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quinta-feira, 2 de maio de 2024

Dia do Oftalmologista: qual a melhor hora para visitar o especialista e realizar exames preventivos?

 

Algumas enfermidades podem se instalar de forma silenciosa e os primeiros sintomas surgem quando o quadro está mais avançado. Realizar visitas periódicas ao oftalmologista, adotar hábitos saudáveis e proteger os olhos da exposição à luz solar são práticas que contribuem para uma visão saudável 

O Dia do Oftalmologista, celebrado em 7 de maio, alerta para a importância dos cuidados com a saúde ocular, uma vez que há diversas doenças e distúrbios que podem atrapalhar a visão. O profissional é o responsável por identificar e determinar tratamentos para os mais diversos problemas dos olhos, como por exemplo, a miopia, catarata, glaucoma, além da hipermetropia, astigmatismo, olho seco, entre outros.

“Algumas enfermidades podem se instalar de forma silenciosa e os primeiros sintomas surgem quando o quadro está mais avançado. Realizar visitas periódicas ao oftalmologista, exames preventivos, adotar hábitos saudáveis e proteger os olhos da exposição à luz solar são práticas que contribuem para uma visão saudável”, afirma o Dr. Celso Cunha, médico oftalmologista e consultor da HOYA Vision Care, empresa japonesa que produz lentes de óculos de alta tecnologia desenvolvidas para a correção de problemas da visão. 

Os sintomas das doenças oculares podem aparecer por meio da dificuldade de enxergar em distâncias próximas e intermediárias, vermelhidão, coceira nos olhos e visão turva. Para cada diagnóstico existe um tratamento que varia desde a indicação de medicação, colírio, bem como a utilização de óculos, lentes de contato ou a realização de cirurgia. Desta forma, investir em visitas periódicas ao oftalmologista e na realização de exames preventivos podem auxiliar nos cuidados com a saúde visual. 

É muito importante cultivar hábitos que garantam uma visão saudável, como por exemplo, a realização de exames dos olhos, que podem diagnosticar doenças sistêmicas e até tumores”, acrescenta Cunha.

 

Entre as principais doenças oculares, destacamos a conjuntivite bacteriana e aguda viral, o tracoma (conjuntivite crônica), catarata, caracterizada pela alteração da cor da pupila, além do glaucoma, que é o aumento da pressão intraocular. “Em caso de irritações nos olhos, vermelhidão e baixa visão, procure um especialista. Orientamos que a população realize visitas anuais ao oftalmologista, com o objetivo de prevenir doenças sérias que podem levar à cegueira, se não diagnosticadas a tempo”, destaca o médico. 

Adicionalmente, devemos seguir alguns cuidados de proteção, que vão desde a higienização correta da área em volta dos olhos uma vez ao dia, como pálpebras, cílios e cantos, para remover impurezas, remoção adequada de produtos de beleza e maquiagem, além da realização de pausas repetidas e piscar com mais frequência para lubrificar as córneas, evitando o ressecamento dos olhos. 

Outras dicas importantes estão relacionadas à utilização de protetor ocular sempre que necessário, usar óculos ou lentes de contato de boa qualidade e prescritas por um profissional médico, bem como outras práticas que auxiliam a manter a saúde em dia, como praticar exercícios físicos e manter uma alimentação adequada. “Aproveite as dicas apresentadas e mantenha uma visão saudável ao longo de todo o ano”, conclui Cunha.

 

Hoya Vision Care
Saiba mais em Link


Como a natação ajuda a estimular à memória?

Divulgação: UNASP
Professora de natação do UNASP explica como o exercício ajuda a memória e compartilha dicas para quem quiser iniciar

 

A natação, frequentemente adotada por conta de seus efeitos benéficos à saúde física, aparece também como uma promotora da saúde mental em estudos recentes, revelando seu impacto positivo na memória e nas funções cognitivas. Segundo pesquisas do setor, a prática regular de natação não só melhora a memória e a função cognitiva, mas também estimula a resposta imunológica e eleva o humor. 

A natação auxilia na reparação de danos cerebrais causados pelo estresse e na construção de novas conexões neurais, oferecendo um impulso único à saúde do cérebro. Além disso, foi observado que a natação aumenta os níveis de uma proteína chave que promove a neuroplasticidade, melhorando assim a aprendizagem e a memória. Este conjunto de benefícios posiciona a natação não apenas como um exercício físico ideal, mas também como uma prática essencial para o bem-estar cognitivo. 

