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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Crédito pessoal vem como alternativa saudável ao empréstimo com garantia de bens

Fintech de crédito pessoal 100% online disponibiliza opções sem a necessidade de arriscar suas posses, inclusive para negativados

 

 

Os primeiros meses do ano são aqueles em que as pessoas ainda estão se organizando financeiramente, colocando as contas na ponta do lápis, procurando soluções para quitar as dívidas do ano que passou e os débitos que ainda vão chegar. Com as altas taxas de inadimplência – cerca de 78,9% das famílias estavam com dívidas em novembro de 2022, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens –, muitas famílias procuram um empréstimo para sair do vermelho e encontram diversas modalidades no mercado.

 

Uma delas é o empréstimo com garantia de bens, um tipo de crédito no qual o banco (ou outra instituição financeira) empresta dinheiro e pede, como garantia, um bem do cliente em valor equivalente ao disponibilizado, como celular, carro ou imóvel. “Esta opção de crédito, especialmente para quem está negativado e precisando daquele respiro para conseguir organizar novamente as contas, pode ser vista como uma saída rápida e fácil de aprovar o crédito, já que tem uma contrapartida do solicitante, mas não é o único jeito”, afirma Rogério Cardozo, diretor-executivo da Simplic, fintech de crédito pessoal 100% online. Ele destaca que hoje, no mercado, existem outras opções para pessoas que não podem comprometer suas posses. 

 

Através de uma análise diferenciada, que vai além do sistema de aprovação baseado na tradicional consulta ao SPC e ao Serasa, a Simplic oferece crédito pessoal e possibilita facilidades no planejamento da quitação. A empresa tem como missão facilitar a aprovação de crédito e evitar constrangimentos para os clientes em um momento tão delicado, além de minimizar filas e tempo de espera para liberação do montante. A contratação e a avaliação de crédito podem ser feitas em alguns minutos, para que se receba o dinheiro em poucas horas.

 

“Buscamos, através da análise, facilitar a aprovação do crédito, atendendo quem normalmente teria que recorrer a outras ofertas talvez menos interessantes, ou acabando não obtendo o crédito que necessita. Queremos ajudar a levantar, apoiar nosso usuário, sem que ele precise necessariamente colocar em jogo um ou mais bens", finaliza Rogério. 

Para oferecer os benefícios mencionados, a Simplic utiliza ferramentas como inteligência artificial, machine learning e big data na avaliação de dados dos usuários. Desde o início das operações, em 2014, a empresa já originou R 500 milhões em crédito pessoal

 

Simplic


Com potencial para se tornar referência mundial em Pesquisa Clínica, Brasil carece de investimentos no setor

Embora lidere regionalmente, o Brasil representa apenas 2% das pesquisas clínicas no cenário mundial


De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), o valor per capita que o governo utiliza em seus três níveis de gestão (federal, estadual e municipal) para cobrir as despesas com saúde dos mais de 210 milhões de brasileiros é de R$3,83 ao dia. Em 2019, o gasto por habitante com saúde em todo o país foi de R$ 1.398,53.

Para garantir a segurança e eficácia dos medicamentos utilizados pelos brasileiros, foi necessário que eles passassem por uma etapa fundamental antes de serem disponibilizados para o público: a pesquisa clínica.

Fundamental no desenvolvimento de um medicamento ou vacina, a pesquisa clínica observa, registra e atesta as reações de uma droga ou fármaco no corpo humano, de modo a garantir que seu uso seja tanto eficaz quanto seguro.

Apesar da importância das pesquisas clínicas para a evolução da saúde mundial por meio de descobertas de novas opções de tratamentos para diversas doenças, o Brasil ainda carece de investimentos no setor. Mesmo sendo o 6º maior mercado farmacêutico do mundo, segundo a empresa IQVIA, o país que possui muitas características para se tornar referência no setor ainda fica atrás quando o assunto é investimento em pesquisas clínicas.

Aproximadamente 8.805 estudos de pesquisa clínica são feitos no Brasil, o que representa 42% do total na América Latina. Embora lidere regionalmente, o Brasil representa apenas 2% das pesquisas clínicas no cenário mundial. “Uma característica de países desenvolvidos que investem regularmente em pesquisas clínicas e possuem medicamentos de ponta, é a qualidade de vida e longevidade de sua população”, afirma Fernando de Rezende Francisco, gerente executivo da Associação Brasileira de Organizações Representativas de Pesquisa Clínica (Abracro).

