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quarta-feira, 5 de abril de 2023

Brasil produz por ano 170 mil toneladas de resíduos têxteis e recicla apenas 20%

 Na contramão da fast fashion, empresas abraçam cada vez mais o desafio de produzir moda circular e tornar o setor mais sustentável


A indústria têxtil cresce a passos largos. A previsão para este ano é de que 6 bilhões de peças de roupas sejam vendidas no Brasil, segundo o Instituto IEMI - Inteligência de Mercado. Os números acompanham a velocidade da chamada fast fashion, em que as roupas são consumidas e descartadas com rapidez. Esse padrão de consumo, porém, tem um grande impacto ao meio ambiente. O Brasil produz por ano 170 mil toneladas de resíduos têxteis e apenas 20% desse material é reciclado, segundo o Sebrae. O restante, 136 mil toneladas de roupas, acaba em lixões e aterros sanitários.  

No maior polo têxtil do Brasil, o Brás, em São Paulo, 16 caminhões de lixo têxtil são descartados diariamente, principalmente com sobras de produção. Ainda segundo uma pesquisa do Sebrae, no mundo, o número chega a 50 milhões de toneladas de roupas que são jogadas fora a cada ano, parte delas levadas para países da África, como Gana, e da América do Sul, como o Chile. A maioria não é biodegradável.  

Pesquisas indicam que tecidos sintéticos levam de 100 a 300 anos para se decompor e o poliéster leva até 400 anos. As roupas de algodão demoram entre 10 e 20 anos para se decompor. Todo esse material pode ter um destino mais nobre que os aterros e os lixões. O relatório A New Textiles Economy: Redesigning fashion’s future, da Fundação MacArthur, estima que mais de US$ 500 bilhões são perdidos ao ano por falta de reciclagem do vestuário. De acordo com o estudo, o setor têxtil produz 1,2 bilhão de toneladas anuais de gases do efeito estufa, mais do que todos os voos internacionais e de transporte marítimo juntos. Ainda segundo o documento, quando lavadas, algumas peças de roupa libertam microfibras de plástico, que somam meio milhão de toneladas todos os anos lançadas em cursos de água.  

Na contramão do modelo fast fashion, a moda circular vem ganhando cada vez mais adeptos mundo afora, nas fábricas, passarelas, nas vitrines das lojas e no comportamento dos consumidores. A proposta, que já vem sendo adotada por designers, estilistas e algumas redes varejistas, é valorizar produtos com um ciclo de vida mais duradouro e sustentável, e reduzir os impactos negativos à sociedade e ambiente.  

“A democratização da moda e a criação do modelo fast fashion, na década de 1990, mudaram o comportamento das pessoas, que passaram a consumir roupas com maior velocidade. Hoje vivemos uma nova realidade, de rever hábitos e repensar o consumo para que possamos conter as mudanças do clima e dar mais fôlego ao nosso planeta. A economia circular é um dos principais caminhos para atingirmos esses objetivos”, afirma  Edson Grandisoli, coordenador pedagógico do Movimento Circular, mestre em Ecologia, doutor em Educação e Sustentabilidade pela Universidade de São Paulo (USP) e Pós-Doutor pelo Programa Cidades Globais (IEA-USP) do Movimento Circular.   

Na economia circular o lixo não existe. Os resíduos se transformam em matéria-prima para as empresas praticarem o upcycling, processo que reaproveita os materiais sem perda de valor ou qualidade. “A circularidade se inspira na natureza e seus ciclos. Nela, nada se perde, tudo se transforma”, explica Edson. 

A economia circular é uma alternativa à economia linear, baseada em extrair, produzir, usar e descartar, modelo que já se mostrou insustentável. Na circularidade, os materiais são mais duráveis e reaproveitados, até que nada vire lixo. “Para que esse modelo se torne realidade, todos nós temos um papel a desempenhar. É um círculo colaborativo, que alimenta a si mesmo, e ajuda a regenerar o planeta e nossas relações”, comenta o professor Edson. Várias empresas já abraçaram o desafio de tornar a indústria da moda mais saudável para o meio ambiente. 

 

Roupa Descolada, parceiro do Movimento Circular 

Projeto de um adolescente que cresceu rapidamente e perdeu muitas roupas, a ONG Roupa Descolada nasceu em São José dos Campos. Com o apoio da mãe, Alinye Amorim, e engajamento da comunidade, a iniciativa de Pedro já conta com três unidades. “Em um ano, Pedro cresceu 20 centímetros e perdeu todas as roupas e calçados. Ele imaginou como seria se pudesse trocar essas peças com outras pessoas”, conta Alinye.  

Com ajuda dos professores e da Pastoral da Educação da cidade, a primeira sede da Roupa Descolada ganhou espaço na Escola Franciscana em agosto de 2020. A proposta conquistou adeptos, cresceu e, no final do ano passado, outras duas unidades foram abertas, na escola de Pedro e na paróquia da cidade. Nas escolas, o projeto conta ainda com palestras para os alunos repensarem hábitos de consumo e o respeito ao meio ambiente.  

As peças encalhadas são customizadas. “A camiseta não precisa virar lixo. Ela pode virar matéria-prima para uma ecobag, que vai durar mais um tempão, e depois ainda pode virar um pano de chão”, explica Alinye. A Roupa Descolada contabiliza 4 mil peças trocadas, entre roupas e calçados, envolvendo mais de 700 pessoas, o que equivale a 14 mil quilos de gases do efeito estufa que deixaram de ser lançados ao meio ambiente e economia de 20 milhões de litros de água. A ONG busca apoiadores para levar o projeto para mais escolas.

