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quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Com 30 dias para a prova, como se preparar?


A contagem regressiva de 30 dias para o Enem já começou. As provas do Exame Nacional do Ensino Médio acontecem nos dias 5 e 12 de novembro em todo o Brasil. Um dos conteúdos exigidos na área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias é o idioma estrangeiro – inglês ou espanhol. Para aqueles que escolheram o inglês, a consultora pedagógica da Red Balloon, Thais Wanderley, afirma que “historicamente, o Enem costuma apresentar questões de compreensão e interpretação, com a seguinte organização: o candidato realiza a leitura do texto em inglês e responde uma pergunta de múltipla escolha que estará em português”.


Prática de leitura, interpretação de texto e familiaridade com diferentes gêneros textuais também são fundamentais para um bom desempenho na prova do Enem. A atualidade também é um ponto de atenção. “O Enem é muito conectado com os temas que estão sendo discutidos atualmente. Então, é importante estar atento e desenvolver um repertório de palavras contemporâneas. Para isso, pode-se criar um banco de vocábulos por temas, buscando principalmente incluir termos novos e suas definições”, indica Thais.


Para responder as questões sem cair em armadilhas, é importante conhecer e saber identificar os tempos verbais. Além disso, Wanderley lembra que uma das principais estratégias para o Enem é a administração do tempo. Sendo assim, “o candidato pode colocar em prática algumas técnicas de leitura, como skimming (observação rápida e objetiva do texto para detectar o assunto geral) e scanning (correr os olhos até encontrar uma informação específica desejada pelo leitor), que não só ajudam na otimização do tempo, mas também na compreensão da questão”.


Por fim, “a prática é a melhor forma de nos prepararmos. Realizar as questões de edições anteriores é essencial para que o estudante consiga alinhar suas expectativas e fique seguro quanto ao que vai encontrar pela frente”, Thais completa.



Destrinchando as habilidades exigidas


Ao todo, serão avaliadas quatro habilidades no exame e Viviana Olivati, gerente acadêmica de Soluções Complementares da SOMOS Educação, da qual a solução bilíngue Eduall faz parte, comenta cada uma delas.


Sobre a habilidade 1 - associar vocábulos e expressões de um texto em língua estrangeira moderna (LEM) ao seu tema -, Oliviati comenta que “vocábulos são as palavras com significados próprios, enquanto expressões são um conjunto de palavras que ganham um novo significado. Na prova de inglês do ENEM, há exercícios que testarão seu conhecimento em ambos, geralmente, sendo extraídas de um texto”.


Tanto para a habilidade 2 - utilizar os conhecimentos da LEM e de seus mecanismos como meio de ampliar as possibilidades de acesso a informações, tecnologias e culturas –, quanto para a habilidade 4 – reconhecer a importância da produção cultural em LEM como representação da diversidade cultural e linguística -, recomenda uma preparação que inclua a leitura de todo o tipo de conteúdo, seja em formato de texto escrito, vídeo ou áudio em inglês, explorando, também, diversos gêneros, tais como jornalístico, literário, além de gêneros de interesse pessoal.


Quanto à habilidade 3 - relacionar um texto em LEM, as estruturas linguísticas, sua função e seu uso social -, está atrelada à capacidade de perceber a função social do texto em questão. “Ao ler e ouvir qualquer produção em LEM vale sempre perceber as diferenças de registro (formal ou informal) de acordo com o público-alvo e contexto social. Ao fazer isso, ganha-se mais repertório, facilitando o entendimento de diferentes formas de expressão em LEM”, completa.



Dificuldades no idioma


Para pessoas que têm dificuldade no idioma, a gerente acadêmica orienta que, “no que tange ponto gramaticais, é importante revisar aqueles em que se tem mais dificuldade e fazer exercícios em cima deles. Há diversos sites na internet com práticas gramaticais, o que é uma ótima pedida. Ler textos e fazer exercícios de interpretação ajuda bastante também. A dica aqui é revisar o material de preparação e buscar formas de praticar aquilo que é mais difícil para o candidato da melhor forma”.


E lembre-se: mesmo para quem já domina o inglês, a interpretação de texto na prova de LEM do ENEM tende a ser bastante desafiadora. Nesse sentido, o foco deve ser em praticar bastante essa habilidade antes da prova.



Dicas de filmes, séries ou podcasts que ajudam a aprender inglês


           Tayrone Medeiros, assessor pedagógico no Eduall, indica filmes, séries, podcasts e aplicativos para relaxar enquanto se aprende. “No aprendizado de uma segunda língua, é através desses meios mais interativos que somos expostos à maior parte do aprendizado”, diz ele. Sabendo disso, recomenda:



·        The English We Speak

O podcast é parte do conteúdo da “Learning English", uma série produzida pela famosa rede britânica de rádio e TV BBC. A cada episódio, o “The English We Speak” tem aproximadamente 3 minutos de duração e é direcionado a ensinar o uso de expressões idiomáticas e diversas gírias usadas pelos nativos, cujos significados são diferentes quando usadas em situações diversas. Possui desde o nível básico ao avançado para te deixar atualizado quanto à língua.

Disponível em: https://learnenglish.britishcouncil.org/general-english/audio-series/podcasts



·        App Lyricstraining

O famoso e querido app Lyricstraing trouxe o melhor dos dois mundos para o aprendizado do Inglês. Nele, existe a fusão de músicas em inglês que amamos com uma jornada gamificada e simplificada. O aluno escolhe sua música favorita e o app direciona para 4 níveis de aprendizado: beginner (iniciante), Intermediate (Intermediário), Advanced (Avançado) e o Expert. Enquanto ouve a música, o aluno precisa preencher lacunas de acordo com a letra e, assim, ganha pontos enquanto se diverte.

Disponível em: https://lyricstraining.com/



·        Series/filmes para se aprender inglês.

