

“Para determinar se um nódulo é benigno ou maligno, geralmente são utilizados métodos de diagnóstico como ultrassonografia e punção aspirativa por agulha fina (PAAF). Normalmente, os nódulos tireoidianos são assintomáticos. Só apresentam sintomas quando crescem muito, tais como engasgo, dificuldade para engolir e incômodo estético”, ressalta a Dra. Elaine.

Já em um cenário mais avançado, há o câncer de tireoide, o mais comum é o carcinoma papilifero. A especialista explica que se trata de um câncer com crescimento lento, raramente com metástase. Ele tem um bom prognóstico, dificilmente leva ao óbito e o tratamento é cirúrgico. Em alguns casos, tem que associar iodoterapia.

Por isso, é fundamental realizar acompanhamento anual com um médico de confiança, endocrinologista, e realizar exames hormonais tanto para prevenção quanto para tratamento de disfunções. 



Dra. Elaine Dias JK - PhD em endocrinologia pela USP, também é membro ativo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, onde foi professora no curso de USG de Tireoide. Em sua clínica-boutique na Oscar Freire, atua com uma equipe de profissionais multidisciplinares em um espaço acolhedor e humanizado, com tecnologias de última geração. É uma das poucas no Brasil a realizar o exame de epigenética, que permite a personalização do tratamento com a orientação de dieta e atividade física ideal para cada paciente, apontando os melhores caminhos para resultados mais efetivos.
www.elainedias.com.br
Instagram @draelainedias.

 

Mitos e verdades sobre a menopausa: ozempic ajuda na perda de peso? Especialistas tiram dúvidas

 A menopausa é uma fase inevitável na vida de todas as mulheres, marcada por diversas mudanças físicas e hormonais. Além das famosas ondas de calor repentino e do metabolismo que se torna mais lento, o que muito se fala sobre esse período é o aumento nos ponteiros da balança. E, sim, é verdade: elas tendem a ganhar mais peso quando entram na maturidade. Um estudo da Oxford University comparou mulheres entre 35 e 45 anos com mulheres de 55 a 65 anos, e as do segundo grupo apresentaram uma taxa de gasto energético menor. 

Natacha Machado, ginecologista da Plenapausa, uma empresa que visa levar informação, cuidado e tratamento para mulheres, explica que a dificuldade de perder peso acontece porque, de certa forma, o organismo tenta "compensar" a falta de estrogênio com o acúmulo de gordura. O medicamento Ozempic foi aprovado para o tratamento do diabetes tipo 2 e está sendo utilizado por algumas pessoas no tratamento da obesidade. A semaglutida, substância ativa do medicamento, pode proporcionar até 15% de redução do peso corporal após 17 meses de uso, de acordo com estudo do The New England Journal of Medicine revela que que avalia a dose máxima. "Pacientes que perdem muito peso, se não tiverem equipe multidisciplinar por trás para corrigir estilo de vida, voltam a ganhar peso", diz a especialista.  

Um mito em relação à menopausa é que sua chegada marca o fim da vida sexual. Apesar das mudanças hormonais afetarem a libido, o sexo continua durante essa fase, por isso é fundamental manter conversas abertas com o parceiro e buscar auxílio através de alimentos e fitoestrogênios para equilibrar as funções hormonais. 

"Quando a mulher está nessa fase, é importante ela reconhecer seu corpo, ver o que ele gosta e precisa. Para o ressecamento vaginal, é bom investir em lubrificantes à base de água. A prática sexual irá fortalecer os músculos pélvicos, evitando a incontinência urinária, além de proporcionar alívio do estresse e melhora no humor, proporcionando bem-estar", destaca a ginecologista.

 

Veja mais mitos e verdades sobre a menopausa:

 

Todos os sintomas da menopausa são permanentes?

Os fogachos, suores noturnos, alterações de humor e insônia, geralmente, não são permanentes. A maioria das mulheres experimenta os sintomas mais intensos durante os primeiros anos da menopausa, com uma tendência a diminuir ao longo do tempo. Existem várias opções de tratamento disponíveis, incluindo mudanças no estilo de vida e terapias médicas, que podem ajudar a aliviar esses sintomas e melhorar a qualidade de vida

 

Todas as mulheres sofrem de ondas de calor?

