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quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Oito anos depois, vítimas de Mariana ainda lutam por Justiça ao redor do mundo


Neste domingo (5), chegamos ao oitavo aniversário do trágico rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG). Esse episódio ficou mundialmente conhecido como um símbolo da irresponsabilidade ambiental e empresarial. Uma empresa estrangeira e outra brasileira destruíram o nosso meio-ambiente, a vida de pessoas e de comunidades pelo seu insaciável desejo por lucros. A lama tóxica percorreu mais de 600 km. Destruiu o modo de vida, a cultura, a religião, as casas e o emprego de 700 mil pessoas. Mesmo com o pagamento de uma indenização justa, muito do que foi destruído nunca mais poderá ser recomposto.

 

É necessário que os responsáveis pela tragédia paguem exemplarmente pelo que fizeram. Não podemos deixar que se esquivem de fazê-lo. É hora de se dar um basta a essa impunidade.

 

Agora, passados oito anos, a conduta das mineradoras BHP e VALE está sendo avaliada, discutida e será julgada pela Justiça inglesa que reconheceu a sua competência para apreciar a causa. O julgamento será realizado em outubro de 2024.

 

Desde que comecei a atuar na ação que corre na Inglaterra em nome das 700 mil vítimas brasileiras, presenciei, com horror e tristeza, as marcas deixadas por essa catástrofe. A ferida ainda está aberta na região da Bacia do Rio Doce. É impossível traduzir a destruição em números. Mas algo é indiscutível: a conduta da BHP e da Vale exigem a aplicação de duras sanções no Brasil, na Inglaterra ou onde mais for necessário. Se a irresponsabilidade se deu em território brasileiro, decorrente da ação de uma empresa estrangeira, a satisfação do que é justo não pode ser barrada por fronteiras.

 

Dentre as mais de 700 mil vítimas que promovem a ação inglesa estão comunidades quilombolas e indígenas, pessoas físicas, empresas, Municípios, entes públicos e instituições religiosas. O valor indenizatório chega a R$230 bilhões, uma quantia muito superior à que se discute no Brasil na tentativa de uma repactuação com as mineradoras. Esse valor não foi fixado de modo aleatório, sem qualquer demonstração probatória. Estudos detalhados e laudos periciais foram elaborados para fundamentar esse pleito.

 

Só que aquilo que é justo parece estar colidindo, no nosso país, com interesses estranhos. Temos visto algumas vozes se erguerem contra a ação promovida na Inglaterra, afirmando que ela “atrapalharia” a celebração da repactuação no Brasil. Atrapalharia a quem? Se o que se espera da repactuação sobre esse desastre é, no mínimo, a definição de um valor indenizatório justo a ser pago às vítimas autoras da ação na Inglaterra, por que elas seriam prejudicadas por uma decisão dos tribunais ingleses a seu favor, determinando que recebessem de indenização um valor muito superior ao que as mineradoras ensaiam pagar na repactuação? Pergunte-se então: a que interesses servem essas vozes? Certamente não são aos interesses do que é justo.

 

Enquanto se dispõe a pagar indenizações abaixo do que é devido no Brasil, fugindo das suas responsabilidades, as mineradoras acumulam derrotas em Londres. A BHP perdeu o recurso em que pleiteou o adiamento do julgamento. A Vale, incluída no processo a pedido da BHP, ao recorrer à instância superior, teve o seu pleito negado. Porém, com conclusão prevista para dezembro, as negociações para a repactuação no Brasil prosseguem sem transparência, distantes dos olhos do público e – pasme-se – das vítimas! Empresários, advogados, governos, políticos, órgãos da Justiça, todos têm sentado à mesa, em salas fechadas, menos... as vítimas! Ou seja: as vidas e as expectativas de centenas de milhares de brasileiros estão sendo negociadas sem que os interessados diretos possam participar ou saber o que se negocia em seu nome. 


