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segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Cicatrização: conheça a sua importância para a saúde e o bem-estar

Alimentação, genética e cigarro são algumas das ameaças para uma boa cicatrização


A cicatrização é um fenômeno natural do corpo de reparar e regenerar tecidos danificados após a ocorrência de lesões, feridas e cirurgias, e está diretamente relacionada à saúde. Ela consiste em três estágios principais: inflamação, proliferação e remodelação. Durante a inflamação, o corpo limpa e protege a ferida contra infecções. Na fase de proliferação, as células produzem novas células para reparar o tecido danificado. Por fim, a remodelação reorganiza e fortalece o tecido.

 

“Embora muitos não saibam, a cicatrização desempenha papel crucial no funcionamento adequado dos órgãos e sistemas do corpo. Quando inadequada pode levar a complicações graves, como deformidades, dor e limitações na movimentação, piorando a qualidade de vida”, explica o cirurgião plástico Dr. Fernando Amato.

 

Dr. Amato, que é membro da Sociedade Brasileira de cirurgia Plástica (SBCP), apresenta pontos que merecem atenção para que a cicatrização ocorra sem intercorrências, não colocando em risco a cirurgia e – consequentemente a saúde do paciente.

 

Controle o Risco de Infecção


A infecção pode ser um grande obstáculo no caminho para uma cicatrização adequada, já que pode intensificar a inflamação e atrasar o processo. Portanto, é vital seguir rigorosamente as instruções pós-operatórias do cirurgião plástico.

 

Tensão na Cicatriz

Dr. Fernando conta que movimentos repetitivos ou atividades físicas intensas podem aumentar a tensão sobre a cicatriz, podendo deixá-las mais largas e elevadas. Por isso, é recomendado que respeitar o período de repouso adequado e seguir as diretrizes de atividade física pós-operatória.

 

Alimentação

Uma alimentação saudável e equilibrada é um dos pilares da recuperação. “Nutrientes como vitaminas C e E, zinco e proteínas são essenciais no processo de cicatrização saudável. Além disso, hidratar-se adequadamente contribui significativamente para a formação de colágeno e regeneração celular”, explica o cirurgião plástico.

 

Exposição ao Sol

A exposição ao sol pode resultar em hipopigmentação ou hiperpigmentação, tornando a cicatriz mais visível. Contudo, a proteção solar e a limitação da exposição direta são medidas imprescindíveis durante o período de cicatrização.

 

Cigarro

O tabagismo pode comprometer significativamente a circulação sanguínea, reduzindo o aporte de oxigênio aos tecidos, o que atrasa o processo e aumenta o risco de complicações pós-cirúrgicas. Portanto, é altamente recomendado parar de fumar antes da cirurgia e durante o período de recuperação. “Aproveite esse tempo longe do cigarro e tente não voltar a usá-lo, já que além de interferir na cicatrização, ele é responsável por desencadear diversas doenças, inclusive o câncer”, recomenda Dr. Amato.

 

Genética


Dr. Fernando Amato conta que a genética também desempenha papel importante no desenvolvimento da cicatriz, levando algumas pessoas a terem predisposição a cicatrizes hipertróficas ou queloides, exigindo cuidados pós-operatórios mais intensivos.

 

Dr.Fernando C. M. Amato – Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).
https://plastico.pro/
www.amato.com.br
Instagram: https://www.instagram.com/meu.plastico.pro/


Estudo analisa diagnóstico de TEA e TDAH na infância e na vida adulta

Pixabay
Pesquisa na área de Psicologia convida voluntários para responderem questionário online

 

Uma pesquisa na área da Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está buscando compreender e comparar a percepção da autoestima em indivíduos que receberam o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). O objetivo é realizar uma análise comparativa entre aqueles que receberam o diagnóstico na infância e aqueles que o receberam na idade adulta.


O estudo, intitulado "Percepção da Autoestima em Indivíduos com TEA ou TDAH: uma análise comparativa entre o recebimento do diagnóstico na infância e na idade adulta", é desenvolvido por Lorena Mayrink e Sofia Lodi, estudantes do curso de Psicologia da UFSCar, e tem orientação da professora do Departamento de Psicologia (DPsi), Camila Domeniconi.