Com uma população multiétnica que ultrapassa o número de 200 milhões de habitantes, e com diferentes tipos de clima, o Brasil é um país com enorme potencial para conseguir se tornar referência em pesquisas clínicas. “A farmacogenética, por exemplo, que tem como objetivo estudar tratamentos personalizados de acordo com as características genéticas de cada pessoa, necessita de estudos com populações multiétnicas, ou seja, o Brasil é um local bastante favorável para esse tipo de estudo”, pontua Francisco.

Para que o país consiga se destacar nesse setor, é necessário que ocorra uma desburocratização da parte regulatória nos próximos anos e que os investidores consigam ter a percepção de que o Brasil é um local conhecido por conta da sua diversidade populacional. “O país só tem a ganhar com as pesquisas clínicas, pois além de proporcionar qualidade de vida e opções de tratamentos, será uma fonte de geração de empregos e irá colocar o Brasil em destaque no cenário mundial”, finaliza Francisco.

 

ABRACRO - Associação Brasileira de Organizações Representativas de Pesquisa Clínica

 

Com foco na geração Z, Trope e Ecossistema Ânima lançam campanha para ajudar jovens a escolherem o curso ideal com a nota do ENEM

Parceria envolve a participação de creators nativos digitais que ajudarão na tomada de decisão de jovens que vão ingressar no ensino superior 

 

As notas do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) já estão disponíveis no site e a Trope, martech especializada em soluções de negócios para marcas com foco na geração Z, está com nova campanha em ativação com o Ecossistema Ânima, parceiro da empresa há três anos.

O objetivo principal desta iniciativa é utilizar o momento em que as notas do ENEM foram disponibilizadas para promover a autonomia na escolha do curso que a Geração Z quer fazer e incentivar a não fazerem uma escolha profissional baseada nos gostos ou desejos dos pais. 

Quanto ao comportamento e aflições da Geração Z, Luiz Menezes, CEO da Trope, destaca que boa parte da comunidade ainda sofre com a decisão de entrar no ensino superior devido à pressão exercida por membros de outra geração. “Parte da GenZ considera um peso o momento de decisão do curso, e a meu ver isso é um reflexo da cobrança das gerações anteriores em atribuir esse momento 'a grande definição da sua carreira e futuro', como algo imutável ao decorrer dos anos, o que já não é uma verdade, em especial, para os nativos digitais”, destaca.

Nesta campanha, participam oito instituições do Ecossistema Ânima e foi escolhido um creator para divulgar as condições promocionais que envolvem a nota do ENEM para cada uma delas. De acordo com Menezes, o papel principal dos creators dentro da ação é gerar conhecimento de marca para as universidades e conversão, ou seja, trazer novos alunos nesse momento crucial.

Segundo Guilherme AlmeidaDiretor de Marketing do Ecossistema Ânima, a decisão de trabalhar com criadores de conteúdo nesta iniciativa partiu da percepção de que eles são fundamentais para estabelecer relacionamento genuíno e eficaz com o jovem vestibulando. “Os criadores de conteúdos escolhidos com o apoio da Trope são fortalecidos nas comunidades em que as nossas instituições estão presentes, o que cria uma oportunidade maior para que se conectem com os nativos digitais. Com a nota do ENEM, o público-alvo consegue ingressar na universidade e obter uma bolsa de estudos, que pode variar de acordo com a nota do aluno”, explica.

Luiz Menezes destaca também que decidir a própria carreira é um dos momentos que mais provoca aflição na Geração Z, pois além de ser decisivo, envolve muita pressão de todos os lados. “A presença dos criadores de conteúdo na campanha é de extrema importância, pois eles conseguem atuar como amenizadores, empoderando os jovens que vão ingressar no ensino superior”, finaliza.

As instituições de ensino superior que serão impactadas pela campanha são: Universidade Anhembi Morumbi; UNA; Centro Universitário IBMR; Universidade Potiguar; Universidade São Judas Tadeu; UNIFACS; Unisul; e UniRitter.

