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sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Museu do Futebol traz programação variada no mês de setembro

Últimos dias da exposição Rainhas de Copas, transmissão do filme LFG, Primavera no Museu e outras atividades, estão na programação de setembro


Setembro começou e o Museu do Futebol está com a agenda cheia e com uma programação voltada para todos os gostos e idades. O museu estará aberto para receber os visitantes. E para quem ainda não se programou, uma ideia é visitar a exposição Rainhas de Copas, que está em seus últimos dias. Localizado no Estádio do Pacaembu, o Museu do Futebol é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.  

 

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO: 

 

ÚLTIMOS DIAS DA EXPOSIÇÃO RAINHAS DE COPAS 

A exposição Rainhas de Copas tem atraído um número expressivo de visitantes que querem conhecer um pouco da história do futebol para mulheres em Copas do Mundo FIFA. Por conta da alta demanda, o Museu do Futebol decidiu prorrogar o período da mostra temporária: agora o público tem até 10 de setembro para conhecer a trajetória das atletas, especialmente as da Seleção Brasileira.  

 

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA A OFICINA “ATRAVESSANDO CAMPOS: FUTEBOL E O CINEMA DE MAZZAROPI” EM TAUBATÉ 

O Museu do Futebol segue com sua programação itinerante levando futebol, história e muito conhecimento além da capital. Dessa vez o destino é Taubaté, no dia 21 de setembro, com a oficina “Atravessando Campos: Futebol e o Cinema de Mazzaropi”. A iniciativa é uma parceria com o Museu Mazzaropi e será uma oficina com técnicas, recursos e conceitos contidos da linguagem do cinema. As inscrições estão abertas e as vagas são limitadas a 25 pessoas. Os interessados podem se inscrever no link: https://bit.ly/3LqujO7 

 

DOCUMENTÁRIO LFG 

No sábado (9), em uma parceria com a Embaixada e Consulados dos Estados Unidos no Brasil, o Museu do Futebol vai exibir gratuitamente o filme documentário 'LFG', que conta a história da luta das jogadoras da seleção feminina de futebol dos Estados Unidos por direitos iguais. A transmissão faz parte da programação de encerramento da exposição temporária Rainhas de Copas. Após a exibição, haverá um bate-papo sobre o tema com Lu Castro e Silvana Goellner, duas das curadoras da exposição. O filme começa a rodar às 14h30, no auditório do Museu do Futebol. 

 

ENCONTRO DE COLECIONADORES DE FIGURINHAS 

O Museu do Futebol promove encontros de colecionadores dos mais diversos tipos de objetos ligados ao futebol: figurinhas, botões, camisas, chuteiras, cachecóis, mini craques, tabelas, entre outros. Neste mês vai rolar nos sábados 9,16, 23 e 30, das 9h30 às 15h30, na área externa do Museu do Futebol.  

 

FAÇA SUA VISITA EDUCATIVA 

Para quem pretende visitar o Museu do Futebol e quer saber de cada história e detalhe das exposições, o Museu trabalha com duas modalidades de visitas educativas – para grupos agendados de terça a sexta-feira e para grupos espontâneos, no fim de semana. Para o fim de semana, sábado e domingo, são dois horários: 11 e 14h. Não é necessário agendamento prévio e os grupos são formados por ordem de chegada. O ponto de encontro é na Sala Grande Área, a primeira do museu. 

 

A CAMPANHA CHUTEIRA PARA TODAS CONTINUA 

Visitantes que trouxerem uma chuteira em bom estado para doar ganham entrada grátis no Museu do Futebol. As chuteiras arrecadadas serão direcionadas para os projetos sociais FutVida e Garota 7 Campos, que trabalham com crianças e mulheres, e para o time de várzea Chelsea Feminino. O Museu do Futebol recebe chuteiras de qualquer tamanho e para qualquer tipo de piso – salão, campo ou society – desde que limpas e em bom estado. Para doar, basta vir ao Museu com o material e levá-lo à bilheteria para garantir a entrada gratuita. Vale lembrar que às terças-feiras o ingresso já é grátis para todo o público visitante.  

 EXPOSIÇÃO CONTRA-ATAQUE! AS MULHERES DO FUTEBOL VISITA SANTOS 

O Museu do Futebol segue com a itinerância da Exposição “CONTRA-ATAQUE! As Mulheres do Futebol” e agora é a vez de Santos receber a Mostra. A inauguração será no sábado, 29 de setembro, no Museu Pelé. Trata-se da versão itinerante da exposição realizada pelo Museu do Futebol em sua sede em 2019, e que já passou por Araraquara e São José dos Campos. A cada cidade visitada, a exposição ganha um módulo especialmente elaborado para incorporar a história do futebol de mulheres na região. O público terá até o 18 de fevereiro de 2024 para fazer a visitação. 

