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quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Proposta de uma nova renegociação das dívidas do FIES é "promissora" e dá fôlego às universidades particulares

Especialista em Direito e Gestão Educacional avalia novo modelo proposto pelo Governo Federal, que foi incluso em projeto de lei aprovado na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (5)

 

O projeto de lei, que institui um pacto nacional de retomada de cerca de 3,5 mil obras na área de educação, foi aprovado na noite desta terça-feira (5), na Câmara dos Deputados. Por se tratar de um substitutivo da relatora, deputada Flávia Morais (PDT-GO), algumas mudanças foram inclusas, entre elas, uma nova renegociação do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), que promete dar ‘fôlego’ às instituições de ensino superior privadas.

Embora o PL aprovado seja direcionado à área da educação básica – enquanto que o FIES seja voltado à educação superior – o Governo Federal e a relatoria da Casa consideraram uma matéria de extrema urgência. Isso porque, se a tramitação partisse de um novo projeto, o modelo de renegociação das dívidas do FIES poderia demorar ainda mais a ser concretizado. “A tramitação do PL será rápida porque há um forte empenho da base do governo. E é normal na tramitação de projetos de lei esse tipo de manobra, com a inclusão dos popularmente chamados 'jabutis'”, explica Ana Claudia Ferreira Julio, advogada especialista em Direito e Gestão Educacional do escritório Barcellos Tucunduva Advogados (BTLAW).

A proposta será encaminhada ao Senado Federal que, por sua vez, tem até 45 dias para colocar em votação, sob pena de travamento da pauta – se a Casa não votar até esse prazo, todas as outras tramitações ficarão suspensas. O novo modelo de proposta do Governo Federal para renegociar dívidas do FIES também promete facilitar a vida dos egressos e graduandos das instituições de ensino superior particulares. Na visão da especialista, a maior questão está sendo a que custo se pretende operacionalizar esse refinanciamento.

“Conforme disposto na Lei n.º 10.260/2001, para aderir ao FIES, toda instituição de ensino precisa contribuir, até o 5º ano da adesão, com até 25% dos encargos educacionais, e não haveria limite a partir do 6º ano. Esse ponto estava causando grande preocupação para as instituições privadas, que propunham a manutenção do limite de 25% de contribuição”, esclarece Ana Claudia, lembrando que a relatora do PL publicou, na última segunda-feira (4), um parecer que altera a proposta, para indicar o limite de 35% de contribuição após o 6º ano de adesão ao Programa.

No texto apresentado pela congressista, é estabelecido que estudantes que tenham dívidas vencidas e não pagas até o dia 30 de junho deste ano poderão negociá-las por meio de transação. Quanto àqueles que possuem débitos atrasados há mais de 90 dias, haverá um desconto de 100% dos encargos e de até 12% do valor principal para pagamento à vista; ou mediante parcelamento em até 150 parcelas mensais e sucessivas.

Nos casos de débitos vencidos e não pagos há mais de 360 dias e, se o estudante estiver inscrito no CadÚnico (Cadastro Único) do Governo Federal ou recebeu Auxílio Emergencial em 2021, haverá desconto de até 99% do valor consolidado da dívida caso ela seja quitada integralmente. Para estudantes com débitos vencidos e não pagos há mais de 360 dias, mas que não estão inscritos no CadÚnico nem receberam valores do Auxílio Emergencial em 2021, o desconto será de até 77% do valor consolidado da dívida, caso seja quitada integralmente.

 

Fonte:
Ana Claudia Ferreira Julio - especialista em Direito e Gestão Educacional do escritório Barcellos Tucunduva Advogados (BTLAW).


Comerciantes já sentem melhorias com revitalização da Praça da Sé


Lojistas da região relatam redução no número de assaltos e aumento no fluxo de consumidores, e cobram mais divulgação das intervenções realizadas como forma de atrair cada vez mais pessoas para o centro da cidade

Pouco mais de quatro meses desde que começaram as ações de revitalização da Praça da Sé pela Prefeitura de São Paulo, os lojistas da região já começam a sentir os efeitos das melhorias realizadas.

Aumento do policiamento, retirada das barracas de moradores de rua e limpeza diária do lixo são algumas das medidas adotadas para trazer de volta o público à região, cujo comércio andou muito prejudicado nos últimos anos.

Para o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Roberto Mateus Ordine, a Praça da Sé, o Marco Zero da cidade, deve ter total atenção e cuidado, tanto como atração turística como de comércio.

“Precisamos resgatar sua importância como ponto de encontro da população. Lá tivemos espetáculos memoráveis e manifestações históricas, como as Diretas Já e a conquista do Mundial de 1958, além de tantos outros eventos marcantes na história de São Paulo”, lembrou. 


OTIMISMO

A proprietária da loja Nelson das Bolsas, Maria Edila Gonçalves, comemora as recentes ações da Prefeitura e acredita que, hoje, o ambiente está mais bonito, iluminado e acolhedor. Em sua loja, a comerciante já sente uma melhora de retorno dos clientes em 25%.

“Vejo mais policiamento e a limpeza melhorou muito. Isso tem feito o movimento aumentar, apesar de ainda estar longe do que era antes”, afirmou.

A lojista, conhecida como dona Edila, acredita que ainda há pouca divulgação das melhorias na Praça da Sé e muita gente nem sabe das intervenções e acaba não indo à região por medo.

“Espero que, com maior conhecimento da população, nós, lojistas, possamos começar a ter nossos clientes de volta”, disse.

Inaugurada há 62 anos na região da Sé, a loja viu seu movimento cair consideravelmente na pandemia. No entanto, a situação ficou insustentável no início deste ano, lembrou dona Edila.

“Nunca vi uma queda tão brusca de clientes e um cenário tão caótico na Sé. Vimos assaltos na rua várias vezes por dia e isso afastava nossos clientes”, lamentou. 