A precisão das braçadas e os movimentos bilaterais característicos da natação promovem o desenvolvimento das fibras nervosas responsáveis pela comunicação entre os hemisférios cerebrais, potencializando a capacidade de processamento e retenção de informações. 

Para Raissa, professora de Natação do Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP), a natação é mais do que um esporte, é uma ferramenta de enriquecimento cerebral. “Ao nadar, não apenas exercitamos o corpo, mas também desafiamos a mente, o que é essencial para a saúde cognitiva a longo prazo.”

Pensando nisso, a especialista separou cinco dicas para quem quer começar a nadar, mas não sabe por onde iniciar:

  • Escolha o Equipamento Adequado: Antes de começar, é importante escolher o equipamento certo. Isso inclui óculos de natação confortáveis, touca de natação para proteger os cabelos e um traje de banho adequado que permita movimento livre.
     
  • Comece Devagar: Inicie nadando distâncias curtas e aumente gradualmente a distância à medida que sua resistência e técnica melhorem. Não se apresse e respeite o ritmo do seu corpo.
     
  • Pratique a Respiração: A respiração é um componente crucial da natação. Pratique exercícios de respiração fora da água e, em seguida, aplique-os na piscina para melhorar sua capacidade pulmonar e conforto ao nadar.
     
  • Use Movimentos Educacionais: Movimentos educacionais são exercícios que ajudam a melhorar sua técnica de natação. Eles podem incluir práticas com prancha para melhorar a pernada ou exercícios de braçada para fortalecer os músculos superiores.
     
  • Mantenha a Regularidade: A consistência é chave para o progresso na natação. Tente manter uma rotina regular de prática para desenvolver sua técnica, força e resistência de forma eficaz.

“Além dos benefícios físicos e cognitivos, a natação é uma excelente forma de combater o estresse, um dos maiores inimigos da memória. Ao reduzir o estresse, a natação cria um ambiente propício para o fortalecimento da memória.” Finaliza a especialista. 



Centro Universitário Adventista de São Paulo - UNASP
Para mais informações, acesse aqui.


Dia Mundial da Asma (7/5): seguir tratamento é essencial para controlar doença respiratória crônica, que atinge 20% de adolescentes no Brasil

Médico da Rede Mater Dei de Saúde alerta para gatilhos que podem desencadear crises 

 

O Dia Mundial da Asma, lembrado na primeira terça-feira do mês de maio (7/5), é uma data de conscientização mundial sobre o controle da doença, prevenção de crises e mortes. A campanha, proposta pela Iniciativa Global pela Asma (GINA), é muito importante, principalmente no Brasil, onde a prevalência de asma é de 20% entre os adolescentes. E tem o objetivo de alertar para o reconhecimento da doença e seus riscos, além de permitir à população procurar o cuidado de saúde antecipado antes de repercussões ruins para sua saúde. De acordo com Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, apenas 12,3% dos asmáticos estão com a doença bem controlada.

A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que causa falta de ar, chiado na respiração, sensação de aperto no peito e tosse. Segundo o médico pneumologista Bruno Horta Andrade, coordenador do Serviço de Pneumologia da Rede Mater Dei de Saúde em Belo Horizonte, os sintomas do paciente asmático, são, geralmente, desencadeados por contato com alérgenos, como poeira, mofo, produtos químicos, alguns medicamentos, fumaça de cigarro e animais, como cães e gatos. “Há outros gatilhos que podem desencadear uma crise, como o estresse, infecções respiratórias, gripe, infecção viral ou frio”, enumera. 

Quem conhece os asmáticos, sabe que eles geralmente apresentam crises da doença. “As crises surgem a partir dos gatilhos, e geralmente podem ter melhora espontânea. Isso faz com que o paciente se reconheça resolvido e não atente para a importância do tratamento. A asma pode ser ameaçadora da vida e os sintomas, mesmo que temporários, são um alerta importante do problema”, alerta o pneumologista.

Horta assinala ainda que “a asma é uma doença da humanidade de muitos anos e seu conceito e seu cuidado médico evoluíram enormemente no último século”. “A doença hoje já não é mais reconhecida apenas pelo desconforto do seu sintoma, mas pela repercussão da doença nos momentos de crise e no longo prazo. O objetivo do tratamento é que o paciente leve uma vida normal apesar da doença”, observa.