Aqui a indicação é livre, gosto de séries e filmes é algo muito específico, porém irei deixar direcionamentos de como você pode extrair ao máximo informação dessas mídias e, assim, aprender um segundo idioma. Eu começo pela escolha: Escolha uma série que você já assistiu, só que, dessa vez, selecione seu episódio favorito e o assista todo na língua alvo - sem legendas se possível. Dessa forma, as cenas favoritas terão um novo ponto de vista. Além disso, selecione trechos de séries, anote as legendas e busque ampliar seu vocabulário. Muitas séries e filmes possuem frases icônicas que você pode aprender a pronunciar. Escolha sua frase icônica favorita e aprenda cada vez mais!


Como evitar demissões desnecessárias que prejudicam os negócios

O que os líderes de equipes, que, segundo pesquisa Gallup, são responsáveis pela demissão de metade dos funcionários de uma empresa, podem fazer para não perder talentos.

 

Todos sabem ou deveriam saber que os frutos saborosos que movem um negócio podem passam pelas mãos de bons líderes. Pessoas capazes de entender e motivar equipes. Eis que uma pesquisa da empresa Gallup, dos Estados Unidos, lança a bomba: metade dos funcionários de empresas naquele país pede demissão por causa do chefe. Isso, evidentemente, soa o alerta aqui também: uma liderança que não valoriza os subordinados ou que não entende o que esperar de cada um deles colabora com os desligamentos. A empresa, obviamente, pode sair prejudicada por conta disso. Perda de talentos, gastos com ações trabalhistas movidas por demissionários zangados ou mesmo com o processo de demissão, e por aí vai.  

Bem, esses espinhos que acabam caindo nas costas de um líder transformam-se em flores se ele souber avaliar a equipe, de modo a colocar ordem na casa. Quem ensina o caminho das pedras é Rogério Magalhães, mentor em empreendedorismo, pós-graduado em marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), de São Paulo (SP) e em estratégia de marketing pela Universidade de La Verne, na Califórnia (EUA). 

A coisa toda funciona, digamos, na toada separar “joio do trigo”. Para isso, Rogério sugere uma metodologia pautada no que ele chama de “quadrantes”. Ela ajuda a entender o que precisa ser feito em cada caso, evitando, assim, demissões imprevistas ou desnecessárias. Acompanhe:

 

Primeiro quadrante

Entram aqui os funcionários motivados, mas que demonstram incompetência para as tarefas que se esperam dele. “A solução, nesse caso, é treiná-los, montando um plano de ação para isso, com início e fim definidos, e com indicadores de avaliação do processo de evolução dos colaboradores. Afinal, não há como gerenciar o que não pode ser mensurado”, diz o mentor. Conclusão: esses colaboradores ainda pode ter salvação e serem úteis para a empresa. 

 

Segundo quadrante

Abriga os funcionários sem competência e desmotivados. São aqueles que podem ser substituídos, mesmo porque já devem ter demostrado outros interesses que passam longe da empresa. É tipo de demissão que vale a pena o gasto. 

 

Terceiro quadrante

Ficam aqui o sonho de todo empreendedor: profissionais motivados e competentes, que entregam os resultados esperados. “Esses colaboradores, obviamente, merecem ser reconhecidos, inclusive na forma de promoção”, afirma Magalhães. Detalhe: antes que sejam cortejados ou fisgados por outras empresas. 

 

Quarto quadrante

Reservado aos funcionários competentes, que entregam resultados, mas que têm motivação baixa. O que fazer? Simples: motivar esses profissionais, também pensando em algum de promoção, por exemplo. Assim, eles entram no trilho da empresa, já que passam a vislumbrar futuro dentro nela. 

 

Rogério Magalhães - Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Ceará, é pós-graduado em Marketing pela FGV, em estratégia de marketing pela Universidade de La Verne (Califórnia – Estados Unidos), e em Administração Executiva Sênior pela UFRJ, além de especialista em vendas e marketing pela Universidade de Berry (Flórida – Estados Unidos) e em gestão empresarial pela Business School SP. Foi gestor comercial de empresas multinacionais como a farmacêutica Schering Plough e gerente comercial da Sanofi-Aventis. Tem diversas especializações em universidades e escolas internacionais.


Fuga devido à guerra no Sudão agrava crise humanitária no Sudão do Sul

Desde abril mais de 300 mil já ingressaram no país, sem estrutura para oferecer saúde e abrigo


A organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) está pedindo urgentemente uma resposta médica e humanitária melhor para as pessoas que fogem do conflito no Sudão e entram no Sudão do Sul através de Renk, uma cidade localizada no estado Alto Nilo, no extremo norte do país. Desde que os confrontos eclodiram no Sudão, cerca de 290 mil pessoas chegaram no Sudão do Sul - 80% delas através da fronteira de Joda, no estado do Alto Nilo.

Embora os centros de trânsito formais e informais em Renk sejam, teoricamente, um lugar temporário para as pessoas que chegam ao país, os repatriados podem passar semanas ou mesmo meses lá. Essa estadia é muitas vezes exaustiva e dolorosa, uma vez que o acesso a alimentos, abrigo, água, saneamento e cuidados de saúde é limitado.

MSF está apoiando o hospital civil de Renk na ala destinada ao isolamento de pacientes com sarampo, no centro de nutrição terapêutica intensiva e no departamento de pediatria. Devido ao fluxo de pacientes, as equipes ampliaram a capacidade das enfermarias de 22 para 45 leitos. Desde julho, MSF admitiu 232 pacientes com desnutrição e tratou 282 casos de sarampo que precisaram de cuidados hospitalares.

“Infelizmente, a assistência em Renk é extremamente inadequada em comparação com as necessidades, que estão crescendo a cada dia. Pedimos aos grupos humanitários e médicos que façam mais, fortalecendo as atividades médicas e humanitárias no ponto de entrada e nos centros de trânsito. Os serviços básicos de saúde precisam ser disponibilizados em todas as situações na fronteira para aqueles que chegam com problemas médicos. Um programa sistemático de atualização da vacinação também deve ser disponibilizado na fronteira 24 horas por dia, sete dias por semana, tendo em vista a atual baixa cobertura vacinal no Sudão e o surto contínuo de sarampo em ambos os países”, diz Jocelyn Yapi, coordenador-geral de MSF no Sudão do Sul.