 



Sobre o Movimento Circular

Criado em 2020, o Movimento Circular é um ecossistema colaborativo que se empenha em incentivar a transição da economia linear para a circular. A ideia de que todo recurso pode ser reaproveitado e transformado é o mote da Economia Circular, conceito-base do movimento. O Movimento Circular é uma iniciativa aberta que promove espaços colaborativos com o objetivo de informar as pessoas e instituições de que um futuro sem lixo é possível a partir da educação e cultura, da adoção de novos comportamentos, da inclusão e do desenvolvimento de novos processos, produtos e atitudes.
Site: https://movimentocircular.io/
Instagram: @_movimentocircular
Circular Academy


Sommelier dá quatro dicas para quem deseja começar sua jornada no mundo dos vinhos

 Não precisa ser um expert para aproveitar um bom vinho, mas é importante entender o que está por trás de uma boa degustação e como aprimorar seu paladar de forma mais fácil e descomplicada

Freepik
 

Talvez você já tenha passado pela situação de chegar em um restaurante com vontade de beber um vinho e, ao olhar para a carta de rótulos, não saber o que pedir. E quando chega o sommelier, oferecendo a rolha para cheirar e um gole de prova? Nesse momento, você pode pensar: “puxa vida, gostaria de conhecer um pouquinho mais sobre vinhos”.

É claro que não é preciso ser um expert para apreciar um produto. Mas com um pouco a mais de conhecimento, apreciar um vinho pode se tornar uma atividade muito satisfatória e, por incrível que pareça, nem tão complicada assim.

O sommelier e professor Jonas Martins, que atua com a importadora de vinhos MMV, traz algumas dicas para pessoas que desejam começar a aproveitar mais a jornada de degustação de vinhos, porém, sem o “falso glamour” que às vezes transforma a experiência em algo piegas e taxado.

“Ao longo da minha carreira, sempre busquei desmistificar algumas lendas em torno da apreciação de vinho, ao passo que também considero importante ressaltar alguns pontos que irão ajudar pessoas que se interessam por esse universo tão rico e bacana”, diz Martins.


Procure vinhos de fácil acesso

Na opinião de Jonas, o primeiro passo para quem está começando é tentar achar rótulos que sejam fáceis de encontrar e comparar, especialmente com preços atrativos e uvas mais conhecidas. Assim, vinhos sulamericanos, pelo acesso mais fácil, são boas opções.

Entre as uvas brancas que caem nessa categoria, de fácil acesso e encontradas em diversos países, estão a Sauvignon Blanc e o Chardonnay. Do Chile, da vinícola Alto Roble, o Fortunatus Sauvignon Blanc e o Felitche Chardonnay são dois rótulos bem interessantes, pois, apesar da qualidade, têm um preço muito atrativo também.

Ainda do Chile, o Felitche Cabernet Sauvignon é para aqueles que desejam começar com um vinho tinto. Migrando para a Argentina, terra dos famosos Malbecs, o Cinco Sentidos Malbec não irá assustar na primeira degustação, já que os vinhos dessa uva são marcantes e particulares. Já o Felitche Rosé, é um vinho de entrada para quem quer um vinho com outro estilo, mais fresco, mesmo sendo produzido com uva tinta.


Sugestão de “ordem” das uvas

Já que falamos em tipos de uva, Martins sugere que normalmente é mais fácil degustar vinhos brancos que são mais diretos, que já mostram os aromas e os sabores, em relação aos vinhos tintos, que são mais complexos e apresentam mais corpo.

“Então, eu penso que a ordem seria mesmo começar com os brancos, passar para alguns rosés e ir para os tintos, mas não é uma regra. Eu acho que, principalmente para quem está começando, o importante é provar o máximo possível, provar de tudo, mas deixo como sugestão começar pelos brancos, passar pelos rosés e chegar nos tintos”, explica Martins.


Degustação: provar com atenção

Outro ponto interessante, que vem com a experiência, mas que já deve ser levado em consideração pelos iniciantes, é entender como identificar os aromas e as notas. O primeiro passo, por incrível que pareça, é prestar atenção nas coisas do dia a dia.

Segundo o sommelier, de nada adianta querer “desvendar” as notas de um vinho se no dia a dia você nunca reparou nos cheiros do ambiente, como, por exemplo, no cheiro de uma laranja cortada, ou de uma defumação com lenha, até mesmo a sensação olfativa de uma cebola fritando.

O perfume que você usa, por exemplo, tem cheiro de uma madeira, de uma flor, de uma fruta? Você conseguiria identificar? Prestar atenção ao ambiente e às experiências sensoriais é desenvolver um controle para poder, ao apreciar uma taça, criar paralelos entre as coisas que você sente, que você sabe o aroma e sabor, e o que você tem no vinho.


Deixe para depois: rótulos mais “faixa-preta”

Em contrapartida, alguns tipos de vinhos, para que sejam aproveitados em sua máxima excelência, demandam um pouco mais de experiência. Não quer dizer que você não deve bebê-los, porém, ganhando um pouco mais de “cancha”, as sensações serão infinitamente mais bem aproveitadas.

A uva Nebbiolo, usada na produção do Barolo, vinho de Piemonte, Itália, é uma uva que permite vinhos mais complexos e estruturados. Na MMV, a empresa tem dois Nebbiolos: um Viapiana, vinícola do Sul do Brasil, e um da chilena La Prometida Revoltosa, novidade no portfólio da empresa.