Embora sejam um sintoma comum, nem todas as mulheres experimentam essa sensação. A intensidade e a frequência das ondas de calor variam muito entre as mulheres. Algumas podem nunca passar por isso, enquanto outras podem sofrer de maneira severa e frequente. Fatores como genética, estilo de vida e saúde geral podem influenciar a presença e a intensidade desses sintomas.

 

Terapia de reposição hormonal (TRH) é perigosa para todas?

A TRH pode ser segura e eficaz para muitas, mas não é adequada para todas as mulheres. A decisão de iniciar a reposição hormonal deve ser baseada em uma avaliação individualizada, considerando os benefícios e riscos para cada pessoa. A TRH pode aliviar sintomas como ondas de calor e secura vaginal, mas deve ser administrada sob orientação médica, especialmente em mulheres com histórico de câncer de mama, doenças cardíacas ou outras condições graves.

 

A menopausa é sempre uma experiência negativa?

Embora traga desafios, muitas mulheres experimentam essa fase como um período de liberdade e renovação. Sem a preocupação com a menstruação e a contracepção, algumas se sentem mais livres e energizadas para se concentrar em novas atividades e interesses. A chave é buscar informações corretas e apoio adequado para lidar com as mudanças de forma positiva. 

Caso tenha interesse na pauta, estamos à disposição para fazer a ponte de entrevista com a especialista.

 

Natacha Machado - Ginecologista e Diretora Clínica da Plenapausa, especialista em climatério e menopausa.


Rio Grande do Sul: A importância do socorro psicológico/psiquiátrico para tratar Transtorno de Estresse Pós-Traumático

O transtorno precisa de acompanhamento constante para reduzir o impacto da catástrofe na saúde mental das vítimas, alerta o psiquiatra Dr. Flávio H. Nascimento

 

Com as enchentes no Rio Grande do Sul muitas pessoas perderam familiares, a casa, estão em abrigos ou passaram por outras situações traumáticas, o que tem levantado o alerta sobre a importância, também, do apoio psicológico e psiquiátrico para as vítimas evitando que elas desenvolvam Transtorno de Estresse Pós-Traumático.

 

O que é o Transtorno de Estresse Pós-Traumático?


O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) é um transtorno psiquiátrico que ocorre após a exposição a eventos traumáticos. Ele é responsável por afetar a qualidade de vida do paciente e exigir um tratamento regular para reduzir os sintomas. 


De acordo com o Médico Psiquiatra Dr. Flávio H. Nascimento, o transtorno pode surgir tanto em quem passou diretamente pela experiência traumática, quanto por quem foi afetado indiretamente por ela.

 

Os eventos traumáticos que desencadeiam o transtorno podem variar desde acidentes graves, violência, situações de guerra e desastres naturais, por exemplo. Mas uma grande preocupação é que, muitas vezes, pessoas que não tiveram contato direto com o evento, como familiares das vítimas, também podem ser acometidas pelo problema”.

 

Principais sintomas do Transtorno de Estresse Pós-Traumático


- Flashbacks vívidos e intrusivos do evento traumático;

 

- Pesadelos recorrentes relacionados ao trauma;

 

- Problemas de concentração e do sono

 

- Pensamentos negativos persistentes sobre si mesmo ou sobre o mundo;

 

- Sensação de isolamento social e dificuldade em se conectar emocionalmente com os outros;

 

- Reações intensas a estímulos que lembram o trauma, como batimentos cardíacos acelerados ou sudorese.

 

Como é feito o tratamento do Transtorno de Estresse Pós-Traumático 


O tratamento usado para tratar a condição deve ser personalizado para cada paciente para atender melhor às necessidades de cada situação, mas em geral é usada uma combinação de técnicas, explica o Dr. Flávio H. Nascimento.

 

O tratamento do TEPT geralmente envolve uma combinação de técnicas, como a terapia psicológica e medicamentos”.

 

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) focada no trauma, por exemplo, ajuda o paciente a processar o evento traumático e desenvolver habilidades para lidar com os sintomas. Além disso, certos medicamentos, como antidepressivos,podem ser prescritos para ajudar a aliviar os sintomas”, explica.

 

Dr. Flávio H. Nascimento - formado em medicina pela UFCG, com residência médica em psiquiatria pela UFPI e mais de 10 anos de experiência na área de psiquiatria. Diagnosticado com superdotação, tem 131 pontos de QI o que equivale a 98 de percentil e é membro do CPAH - Centro de Pesquisa e Análises Heráclito como pesquisador auxiliar.