 

Oferta limitada de alimentos e condições de vida deploráveis

Muitas pessoas, especialmente crianças, estão chegando à fronteira em condições de saúde alarmantes, apresentando doenças mortais como sarampo ou desnutrição, que requerem cuidados médicos imediatos. Em meio à estação chuvosa, as instalações médicas de MSF na área estão registrando uma taxa de positividade de 70% para a malária, a doença que mais mata no Sudão do Sul.

“As crianças com desnutrição, em particular, precisam receber apoio nutricional urgente na fronteira e serem imediatamente transferidas para as instalações médicas”, diz Yapi. “Itens como redes mosquiteiras, lonas de plástico e outros recursos essenciais não alimentares precisam ser fornecidos na fronteira para que ninguém que esteja em necessidade fique de fora.”

Embora as pessoas recebam um benefício único em dinheiro de 12 dólares (cerca de 62 reais) por pessoa, considerando os altos preços - uma refeição normal é vendida em média por 2 dólares em Renk -, essa quantia dificilmente é suficiente para pagar uma refeição por dia durante uma semana.

As pessoas ficam semanas e às vezes meses sem assistência adicional em dinheiro e não há distribuição regular de alimentos pelas organizações humanitárias ou pelas autoridades na área.

“Estou vendendo minhas roupas por 2 mil libras sul-sudanesas (2 dólares) por peça para comprar comida. Vendi seis delas e saí com as duas restantes para vestir”, contou Marta Manher, mãe de seis filhos, moradora do Zero, um dos assentamentos não oficiais para repatriados em Renk.

A alimentação limitada e as condições de vida deploráveis estão afetando o estado de saúde das pessoas. Em duas das clínicas móveis administradas por MSF em Zero e Abukadra, as equipes estão registrando 300 consultas médicas por dia. Sete em cada 10 são de pacientes com malária.

A maioria das pessoas vive a céu aberto ou em abrigos temporários feitos de roupas. Nessa área, poças de água da chuva estagnada fornecem locais de reprodução ideais para mosquitos, e as pessoas não têm redes mosquiteiras ou outros meios de proteção.

 

É necessária uma resposta humanitária urgente

No hospital civil de Renk, onde MSF apoia a ala de isolamento do sarampo, 90% dos pacientes são pessoas que estão retornando ao Sudão do Sul e não foram vacinados. Além disso, alguns pacientes gravemente doentes estão sendo transferidos sem assistência médica para Malakal, numa viagem de 48 a 72 horas em barcos sem assistência médica, água ou comida.

Foram registradas mortes em barcos e as equipes de MSF estão recebendo pacientes gravemente doentes no centro de trânsito de Bulukat, resultando em uma taxa de mortalidade mais alta nas instalações em Malakal.

"A comunidade de repatriados se encontra em uma situação muito vulnerável. Além de comida e água potável insuficientes, eles não têm abrigos, pois usam pedaços de pano para se proteger do sol e da chuva. Ao tratarmos crianças com desnutrição no hospital, vemos que muitas mães também estão desnutridas", diz Abraham Anhieny, médico de MSF em Renk.

Anos de conflito causaram uma das maiores crises humanitárias do mundo no Sudão do Sul. Como o país já sofre com surtos regulares de doenças, inundações, deslocamentos e altas taxas de desnutrição, a chegada de repatriados é mais um fator, e a resposta atual é incapaz de absorver necessidades adicionais.

O país precisa de mais atenção e apoio para lidar com a crise humanitária em curso e a emergência causada pelo conflito no Sudão.


SAÚDE MENTAL NO MINHOCÃO/DOMINGO

IBE promove escuta empática no Minhocão (São Paulo), no próximo domingo (8/10)


Em 8 de outubro, o Instituto Bem do Estar vai conduzir uma ação de conscientização sobre a importância da promoção da saúde da mente. Um grupo de voluntários da organização não governamental - profissionais da área da saúde mental - realizará uma escuta empática no Elevado Presidente João Goulart (Minhocão), das 14 horas às 18 horas. A proposta do projeto Estar na Escuta é oferecer um espaço seguro e acolhedor para que as pessoas possam ser ouvidas sem julgamentos.


 O Instituto Bem do Estar vai promover uma manhã de escuta empática, no domingo, 8 de outubro. Na prática, um grupo de voluntários da organização – psicólogos e estudantes de psicologia a partir do sexto semestre e psicanalistas – ficará à disposição de pessoas que queiram ser ouvidas em um espaço seguro, acolhedor e sem julgamento. A ação acontecerá no Elevado Presidente João Goulart, popularmente conhecido como Minhocão, na região central de São Paulo. De acordo com os organizadores do projeto Estar na Escuta, não se trata de uma sessão de psicoterapia, tampouco aconselhamento; a proposta é criar um momento de sensibilização individual para a importância de pensar e agir em prol da saúde da mente. A iniciativa é alusiva ao Dia Mundial da Saúde Mental (10/10). 

Segundo Isabel Marçal, cofundadora do Instituto Bem do Estar, sabe-se que o processo de falar diante de uma escuta empática favorece o alívio de sentimentos disfuncionais, promove a organização dos pensamentos, o autoconhecimento e aumenta a sensação de bem-estar. “Um dos objetivos é desmistificar supostas certezas acerca da saúde mental. Embora o tema tenha se tornado frequente após a experiência da pandemia, ele ainda é cercado de preconceitos. Levar a escuta para o parque, tornando-a acessível a todos, é uma das formas de desconstruir esses tabus e mostrar que cuidar do mental é tão importante quanto os cuidados com a saúde física”, defende, acrescentando que a proposta central é desafiar as pessoas a mudar o próprio comportamento em relação à saúde da mente. “Queremos colaborar para a prevenção de doenças psicológicas e contribuir para criarmos uma sociedade mais consciente e saudável”, finaliza.