  SERVIÇO  

Museu do Futebol  

Praça Charles Miller, s/n - Pacaembu - São Paulo  

De terça a domingo, das 9h às 18h (entrada permitida até as 17h)  

R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)  

Crianças até 7 anos não pagam  

Grátis às terças-feiras  

Garanta o ingresso pela internet: https://bileto.sympla.com.br/event/78348/  

Estacionamento com Zona Azul Especial — R$ 6,08 por três horas  

 

 SOBRE O MUSEU DO FUTEBOL 

Localizado numa área de 6.900 m² no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho – o Pacaembu, o Museu do Futebol foi inaugurado em 29 de setembro de 2008 e é um dos museus mais visitados do país. Sua exposição principal, distribuída em 15 salas temáticas, narra de forma lúdica e interativa como o futebol chegou ao Brasil e se tornou parte da nossa história e nossa cultura. 

É um museu da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, concebido pela Fundação Roberto Marinho e administrado pela Organização Social de Cultura IDBrasil Cultura, Educação e Esporte. 

PATROCÍCIO E PARCERIAS 

A Temporada 2023 do Museu do Futebol conta com Patrocínio Máster do Banco Bmg, são Patrocinadores: Goodyear, Rede, Sabesp, Cabot e Farmacêutica EMS. Conta ainda com Apoio do Mercado Livre e com as Empresas Parceiras: Evonik Brasil e Banco Safra. São parceiros por meio da Lei de Incentivo ao Esporte Braskem, Pinheiro Neto Advogados e TCL. Revista Piauí, Gazeta Esportiva, Guia da Semana, Dinamize e JCDecaux são seus 

Parceiros de Mídia. A Temporada é realizada pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet. 

RAINHAS DE COPAS 

 A exposição temporária Rainhas de Copas conta com Patrocínio Máster do Banco Bmg, com Patrocínio da Goodyear, da Rede e da Sabesp; e com Apoio da Farmacêutica EMS e do Mercado Livre – todos por meio da Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet 

A Programação da 17ª Primavera dos Museus já está disponível

 

Já está disponível no site do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) a programação completa da 17ª Primavera dos Museus, que acontecerá de 18 a 24 de setembro com o tema "Memórias e democracia: pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas".

 

A temporada cultural organizada pelo Ibram contará nesta edição com a participação de 805 instituições de todas as regiões brasileiras, que realizarão mais de 2,5 mil atividades inspiradas pelo tema deste ano.

 

Em 2023, o Ibram convida museus e centros culturais brasileiros a refletir sobre seu papel na promoção da inclusão social e da diversidade, fundamentais à democracia. O tema reconhece que a democracia se faz a muitas mãos, inclusive com a participação de agentes ainda invisibilizados ou marginalizados.

 

A programação nacional inclui atividades presenciais e online como exposições, visitas guiadas, palestras, seminários, mesas redondas, rodas de conversa, lançamentos, oficinas, saraus, performances e apresentações musicais e teatrais. 

No site do Ibram, é possível visualizar a programação por região e conferir as atividades programadas em cada estado e município. Para conferir, acesse gov.br/museus.


Setembro tem programação diferenciada no Museu da Energia de São Paulo


Ações celebram a 17ª Primavera dos Museus com atividades inéditas e visitação gratuita 

 

O mês de setembro oferece uma programação diferenciada no Museu da Energia de São Paulo, que celebra a chegada da estação das flores na 17ª Primavera dos Museus. A unidade participa anualmente do evento coordenado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que visa mobilizar os museus brasileiros a elaborarem programações especiais voltadas para um mesmo assunto.

 

A Primavera dos Museus deste ano conta com o tema “Memórias e Democracia: pessoas LGBT+, Quilombolas e Indígenas”, e o Museu da Energia de São Paulo terá duas atrações inéditas especialmente organizadas para celebrar a nova estação e uma oficina cultural. O roteiro temático “A história não contada da urbanização de São Paulo” acontece no dia 22 de setembro em dois horários: às 11h e às 14h. Na visita mediada, os participantes vão debater as regiões do centro que eram territórios indígenas e tiveram sua história esquecida, como exemplo o Anhangabaú. 

A atividade vai discutir ainda as construções vernaculares da época, que deram espaço para novos edifícios durante a Belle Époque paulista, com a finalidade de deixar para trás o passado colonial e escravagista. O roteiro terá início a partir da mostra do Guilherme Gaensly e vai abordar o uso e ocupação do solo com mapas e registros hídricos presentes na exposição. A ação pretende sensibilizar e promover o conhecimento do visitante sobre aspectos históricos da cidade de São Paulo. A participação é livre e os interessados devem se inscrever pelo WhatsApp (11) 99169-8531 ou neste formulário. 