A Nelson das Bolsas tem duas unidades na Rua Direita desde 1961, fundadas pelo casal Nelson, já falecido, e Maria Edila.


MAIS DIVULGAÇÃO

Outra loja da região que já sente os efeitos das melhorias com o retorno dos consumidores é a Flor de Liz Essências, na Rua Anita Garibaldi.

A gerente Maria Eduarda Pinheiro conta que, há cerca de um mês, ela tem percebido mais movimento na loja e na região como um todo.

Quando não tinha muito policiamento e muitas pessoas dormiam nas calçadas, ela conta que via constantemente clientes sendo assaltados por ladrões a pé, que agiam em grupos.

“Eram celulares, carteiras, joias e relógios, basicamente, e muitas vezes, bolsas inteiras. Isso criou um medo na população que não é tão fácil de reverter, mas temos esperança”, disse Maria Eduarda.

Na opinião da gerente, se a mídia e a Prefeitura intensificassem as ações de divulgação para a população, seria mais fácil para a Praça da Sé voltar a ser um lugar movimentado e seguro para o pedestre.

“Precisamos de ações constantes para o público saber que está muito mais tranquilo fazer compras na região”, concluiu.

O vendedor Clailton Rutter, que trabalha na Ótica Knirps, que fica na Rua Quintino Bocaiúva há 25 anos, diz que quase não vê mais roubos no entorno da Praça da Sé. De acordo com ele, o movimento nas ruas tem melhorado a cada dia.

Mas o volume de clientes na ótica, no entanto, ainda é tímido.

“A gente acredita que as pessoas ainda desconhecem as melhorias e ainda têm medo da região. Dois meses ainda é pouco para acabar com esse carma que a Praça da Sé contraiu. Espero que, em breve, possamos ter o movimento de consumidores de antes”, disse Rutter.


REVITALIZAÇÃO

As equipes da Subprefeitura Sé participam de uma operação conjunta com órgãos da Prefeitura e do governo do Estado (Polícia Civil e Militar) para melhoria da zeladoria e segurança no local com o apoio da Guarda Civil Metropolitana.

As ações são precedidas de abordagens da área social, de saúde e demais procedimentos conforme decreto municipal nº 59.246/2020.

Segundo a Prefeitura, os investimentos na Praça da Sé têm sido feitos de forma permanente e integrada em várias frentes, mas sem deixar de lado os cuidados com os mais vulneráveis.

Por meio de um trabalho socioeducativo, a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) envia frequentemente equipes de orientadores socioeducativos do Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS) para atender pessoas em situação de rua e oferecer atendimento nos seguintes equipamentos do Programa Redenção: SIAT II, duas unidades de Atendimento Diário Emergencial (ATENDE) e os Centros Temporários de Acolhimento (CTA).

Quanto à limpeza, diariamente, é retirada aproximadamente 1,3 tonelada de lixo da Praça.

Além das habituais lavagens de via, monumentos e escadarias que são executadas frequentemente, as grelhas e bocas de lobo também passaram por inspeção e remoção de resíduos com a limpeza de 140 bocas de leão; 8 poços de visitas; 43 metros de ramais e 12 metros de galerias limpas.

Em maio, quando as ações tiveram início, o subprefeito da Sé, Alvaro Camilo disse que estava otimista com o resultado dessas ações na Praça da Sé.

“Sabemos que a população que vive ou trabalha no Centro de São Paulo tem notado a diferença em transitar pela região”, disse.

Parte dessas ações só puderam ser realizadas devido ao cercamento provisório, com a instalação de gradis móveis para proteger os jardins e os locais que estão recebendo as intervenções.


#VEMPROCENTRO

A Associação Comercial de São Paulo acredita no resgate do centro histórico para a autoestima e pertencimento do paulistano.

Em junho deste ano, entidade decidiu apoiar a campanha #VemProCentro com diversas ações.

Para marcar a revitalização da Praça da Sé, será realizado um evento no local em 16 de setembro, das 9h às 17h.

Haverá apresentações de percussão e ginástica pelos grupos Tayko, Taissô e Bunkyo, aula de dança para idosos com o professor Ricardo Monteiro e shows com a cantora Chris Pires e a Banda da Comebi.

A campanha #vemprocentro ainda vai trazer uma série de vídeos feitos com empresários que apostaram nessa região da capital paulista e que agora buscam inspirar outros empreendedores a seguirem os mesmos passos.



Cibele Gandolpho
https://dcomercio.com.br/publicacao/s/comerciantes-ja-sentem-melhorias-com-revitalizacao-da-praca-da-se


Educação inclusiva: série on-line e gratuita ensina professores a trabalhar com as diferenças em sala de aula


Créditos: divulgação/Sistema Positivo de Ensino

Produzido pelo Sistema Positivo de Ensino, Ciclo de Educação Inclusiva está disponível no YouTube


O Sistema Positivo de Ensino disponibiliza o 3º Ciclo de Educação Inclusiva, uma série de vídeos gratuitos disponibilizados pelo YouTube para educadores e gestores escolares. Comandado pela equipe pedagógica e de assessores da marca, o Ciclo traz ideias práticas para que os professores trabalhem de forma significativa com estudantes de diversos perfis.

Com foco nas habilidades das crianças e adolescentes, os conhecimentos compartilhados ao longo dos vídeos favorecem a aprendizagem e contribuem para eliminar possíveis barreiras em diferentes etapas da Educação Básica. Em um dos encontros, já disponível on-line, o tema é a Educação Infantil. Comandam os encontros a especialista pedagógica do Sistema Positivo de Ensino, Wania Burmester, e a coordenadora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino, Ceres Costa Rosa. Além disso, participam também outros especialistas da marca. “Não adianta pensar na adaptação para cada um dos muitos diagnósticos existentes, porque cada criança é única nas suas especificidades. Por isso, nosso foco está nas habilidades dessas crianças”, explica Wania.