Na maior parte dos casos, de acordo com o especialista, a doença é controlada por meio de um plano de ação definido pelo médico juntamente com o paciente, e uso de medicamentos preventivos, como os corticoides inalatórios, isolados ou associados a broncodilatadores.  “Nascemos com a predisposição para a asma, e geralmente ela se repete numa mesma família, mas a doença também pode se desenvolver em outras fases da vida, como na adulta, estimulada por fatores do ambiente (extrínsecos)”, acrescenta o médico. 

Para evitar desenvolver a doença tardiamente ou as crises, quem já tem o problema deve manter seu tratamento de forma regular e com visitas regulares ao médico de sua confiança. Para isso, é importante evitar o contato com alérgenos, se prevenindo de infecções e se mantendo longe dos gatilhos. “Todas essas são ações de grande importância que ajudam na prevenção das crises”, conclui o pneumologista.                   


Rede Mater Dei de Saúde

 

Dia Nacional de Prevenção da Alergia: 25% da população brasileira sofre com algum tipo da doença

 

O médico Flavio Massao Mizoguchi, do Hospital Paranaense de Otorrinolaringologia (IPO), membro do Departamento de Alergia da Associação Brasileira de Otorrinolariongologia, explica como se prevenir das alergias mais comuns.

 

Uma pesquisa recente publicada na revista brasileira de asma, alergia e imunologia da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) aponta que a prevalência de doenças alérgicas, inclusive de asma, está aumentando no mundo, bem como a complexidade e gravidade dessas doenças, especialmente em crianças e adultos jovens. A asma no Brasil, 20% dos que sofrem com o problema são crianças e adolescentes e no caso da rinite alérgica, pode afetar até 25% da população. Diante de um quadro tão alarmante, o Ministério da Saúde instituiu o Dia Nacional de Prevenção da Alergia, celebrado em 7 de maio, como um meio de conscientizar a população sobre a doença. Entre as alergias mais comuns estão as respiratórias, como asma e rinite alérgica; as de pele, como a dermatite atópica, dermatite de contato e urticária; as alergias oculares; alergias alimentares e a temida anafilaxia/choque anafilático, quadro grave pode levar à morte.
 

De acordo com o otorrinolaringologista Flavio Mizoguchi, do Hospital Paranaense de Otorrinolaringologia (IPO), especialista em rinite alérgica, os casos alérgicos geralmente contam com histórico familiar de alergias. “A genética impacta, mas a mudança do estilo de vida pode contribuir com o desenvolvimento ou piora dos quadros alérgicos”. Passar mais tempo em ambiente doméstico e menos tempo em ar livre, casa/apartamento menos ventilados e com carpete favorecendo proliferação de ácaros e fungos, poluição atmosférica, animais domésticos dentro das residências e alteração do microbioma intestinal são exemplos que podem intensificar a alergia. 

“Algumas alergias respiratórias são sazonais, como a alergia aos pólens na primavera; outras ocorrem ano todo com piora no inverno como no caso dos ácaros”, destaca o especialista. Alergias aos epitélios de animais, como gatos e cachorros, também são muito comuns entre os brasileiros. 

Para o médico, a melhor solução nos casos mais simples é manter a residência, além dos demais locais de convívio, sempre arejada e limpa. “A higienização da residência ou local de trabalho é importante. Aspirar casa com animais domésticos com um aspirador que tenha filtro HEPA é uma boa recomendação. É indicado, também, utilizar capas protetoras antiácaro nos colchões e travesseiros”, diz. Manter hábitos saudáveis de prática esportiva, alimentação saudável balanceada e higiene nasal com soro fisiológico.

O especialista alerta que casos graves, como a asma e rinite alérgica persistente severa, devem ser tratados com médicos especialistas. “A busca por um médico especialista é sempre a melhor solução para agilizar o tratamento e a cura”, sugere. “Muita gente subestima as alergias. Elas precisam ser analisadas e tratadas rapidamente para que problemas maiores sejam evitados”, completa Massao.


Anvisa aprova uso de dostarlimabe para primeira linha de tratamento de pacientes com câncer de endométrio no Brasil

 Estudo clínico traz evidências de redução de mais de 30% no risco de morte com uso da terapia com anticorpo monoclonal humanizado associado à quimioterapia 

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a aprovação regulatória do dostarlimabe¹ (Jemperli) para uso em primeira linha no tratamento do câncer de endométrio, tipo de câncer ginecológico¹. Em 2022, a terapia da biofarmacêutica GSK já havia recebido aprovação do órgão para o tratamento de pacientes em estágio avançado ou recidivado com deficiência de mismatch repair (dMMR) ou instabilidade de microssatélites (MSI-H) previamente expostas a um regime quimioterápico baseado em platina². O dostarlimabe é um anticorpo bloqueador do receptor de morte programada-1 (PD-1)³, que se liga ao receptor PD-1 e bloqueia sua interação com os ligantes PD-1, PD-L1 e PD-L2.5³.