Também na programação da Primavera dos Museus, a unidade promove a ação educativa oficina de Parangolé, no dia 23, às 14h. Os participantes vão produzir e vestir os seus parangolés, uma forma de expressão artística idealizada pelo artista visual Hélio Oiticica na década de 1960. O artista criou a vestimenta após um período de convivência com a comunidade da Favela da Mangueira, onde teve contato e imergiu no samba local. O parangolé evoca reflexões sobre diversidade, expressão de gênero, contradição, desintelectualização da arte e valorização das manifestações artísticas e culturais populares, unindo o erudito com o popular.  

A oficina apresenta a diversidade cultural e étnica do território do Museu, identificando-o com seu entorno cultural e étnico, nas regiões do Bom Retiro e do Campos Elíseos. Os participantes vão conhecer a vestimenta com imagens e fotos projetadas no Museu, antes de dar início ao processo de criação dos parangolés. Os visitantes poderão levar o produto para casa e o Museu vai registrar em fotografia todos os projetos, que ficarão expostos na Gibiteca e nas mídias sociais. A atividade é livre e os interessados devem se inscrever pelo WhatsApp (11) 99169-8531 ou neste formulário. 

 

Outra atração inédita é a oficina e apresentação do Alma Guarani Danza Paraguaya que está programada para o dia 23, das 15h às 17h. A iniciativa vai apresentar ao público as semelhanças culturais entre os dois países, Paraguai e Brasil. A atividade é livre, aberta a todas as idades e não exige conhecimento prévio, apenas vontade de aprender. A dança é marcada por passos de fácil compreensão e execução. A oficina de dança paraguaia terá ainda elementos do artesanato paraguaio além dos principais instrumentos musicais do país.

 

Além dos principais passos da dança paraguaia, serão abordados temas como música e comportamentos que fazem parte da origem da manifestação folclórica. Os interessados devem se inscrever pelo WhatsApp (11) 99169-8531 ou neste formulário.

 

Serviço - Programação de Setembro

 

Museu da Energia de São Paulo


 

Roteiro “A história não contada da urbanização de São Paulo”

Dia 22, 11h e 14h 

Público livre

Inscrições pelo WhatsApp (11) 99169-8531 ou no formulário de inscrição

 

Oficina de Parangolé 

dia 23, às 14h 

Público livre

Inscrições pelo WhatsApp (11) 99169-8531 ou no formulário de inscrição

 

Alma Guarani Danza Paraguaya 

Dia 23, das 15h às 17h 

Público livre

Inscrições pelo WhatsApp (11) 99169-8531 ou no formulário de inscrição

 

Sobre a Fundação Energia e Saneamento

Desde 1998, a Fundação Energia e Saneamento pesquisa, preserva e divulga o patrimônio histórico e cultural dos setores de energia e de saneamento ambiental. Atuando em várias regiões do Estado de São Paulo por meio das unidades do Museu da Energia (São Paulo, Itu e Salesópolis), realiza ações culturais e educativas que reforçam conceitos de cidadania e incentivam o uso responsável de recursos naturais, trabalhando nos eixos de história, ciência, tecnologia e meio ambiente.

 

EMPRESA MANTENEDORA DA FUNDAÇÃO ENERGIA E SANEAMENTO

CESP

PATROCINADOR MASTER

CTG Brasil

APOIADOR

Bayer Brasil

 

Sitehttp://www.museudaenergia.org.br/

Instagram: @museudaenergia 

Facebookhttps://www.facebook.com/museudaenergia

YouTubehttps://www.youtube.com/c/MuseudaEnergia

 

MIS recebe exposição interativa e gratuita sobre meio ambiente a partir de 12 de setembro

“TIME TO ACT! Imagens e Sons do Antropoceno” busca conscientizar o público sobre a aceleração do aquecimento global por meio de imagens e vídeos interativos


Imagem da sala imersiva que faz parte da exposição

 

A partir do dia 12 de setembro, o MIS (instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo) recebe a exposição “TIME TO ACT! Imagens e Sons do Antropoceno”, promovida pela TIME TO ACT Entertainment, que tem como objetivo conscientizar o público sobre a aceleração do aquecimento global. A instalação, interativa e gratuita, estará aberta à visitação até o dia 8 de outubro, oferecendo ao espectador experiências sensoriais sobre o meio ambiente, por meio da arte, música, história e entretenimento.

 

Na exposição, o público poderá assistir ao documentário “Breve história do ativismo” (2022), dirigido por Luciana Brafman, fundadora da TIME TO ACT Entertainment. O filme reporta alguns dos principais movimentos pelo meio ambiente, do final do século XIX ao início do século XXI.

 

Além disso, entre outras atividades interativas, também será exibido o videoclipe da música “Para Onde Vamos” (2019), com as vozes de Moreno Veloso, Arnaldo Antunes, Zelia Duncan, Zeca Baleiro, Chico Brown, Paulo Moska, Tom Karabachian, Paula Morelenbaum, Dora Morelenbaum, Roberta Sá, Céu, Thalma de Freitas, Ná Ozzetti, Fabiana Cozza, MC Soffia, e também Jaques Morelembaum ao violoncelo, e as crianças do coral infantil Projeto Guri. A música é de Beto Villares e Carlos Rennó, produzida por Isabella Prata e com a direção de Toni Vanzzolini.