Que se diga então em alto e bom som: negar reparação integral às vítimas é renovar o crime praticado todos os dias. Por isso, no oitavo ano da tragédia de Mariana, a melhor comemoração que devemos fazer é lembrar que a BHP e a Vale devem ser responsabilizadas, no Brasil e na Inglaterra, para que paguem um justo preço pelo que fizeram. É necessário que as grandes corporações entendam que o Brasil não é uma república das bananas, em que tudo se pode fazer sem que se arque com as consequências. 

 

Embora os danos sofridos nunca possam ser integralmente reparados, a indenização que deve ser paga às vítimas tem que ser justa, por mais que doa no bolso de quem agiu irresponsavelmente. Que enfim paguem a conta pelo que fizeram. Afinal, além da dimensão reparatória, essa indenização envolve uma dimensão pedagógica: a lição de que nunca mais se repita, em nosso país, algo parecido.

 

José Eduardo Cardozo - ex-ministro da Justiça, ex-advogado-geral da União, consultor jurídico do Pogust Goodhead e sócio da Martins Cardozo Advogados Associados

  

A realidade da paternidade socioafetiva além do movimento 'Red Pill'

Muito tem se falado acerca da paternidade socioafetiva nas redes, em razão de um movimento denominado “Red Pill”, em que homens listam motivos pelos quais evitam relacionamentos afetivos com mulheres que se encaixem em alguns perfis.

Dentre esses perfis, está a mãe solteira, pois, supostamente, segundo os integrantes desse movimento, traz com ela o famigerado risco de configuração da paternidade socioafetiva, e com ela o dever de custear alimentos à prole alheia.

No entanto, é preciso esclarecer que a paternidade socioafetiva não se forma sem o envolvimento e dedicação recíprocos necessários para a criação de um relacionamento afetivo entre pais e filhos socioafetivos.

Erra quem imagina que basta o relacionamento de união estável ou casamento com um parceiro que já possua filhos para a configuração da filiação por socioafetividade, uma vez que a formação de família socioafetiva possui parâmetros legais e sociais bem consolidados pela jurisprudência e pela doutrina do direito de família.

Muito similar ao que acontece na adoção, a paternidade por socioafetividade se configura quando o cuidador inserido na família como consorte ou parceiro de um dos genitores da criança assume responsabilidades importantes perante a criança, tais como zelo, moradia, sustento, educação, formação pessoal e criação, sem que existam laços sanguíneos ou biológicos entre eles.

Portanto, precede o reconhecimento da paternidade socioafetiva a ocorrência da vontade e do efetivo envolvimento do adulto na vida de uma criança. Em outras palavras, é dizer que o adulto se permitiu e quis viver aquela situação, vindo o reconhecimento da filiação socioafetiva como uma consequência de algo já vivenciado de fato.

Importante notar que no direito de família, a jurisprudência e a legislação sempre acompanham com algum atraso os avanços da sociedade. Com a filiação socioafetiva não foi diferente, uma vez que o direito apenas acompanhou uma construção social iniciada pelas famílias, e não pela Lei.

Primeiro vem o afeto, depois o reconhecimento. Como leciona Maria Berenice Dias, o afeto ultrapassa os limites genéticos e passa a existir a necessidade de reconhecimento dos direitos de filiação: “O afeto não é fruto da biologia. Os laços de afeto e de solidariedade derivam da convivência familiar, não do sangue. Assim, a posse de estado de filho nada mais é do que o reconhecimento jurídico do afeto, com o claro objetivo de garantir a felicidade, como um direito a ser alcançado”.

Desse modo, respaldado no artigo 1.593 do Código Civil, que dispõe que o parentesco pode ser natural ou civil, é possível o reconhecimento da filiação socioafetiva decorrente do mútuo afeto construído entre pais e filhos, em atenção aos princípios da afetividade, dignidade da pessoa humana, função social da família, concretizando a máxima de que “pai é quem cria”.

Apesar do reconhecimento pelo Código Civil em 2002 da possibilidade da filiação por origem civil, apenas em 2011 que surgiram os primeiros julgados no sentido de reconhecer e determinar o registro por essa modalidade, com base em interpretações decorrentes da doutrina contemporânea do direito de família.