 

Trope
https://www.trope.se/

Seu consultor financeiro "fala" cripto?

 Especialista reforça importância do entendimento do mercado para que o investidor possa ser bem orientado


No ano de 2022, muito do estigma de risco que era carregado há tempos pelos criptoativos foi derrubado. Bancos e grandes nomes do mercado passaram a aderir aos investimentos, gerando inclusive mais visibilidade a eles. Entre os exemplos que podem ser mencionados estão BlackRock, Google, XP, Nubank, PicPay etc. Nesse cenário, a importância de um consultor financeiro entender de criptoativos é fundamental.

Para o consultor Maurício Zanetti, CEO da KRYP.TOOLS, plataforma de SaaS (Software as a Service) e única para quem já investe em criptoativos e gerencia ou negocia carteiras em mais de uma conta ou usa diversas exchanges, um entendimento maior do mercado se faz cada vez mais necessário tanto para mitigar tabus quanto para que o investidor possa ser bem orientado sobre investimentos que ainda geram muitas dúvidas. “Até novembro de 2022, havia mais de 9 mil criptomoedas ativas, mas ainda há pouco conhecimento sobre elas. Uma pesquisa da Investopedia perguntou sobre o nível de entendimento das pessoas sobre esse universo. Simplesmente 49% dos adultos que responderam disseram que eram ‘iniciantes’ no tema”, revela.

De acordo com o especialista, existem muitos artigos e informações on-line que podem ajudar a educar investidores interessados no mercado de cripto, mas faltam consultores financeiros, mesmo entre os que gostam de investimentos alternativos, que estariam confiantes em fazer recomendações quando necessário. “E a questão da regulamentação contribui para isso. Até mesmo os reguladores enfrentam desafios porque devem determinar de quanto poder devem abrir mão para garantir que as criptomoedas permaneçam descentralizadas e não controladas por governos ou instituições financeiras”, diz.

Para Zanetti, em uma situação ideal, seria recomendável pedir sugestões a um consultor financeiro sobre quantas e quais criptomoedas adicionar ao portfólio de investimentos. Porém, normalmente, o que acontece é que criptoativos nem sequer fazem parte dessas indicações. Até mesmo porque não há conhecimento suficiente para isso. “O interessante é que o volume de pessoas que declararam negociações com criptoativos no Brasil vem subindo. Um levantamento da LCA em parceria com ABCripto mostrou que, de abril a julho de 2022, o número teria passado de 320,9 mil CPFs para 1,3 milhão. Mas a pergunta é: como essas pessoas estão sendo orientadas?”, questiona Zanetti. 



Maurício Zanetti - CEO da KRYP.TOOLS, empreendedor em série, mentor, investidor anjo e consultor de empresas. Participou de mais de 50 conferências e exposições de tecnologia em todo o mundo. Visitou mais de 40 países. Palestrante convidado em vários congressos, workshops e eventos globais, especialmente nos EUA, Dubai, Reino Unido, Alemanha e Suíça.


KRYP.TOOLS
@kryp.tools_br


Mais arrecadação não deveria levar a mais gastos

Tanto quanto a responsabilidade financeira e a adequada gestão das despesas são virtudes necessárias às famílias e empresas que queiram estar preparadas para enfrentar períodos difíceis, a responsabilidade fiscal e a eficiência dos gastos devem ser compromisso de governos e bons gestores públicos. Isso é especialmente importante nos períodos mais favoráveis, para que se possam implementar políticas anticíclicas em tempos mais desafiadores.

Especial atenção deve ser dada ao que vem acontecendo nos estados brasileiros. A partir de 2021, ainda durante a pandemia, tiveram uma arrecadação surpreendente, por uma série de fatores. Com isso, conseguiram um importante reforço de caixa que, recomenda a responsabilidade fiscal, deveria ser usado para sanar as contas e fazer alguma reserva, se possível.

O grande risco, repetindo experiências nefastas do passado, é que esse superávit de arrecadação e caixa conjuntural, passageiro, seja direcionado a aumento de gastos permanentes, que não poderão ser reduzidos no próximo período de vacas magras, engessando ainda mais o orçamento.