Segundo a médica Mariana Scaranti, líder nacional de Tumores Ginecológicos da Dasa Oncologia, a aprovação é importante, pois a terapia representa um novo paradigma para pacientes que enfrentam o tumor de endométrio. “A vinda da imunoterapia transformou o cuidado das pacientes com câncer de endométrio. Começamos a falar de um excelente controle de doença e de um ganho de sobrevida de forma robusta. Por décadas, o tratamento do tumor foi baseado em quimioterapia isolada e felizmente, nossas estratégias de tratamento foram ampliadas”, explica.


RUBY

Novos dados da fase III do estudo clínico RUBY trazem evidências positivas e apontam potencial para a terapia em mais pacientes com doença primária, avançada ou recorrente⁵. RUBY é um estudo de fase III global, randomizado, duplo-cego, multicêntrico, para pacientes com câncer endometrial primário avançado ou recorrente que investigou a eficácia e a segurança da associação de dostarlimabe à quimioterapia padrão no tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de endométrio.

A Parte 1 do estudo de fase III RUBY investigou o dostarlimabe associado à quimioterapia padrão (carboplatina-paclitaxel) seguido de dostarlimabe em monoterapia em comparação com quimioterapia associada a placebo seguido de placebo. O principal objetivo foi avaliar quais pacientes com doença primária avançada ou recorrente podem ser beneficiadas com o tratamento à base de dostarlimabe mais quimioterapia.

Na avaliação do grupo das pacientes com câncer de endométrio com deficiência de enzimas de reparo (dMMR) ou instabilidade de microssatélite (MSI-H) – uma alteração molecular do tumor que predispõe a melhor resposta à imunoterapia, os resultados são bastante expressivos. Estas pacientes apresentaram aumento da sobrevida livre de progressão da doença com redução de 72% de chance de aumento dos tumores ou morte.

Já na população total do estudo, foi observada redução de 31% no risco de morte e aumento de 16,4 meses na sobrevida global mediana observada com dostarlimabe mais quimioterapia versus quimioterapia na população em geral. O medicamento da GSK associado à quimioterapia é a única combinação imuno-oncológica que mostra benefício em sobrevida global clínica e estatisticamente significativa em uma população geral. A avaliação da sobrevida global é bastante significativa em estudos de oncologia porque este resultado representa as chances destas pacientes estarem vivas após o período avaliado em relação as pacientes que não fizeram o uso da medicação. Estes resultados também ampliam o uso para as pacientes que não possuem as alterações moleculares do tumor citadas acima.

O RUBY faz parte de uma colaboração internacional entre a Rede Europeia de Ensaios Oncológicos Ginecológicos (ENGOT) e da rede de pesquisa da Sociedade Europeia de Oncologia Ginecológica (ESGO), que consiste em 22 grupos de ensaios em 31 países europeus que realizam pesquisas clínicas em cooperação.


Sobre o Câncer de Endométrio

O endométrio é o revestimento interno da cavidade uterina⁶. “É esse endométrio, que na mulher em idade fértil, se prepara para receber um embrião. E se não receber um embrião, parte desse endométrio descama na forma de menstruação⁶. O caminho natural é que na pós-menopausa, esse revestimento interno do útero involua em espessura. Nesta fase, a mulher tem o endométrio, mas ele tende para um caminho de atrofia”, explica Mariana.

Eventualmente o endométrio pode adotar um comportamento mais ativo após a menopausa⁷. “Em uma situação de obesidade, por exemplo, em que há uma produção maior de estrogênio no tecido gorduroso, esse hormônio estimula o endométrio e ele começa a ficar mais proliferativo e espesso⁷”. Em alguns casos, esse processo sai do controle e se torna um tumor. Ou seja, o câncer de endométrio é uma proliferação anormal deste revestimento interno da cavidade uterina. E ocorre tipicamente em mulheres no pós-menopausa⁷. Hoje, o principal fator de risco é a obesidade. Diferente de outros tumores, em que a expectativa é de redução nos casos, o tumor de endométrio tem uma previsão de crescimento global, principalmente, pela pandemia de obesidade⁸.