A American Psychiatric Association, citada pelas pesquisadoras, indica que o TEA e o TDAH são transtornos do desenvolvimento, isto é, são alterações neurológicas que ocorreram nos primórdios do desenvolvimento, que impactam diferentes habilidades e funções de uma pessoa. O TEA é caracterizado por problemas na comunicação, interação social, sensibilidades sensoriais, interesse focado e estereotipias; já o TDAH possui como sintomas a dificuldade em manter a atenção, completar atividades, permanecer sentado, entre outros.


Segundo as estudantes de Psicologia da UFSCar, um estudo na área apontou que "o diagnóstico na infância pode colaborar para que o indivíduo aceite melhor a sua condição, bem como construa e desenvolva uma identidade mais sólida, quando comparado a indivíduos que receberam o diagnóstico na idade adulta, os quais, na maioria das vezes, tiveram dificuldades para aceitar o transtorno".

 

Como participar

Para participar, é necessário ter, no mínimo, 18 anos, e ter recebido o diagnóstico de TEA ou TDAH antes dos 12 anos ou depois dos 18 anos. Interessados devem preencher o formulário online disponível em https://bit.ly/3GOzogj; o tempo estimado de resposta é de aproximadamente 20 minutos. A participação, totalmente anônima, "é de muita importância para ampliarmos o entendimento sobre o diagnóstico e os impactos dele na vida dos indivíduos", destacam as estudantes.

Dúvidas podem ser esclarecidas com as pesquisadoras por WhatsApp - (16) 99752-3004 (Lorena) e (16) 99768-0005 (Sofia) - ou pelos e-mails lorenamayrink@estudante.ufscar.br ou sofialodi@estudante.ufscar.br. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 73776423.3.0000.5504).


Você pode estar consumindo mais açúcar do que imagina. Especialista explica o porquê.

 

O açúcar adicionado nos alimentos não só acrescenta calorias extras, mas também pode ter efeitos tóxicos diretos, como cáries dentais e até o risco de doença cardíaca. Minimizar a quantidade de açúcar adicionado na dieta é algo muito importante. No entanto, você pode nem perceber quanto açúcar adicionado consome. Isso porque alguns alimentos que parecem inofensivos que você considera saudáveis contêm açúcar adicionado. 

Dr. Donald Hensrud, médico da Mayo Clinic, especialista em nutrição e editor do artigo “The Mayo Clinic Diet”, explica o que observar ao tentar evitar o açúcar adicionado. 

“Sempre que um alimento é processado, alguns ingredientes são adicionados. E frequentemente é o açúcar ou sal”, diz o Dr. Hensrud. Ao tentar identificar a quantidade de açúcar adicionado nos alimentos embalados, consulte a tabela nutricional. Você poderá se surpreender com o que encontrar. 

“Em muitos produtos que você nem imagina (como alguns molhos, cremes e pastas) há açúcar adicionado e em quase todas as categorias de produtos alimentícios”, diz o Dr. Hensrud.

Alimentos que podem ser fontes surpreendentes de açúcar adicionado:

  • Molhos para salada
  • Temperos
  • Sopas enlatadas
  • Barras de granola
  • Barras de proteína

“Foi demonstrado que, para muitas pessoas, a quantidade de calorias ingeridas de açúcar adicionado é bastante significativa”, diz o Dr. Hensrud. 

O Dr. Hensrud sugere prestar bastante atenção aos rótulos dos alimentos e tentar consumir aqueles que contêm açucares naturais, como as frutas, que possuem baixas calorias e contêm vitaminas e minerais.

 

Mayo Clinic 

 

5 dicas para minimizar o inchaço nos dias quentes

Alguns hábitos ajudam a manter a circulação saudável durante o Verão

 

Extremidades frias, inchaço dos membros inferiores, dor, cansaço excessivo, sensação de formigamento e aparecimento de varizes podem ser sinais de má circulação. "As mudanças de hábitos simples podem ajudar a melhorar esses sintomas", diz Caio Focássio, cirurgião vascular. O especialista lista medidas para manter o sistema circulatório saudável.

O médico explica que pode ser até normal que, depois de um longo dia de trabalho, as pernas fiquem inchadas e até doloridas. Porém, o constante aparecimento desses sintomas pode ser sinal de algo mais grave, como falhas na circulação. Com isso, pode haver uma concentração excessiva de líquido na região, que pode ser causada por vários motivos, dificultando o fluxo sanguíneo. 