O objetivo é desenvolver um trabalho integrado para cada uma das etapas do ensino formal. Para isso, os convidados trazem ideias de planejamento e propostas para que a educação seja efetivamente mais inclusiva. “Queremos ampliar o repertório dos professores e permitir que eles tenham os recursos pedagógicos necessários para trabalhar com suas turmas, não importa quão diversos sejam os estudantes”, completa a especialista.

O Ciclo de Educação Inclusiva ainda tem outras lives programadas até o fim de 2023. Os encontros estão sendo realizados mensalmente e todos os vídeos ficam disponíveis no canal do Sistema Positivo de Ensino no YouTube. Para acessar, basta clicar aqui.


Sistema Positivo de Ensino


Seca extrema no Panamá traz impactos para logística internacional

Segundo CEO da Logcomex, um dos problemas causados é o atraso na cadeia de suprimentos devido ao congestionamento de navios

 

O Panamá vem sendo atingido por uma seca sem precedentes devido ao fenômeno natural conhecido como “El Niño”, e os impactos já estão sendo sentidos no comércio global, uma vez que o Canal do Panamá conecta os oceanos Atlântico e Pacífico e facilita o comércio internacional ao encurtar as rotas marítimas.

De acordo com com Helmuth Hofstatter, CEO da Logcomex, empresa que oferece tecnologia para o comércio exterior por meio de uma plataforma completa end-to-end, ajudando gestores a planejar, monitorar e automatizar o seu supply chain, Estados Unidos, China, Japão e Chile estão entre as nações que mais dependem do canal para otimizar o transporte de mercadorias entre os oceanos Atlântico e Pacífico. “A seca extrema reduziu o volume de água, obrigando as autoridades locais a tomarem medidas como a redução de circulação dos navios no canal. Com isso, pode haver impacto na importação de produtos. No primeiro semestre, foram 548 importações vindas do país, como rolamentos de esferas, pneumáticos e máquinas de lavar roupa”. 

Com relação ao Brasil, um impacto relacionado à seca é referente aos eletrônicos que vêm de carona nos navios que vão da China para Nova Iorque, Charleston e Baltimore. “O navio grande vem da China com destino à Costa Leste e para em algum porto concentrador. Então o navio de porte menor coleta a carga e segue até Manaus. Mas, também existem rotas alternativas. Essa carga pode, sem dúvida alguma, vir via África do Sul, Cabo da Boa Esperança, transbordar em Santos e subir para Manaus na cabotagem”, avalia Leandro Barreto, Managing Director da Solve Shipping.

De acordo com Barreto, atualmente o maior volume de carga no Canal do Panamá são commodities agrícolas que saem dos Estados Unidos e vão para a China. “No que se refere ao contêiner, certamente os maiores prejudicados seriam o Chile, Peru e Equador. Os produtos advindos dessas regiões, como uvas e bananas, estão enfrentando filas para atravessar o Canal do Panamá. Principalmente cargas com destino à Europa e Mediterrâneo são as que devem ser mais afetadas, por conta da dificuldade de encontrar uma rota alternativa”, explica.

Segundo o CEO da Logcomex, o  Canal do Panamá é uma das principais rotas comerciais do mundo, e passam por ele quase 6% do comércio marítimo global. “Porta-contêineres são os principais usuários e transportam uma parcela considerável de bens de consumo entre o nordeste da Ásia e a costa leste dos Estados Unidos. Atualmente, há cerca de 20 navios porta contêineres na rota entre Chile, Peru, Equador e Europa, Mediterrâneo e Costa Leste dos Estados Unidos”, diz. 

 

Helmuth Hofstatter - Empreendedor Endeavor, co-fundador e CEO da Logcomex, estudou administração e comércio internacional, possui mais de 20 anos de experiência no segmento de logística internacional, tecnologia e comércio exterior. É especialista em gestão de produtos e apaixonado por desenvolver soluções voltadas ao universo do comércio exterior. Desde 2016 lidera a empresa e é diretamente responsável pelos times de Tecnologia.

Logcomex
https://www.logcomex.com/


Mirando consumidor muçulmano, Brasil vai à Malásia expor alimentos em feira especializada

Representantes de empresas brasileiras estão a caminho da Malásia para sua primeira participação na Malaysian International Halal Showcase (MIHAS), feira halal, ou seja, de produtos e serviços voltados ao consumidor muçulmano, realizada em Kuala Lumpur a partir de 12 de setembro. 

Organizada pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), a missão é integrada por empresas de alimentos com atuação já consolidada em mercados islâmicos, principalmente no Oriente Médio, mas ainda em seus primeiros passos na Malásia. O país do sudeste asiático, que hoje demanda por ano US$ 744,17 milhões em alimentos e bebidas brasileiros, tem uma população de 33 milhões de pessoas, das quais muçulmanas e, portanto, consumidores de produtos halal, fabricados em respeito a suas tradições.

“A Malásia é estratégica para as empresas que desejam se inserir no mercado halal, de produtos e serviços com as características demandadas pelo consumidor muçulmano, que envolve quase dois bilhões de pessoas, ou uma em cada quatro pessoas no planeta. No mês passado realizamos uma missão prospectiva ao país para identificar oportunidades junto a entidades locais, que vamos explorar nesta missão à MIHAS e daremos continuidade em outubro, quando vamos trazer compradores e jornalistas malaios ao Brasil para conhecerem nossas iniciativas de promoção do halal”, explica Fernanda Dantas, gerente de projeto da Câmara Árabe. 