“Às vezes um iniciante vai provar um vinho desses, ele nem consegue aproveitar o vinho ou sequer gosta, porque são vinhos que têm uma complexidade supergrande, taninos mais agressivos”.

Alguns brancos também podem entrar na lista. O italiano Inusuale, da Inserrata, é um 100% Sangiovese, uva tinta, que para surpresa de muitos gera um vinho branco, único, e para dar valor nessa garrafa, é preciso experiência.

Por fim, vinhos naturais, que são aqueles produzidos com técnicas mais rudimentares e uso quase zero de produtos químicos, com o mínimo de intervenção do homem, como há séculos, também fazem parte dos vinhos “faixa-preta”. Para entender, por exemplo, o Malbec Natural Krontiras, da Argentina, é preciso ter referências anteriores com Malbecs menos complexos, para a experiência ser completa.


terça-feira, 4 de abril de 2023

Levantamento do Infojobs aponta aumento de 16% nas ofertas de vagas híbridas em três meses no Brasil

A pesquisa também aponta que, de janeiro de 2022 a janeiro de 2023, a oferta de vagas remotas cresceu 32,6%.

 

Levantamento exclusivo do Infojobs, HR Tech que desenvolve soluções de tecnologia para o RH das empresas, mostra que de novembro de 2022 a janeiro deste ano, o modelo híbrido cresceu 16,6% no Brasil, reforçando o comportamento de empresas de retornarem para os escritórios, após a pandemia da covid-19. São Paulo e Rio de Janeiro são os estados com mais ofertas desse tipo. 

Apesar dos 3.190 anúncios, com 7.010 vagas ofertadas, a preferência de contratação ainda é para o modelo tradicional. O modelo híbrido representa apenas 2,48%, contra 94,82% de vagas totalmente presenciais. Já as vagas totalmente remotas, tendência durante quase dois anos, representam 2,7%.  

Para Ana Paula Prado, CEO do Infojobs, o movimento de volta ao escritório ganhou força nos últimos meses, porque as empresas perceberam a falta de integração das pessoas e dificuldade para transmitir a cultura da empresa. “Temos visto movimentações em todo mundo com o retorno aos escritórios. Recentemente, Wall Street comemorou a ocupação de 50% de seus offices pela primeira vez em anos”, comenta.  

É preciso lembrar que a pandemia trouxe muitos efeitos e alguns refletem até hoje, como  a alteração nos modelos de trabalho. No período, cerca de 85% das empresas do país adotaram o home office, conforme Korn Ferry. No entanto, o cenário mudou e após um ano completo da retomada total de atividades, a preferência por vagas híbridas ou totalmente remotas ainda é expressiva por parte dos profissionais. E, por vezes, inegociável. Uma pesquisa do ADP Research Institute, por exemplo, mostrou que jovens de 18 a 24 anos preferem procurar outro emprego ao ter que voltar ao presencial. 

“O home office oferece qualidade de vida e bem-estar para o colaborador, mas a imersão pode ser um desafio, prejudicando até mesmo o desempenho da função. O modelo híbrido, por outro lado, permite equilibrar os benefícios do presencial e remoto. Vejo como uma tendência em negócios de diversos setores a adoção desse formato de trabalho, comprovado até mesmo pelo aumento de ofertas nos últimos três meses”, pontua. 

 

Áreas que mais oferecem vagas no modelo híbrido

  • 34% - comercial e vendas;
  • 10,5% - TI;
  • 10,2%  - finanças.

 

Áreas que mais oferecem vagas no modelo home office:

  • 22,4% - comercial e vendas;
  • 19,5% - TI;
  • 7,9%  - administração.

 

Cargos com mais ofertas de vagas (são quase os mesmos para ambos modelos)

  • Analistas  - 28,1% modelo híbrido e 33,1% home office; 
  • Operacional  - 13,6% no híbrido e 20,9% no home office;

Na terceira posição dos cargos para o modelo híbrido aparecem os assistentes com 12,6% das vagas ofertadas e os consultores no modelo home office com 10,5% das vagas. 

 

Chocolate x Crianças: A partir de qual idade é seguro oferecer doces para os pequenos?

Especialista alerta que o consumo de açúcar antes dos dois anos de idade está associado a maior risco de obesidade infantil, desenvolvimento de diabetes, cáries, entre outras doenças

 

No dia 09 de abril é comemorada a Páscoa. Com a chegada da época mais doce do ano, os chocolates ficam ainda mais em evidência e as famílias começam a se questionar se podem ou não oferecer o alimento aos pequenos. A nutricionista e consultora de Philips Avent, Giliane Belarmino, explica que o paladar é construído na infância, desde a amamentação, introdução alimentar até meados dos dois anos de idade. Período em que o consumo do açúcar deve ser evitado.

 

O sabor adocicado é mais atraente ao paladar infantil. Ao oferecer doce e açúcar nessa fase, o bebê terá mais dificuldade em aceitar uma fruta menos doce, por exemplo. Esse tipo de alimento deve ser introduzido após os dois anos de idade, minimizando os riscos de obesidade infantil, diabetes e doenças crônicas na fase adulta. Além disso, há maior risco de desenvolvimento de cáries e outras infecções bucais”, explica a médica.

