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sexta-feira, 23 de junho de 2023

Mortes por implosão do submarino: Outros fatores também podem ter influenciado o caso


De acordo com o Pós PhD em neurociências e diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Dr. Fabiano de Abreu Agrela, a pressão da água também teve um papel importante nas mortes dos passageiros do submersível

 

 

O desaparecimento do submersível da empresa OceanGate no Oceano Atlântico durante uma expedição que iria visitar os destroços do Titanic chamou a atenção do mundo nos últimos dias, ontem foi anunciado pela Guarda Costeira dos Estados Unidos que não houve sobreviventes no desastre do submarino.

 

A morte dos cinco tripulantes do submersível foi atribuída a uma implosão ocorrida com o veículo, mas outros fatores também podem ter colaborado para o óbito dos passageiros.


 

O que é e como ocorre a implosão de um submersível?

Uma implosão é o contrário de uma explosão, onde a pressão é direcionada para dentro com uma força descomunal após a pressão externa superar a pressão interna do submersível, o que pode ocorrer quando ele desce a profundidades além do suportado pela sua estrutura, assim como em uma explosão, é improvável que reste muito da embarcação e de seu conteúdo após o evento. 

 

Em uma implosão, há o colapso rápido do casco do submarino, o que pode resultar em danos graves ou na destruição total da embarcação. Os tripulantes estão sujeitos a sofrer lesões sérias devido ao impacto, esmagamento ou ferimentos causados pelos destroços resultantes desse processo.

 

Ainda não está claro em que momento exato ocorreu a implosão desde o desaparecimento do submarino no último domingo, a investigação busca esclarecer esses detalhes trágicos.


 

O papel da pressão da água na morte dos passageiros do submersível

Além da implosão a enorme pressão da água a grandes profundidades também pode ter tido um importante papel no caso, como explica o Pós PhD em neurociências e diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Dr. Fabiano de Abreu Agrela.

 

A pressão da água é muito poderosa, ainda mais em profundidades tão grandes assim, isso faz com que, além da implosão, a pressão também pode ter contribuído para tornar a tragédia pior e danificar ainda mais a estrutura do submersível, o que também impactou em todos os tripulantes” Explica.

 

As próprias autoridades evitam falar sobre a recuperação dos corpos justamente por que a uma pressão deste nível é possível que eles tenham sido destruídos e até mesmo partes da estrutura do submersível estejam completamente desintegradas” Afirma Dr. Fabiano.

 

A pressão nas profundezas do oceano é um fator crítico que pode resultar na morte de uma pessoa que mergulhe a grandes profundidades sem a proteção adequada. 

 

À medida que se desce a maiores profundidades, a pressão aumenta devido ao peso da coluna de água acima, níveis extremos de pressão, como os encontrados em áreas oceânicas profundas, podem ser extremamente perigosos e letais para os seres humanos.

 

 



Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues MRSB - Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society (Mais de 200 membros da Sigma Xi receberam o Prêmio Nobel), Membro da Society for Neuroscience (USA), Membro da Royal Society of Biology no Reino Unido e da APA - American Philosophical Association (USA), Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Pesquisador e especialista em Nutrigenética e Genômica. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society e Triple Nine Society. Autor de mais de 200 artigos científicos e 15 livros.


Reforma Tributária não pode penalizar setor de serviços, defende FecomercioSP

Responsável pelo maior índice de empregabilidade do PIB corre o risco de sofrer com aumento de carga tributária

 

Qualquer Reforma Tributária que avance nas esferas governamentais do País não pode ameaçar o principal setor econômico brasileiro: o de serviços, que corresponde a 70% do Produto Interno Bruto (PIB) e emprega 67% da população ocupada. Caso isso aconteça, será um risco para a própria economia nacional.
 
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) alerta que um iminente aumento na tributação do setor será prejudicial, antes de tudo, para micro e pequenas empresas, fundamentais para a saúde econômica do Brasil e, ao mesmo tempo, mais vulneráveis às mudanças na legislação tributária. Contudo, não é só isso: atingirá também relevantes segmentos centrais do setor, resultando em demissões, fechamento de empresas e queda de desempenho econômico como um todo. São negócios que vão de salões de beleza e gráficas a agências de locação de imóveis e carros e empresas de segurança privada.
 
Do ponto de vista técnico, a ideia de estabelecer alíquotas diferenciadas para atividades específicas dos serviços, como saúde e educação — para mencionar algumas —, não é suficiente para minorar os efeitos nocivos da reforma. Se a ideia da PEC de prever uma tributação diferenciada tem como objetivo evitar o sufocamento do setor de serviços, esse tratamento deveria ser estendido para os demais segmentos que o integram a fim de que não acabem suportando a elevação da tributação, em detrimento de outros segmentos.
 
Outro ponto negativo é que a criação de um órgão responsável por administrar as arrecadações estadual e municipal sem a respectiva representação dos munícipios seria uma evidente afronta à Constituição Federal, já que o sistema federativo está inserido como cláusula pétrea na Carta Magna, bem como um desacato à autonomia de Estados e municípios, que deixariam de ser financeiramente independentes.
 
A Federação e os sindicatos filiados seguem favoráveis a uma reforma que avance em direção à simplificação, à modernização e à desburocratização do sistema tributário brasileiro. A legislação atual, fruto de debates há três décadas, penaliza o empresariado e prejudica o ambiente de negócios nacional. Entretanto, é importante que essa mudança aconteça preservando os pilares da economia do Brasil — e não os enfraqueça.
 
Para a FecomercioSP e seus filiados, três pontos são fundamentais para a aprovação da Reforma Tributária:
 
1. redução (ou, ao menos, manutenção) da carga tributária setorial, uma vez que os contribuintes já suportam elevadíssima tributação;
 
2. simplificação do sistema tributário, mediante a adoção de legislação nacional do ICMS e do ISS, com tributação no destino e cadastro e nota fiscal unificados, além de eliminação de obrigações acessórias em duplicidade — ocasionando a consequente redução do elevado custo de conformidade fiscal — e extinção das multas abusivas e desproporcionais;
 
3. segurança jurídica, com a manutenção das terminologias já adotadas e consagradas, cujos limites e conceitos levaram anos para serem consolidados pela jurisprudência.
 