 

Sobre a organização

A TIME TO ACT Entertainment é uma empresa dedicada a apoiar e a inspirar novas gerações e pensadores. Desenvolvendo conteúdos digitais, fornece uma série de plataformas e ferramentas para engajar as pessoas, oferecendo oportunidades de experiências sensoriais por meio da tecnologia, e de divulgação de ideias em relação à emergência climática e aos direitos humanos, com o objetivo de criar mudanças concretas para um mundo melhor.

 

Desde 2022, a TIME TO ACT tem desenvolvido diferentes experiências interativas sobre o meio ambiente para espaços públicos. Em menos de um ano de existência, a organização já passou por cidades como Sharm El Sheikh, no Egito (COP27); Miami (Aspen Ideas: Climate) e Los Angeles (Heal The Bay), nos Estados Unidos; e São Paulo, no Espaço Pivô, em 2022.

 

Agora, a instituição retorna para a capital paulista com a exposição no MIS, trazendo uma forma contemporânea de educação sobre questões urgentes. Por meio de imagens e vídeos interativos, a mostra busca realizar mudanças de comportamento para a fundamental participação de cada indivíduo na desaceleração do aquecimento global.

www.timetoactentertainment.com

@timetoactentertainment

@timetoactentertainmenteducation

 

 

São Paulo e a Emergência Climática:

 

●       20,8 milhões de pessoas

●       Adensamento urbano

●       Poluição do ar

●       Enchentes e alagamentos

●       Urbanização desordenada

●       Falta de áreas verdes e de sistemas de drenagem

●       Concentração absurda de edifícios

●       Escassez de água

●       Perda de biodiversidade

 

“A cidade sofre com a poluição do ar causada pela grande quantidade de veículos em circulação, afetando a qualidade de vida de seus moradores e usuários, na forma de problemas respiratórios e de saúde. São frequentes as enchentes e os alagamentos durante períodos de chuvas intensas, reflexo de uma urbanização desordenada com impermeabilização do solo, agravados pela falta de áreas verdes e de sistemas de drenagem insuficientes. A concentração absurda de edifícios, ocupando bairros e zonas tradicionalmente residenciais, junto ao asfalto e concreto nas áreas urbanas, contribui para as ilhas de calor, oferecendo um desnível de 10°C de temperatura entre a zona urbana adensada e o cinturão verde e mata atlântica no seu entorno. Esse desconforto térmico aumenta o consumo de energia para refrigeração e problemas de saúde.”

 

Luiz Villares, especialista em gestão de projetos socioambientais na Amazônia. Escreve textos e ensaios para revistas e publicações científicas.

 

Soluções existem. Os visitantes poderão conferir o que também podem fazer para contribuir com o não aumento do aquecimento global.

 

São Paulo precisa:

 

●       Reduzir as emissões

●    Promover a mobilidade sustentável

●       Gestão de resíduos

●    Transformar o cidadão em um consumidor responsável

●    Incentivo ao comércio local

●       Promover adoção de moradias, negócios e serviços baseados na natureza

●       Aumentar muito a quantidade de áreas verdes e arborização e melhorar a qualidade do ar

●       Melhoria dos sistemas de drenagem

●       Impermeabilização do solo

●       Aumento das áreas de retenção de água

●    Conscientização da população

●       Educação ambiental

●       Incentivos aos moradores a adotarem práticas mais sustentáveis

●       Redução da desigualdade

 

Entre outras medidas, o especialista Luiz Villares destaca que, para São Paulo enfrentar as mudanças climáticas, “a cidade precisa de novas políticas públicas de conscientização da população sobre os desafios das mudanças climáticas com ações de educação ambiental e incentivos aos moradores a adotarem práticas mais sustentáveis para uma melhor vida na sua cidade”.

 

A exposição “TIME TO ACT! Imagens e Sons do Antropoceno” é um convite à reflexão, segundo Luciana Brafman, fundadora da TIME TO ACT Entertainment:

 

“Solastalgia é a saudade que sentimos de casa enquanto ainda estamos em casa. A verdade é que, guiada pelo canibalismo ecológico dos excessos capitalistas, a humanidade provocou o antropoceno e está prestes a entrar em um estado irreversível de solastalgia. Muitos pensadores afirmam que a única solução para a sobrevivência da humanidade é deixar a Terra para colonizar outros planetas. No entanto, essa opção traz consigo sacrifícios econômicos, financeiros, culturais e sociais imensuráveis. Mas e se a solução para reverter o antropoceno for mais simples? E se, a partir de agora, dedicarmos nossos recursos a formar uma geração consciente e disposta a rever os impactos climáticos que causamos na Terra?