Entre as empresas que integram a missão está a gigante BRF, que começou a exportar proteína avícola com certificação halal de produção conforme às tradições do islã para países muçulmanos ainda nos anos 1970. A empresa hoje está presente em supermercados de todo mundo islâmico, abastecidos com frango vindo de plantas frigoríficas certificadas no Brasil, nos Emirados Árabes Unidos e, mais recentemente, na Arábia Saudita. No momento, a organização busca ampliar atuação nos mercados islâmicos do sudeste asiático, notadamente Malásia e Indonésia.

A missão também conta com a Tropicool, fabricante de derivados de açaí, que começou exportando barricas da fruta amazônica para países do Oriente Médio, iniciando, posteriormente, a fabricação de itens de gôndola com marca própria. Hoje os produtos da Tropicool estão disponíveis em supermercados do Golfo e em pontos de vendas instalados em shoppings e academias dos Emirados Árabes Unidos e do Catar, onde o consumo do açaí é associado à prática do jiu-jitsu brasileiro, esporte cada vez mais popular na região. Na MIHAS, a expectativa é que os produtos e o modelo de negócios da empresa atraiam parceiros também na Malásia.

A terceira integrante é a FENAAGRO, agroindústria de perfil clássico com grandes unidades de cultivo e beneficiamento no Brasil de granéis agrícolas como milho, soja e algodão, amplamente demandados com insumos da fabricação de alimentos. Uma das maiores exportadoras do agro brasileiro, a empresa espera que a participação na MIHAS lhe renda contatos com parceiros locais que permitam a inserção de seus produtos também no mercado malaio. 

Na feira, a Embaixada do Brasil no país asiático vai promover um coquetel no estande brasileiro como forma de chamar a atenção para o país e suas empresas aos visitantes do evento, que reúne varejistas, importadores e intermediadores de mercadorias atuantes na Malásia, mas também em outros países da região. 

A Câmara de Comércio Árabe-Brasileira também vai fazer uma participação num congresso promovido na MIHAS pelo Halal Development Company, agência do governo malaio dedicada à promoção das cadeias de bens e serviços halal, com quem a entidade brasileira já mantém cooperações no segmento.

A missão brasileira à MIHAS também integra as ações do Projeto Halal do Brasil, iniciativa da Câmara Árabe e da Apex Brasil para fomentar a exportação de alimentos e bebidas brasileiros para mercados islâmicos a partir de ações comerciais e do estímulo à adoção do certificado halal por empresas do setor.


E-2 ou EB-2: advogado explica quais os melhores caminhos para escolher o visto ideal para viver legalmente nos Estados Unidos

De acordo com Daniel Toledo, advogado e especialista em Direito Internacional,  elaborar um planejamento com riqueza de informações é a chave para encontrar a categoria ideal 


Solicitar um visto de trabalho nos Estados Unidos é um processo que, muitas vezes, pode ocasionar em uma série de dúvidas e incertezas entre os requerentes. A complexidade do sistema de imigração, as diferentes categorias disponíveis, os requisitos específicos de cada visto, a documentação necessária e o cronograma do processo são apenas algumas das preocupações que podem surgir. 

Além das preocupações básicas, é comum que muitos solicitantes busquem, inicialmente, categorias mais simples, como o visto E-2 de investidor, sem considerar alternativas que poderiam oferecer um caminho mais sólido para a obtenção do Green Card, como a categoria EB-2. 

De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, compreender as diferentes categorias de vistos e seus benefícios a longo prazo é fundamental. “Recentemente recebi o caso de um médico brasileiro que queria solicitar um visto E-2 para ele e toda a sua família. Porém, ao obter as informações que eu havia solicitado, percebi que esse cliente tinha o perfil para a aplicação em categorias mais vantajosas, como o EB-2, que possibilitaria que ele, esposa e filhos tivessem green cards”, revela.

Enquanto o visto E-2 pode oferecer a oportunidade de empreender nos EUA com um determinado investimento, o EB-2 abre portas para uma residência permanente e a possibilidade de trabalho em uma área de expertise, eliminando a necessidade de renovações frequentes. 

O advogado aponta que muitas pessoas procuram um especialista em Direito Internacional já com um planejamento em mãos. No entanto, esse planejamento pode não ser a melhor alternativa. “A categoria inicialmente desejada por esse profissional, por exemplo, permite apenas a inclusão de filhos menores de 21 anos não emancipados. Porém, sua filha irá fazer 20 anos nos próximos meses. Ou seja, uma nova aplicação teria que ser realizada um ano após a aprovação deste E-2, demandando uma quantidade ainda maior de tempo e recursos financeiros”, pontua.

Toledo acredita que quanto maiores os detalhes nas informações fornecidas a um advogado, melhores as chances de encontrar a categoria ideal na hora de realizar uma aplicação de visto. “Sempre que uma pessoa começa esse tipo de solicitação, é importante deixar o copo de expectativas vazio. Os dados coletados irão preencher esse recipiente, sendo de grande importância para os ajustes em busca da melhor opção para começar uma vida nos Estados Unidos”, finaliza.

 

Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 181 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos

Toledo e Advogados Associados
http://www.toledoeassociados.com.br


Recuperar florestas em pequenas propriedades pode produzir 156 milhões de toneladas de alimentos

Estudo inédito do Escolhas destaca os potenciais resultados do investimento em agroflorestas como parte da estratégia de cumprimento da meta de recuperar 12 milhões de hectares até 2030 


 

Recuperar 1,02 milhão de hectares de área desmatada usando modelos de Sistemas Agroflorestais (SAFs) pode gerar R$ 260 bilhões de receita líquida, remover 482,8 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera e produzir 156 milhões de toneladas de alimentos para o país. Os números são do estudo inédito do Instituto Escolhas, que revelou os benefícios que podem advir da recuperação de 12 milhões de hectares de florestas até 2030, meta assumida pelo Brasil no Acordo de Paris. Em novo recorte do estudo, a organização mostra o potencial que reside na recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APP) desmatadas e localizadas em pequenas propriedades. 