 

A especialista reforça que o consumo de açúcar também pode aumentar o nível de hiperatividade e alterar o humor das crianças, afetando o comportamento, a concentração e o foco para exercer atividades da rotina, como as tarefas escolares e o sono. “Após os 24 meses, a criança pode começar a experimentar alimentos doces, mas é preciso cautela com a quantidade, que deve ficar entre 19g e 25g por dia. Valor que equivale a um picolé ou um pote de iogurte, por exemplo”, completa.

 

Para aquelas famílias que a experiência da Páscoa é fundamental, a nutricionista recomenda oferecer para as crianças menores de dois anos ovos e chocolates de alfarroba, como uma opção sem açúcar e sem leite que se assemelha ao chocolate e pode ser oferecida desde os seis meses para o bebê. 

 

Chocolates com porcentagem de cacau superior a 70% são os mais indicados, mas por serem mais amargos podem não ser bem aceitos pelas crianças. “Na impossibilidade de oferecer o chocolate amargo, os pais podem incentivar o consumo do chocolate meio amargo - 55% de cacau - que possui razoável quantidade de cacau, menos gordura e menor quantidade de açúcar, se comparado aos chocolates ao leite e o branco”

 

Primeiro chocolate 

A partir dos  dois anos de idade, se a criança nunca provou doces pode aceitar melhor o chocolate amargo. O recomendado é oferecer um pequeno quadrado do doce, de no mínimo 70% de cacau, e observar como o pequeno reage ao sabor, textura e cheiro, além de identificar possíveis reações alérgicas.

 

Experimente fazer a Páscoa de maneira lúdica, com brincadeiras e atividades que estimulem a criatividade e a movimentação dos pequenos. Opte pelos mini ovinhos de chocolate, que são ideais nessa idade pelo tamanho do doce, além de intercalar com outros lanches, como frutas picadas, iogurte natural e sanduíches naturais”, explica a nutricionista.

 

A quantidade de chocolate diária indicada para consumo pode variar de acordo com a idade da criança, o tipo de chocolate, o teor de cacau e a quantidade de açúcar e cafeína presentes em cada versão. Segundo Giliane Belarmino, a recomendação de consumo ideal é: 

● Antes dos 2 anos: não é recomendado

● Dos 2 aos 6 anos: 10 gramas por dia, cerca de um quadradinho de chocolate

● Dos 7 aos 10 anos: 15 gramas por dia, cerca de dois quadradinhos de chocolate 

A especialista destaca ainda que nem tudo do chocolate é prejudicial. “O cacau, que é o alimento-base do doce, é rico em flavonoides e fitoquímicos que auxiliam no exercício da memória e da cognição no cérebro. Em quantidades moderadas, também pode ajudar na redução de doenças cardíacas com o passar do tempo. As versões mais amargas possuem mais cacau e maior quantidade de nutrientes benéficos”, finaliza a médica. 

 

Giliane Belarmino - nutricionista e cientista, com 11 prêmios internacionais e 7 nacionais na área da nutrição. Com mais de 20 anos de carreira, a especialista é representante do Brasil no Vars Award, Congresso Americano da ASPEN, além de contar com mais de 13 publicações de artigos científicos em revistas internacionais. Com doutorado e pós-doutorado em Ciências, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Giliane também atua como pesquisadora científica, professora e produtora de conteúdo nas redes sociais. Para saber mais, acesse: demaeemmae.com.br



Philips Avent
https://www.loja.philips.com.br/avent


Autismo é mais comum entre homens que mulheres

Mulheres representam uma a cada quatro pessoas diagnosticadas com TEA. Mas estudos apontam que elas conseguem mascarar melhor as características. 

 

O Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, 2 de abril, ajuda a entender estas e outras questões.  

Pesquisas anteriores ao censo 2022 revelam que o Brasil tem mais de dois milhões de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), sendo 1% da população mundial. 

Há duas hipóteses mais citadas para explicar esta maior incidência entre os homens. Uma delas é a de que realmente o transtorno atinge mais homens, talvez por algum fator genético ainda não descoberto. Uma outra hipótese, dita como mais provável, é a de que o transtorno atinge as mulheres de um modo diferente e, por isso, o diagnóstico não acontece em boa parte dos casos.  

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) reúne desordens do desenvolvimento neurológico. Segundo o Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-5 (referência mundial de critérios para diagnósticos), pessoas dentro do espectro podem apresentar déficit na comunicação social ou interação social (como nas linguagens verbal ou não verbal e na reciprocidade socioemocional). Outras características são os padrões restritos e repetitivos de comportamento, como movimentos contínuos, interesses fixos e hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais. Todas as pessoas com autismo partilham estas dificuldades. No entanto, cada uma delas é afetada em intensidades diferentes, resultando em situações bem particulares.  

Apesar de ainda ser chamado de autismo infantil, pelo diagnóstico ser comum em crianças e até bebês, o transtorno é condição permanente que acompanha a pessoa por todas as etapas da vida. 

Por que espectro? Ainda segundo o DSM -5 o autismo se manifesta em três níveis de intensidade. A pessoa diagnosticada como de grau 1 de suporte apresenta prejuízos leves, que podem não a impedir de estudar, trabalhar e se relacionar. Um indivíduo com grau 2 de suporte tem um menor grau de independência e necessita de algum auxílio para desempenhar funções cotidianas, como tomar banho ou preparar a sua refeição. Já o autista com grau 3 de suporte vai manifestar dificuldades graves e costuma precisar de apoio especializado ao longo da vida. 