O projeto Estar na Escuta contará, ainda, com uma prática corporal composta de alongamento guiado e meditação conduzida por Pôla Neves – associada do Instituto Bem do Estar.  “Embora seja óbvio que os sentimentos influenciam o movimento, não é tão óbvio que o movimento possa impactar os sentimentos. Por exemplo, quando uma pessoa está cansada ou triste, ela se move devagar; quando está ansiosa, o andar é mais rápido ou, em alguns casos, o indivíduo fica paralisado. Estudos têm mostrado que a conexão entre o cérebro e o corpo é uma via de mão dupla. A leitura disso é que o movimento pode mudar o nosso cérebro. É isso que queremos exercitar nessa dinâmica no Minhocão”, detalha.

Para o psicólogo clínico Ricardo Milito, diretor científico do Instituto Bem do Estar e que será um dos voluntários da escuta empática, escutar é construir pontes. “Falar cura e transforma. Na escuta empática, a pessoa recebe acolhimento, que a ajudará a perceber os próprios sentimentos e compreender suas necessidades. Escutar é estar com a outra pessoa onde ela está, acompanhando-a na experiência que ela tem naquele momento. Assim, ela passa a ressignificar e ter uma nova compreensão de suas memórias e vivências”, afirma.



SOBRE O INSTITUTO BEM DO ESTAR | Fundado em 2018, por Isabel Marçal e Milena Fanucchi, o Instituto Bem do Estar é um negócio social sem fins lucrativos, voltado à promoção da saúde da mente. Com o propósito de desafiar as pessoas a mudar o próprio comportamento em relação à saúde da mente, a organização colabora com a prevenção de doenças psicológicas e contribui para uma sociedade mais consciente e saudável. Para tal, possui três objetivos que visam à transformação social necessária a uma sociedade que está em falência emocional: CONSCIENTIZAR, informa a população sobre os cuidados para uma saúde da mente de qualidade, estimulando a busca pelo autoconhecimento e o despertar da empatia por meio de conteúdo digital, campanhas de conscientização, mostras e exposições culturais; CONECTAR, promove experiências do cuidado com a mente, proporcionando ferramentas que contribuem com o desenvolvimento socioemocional, individual e coletivo, por meio de atividades práticas, como vivências, workshops e palestras, além da divulgação de locais de atendimento terapêutico gratuitos ou por contribuição consciente; MOBILIZAR, envolve o contexto sobre saúde da mente e o impacto na sociedade, gerando estatísticas e articulando agentes públicos e privados, visando ao acesso a políticas públicas via pesquisas e práticas de advocacy. www.bemdoestar.org


Mais de 80% do consumo no mercado de artigos para casa vem das lojas físicas, diz estudo da ABCasa

No ano passado, foram gastos R$93,5 bilhões no varejo físico; experiência de compra é um dos fatores que garante o sucesso


Na hora de fazer compras para a casa, há quem não abra mão de ir à loja, pegar o produto nas mãos e experimentá-lo. Seja para decorar um ambiente, trocar as roupas de cama ou adquirir utensílios domésticos, provar e experienciar é essencial. Prova disso é que, segundo a pesquisa “Estudo Mercado: Produção e Consumo de Artigos para Casa no Brasil”, da ABCasa em parceria com a Inteligência e Mercado, no ano passado foram gastos R$109,3 bilhões no consumo de artigos para casa, sendo mais de 80% desse valor nas lojas físicas. 

A pesquisa mostrou ainda que, ao todo, considerando ambientes físicos e digitais, o consumo per capita por ano com produtos desse tipo é R$509, considerando que o Brasil possui 214 milhões de habitantes. Já o consumo médio por domicílio chega a R$1482. Para suprir essa demanda, existem mais de 135 mil lojas especializadas espalhadas pelo país, além de outras 103,7 mil lojas não especializadas. No varejo físico, são mais de 230 mil pontos de venda disponíveis.

Para a consultora de negócios e especialista em Casa e Decoração Luciana Locchi, o grande diferencial do varejo físico é o atendimento especializado. “Funcionários prestativos e bem treinados podem fornecer informações e assistência quando necessário. O ambiente digital pode gerar dúvidas diversas [quanto ao tamanho do produto, tonalidade das cores, por exemplo] e no ambiente físico, a partir de um atendimento feito por uma pessoa conhecedora dos produtos que a marca oferta, essas questões podem ser solucionadas. O atendimento é a melhor conversão de vendas da loja.”  

Ela explica que uma boa experiência de compra pode levar, inclusive, à fidelização do cliente. Por sua vez, ele pode recomendar a loja para outras pessoas, o que acarretará no aumento das vendas e da reputação do estabelecimento. Luciana comenta também algumas estratégias que os lojistas podem usar para que os funcionários estejam sempre prontos para cativar a clientela. “Treine a equipe para destacar os benefícios dos produtos. Saiba argumentar sobre como o produto gera valor para o cliente e ajude-o a ter a visão de como ele fica no ambiente da casa. Dá para realizar demonstrações ao vivo ou workshops, por exemplo. Isso gera conexão, conhecimento e interação com a loja”, indica a especialista. 


Uma loja atrativa é imersiva e capaz de contar uma história

Apesar de o atendimento ser uma parte importante do processo de venda de um produto, ele sozinho não consegue conquistar a clientela. Luciana Locchi destaca a importância de manter um ambiente agradável para se estar. “É preciso criar uma loja onde a pessoa tenha vontade de circular e que em cada espaço ela possa se encantar e desejar ver mais. Uma loja limpa, organizada e bem iluminada cria um ambiente convidativo. A loja pode estimular os sentidos dos clientes com música agradável, fragrâncias sutis e elementos visuais atraentes, além de oferecer ampla gama de produtos para atender às diversas necessidades da clientela. É interessante apostar nos elementos visuais, vitrines atrativas e iluminação adequada utilizando técnicas de visual merchandising, pouco explorado no setor.” 