 

“Os dados reforçam que é fundamental direcionar recursos para a recuperação de florestas também nas pequenas propriedades, especialmente aquelas da agricultura familiar, que são, historicamente, importantes na produção e na diversificação dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros”, afirma Patricia Pinheiro, gerente de projetos do Escolhas.  

 

Segundo ela, nesse caso, a opção pelos SAFs como método de recuperação florestal deu-se pelas vantagens imediatas para os agricultores familiares. “Os SAFs permitem o retorno do investimento em curto prazo, graças as culturas agrícolas de ciclo rápido, e, ao mesmo tempo, asseguram a renda em longo prazo, graças ao cultivo de espécies perenes”, explica Pinheiro.  

 

Os Sistemas Agroflorestais se caracterizam pelo plantio consorciado de plantas arbóreas nativas, frutíferas e/ou madeireira e de cultivos agrícolas de maneira simultânea ou sequencial. Alguns SAFs incluem a criação de animais.  


 

Aumento e diversificação dos alimentos no Brasil 

 

Os modelos de SAF propostos pelo estudo levam em consideração as características ecológicas e a aptidão produtiva das cinco regiões do país. Ao todo, 43 variedades de alimentos de lavoura e extrativismo foram contempladas. 

 

Nos cenários gerados pela aplicação dos modelos, alimentos como milho verde, pinhão, buriti, cumaru, jabuticaba, mangaba, erva-mate e palmito superariam em mais de 100% a sua produção atual no país. Já para os outros 15 alimentos sobre os quais há dados oficiais disponíveis para comparação direta, há aumentos variáveis – por exemplo, 27,4% para o cacau, 40,4% para o cupuaçu e 71,1% para o pequi. Para as lavouras de ciclo curto, cultivadas nos três primeiros anos, o aumento é de 11% para o feijão, 12,4% para a banana e 28,9% para a mandioca1. 

 

A produção total dos SAFs representaria, portanto, uma média de 5,2 milhões de toneladas de alimentos a mais produzidos por ano, aumentando a oferta em quantidade e diversidade na mesa da população brasileira. Para isso, o país teria que investir R$ 33,1 bilhões na implementação dos modelos. “No entanto, os ganhos chegariam à marca de R$ 260 bilhões, quase oito vezes o valor a ser investido”, destaca Pinheiro. 

 

O estudo está sendo desenvolvido em parceria com a Biodendro Consultoria Florestal. No início de agosto, nesta onepage, o Escolhas liberou os dados referentes ao montante total a ser investido pelo país para recuperar os 12 milhões de hectares e seus potenciais benefícios. O lançamento da íntegra do estudo ainda não tem data prevista. 

 

https://escolhas.org/wp-content/uploads/2023/09/Onepage_SAFs.pdf

 

Aumente as vendas e lucre mais no fim de ano!

A aproximação do final de ano e o aquecimento do varejo impulsionado por datas comemorativas como Dia das Crianças, Black-Friday e Natal e pelo 13º salário deverá trazer um novo fôlego para o varejo e movimentar a economia nesse último quadrimestre. Entretanto, ainda que a tendência seja de crescimento, o cenário exige estratégias para atrair o público que podem englobar ações como treinamentos para aumentar as vendas, promoções para movimentar o PDV e contratação de temporários para garantir o bom atendimento ao consumidor.

Segundo a CNDL - Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas os consumidores estão mais otimistas e 71% dos brasileiros devem gastar mais neste segundo semestre em relação aos primeiros meses deste ano, por isso, é fundamental fazer um planejamento para aproveitar o aumento do consumo e reverter parte dessa expectativa em vendas reais.

Você pode começar a programar algumas promoções para essas datas, investir na ambientação da sua loja e também se render ao cashback, uma tendência que vem crescendo, assim como o e-commerce. Se você tem uma loja online, crie ações capazes de atrair o consumidor também para sua loja física como, por exemplo, dar um desconto ou brinde se ele for retirar a compra no seu estabelecimento. Dessa forma, ele vai até a loja, vê outros produtos e ainda pode ser abordado pela sua equipe de vendas.

Com a consolidação do comportamento omnichannel do consumidor, com ele transitando entre os canais e valorizando as vantagens oferecidas pelos diversos pontos de venda, é fundamental  que você crie estratégias para se diferenciar e atrair a atenção dele, afinal de contas, no ano passado foram abertas 36 mil lojas virtuais, totalizando 565.300 sites de comércio eletrônico no país, o que representou um crescimento de 6,82% em relação a 2021.

Para sair na frente na disputa pela atenção desse público é importante analisar o consumo via mobile, que hoje representa 55% de todas as vendas, e montar um planejamento para esses últimos meses do ano.

Eu sugiro que priorize a Experiência do Cliente, que é fundamental para diferenciar sua marca das demais.  Para atingir esse objetivo, planeje ações capazes de garantir a satisfação do cliente de surpreendê-lo em todos os pontos da sua jornada de compra, personalizando seu atendimento e experiência, investindo inclusive no pós-venda.

Use a tecnologia ao seu favor e ferramentas como o WhatsApp para aumentar seus resultados de conversão. Segundo um estudo da PWC, 86% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por uma ótima experiência, então capriche no relacionamento porque uma experiência memorável também aumenta a compra por impulso.

Outra dica é preparar sua equipe para abordar o consumidor de forma diferenciada em cada data comemorativa. Planeje a comunicação, cuide da ambientação do seu PDV e prepare os eventos com antecedência para ter ofertas e um atendimento diferenciado.

A chegada da Primavera/Verão também pode ter uma abordagem especial, aproveitando as cores e a leveza da estação para destacar as tendências, mostrar os lançamentos e apostar na venda de produtos que se complementam, como bolsa e sandália, maiô, chapéu e óculos de sol, enfim, ofereça kits para que a pessoa “entre no clima” da nova estação.