Na literatura, sobretudo na prática do Instituto Gabriele Barreto Sogari (Instituto Gabi) que atende este público desde 2001, observa-se que portadores do diagnóstico de TEA apresentam habilidades significativas e até impressionantes, como facilidade para aprender visualmente, maior atenção aos detalhes e à exatidão. Outra evidência é a capacidade de memória acima da média e grande concentração em uma área de interesse específica durante um longo período de tempo. Cada indivíduo, dentro do seu espectro, vai desenvolver o conjunto de sintomas variados e características bastante singulares. Tudo isso vai influenciar como cada pessoa se relaciona, se expressa e se comporta. É importante perceber como cada uma destas pessoas se coloca no mundo e interage. 

Nestes 22 anos de o Instituto Gabriele Barreto Sogari tem ofertado atendimentos a crianças, adolescentes e jovens com TEA através do apoio psicopedagógico, estimulação essencial, musicoterapia, musicalização, atividades de vida diária, fonoaudiologia, educação física, psicomotricidade, atendimento social e oficina de design. Respeitando as habilidades e capacidades de cada um as atividades são individuais ou em pequenos grupos. O processo é acompanhado e orientado por uma coordenadora, formada em psicologia. O percurso de cada criança, adolescente ou jovem com Autismo é construído a partir da escuta qualificada das famílias dos atendidos e numa perspectiva coletiva de equipe multidisciplinar com profissionais que trabalhas de modo integrado e compartilhado. 

 

Iracema Barreto Sogari - piscopedagoga e fundadora do Instituto Gabi. www.institutogabi.org.br

 

4 de abril – Dia Nacional do Parkinson: estatísticas, causas, sintomas e tratamento

 

O Parkinson é a segunda doença degenerativa mais comum, atrás apenas do Alzheimer. Não tem cura, mas tem tratamento. É genético, mas não hereditário.

 

• Dados: Estima-se que 1% da população mundial, acima de 55 anos, tem Parkinson. Cerca de 3,3% das pessoas com mais de 64 anos possuem o diagnóstico no Brasil. O Parkinson é considerado pelos estudiosos uma pandemia, por causa da potencialização de fatores ambientais, como consumo de agrotóxico e poluição. Em 2040, o número de pessoas com doença de Parkinson é projetado em todo o mundo para exceder 12 milhões, segundo estudos do Global Burden of Disease.

 

Sintomas: aparecem cerca de 10 a 15 anos antes da doença se instalar: lentidão do movimento, rigidez, alterações posturais, dor muscular, diminuição do olfato, sono agitado, alterações do humor, falta de atenção e concentração, intestino preso, alteração da escrita e redução da expressão facial estão entre os principais.

 

• Tratamento: importante o diagnóstico precoce consultando um neurologista especialista em distúrbios do movimento, o tratamento ajuda na qualidade vida do paciente e atrasa os impactos da evolução dos sintomas. Cuidados multiprofissionais – fisio, fono, terapia ocupacional, artes e esportes.

 

A Associação Brasil Parkinson ajuda pacientes a adotar e manter uma rotina de cuidados com profissinais multisetoriais.

 

• E-book – A ABP elaborou material especial para conscientização da população sobre os sintomas, a importância do diagnóstico precoce, os tratamentos e como manter a qualidade vida para conviver e retardar a evolução da doença. Clique aqui

 

 Fonte – Dra Érica Tardelli – presidente da Associação Brasil Parkinson (ABP)


Jejum ou comer de 3 em 3 horas?

Entenda mitos e verdades sobre diferentes métodos para perder peso


O emagrecimento é envolto em mitos e verdades que podem chegar de maneira confusa ao paciente. Essas informações cruzadas acabam criando dietas nada eficientes e, algumas vezes, prejudiciais ao corpo da pessoa que realiza o procedimento. Para ajudar a esclarecer alguns tópicos, o endocrinologista e metabologista Igor Barcelos, especializado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, explica a diferença entre jejum e alimentação de três em três horas, pontuando o que realmente se deve levar em conta em ambos os casos. 

“Esse é um tema muito controverso e muita gente fica confusa em relação à frequência alimentar. Afinal, o que é fantasia e o que é realidade? Várias pessoas, incluindo profissionais de saúde, irão aconselhar que comer de 3 em 3 horas é mais saudável, enquanto outros irão pregar que passar longas horas em jejum é melhor. Seja qual for o caso, o mais importante é entender que, para emagrecer, é necessário um déficit calórico, sem importar exatamente a ferramenta usada”, comenta o especialista 

Em resumo, só se perde as calorias que são gastas. Essa perda não depende apenas de um aspecto, segundo pontua o especialista. Considerando esse cenário, a ideia de que comer várias vezes ao dia pode reduzir a fome para a próxima refeição não tem respaldo em estudos. Ao contrário, cada refeição extra que se realiza chega a somar uma quantidade a mais de 150 kcal. “Ou seja, fazer lanchinhos intermediários pode levar ao consumo extra de calorias e consequente ganho de peso”, conta.

Ao mesmo tempo, ficar muitas horas em jejum não vai levar ao emagrecimento por si só. A perda de peso vem se, ao comer menos vezes, reduzir a quantidade de calorias. O que acontece é que muitas pessoas não conseguem se adaptar a realizar refeições regradas mais saudáveis por questões culturais e de rotina, como dificuldade em sentar à mesa para comer junto com a família.