O assunto desde então evoluiu, de forma a fixar parâmetros bem contundentes no sentido de que é necessário vínculo afetivo contínuo e duradouro, no qual pais e filhos constroem um relacionamento de mútuo auxílio, respeito e amparo, não sendo possível desfazer o vínculo de afeto que os une, como leciona Paulo Luiz Netto Lobo.

Desse vínculo, decorre não apenas o direito a alimentos, mas direitos tão, e até mais importantes, para o desenvolvimento da criança, como guarda, visitas e sucessão.

Portanto, o alarde negativo feito acerca da questão, comum das redes sociais, mas que merece reparação, não se atenta que, inicialmente, o envolvimento do adulto na vida da criança é opcional, enquanto o da criança, na maioria das vezes, ocorre em resposta ao acolhimento daquele adulto.

 

Patricia Valle Razuk - advogada, sócia do PHR Advogados. Graduada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), especialista em Direito de Família e Sucessões pela Escola Paulista de Direito (EPD). É, também, especialista em Mediação e Gestão de Conflitos pela Harvard Law School – PON (Program on Negociation).

 


Estado de São Paulo registra a criação de 433 mil empregos em 2023

Só no mês de setembro foram 47 mil novas vagas


De acordo com a Pesquisa Emprego Formal, da Fundação Seade, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged, os empregos com carteira de trabalho assinada aumentaram 0,4% no Estado de São Paulo, em setembro de 2023. A geração de 47 mil postos de trabalho decorreu de 582 mil admissões e 535 mil desligamentos. Com esse resultado, foram criados neste ano, de janeiro a setembro,433 mil novas vagas, quase 30% de todo o País. Já o estoque de empregos formais no Estado alcançou 13,5 milhões. 

Os resultados apurados em setembro mostraram variações positivas na construção (0,7%); nos serviços (0,4%); na indústria (0,3%); e no comércio (0,2%). Houve recuo na agricultura (-0,2%).   

Em números absolutos, o setor de serviços criou 29.417 empregos – com destaque para atividades administrativas e serviços complementares (13 mil) e alojamento e alimentação (5 mil) –, seguido pela indústria (7.011), comércio (6.724) e construção (948). A agricultura apresentou variação negativa (-794 postos de trabalho).

Por regiões, os destaques na criação de empregos em maio foram: Capital (14.783), demais municípios da Região Metropolitana de São Paulo (12.546) e regiões administrativas de Campinas (5.995) e Sorocaba (3.760).

 

12 meses

No período de 12 meses, o Estado de São Paulo registrou saldo de 397 mil novos empregos – resultado de 7,0 milhões de admissões e 6,6 milhões de desligamentos –, com crescimento de 3,0%, pouco menor do que o observado para o Brasil (3,4%). Esse saldo representa 28% dos novos empregos no país (1,4 milhão).

Nesse período, todos os setores de atividade mostraram resultados positivos na geração de empregos: serviços (234 mil), comércio (70 mil), construção (51 mil), indústria (29 mil) e agricultura (14 mil). 

Os desempenhos mais expressivos, no período de 12 meses, ocorreram na capital (129.499), nos demais municípios da RMSP (74.202) e nas regiões administrativas de Campinas (60.056), Sorocaba (21.542) e São José dos Campos (20.084 mil). 

Informações detalhadas: https://trabalho.seade.gov.br/



Advogado Daniel Romano fala sobre os perigos de contratar empresas que prometem redução do valor das parcelas de contratos bancários

Especializado em dívidas e contratos bancários, Daniel Romano identificou que muitos consumidores acabam acreditando em falsas promessas que podem lhe causar perda do veículo 

 

Todos sabem que o brasileiro, muitas vezes, para realizar a troca do seu automóvel tem que recorrer ao financiamento bancário, ou seja, toma do banco dinheiro emprestado para poder adquirir o veículo que pretende.Ocorre que muitas vezes, por motivos diversos, o consumidor não consegue honrar com as parcelas nos termos contratados, caindo em inadimplência. Em recente estudo, o Banco Central do Brasil apurou que cerca de 6,2% dos contratos estão em atraso há mais de 90 dias. 