Aproveite também a variedade das festas de Fim de Ano, o Amigo Secreto, as confraternizações e as férias para pensar em ações que podem conquistar o consumidor: ofereça gift cards, prêmios, contrate temporários e invista na sua equipe de vendas dando dicas, reforçando o treinamento e premiando os melhores resultados. Fique atento às oportunidades e às vantagens que só o varejo do segundo semestre proporciona. 



Ohannes Kiledjian - executivo na área de vendas, com passagem por empresas nacionais de grande porte do setor de varejo com foco no segmento de calçados femininos onde ocupa posição de referência em excelência em vendas no ramo de representação. Com experiência em gestão e estratégias de vendas diretas para atacado, varejo e lojas de departamento, desenvolve projetos voltados para pré e pós-venda e gestão de showroom. Atua como consultor e palestrante no segmento.
www.instagram.com/kiledjianohannes
@ohanneskiledjian


IA traz avanços à educação, mas não substitui o professor


Nos últimos anos, a tecnologia tem tido um desenvolvimento significativo, e uma das mais impactantes é a Inteligência Artificial (IA), que está emergindo de forma transformadora. Sua aplicação no campo da educação tem sido analisada dentro e fora de sala de aula, gerando especulações sobre o futuro do trabalho e como essas tecnologias podem afetar diversas profissões. Uma área que desperta interesse é a educação: os professores podem se beneficiar do crescimento das IAs?

As IAs podem fornecer recursos educacionais personalizados, adaptando o conteúdo às necessidades e ao ritmo de aprendizagem de cada aluno. Nós, professores, podemos nos beneficiar ao contar com assistentes virtuais ou plataformas de ensino inteligentes, que auxiliam na identificação de lacunas no conhecimento dos estudantes, sugerem atividades adequadas e fornecem feedback individualizado. Isso nos permite direcionar nosso tempo e esforços para outras áreas, como o apoio emocional e o desenvolvimento de habilidades sociais.

As IAs podem automatizar certas tarefas administrativas repetitivas, como correção de provas, monitoramento de presença e organização de notas. Ao liberar o professor dessas atividades, podemos dedicar mais tempo ao planejamento de aulas, à criação de materiais educacionais inovadores e ao aperfeiçoamento profissional contínuo.

Com as IAs, é possível disponibilizar conteúdos educacionais de alta qualidade para um público mais amplo. Plataformas de ensino on-line, tutoriais interativos e assistentes virtuais podem ajudar estudantes que têm dificuldade de acesso à educação tradicional, como aqueles em áreas remotas ou com limitações físicas. Nós podemos nos envolver nesses recursos e alcançar um número maior de alunos, expandindo o impacto educacional.

Embora as IAs tenham o potencial de oferecer suporte valioso, é essencial reconhecer que o professor desempenha um papel fundamental na educação. A interação humana, o estímulo criativo, o desenvolvimento de habilidades sociais e o apoio emocional são aspectos que não podem ser substituídos por tecnologia. Portanto, é necessário um equilíbrio adequado entre o uso das IAs e a presença ativa do docente. 

Contudo, para aproveitar ao máximo as IAs, precisaremos nos capacitar e nos adaptar às novas tecnologias. A formação contínua será essencial para que entendamos como integrar as IAs em nosso processo de ensino, como interpretar os dados fornecidos pelas tecnologias e como trabalhar em colaboração com essas ferramentas.

Em um mundo cada vez mais impulsionado pela tecnologia, é importante considerar como as IAs podem contribuir para a educação. Certamente, podemos nos beneficiar do crescimento das IAs ao recebermos apoio na personalização do ensino, na eficiência administrativa e na ampliação do acesso ao conhecimento. No entanto, é crucial lembrar que o professor continua sendo uma figura insubstituível, responsável por proporcionar uma experiência educacional significativa e holística. À medida que a tecnologia evolui, é fundamental que tenhamos a certeza da necessidade de nos capacitar e adaptar, encontrando um equilíbrio entre o uso das IAs e a interação humana, para promover uma educação de qualidade e preparar os alunos para os desafios do futuro.

 

Roberto Leal - especialista em Supervisão e Orientação Escolar e em Metodologia do Ensino de Língua Inglesa, é professor de Língua Inglesa do Colégio Semeador.


Detran-SP registra aumento de 72% no total de motoristas abordados nas blitze da Operação Direção Segura Integrada

Em agosto deste ano, 24.606 veículos foram fiscalizados nas ações de combate ao uso de álcool combinado com direção

 

Realizadas com o objetivo de reduzir e prevenir os acidentes no trânsito causados pelo consumo de álcool combinado com direção, as blitze da Operação Direção Segura Integrada (ODSI) registraram em agosto deste ano um aumento de 72% no total de fiscalizações, em relação ao mesmo mês de 2022. No total, foram 24.606 veículos abordados nas ações do mês passado em todo o Estado. Em agosto do ano anterior, foram 14.270 abordagens. Além de agentes do Detran-SP, as operações contam com o apoio de equipes das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica. 

Os números mostram que a fiscalização crescente da combinação desastrosa entre álcool e direção vem surtindo efeitos positivos na coibição desse comportamento tão arriscado entre os motoristas. O índice de recusas ao bafômetro durante as blitze também apresentou aumento em agosto deste ano, porém em proporção bem menor em comparação ao crescimento do total de abordagens: 14%. O Detran-SP contabilizou 813 motoristas que não sopraram o bafômetro no mês passado, contra 713 no mesmo mês de 2022. 