“A experiência positiva de compra pode diferenciar uma loja física da concorrência online, atraindo clientes que valorizam a experiência presencial. Eu vejo a experiência digital como uma forma de comunicação da marca com o cliente em que a loja está gerando a conveniência de compra. Acredito muito que o digital vem para ser mais uma forma de estar com o cliente, mesmo não sendo fisicamente”, opina a especialista Luciana. 


Cresce o consumo dentro do setor de Casa e Decoração

Ainda segundo a pesquisa da ABCasa, o consumo de artigos para casa no varejo cresceu 5,3% em 2022 em relação ao ano anterior. Para Luciana Locchi, esse crescimento aconteceu ainda por conta da pandemia do coronavírus. “Todos se viram dentro de suas casas, um lugar seguro, de abrigo, aconchego e segurança. Então, deixá-la mais confortável, bonita e agradável foi o que impulsionou o crescimento”, explica.

Porém, segundo ela, isso não é tudo e é preciso analisar outros setores relacionados à casa e decoração, como o de imóveis, construção e comportamento, principalmente pensando nas novas gerações. “A indústria de Casa e Decoração tem a capacidade de se adaptar às mudanças de acordo com as preferências e necessidades dos consumidores, o que a torna resiliente e em constante evolução. À medida que as tendências de estilo de vida, tecnologia e design se transformam, novas oportunidades surgem para as empresas inovarem em produtos e serviços relacionados à casa. Pode mudar o produto ou a forma de consumir, mas a casa sempre estará em destaque para nós”, explica. 

“O lar desempenha um papel fundamental na vida das pessoas e seu significado vai além de ser apenas um local para morar. É um espaço onde as pessoas criam memórias, expressam sua identidade, buscam conforto e segurança, então, muitas vezes, decoram os ambientes para refletir gostos pessoais e estilo de vida. Portanto, a indústria de Casa e Decoração continuará desempenhando um papel importante ao atender às necessidades e desejos dos consumidores. Isso faz com que esse setor seja sempre relevante e dinâmico”, finaliza a especialista.


Migrando seu site: Os 12 mandamentos para empresas de alto tráfego.


A evolução de um site, desde sua concepção até alcançar volumes astronômicos de tráfego, é um testemunho do sucesso de uma empresa na era digital. No entanto, com o crescimento vem a necessidade de reavaliar e, muitas vezes, de reestruturar. Neste cenário, a migração do site para uma hospedagem mais robusta é uma etapa crucial. Mas, como garantir que essa transição seja feita sem contratempos?

Com base na minha experiência e nas inúmeras migrações de sites que acompanhei ao longo dos anos, apresento os 12 recomendações que toda empresa de alto tráfego deve seguir:

 

1. Antecipe-se ao crescimento 

Não espere que seu site comece a apresentar falhas para pensar em migração. Prever o crescimento e planejar a migração com antecedência é a chave.

 

2. Backups são sua rede de segurança 

Antes de iniciar qualquer migração, garanta backups completos e regulares. Eles são sua garantia contra perda de dados e podem ser verdadeiros salvadores em momentos críticos.

 

3. Escolha é tudo 

Seu provedor de hospedagem deve ser mais do que apenas um espaço no servidor. Ele deve ser um parceiro, oferecendo suporte, escalabilidade e, acima de tudo, confiabilidade.

 

4. O ensaio é a chave 

Antes de migrar, teste tudo em um ambiente de staging. Isto lhe dará uma ideia clara de como a migração afetará seu site, permitindo correções antes do lançamento.

 

5. Monitore como um falcão 

Depois de migrar, monitore o desempenho do site. Este é o momento em que a maioria dos problemas aparece, e uma vigilância rigorosa permitirá a correção rápida.

 

6. O DNS não é brincadeira 

A atualização do DNS é um processo delicado. Garanta que você tenha conhecimento adequado ou ajuda profissional para garantir uma transição suave. É muito comum que parâmetros do DNS não sejam migrados corretamente, fazendo com que outros serviços, como o e-mail, fiquem fora do ar. Podendo acarretar assim prejuízos financeiros.

 

7. Flexibilidade é poder 

Seja flexível e esteja pronto para fazer mudanças rápidas ou até mesmo reverter a migração se as coisas não saírem como planejado.

 

8. Comunicação clara 

Mantenha seus stakeholders informados. Uma comunicação clara pode salvar sua empresa de muitos mal-entendidos e frustrações.

 

9. Reforce a fortaleza 

Com uma nova hospedagem, revisite suas medidas de segurança. Ataques são constantes, e uma migração pode abrir brechas não detectadas.

 

10. Educação é essencial 

Certifique-se de que sua equipe esteja totalmente ciente e treinada sobre a nova infraestrutura. Uma equipe informada é uma equipe eficaz.

 

11. Afine o motor 

Após a migração, otimize. Seja ajustando o cache, comprimindo imagens ou melhorando scripts, sempre há espaço para melhorias.

 

12. O feedback é ouro 

Peça feedback dos usuários. Eles serão os primeiros a notar problemas, e seus insights podem ser inestimáveis. 

A migração de um site é um processo intrincado que exige atenção meticulosa aos detalhes. No entanto, com planejamento e seguindo estes mandamentos, empresas de alto tráfego podem garantir uma transição suave e eficaz, pavimentando o caminho para um futuro digital ainda mais brilhante.

 

Roberto Martins - Especialista em tecnologia e CEO da Avantiv. Com mais de 20 anos de experiência em TI, desenvolveu sua paixão por resolver problemas complexos com soluções inovadoras que combinam habilidades técnicas, visão de negócios e planejamento estratégico. Roberto possui pcertificação de Engenheiro de Aprendizado de Máquina da Udacity e concluiu cursos on-line em inteligência artificial, gamificação e pensamento de modelo da Universidade de Stanford e da Coursera. Hoje atua como consultor em várias empresas e é CEO da Avantiv.


