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sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Eleito um dos melhores espetáculos teatrais de 2023, A Origem do Mundo volta ao cartaz no Sesc Santana, entre 19 e 21 de janeiro, depois de uma temporada de sucesso no Rio de Janeiro


Com direção de Maria Helena Chira, dramaturgia e atuação de Luisa Micheletti e Julia Tavares, espetáculo inspirado em HQ da cientista política sueca Liv Strömquist conquistou plateias com muitos risos e reflexões sobre tabus históricos que envolvem a forma como a vulva e a vagina foram representadas ao longo dos séculos

 

A Origem do Mundo

 

Do realismo ao musical, do depoimento à paródia, a adaptação de A Origem do Mundo a partir da HQ da autora sueca Liv Strömquist tem dramaturgia e atuação de Julia Tavares e Luisa Micheletti, e direção de Maria Helena Chira. Na montagem, as atrizes experimentam, com humor, diferentes linguagens teatrais para recriar passagens importantes da linha do tempo e questionar nomes como Freud, Sartre e a NASA em relação ao que foi dito sobre a vulva e a vagina. Com equipe criativa predominantemente feminina, a peça conversa com todos os gêneros, e por conta do humor e leveza, atua de forma pedagógica com relação a fatos pouco divulgados sobre a anatomia e símbolos da vulva e vagina. Por que o clitóris não foi representado nas enciclopédias até 1998? Por que a NASA apagou a linha que indicava a vulva ao enviar ao espaço a imagem de uma mulher? Por que o orgasmo feminino é considerado difícil e não tão importante quanto o masculino? Quando foi que a menstruação deixou de ser sagrada? Essas e outras questões são abordadas numa montagem em que as atrizes transitam por mais de vinte personagens.  

 

 

Ficha técnica:

Baseada na HQ A origem do mundo: Uma história cultural da vagina ou a vulva vs. o patriarcado, de Liv Strömquist

Dramaturgia e atuação: Julia Tavares e Luisa Micheletti

Direção: Maria Helena Chira

Cenário e Figurinos: Cássio Brasil

Iluminação: Gabriele Souza

Trilha sonora: Nana Rizinni

Direção de Produção: Claus Lehmann

Provocadoras do processo: Eme Barbassa e Thais Medeiros

Idealização: Luisa Micheletti

 

SERVIÇO

A Origem do Mundo

Sesc Santana

19 e 20/1, sexta-feira e sábado, às 20h

21/1, domingo, às 18h

Av. Luiz Dumont Villares, 579 – Santana

 

Ingressos: R$ 15,00 (credencial plena), R$ 25,00 (meia entrada), R$ 50,00 (inteira). Venda online a partir de 9/1, às 17h, e nas bilheterias a partir de 10/1, às 17h: https://www.sescsp.org.br/programacao/a-origem-do-mundo-5/

 

 

Espetáculo Consentimento, da premiada autora inglesa Nina Raine, ganha novas apresentações gratuitas na Cúpula do Theatro Municipal em janeiro

 


Com direção de Camila Turim e Hugo Possolo, tragicomédia propõe reflexão sobre a violência contra a mulher e sobre como o sistema de justiça tende a culpabilizar vítimas de crimes sexuais

 

Em resposta ao aumento de casos de violência contra a mulher em todo o mundo – sobretudo no Brasil – nos últimos anos, o espetáculo Consentimento, da premiada autora inglesa Nina Raine, propõe uma discussão afiada e universal sobre o sistema judicial, que acaba culpabilizando as vítimas dos crimes sexuais.

A peça ganhou uma versão brasileira dirigida e idealizada por Camila Turim, com codireção de Hugo Possolo, que estreou no Sesc Belenzinho em 2022 e fez uma circulação por teatros públicos em 2023. Agora, o trabalho ganha novas apresentações gratuitas na Cúpula do Theatro Municipal entre os dias 26 e 28 de janeiro de 2024, de sexta a domingo, às 19h.


A montagem brasileira, que tem tradução de Clara Carvalho, traz no elenco Anna Cecília Junqueira, Camila Turim, Erica Montanheiro, Fernando Nitsch, Guilherme Calzavara, Lisi Andrade e Sidney Santiago.