Os fatores hormonais também podem ser desencadeantes desse problema. “Além disso, situações como o sedentarismo, doença renal e até cardíaca podem ser o cerne do problema”, explica Dr. Caio. Mas, em grande parte das vezes, o inchaço no final do dia é causado pela falta de movimentação que se agrava nos dias mais quentes. 

O cirurgião vascular listou 5 dicas que podem livrar suas pernas desse mal – principalmente nos dias mais quentes do verão. Confira!

1- Levante: Para quem trabalha sentado é recomendável levantar a cada hora. As pessoas que trabalham em pé precisam ficar atentas, o uso de meias elásticas para quem não tem contra indicação é uma boa medida a ser tomada;

2- Mexa-se: Praticar exercícios físicos regularmente – caminhada, bicicleta ou corrida que estimulam o retorno sanguíneo;

3- Pés para o alto: Em casa, relaxe e eleve os pés – com uma almofada, por exemplo. Assim, o retorno venoso é facilitado, diminuindo o inchaço;

4- Beba água: O consumo de água diário ajuda o funcionamento dos rins e, com isso, pode também diminuir o inchaço;

5- Controle a balança: Manter o peso diminui os riscos do aparecimento de varizes. Além disso, estar em forma diminui os sintomas de inchaços das pernas. 



FONTE: Dr. Caio Focássio - Cirurgião vascular formado pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Pós graduado em Cirurgia Endovascular pelo Hospiten – Tenrife (Espanha). Médico assistente da Cirurgia Vascular da Santa Casa de São Paulo.
www܂drcaio܂com܂br
Instagram: @drcaiofocassiovascular

 

Janeiro branco -- sinais de distúrbios emocionais


Estamos no mês do Janeiro Branco no qual a campanha anual da saúde chama a atenção para as questões e necessidades relacionadas à saúde mental e emocional. A médica psiquiatra Dra. Jéssica Martani, especialista em comportamento humano e saúde mental, alerta para os sinais do estado emocional abalado.
 

Alterações de humor

"Existem estados depressivos onde o humor fica evidentemente alterado, com predomínio de sentimentos e emoções do campo da tristeza, mas a verdade é que a maioria das depressões não fica estampada no rosto, não faz a pessoa parar de trabalhar, não faz a pessoa ficar de cama sem tomar banho e sem comer”, fala a médica acrescentando que "a maioria das depressões pode ser facilmente escondida por uma máscara de "bom humor", de "pessoa para cima", de "pessoa super animada e extrovertida”.

E esse tipo de "depressão sem depressão" já havia sido descrita há pelo menos 100 anos atrás quando psiquiatras descreveram que não havia tristeza evidente, choro, pessimismo ou desesperança, mas predominava um estado de mal-estar constante, de perda do brilho nos olhos, perda importante do prazer, perda da energia prévia que podem ficar disfarçados por uma atitude de aparente alegria. São depressivos aparentemente alegres e até depressivos que em alguns momentos ficam excessivamente energizados e dinâmicos, às vezes até exagerados no que falam e no que compram ou fazem, isto é, depressivos aparentemente "normais".
 

Casos mais graves

Dizer que uma pessoa que se mata, que está em evidente sofrimento, que já está culpada no último grau por um estado cerebral que enviesa seus pensamentos e sua visão para este estado, porque na verdade é "egoísta e prepotente" é julgar quem está sofrendo da forma mais sórdida e impiedosa. Mas, para a médica, muito dessa postura vem do desconhecimento sobre estes estados depressivos.

"Estes casos são vítimas do próprio conceito que a mídia e nós mesmos temos disseminamos sobre depressão, de que "depressão é quem está triste e arrependido chorando e pedindo ajuda", fazendo com que estes depressivos, com depressões de fraca expressão ou com depressões com rápida melhora do humor mas com franca impulsividade olhem para si mesmos e pensem "estou assim mas não é depressão, meu sofrimento é genuíno" e até quem convive com a pessoa nestes estados também não identificam o que está ocorrendo", explica a psiquiatra que conta ainda que em casos graves eles têm a deturpação da realidade, com a falsa crença de que realmente devem morrer, de que a morte é a solução. 