O advogado Daniel Romano esclarece que embora seja um percentual baixo, o número de veículos nessa situação é considerável, uma vez que aproximadamente um terço dos veículos zero quilômetros são vendidos por meio de financiamento bancários. 

E estando inadimplente, é que o consumidor começa a procurar uma fórmula mágica para resolver esse problema, ressalta o advogado.Ele esclarece, antes de mais nada, que não há necessidade de existirem três parcelas em atraso para que o banco entre com a ação de busca e apreensão. 

"Ao fazer pesquisas na internet e nas redes sociais, o consumidor se deparará com uma série de empresas que se autodenominam especialistas em contratos bancários, muitas delas, com garotos propaganda famosos, e nesse momento é que o risco de perder seu veículo se inicia", alerta. 

Por tratar com pessoas em situação similar todos os dias, o advogado Daniel Romano assevera que os consumidores recebem a falsa promessa de que essa empresa “especialista” irá reduzir o valor das parcelas e alguns dias depois, enviam um novo carnê para o consumidor, com o valor da parcela reduzida. 

"Mas, analisando o boleto, você verá que a beneficiária é a empresa contratada, que vai receber os valores da “parcela reduzida”, sequer entrará em contato com o banco e, muitas vezes, exigirá que quite o valor da parcela reduzida pelo mesmo prazo que resta do contrato", esclarece. 

Além disso, garantirá que o banco não vai entrar com a ação de busca e apreensão, já que os valores estarão “depositados judicialmente”. Mas só quando o banco for apreender o veículo, já que não existe nenhum valor depositado, é que o consumidor verá que foi ludibriado pela empresa, e muitas vezes, é tarde demais, alerta o advogado Daniel Romano. 

Por fim, o advogado ressalta que o consumidor com as parcelas atrasadas possui meios de evitar a perda do seu veículo, porém, deve contar sempre com o apoio de um advogado especializado em direito bancário, que lhe trará a segurança que se faz necessária para evitar os problemas que o atraso das parcelas lhe ocasionará.

 

Detran-SP informa: veículos com placas final 9 devem ser licenciados em novembro

 Caminhões com finais de placa 6, 7 e 8 também devem efetuar o procedimento; documento que libera a circulação é exigido em todo o país e é 100% digital


O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) informa que os veículos de placas com final 9, além dos caminhões com placas terminadas em 6, 7 e 8, devem ser licenciados até o dia 30 de novembro no Estado de São Paulo. Quem não regularizar a documentação no prazo estabelecido - considerada infração gravíssima - pode ser punido com sete pontos na CNH, multa de R$ 293,47, além de remoção do veículo ao pátio. 

 

Para licenciar o veículo, o motorista não precisa ir a uma unidade de atendimento Detran-SP ou Poupatempo para emissão anual eletrônica do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV-e), documento de porte obrigatório. Basta acessar o site www.detran.sp.gov.br e realizar todo o procedimento de maneira digital, por meio do sistema bancário. O valor da taxa de licenciamento é de R$ 155,23, independentemente do tipo de veículo. 

 

Para os proprietários de caminhões e caminhões-trator, o cronograma obrigatório, iniciado em setembro, vai até dezembro. Novembro é a vez do licenciamento de caminhões com finais de placa 6, 7 e 8.

 

 

Como Licenciar

 

Para realizar o licenciamento, é preciso informar o número do Renavam e pagar previamente os débitos do veículo, como por exemplo: IPVA e possíveis multas exigíveis.

 

Após a quitação dos débitos pendentes, o pagamento da taxa poderá ser feito via internet banking, aplicativo ou caixa eletrônico nos bancos conveniados (Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Safra, Itaú, Caixa Econômica Federal) e nas Lotéricas.

 

Em seguida, o serviço será processado de forma automática e o CRLV-e estará disponível em meio digital, no aplicativo para celular Carteira Digital de Trânsito – CDT para pessoas físicas. O CRLV-e também estará disponível em meio digital para o download no portal do Detran-SP, Poupatempo ou ainda no portal de serviços da SENATRAN (Secretaria Nacional de Trânsito). Caso prefira portar o documento impresso, a impressão deverá ser realizada em folha A4 branca.