Igor ainda ressalta que, ao passar mais de 16 horas em jejum, são ativadas vias anti-inflamatórias em ratos, mas que não há estudos conclusivos em seres humanos. “O mais importante é individualizar. Não faz sentido pedir para alguém que gosta de sentar à mesa e comer fazer vários lanches ao acaso. Ou então obrigar uma pessoa cujo jantar é uma refeição importante, pois está com a família, a pular esse convívio para fazer um jejum prolongado”, diz.

Para ele, o mais importante é entender que, no fim das contas, é a perda de calorias que leva ao emagrecimento, mas que é necessário associar essa perda com uma boa saúde e com os costumes individuais. Por isso, consultar um profissional para saber o método que se encaixa ao perfil do paciente é essencial, sabendo que cada pessoa se adapta melhor a uma estratégia que outra. Entender aquela que funciona em casos específicos é fundamental ao emagrecimento e à manutenção de um peso e um estilo de vida saudáveis.    

 

Dr. Igor Barcelos - Médico Endocrinologista e Metabologista, com título de especialista pela SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia). Somando mais de 30 mil pacientes no Brasil, dentre as suas formações estão a residência em Clínica Médica e Pós-graduação em Medicina do Esporte pela UNIFESP. Dr. Igor já atuou como professor universitário e hoje realiza palestras e treinamentos em sua área, sendo uma referência para colegas e pacientes em grandes eventos. Também possui formações em desenvolvimento pessoal e negócios, sendo membro de grandes grupos com intenso networking, que possibilita crescimento e atualizações constantes em seus negócios. Para mais informações, acesse @drigorbarcelos pelas redes sociais ou pelo site https://meuendocrino.com.br/


Páscoa: Odontopediatra dá dicas de como proteger os dentes e prevenir lesões de cárie

Excesso de chocolate e falta de cuidados adequados podem prejudicar a saúde bucal das crianças 

 

A Páscoa é uma época festiva muito aguardada pelas crianças e é comum que os adultos as presenteiem com doces, chocolates e outros tipos de guloseimas. No entanto, é importante lembrar que esses alimentos podem ser prejudiciais à saúde bucal dos pequenos, podendo acarretar no aparecimento da doença cárie , se consumidos em excesso e sem os cuidados adequados.  


Segundo a odontopediatra Ilana Marques, da clínica IGM Odontopediatria, para garantir que os dentes das crianças fiquem saudáveis durante a celebração, é importante que os pais e responsáveis incentivem a ingestão de alimentos neutralizadores após o consumo dos chocolates e só então, faça a escovação dos dentes e usem o fio dental. Isto porque se a criança ingerir o chocolate e escovar os dentes logo depois, estará esfregando o ácido do chocolate nos dentes e então piorando a situação . O ideal é limitar o consumo de doces e chocolates a um período do dia ao invés de permitir que comam um pouquinho várias vezes ao dia. A alta frequência é um problema, ressalta a especialista. 

 

A  odontopediatra também dá outra dica importante:  escolher chocolates com maior teor de cacau, que possuem menos açúcar em sua composição e são menos prejudiciais aos dentes. “Também é interessante optar por chocolates com formatos mais simples e evitar aqueles com recheios muito açucarados, que podem aderir aos dentes e aumentar o risco de lesões de cárie”, afirma Ilana Marques. 

 

De acordo com a especialista, alguns alimentos podem proteger os dentes de futuros problemas. "Sempre que ingerir alimentos perigosos, como chocolate, é importante comer os alimentos protetores, que são todos os tipos de castanhas, queijos e pipoca de sal”, complementa a odontopediatra, da clínica IGM Odontopediatria. 

 

Resumindo Ilana dá ainda algumas dicas para proteger a saúde bucal das crianças durante esse período:

 

1- Limite a frequência do consumo de doces: Estabeleça limites claros para a frequência da ingestão de doces que as crianças podem consumir por dia. É importante lembrar que o açúcar é um dos principais causadores da doença cárie.

 

2- Escolha opções mais saudáveis: Opte por chocolates com maior teor de cacau e menos açúcar. 

 

3- Incentive a escovação e uso do fio dental após o consumo dos alimentos protetores que devem ser ofertados após os alimentos perigosos. Certifique-se de que as crianças escovem os dentes pelo menos duas vezes ao dia e usem fio dental diariamente. Explique a importância da escovação e mostre como fazê-la corretamente.

 

4- Faça visitas regulares ao dentista: Agende consultas regulares com o dentista para garantir que a saúde bucal das crianças esteja sendo monitorada e tratada, se necessário.

 

5- Ensine bons hábitos alimentares: Incentive a alimentação saudável em casa e ensine às crianças sobre os efeitos nocivos do açúcar em excesso na saúde bucal e geral.


No Dia Mundial da Saúde, veja como o cuidado com o corpo e mente são indispensáveis para uma melhor qualidade de vida

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Comemorada em 7 de abril, data também serve como alerta para atenção e prevenção de doenças

 

A saúde segue sendo o maior motivo de preocupação da população. De acordo com dados divulgados pelo Instituto DataSenado, 26% dos brasileiros apontam pelo terceiro ano consecutivo essa como a principal apreensão. Seja mental ou física, a atenção está cada vez mais latente e o Dia Mundial da Saúde, comemorado em 7 de abril, serve como um alerta para cuidados e prevenção com esse bem de valor inegociável. Como ajuda na prevenção, especialistas listam seis dicas de diferentes formas de cuidado com a saúde do corpo.