O principal sintoma do tumor de endométrio é o sangramento uterino na pós-menopausa⁹. “Para câncer de endométrio, não existe um exame eficaz para rastreamento. O sinal de que a mulher precisa procurar um ginecologista é o sangramento uterino no período do pós-menopausa⁹”, acrescenta Mariana. A grande maioria dos casos de tumor de endométrio são diagnosticados em estágio inicial. Segundo o Inca¹⁰, são estimados cerca de 7 mil novos casos de câncer de endométrio por ano até 2025¹⁰. As regiões Sul e Sudeste concentram cerca de 70% dos casos¹⁰.


Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.




GSK
www.gsk.com.br





Referências:

1 – Diário Oficial da União. Publicado em: 29/04/2024 | Edição: 82 | Seção: 1 | Página: 419 Link

2 – GOV. Novo registro. Disponível em: Link. Acesso em abril de 2024.

3 – GSK. Jemperli (Dostarlimabe). Disponível: Link. Acesso em abril de 2024.

4 - OAKNIN, A. et al. Clinical Activity and Safety of the Anti-Programmed Death 1 Monoclonal Antibody Dostarlimab for Patients with Recurrent or Advanced Mismatch Repair-Deficient Endometrial Cancer: A Nonrandomized Phase 1 Clinical Trial. JAMA Oncol,7–13,2020. Acesso em abril de 2024.

5 – My Oncologia. Dados positivos do ensaio clínico de fase III RUBY demonstram potencial das combinações com dostarlimab para mais doentes com cancro do endométrio primário avançado ou recidivante. Disponível: Link. Aceso em abril de 2024.

6 - INCA. Câncer do corpo do útero. Disponível em: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-do-corpo-do-utero. Acesso em abril de 2024.

7 - JORNAL DA USP. Brasil apresenta a terceira maior taxa de câncer de endométrio. Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/brasil-apresenta-a-terceira-maior-taxa-de-cancer-de-endometrio/. Acesso em abril de 2024.

8 – ONCOGUIA. Fatores de risco para o câncer de endométrio. Disponível em: Link. Acesso em abril de 2024.

9 – DRAUZIO VARELA. Câncer de Endométrio. Disponível em: Link. Acesso em abril de 2024.

10 – GOV/INCA - INCA estima 704 mil casos de câncer por ano no Brasil até 2025. Disponível em: Link. Acesso em abril de 2024.


Dia Mundial da Higiene das Mãos

 

Lavar corretamente as mãos salva vidas! O simples ato é uma das principais iniciativas para reduzir doenças como gripes, conjuntivites, viroses, influenza e covid e conta, inclusive, com uma data estabelecida justamente para destacar a sua importância: é o dia 5 de maio, o Dia Mundial da Higiene das Mãos, conforme definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Mas nem sempre foi assim. Em meados do século 19, os médicos não tinham o costume de lavar as mãos para consultas e cirurgias. O primeiro profissional a perceber a importância da higienização das mãos foi o húngaro Ignaz Semmelweis, que trabalhava no Hospital Geral de Viena, onde havia duas clínicas para a realização de partos: uma destinada aos estudantes de medicina e outra para parteiras.

Semmelweis percebeu que o número de mortes de mulheres por infecção pós-parto (febre puerperal) era maior na clínica dos estudantes se comparado aos registros da ala destinada às parteiras. Foi aí que determinou que, antes dos partos, os médicos deveriam higienizar as mãos e os instrumentos e o resultado foi o baixo número de mortalidade de mães após o parto.

Outra figura importante neste cenário foi Florence Nightingale, enfermeira e precursora da Enfermagem Moderna – que também no século 19, adotou medidas de higiene, entre outras – para reduzir a mortalidade de soldados ingleses durante a Guerra da Criméia.

Seja para prevenção de doenças ou manipulação de alimentos, higienizar as mãos utilizando sabão e água ou álcool em gel é indispensável e um hábito que todos devem adquirir. Por isso, para ajudar nesse processo, convidamos a Profa. Dra. Alexandra Bulgarelli do Nascimento, coordenadora da graduação do curso Bacharelado em Enfermagem do Senac Tiradentes, para compartilhar o passo a passo para a higienização adequada das mãos, conforme preconiza a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Higienizar as mãos pode prevenir e reduzir a transmissão de uma parcela significativa de doenças infectocontagiosas, como as transmitidas por gotículas e aerossóis, a exemplo da influenza e Covid.” conta a professora Alexandra Bulgarelli do Nascimento.