Facilitação do Comércio Exterior para inglês ver?

Para os que não conhecem a famosa expressão, ela surgiu quando a Inglaterra tentou abolir a escravidão no mundo. Para enganar a potência, o Império brasileiro designou navios para caçar e combater navios negreiros. Entretanto, na prática, tudo não passava de uma encenação “para inglês ver”. 

Passados os anos, esse espírito ainda permeia nossas relações internacionais. Principalmente nas recentes convenções de facilitação do Comércio Exterior promulgadas pelo Brasil.

 

Nos últimos anos, o Brasil vem adotado compromisso no exterior de facilitar o Comércio Exterior, inclusive o de não aplicar penalidades excessivas, especialmente quando cometidos de boa-fé, sem intenção fraudulenta nem negligência grosseira.

 

Na prática o mindset da aduana e as instruções normativas não mudaram. Empresas continuam a ser punidas indiscriminadamente, por qualquer erro, seja o mais simples possível, independente de terem gerado algum embaraço a fiscalização ou dano ao erário.

 

Os compromissos assumidos no exterior são meramente "para inglês ver". Muitas vezes, mais preocupados em subir alguns graus em rankings de "doing business", menos preocupados com o resultado prático e a redução de custos e burocracias para o empresário brasileiro.

 

O mais recente foi com a Pena de Perdimento. Após três anos de muitas brigas, o Brasil finalmente alterou sua legislação interna para fins de compatibilizar com os regramentos da Convenção de Quioto. Assegurando, finalmente, o direito de recurso (duplo grau de jurisdição) no Procedimento de Pena de Perdimento.

 

O mercado comemorou como um todo. Porém, a felicidade durou pouco, pois a lei delegou para o Ministério da Fazenda regulamentar o processo administrativo. E, prontamente, medidas foram adotadas para que o direito a recurso fosse apenas "para inglês ver".

 

Através de portaria, foi criado o Centro de Julgamento de Penalidades Aduaneiras - Cejul, no âmbito da RFB e composta por Auditores fiscais.  Assim, além de termos servidores da Receita Federal aplicando penalidade e julgando defesas, eles agora também serão responsáveis por apreciar os recursos.

 

Em sentido diametralmente oposto, o Brasil ao aderir à Convenção de Quioto, se comprometeu em permitir que o recurso da pena de perdimento fosse apreciado por uma  autoridade independente da administração aduaneira.

 

Necessário lembrar de um parecer da Procuradoria da Fazenda de 2014 de que o CARF não integraria a estrutura da RFB, portanto, os seus representantes junto ao órgão seriam independentes e imparciais, pois não estariam subordinadas tecnicamente às diretrizes emanadas pela RFB.

 

Nas palavras da prof. Fernanda Kotzias, conselheira do CARF. "Os argumentos da Procuradoria da Fazenda para demonstrar que os julgadores do Carf seriam independentes e imparciais, de forma a dar legitimidade ao processo administrativo [...] podem ser, ipsis litteris, utilizados para contestar a validade da reforma atual e a imparcialidade e adequação do Cejul".

 

E, no final do dia, o sentimento que prospera entre os players do setor é que foi tudo articulado "para inglês ver". Dessa forma, continuamos a ser o “anão diplomático”, não coincidentemente é que somos um dos países mais fechados para o Comércio Exterior (proporcionalmente). 

 

Mais do que "para inglês ver", o setor necessita de reformas e mudanças que visam efetivamente coadunar nossa realidade com a prática global. Só assim, teremos chances de competir de igual para igual no mercado internacional.

 

Larry Carvalho - advogado, mestre em Direito Marítimo e especialista em logística, comércio internacional e agronegócio.



Projetos de voluntariado e extensão do CEUB transformam a comunidade

Mais de 20 mil pessoas já foram beneficiadas pelas campanhas de responsabilidade social e atividades voluntárias e sustentáveis


Na vanguarda da Educação Superior no Brasil, o Centro Universitário de Brasília (CEUB) se destaca também pelo legado social. O compromisso da instituição com a responsabilidade social se manifesta em projetos de extensão e voluntariado com grande impacto na sociedade. Na prática, o CEUB oferece, de forma gratuita, ações e serviços que englobam as áreas de educação, saúde, assistência social e jurídica, cidadania, meio ambiente, entre outras. Mais de 20 mil pessoas já foram beneficiadas pelas campanhas nas últimas duas décadas. 

Esse tipo de atividade de extensão é ofertada por meio de projetos integrados que estimulam a participação de professores e alunos com atividades multidisciplinares desenvolvidas ao longo do ano. À frente dos projetos de extensão do CEUB, a Assessora de Extensão e Integração Comunitária, Renata Bittencourt, ressalta a importância da iniciativa para a formação dos alunos: “Essa mobilização fortalece a gestão democrática, promove a ampliação do intercâmbio de ideias, reflexões e experiências entre alunos, valorizando a representação estudantil”. 

Conheça alguns dos projetos apoiados pelo CEUB:

 

Promovida

O CEUB desempenha papel fundamental nas atividades de extensão promovidas pela Promovida, organização criada em 1998 em resposta à observação de um grupo de crianças de rua em São Sebastião. O apoio do Centro Universitário inclui a campanha permanente de apadrinhamento e a colaboração das graduações, como Nutrição, Administração e Contabilidade, Enfermagem, Engenharia e Publicidade e Marketing. 

 

Os cursos contribuem para a melhoria da atuação da Promovida, oferecendo consultoria, projetos e ações específicas relacionadas às suas áreas de estudo. O CEUB também promove a educação em saúde aos assistidos por meio de atividades desenvolvidas por acadêmicos de diferentes áreas, como Psicologia, Biomedicina, Educação Física e Enfermagem, voltadas à conscientização sobre o bem-estar das crianças, adolescentes e adultos.