O texto, uma tragicomédia de humor ácido que dialoga com temas urgentes e universais, estreou no National Theatre de Londres, na Inglaterra, e, desde então, ganhou várias encenações ao redor do mundo. A versão dirigida por Camila Turim foi a primeira montagem brasileira da obra.


“É um dos textos contemporâneos mais brilhantes que já li, uma peça que consegue ser impactante, contundente, dolorosa, afiada e divertida. É como se pudéssemos vivenciar as contradições de uma geração que hoje chega aos 40 anos refletindo sobre o espírito do nosso tempo. É, também, pessoalmente uma peça em legítima defesa. Minha terceira produção sobre uma das últimas instâncias das violências que o corpo da mulher atravessa: o estupro”, comenta a diretora Camila Turim. 


A trama do espetáculo acompanha casais de amigos que compartilham entre si opiniões sobre um caso de estupro, no qual o agressor alega ter tido o consentimento da vítima para a relação sexual. Essas opiniões são confrontadas com as atitudes de cada um dos personagens em suas vidas privadas. As relações entre os casais da peça se aprofundam a ponto de revelar um cotidiano que ultrapassa as pequenas agressões. Entre festas, encontros e audiências jurídicas, o limite entre o pessoal e o profissional das personagens começa a ser borrado e as certezas vão perdendo contorno. 


Sobre esses personagens complexos e contraditórios, Turim pontua: “elas e eles são protagonistas que se debatem entre suas escolhas nas suas vidas públicas e privadas. Entre seus discursos e seus desejos. O universo da justiça é o palco para um jogo desumano de estabelecer a força da narrativa que vence, numa construção de retóricas muitas vezes tão cruel que nos leva ao riso. Na berlinda estão as mulheres vítimas de violência sexual, revitimizadas por um sistema que não as acolhe”.


Consentimento aprofunda a discussão sobre como o sistema judiciário muitas vezes é incapaz de reconhecer os limites entre o estupro e a relação sexual consentida, culpabilizando a vítima dos crimes sexuais e deixando o agressor impune. A peça traça um retrato provocativo sobre a falta de empatia e é também um cruel panorama de uma classe social privilegiada, diplomada e bem-sucedida que se considera acima do universo de crimes e violência. 

 

Sinopse

Consentimento é uma tragicomédia que conta a história de casais amigos, em sua maioria advogados e promotores. Entre festas, encontros e audiências, as relações de amizade, casamento, traição e maternidade evidenciam que não há separação entre suas vidas públicas e privadas. A peça traz o conflito de pessoas privilegiadas, que se consideram isentas e acima do universo dos crimes e violências com as quais trabalham, até verem os contornos de suas verdades borrados quando, diante de crimes de estupro, se deparam com o conceito do que é o ato de consentir.


 

Ficha Técnica

Texto: Nina Raine

Tradução: Clara Carvalho

Direção: Hugo Possolo e Camila Turim

Elenco (em ordem alfabética): Anna Cecília Junqueira, Camila Turim, Erica Montanheiro, Fernando Nitsch, Guilherme Calzavara, Lisi Andrade e Sidney Santiago.

 

Assistência de Direção e Stand In – Tadeu Pinheiro

Trilha Sonora: Daniel Maia 

Figurinos: Anne Cerrutti 

Desenho de Luz: Miló Martins 

Cenário: Bruno Anselmo 

Fotos – Priscila Prade

Contrarregra – Marun Reis

Operador de Luz – Binho Govith

Operador de Som – Deivson Nunes

Produtoras Assistentes – Isadora Bellini e Giovanna Ueda

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Coordenação de Projeto: Elen Londero

Administração: Cirandar

Coordenação Produção e Idealizaçāo: A Outra Produções

 


Serviço


Consentimento, de Nina Raine

Ingressos: gratuitos, distribuídos com uma hora de antecedência

Classificação: 16 anos

Duração: 120 minutos, com 4 minutos de intervalo

Cúpula do Theatro Municipal

Praça Ramos de Azevedo, s/n - República

Quando: 26, 27 e 28 de janeiro de 2024, de sexta a domingo, às 19h

Capacidade: 120 lugares

Acessibilidade: Local acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida


Espetáculo da Trupe Lona Preta, “A Fábrica dos Ventos” faz temporada no Sesc Pompeia