Confira abaixo as dicas da docente. 

·       Lave as mãos sempre que voltar da rua ou tocar em alguma superfície. É fundamental reduzir o trânsito de micro-organismos e disseminar infecções.

·       Higienize as mãos após apertar as mãos de uma pessoa. Todos nós temos uma microbiota presente na superfície do nosso corpo, como na palma das mãos.


·       Use água e sabão quando existir a presença de sujidade visível, não havendo sujidade aparente pode utilizar solução alcóolica, como o álcool em gel.


·       Passo a passo para higienizar e deixar as mãos seguras, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa):

- Molhe as mãos com água e aplique na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir todas as superfícies das mãos.

- Ensaboe as palmas das mãos, friccionando-as entre si.

- Esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa.

- Entrelace os dedos e friccione os espaços interdigitais.

- Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com movimento de vai e vem e vice-versa.

- Esfregue o polegar esquerdo com o auxílio da palma da mão direita, utilizando-se de movimento circular e vice-versa.

- Friccione as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda, fazendo movimento circular e vice-versa.

- Enxague bem as mãos com água.

- Seque as mãos com papel toalha descartável.

- No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilize papel toalha.


Maio Vermelho: hepatites B e C podem causar câncer de fígado

Cerca de 354 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com o vírus; Oncologista tira as principais dúvidas sobre a relação entre a neoplasia e a doença


O mês de maio, que leva a cor vermelha, traz a importância de um olhar cuidadoso para as hepatites, principalmente B e C, que podem resultar em câncer de fígado. Segundo dados do American Cancer Society, a incidência da neoplasia triplicou desde 1980, dobrando também as taxas de mortalidade pela doença. 

Anualmente, cerca de 800 mil pessoas são diagnosticadas com câncer de fígado no mundo. No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é estimado para cada ano do triênio 2023-2025 cerca de 10.700 casos - sendo 6.390 em homens e 4.310 em mulheres. 

Dentre os fatores de risco para o desenvolvimento da doença, mundialmente as hepatites virais causadas pelos vírus B ou C são a causa mais comum. Vale lembrar ainda que esse tipo de infecção também pode levar à cirrose hepática, que ocorre quando o tecido hepático normal é substituído pelo cicatricial não funcional, danificando o órgão. 

“A hepatite viral causada pelos vírus B e C pode ser transmitida entre pessoas através de relações sexuais sem preservativo, transfusões de sangue, compartilhamento de agulhas contaminadas ou de objetos de higiene pessoal (como lâminas de barbear, depilar, alicates de unha, entre outros) ou durante o parto. Como forma de prevenção, a vacina contra hepatite B é oferecida gratuitamente pelo SUS. Além disso, apesar de não existir uma vacina para a infecção pelo vírus C, os novos tratamentos, também oferecidos de forma gratuita na rede pública, possuem chance de cura em cerca de 90% dos casos", explica o Dr. Artur Rodrigues Ferreira, oncologista do Grupo Oncoclínicas. Segundo a Organização Mundial da Saúde, é estimado que 354 milhões de pessoas tenham hepatite B ou C.

Além da hepatite B e C, outros fatores que podem desencadear o câncer de fígado são:

  • Cirrose (inflamação crônica no fígado);
  • Algumas doenças hepáticas hereditárias, como hemocromatose (acúmulo de ferro no organismo) e doença de Wilson (acúmulo de cobre no organismo);
  • Diabetes;
  • Doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), que causa acúmulo de gordura no fígado;
  • Exposição a aflatoxinas (venenos produzidos por fungos que crescem em determinados alimentos quando não são armazenados corretamente e ficam expostos à umidade, como alguns tipos de grãos e castanhas);
  • Consumo excessivo de bebidas alcoólicas.


Tipos de câncer de fígado

Dentre os tipos de câncer de fígado, o carcinoma hepatocelular, que se inicia nos hepatócitos (células localizadas no fígado) é o mais comum. "Vale lembrar ainda que ele é o mais frequente nos pacientes com doenças hepáticas crônicas, como a cirrose, podendo ser proveniente do consumo excessivo do álcool ou de uma hepatite B ou C, por exemplo", comenta o oncologista. Outros tipos da doença podem incluir:

  • Colangiocarcinoma – proveniente dos ductos biliares do fígado;
  • Hepatoblastoma – neoplasia rara que atinge recém-nascidos e crianças, ocorrendo predominantemente abaixo dos três anos, sendo raro após o quinto ano de idade; e
  • Angiossarcoma – câncer igualmente raro que se origina nos vasos sanguíneos do fígado.