Atenção aos idosos 

Segundo dados do IBGE divulgados em 2022, os idosos representam 14,7% da população brasileira, o que significa 31,23 milhões de pessoas com expectativa de vida de 77 anos. Janaína Rosa, coordenadora técnica da Home Angels, rede de cuidadores de pessoas supervisionadas, aponta para a necessidade de atenção à saúde respiratória, já que as estações em que esse tipo de doença é mais comum estão se aproximando. “Um dos sistemas do corpo humano que mais sofre com as mudanças é o respiratório, já que, com a idade, há perda da capacidade pulmonar e enfraquecimento dos músculos do diafragma, o que aumenta as chances de surgirem problemas como asma, bronquite, pneumonia, enfisema pulmonar, entre outros. A prática de exercícios que estimulem o órgão somado a outros cuidados são alternativas que previnem tais enfermidades. Podemos incluir caminhadas leves, natação e hidroginástica”, destaca Janaína.

 

Cuidados com a saúde bucal na infância

O segredo para ter um sorriso saudável na vida adulta é manter uma rotina de cuidados desde cedo. Isso porque o crescimento e o desenvolvimento dos dentes ocorre na infância, fase em que a criança deve contar com o auxílio dos pais e de um dentista para orientar na prevenção de cáries, inflamações e demais disfunções orais. “Quando a saúde bucal é negligenciada, é possível surgir a gengivite em crianças, um quadro inflamatório que atinge o tecido gengival e é provocado, na maior parte dos casos, por falta de escovação e uso irregular de fio dental. Ela pode ocorrer em crianças que não tenham desenvolvido os dentes de leite, já que o problema afeta o tecido de sustentação dentária. Os principais sintomas são sangramento, vermelhidão, inchaço, pus, desconforto, halitose e dentes amolecidos. Por isso, a higiene bucal deve ser prioridade já entre os pequenos”, afirma Paulo Zahr, fundador e CEO da OdontoCompany.


Dicas para uma alimentação saudável

Uma alimentação saudável é um dos principais pilares para se ter qualidade de vida. “Saber escolher os alimentos é fundamental, pois só assim para deixar a ingestão de ultraprocessados, reduzir carboidratos simples, como açúcar e amido, e apostar em melhores opções ao comer fora de casa, sabendo balancear os diferentes tipos de alimentos. Essas são algumas dicas para ajudar a melhorar a qualidade de vida. No entanto, cada pessoa é única e pode precisar de abordagens diferentes para atingir o equilíbrio e o bem-estar”, indica a Dra. Sylvia Ramuth, Diretora de Suporte Médico do Emagrecentro.

 

Atividade física é uma grande aliada

Atualmente, há uma crescente procura pela prática geral de atividade física, seja para aumentar a disposição, melhorar a estética ou visando a longevidade. As mais indicadas por profissionais da saúde e especialistas são musculação, aulas de funcional e corrida de rua. “Muitos indivíduos nunca treinaram e é neste momento que nós, educadores físicos, os incentivamos, evidenciando os aspectos positivos. Ter disciplina é um dos maiores fatores para conquistar um estilo de vida saudável. Além disso, ir à academia permite se integrar em um ambiente totalmente inclusivo e social para manter a mente e corpo são”, explica Ronaldo Godoi, educador físico e CEO da Red Fitness.

 

Benefícios da drenagem linfática no pós-operatório

A cirurgia plástica exige muitos cuidados no pós-operatório, principalmente para aliviar o inchaço e evitar a fibrose (tecido cicatricial). “A drenagem linfática gera bem-estar, traz benefícios para saúde mental ao proporcionar relaxamento e diminuição do estresse. No pós-cirúrgico, reduz edemas e a retenção de líquidos, além de amenizar a dor e acelerar a recuperação. Para se ter qualidade de vida, é possível investir em várias combinações terapêuticas, mas dentre os benefícios da drenagem está estimular o sistema linfático a eliminar o excesso de fluidos do corpo e, assim, combater toxinas e proporcionar o bom funcionamento do organismo”, diz Luciana Piquet, CEO do SPA Express. 

 

Colchão certo como aliado da saúde e bem-estar

É verdade que dormir mal ou em pouca quantidade pode ser prejudicial à saúde, já que o metabolismo do corpo depende desse período de descanso para manter todos os hormônios regulados. Dessa forma, a escolha do colchão é, sem dúvida, essencial para a qualidade de vida, já que tende a diminuir dores e acomodar melhor o corpo, influenciando assim diretamente na noite de sono. Na hora da compra, deve-se levar em consideração o biótipo, o tempo de uso e a qualidade. “Quem dorme de barriga para cima ou para baixo precisa de um colchão firme para manter a coluna alinhada, já quem prefere ficar de lado, o ideal é um modelo mais macio para acomodar ligeiramente o ombro e o quadril na mesma linha do corpo”, explica Jeziel Rodrigues, consultor do sono da Anjos Colchões & Sofás. 

 

Onicomicose: A Infecção Fúngica Que Pode Afetar Suas Unhas Sem Você Perceber

Tenha Unhas Sempre Saudáveis e Bonitas: Como Prevenir E Tratar A Onicomicose


Sabemos da importância de cuidarmos bem da saúde das nossas unhas, certo? Mas mesmo assim, existem alguns problemas que podem passar desapercebidos e a Onicomicose é uma delas. Por isso, a Dra. Marta Botelho alerta para uma condição que muitas pessoas desconhecem e que pode afetar a saúde das unhas de mãos e pés: A ONICOMICOSE.