 

Foto de Laura Alves

O espetáculo apresenta uma fábula fantástica sobre um reino repleto de bexigas e convoca crianças e adultos a refletir sobre o nosso tempo 

 

A Trupe Lona Preta, renomada companhia com sólida pesquisa voltada aos universos da palhaçaria, da comédia popular e da música, traz ao Sesc Pompeia o espetáculo infantil "A Fábrica dos Ventos", uma fábula que promete encantar crianças e adultos durante a temporada.

 

Com direção de Alexandre Matos, Joel Carozzi e Sergio Carozzi - que também estão no elenco ao lado de Wellington Bernado, o espetáculo circense faz temporada de 19 de janeiro a 4 de fevereiro de 2024. 

 

O espetáculo conta a história de um reino onde a vida gira em torno das bexigas: o trabalho, o alimento, o lazer. Com dificuldades de respiração e locomoção, o povo trabalha enchendo as bexigas, sobrevivem vendendo a única coisa que lhes restam, o sopro vital. Atendendo às ordens do rei, ao final de cada dia um soldado passa recolhendo todas as bexigas.

 

Apesar de tudo, os personagens sonham com dias melhores, dias de plena respiração e brisa suave. Nesse sonho, respiram felizes, cantam e tocam instrumentos. Mas também, quando o assunto é consumo, travam disputas brutais entre si. 

 

Em uma noite de natal, um palhaço se vê cercado pela profunda solidão. Até o momento em que encontra seus iguais: o público. O soldado em vão, tenta repreender esse encontro. O palhaço encantado cria um coro poético e musical contra as forças que oprimem a tantos. 


O tema da Trupe Lona Preta é a luta de classes em seus diversos aspectos. “Esse trabalho especificamente foi concebido nos meandros da pandemia, motivado pela necessidade de elaborar e digerir temas tão dolorosos e complexos que nos atravessam a todos, adultos e crianças nessa quadra histórica. O ponto fundamental é: morrer de fome, de sede ou de falta de ar no mesmo planeta que já possui plenamente desenvolvidas as condições materiais de superação desse estado de coisas”, contam os criadores.

 

“O espetáculo aborda temas como, o trabalho, a acumulação, as contradições entre e intra-classes. Temas abordados numa perspectiva de aspiração de um mundo novo, de um mundo mais justo e livre da opressão e da exploração do trabalho. Nesse sentido a Trupe Lona Preta busca com seu teatro apresentar, através da ótica do palhaço, uma forma de olhar para nossa vida cotidiana como se fosse a primeira vez. Assim nosso objetivo é que a arte sirva ao público como mais uma ferramenta para uma apreensão questionadora do mundo”, completa o grupo. 

 

FICHA TÉCNICA:

Elenco: Alexandre Matos, Joel Carozzi, Sergio Carozzi e Wellington Bernado

Direção: Alexandre Matos, Joel Carozzi e Sergio Carozzi

Direção Musical: Joel Carozzi e Wellington Bernado

Figurino: Laura Alves

Iluminação: Giuliana Cerchiari

Cenário: Sergio Carozzi e Joel Carozzi

Produção: Trupe Lona Preta

Produção executiva: Henrique Alonso

Ilustração: Kei Isogai

 

Serviço 

A Fábrica dos Ventos - com a Trupe Lona Preta.

De 19.01 a 04.02, sextas às 19h, sábados e domingos às 17h; e quinta-feira, 25/01, às 17h. 

Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93. 

Não temos estacionamento.

Para informações sobre outras programações, acesse o portal: sescsp.org.br/pompeia 

 Nos acompanhe! 

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facebook.com/sescpompeia 

 

O Nome do Bebê


 Com direção de Elias Andreato e com Bianca Bin no elenco, a comédia O Nome do Bebê chega ao Teatro Faap

 

 Espetáculo é uma adaptação para a realidade brasileira da bem-sucedida peça de Matthieu Delaporte e Alexandre de la Patellière. A trama foi montada em vários países e adaptada para o cinema em 2012. A temporada acontece entre janeiro e março de 2024

 

Permeando uma história que discute a dificuldade de escuta em nossas relações mais íntimas, a comédia O Nome do Bebê, da dupla francesa Matthieu Delaporte e Alexandre de la Patellière, chega ao Teatro Faap, para temporada de 12 de janeiro a 3 de março de 2024, com sessões sempre sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 18h.