Hepatites B ou C sempre irão resultar em câncer de fígado?

"Felizmente, não. As hepatites B e C, apesar de serem um fator de risco, não necessariamente determinarão o desenvolvimento da neoplasia, ou seja, apenas uma parcela dos pacientes irá evoluir para o câncer de fato. No entanto, adotar medidas de prevenção ao vírus é essencial para frear as estatísticas da doença", explica Artur Ferreira.
 

Sintomas e sinais do câncer de fígado

De acordo com o oncologista do Grupo Oncoclínicas, grande parte dos pacientes não irá apresentar sintomas nos estágios iniciais do câncer primário de fígado. No entanto, caso se manifestem, é importante ficar de olho em:

  • Emagrecimento sem causa identificável;
  • Perda do apetite;
  • Dor na parte superior do abdômen;
  • Náusea e vômito;
  • Sensação de fraqueza e fadiga;
  • Inchaço abdominal (ascite);
  • Presença de massa abdominal;
  • Surgimento de icterícia, que é caracterizada pela coloração amarelada da pele e no interior dos olhos;
  • Fezes brancas e com coloração esbranquiçada (aparência de giz).


Diagnóstico do câncer de fígado

Justamente por ser uma doença silenciosa, nem sempre é fácil diagnosticar o câncer de fígado precocemente. "Geralmente, não são solicitados exames de rastreamento para o carcinoma hepatocelular na população em geral. Mas, eles podem e devem ser recomendados em casos específicos, como nos pacientes com cirrose hepática, ou ainda infecção crônica por hepatite B", diz o especialista.

Ao avaliar cada caso, o médico pode solicitar:

  • Exames laboratoriais, como os de sangue, que avaliam a função do fígado e a alfa-fetoproteína (AFP, um marcador tumoral);
  • Exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, para visualizar a existência de tumores, sua extensão e se eles se espalharam para outras partes do corpo;
  • Biópsia do fígado, em que uma agulha é colocada dentro da lesão para retirar uma amostra para análise no microscópio que determina se ela é maligna ou benigna; em se tratando do carcinoma hepatocelular, nem sempre a biópsia será necessária, pois achados específicos dos exames de imagem em associação com as informações clínicas do paciente podem estabelecer o diagnóstico;
  • Cirurgia laparoscópica, somente em casos específicos, que permite visualização direta do órgão e realização de biópsia.


Opções de tratamento do Carcinoma hepatocelular

“Dentre as abordagens de tratamento, podem ser realizados a remoção cirúrgica, transplante hepático, ablações e embolizações hepáticas, radioembolização, imunoterapia, terapias-alvo e, menos frequentemente, a quimioterapia. Mas, apenas após discussão multidisciplinar, a melhor modalidade de tratamento deverá ser indicada", finaliza.

 

Oncoclínicas&Co
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Síndrome de Burnout - doença deve ser mal a se combater em 2024 nas empresas

O Ministério da Saúde divulgou uma atualização significativa na lista de doenças relacionadas ao trabalho, agora totalizando 347 códigos de diagnóstico, com a inclusão de 165 novas patologias. Dentre essas, destaca-se o Burnout, também conhecido como síndrome do esgotamento profissional. Essa doença promete ser o grande tema a ser combatido em 2024 na empresas.

“Essa nova postura traz importantes mudanças em relação ao tema, sendo que, a partir de agora, quem comprovadamente desenvolve essa síndrome, passa a ter vários direitos previdenciários e trabalhistas a serem exercidos. Como é o caso de receber o auxílio-doença acidentário, aposentadoria por invalidez ou até mesmo indenizações vitalícias a depender da situação”, explica Dr. Vicente Beraldi, médico especialistas em medicina do trabalho da Moema Medicina do Trabalho.

O ministério enfatiza que esse esgotamento pode originar-se de fatores psicossociais ligados à gestão organizacional, à natureza das tarefas laborais e às condições do ambiente corporativo. Além disso, a lista foi expandida para incluir transtornos mentais, reconhecendo as crescentes pressões e desafios enfrentados pelos trabalhadores contemporâneos.