 

Com a missão de inspirar e apoiar novas gerações de pensadores, a TIME TO ACT convida você a vivenciar, de forma sensorial, um recorte da situação climática que enfrentamos hoje. Convidamos você a observar, ouvir, sentir e refletir – e, quem sabe, até mesmo interagir com uma mensagem de vídeo – sobre os efeitos que nosso planeta está sofrendo devido ao aquecimento global e à crise de direitos humanos. Acreditamos que há, sim, tempo para agir!”

 

Serviço

Local: Museu da Imagem e do Som (MIS) | Foyer 2º andar

Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo

Data: de 12 de setembro a 8 de outubro de 2023

Ingresso: gratuito

Horários de funcionamento:

. terças a sextas, das 10h às 19h | Permanência até 1h após o último horário

. sábados, das 10h às 20h | Permanência até 1h após o último horário

. domingos e feriados, das 10h às 18h | Permanência até 1h após o último horário


Baixa umidade do ar contribui para o aumento dos casos de conjuntivite

Olhos vermelhos, coceira e inchaço são alguns sintomas da doença ocular


O tempo seco que parte do país tem enfrentado nos últimos meses tem contribuído para o aumento dos casos de conjuntivite, mesmo sem o costumeiro frio que acompanha a estação. A conjuntivite viral aguda, causada principalmente pelo adenovírus, é o tipo mais frequente nesta época e é altamente contagiosa, podendo chegar a 80% dos casos segundo a oftalmologista Maria Emília Xavier dos Santos Araújo, chefe do setor de Córnea e Doenças Externas Oculares do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), principal unidade deAssistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe),órgão vinculado à Secretaria de Gestão e Governo Digital (SGGD).

A conjuntivite é a inflamação ou infecção da conjuntiva, mucosa que cobre toda a superfície ocular com exceção da córnea, e pode ser causada por múltiplos fatores, além de ser classificada não infecciosa ou infecciosa. O vírus tem a capacidade de permanecer viável por horas em superfícies inertes, favorecendo a transmissão, principalmente por meio das mãos, que são levadas aos olhos, sendo esta a principal forma de transmissão.

O aumento dos casos da doença no inverno geralmente acontece em decorrência das baixas temperaturas, que deixa as pessoas mais confinadas em ambientes fechados e em possível contato direto com pessoas infectadas. Com o calor atípico e a prolongação da ausência de chuvas nos últimos meses em algumas regiões, a baixa umidade do ar se tornou um fator no aumento dos casos pelo incômodo ocular causado pela secura.

 “O tempo seco diminui a produção da lágrima por aumentar a evaporação, diminuindo a defesa ocular. A lágrima contem imunoglobulinas, principalmente a IgA, e enzimas como lisozima e lactoferrina, importantes fatores de defesa da superfície ocular”, explica a Dra. Maria Emília. “Estudos mostram que a taxa de evaporação da lágrima, o conforto ocular, a estabilidade e a produção da lágrima são afetadas negativamente pela baixa umidade do ar, que favorece e piora bastante os sintomas da conjuntivite”, complementa a especialista.  


Principais sintomas

Os principais sintomas da conjuntivite são olhos vermelhos, inchaço na pálpebra, sensação de areia coceira, lacrimejamento, sensibilidade à luz e presença de secreção ocular. O aumento dos gânglios pré-auricular ou submandibular são encontrados frequentemente nas conjuntivites virais.

Na conjuntivite viral os sintomas e sinais são mais intensos que na conjuntivite bacteriana, além de ser mais contagiosa e durar mais tempo.


Tratamento

Na conjuntivite viral, que é a mais comum, o tratamento inicial consiste na higiene ocular, no uso de lubrificantes para aliviar os sintomas e compressas geladas com soro fisiológico ou com água filtrada ou fervida nas pálpebras, sempre com gaze ou algodão descartável. Não há medicamentos específicos para a doença, que tem duração média de uma e duas semanas. Na conjuntivite bacteriana aguda, além dos cuidados de higiene ocular, o oftalmologista pode indicar um antibiótico tópico de amplo espectro.

Pacientes usuários de lentes de contato devem suspender o uso no período da conjuntivite. O retorno do uso deve ser liberado após avaliação oftalmológica e total recuperação da conjuntivite.

O diagnóstico deve ser feito apenas por um médico especialista após avaliação oftalmológica. É fundamental que a pessoa contaminada se mantenha afastada do trabalho e da escola enquanto estiver com conjuntivite.

A prevenção é fundamental para o controle da propagação da doença e algumas dicas são válidas para quem deseja evitar a contaminação:

  • Evite locais com aglomeração de pessoas;
  • Lave constantemente as mãos com água e sabão;
  • Evite levar as mãos aos olhos;
  • Use lenço de papel descartável para limpar os olhos e jogue fora após o uso;
  • Não use lenço de tecido;
  • Evite contato face a face quando possível;
  • Não compartilhe toalhas e travesseiros;
  • Não compartilhe colírios, medicamentos e maquiagem para a região dos olhos.

Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo - Iamspe


Setembro amarelo alerta para a saúde mental dos educadores

Juliana Storniolo, especialista em educação da FourC Learning, plataforma voltada para qualificação de gestores e educadores, aborda a necessidade de cuidados psicológicos para os profissionais da educação

 

 

O dia 10 de setembro é considerado oficialmente o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. No entanto, como o assunto vem ganhando cada vez mais visibilidade, a efeméride acabou se estendo para todo o mês. Assim, temos o Setembro Amarelo, que traz à tona discussões sobre a importância dos cuidados com a saúde mental para a prevenção do suicídio.

 

Pesquisa realizada pela Nova Escola, em parceria com o Instituto Ame Sua Mente, aponta que um dos grupos que vem sendo mais afetados pela falta de suporte para saúde mental é o dos educadores. Os dados da “Saúde Mental dos Educadores 2022” mostram que mais de 20% dos educadores brasileiros consideram sua saúde mental ruim ou muito ruim. A partir deste cenário, Juliana Storniolo, diretora da FourC Learning, projeto voltado para o desenvolvimento profissional de gestores e de educadores, fala sobre a importância da campanha realizada no mês de setembro.

 

“O Setembro Amarelo é importante, começando pelo fato de falarmos e pararmos para pensar sobre a necessidade da prevenção ao suicídio, aproveitando a oportunidade para discutir outros assuntos essenciais, como os cuidados com a saúde mental, algo que promove a compreensão e suscita o apoio emocional aos que estão enfrentando dificuldades psicológicas, que por vezes são negligenciadas”, afirma a diretora.

 

Tratando da saúde mental dos educadores, Juliana explica que eles enfrentam uma série de percalços emocionais dentro do ambiente de trabalho, o que torna o suporte emocional para esse público ainda mais necessário. “Os profissionais da educação precisam se atentar aos cuidados voltados a sua saúde mental para que eles estejam preparados para lidar com os desafios diários da profissão”, acrescenta a especialista.

 

Isso porque números da pesquisa citada acima ainda apontam que 52,3% dos educadores entrevistados nunca participaram de formação em saúde mental e apenas 7,1% contam com apoio médico e/ou psicológico. O levantamento ouviu mais de 5 mil profissionais da educação das redes pública e privada como professores e gestores de todo o país.

 

“Nós sempre lembramos os educadores de que eles têm uma equipe para se apoiar. A colaboração é muito importante para promover essa cultura de apoio. Entendemos que um dos papéis da liderança é encorajar a comunicação aberta, direcionando esses profissionais para um acompanhamento psicológico mais próximo se necessário, oferecendo suporte emocional e criando, assim, um ambiente de trabalho que promova bem-estar, autoconhecimento, prática de atividades de relaxamento, entre outros”, comenta.

 

No entanto, é necessário que o educador tenha em mente que ele é o responsável por sua saúde mental. Isso para que, caso ele identifique sinais de estresse ou esgotamento psicológico, busque ajuda profissional, antes que o quadro se agrave. Tratando de situações que podem desencadear algum tipo de abalo psicológico, a especialista lista ainda alguns dos motivos mais recorrentes dentro da rotina dos educadores.

 

“As situações que podem se tornar prejudiciais para saúde mental do professor podem ser tanto internas, quanto externas. Algumas das mais comuns são pressão por resultado, poucos recursos no ambiente de trabalho, mudanças do currículo escolar e falta de valorização profissional”, afirma.

 

A partir desse panorama, surge a discussão de como é possível impedir que essas situações aconteçam e causem o desgaste emocional dos educadores.

Juliana afirma que nem sempre é possível deter todos os acontecimentos que levam ao desgaste, no entanto é preciso fazer o máximo para reduzir o efeito desses eventos.

 

“É difícil impedirmos que aconteça toda e qualquer situação negativa, mas é possível implementar estratégias para minimizar esses impactos e promover um ambiente mais saudável. Algo que pode ser feito por meio de programas de suporte a saúde mental, aconselhamento psicológico, grupos de apoio e treinamento de habilidades como resiliência. Outro olhar necessário que devemos ter é em relação a carga de trabalho dos educadores para que se evite uma sobrecarga com excesso de tarefas”, explica a especialista.

 

Com isso, fica clara a importância da campanha para discutir novas formas de cuidado e de prevenção. No entanto, a especialista reforça que o tema deve ser lembrando durante todo o ano. É importante dizer que a campanha não é uma solução definitiva, é uma maneira de nos conscientizarmos, partilharmos a mensagem e ampliarmos o acesso à informação para quem busca apoio. Esse é só o ponto de partida, é crucial que exista uma cultura de apoio contínua para que todos esses esforços se estendam ao longo do ano, com políticas de saúde mental eficazes, acesso a tratamentos adequados e muito mais”, finaliza Juliana.