Em relação aos motoristas flagrados dirigindo sob influência de álcool, quando o teste do etilômetro aponta o índice de até 0,33 mg de álcool por litro de ar expelido, o Departamento de Trânsito registrou queda de 3.4% em agosto deste ano, quando contabilizou 56 casos. No mesmo período de 2022, foram 46. 

Vale lembrar que tanto dirigir sob efeito de álcool - quando o teste do etilômetro aponta o índice de até 0,33 mg de álcool por litro de ar expelido - quanto recusar-se a soprar o bafômetro são consideradas infrações gravíssimas, segundo os artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Em ambos os casos, o valor da multa é de R$ 2.934,70 e o condutor responde a processo de suspensão da carteira de habilitação. Se houver reincidência no período de 12 meses, a pena é aplicada em dobro, ou seja, R$ 5.869,40, além da cassação da CNH. 

Já em relação aos casos de embriaguez ao volante, quando os motoristas apresentam índice a partir de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido no teste do etilômetro, houve 13 registros em agosto deste ano, enquanto no mesmo mês do ano passado foram 16: uma queda de 18% neste ano. Esses casos são considerados crimes de trânsito - e os motoristas flagrados nessa situação são conduzidos ao distrito policial. Se condenados, além da multa e suspensão da CNH, eles poderão cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”.

 

Blitze em agosto 

Em agosto, 40 blitze da ODSI foram realizadas no estado de São Paulo. As ações aconteceram nas cidades de: São Paulo (quatro ações), Araçatuba (duas ações), Barretos (duas ações), São José do Rio Preto, Avaré, Lins, Registro, Guaratinguetá, Itapira, Votorantim, Penápolis, Franca, Tupã, Itararé, Campinas, Olímpia, Matão, Taubaté, Bady Bassit, Cajati, Salto, Mococa, São Caetano do Sul, Jundiaí, Bauru, Votuporanga, Jaboticabal, São Carlos, Jales, Cândido Mota, Piracicaba, São José dos Campos, Americana, Itatiba e Lins.


Dia Mundial da Alfabetização alerta para a importância do processo na realização de aprendizagens

O processo de alfabetização vai além da capacidade de ler e escrever, uma vez que inclui o letramento digital e possibilita o exercício da cidadania



O Dia Mundial da Alfabetização, celebrado em 8 de setembro, foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no final da década de 60, para promover reflexões e inciativas que ajudassem a reverter quadros severos de analfabetismo.

Apesar de a data ter sido instaurada no calendário há mais de 50 anos, ainda hoje o número de pessoas que não sabem ler nem escrever é alarmante. Segundo a Unesco, 771 milhões de adultos são analfabetos no mundo.

A alfabetização é um dos pilares fundamentais de qualquer sociedade moderna, servindo como base para o desenvolvimento individual e coletivo e é meio para a realização de aprendizagens”, afirma Maria Celia Assumpção, autora de Educação Infantil do Sistema Anglo de Ensino. Logo, todo o esforço, incluindo o de entidades internacionais, é válido.

Para além das habilidades da leitura e da escrita, o processo de alfabetização inclui o aumento do domínio da linguagem oral e da capacidade de apropriação e reflexão intencional sobre a linguagem, repercutindo diretamente nos processos cognitivos do cotidiano humano. Portanto, é pela linguagem que o indivíduo estabelece a base para exercer a cidadania.

Além disso, com as mudanças tecnológicas, o indivíduo precisa saber interpretar e analisar as informações disponíveis, bem como compreender contextos mais amplos. Logo, dominar a linguagem falada e escrita é, de fato, uma necessidade para trocas sociais e profissionais.


Os desafios mundiais da alfabetização

Embora tenham sido feitos avanços significativos na promoção da alfabetização, o mundo ainda enfrenta um grande desafio: recursos insuficientes para a área educacional. Maria Celia cita alguns obstáculos, tais como: “escolas pouco equipadas, falta de investimento na formação dos professores, assim como ausência de adequações nos currículos das instituições que os formam”.

Aqueles com alto poder aquisitivo seguem tendo acesso às melhores oportunidades, enquanto as populações vulneráveis são excluídas. Além disso, o século XXI traz questões específicas, como a necessidade de se alfabetizar digitalmente, acessando a internet e sabendo interpretar os dados expostos e as lacunas de aprendizagem deixadas pela pandemia, em que nem todos tiveram o suporte necessário para continuar aprendendo.

“Outro aspecto que traz implicações profundas para o sistema educacional é a diversidade linguística, representando um desafio na alfabetização. Em muitos países, as línguas locais não são a língua de instrução, o que pode dificultar o processo de aprendizagem para crianças que não dominam o idioma no qual estão sendo alfabetizadas: falar o idioma no qual se está sendo alfabetizado é imprescindível”, explica a autora do Sistema Anglo de Ensino.

Com base nesses problemas, o analfabetismo entre adultos continua sendo um problema de muitos países, afetando as famílias e seus cotidianos. Para melhorar o cenário de alfabetização mundial, é preciso trazer medidas multifacetadas, que envolvam governos, organizações internacionais e comunidades. Fala-se, portanto, da urgência de um compromisso global para um desenvolvimento sustentável e mais igualitário da alfabetização.


Anglo
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Estudo mostra que um terço dos parques nacionais tem programa de voluntariado

Instituto Semeia diagnosticou que 31% dos parques apresentam algum tipo de programa de voluntariado 

 

Indivíduos que trabalham voluntariamente de maneira não remunerada e espontânea tem em mãos poder de impactar no bem-estar da comunidade, além de exercitar a cidadania. Os trabalhos voluntários abrangem diferentes setores, por exemplo assistência social, educação, saúde e meio ambiente. 

 

Na esfera da natureza, esse trabalho pode envolver ações para conservar o meio ambiente, como limpeza de parques, reflorestamento, atividades de educação ambiental e participação em projetos de monitoramento da biodiversidade. Uma boa oportunidade para quem quer atuar como voluntário são as atividades em parques naturais. 