 

A direção é de Elias Andreato e o texto foi traduzido pela atriz Clara Carvalho, que buscou aproximá-lo ainda mais da realidade brasileira, valorizando ironias e sarcasmos. Montada em vários países e adaptada para o cinema em 2012, a versão brasileira tem o elenco formado por Bianca Bin, Cesar Baccan, Eduardo Pelizzari, Lilian Regina e Marcelo Ullmann.

 

Na peça, Vincente e Anna vão jantar na casa da irmã dele para comunicar a ela, ao cunhado e a um amigo de infância o nome escolhido para seu primeiro filho. O pai de primeira viagem faz uma brincadeira infeliz e diz que o bebê se chamará Adolfo; nome cuja sonoridade se assemelha ao maior ditador da História. A partir dessa situação absurda, as personagens dão início a uma discussão crescente, que evoca uma série de memórias e ressentimentos profundamente escondidos, revelando seus preconceitos e contradições.

 

“Nosso olhar, percorre a crueldade e o fascínio que essas relações, tão conhecidas do nosso cotidiano, nos remetem às lembranças pueris e medonhas que guardamos para sempre. É impossível não nos identificarmos com os personagens, e com a situação criada pelos autores de forma tão realista e explosiva”, comenta o diretor Elias Andreato.

 

A peça revela que, para chegarmos às relações verdadeiras em nossas vidas, precisamos estar desarmados para aceitar e ouvir. A falta de escuta, tão comum nos dias de hoje, é o primeiro passo para a não-aceitação dos outros. E, sem aceitação, não há solução de conflitos. Os personagens descobrem que a única maneira de se entenderem, inclusive nas relações de amizade, é se abrirem para o diferente e deixarem de lado suas aparentes incompatibilidades.

 

“Quando o teatro provoca e nos inquieta, propondo um jogo teatral absolutamente verdadeiro, é porque ele está vivo, podendo ser violento e muito divertido. O homem é o único animal que ri diante do inferno que são os outros. Humor não se explica, mas a crueldade sempre nos incomoda. A nossa comédia certamente deixará o espectador feliz, mas ele terá que rir de si mesmo”, acrescenta o diretor sobre a encenação.

 

Sinopse

Vicente e sua esposa, que esperam seu primeiro filho, são convidados pela irmã dele e o seu cunhado para um jantar. Quando o pai de primeira viagem revela o nome de seu filho, conflitos são levantados, levando a revelações que mudarão as relações entre todos. Uma comédia contundente.

  

Ficha Técnica:

Texto: Matthieu Delaporte e Alexandre de la Patellière. Tradução: Clara Carvalho. Direção: Elias Andreato. Assistente de Direção e Stand In: Mariana Loureiro. Elenco: Bianca Bin – Elizabete - Babú /Cesar Baccan – Pierre / Eduardo Pelizzari – Vicente / Lilian Regina – Anna / Marcelo Ullmann – Claude / Desenho de luz: Wagner Pinto. Figurino: Anne Cerutti. Assistente de Figurino: Luiza Spolti. Cenografia: Rebeca Oliveira. Cenotécnico: Evas Carreteiro. Equipe Cenotécnica: Alexandre Zimbarde, Roberio Araujo Barbosa, Sergio Sasso e Sergio Murilo. Assistente de Objetos: Mikaella Rodrigues. Trilha Sonora: Elias Andreato. Operador de luz: Guilherme Orro. Operador de Som: Eder Sousa. Fotos: Ronaldo Gutierrez e Karina Martins. Programador Visual: Rafael Oliveira. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Assistente de Produção: Rebeca Oliveira. Relações Públicas: Cynthia Rabinovitz. Coordenação de Comercialização para Grupos: Selene Marinho. Produtor Executivo: Marcelo Ullmann. Diretor de Produção: Cesar Baccan. Técnica de Palco: Lúcia Rosa. Produção: Baccan Produções e Kavaná Produções.