FecomercioSP


Golpistas se passam por locadores de imóveis e causam prejuízos a pessoas interessadas na locação

Ana Carolina Makul, advogada especialista em direito civil e imobiliário, aponta maneiras para minimizar os riscos de passar por esse tipo de situação

 

Infelizmente, casos de golpes e fraudes imobiliárias têm se tornado cada vez mais comuns, deixando vítimas desamparadas e enfrentando grandes prejuízos não só financeiros, mas também emocionais.

Um exemplo recente desse tipo de situação ocorreu com uma mulher que trabalha como empregada doméstica e tinha o sonho de se mudar para um novo apartamento na região da Asa Norte, no Distrito Federal. Infelizmente, esse sonho foi transformado em um pesadelo quando ela se tornou vítima do golpe do falso aluguel. 

Tudo começou quando ela encontrou um anúncio na internet, supostamente feito pelo verdadeiro dono do imóvel. O golpista, se passando pelo proprietário, utilizou técnicas enganosas para convencer a vítima a transferir R$2.100,00 como adiantamento do aluguel. Infelizmente, a mulher só percebeu que havia sido enganada quando chegou ao local indicado no anúncio e descobriu que o verdadeiro proprietário não tinha conhecimento do negócio.

De acordo com Ana Carolina Aun Al Makul, advogada especialista em direito civil e imobiliário que representa o escritório Duarte Moral, existem maneiras para evitar esse tipo de situação. “Com a solicitação da Matrícula do bem no Cartório de Registro de Imóveis competente, por exemplo, é possível saber se o anunciante é o verdadeiro proprietário. Além de constar o endereço e as características do imóvel, esse documento mostra o nome e a qualificação do verdadeiro proprietário. Assim, comparando as informações com os dados pessoais da pessoa que está anunciando a locação, é possível verificar se esta pessoa tem legitimidade para proceder com o negócio”, relata.

É importante que o interessado na locação visite ou solicite que alguém de sua confiança compareça no imóvel e verifique se os documentos pessoais de quem está locando pertencem ao proprietário que consta na matrícula. “Também é possível verificar se a pessoa responsável por apresentar a propriedade tem poderes para representar o locador na negociação, portando uma procuração específica para isso”, pontua.

Vale lembrar que a análise da matrícula é apenas uma forma de ter mais segurança, sendo que o fato do anunciante não constar como proprietário na matrícula não significa, necessariamente, que ele não tenha legitimidade para realizar esse tipo de movimentação. “Isto porque pode ocorrer, por exemplo, do locador ter comprado o imóvel e ainda não ter realizado o registro da aquisição no cartório competente”, declara Ana Carolina.

A representante do escritório Duarte Moral ressalta, também, que não é só o proprietário que tem o direito de alugar o imóvel. “Existem outras pessoas que possuem legitimidade para isso, como o usufrutuário. Por isso, quando a negociação não ocorre por meio de uma imobiliária ou site de intermediação de locações, o melhor caminho é buscar um auxílio de um advogado especialista na área, que poderá verificar toda a documentação a fim de analisar os riscos em proceder ou não com a negociação”, revela.

Segundo Ana Carolina, se identificados, aqueles que realizam esse tipo de golpe podem enfrentar um processo pelos prejuízos causados à vítima. “Mesmo sem a identificação de um indivíduo, se houver um anúncio em algum site ou aplicativo, a vítima poderá pleitear o ressarcimento dos valores diretamente com esta empresa intermediadora, de forma extrajudicial, ou, não obtendo êxito, ingressando com um processo judicial. Ou seja, a empresa intermediadora terá responsabilidade pelos atos cometidos pelo golpista em sua plataforma”, finaliza. 

A advogada aponta, ainda, algumas dicas fundamentais para aumentar a segurança antes de alugar um imóvel:

  • Desconfie de ofertas de locação com valores baixos enviadas no WhatsApp e compartilhadas em redes sociais por pessoas desconhecidas;
  • Verifique se o imóvel em questão está anunciado em sites de intermediação de locações pela mesma pessoa e veja comentários de antigos inquilinos nessas plataformas;
  • Priorize fechar negócios por meio de uma imobiliária de confiança ou sites especializados, pois essas empresas intermediadoras são responsáveis por qualquer problema ou dano que o locatário tenha em decorrência da locação;
  • Quando a negociação não se der através de uma empresa intermediadora, é interessante ir até o imóvel, falar com o proprietário e ter acesso aos documentos pessoais para confrontar com outros dados necessários. Nesses casos, recomenda-se o auxílio de um especialista para a análise de documentos relativos ao imóvel e ao locatário.

 

Ana Carolina Aun Al Makul - Advogada com atuação na área cível desde 2012. Graduada na Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Pós-graduada em Direito Contratual pela EPD (Escola Paulista de Direito). Atuou em diversos campos do direito civil (predominantemente em contencioso cível), inclusive nas áreas de direito imobiliário e do consumidor, em diferentes escritórios de advocacia na cidade de São Paulo, na Defensoria Pública do Estado de São Paulo e no Poder Judiciário Federal.

Duarte Moral
@duartemoraladv


Campanha "Foi você quem nos desrespeitou?" destaca a importância do descarte correto de embalagens pós-consumo

Coopermiti alerta para cuidados na hora de separar as embalagens pós-consumo do lixo orgânico


A Coopermiti inicia a campanha "Foi você quem nos desrespeitou?", com o objetivo de chamar a atenção para a problemática do descarte incorreto das embalagens pós-consumo e destacar os riscos ambientais e impactos negativos causados pela mistura de resíduos diversos.