Só paracetamol? Por que é tão difícil prescrever medicamentos para gestantes

Divulgação
Intervenção não medicamentosa pode ser saída para mulheres grávidas lidarem melhor com episódios de dor

 

“Grávida só pode tomar paracetamol”. A máxima, repetida à exaustão por grávidas e mulheres que outrora estiveram grávidas é um porto seguro para lidar com todos os tipos de queixas que podem aparecer em decorrência de uma gestação. Dor nas costas, dor de cabeça, febre e outros incômodos podem ser tratados com esse anti-inflamatório não esteroidal cujo uso é muito difundido no Brasil. No entanto, embora o paracetamol seja mesmo seguro, não é verdade que gestantes podem ingerir apenas esse tipo de medicamento enquanto estiverem esperando pelo bebê.

Dá para entender a preocupação em receitar qualquer droga para mulheres grávidas. Afinal, no passado já houve casos absurdos de medicamentos que, em maior ou menor grau, causavam problemas para o bebê. Talvez o maior exemplo dessa relação desastrosa tenha sido a talidomida. No final dos anos de 1950, esse fármaco era amplamente receitado para gestantes por conseguir conter um problema típico desse estado: as náuseas. Utilizado por uma quantidade imensa de mulheres grávidas, o medicamento parecia milagroso no combate a esse inconveniente gestacional. Mas havia um perigo escondido sob a eficácia da substância. A talidomida, hoje sabe-se bem, tem efeitos teratogênicos comprovados, ou seja, causa malformação congênita no feto. E foi assim que milhares de bebês nasceram com algum tipo de deficiência causada por um remédio que deveria apenas ajudar as mães a passar pela gestação.


O que é seguro

Seguro para mãe e bebê, o paracetamol se tornou a prescrição básica para gestantes. Mas o conhecimento sobre fármacos e seus efeitos na gestante e no feto e as habilidades de prescrição medicamentosa na gestação, orientada pelos sintomas e etiologias podem contribuir muito para que a mãe não precise passar por esse período em sofrimento. De acordo com obstetra e coordenador do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP), Marcos Takimura, “as gestantes podem utilizar diversos medicamentos, desde que apresentem evidências de segurança farmacológica, o que é definido por classificações de diversas instituições governamentais ligadas à saúde pública”. Ele explica que, até hoje, a mais utilizada é a classificação A, B, C, D, X, do FDA (Federal Drug Administration) - órgão americano que fiscaliza o setor. No hemisfério norte, essa classificação foi substituída pelo PLLR (Pregnancy and Lactation Labeling Rule), mas ela ainda é segura e muito utilizada no Brasil.


Que outros medicamentos podem ser usados?

“Esse é um tema muito espinhoso e repleto de controvérsias. As opiniões divergem entre profissionais, apesar de haver alguns consensos. A maioria dos obstetras precisa recorrer a manuais de prescrição médica na gravidez, além de buscar referências na própria experiência e na troca de informações com outros especialistas”, afirma Takimura. Entretanto, dependendo da intensidade e da causa da dor, há algumas opções de medicamento para serem usados na gravidez.

“Por exemplo, para dores de fraca intensidade, no Brasil se usa muito paracetamol e dipirona, apesar deste último ser contraindicado nos EUA. Para dores de maior intensidade, opiáceos, pelo menor tempo possível e dependendo da fase da gestação. Especificamente para dores em cólicas, escopolamina associado a dipirona e ao paracetamol. Para dores de cabeça com características de enxaqueca, cafeína associada à dipirona, e triptanos”, pontua o especialista. Ele afirma, ainda, que para dores musculares é possível usar relaxantes musculares sem associação com anti-inflamatórios. Já os anti-inflamatórios não hormonais devem ser evitados ao longo de toda a gravidez. Entretanto, essas prescrições precisam ser feitas pelo obstetra que acompanha a gestação e a automedicação é altamente contraindicada nessa fase.


Sem remédios

Além das opções de medicamentos, há uma ampla gama de intervenções não medicamentosas indicadas para gestantes. Elas passam por mudança de hábitos alimentares, cortando alimentos que causam intolerâncias digestivas ou cólicas, pela prática de atividades físicas leves e alongamentos articulares e até pela correção postural, que pode contribuir para melhorar os desvios de coluna que são habituais nesse período.