Dra. Jéssica Martani - Médica psiquiatra, observership em neurociências pela Universidade de Columbia em Nova Iorque – EUA, graduada pela Universidade Cidade de São Paulo com residência médica em psiquiatria pela Secretaria Municipal de São Paulo e pós graduação em psiquiatria pelo Instituto Superior de Medicina e em endocrinologia pela CEMBRAP.
CRM 163249/ RQE 86127


Quando um nódulo nos rins é preocupante? 6 fatos sobre o câncer renal

 

Os rins, órgãos vitais responsáveis pela filtração e equilíbrio interno do corpo, podem apresentar desafios sérios quando um nódulo se manifesta. O questionamento frequente sobre a preocupação associada a esses nódulos leva à dúvida: "Quando um Nódulo nos Rins é Preocupante?”

De acordo com o uorlogista Dr. José Roberto Colombo Jr., um nódulo nos rins refere-se à presença de uma massa dentro do tecido renal, podendo ser benigno ou maligno. “Descobertos geralmente por exames de imagem como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, esses nódulos podem ser assintomáticos ou, raramente, apresentar sinais como dor nas costas ou sangue na urina”. 

É imperativo ressaltar que nem todo nódulo renal indica câncer, mas uma avaliação médica é crucial para determinar a natureza do nódulo e o plano de ação apropriado. Diante disso, conheça 6 fatos sobre o Câncer Renal, de acordo com o médico:

 

Natureza Variada dos Nódulos Renais: Podem ser benignos, como cistos simples, ou indicar células cancerígenas. A avaliação médica é crucial para determinar a gravidade e o risco associado. 

Ameaças Invisíveis: A maioria dos nódulos renais é assintomática em estágios iniciais, destacando a necessidade de exames regulares para detecção precoce. 

Fatores de Risco para o Câncer Renal: Histórico familiar, idade, tabagismo e obesidade aumentam o risco. Compreender esses fatores é vital para a implementação de medidas preventivas. 

Importância da Detecção Precoce: Aumenta opções de tratamento e taxas de sobrevivência. Exames como tomografia e ultrassonografia são fundamentais. 

Confirmação do Diagnóstico: Em casos suspeitos, a realização de tomografia ou ressonância com contraste é mandatória.

Tratamento do Câncer Renal: Fundamentalmente cirúrgico, dependendo do estágio, saúde do paciente e características específicas do nódulo. O acompanhamento é essencial. 

A preocupação relacionada a um nódulo renal está associada a vários fatores, incluindo tamanho, crescimento, características na imagem, histórico familiar, presença de sintomas e riscos pessoais. A avaliação de um urologista é indispensável para determinar a gravidade do nódulo e desenvolver um plano de ação apropriado, personalizado para cada paciente. 

Para finalizar, o Dr. Colombo afirma que a saúde renal é crucial, e compreender os sinais é o primeiro passo para garantir um futuro mais saudável.


 

Dr. José Roberto Colombo Jr. - Coordenador Executivo da Pós-Graduação de cirurgia robótica em Urologia e médico referência do Epicentro de Cirurgia Robótica em Urologia do Hospital Israelita Albert Einstein

 

BRASIL BATE RECORDE DE INTERNAÇÕES POR TROMBOSE, ENTENDA MAIS SOBRE A CONDIÇÃO E COMO TRATAR, PRINCIPALMENTE NO VERÃO

 

Imagem ilustrativa. Créditos: Freepik

Carol Mardegan, cirurgiã vascular, membro da SBACV e especialista no assunto, orienta sobre os riscos da incidência dos sintomas da trombose e dá dicas de como evitar desconfortos e conviver melhor com a condição
 

Recentemente, o Brasil bateu recorde de internações em decorrência da trombose venosa, aumentando o alerta e a preocupação com esta doença vascular potencialmente grave. Estudo feito pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) com dados do Ministério da Saúde, mostrou que em 2023 uma média de 165 pessoas foram hospitalizadas diariamente na rede pública para receber tratamento contra a trombose. Além disso, mais de 489 mil brasileiros foram internados em decorrência da condição entre 2012 e no ano passado. 

Em um cenário mundial, estima-se que a trombose afete cerca de 1 em cada 1.000 pessoas, segundo dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas afinal o que é a trombose e como tratá-la? 