 

De acordo com um estudo recente do Instituto Semeia, a 6ª edição do “Diagnóstico do Uso Público em Parques Brasileiros: A Perspectiva da

Gestão”, cerca de um terço dos parques apresentam algum tipo de programa de voluntariado (31%), sendo que, 12% mantêm um programa em funcionamento durante todo o ano. Em 3%, essas atividades ocorrem por mais de seis meses ao longo do ano, enquanto 16% possuem um programa que se estende por seis meses ou menos anualmente. 

 

A esfera federal se destaca com uma maior proporção de parques com esse tipo de programa; são 57% das unidades com atividades de voluntariado. Nos parques estaduais, a proporção é de cerca de 30% e nos municipais, de 15%.  


A coordenadora de conhecimento do Instituto Semeia, Mariana Haddad, ressalta a importância da iniciativa no reconhecimento e na valorização das áreas naturais. “O voluntariado apresenta uma série de benefícios tanto para os envolvidos quanto para a sociedade em geral. Maior conexão com a natureza, aumento do bem-estar mental e físico, além do fortalecimento e melhoria dos espaços públicos para a comunidade.  Essa iniciativa desempenha um papel significativo ao engajar pessoas e permitir que elas mergulhem na rotina, nas necessidades e nos desafios desses espaços”. 

 

Mariana ainda destaca o potencial de expansão desse programa nos parques: “Além de ser um meio de estabelecer uma maior conexão das pessoas com o meio ambiente, as práticas voluntárias ajudam a capacitar e conscientizar cidadãos a respeito de questões ambientais. Todos podem participar de um trabalho voluntário, para isso basta encontrar uma causa que tenha interesse e que corresponda com as suas habilidades”. 

 

Nas Unidades de Conservação federais, o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) administra um programa de voluntariado que também abarca oportunidades para atuação em centros de pesquisa e outras unidades organizacionais do instituto.

 

As vagas contam com oportunidades em modo presencial e /ou à distância, em áreas que vão desde atividades comuns como administração, comunicação, educação ambiental e gestão participativa, ao manejo de plantios florestais de espécies exóticas e nativas e viveiros de mudas; pesquisa, monitoramento e gestão da informação; produção de uso sustentável e proteção ambiental. 

 

O site do ICMBio conta com uma lista de unidades e das atividades que podem ser feitas voluntariamente. Veja se você tem interesse em alguma delas: https://sejaumvoluntarioicmbio.nectosystems.com.br/voluntariado/chamadas/publico/?page=1&area_tematica=&situacao=2&inscricao_fim=&q=&paginate_by=20&bioma_uc=&inscricao_inicio=&uf= 



70% das pessoas gastam tudo ou mais do que ganham

De acordo com dados do Banco Central e da Febraban, isso é um sinal claro de que muitos não conseguem encontrar o equilíbrio no consumo 



Encontrar o equilíbrio no consumo é um desafio que muitos enfrentam, especialmente em um mundo repleto de tentações e oportunidades de gasto. Se você se identifica com a dificuldade em controlar suas emoções na hora das compras e já está cansado de tentar guardar dinheiro sem sucesso, talvez seja hora de aprender a lidar com suas emoções de forma mais eficaz.

De acordo com dados do Banco Central e da Febraban, 70% das pessoas gastam todo ou mais do que ganham. Isso é um sinal claro de que muitos não conseguem encontrar o equilíbrio no consumo, o que pode levar a consequências graves para o patrimônio pessoal e o bem-estar financeiro.

André Minucci, mentor de empresários, pode fornecer algumas dicas. A primeira é reconhecer e compreender suas emoções antes de sair para fazer compras. “Muitas vezes, gastamos impulsivamente como uma forma de lidar com o estresse, a ansiedade ou até mesmo a felicidade momentânea. Busque formas de entender e controlar suas emoções, por meio de exercícios práticos como: participar de um treinamento de inteligência emocional, procurar livros que falem sobre emoções ou até mesmo escutar programas online de finanças, diz André.

Outra sugestão importante é criar um orçamento realista. “Para isso, é fundamental entender sua renda, despesas fixas e metas de economia. O uso de aplicativos de gestão financeira pode ser uma ferramenta valiosa nesse processo, permitindo que você acompanhe seus gastos e mantenha-se dentro das metas estabelecidas”, complementa.

Além disso, é de suma importância buscar conhecimento em finanças pessoais. No Brasil, a falta de educação financeira é um desafio significativo que influencia diretamente nossas decisões de consumo. Portanto, é fundamental adquirir conhecimento sobre investimentos e estratégias para economizar e fazer crescer seu patrimônio.

Pesquisas indicam que a maioria dos brasileiros enfrenta dificuldades financeiras. Segundo a fintech Onze, 74% da população brasileira considera o dinheiro como sua maior fonte de angústia. A falta de educação financeira é um fator significativo nesse cenário.

Para aqueles que buscam economizar dinheiro e organizar suas finanças de forma eficaz, é importante considerar a oportunidade de aprender os princípios essenciais da gestão financeira pessoal. Essa abordagem visa equipar os participantes com as habilidades e conhecimentos necessários para tomar decisões mais informadas e conscientes em relação aos seus gastos, investimentos e planejamento financeiro

Em resumo, encontrar o equilíbrio no consumo requer autoconhecimento, educação financeira e disciplina. Com as dicas de especialistas como André Minucci e o acesso a recursos educacionais, é possível transformar a relação com o dinheiro e construir um futuro financeiramente sólido.

“Não subestime o poder de aprender a controlar suas emoções e a gerenciar suas finanças de maneira inteligente. O tempo e o esforço dedicados a isso podem fazer uma diferença significativa em sua qualidade de vida e na busca pela liberdade financeira”, finaliza.

 


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