 

Morada de Luz

Organizado pela professora de Arquitetura e Urbanismo Ludmila Correia, o projeto é um exemplo de como a arquitetura e o urbanismo podem ser usados para criar moradias sustentáveis. Por meio do Coletivo Arquitetura Social, ex-alunos do CEUB capacitam a comunidade para construir as próprias moradias de forma econômica e ecologicamente consciente, por meio da bioconstrução com uso de materiais naturais e técnicas acessíveis. “Para que a sustentabilidade seja efetiva, é fundamental que todas as pessoas, incluindo aquelas em situação de pobreza, tenham acesso a ela”, afirma Ludmila Correia.

 

IA otimiza protocolos médicos em UTI

Alunos de Engenharia do CEUB estão desenvolvendo algoritmo que permitirá o uso mais racional de antibióticos administrados na UTI, a partir da aplicação de Inteligência Artificial e da análise de dados reais. A ação é fruto de parceria com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGES DF) e atende o Hospital de Base (DF). "A aplicação da Inteligência Artificial na área da saúde permite elaborar uma solução para desafios relacionados ao uso de antibióticos na UTI," afirma Maruska Bueno, coordenadora dos cursos de Engenharia do CEUB. 

 

Tronik e Instituto Entre Nós

O CEUB contribui para a arrecadação de resíduos eletrônicos para empresas e organizações comprometidas com ações sustentáveis, como a Tronik e a ONG Instituto Entre Nós. Além de garantir a destinação adequada desses materiais, a iniciativa oferece oportunidades de trabalho para a população local. Presente em estande fixo nas ações do CEUB, a Tronik esclarece dúvidas dos alunos e professores sobre a destinação correta de lixos eletrônicos. Desde o início da parceria, já foram arrecadadas quatro toneladas de resíduos eletrônicos. 

Parte dos resíduos eletrônicos doados pelo CEUB foram destinados ao Instituto Entre Nós, que acolhe mulheres vulneráveis de Planaltina (DF). Elas transformam os materiais em utilitários e peças de artesanato, vendidos a partir de R$10. “Apoiamos o empreendedorismo com responsabilidade socioambiental e damos oportunidade para a comunidade conhecer e valorizar a cultura, a arte e meio ambiente local”, explica a coordenadora de Ciências Biológicas, Andreia Libano, que está à frente das assessorias de inovação do CEUB. 

 

Como participar

Assessoria de Extensão | Campus do CEUB da Asa Norte - Bloco 2 - Sala 2302

E-mail: assessoria.extensao@uniceub.br | Telefones: (61) 3966-1257 / (61) 3966-1258


Respeita o Livro! Conheça os bastidores por trás da produção de um livro

Livro é caro?


Em meio a discussões atuais sobre o preço dos livros, que envolveu recentemente alguns dos maiores influenciadores do Brasil, estamos lançando um novo slogan e ao mesmo tempo uma campanha para mostrar o valor intangível do livro, que vai muito além do papel onde ele é impresso. Nós gostaríamos de compartilhá-lo com você, em primeiro lugar.

O slogan? “Respeita o livro”.

Estamos acostumados a olhar para os livros com orgulho em nossas estantes, ou desejá-los nas prateleiras das lojas e livrarias, mas existe uma pergunta que raramente fazemos:

Como é feito um livro? Ele é muito mais do que papel. O preço dele é definido pelo trabalho criado a partir de muitas mãos e muitos meses, que geralmente não é visto toda vez que olhamos para um livro pronto.

Seleção de Original

É nessa etapa que é escolhido o conteúdo a ser publicado pela editora, a partir de critérios como adequação ao catálogo, relevância, qualidade e impacto comercial. Logo após a seleção do título, um contrato de edição é firmado e tem início o processo de produção.



Edição de Texto

No processo de edição, o editor faz as alterações necessárias na estrutura do texto, podendo sugerir mudanças na narrativa, desenvolvimento de passagens e personagens, correções de furos ou problemas no enredo da história e outros detalhes que possam prejudicar o resultado final da obra.



Tradução

O editor responsável pelo livro deve escolher um tradutor levando em consideração o alinhamento do profissional com o tema/tipo do livro, sua disponibilidade e seu orçamento.



Preparação de texto

Na preparação de texto, também conhecida como copidesque, são observados a padronização, estilo, coerência erros de gramática e ortografia no texto. Alguns pontos essenciais do livro são definidos nessa etapa, como o estilo de notas e diálogos, além de títulos e subtítulos.



Projeto Gráfico e Diagramação

Aqui é definida a tipografia do texto e toda a organização das fontes nas páginas, ajustando o texto no projeto gráfico do livro. É a etapa que define a área à qual o texto ficará circunscrito dentro das margens.



Revisão

A fase de revisão é uma das que mais exige cuidado e atenção do profissional. Deve ser feita a revisão ortográfica, gramatical e revisão da diagramação. A revisão deve ser feita quantas vezes forem necessárias e deve ser aplicada em todo o livro e não apenas no texto.



Capa e paratextos

Os paratextos são os textos de apoio que ajudam a complementar a obra. São eles títulos, quarta-capa, orelhas, apresentação, prefácio, posfácio, release e qualquer texto anexado. Já a capa é um dos itens mais importantes do livro, sendo um dos fatores que mais ajuda nas vendas.



Produção Gráfica

Hora de fazer a última revisão e todas as alterações necessárias antes de fechar o arquivo e enviar para a gráfica. Os arquivos são enviados no formato PDF, sendo um arquivo diferente para cada item de impressão/produção gráfica como capa, miolo, caderno de imagens, etc. É a etapa que tem um dos maiores impactos financeiros no valor final da obra.



Divulgação

Antes do fechamento do livro, as equipes de comunicação, marketing e comercial da editora já começam a trabalhar no planejamento de divulgação do livro e estratégia de vendas.