Nesta campanha, a cooperativa usará as redes sociais onde incentivará cada indivíduo a fazer sua parte. “O descarte adequado dos materiais pós-consumo não apenas facilita o processo de reciclagem, mas também preserva a segurança e o bem-estar dos nossos cooperados, que têm contato direto com essas embalagens. Ao separar corretamente os resíduos, contribuímos para um ambiente de trabalho mais seguro e saudável”, explica Alex Pereira, presidente da Coopermiti.

O principal foco é conscientizar os consumidores sobre a importância de separar as embalagens pós-consumo do lixo orgânico. “É uma triste realidade que nossos cooperados se deparem diariamente com restos de comida, papel higiênico e cacos de vidro, misturados a essas embalagens”, completa.

A Coopermiti acredita que pequenas mudanças de hábito podem ter um impacto significativo. Convidamos a todos a se juntarem a nós nessa jornada pelo respeito à dignidade do trabalhador da reciclagem, pela sustentabilidade e ajudar a preservar nosso planeta para as gerações futuras. Faça parte da campanha "Foi você quem nos desrespeitou?" e ajude-nos a construir um futuro mais humano, verde e sustentável! 


Empresas recorrem à tecnologia para combater currículo fake

Cada vez mais comum entre os candidatos, a adulteração de documentos faz uso da solução de background check crescer 150% 



A contratação de profissionais ou empresas para a prestação de serviços tem se mostrado um desafio constante, ainda mais quando é preciso garantir que as informações prestadas pelo candidato são verdadeiras. Casos de currículos fakes são corriqueiros e até ex-ministros da educação caíram na tentação de dar aquela esquentada na formação e carreira. Para se ter uma ideia, uma pesquisa realizada pela empresa Heach Recursos Humanos mostra que a adulteração de currículos aumentou com a pandemia. Em 2020, último dado disponível, 61% dos currículos analisados apresentavam algum tipo de adulteração. Em 2019, quando o mesmo estudo foi realizado, o índice era de 42%. 


O levantamento não foi replicado nos últimos anos, mas para quem vive o dia-dia do recrutamento e seleção, a sensação é de insegurança e de que as adulterações se tornaram cada vez mais comuns. Este cenário levou ao crescimento do uso da solução de background check que permite verificar a identidade de um indivíduo ou empresa. Pesquisa realizada pela plataforma SaaS de compliance Kronoos, revela que o volume de pedidos de dossiês voltados a investigar aspectos relacionados à conformidade das declarações que constam nos currículos cresceu 150% nos últimos 12 meses. 


“Se pegarmos desde 2020, as consultas mais que dobraram por conta de muitos candidatos mascararem seus currículos, o que leva a graves consequências para as empresas. Com a busca de informações em bancos de dados públicos ou privados a parte interessada consegue confirmar a identidade e os antecedentes. Esse procedimento é importante para aumentar a segurança em novos relacionamentos, prevenir riscos reputacionais e evitar o envolvimento da empresa em atividades ilícitas”, explica Alexandre Pegoraro, CEO da Kronoos. 


De acordo com o executivo, a verificação de antecedentes é um dos métodos mais recomendados para quem quer aumentar a confiabilidade de seus registros, melhorar a qualidade de seus relacionamentos, diminuir problemas com quebras de contrato e reduzir fraudes. As características das pessoas e relacionamentos determinam o escopo das pesquisas, a frequência das consultas e os bancos de dados usados. “O background check é recomendado em diversas situações em que a obtenção de informações precisas e confiáveis sobre o histórico de uma pessoa é importante para tomar decisões informadas e mitigar riscos”, diz. 


Para Pegoraro, o crescimento do uso da ferramenta seria ainda maior se não houvesse o desconhecimento dos profissionais de RH que ainda se sentem reticentes em adotar este tipo de checagem por medo de ferir os princípios legais. No entanto, estar em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sem incorrer em qualquer risco, não é tão difícil quanto parece. Basta obter o consentimento adequado e tratar as informações coletadas com confidencialidade e respeito à privacidade das pessoas envolvidas. “Esta é uma das regras previstas na LGPD. Por isso, é fundamental obter o consentimento dos indivíduos pesquisados antes de realizar qualquer verificação e garantir que as informações coletadas sejam usadas apenas para fins legítimos e autorizados”, diz Pegoraro.


Segundo ele, além da LGPD, é importante se atentar às decisões da Justiça do Trabalho quanto à verificação de antecedentes de candidatos e empregados. Segundo o tema nº 1 de Recursos Repetitivos do TST (Tribunal Superior do Trabalho), o background check só pode exigir o histórico criminal em funções em que o empregado lida com fatores que exigem alto grau de confiança (dinheiro, privacidade, pessoas vulneráveis, dentre outros). 



Kronoos
https://kronoos.com/


Profissões que estão emergindo ou se modificando devido à Inteligência Artificial

 Com o advento da IA novas profissões estão surgindo e funções estão sendo ampliadas; especialista explica quais são as profissões que devem estar cada vez mais em alta

 

A Inteligência Artificial (IA) tem sido uma das áreas mais promissoras e revolucionárias dos últimos anos, segundo o recente estudo da Goldman Sachs, que mostrou que a IA deve impactar mais de 300 milhões de empregos, que podem desaparecer ou se modificar completamente. Porém, à medida que a tecnologia avança, também novas oportunidades surgem, com novas profissões sendo criadas ou transformadas pela presença das ferramentas de IA.

            “À medida que a Inteligência Artificial continua a se desenvolver e se integrar em diversas áreas, novas profissões estão surgindo para atender às demandas e desafios trazidos por essa tecnologia. Os profissionais especializados nessas áreas terão a oportunidade de desempenhar um papel fundamental na criação, implementação e regulamentação responsável da IA”, explica o consultor de carreira da ESIC Internacional, Alexandre Weiler.