A trombose é caracterizada pela formação de coágulos sanguíneos nas veias, frequentemente identificada na região das pernas, tendo como principais sintomas dor e inchaço nas pernas, que podem evoluir para complicações mais graves, como a embolia pulmonar. Para identificar a trombose, existem alguns sinais que podem ser notados:

  • Inchaço e dor na região do coágulo;
  • Vermelhidão e calor excessivo no local afetado;
  • Sensação de peso na região;
  • Rigidez na musculatura.

A especialista em Cirurgia Vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), Carol Mardegan, destaca que ao identificar estes sinais adjuntos aos sintomas comuns, é imprescindível procurar por ajuda especializada. “Buscar acompanhamento médico é essencial e, depois do diagnóstico feito pelo médico, é fundamental continuar o tratamento”, explica. 

Para quem tem histórico familiar e quer se prevenir, Carol dá algumas dicas. “A prevenção é igualmente necessária ao acompanhamento médico, para isso, evitar o sobrepeso, o consumo excessivo de álcool, tabagismo e o colesterol alto são opções ideais para quem não quer lidar com a trombose no futuro”, salienta a especialista. 

Já para os portadores da trombose que pretendem conviver melhor com a condição, a especialista também tem orientações. “Agora, com o verão e com as altas temperaturas, os sintomas tendem a ser potencializados, assim como acontece com as varizes. Se manter hidratado, utilizar meias elásticas, roupas e calçados confortáveis e tentar ao máximo se manter em movimento, podem amenizar as dores e ajudar durante o dia-a-dia”, diz Carol. 

A especialista ainda alerta para o risco de agravamento dos sintomas durante viagens longas. Segundo a cirurgiã, o longo período sentado em viagens faz com que a circulação sanguínea fique mais lenta, aumentando o risco de formação desses coágulos e, consequentemente, agravando as dores.
 

Em viagens de carro, como reduzir os sintomas? 

Para reduzir a incidência dos sintomas da trombose durante viagens de carro, a especialista recomenda algumas medidas simples. "Faça paradas a cada duas horas para esticar as pernas e caminhar por alguns minutos. Movimente os pés e as pernas durante o trajeto e evite apertar as pernas ou cruzá-las durante muito tempo", indica Mardegan.
 

E em viagens aéreas, como sentir menos dores? 

Já em viagens aéreas, onde o tempo prolongado sentado é ainda maior, a especialista sugere algumas estratégias adicionais para aliviar os sintomas. "Além de movimentar as pernas regularmente durante o voo, é importante usar meias de compressão elástica, que ajudam a estimular o fluxo sanguíneo. Também é recomendado evitar o consumo excessivo de álcool e se manter hidratado durante a viagem", orienta a especialista. 

A prevenção é fundamental para evitar complicações relacionadas à trombose. Portanto, se você está planejando uma viagem longa agora no final do ano, seja de carro ou avião e sofre com a trombose, tente ao máximo manter o acompanhamento médico antes das viagens. Cuide da sua saúde e desfrute de uma viagem segura e confortável.



Carol Mardegan - Graduada em medicina pela Universidade de Taubaté, com residência médica em Cirurgia Vascular pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), especialização Fellowship em Cirurgia Endovascular. Carol Mardegan é membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) e tem como foco a Cirurgia Endovascular buscando sempre os melhores resultados através das modernas técnicas minimamente invasivas.


Janeiro Branco: Rodovias concedidas recebem mensagens sobre a importância da saúde mental

 Apoiada pela Artesp e concessionárias, a campanha será exibida em mais de 400 painéis pelas rodovias do Estado de SP

 


A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo e as 20 concessionárias que integram o Programa de Concessões Rodoviárias reforçam a campanha “Janeiro Branco”, um movimento que tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância da saúde mental. As concessionárias estão exibindo nos mais de 400 painéis eletrônicos (PMVs) distribuídos ao longo dos 11,1 quilômetros da malha concedida a mensagem:

 

“ Janeiro Branco / Quem cuida da mente, cuida da vida!”

 

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é considerado o país mais ansioso do mundo e o quinto mais depressivo. “A campanha Janeiro Branco reforça a necessidade de cuidar da saúde mental, garantindo qualidade de vida. Os painéis são uma ótima forma de passar a mensagem de uma forma rápida e assertiva”, comenta Milton Persoli, diretor-geral da ARTESP.