Dia Nacional do Café: Aliado ou vilão? Médico explica como a bebida pode contribuir ou atrapalhar a saúde

 

Dr. Rodrigo Schröder, com mais de 1 milhão de seguidores nas redes, destaca que apesar da eficácia para energia e concentração, o uso da cafeína requer cuidado, podendo despertar ansiedade, problemas gástricos e até dependência

 

Seja como um pré-treino, uma pausa no trabalho ou até uma convenção social, o café é mais do que uma bebida e se tornou um hábito cultural. Entre as bebidas favoritas dos brasileiros, ganhou um dia nacional para ser celebrado em 25 de maio. Mas apesar de agradar ao paladar, o que atrai mesmo são os efeitos, que podem ser benéficos ou não, conforme explica o médico Rodrigo Schröder, um dos maiores nomes da Medicina e Performance esportiva e referência em comunicação sobre saúde, com mais de 1 milhão de seguidores nas redes. 

A favor da bebida, o profissional destaca que, de forma controlada, o café é um poderoso aliado a saúde: 

“Em quantidades moderadas, ele pode melhorar o desempenho cognitivo, aumentar o estado de alerta e a concentração. Além disso, o café é rico em antioxidantes, que ajudam a combater os radicais livres no corpo, reduzindo o risco de várias doenças crônicas, como doenças cardíacas e diabetes tipo 2”.

 

Mais benefícios do que apenas se manter acordado - Usado para driblar o sono, o café vai além, segundo o médico, e traz vantagens até mesmo protegendo contra danos celulares. De acordo com Rodrigo, estão entre os principais benefícios: 

·         Melhora da função cognitiva: A cafeína pode melhorar a memória, o tempo de reação e a função cognitiva geral;

·         Propriedades antioxidantes: Os antioxidantes no café podem ajudar a proteger contra danos celulares;

·         Redução do risco de doenças: Estudos sugerem que o consumo moderado de café pode reduzir o risco de doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e certas formas de câncer.

·         Melhora no desempenho físico: A cafeína pode aumentar os níveis de adrenalina, preparando o corpo para esforços físicos.

 

Entretanto, o médico destaca que para obter os benefícios, inclusive relacionados ao aumento da energia, é necessário ter cuidado com as quantidades. “Assim evita-se os efeitos colaterais. Recomenda-se limitar o consumo a cerca de 2-3 xícaras por dia. Além disso, evitar consumir café no final da tarde ou à noite pode ajudar a prevenir problemas de sono.”

 

Sem moderação, ele pode se tornar um vilão - De modo geral, os malefícios do café estão diretamente ligados aos excessos. Segundo o Dr. Schröder, estão entre os principais efeitos colaterais: 

·         Ansiedade e nervosismo: Altas doses de cafeína podem aumentar os níveis de ansiedade;

·         Distúrbios do sono: O consumo de café, especialmente à noite, pode prejudicar a qualidade do sono;

·         Problemas digestivos: Para algumas pessoas, o café pode causar problemas digestivos, como refluxo ácido e irritação gástrica.

·         Dependência de cafeína: O uso regular de grandes quantidades de cafeína pode levar à dependência, com sintomas de abstinência como dores de cabeça e irritabilidade quando o consumo é interrompido.

 

Substitutos para quem gosta do efeito, mas não é fã do sabor - Pesquisas já mostraram que o café está presente na casa de 98% dos brasileiros e que está entre as bebidas favoritas por aqui. Apesar disso, nem todo mundo gosta. Mas calma, ainda dá para ter os benefícios de outra forma. 

 

Entre os principais substitutos, o médico lista o chá verde, que é rico em antioxidantes e com uma quantidade moderada de cafeína, pode melhorar a função cognitiva e a queima de gordura; o chá preto, que contém cafeína e antioxidantes que oferecem benefícios similares aos do café; a erva-mate, que contém cafeína e uma variedade de nutrientes e o matchá, uma forma de chá verde em pó, conhecida por seus altos níveis de antioxidantes e propriedades de aumento de energia.

 



Dr. Rodrigo Schröder - formado em Medicina, com residência em Ortopedia e Traumatologia. Entretanto, foi em sua pós graduação de Nutrologia Esportiva e Medicina do Esporte e no mestrado em Nutrição e Dietética que ele se encontrou e hoje é um dos maiores profissionais do país em Medicina e Performance Esportiva. Na agenda de consultas, celebridades do entretenimento como Vera Fischer, Anderson Leonardo, Bárbara Coelho, Rodriguinho e outros; e do esporte, como Bárbara Seixas, Lara Nobre, Diego Alves e mais.
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