Alexandre conta que é importante ressaltar que, embora a IA possa automatizar certas tarefas e funções, ela também cria novas oportunidades de emprego, principalmente para profissionais que saibam lidar com todas as possibilidades que a ferramenta apresenta. “Será fundamental ter profissionais capacitados para lidar com a AI, pessoas que vão educar as ferramentas. Algumas profissões como designers e redatores parecem estar na mira e perto de acabar, porém a verdade é que eles têm a grande oportunidade de se reinventarem, usando a ferramenta a seu favor, aumentando a sua produtividade. Além disso, os profissionais que souberem dominar a ferramenta ficam capacitados para desempenhar funções mais avançadas e têm a oportunidade de um crescimento cada vez maior em suas funções”, afirma o consultor.

 

Ética e segurança na IA

Nesse processo também se faz necessário acompanhar as mudanças que a Inteligência Artificial traz e garantir que a implementação da ferramenta seja feita de maneira ética, segura e inclusiva, assim como os profissionais devem estar preparados para lidar com os desafios que também emergem, como questões éticas, privacidade de dados e garantia de confiabilidade nos sistemas de IA. “A Inteligência Artificial está transformando a forma como trabalhamos e vivemos, por isso é essencial que estejamos preparados para aproveitar as oportunidades e enfrentar os desafios que essa revolução tecnológica traz. Uma boa iniciativa é investir na formação e especialização de profissões ligadas à criação e monitoramento de questões éticas relacionadas a IA e à interação humana com a ferramenta. Desta forma estaremos preparados para um futuro onde a IA desempenhará um papel cada vez mais importante em nosso cotidiano de forma ética e segura, sem que ela se sobreponha àquilo que deve ser inerente ao bom convívio humano”, reforça Alexandre.

 

Profissões em alta com a IA:

 

Especialista em Ética da Inteligência Artificial

À medida que a IA se torna cada vez mais presente em nossas vidas, é essencial ter profissionais que possam avaliar e monitorar o impacto ético dessas tecnologias. Um especialista em ética da IA será responsável por garantir que os sistemas sejam desenvolvidos e utilizados de maneira responsável, evitando discriminação, vieses e outros problemas éticos. Eles também podem desempenhar um papel crucial na definição de políticas e regulamentações relacionadas à IA.

 

Treinador de Inteligência Artificial

Assim como os treinadores de atletas, os treinadores de IA serão responsáveis por aprimorar as habilidades dos sistemas, desenvolvendo conjuntos de dados de treinamento, criando estratégias de aprendizado e refinando os modelos de IA para melhorar o desempenho e a eficiência. Esses profissionais serão fundamentais para garantir que os sistemas de IA sejam capazes de lidar com uma variedade de tarefas e se adaptem a diferentes contextos.

 

Especialista em Interação Humano-IA

À medida que a IA se torna mais integrada às nossas vidas, surgem oportunidades para profissionais especializados em melhorar a interação entre humanos e sistemas de IA. Esses especialistas serão responsáveis por projetar interfaces intuitivas, facilitar a comunicação entre humanos e IA e garantir que a interação seja eficiente e satisfatória. Eles ajudariam a melhorar a usabilidade dos sistemas de IA e a aumentar a confiança e a aceitação dos usuários.

 

Analista de Dados de IA

Com a quantidade crescente de dados gerados pelas aplicações de IA, surge a necessidade de profissionais especializados em analisar e interpretar esses dados. O analista de dados de IA será responsável por extrair insights significativos dos conjuntos de dados, identificar padrões e tendências, e fornecer informações valiosas para melhorar os sistemas. Esses profissionais desempenharam um papel fundamental no desenvolvimento contínuo e na otimização dos modelos de IA.

 

Engenheiro de Confiança em IA

A confiabilidade e a segurança são preocupações importantes quando se trata de sistemas de IA. O engenheiro de confiança em IA será responsável por projetar, implementar e testar medidas de segurança e privacidade nos sistemas de IA garantindo que os dados sejam protegidos, que os sistemas sejam resistentes a ataques e que haja transparência no funcionamento dos algoritmos. Esses profissionais desempenharam um papel crucial na construção de sistemas de IA confiáveis e éticos.


A frieza no mercado da tecnologia: demissões em massa sem sensibilidade e a ausência de liderança


 

Após um “comunicado” de layoff via e-mail de Mark Zuckerberg, fundador da Meta (antigo Facebook), pode-se perceber o quão triste ainda é o mercado da tecnologia. Sempre lembrado como o setor frio, metódico, pragmático e racional, muitas vezes ao extremo. Ainda assim, de acordo com estimativa da Brasscom, só no Brasil temos cerca de 1,5 milhão de profissionais em Tecnologia da Informação, brasileiros que dependem desses empregos.

 

Mas não é tão racional chegar nessa conclusão quando se conclui que todas as empresas, independente de seus tamanhos, crescem e evoluem com o desempenho profissional de cada pessoa ali colocada. Então se isso é uma verdade, como se pode afirmar que a tecnologia pode continuar crescendo com milhares de novos recursos, comunicados frios e definitivamente liderança zero, se as invenções são criadas por pessoas?

 

Já se sabe muito sobre a importância da liderança e gestão de pessoas. O que ainda não foi compreendido em sua totalidade é que grandes fundadores de empresas de tecnologia também fazem parte desse grupo, onde são líderes e precisam motivar sua equipe e não só cuidar de estratégia, investimentos e serem garotos propaganda do próprio produto.

 

É nítida a falta de sensibilidade quando se observa que, além da demissão em massa, o orçamento com áreas importantes foi cortado. Ou seja, novamente o grupo “pessoas” ficará sem o estímulo necessário.