 

A palavra se refere a uma infecção fúngica que atinge as unhas das mãos e dos pés e é causada por fungos que se desenvolvem a partir das substâncias que compõem as próprias unhas, como a queratina.

 

"A onicomicose gosta de ambientes úmidos, podendo acontecer não apenas nas unhas dos pés e das mãos, mas também entre os dedos", explica a especialista em saúde dos pés, Reflexologia e Palestrante.

 

A infecção, pode ser assintomática, o que dificulta o diagnóstico, que, diferentemente da micose de pele, que pode apresentar manchas, descamação e coceira.

A onicomicose pode ser percebida somente quando já iniciou o processo de deformidade das unhas, gerando desconforto e afetando também a estética, que em alguns casos pode apresentar dor e até mesmo um odor desagradável. A onicomicose deixa as unhas quebradiças, espessas e irregulares.

Segundo Dra. Marta Botelho, a onicomicose pode levar à complicação, indo inclusive para a região genital ou para o couro cabeludo, sempre atingindo as partes úmidas, inclusive entrando na corrente sanguínea quando a condição já está em um grau elevado.

A transmissão da onicomicose é comum por meio de objetos pessoais contaminados, como lixas, tesouras, cortadores e alicates de unha, escovas de cabelo e pentes. "Não é comum, mas a onicomicose pode ser transmissível, passando de uma pessoa para outra pelo contato direto", alerta Dra. Marta Botelho. 

O contágio também pode ocorrer em piscinas e praias, por isso é importante tomar cuidados simples, como fazer as unhas alguns dias antes de frequentar clubes e praias e evitar sapatos apertados e o uso do mesmo par de meias por vários dias.

 

Para prevenir a onicomicose, a Dra. Marta recomenda:


·      Evitar o uso frequente de sapatos apertados,


·      Trocar as meias regularmente e não compartilhar objetos pessoais de higiene.


·      Além disso, ela indica que uma alimentação rica em fibras e vitaminas pode ajudar a fortalecer a imunidade e, consequentemente, diminuir as chances de desenvolver a doença.


 

Os tratamentos para a onicomicose podem incluir medicamentos antifúngicos, como cremes e esmaltes medicinais, ou, em casos mais graves, a remoção da unha. É importante estar atento aos sinais da doença, que pode se apresentar como pequenas manchas amareladas, esverdeadas, brancas, com ou sem maceração.

 

É importante lembrar que a onicomicose pode ser uma condição recorrente, portanto é fundamental seguir as recomendações médicas e cuidados preventivos para evitar futuras infecções.

Não deixe de cuidar da saúde das suas unhas e fique atento aos sintomas da onicomicose. Em caso de dúvidas ou suspeitas, consulte um especialista.

 

Dra. Marta Botelho - Podóloga, Especialista em Saúde dos Pés, Reflexologia e também palestrante, está disponível para entrevistas e pode fornecer mais informações sobre essa condição que afeta tantas pessoas.@martabotelho_podologa


Saiba como aumentar a imunidade da família no outono

Além da alimentação, a escolha por hábitos saudáveis também faz a diferença para a promoção de saúde

 

As temperaturas que caem gradativamente no outono preparam para a chegada do inverno. As duas estações são marcadas pela baixa umidade e ventos frios, o que muitas vezes tem impactos na imunidade. 

 

O que chamamos de imunidade diz respeito ao sistema imunológico, um conjunto de células, tecidos e órgãos que têm a função de proteger o organismo de infecções causadas por agentes externos, como vírus e bactérias. Com a imunidade baixa, ficamos mais suscetíveis a doenças como resfriados, gripes e demais viroses. 

 

Muitas pessoas investem na suplementação de vitaminas ou zinco para dar aquela turbinada no sistema imunológico. Mas a nutricionista do Marista Escola Social Curitiba, Isabel Vieira, alerta: “Quando não associada a outros hábitos, como uma alimentação saudável e balanceada, a suplementação tem um potencial muito limitado no que diz respeito ao fortalecimento da imunidade”. 

 

A nutricionista lista alguns hábitos que podem fazer a diferença na hora de equilibrar o funcionamento desse importante sistema.

 

  • Alimentação saudável e balanceada: os nutrientes são essenciais para a multiplicação e para o bom desempenho das células de defesa. É importante se alimentar de forma equilibrada, sem cortar nutrientes; prefira os alimentos naturais, pois os processados e industrializados contém substâncias que são prejudiciais à saúde. Utilize bastante alho e cebola que são protetores naturais. O aumento do consumo de castanha, nozes e amêndoas também fortalece a imunidade, para crianças menores de 5 anos, a dica é triturar para facilitar a ingestão.  
  • Sono regulado: o sono permite que o corpo reponha as energias, produza hormônios e regenere suas células, e sua privação têm efeitos negativos na saúde. Procure dormir de seis a oito horas, todas as noites.  
  • Exposição ao sol: a luz solar ativa a vitamina D, uma das mais importantes para a manutenção do sistema imune e fortalecimento dos ossos. Um período de exposição de 15 a 20 minutos por dia é o suficiente. 
  • Consumo de água: manter a hidratação em dia contribui para o funcionamento de todas as células e ajuda na limpeza do organismo. A quantidade ideal para consumo depende de fatores como idade, peso e clima em que a pessoa vive, mas o Ministério da Saúde recomenda a ingestão de no mínimo dois litros por dia. 

·         Mantenha as vacinas em dia: Tanto em adultos ou crianças é importante manter todas as vacinas em dia, aumentando a proteção e evitando a propagação de doenças.


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