Setembro Amarelo: a relação entre dores na coluna e problemas emocionais

Para o Dr. Bruno Fabrízio, ortopedista especializado em cirurgia endoscópica, as dores nas costas não são apenas um fardo físico, podendo afetar o estado mental das pessoas

 

A saúde humana é uma rede complexa de relações entre o físico e o emocional. A frequente busca pelo bem-estar é fundamental para entender como diferentes aspectos da saúde se entrelaçam, afetando pessoas de maneiras inesperadas. Uma das conexões que vem ganhando destaque na comunidade médica, por exemplo, é a relação entre problemas de coluna e a saúde mental. 

De acordo com o Dr. Bruno Fabrízio, ortopedista especializado em cirurgia endoscópica da coluna vertebral e procedimentos minimamente invasivos para o tratamento da dor, problemas relacionados a dores lombares são comuns e podem afetar pessoas de todas as idades. “Essas condições frequentemente causam desconforto físico, limitações nas atividades diárias e, em alguns casos, uma qualidade de vida significativamente reduzida. No entanto, além dos efeitos físicos óbvios, é possível apontar uma conexão entre a dor crônica nas costas e problemas de saúde mental”, revela.

O especialista aponta que esse incômodos podem desencadear ou agravar sintomas de depressão, ansiedade e estresse. “A incapacidade de realizar atividades cotidianas devido à dor pode levar à sensação de impotência e isolamento, contribuindo para problemas emocionais. Além disso, as dores constantes podem afetar a qualidade do sono, aumentando a instabilidade do humor. Por outro lado, a saúde mental também tem o poder de influenciar a percepção da dor nas costas. Indivíduos que sofrem de depressão, por exemplo, podem ser mais sensíveis à dor, tornando a sensação mais intensa e debilitante”, alerta.

Consultar um ortopedista pode ser o passo mais importante rumo ao alívio das dores na coluna. “Quando a dor nas costas passa a interferir significativamente na qualidade de vida, a busca por soluções eficazes é crucial. Realizar uma consulta com um profissional especializado na realização de procedimentos cirúrgicos pontuais pode proporcionar aos pacientes a chance de recuperar a mobilidade e a qualidade de vida que era afetada pelas dores na área lombar”, declara.

A relação entre problemas de coluna e saúde mental é um campo em crescimento na medicina. Compreender essa complexa ligação é fundamental para que os profissionais da saúde possam oferecer aos pacientes um tratamento abrangente, que leve em consideração tanto os aspectos físicos quanto os emocionais. “A dor nas costas não é apenas um fardo físico, mas também pode afetar profundamente o estado emocional de uma pessoa. Portanto, uma abordagem completa e abrangente é essencial para promover o bem-estar completo de indivíduos que enfrentam esses desafios”, finaliza.



Bruno Fabrízio - Formado pela Faculdade de Medicina de Petrópolis e possui residência em Ortopedia e Traumatologia. É especializado em cirurgia endoscópica da coluna vertebral e procedimentos minimamente invasivos para o tratamento da dor. Foi chefe do serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Municipal Lourenço Jorge 2019-2023 e diretor médico do Hospital do Amparo Feminino entre 2020 e 2022. Atualmente, é diretor médico da Clínica Dr Bruno Fabrizio desde 2007. https://www.instagram.com/drbrunofabrizio


Esportes e atividades físicas são fortes aliados na prevenção do suicídio

Durante o Setembro Amarelo, profissionais de saúde mobilizam a sociedade para ações de conscientização e prevenção

 

O mês de setembro se transformou em todo o mundo no período de referência para a promoção da prevenção ao suicídio e do cuidado com a saúde mental. Como problema de saúde pública, com impactos psicológicos, sociais e econômicos para o paciente e às pessoas de seu entorno, dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que todos os anos mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que de HIV, malária e câncer de mama.

A campanha do Setembro Amarelo tem disseminado ações preventivas e estimulado Atividade física como aliado na promoção de saúde e diminuição de doenças psiquiátricas, com consequente efeito positivo na prevenção de tentativas de suicídio. Pesquisas e profissionais de saúde têm confirmado que exercícios físicos reduzem as tentativas de suicídio, devido à liberação de substâncias relacionadas ao bem-estar que ajudam na melhora do humor, na autoestima e na diminuição da ansiedade e da insônia.

“Os efeitos da endorfina, e indiretamente da irisina e do cortisol, contribuem para uma melhora consistente do bem estar das pessoas que sofrem de algum transtorno mental”, comenta a Dra Yaskara Luersen, psiquiatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

A prática de atividades físicas pode diminuir a tristeza, ajuda na melhora da depressão e no enfrentamento do comportamento suicida. Também tem forte atuação no combate ao estresse e na melhora da qualidade do sono, que são fatores de risco para o suicídio. “O esporte é uma ferramenta importante na prevenção, sempre combinado com outras medidas, como o tratamento médico e psicológico”, esclarece a psiquiatra.

Estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard, T.H. Chan, descobriu que correr 15 minutos por dia ou caminhar durante uma hora reduz o risco de depressão grave em 26%. Além de aliviar os sintomas de depressão, pesquisas também mostram que manter uma programação de exercícios pode prevenir recaídas.

O esporte promove alterações no cérebro, incluindo crescimento neural, redução da inflamação e novos padrões de atividade que promovem sensações de calma e bem-estar. “O esporte e as atividades físicas, em geral, quando realizados de forma regular por um período considerável de tempo, promovem alterações cerebrais que são comprovadamente associadas com bem estar físico e mental, além de serem considerados como primeira linha de tratamento para diversas doenças psiquiátricas como depressão e ansiedade, e trazem melhoras cognitivas (memória, concentração) e sociais (diminuição de isolamento)”, afirma a Dra Luersen.

 

 A campanha Setembro Amarelo

Com o dia 10 de setembro como data oficial do Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, a campanha do Setembro Amarelo tem como lema “Se precisar, peça ajuda!”. A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) destacou pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 2019, que aponta o registro de mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, com uma estimativa desse número alcançar 1 milhão, se forem contados os casos subnotificados.

No Brasil, os registros são de cerca de 14 mil casos por ano, ou seja, em média, 38 pessoas cometem suicídio por dia. Vários casos de suicídio estão relacionados a doenças mentais, principalmente não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Dessa forma, a maioria desses casos poderia ter sido evitada se esses pacientes tivessem acesso ao tratamento psiquiátrico e informações de qualidade. “Em caso de qualquer sinal de sofrimento mental, um psiquiatra ou profissional de saúde deve ser procurado para a devida ajuda e tratamento”, reforça a Dra Luersen.

 

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo 


Rinoplastia: como é o procedimento e em que casos é indicado?

Técnica corrige deformidades traumáticas ou naturais
 

A Rinoplastia é uma das cirurgias mais buscadas na atualidade servindo para fins estéticos ou mesmo para melhorar a respiração. Geralmente é associada com uma cirurgia funcional nos pacientes que têm dificuldade de respirar, sendo ligada a correção de desvio de septo e hipertrofia de corneto.

O médico cirurgião plástico do Hospital Sapiranga, André Valiati, explica que o procedimento tem duração aproximada de uma a três horas. É realizada em regime ambulatorial, ou seja, o paciente volta para casa no mesmo dia do procedimento.

“Existem basicamente duas técnicas cirúrgicas: fechada e aberta. Na rinoplastia fechada não existem cicatrizes aparentes no nariz. Isto porque as incisões (cortes) são feitas no interior das narinas. Já na rinoplastia aberta, além das incisões internas, é realizado um corte na columela, estrutura de pele que separa as duas narinas. Esta cicatriz tem a tendência de ficar muito discreta, ou até mesmo imperceptível”, explica.

Segundo o médico, a anestesia pode ser local com sedação ou geral, dependendo da quantidade de alterações a serem tratadas. Após, é realizado o ajuste das estruturas de suporte dentro do nariz, com a remoção ou adição de osso e/ou cartilagem, conforme a abordagem planejada. Após a cirurgia, são aplicados no nariz um tipo de gesso, um tampão interno e um curativo com Micropore para proteger e dar suporte às novas estruturas nasais.


Qual o perfil de paciente que mais busca?

Normalmente a rinoplastia é buscada por pacientes que estão insatisfeitos com a aparência do seu nariz e buscam harmonizar essa aparência com o restante do seu rosto. Também aqueles pacientes que apresentam queixas funcionais, ou seja, não respiram bem. Essa dificuldade na respiração pode ocorrer devido a desvio do septo, hipertrofia dos cornetos ou até mesmo por rinite alérgica e são solucionados com a rinoplastia. Uma situação muito comum, é a associação da rinoplastia estética com a rinoplastia funcional, para deixar o nariz com visual harmônico e respirando adequadamente.


Como é feita análise anterior para que o paciente tenha certeza que vai gostar do
resultado?

A análise sempre será individualizada e seus resultados serão planejados de acordo com os desejos do paciente e com os aspectos técnicos que possam deixar o nariz com aparência natural, sem estigmas. Existem formas de simular um resultado do procedimento, mas nunca de certeza, pois são inúmeros os fatores que podem interferir nesse “resultado”. A melhor forma do paciente se assegurar que a cirurgia trará o resultado planejado é buscando um médico habilitado, que tenha experiência prática na execução dessa cirurgia. Além disso, conversar com pessoas que já realizaram a rinoplastia pode dar mais segurança na decisão de realizar a cirurgia.

 

Marcelo Matusiak


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