 

Lembrando que, demissões são sim necessárias e fazem parte do jogo (se é que se pode chamar de jogo). Por vezes, demissões em massa precisam ser feitas. O mundo corporativo e a economia são assim. O ponto que precisa ser levado em consideração é o zelo em praticar essa ação, é cruel demitir milhares de pessoas em uma call. Recentemente, a série Succession mostrou o quão sádico podem ser os diretores nesse momento que é traumático quando lidado de forma negativa.

 

As demissões não devem ser vistas como um momento positivo para ser postado no LinkedIn. Independente da forma que acontecer, vai ser um período de mudanças e reflexão e, claro, da preocupação financeira. Da mesma forma que isso não justifica que os chamados layoffs sejam totalmente dessensibilizados, feitos por ligação ou mensagem, sem qualquer possibilidade de questionamentos ou esclarecimentos.   

 

Será que não seria possível separar a lista de desligados por grupo, setor, departamento, liderança? Ao separar, não poderia ter sido feito pelo próprio líder, individualizado? A tecnologia nos ajuda e, principalmente, no pós-pandemia temos a oportunidade diária de encontrar pessoas de forma on-line. Nenhum gestor precisaria desligar o time presencialmente e ter custos ainda mais excedidos. Mas comunicados genéricos retratam a importância que foi dada às pessoas ali presentes.

 

 

Nátaly Zamaro - CEO da Spot Finanças, com mais de 10 anos de experiência na área financeira.



Entenda a crise mundial em empresas

Desde o início do ano, empresas de todos os setores e países estão passando por processos de falências e crises, que assustam o mercado e quem depende de seus empregos. Americanas, Tok Stok e Tupperware estão entre as principais afetadas, sendo forçadas a interromper parte de suas cadeias em detrimento das crises financeiras. 

A lista é grande. Dados da Serasa Experian mostram que, em janeiro deste ano, 92 empresas entraram com pedidos de recuperação judicial no Brasil, um crescimento de 37% na comparação com o mesmo mês de 2022. As falências também tiveram alta no período. Foram registrados 72 pedidos, número 56% maior que os de janeiro de 2022.

 

Embora cada caso tenha sua especificidade, especialistas apontam que fatores conjunturais ajudam a entender o boom das crises. A falta de governança nas empresas foi um fator importante para as crises. Acredito que a principal relação é a falta de uma Governança Corporativa eficiente, se analisarmos, todos essas companhias tem bons planos de GC, mas eles falharam em uma questão básica, que é o controle, ter a GC só no papel não funciona, e faz com as empresas sejam mais suscetíveis a problemas de ordem financeira principalmente.

 

Um cenário nebuloso: as causas das crises

 

A origem está atrelada aos indicadores econômicos globais, em 2020, a taxa básica de juros fechou o ano em 2%, hoje, a Selic está em 13,75%, números semelhantes também podem ser observados nos Estados Unidos e na União Europeia. Isso acontece pela ascensão da inflação, devido à pandemia e a guerra na Ucrânia, que diminuem o poder de compra da população e, por consequência, as vendas das empresas.

 

O Brasil com a taxa de juros nos níveis que estão, não são atrativos para investidores estrangeiros, mas para as empresas que já estão aqui, e que em teoria deveriam ter uma operação equalizada, a taxa de juros pouco impacta, vai impactar se elas precisarem buscar dinheiro no mercado bancário, pois aí se depararam com taxas de juros extremamente altas, na maioria das vezes inviabilizando o socorro financeira.

 

O momento é para ter cuidado nas medidas econômicas para evitar uma crise com efeito dominó. A crise nas empresas acaba gerando um problema em cadeia, se muitas empresas começam a ter problemas, teremos demissões em massa, isso impactará no poder de compra da população e cada vez mais teremos pessoas no mercado de trabalho em busca de recolocação, é algo que pode ficar enorme, os governos estão atentos a esse ponto, tentando ajudar da forma que conseguem as empresas.

 

Para as empresas que já estão passando por crises, é a hora de organizar a casa e rever os processos de governança. Devem dar um passo atrás e entender onde o erro foi cometido, é claro que não resolverá o problema, mas será um bom início para não cometer o mesmo erro, elas devem buscar as ferramentas que forem necessárias para se reestruturar, empresas especializadas e a Recuperação judicial se esse for o caminho escolhido.

 

Infelizmente, é difícil medir os impactos dessa crise, que pode estar só no começo, precisamos manter os olhos atentos para os indicadores, assim como o governo deve estar pronto para socorrer as empresas, como aconteceu com o Credit Suisse. “Esse cenário não tem um tempo para melhorar, na verdade pode estar apenas começando, com a continuidade da estagnação econômica, alta da inflação e diminuição de compra da população, poderemos ter um novo boom de empresas buscando por recuperação judicial.

 



Nátaly Zamaro - CEO da Spot Finanças, com mais de 10 anos de experiência na área financeira.


Política: Violência sexual e proteção dos direitos humanos


Com tantos casos de assédio e abuso sexual no Brasil, a dúvida que fica é como proteger os direitos humanos diante da violência sexual? 

Os direitos humanos são uma das principais pautas do século XXI, no entanto, embora muitos direitos tenham sido conquistados, ainda existe um longo caminho para que haja respeito entre todos. Nos Estados Unidos, por exemplo, vemos cada dia mais propostas que marginalizam e criminalizam a população transgênera. 

No Brasil, a luta feminista ainda não conquistou todas as mudanças necessárias para as mulheres. Para se ter uma ideia, 9% das mulheres brasileiras sofreram violência sexual alguma vez na vida segundo a Pesquisa Nacional da Saúde. Outro desafio enfrentado pelas mulheres é a desigualdade salarial, em média os salários das mulheres representam apenas 77,7% do rendimento dos homens, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. 

A causa disso, muitas vezes, é o machismo introjetado na sociedade. O machismo é enraizado na nossa cultura, quando a objetificação dos corpos femininos é tão arraigado na cultura brasileira, a violência passa a ser mais naturalizada, apenas ano passado a violência psicológica contra a mulher se tornou um crime, mesmo sendo cometida na maior parte dos relacionamentos amorosos, ela é a cada vez mais constante pela presença do machismo na sociedade. 