 

“Campanhas pedem divulgação massiva de suas mensagens e a parceria com as rodovias paulistas permite que a nossa causa seja percebida por milhares de pessoas em um momento no qual elas podem pensar muito sobre saúde mental!”, afirma Leonardo Abrahão, psicólogo e presidente do Instituto Janeiro Branco. Falar sobre este assunto é necessário para promover mais conhecimento sobre a temática da saúde mental e emocional. Além das mensagens nas rodovias, a ARTESP também realizará ações internamente, para conscientizar seus funcionários sobre a importância do assunto.

 

Janeiro Branco

 

A campanha Janeiro Branco teve início em 2014 na cidade de Uberlândia (MG) e foi criada pelo psicólogo e palestrante Leonardo Abrahão. A ação se espalhou por todo o Brasil, além de alguns países como Angola, Cabo Verde, Japão, Colômbia, Estados Unidos, Portugal, Espanha, França e Holanda.

 

O objetivo é chamar a atenção para as questões e necessidades relacionadas à saúde mental e combate ao adoecimento emocional. Por isso, a iniciativa social é dedicada à psicoeducação das pessoas e das instituições e realiza diversas ações durante todo o mês para que isso aconteça.

 

O mês coloca o assunto em máxima evidência na sociedade, construindo, fortalecendo e disseminando a cultura da saúde mental em todo o mundo. Isso contribui para a valorização da subjetividade humana e de políticas públicas relativas ao tema.

 

Janeiro Branco - A vida pede equilíbrio

 

Os organizadores da campanha destacam que ela não pode parar em janeiro, as medidas são para todo o ano. E destacam as ações que ajudam a preservar a saúde mental:

●     Seja mais presente

●     Viva a vida com respeito

●     Tenha mais diálogos

●     Invista em afeto

●     Cuide da sua saúde

●     Busque autoconhecimento

●     Tenha mais tempo para você

●     Diga não a violência

●     Diga não a preconceitos

●     Faça atividades físicas

●     Procure um psicólogo


Calor intenso: como garantir a hidratação ideal dos bebês

MAM Baby esclarece, com apoio do pediatra Dr. Adolfo L. Q. Sturaro, importância do cuidado redobrado em dias muito quentes, já que os bebês são mais sensíveis com temperaturas elevadas

 

O cuidado e atenção com os bebês é importante em qualquer estação do ano. Com a chegada do verão, o calor do Brasil deve se intensificar e, a MAM Baby, especialista em cuidados para bebês, convidou o médico pediatra Dr. Adolfo L. Q. Sturaro para explicar sobre a cautela redobrada necessária com os pequenos, principalmente no que se refere à hidratação e à exposição solar.

A desidratação é a perda excessiva de água pelo organismo e, normalmente, acontece por transpiração, urina e fezes, podendo se agravar nos casos de hipertermia (aumento da temperatura corporal), vômitos ou diarreia, que são condições mais comuns nesta época do ano.

Com isso, é importante manter-se atento a alguns sinais que caracterizam a desidratação, como moleira funda, boca seca, baixo volume de urina, urina concentrada (muito amarelada), pouca ou nenhuma lágrima, criança menos alerta e hipoativa. O Dr. Adolfo L. Q. Sturaro recomenda, independente da idade, que seja oferecida suplementação de líquidos (água) nesses períodos de calor intenso, tendo a quantidade variada de acordo com a idade da criança.

Para bebês que mamam exclusivamente no peito, normalmente, não se faz necessária a reposição de líquido, mas é importante avaliar a intensidade do calor e a necessidade da ingestão de pequenas quantidades de água. Para os demais, é recomendada a complementação de líquido, principalmente nos dias mais quentes, em pequenos volumes (30 ml a 40 ml), de duas a quatro vezes ao dia. 

Para bebês com mais de seis meses, além da água, pode-se oferecer sucos, água de coco e frutas. Lembrando sempre de seguir as quantidades recomendadas pelo pediatra, podem ser oferecidos numa temperatura mais “geladinha”, para que fique mais agradável à criança.

“Uma boa dica é sempre anotar o número de mamadas e a quantidade de líquidos oferecidos durante o dia. Outro ponto importante é o de sempre oferecer uma água de qualidade, filtrada, armazenada de forma higiênica, inclusive durante o seu transporte em passeios e viagens. Isso evita doenças como a hepatite A, diarréia, parasitoses e outras enfermidades que podem advir de uma água contaminada”, explica Sturaro.