 

Calendário de Licenciamento do Estado de São Paulo para veículos de passageiros, ônibus, reboque e semirreboque

 


 Calendário de Licenciamento no Estado de São Paulo para veículos registrados como caminhão

 


 

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Confira receita de mini kaftas veganas

 Professora de Gastronomia da São Judas Unimonte ensina passo a passo sem produtos de origem animal


A kafta originalmente é um prato típico de origem persa que pode ser preparada com diversos tipos de carne animal - como boi, frango ou corde
iro - temperada com especiaria, moldada em um espeto e assada em forno ou brasa. A professora de Gastronomia da São Judas Unimonte, Jaqueline Baraúna, apresenta uma versão vegana do prato que substitui ingredientes de origem animal. 

Confira abaixo:


Ingredientes

  • 500g de cogumelos Paris.
  • 200g de farinha de grão de bico.
  • 100g de sementes de girassol triturada.
  • 100g de cebola cortadas em cubos.
  • 50ml de azeite.
  • 2g de hortelã picada.
  • 5g de cominho em pó.
  • Pimenta branca em pó a gosto.
  • Sal a gosto.
  • Espetos de churrasco ou finger food.


Modo de Preparo

  1. Higienize os cogumelos (limpe com pano úmido ou rapidamente em água corrente).
  2. Triture os cogumelos em processador. Reserve.
  3. Em uma panela, doure bem a cebola no azeite até ficar bem caramelizada. Depois acrescente o alho e doure.
  4. Acrescente os cogumelos e a farinha de grão de bico. Misture bem.
  5. Coloque o restante dos ingredientes e mexa bem até virar uma massa. Cozinhe por aproximadamente 10 minutos.
  6. Espere esfriar e molde com as mãos porções de 50g cada no formato de kafta. Espete a massa com o palito.
  7. Coloque as kaftas em uma assadeira untada de azeite e leve ao forno em 180° por aproximadamente 10 minutos. Grelhar em uma frigideira antiaderente também é opção para finalizar o preparo.

“Além do formato em kafta, a receita pode ser aproveitada em diferentes formatos. Uma opção é moldar a massa como um hambúrguer. Além disso, pode ser aproveitado como um canapé. Nesse caso, é necessário modelar a massa como um brigadeiro, e com o dedo indicador, fazer um “furo” na massa. Dessa forma, é possível preencher o espaço com algum recheio a escolha”, finaliza a professora.




São Judas

Ânima Educação

 

Dia Mundial do Veganismo: prepare refeições veganas e saborosas para celebrar a data


No dia 1º de novembro é celebrado mundialmente o Dia do Veganismo. A data celebra a consciência vegana, com um estilo de vida voltado para o “não” consumo de produtos de origem animal. Isso se estende para diversas áreas como, a alimentação, cosméticos e até vestuário.

O cardápio de uma pessoa vegana é baseado em alimentos à base de plantas, como folhas, frutas, grãos e legumes. Carnes ou qualquer outra comida que, mesmo indiretamente, tenha relação com a origem animal, como leite, ovos ou mel, não fazem parte da rotina alimentar.

As receitas voltadas para o público vegano necessitam de um preparo especial, uma vez que no menu ocorrem algumas restrições no plano alimentar. Porém, há diversos produtos de origem vegetal que cumprem muito bem a substituição dessas ausências. Com criatividade e boa escolha dos ingredientes, é possível fazer pratos caprichados, saborosos e nutritivos.

A Kitano, marca líder no segmento de temperos naturais no Brasil, apresenta 3 receitas práticas que destacam o grão de bico, tofu e quinoa, alimentos consumidos com frequência pelos veganos. Todos os pratos são feitos com ervas e especiarias, importantes para ressaltar o sabor dos alimentos.