 

Precisamos entender: Não é Não. 

Popularizado nos últimos carnavais, a campanha Não é Não retoma os limites do consentimento de uma relação, um conhecimento que por agora já deveria ser óbvio. Por exemplo, se a quebra de consentimento for acompanhada por violência ou grave ameaça, o agressor irá responder por crime de estupro. Agora, se, por exemplo, a pessoa consentia para uma relação sexual com preservativo e o agente retira o preservativo sem ela saber, houve um vício no consentimento, uma vez que ela consentiu para uma coisa e foi realizada outra. Dessa forma, o agressor comete o crime de violação sexual mediante fraude.  

Tão ruim quanto sofrer violência na rua, a violência doméstica é muito comum no Brasil, só no primeiro semestre de 2022, ocorreram 169.676 violações envolvendo a violência doméstica contra as mulheres, segundo a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos. A violência doméstica é sofrida dentro do ambiente doméstico, já se tem entendimento que essa violência não tem que ser sofrida dentro do lar fisicamente, mas pode ocorrer em qualquer lugar desde que ela deriva de uma relação de parentesco ou de afeto, não necessariamente sendo conjugal, podendo ser ex-namorados, ficantes, ou até outras formas de parentesco, é uma violência que deriva de uma proximidade e um afeto, se aproveitando de uma relação íntima.  

A lei mais conhecida pelo combate a violência de gênero, a lei Maria da Penha mudou o cenário do combate à violência doméstica. Não existe apenas a violência física, pode ser psicológica, sexual, patrimonial e moral, sendo perpetuada de diferentes tipos, a principal lei para regular isso é a lei Maria da Penha, que estabelece medidas recrudescidas para casas de violência doméstica contra a mulher, a violência doméstica não é um crime, mas sim um qualificador. 

 

Nada justifica uma violência sexual 

Hoje em dia, as pessoas ainda buscam formas de deslegitimizar uma violência sexual. Muito se discute, por exemplo, se a vítima é capaz de consentir ou não uma relação sexual quando está alcoolizada. Infelizmente, vivemos em uma sociedade extremamente machista e essa lógica, muitas vezes, acaba contaminando os atos processuais e o judiciário, trazendo como consequência o fenômeno da revitimização realizada pelas próprias instituições. Logo, muitas vezes as instituições que deveriam proteger as vítimas de violência sexual, acabam interpretando o fato de uma mulher estar alcoolizada ou inconsciente como se ela estivesse consentindo para o ato de ser estuprada.  

A revitimização acontece quando a mulher entra em um círculo de violência, com um padrão de pedir desculpas do agressor que, quando levado ao tribunal, descredita a mulher e sua versão do abuso. Na primeira fase, o agressor passa a mostrar raiva e irritação com a vítima, além de dizer que a mulher sofrendo não o agrada mais, consequentemente diminuindo a autoestima. No próximo estágio o agressor passa a usar a violência de fato, podendo ser tanto psicologicamente quanto fisicamente. Por fim, o agressor aparenta se arrepender do acontecido e pedir o perdão da vítima, em vários casos ela aceita as desculpas, dando margem para o recomeço do ciclo.  

Para a mulher voltar ao normal pode ser um desafio, que deve ser auxiliado por amigos e familiares que deem suporte e ajuda. De modo a prestar a reparação desse dano, é necessário que haja apoio baseado em segurança pública e saúde pública de qualidade para as vítimas, em que pese não ser esse o mais relevante. O indispensável, frisa-se, é o combate à hierarquia e ao autoritarismo masculino que foi construído no mundo por diversas situações históricas, uma vez que é necessário combater a origem do problema para que esse ciclo de violência de gênero possa ser rompido.  

Por fim, não basta apenas tratar os casos de violência, também é fundamental prevenir, podendo poupar várias mulheres de um trauma que perdura pela vida. Portanto, uma forma efetiva de combate a violência de gênero é investir em uma educação não opressora, baseada principalmente na consciência de gênero e na paridade entre os sexos. 

 

Mayra Cardozo - advogada especialista em Direitos Humanos e Penal, também é mentora de Feminismo e Inclusão e líder de empoderamento.

 

Educação financeira: as ferramentas usadas pelas fintechs que fazem a ponte entre cliente e conhecimento

Com o aumento de pessoas investindo no Brasil, ensinar como funciona o mundo das finanças está na lista de prioridades dos bancos digitais

 

Guardar dinheiro e permitir transações financeiras online é o básico do que os clientes esperam quando escolhem uma instituição financeira. O grande diferencial está na oferta de uma experiência fluida e agradável, que, por sua vez, apoia-se fortemente na educação financeira dos usuários. Segundo especialistas da Infobip, plataforma global de comunicação na nuvem, por meio de ferramentas que vão de chatbots automatizados à Inteligência Artificial, as chamadas fintechs, nativas do meio digital, tomam a dianteira nessa missão, desempenhando um papel fundamental na democratização de conhecimento financeiro útil para o dia a dia.

E a expectativa é que a demanda siga crescendo: de acordo com dados da Akamai, no ano passado, 79% das pessoas afirmaram possuir contas em banco digital. Também em 2022, o estudo Raio-x do investidor, feito pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), revelou que o número de brasileiros que investem em produtos financeiros passou de 31% em 2021, para 36%, o equivalente a 60 milhões de pessoas.

“A educação financeira capacita os usuários a tomar decisões mais informadas e conscientes em relação ao dinheiro, além de diminuir os riscos de perdas. Isso também melhora a confiança dos clientes em relação à instituição”, comenta Giovanna Dominiquini, líder de equipes da Infobip e especialista em soluções omnichannel. Segundo ela, existem uma série de ferramentas à disposição das fintechs para promover essa educação dos usuários. “Essas tecnologias têm o potencial de tornar o processo mais acessível, interativo e relevante para as necessidades individuais de cada cliente”, explica. 