                                                https://www.youtube.com/shorts/aBfjJwR4b6o

 

Longa a jornada de produção de um livro, né? Existe muita história e trabalho por trás das páginas dos nossos companheiros de papel. É por esse motivo que por aqui o nosso lema é RESPEITA O LIVRO.

 

Luis Antonio

 

Dia Internacional dos Animais (4/10) - Pets em apartamento: confira dicas para ter um ambiente pet friendly

Envato
Pets em apartamento: confira dicas para ter um ambiente pet friendly


Decoração diferenciada, espaços próprios e aromaterapia ajudam a melhorar no bem-estar e na saúde do animal de estimação


Os animais de estimação são bem mais que companheiros, pois se tornam membros de muitas famílias. Além de uma companhia alegre e agradável, eles melhoram a qualidade de vida e proporcionam uma sensação de bem-estar. Por conta disso, os locais pet friendly estão se tornando cada vez mais comuns, mesmo em condomínios que costumavam ser rigorosos e até proibitivos quanto à presença de animais, se adaptaram, e atualmente contam dentro da sua área de lazer, pet places, por exemplo, que são áreas exclusivas para os animais de estimação. No entanto, é importante destacar que cada condomínio deve definir e orientar o seguimento de regras específicas para esses ambientes.

Ainda é comum ouvir que o espaço ideal para criar os bichinhos é aquele com bastante espaço para que eles possam correr e brincar à vontade. Além das áreas destinadas aos animais de estimação, muitas pessoas têm dúvidas sobre como criar animais em apartamentos. Nesse contexto, a decoração pode ser uma aliada para reduzir o estresse dos pets. "Os animais passaram a fazer parte das famílias que vivem em apartamentos. Mas é necessário considerar o conforto e a saúde, tanto dos bichinhos quanto das pessoas que compartilham o espaço. A forma como o ambiente é projetado pode afetar as emoções e até mesmo o bem-estar de ambos. É válido pensar em opções de decoração que minimizem o estresse, usando elementos que se adequem ao tipo de animal, ao mesmo tempo em que atendam às necessidades dos tutores em relação ao estilo de decoração", explica a arquiteta do Grupo A.Yoshii, Lorena Santos.

Além de remover objetos que representem riscos, existem algumas dicas que podem ajudar a melhorar o comportamento do animal:


Harmonização de espaços

Para os tutores que são amantes de decoração, ter um animal de estimação não é empecilho. "É válido considerar tecidos mais adequados para sofás, poltronas e cadeiras, nos quais os pelos não grudem com facilidade. Além disso, modelos e materiais que os pets não gostem de arranhar são uma boa opção", sugere Lorena. A especialista explica que não há um padrão de decoração para esses casos e que é preciso entender o contexto do ambiente, o tipo de pets e as diferentes personalidades que convivem na casa. "É possível encontrar um equilíbrio na decoração para que todos tenham seu espaço dentro da casa", explica. A funcionalidade personalizada enfatiza a importância de criar ambientes nos quais todos que compartilham o mesmo lar se sintam confortáveis. É importante que os animais também sejam incluídos nesse planejamento, adaptando o apartamento de forma que eles também tenham seus próprios espaços. 

Ambiente acolhedor

Seguindo a dica de priorizar um espaço para o pet no apartamento, é importante oferecer brinquedos que possam estimular diferentes instintos. Isso inclui não apenas brinquedos próprios para pets, como bichinhos de pelúcia e bolinhas, mas também mordedores e quebra-cabeças que desafiam a cognição do animal de estimação. Outra dica é variar a forma como oferece a alimentação do seu animalzinho, utilizando opções que vão além dos comedouros tradicionais, mas sim por meio de brinquedos recheados. Dessa forma, o animal se distrai na busca por comida, gasta energia e estimula seu olfato. Além disso, na hora de dormir, também é válido ensiná-los a sempre dormir no mesmo cantinho, criando um hábito. Esses espaços evitam que os animais fiquem tristes e destruam os móveis e a decoração da casa.


Espaços pet

Os pet places, idealizados para serem uma espécie de pequena praça, são áreas especialmente pensadas para o bem-estar dos animais domésticos. Elas possuem uma infraestrutura composta por brinquedos específicos para que os pets possam se divertir sozinhos ou com outros animais. Entre os itens disponíveis estão brinquedos, como gangorras e circuitos de atividades. Além disso, essas áreas oferecem bebedouros para os animais. Tudo é cuidadosamente planejado no projeto arquitetônico, com o uso de materiais adequados e áreas verdes para permitir o contato com a natureza. Outra tendência interessante são os espaços dedicados ao "pet care", um diferencial nos novos empreendimentos. Esses locais são projetados para que os animais recebam cuidados de pet shops, mas no conforto de seus próprios lares.


Aromaterapia

A aromaterapia é uma técnica terapêutica que utiliza óleos essenciais para promover o bem-estar físico e emocional. Embora seja amplamente utilizada na decoração de muitas casas, a aromaterapia também pode ser aplicada a animais de estimação. Ela oferece uma alternativa natural aos medicamentos tradicionais e traz diversos benefícios para a saúde dos pets. Alguns dos benefícios da aromaterapia para animais de estimação incluem a redução da ansiedade, o alívio da dor, a melhora do sono e o aumento da imunidade. "Além de proporcionar um ambiente perfumado, os aromas também ajudam a tornar os espaços da casa mais saudáveis, priorizando o bem-estar e o conforto. Quando sentimos os aromas, ativamos o sistema límbico, que está diretamente ligado às emoções, ao humor, ao comportamento e à memória. Atualmente, a decoração de um lar vai além da escolha de móveis, objetos e cores, abrangendo também a seleção dos perfumes que preenchem a casa, capazes de proporcionar sensações de bem-estar e acolhimento."



Grupo A.Yoshii
www.ayoshii.com.br

 

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