 

Grão de bico ao curry



Tempo de preparo: 30 minutos

Rendimento: 4 porções


Ingredientes


1 colher (sopa) de óleo

2 cebolas picadas

2 dentes de alho picados

2 colheres (chá) de gengibre ralado

1 colher (sopa) de coentro em pó KITANO

2 colheres (chá) de cominho em pó KITANO

1/2 colher (chá) de pimenta vermelha em pó

1 colher (chá) de cúrcuma

1 colher (chá) de curry em pó KITANO

2 xícaras (chá) de tomates picados (ou 1 lata grande de molho de tomate)

3 xícaras (chá) de água

2 xícaras (chá) de grão-de-bico

Suco de 1 limão

Sal
 


Modo de preparo


Deixe de molho o grão-de-bico de um dia para o outro. Cozinhe em panela de pressão por aproximadamente 20 minutos. Em outra panela, esquente o óleo e doure a cebola, o alho e o gengibre. Junte o coentro em pó KITANO, o cominho em pó KITANO, a pimenta, a cúrcuma e o curry KITANO e misture bem. Adicione o tomate, a água e o grão-de-bico. Deixe ferver em fogo baixo por 10 minutos. Misture o suco de limão. Tempere com sal e sirva.

 
 

Tofu mexido com especiarias
 


Tempo de preparo: 10 minutos

Rendimento: 6 porções
 

Ingredientes


1 tofu orgânico

1 colher de sopa de azeite

1 colher de sopa de vinagre de maç

½ colher de sopa de Açafrão-da-Terra KITANO

½ colher de sopa de páprica defumada KITANO Reserva

pimenta-do-reino a gosto KITANO

tomilho KITANO a gosto

salsa KITANO a gosto

sal a gosto
 


Modo de preparo

Em um recipiente, coloque o tofu e esfarele ele com ajuda de um garfo. Adicione o restante dos ingredientes e misture bem. Dose a quantidade de sal e os temperos, caso precise, e sirva.


 

Hambúrguer vegano com ervas
 


Tempo de preparo: 50 minutos

Rendimento: 4 porções
 

Ingredientes


1 xícara (chá) de quinoa em grãos

2 xícaras (chá) de água

½ cebola ralada

2 dentes de alho picados

1 colher (sopa) de cebolinha verde picada

2 colheres (sopa) de manjericão fresco picado

1 xícara (chá) de folhas de espinafre picadas

1 pitada de pimenta-do-reino preta em pó KITANO

3 colheres (sopa) de farinha de arroz

Sal a gosto

Azeite a gosto
 


Modo de preparo

Coloque a quinoa em uma peneira. Lave-a muito bem e deixe a água escorrer. Depois de lavada coloque em uma panela com 2 xícaras (chá) de água e sal. Ferva por 15 minutos. Retire e escorra. Importante deixar escorrer bem. Volte a quinoa para a panela quente e seca. Tampe a panela. Deixe descansar por 20 minutos e reserve. Em uma tigela, coloque a cebola, o alho, a cebolinha, o manjericão, o espinafre, a pimenta-do-reino preta em pó KITANO e o sal. Misture bem. Junte a quinoa na tigela e misture novamente. 

Adicione a farinha de arroz, aos poucos, na tigela com a quinoa e os temperos. Misture bem até conseguir uma massa firme para modelar. Molde os hambúrgueres. Asse na Air fryer com um fio de azeite. Sirva quente.
 

 

Kitano

General Mills



Comidinhas na praia sem dores de cabeça - e de barriga!

O verão está logo ali e a temporada de praia também. Quem costuma passar semanas no litoral nas férias de fim de ano, principalmente com crianças, sabe como é a lida para manter todos alimentados e hidratados na beira do mar. Confira dicas de nutricionista para evitar riscos de saúde com a alimentação

 

Não é curioso como estar na praia dá fome? Brincar no mar, jogar frescobol, caminhar, ou mesmo ficar batendo papo debaixo do guarda-sol são atividades que pedem a companhia de comidas e bebidas para aguentar bem as longas horas por lá. 