Conteúdo financeiro em vários canais 

Hoje, as fintechs dispõem de diversas ferramentas seguras para se comunicar com as pessoas — o que facilita o processo de compartilhamento de conteúdo. No celular, as notificações push, por exemplo, podem ser usadas para enviar dicas rápidas baseadas em ações específicas do usuário, como lembretes para poupar dinheiro quando o salário cair, ou mesmo para avisar de bons investimentos que tenham o perfil do cliente. Já o WhatsApp é usado, principalmente, como canal para sanar dúvidas, podendo auxiliar em questões referentes a finanças. 

Além destes dois canais, o e-mail — já corriqueiro na comunicação entre fintech e cliente —, é uma ferramenta que permite conteúdos personalizados com maior profundidade, algo útil para a vida financeira dos usuários. Assuntos mais técnicos ou complexos ganham força através do e-mail, pois é possível fornecer explicações mais detalhadas e também links com referências para aprofundamento. 


Linguagem simples, leve e amigável 

Desde que surgiram, as startups já entenderam que tratar o setor financeiro de maneira muito formal e rígida não é o caminho — e hoje desmistificam essa ideia. Na mesma toada, as fintechs estão compreendendo que ampliar a educação financeira é uma tarefa que não pode soar entediante para o cliente. “Estratégias de comunicação omnicanal no mundo financeiro, cada vez mais, são feitas pensando-se numa linguagem amigável, simples de entender e, principalmente, leve”, detalha Giovanna. 


Segmentação, personalização e contextualização do conteúdo 

Para serem lidas pelos clientes, mensagens com dicas e informações sobre educação financeira precisam partir de um contexto que as tornem relavantes. Logo, a segmentação adequada do público para cada conteúdo é algo que as fintechs estão de olho. Aspectos como idade, objetivos financeiros, renda mensal, se é um cliente novo ou antigo e relação com pagamentos são importantes no momento de garantir uma educação financeira eficaz. 

As segmentações também são dinâmicas. Ou seja, se um cliente recebia dicas sobre como quitar dívidas e, depois de um tempo, ele solucionou o problema, não deve receber mais mensagens deste segmento. Entender o cliente profundamente e saber detalhes de sua situação financeira é uma ótima maneira de guiar as decisões de quais conteúdos devem ser compartilhados com ele. 


O papel fundamental da Inteligência Artificial 

Automatizar processos para ampliar o compartilhamento de conteúdos financeiros através da Inteligência Artificial ajuda na democratização da educação financeira. Basta imaginar a quantidade de mensagens que podem ser enviadas através de chatbots, por exemplo, sobre os mais variados assuntos da vida econômica do cliente, além da maximização de experiências de ensino interativas. Empréstimos, investimentos, gestão de contas bancárias, planejamento financeiro e dicas de economia doméstica são alguns exemplos de tópicos já abordados por fintechs e que ganham maior alcance por meio de ferramentas de IA. 

A educação financeira no Brasil é uma tarefa que envolve diversos agentes, públicos e privados. Neste âmbito, as fintechs estão tomando o desafio para si. “Com a alta procura de pessoas por bancos digitais, essas empresas entendem que precisam ajudar a democratizar o conhecimento básico de finanças no Brasil. Ferramentas para isso elas possuem — e já estão usando a seu favor e a favor do conhecimento dos clientes”, finaliza Giovanna. 

 

Infobip


Cultura forte leva à construção de negócios sólidos

 

Ser a melhor empresa do setor, reter talentos, ser referência na prestação de um serviço ou produto, receber reconhecimento por parte dos clientes, de parceiros e do próprio mercado. Esses são, certamente, alguns dos objetivos ou metas de um incontável número de companhias em todo o mundo. 

 

Alcançar cada uma dessas metas desafiadoras não é simples. Só consegue chegar a cada um desses resultados, aquela empresa que constrói uma estrutura sólida. Neste momento, alguns podem se questionar quais caminhos devem ser trilhados para que esse processo seja encaminhado. Acredito, firmemente, que um dos aspectos mais importantes está relacionado à cultura da companhia. 

 

A cultura organizacional está relacionada a um sistema ou conjunto de valores, que deve ser compartilhado pelas pessoas que formam determinada empresa. Ter uma cultura forte é, na minha visão, essencial para a construção de um negócio sólido e bem-sucedido. É importante que a empresa seja capaz, dentro deste contexto, de equilibrar o foco em resultados com o foco em pessoas, além de ser capaz de criar o desejo das pessoas em fazer parte e permanecer na organização em questão. Uma cultura forte deve praticar e valorizar comportamentos que impulsionam a estratégia e o crescimento da empresa. Isso, porque são as culturas que fazem as companhias terem sucesso em seus mercados. 

 

É claro que esse não é um processo simples. Afinal de contas, é preciso engajar os colaboradores e fazer com que eles realmente se identifiquem com a missão da companhia. Aqueles que, efetivamente, compreenderem e se adaptarem ao que é proposto, verão sua produtividade aumentar na mesma proporção em que a satisfação com suas funções, fatores que levarão à retenção daquele talento. 

 

Todo o processo precisa e deve ser construído com o grupo de gestores e demais colaboradores da empresa. Vivenciar e celebrar a cultura em todos os momentos é a forma de consolidá-la entre as pessoas. Vale, por exemplo, que as equipes se mobilizem para apresentar, em toda reunião realizada, um case de ação ou vivência que retratem a nova cultura. Dessa maneira, todos estarão sempre estimulados e em busca da formação da solidez pretendida. 

 

Obviamente, o processo de recrutamento de novos talentos e lideranças também deve seguir os preceitos da cultura da companhia. Assim, será possível atrair apenas profissionais que tenham perfil técnico, profissional e cultural que realmente tenham sinergia com o que é vivido na empresa. 