  

Serviço:

O Nome do Bebê, de Matthieu Delaporte e Alexandre de la Patellière

Local: Teatro Faap - Rua Alagoas, 903 - Higienópolis, São Paulo -SP, 01242-902

Temporada: 12 de janeiro a 3 de março. Sextas e aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 18h. Ingressos: R$ 80 às sextas e sábados e R$ 100 aos domingos. Vendas:https://teatrofaap.showare.com.br/Default.aspx?EVENTID=182&trk_eventId=182

Classificação: 12 anos. Duração: 90 minutos


WB Produções apresenta

MISERY


Crédito Leekyung Kim


Visto por mais de 40 mil pessoas pelo Brasil, adaptação de romance de Stephen King retorna com temporada no Teatro TUCA

 

Com direção de Eric Lenate, o elenco é estrelado por Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo. Misery fez temporadas lotadas no Rio de Janeiro e São Paulo, e já passou em turnê por Belo Horizonte, Uberlândia, Vitória e Porto Alegre. A montagem foi adaptada em dez países, entre eles Alemanha, Áustria, Nova Zelândia e Canadá

 

Sucesso de crítica e de público, vista por mais de 40 mil pessoas, a adaptação teatral dirigida por  Eric Lenate para o romance “Misery – Louca Obsessão”, de Stephen King, volta em cartaz em São Paulo para sua 3ª temporada. Estrelado por Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo, o espetáculo que fez temporadas lotadas no Rio de Janeiro e São Paulo, e já passou em turnê por Belo Horizonte, Uberlândia, Vitória e Porto Alegre, retorna em cartaz no TUCAde 19 de Janeiro a 31 de Março de 2024, com apresentações sextas às 20h30, sábados às 20h, e aos domingos às 17h.

 

Traduzida e adaptada para o português por Claudia Souto Wendell Bendelack e direção de produçãode Bruna Dornellas e Wesley Telles, da WB ProduçõesMisery estreou em 2022 no Teatro Porto (SP) e conquistou o Prêmio Cenym, da ATEB – Academia de Artes no Teatro do Brasil, nas categorias de melhores Sonoplastia e Qualidade Técnica. Além disso, foi indicado ao Prêmio Bibi Ferreira nas categorias Peça, Atriz, Ator, Direção e Cenografia.

 

A peça conta a história de Paul Sheldon (Marcello Airoldi), um famoso escritor reconhecido pela série de best-sellers protagonizada pela personagem Misery Chastain. Após sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira Annie Wilkes (Mel Lisboa). A simpática senhorita é também uma leitora voraz de sua obra e se autointitula principal fã do autor.

Misery teve duas outras montagens nacionais para o teatro: a primeira, de 1994, chamava-se Obsessão, foi dirigida por Eric Nielsen e tinha como o casal protagonista Débora Duarte e Edwin Luisi. Em 2005 foi a vez de Marisa Orth e Luís Gustavo sob direção do espanhol Ricard Reguant.

 

A montagem de Lenate, no entanto, é a primeira adaptação direta do texto de William Goldman. Entre as versões internacionais, destacam-se a montagem da Broadway protagonizada por Bruce Willis e Laurie Metcalf em 2015 (por sua interpretação, Laurie foi nomeada para o Tony Award de Melhor Atriz de Teatro) e a versão mexicana de 2011, que conta com o renomado ator Demián Alcázar e Itatí Cantoral. Ao todo, Misery já foi montado para o teatro em dez países.

 

No cinema, uma versão de 1990 tornou-se uma das adaptações mais conhecidas a partir da obra de King e consagrou-se como sua terceira maior bilheteria, atrás apenas de The Green Mile 1408. Kathy Bates ganhou o Globo de Ouro e o Oscar de Melhor Atriz por sua performance. O filme teve direção de Rob Reiner e James Caan interpretou Paul Sheldon.

 

A montagem

Misery já foi adaptado para o teatro a partir do roteiro de Goldman em dez países, entre eles Alemanha, Áustria, Nova Zelândia e Canadá. 