Pensando nisso, a Natalia Barros, Nutricionista Mestre em Ciências pela UNIFESP e fundadora da NB Clinic, traz à tona a importância da segurança alimentar e da higiene dos alimentos nos dias de praia. "Esses são aspectos essenciais para garantir que a sua experiência à beira-mar seja livre de preocupações com a saúde", avisa a nutricionista. A seguir, ela aponta as condutas ideias para quem for liderar o time dos comes e bebes das férias na praia:

 

Armazenamento correto: Antes de sair de casa, é fundamental garantir que todos os alimentos estejam adequadamente armazenados e refrigerados. Usar bolsas térmicas com gelo pode ser uma opção para manter as temperaturas baixas. Mesmo assim, elas não garantem que as temperaturas seguras sejam atingidas. Dessa forma, é bom evitar levar alimentos perecíveis, como carnes, laticínios e frutos do mar. Opte por opções mais seguras, como frutas, castanhas, pães e biscoitos saudáveis.

 

Higiene das mãos: Sempre lave bem as mãos com água e sabão antes de preparar ou consumir alimentos na praia. Se não houver acesso a água corrente, leve consigo lenços umedecidos com álcool para higienização das mãos.

 

Utensílios e superfícies limpas: Certifique-se de que todos os utensílios, pratos e superfícies de preparação estejam limpos e livres de contaminação. Embale toalhas de papel umedecidas em desinfetante para uso em superfícies.

 

Preparação segura: Evite cozinhar na praia, como fazer churrascos, por exemplo. Na praia, é difícil garantir que os alimentos atingiram as temperaturas adequadas para evitar doenças transmitidas por alimentos e assegurar a higiene correta do ambiente e das superfícies. Além disso, alimentos embalados e sanduíches podem ser fontes de contaminação. Certifique-se de que os alimentos embalados sejam de fontes confiáveis e estejam devidamente armazenados para evitar a contaminação, verifique a data de validade e evite alimentos que contenham ingredientes feitos com leite cru, como queijos não pasteurizados.

 

Higiene de frutas, legumes e verduras: Frutas e legumes pré-lavados e pré-cozidos são opções práticas e rápidas, pois passam por processos de higienização e preparo que reduzem o risco de contaminação bacteriana. No entanto, é importante garantir que a higienização e o cozimento tenham sido executadas de maneira correta. Caso opte por produtos pré-lavados e pré-cozidos de fontes confiáveis, siga as instruções de armazenamento e consumo. Ou você pode optar por comprar e higienizar os alimentos em casa utilizando solução clorada.

 

Cuidado com preparações mal cozidas: É importante evitar o consumo de carne mal passada ou crua por conta do risco de contaminação por bactérias e patógenos. Carne mal passada ou crua pode abrigar bactérias prejudiciais, como Salmonella, E. coli e Listeria. Para minimizar os riscos, a carne deve ser cozida completamente a uma temperatura interna segura para eliminar qualquer bactéria potencialmente prejudicial. Laticínios, sucos não pasteurizados e brotos crus também podem conter bactérias nocivas.

 

Evite contaminação cruzada: Mantenha separados alimentos crus de alimentos prontos para consumo. Use utensílios e pratos diferentes para cada categoria, evitando a contaminação cruzada.

 

Embalagens herméticas: Guarde os alimentos em recipientes herméticos ou sacos plásticos para evitar a exposição a areia, insetos e outros contaminantes.

 

Bebidas refrigeradas: Mantenha as bebidas frias em coolers separados dos alimentos para evitar a abertura frequente do cooler de alimentos, o que pode aumentar a temperatura interna.

 

Hidratação: Mantenha-se bem hidratado, bebendo água regularmente, especialmente em dias quentes. Evite deixar garrafas de água expostas ao sol, pois a alta temperatura pode liberar substâncias do plástico na água.

  

NATALIA BARROS - Nutricionista - Centro Universitário São Camilo. Mestre em Ciências Aplicadas. Departamento de Nutrição da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Fundou a primeira Pós-graduação em Saúde da Mulher e Reprodução Humana do Brasil. Docente convidada - Pós-graduação em Nutrição Materno infantil (USP). Aprimoramento em Nutrição Humana e Metabolismo Stanford University. Extensão em Saúde da Mulher AGE Educação em Saúde. Extensão em Comportamento Alimentar Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (IPq-HCUSP).