 

É claro que esse é um processo longo, muitas vezes árduo, que exige grande empenho por parte das lideranças e dos colaboradores. No entanto, como em todo desafio, quando cada conquista é realizada, a satisfação é enorme. Ao chegar ao patamar de receber reconhecimento por parte do mercado e de ser admirado pela concorrência, o orgulho por ter iniciado a caminhada é gigantesco. Quem aceita esse desafio? 


 

Elton Donato - COO da Qyon Tecnologia, empresa especializada no desenvolvimento de softwares para gestão empresarial com inteligência artificial – www.qyon.com


Para obter um transporte seguro é essencial usar as caixas de papelão

 Principal material utilizado para embalar e transportar mercadorias em todo o mundo, as caixas de papelão são indispensáveis para diversos setores, pois, além de resistentes, desempenham um papel crucial no armazenamento e deslocamento dos mais variados produtos durante sua locomoção. 

Fundamental para a operação logística de qualquer empresa, essas embalagens são a primeira linha de defesa encontrada pela mercadoria ao longo do caminho e, por isso, é essencial que sejam de qualidade. Uma caixa de papelão de excelência evitará eventuais danos durante o ciclo de distribuição, atrasos na entrega e potenciais custos adicionais. 

Dessa forma, a escolha de embalagens de qualidade é um fator determinante para o sucesso da operação logística e para a satisfação dos clientes. Além disso, é importante considerar a sustentabilidade das embalagens, optando por materiais recicláveis e biodegradáveis, que reduzem o impacto ambiental e reforçam a responsabilidade social da empresa. 

Leves e portáteis, o que as tornam ideais para transporte, as caixas de papelão são fáceis de carregar e manusear, o que acelera o processo de envio e entrega. Sua leveza também contribui para a redução dos custos de frete que, em muitos casos, é calculado com base no peso da mercadoria. 

Produzidas em grande escala a um baixo custo, as caixas tornam-se uma opção acessível para as indústrias e empresas de todos os tamanhos e segmentos, contribuindo para uma cadeia de valor mais eficiente. 

Conhecidas por sua resistência e proteção, elas são capazes de suportar o peso e a pressão dos produtos dentro dela, bem como protegê-los de danos causados por vibrações, quedas e impactos durante o transporte. 

Isso se deve à estrutura em camadas do papelão, que consiste em uma camada interna de papelão ondulado e uma camada externa mais resistente. Essas camadas combinadas ajudam a absorver o impacto e a proteger o conteúdo da caixa. 

As caixas de papelão são altamente adaptáveis às necessidades de envio específicas de cada produto, podendo ser personalizadas em termos de tamanho, forma e design, garantindo um ajuste perfeito e seguro. Essa flexibilidade as tornam uma opção versátil para atender às diversas demandas de embalagem que o mercado necessita. 

Essas embalagens são recicláveis, o que significa que podem ser reutilizadas ou transformadas em novos produtos após o fim de sua vida útil. Como são feitas de papel, um material renovável e biodegradável, as caixas de papelão se tornam uma opção mais ecológica e sustentável em comparação com outros materiais, fazendo com que muitas empresas de transporte de mercadorias incentivem o uso de caixas de papelão recicladas para reduzir o impacto ambiental. 

Em resumo, as caixas de papelão, fabricadas com materiais de alta qualidade,  apresentam eficácia e segurança para o transporte de mercadorias, garantindo que os produtos cheguem ao destino final em perfeitas condições. 

Sua estabilidade e resistência impedem que a caixa se deforme ou perca sua integridade durante o trajeto, o que também irá assegurar a preservação da aparência e qualidade do produto transportado. 

 

Cícero Mário - diretor comercial da Delta Indústria de Caixas de Papelão. deltacaixaspapelao.com.br

 

Recorde: Fast food atinge 13,7 milhões de brasileiros no primeiro trimestre de 2023

 Levantamento da Kantar destaca que refeições com companheiros de trabalho contribuem para crescimento

 

Mesmo com desafios orçamentários, a inflação “amenizada” – 4,7% em março de 2023 contra 11,3% no mesmo período do ano anterior – estimula a retomada do consumo fora do lar. Fast food e refeições compartilhadas ganham destaque no Brasil. As informações são do Consumer Insights 2023, levantamento produzido pela Kantar, líder em dados, insights e consultoria. 

De acordo com o estudo, o canal de fast food atingiu o maior número de compradores, passando de 9,9 milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2021 para 13,7 milhões no mesmo período deste ano. Desse total, 54% das aquisições foram realizadas no balcão, 28% via delivery e 11% em retiradas drive-thru. 

Nesse contexto, também vale destacar que refeições e lanches (como hambúrguer e pizza) cresceram em unidades 13% e 15%, respectivamente, no médio prazo.

As estatísticas são impulsionadas por consumidores jovens (alta de 3% na faixa etária até 29 anos de idade, na comparação do último trimestre de 2022 com o primeiro de 2023) e que pertencem às classes A e B (+5%). A pesquisa também aponta que os indivíduos moram na região metropolitana de São Paulo (+6%) e realizam o consumo em dias úteis (+6%). 

Esse último dado evidencia que a retomada do consumo fora de casa está relacionada à volta do trabalho presencial e, também, a momentos com colegas. Tanto é que houve um aumento de 45% nas ocasiões de consumo compartilhado entre o último trimestre de 2022 e o primeiro de 2023. 

Os dados acima fazem parte do relatório trimestral Consumer Insights, que acompanha o comportamento de compra de bens de consumo massivo de maneira contínua, trazendo uma visão do consumo em 360 graus no Brasil. Para dados dentro do lar, o estudo reúne 11.300 domicílios de todas as regiões e classes sociais do País, representando 60 milhões de lares. Enquanto para fora do lar, a empresa acompanha o comportamento de 43 milhões de indivíduos.

 

Kantar
www.kantar.com/brazil


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