Em um cenário empresarial cada vez mais competitivo, onde a busca por alto desempenho e liderança é constante, as dinâmicas de trabalho foram profundamente impactadas pelo avanço tecnológico, exigindo uma atenção especial na relação entre empresas e colaboradores.
 

“Diversos fatores preocupantes podem surgir dentro das empresas e serem vetores de problemas como o Burnout, como metas acirradas e prazos apertados, a coexistência de colaboradores de diferentes gerações e culturas, e a complexa conciliação do bem-estar com as expectativas financeiras. Enfrentar esses desafios requer uma cultura colaborativa e políticas de trabalho eficazes”, alerta Dr. Vicente Beraldi. 

Em um mundo empresarial cada vez mais competitivo, as empresas enfrentam a constante demanda por alto desempenho e liderança no mercado. O avanço tecnológico, embora tenha trazido benefícios, também trouxe mudanças profundas nas dinâmicas de trabalho, demandando uma atenção especial na relação entre empresas e colaboradores. 

Hoje são vários fatores preocupantes que podem geral problemas dentro das empresas dentre os quais podemos citar:

  1. Metas acirradas e prazos apertados - As metas para a tão almejada liderança impõem prazos cada vez mais desafiadores, transformando o ambiente de trabalho em um campo hostil.
  2. Diversidade geracional e cultural - A coexistência de colaboradores de diferentes gerações, com anseios e metodologias distintas, gera um choque social e cultural dentro das empresas.
  3. Conciliação do bem-estar com expectativas financeiras - O grande desafio corporativo é alcançar o bem-estar dos colaboradores, mantendo o alinhamento com as expectativas financeiras e macroeconômicas, por meio de uma cultura colaborativa e uma política de trabalho eficaz.

Diante desse cenário desafiador, o Dr. Vicente Beraldi é importante nas empresas ações que visem potencializar a construção de ambientes mais justos. Por meio de ações que partam das áreas de gestão e recursos humanos, e acompanhando os colaboradores, além de intensificar percepções internas e possíveis pontos a serem melhorados.

 

Entenda o Burnout

Mas, o que é Burnout, segundo Dr. Vicente Beraldi, essa é uma síndrome, também conhecida como "síndrome do esgotamento profissional", é um distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema relacionada ao trabalho. 

“Essa doença, que já foi reconhecida como relacionada ao trabalho tem como sintomas o cansaço excessivo, dor de cabeça, alterações no apetite, insônia, dificuldades de concentração, sentimentos negativos e físicos como pressão alta, dores musculares e problemas gastrointestinais”, detalha o especialista. 

Para empresa o impacto desse problema é muito grande pois ela resulta em três pilares essenciais, que impactam a rotina das empresas, que são exaustão de energia, distanciamento mental ou negativismo/cinismo relacionados ao trabalho, e redução da eficácia profissional. 

Para a pessoa que está preocupada com o Burnout, já existem estudos que mostram os degraus que as pessoas passam até chegar ao extremo, que são:

  1. Necessidade de autoafirmação
  2. Aumento da carga de trabalho
  3. Desleixo com necessidades pessoais
  4. Distanciamento e ansiedade crescente
  5. Redefinição de valores pessoais
  6. Negligência aos problemas emergentes
  7. Isolamento social
  8. Mudanças comportamentais preocupantes
  9. Despersonalização
  10. Sentimento de vazio interior
  11. Intensificação de sintomas depressivos
  12. Quadro de Burnout com exaustão emocional

 

Contudo, existem caminhos para prevenção desses males, conforme detalha Dr. Vicente Beraldi, que detalha alguns desses:

1. Estabelecimento de objetivos - Definir pequenos objetivos na vida profissional e pessoal.

2. Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal - Participar de atividades de lazer, fugindo da rotina diária.

3. Atividades físicas regulares - Praticar exercícios físicos regularmente.

4. Cuidados com a saúde mental - Evitar consumo de substâncias nocivas, não se automedicar e garantir uma boa qualidade de sono. 

Mas, para além das pessoas as empresas também têm um papel crucial na reversão dessa situação. Em um contexto em que o esgotamento profissional é uma realidade latente, a prevenção torna-se crucial para manter a saúde mental e a qualidade de vida dos colaboradores, contribuindo para ambientes de trabalho mais saudáveis e produtivos. 

Assim se mostra necessário que as empresas busquem por novas soluções para esses problemas, apontando para um futuro mais promissor nas relações corporativas.


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