 

A montagem brasileira traz um olhar contemporâneo para essa obra. “A personagem da enfermeira Annie Wilkes, obcecada pelo escritor Paul Sheldon, sempre foi retratada no teatro e no cinema de forma estereotipada, como louca e histérica, enquanto Paul ocupava sempre o papel de vítima. Procuramos nesta montagem trazer uma Annie mais esférica, olhar para dentro dela e ampliar as possíveis leituras desta obra para além daquela que coloca o gênero feminino no lugar da instabilidade trágica que precisa ser comandada pelo masculino”, comenta o diretor Eric Lenate. 

 

Lenate, que também assina a arquitetura cênica e os adereços, optou por um cenário circular, que esconde algumas partes sempre que mostra outras, uma transformação cênica que causa uma certa sensação de ilusão de ótica no público, tudo isso com o auxílio do desenho de luz de Aline Santini, figurinos e visagismo de Leopoldo Pacheco e Carol Badra, trilha sonora, sonoplastia e engenharia de som de L. P. Daniel e direção audiovisual de Júlia Rufino.

A direção de produção desta montagem é de Bruna Dornellas e Wesley Telles, da WB Produções, e a assistência de direção é de Mariana Leme.

 

Sinopse

Após sofrer um grave acidente de carro, o famoso escritor Paul Sheldon, conhecido pela série de best-seller sobre a personagem Misery Chastain, é resgatado pela enfermeira Annie Wilkes. Autointitulada a principal fã do autor, Annie se revolta com o desfecho trágico da personagem Misery descoberto em um manuscrito de Sheldon e o submete a uma série de torturas e ameaças.

 

Ficha Técnica 

Texto Original: Stephen King.

Dramaturgia: William Goldman.

Tradução/Adaptação: Claudia Souto e Wendell Bendelack.

Elenco: Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo.

Direção Artística: Eric Lenate.

Direção De Produção: Bruna Dornellas e Wesley Telles.

Desenho De Luz: Aline Santini.

Arquitetura Cênica e Adereços: Eric Lenate.

Figurinos: Leopoldo Pacheco e Carol Badra.

Visagismo: Leopoldo Pacheco.

Assistente de Figurino e Visagismo: Bruna Recchia.

Trilha Sonora, Sonoplastia e Engenharia De Som: L. P. Daniel.

Direção Audiovisual: Júlia Rufino.

Assistente de Iluminação: Vinicius Andrade

Direção de arte projeções: Sylvain Barré

Fotos: Leekyung Kim.

Criação da Arte: Leticia Andrade.

Assistência de Direção: Mariana Leme.

Direção Cenotécnica: Evas Carretero e Rafael Boesi.

Serralheria: José da Hora.

Produtora Executiva: Aline Gabetto

Mídias Sociais: Ismara Cardoso.

Gestão de Projetos: Deivid Andrade.

Coordenação Administrativa: Letícia Napole.

Assessoria Jurídica: Maia, Miranda & Benincá Advocacia.

Assessoria Contábil: Leucimar Martins.

Marketing Cultural e Assessoria de Mídia: R+Marketing.

Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes

Co-produção: WB Entretenimento.

Realização: WB Produções.

Produção original da Broadway produzida pela Warner Bros. Theatre Ventures em associação com Castle Rock Entertainment, Liz Glotzer, Mark Kaufman, Martin Shafer e Raymond Wu. 

Estreia mundial produzida em Bucks County Playhouse, New Hope, PA Jed Bernstein, diretor de produção. 

 

 

Serviço


MISERY, a partir do romance de Stephen King

Temporada: 19 de janeiro a 31 de março, sextas às 20h30; sábados às 21h; e aos domingos às 17h

Teatro TUCA - Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes

Ingressos: R$ 120,00 (inteira) e R$ 60,00 (meia entrada)

Vendas: Bilheteria do Teatro de terça a domingo, das 14h às 20h, ou pela internet no site/app da Sympla! (https://bileto.sympla.com.br/event/88513)

Capacidade: 672 lugares. Classificação:  14 anos. Duração: 120 minutos. Gênero: Suspense. Acessibilidade: Teatro acessível para pessoas com deficiência física e mobilidade reduzida.



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