Coalizão Vozes do Advocacy realizam Sessão Solene, Iluminação do Senado e da Câmara e Audiência Pública em Brasília


 
As iniciativas visam chamar a atenção da sociedade em prol das políticas públicas para melhorar o acesso ao tratamento adequado do diabetes no país

 

São Cerca de 16 milhões de brasileiros com diabetes. O Brasil é o quinto país em número de pessoas com a condição. Atualmente, cerca de 42,9 bilhões de dólares são gastos com o tratamento do diabetes e suas complicações no país e estamos certos de que boa parte deste valor poderia ser economizada com o diagnóstico precoce*. Outro dado impactante é que 73% das pessoas com diabetes tipo 2 não aderem ao tratamento.****

Para sensibilizar as pessoas sobre a importância de diagnosticar precocemente o diabetes e os riscos que o mau controle do diabetes pode ocasionar, a Coalizão Vozes do Advocacy iluminará as torres do Senado e da Câmara dos Deputados, em Brasília, no dia 7 de novembro, das 19h às 22h.

Também participará da Sessão Solene do Diabetes, no Plenário Ulysses Guimarães, na Câmara dos Deputados em Brasília, no dia 7 de novembro, às 9h, em que relatará todas as políticas públicas, que podem ser desenvolvidas para melhorar o acesso ao diagnóstico e ao tratamento adequado no Brasil, prevenindo assim as complicações associadas ao mau controle do diabetes.

E para finalizar, no dia 8 de novembro, às 15h, haverá a Audiência Pública, cujo autor é o Deputado Federal Zacharias Calil, para discutir a imprecisão dos glicosímetros (aparelho que mede a glicemia), no Plenário 12, da Câmara dos Deputados. A audiência poderá ser assistida em: https://www.youtube.com/playlist?list=PLitz1J-q25kPvSJN9fxwLj5LqSRhTb52C

Todas estas ações têm o intuito de melhorar a adesão ao tratamento e prevenir complicações do diabetes, como retinopatia diabética, doenças cardiovasculares, nefropatia e neuropatia diabéticas.

 

Sobre o Dia Mundial: 

O Dia Mundial do Diabetes foi criado em 1991 pela International Diabetes Federation (IDF) em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em resposta ao aumento do interesse em torno do diabetes no mundo. Celebrado em 14 de novembro, é visto como a maior iniciativa mundial em torno do diabetes. A data foi escolhida devido ao nascimento do cientista canadense Frederick Bantin que, em parceria com Charles Best, foi responsável pela descoberta da insulina, em outubro de 1921. Dois anos mais tarde, Banting recebia o Prêmio Nobel de Medicina por esta descoberta e pela aplicação da insulina no tratamento das pessoas com diabetes. 

O símbolo do Dia Mundial do Diabetes é um circulo azul que simboliza a união. A IDF buscou um formato simples para facilitar a reprodução e o uso para as pessoas que quisessem dar apoio à campanha. Esta data também é marcada com a iluminação em todo o mundo de monumentos e construções de destaque na mesma cor. O azul representa o céu e é a mesma cor da bandeira das Nações Unidas, que simboliza também a união entre os países. Neste dia, é estimulado o uso de roupas na cor azul, cor símbolo da campanha.

 

Sobre a Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e em Obesidade

Com a participação de 22 associações e de 2 institutos de diabetes, o projeto promove o diálogo entre os diferentes atores da sociedade, para que compartilhem conhecimento e experiências, com o intuito de sensibilizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoces do diabetes da obesidade e das complicações de ambas as doenças, além de promover políticas públicas, que auxiliem o tratamento adequado destas doenças no país. Mais informações, acesse: www.vozesdoadvocacy.com.br

Para a realização da iluminação, a instituição conta com o apoio da: Daiichi Sankyo, Novo Nordisk e Servier.

 


Referências :

*Federação Internacional de Diabetes: https://diabetesatlas.org/
**Federação internacional de Diabetes: https://profissional.diabetes.org.br/wp-content/uploads/2021/07/atlas_sbd_novo-2019.pdf
*** Ipsos Global Advisor de 2020
*****1. Mendes AVB. Acta Diabetl. 2010; 47(2):137-145; 2. CDC. Available at: http://www.cdc.gov/diabetes/statistics/comp/fig7_overweight.htm.



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