O ideal é oferecer os líquidos para os bebês com o auxílio de copos, dependendo da idade. A partir dos seis meses, é possível usar copos como o Trainer, desenvolvido para ser o primeiro copo do bebê, extremamente leve e anatômico. Quando o bebê estiver habituado ao produto, é recomendado utilizar os copos de transição Starter e, por fim, o Fun to Drink, ideal para a fase de transição do copo de treino para o copo comum, devido ao bocal rígido, ajudando na independência do bebê   

“Além da atenção extra na hidratação do bebê, o uso de roupas leves e frescas, de tecidos confortáveis, é necessário para evitar a transpiração excessiva e o desconforto da criança. Caso haja exposição ao sol, como em um passeio no parque, é importante utilizar o protetor solar e um chapeuzinho. É importante, também, evitar horários de picos de temperatura, entre 10 e 16h, exposição demasiada ao sol e a permanência prolongada em locais abafados.

 

Três meses depois, ONU exige responsabilização por crimes sexuais cometidos em ataque do Hamas

Foto: Alessandro Grussu via Flickr
Em comunicado, dois especialistas independentes das Nações Unidas mostram preocupação pelo crescente conjunto de provas de estupros e mutilações genitais de vítimas do Hamas

 

Nesta segunda (8), especialistas da ONU exigiram a responsabilização pela violência sexual cometida contra civis israelenses durante os ataques do Hamas em 7 de outubro, afirmando que as crescentes provas de estupros e mutilações genitais apontam para possíveis crimes contra a humanidade. A medida foi tomada três meses depois do atentado que fez milhares de vítimas, e após a abertura de uma investigação por parte das autoridades israelenses. 

“O crescente conjunto de provas sobre a violência sexual denunciada é particularmente angustiante”, declararam dois especialistas independentes nomeados pela ONU – Alice Jill Edwards, relatora especial sobre tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes; e Morris Tidball-Binz, médico especializado em ciência forense e direitos humanos, e relator especial sobre execuções extrajudiciais, sumárias ou arbitrárias – por meio de um comunicado divulgado na segunda-feira, referindo-se a alegações de tortura sexual, incluindo estupros e estupros coletivos, bem como mutilações e tiros nas áreas genitais. 

“Estes atos constituem violações graves do direito internacional, constituindo crimes de guerra que, dado o número de vítimas e a extensa premeditação e planeamento dos ataques, também podem ser qualificados como crimes contra a humanidade”, afirmaram os especialistas da ONU.

 

Resposta tardia 

Israel já havia criticado a ONU pela resposta tardia a respeito das violências sexuais cometidas pelo Hamas contra mulheres israelenses. A agência ONU Mulheres apenas emitiu um comunicado sobre as acusações de crimes sexuais durante a guerra, condenando “inequivocamente os ataques brutais do Hamas”, no dia 1º de dezembro, quase dois meses depois do início do atentado. Lideranças femininas ao redor do mundo também demoraram em se mobilizar a respeito dos horrores praticados pelo Hamas, e quando o fizeram, era de maneira geral, sem responsabilizar diretamente o grupo terrorista. 

Em 21 de dezembro, o assunto entrou em pauta novamente na ONU com a fala de Pramila Patten, representante especial do secretário-geral para a violência sexual em conflitos, que apelou à libertação imediata, segura e incondicional de todos os civis israelenses que estão mantidos como reféns pelo Hamas, principalmente as mulheres. Patten lembrou que todas as formas de violência sexual e a tomada de reféns são estritamente proibidas pelo direito internacional humanitário e pelos direitos humanos, e pediu que todas as denúncias horríveis de violência sexual alegadamente cometidas pelo Hamas sejam rápida e rigorosamente investigadas, ressaltando a disponibilidade da ONU para investigar de forma independente tais violações. 

“O custo desta guerra para civis inocentes, de ambos os lados, é demasiado elevado e deve acabar. Sabemos que em circunstâncias de rapto ou detenção, especialmente as mulheres correm um risco acrescido de sofrer diferentes formas de violência, incluindo a sexual”, afirmou a representante. 

A exigência de responsabilização foi finalmente realizada em 7 de janeiro de 2024, três meses depois do ataque terrorista do Hamas. Para André Lajst, cientista político especialista em Oriente Médio e presidente-executivo da StandWithUs Brasil, é um alívio saber que finalmente as Nações Unidas passarão a considerar essas denúncias e atuar ativamente no assunto, e aponta um fator que contribuiu com a demora na tomada de providências: a ONU sequer considera o Hamas um grupo terrorista. 

“Apesar de várias nações classificarem o Hamas como terrorista, incluindo países da União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália e Japão, o Conselho de Segurança não inclui os responsáveis pela maior tragédia da história recente de Israel, após o Holocausto, em seu rol de grupos terroristas”, aponta Lajst. “Sem essa definição, o Hamas não é condenado da maneira que deveria pelas Nações Unidas e países membros, incluindo o Brasil, que segue a determinação da ONU de não chamar o Hamas de terrorista, mesmo com as atrocidades que cometeram contra a população israelense e a sua própria, que é usada como escudo humano”, pontua o cientista político.

 

Próximos passos 

Alice Jill Edwards e  Morris Tidball-Binz, os especialistas da ONU, entraram em contato com o governo de Israel e pediram a cooperação dos investigadores israelenses. Além disso, também levantaram a questão com o Hamas, que até então havia negado as alegações de crimes sexuais, apesar das provas coletadas. 

“Esperamos que a justiça seja feita o mais rápido possível e que o Hamas seja condenado pelos seus atos de terror que tiraram tantas vidas e causaram danos irremediáveis às vidas de tantas mulheres”, conclui André Lajst.


Leticia Tomé Fonoff


Volta às aulas 2024: 10 dicas para economizar na compra do material escolar

Solicitar orçamentos via WhatsApp, reutilizar itens e aproveitar as compras coletivas são algumas das soluções propostas por especialista do CEUB


O ano letivo se inicia e, com ele, chegam as despesas extras, sobretudo para quem tem filhos em idade escolar. A inflação assusta quando o assunto é volta às aulas e de acordo com levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares, o material escolar está entre 7% e 9% mais caro para este ano letivo. Para driblar os desafios da alta nos preços, o professor de Ciências Contábeis do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Max Bianchi Godoy, lista 10 dicas para economizar no material escolar.

 

Confira:

 

1. Faça uma lista: priorize itens que são indispensáveis para evitar gastos desnecessários e estabeleça previamente um limite de orçamento.

 

2. Reutilização: reaproveite itens escolares antigos ou usados por filhos mais velhos como alternativa sustentável para poupar gastos supérfluos.

 

3. Pesquisa de preços: compare preços de lojas online e físicas. Para facilitar, muitas delas atendem WhatsApp ou por e-mail.

 

4. Fornecedores: assim como nas compras de mercado, na maioria das vezes fica mais barato adquirir itens em estabelecimentos diferentes. Para garantir a economia, fique atento às promoções – alguns descontos valem somente para compras online.

 

5. Marcas e tendências: vale optar por itens genéricos, que são mais baratos e com qualidade semelhante, do que focar em materiais de grandes marcas.

 

6. Pagamento: se possível, pague à vista, negociando descontos. Se o lojista deixa de ter despesas com cartão e com taxas administrativas, é justo repassar esse ‘custo’ como desconto - principalmente se o pagamento for em dinheiro ou PIX.

 

7. Parcelamento: cuidado com a possibilidade de dividir em muitas vezes, pois os acréscimos podem estar embutidos no valor dos produtos. Compare os preços com os de fornecedores para pagamentos à vista e verifique se o valor final dos itens não foi majorado.

 

8. Livros didáticos e literários: itens usados podem ser encontrados em ‘sebos’ e lojas de livros de segunda mão, o que permite gastar metade do valor de itens novos. O mesmo serve para mochilas e uniformes escolares, que devem ser examinados para garantir boas condições.

 

9. Itens de reposição: pesquise a quantidade de papéis, cadernos, canetas, lápis que serão consumidos ao longo do ano e compre em maior quantidade para negociar o valor.

 

10. Grupos de pais: a união de pais e responsáveis em redes sociais pode ser muito válida para compartilhar informações sobre preços. Além de verificar os itens mais caros e os mais necessários, funciona bem para compartilhar fornecedores com preços menores.

 

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