 E a solução não deve vir por meio da extração de mais recursos da sociedade, isto é, do aumento da carga tributária, que já é a mais elevada entre os países em desenvolvimento, e uma das mais altas do mundo. Além do que, essa transferência ajuda a reduzir a produtividade da economia, pelo motivo simples de famílias e empresas aplicarem os recursos com mais eficiência do que o poder público. O Estado precisa aprender a gastar com mais eficiência o enorme volume de recursos que já arrecada. Temos que entender que o avanço vem de gastar melhor e não de gastar mais. É o velho ditado: fazer mais com menos.

Estranhamente, quando um governo tem a coragem de reduzir carga tributária, como a proposta do ex-ministro Paulo Guedes de reduzir o IPI, para reduzir o famigerado Custo Brasil e aumentar a eficiência da economia, o mercado financeiro, agências de rating e parte da imprensa reagem mal e só enxergam risco fiscal de descasamento entre receitas e despesas. Por que não se enxerga o lado positivo, a oportunidade para voltar à reforma administrativa, ao aumento da eficiência da máquina pública, para fazer o ajuste pela despesa e não pela receita, consolidando o equilíbrio das contas públicas num menor nível de carga tributária, que é o que todos queremos?

 

Carlos Rodolfo Schneider - empresário

 

Como as novas tecnologias podem viabilizar a Medicina 4P no Brasil?

Segundo o Dr. Eduardo Cordioli, médico e Head de Inovação da Docway, a chegada do 5G no país marca o primeiro passo para a viabilização do método 



O avanço tecnológico vem apresentando novas possibilidades de como encarar o cuidado com o paciente antes mesmo do surgimento de qualquer enfermidade. Nesse contexto, a medicina 4P surge com o objetivo de ser mais preditiva, preventiva, participativa e personalizada. Contudo, apesar do termo existir há mais de 20 anos, a materialização desse tipo de abordagem ainda era algo distante da realidade -- até o ano passado.

“Há muito tempo se fala sobre a Medicina 4P, mas ela só é viável através da tecnologia e da telemedicina”, aponta o Dr. Eduardo Cordioli, médico e Head de Inovação da Docway, empresa que oferece soluções completas de saúde digital. “Para ela existir, o paciente precisa ter acesso a um sistema computacional com alto potencial de conexão a múltiplos gadgets capazes de transferir informação de maneira simultânea para uma mesma torre”, explica.

Para atingir o modelo ideal de trânsito de dados e armazenamento de informações, o 5G e as novas tecnologias de conexão, que começaram a chegar no Brasil apenas em 2022, são essenciais. “Com a Medicina 4P e o auxílio do 5G, médicos e pacientes poderão trocar informações em tempo real e de maneira mais fidedigna, por conta da velocidade de transmissão de dados e estabilidade da conexão”, diz. Segundo Cordioli, o caminho para a efetivação do método é: 1) dar acesso; 2) colher dados; 3) gerar insights; e 4) formar políticas de saúde que atendam cada vez mais pessoas de forma igualitária. “O objetivo é gerar insights para que o paciente, de dentro de casa, receba uma informação ativa sobre sua saúde. A partir desses dados personalizados, a inteligência artificial é capaz de sugerir ao médico os melhores caminhos de conduta. Assim, o médico pode analisar e apontar a melhor solução. Lembrando que o profissional da saúde sempre terá a palavra final, pois a medicina não é uma ciência exata”, complementa.


A alteridade é inata ao indivíduo

Como mais um dos efeitos da predação descontrolada do patrimônio natural feita pela humanidade, o litoral norte de São Paulo foi atingido por fortes tempestades, que causaram caos, inundações e deslizamentos de terra, deixando muitas pessoas desabrigadas e afetadas. Descontando-se a ganância de alguns poucos oportunistas, que, como abutres, buscam se refestelar nos dramas alheios, essa tragédia ressaltou o lado mais humano das pessoas, que se mobilizaram para ajudar os afetados, demonstrando que a inclusão é uma característica intrínseca da pessoa humana. 

Em momentos de necessidade, como esse, é evidente que as pessoas se unem para ajudar uns aos outros, independentemente de suas diferenças políticas, ideológicas ou culturais. Essa atitude inclusiva é fundamental para a construção de uma sociedade justa e sustentável, baseada na solidariedade e na alteridade. Infelizmente, em muitas ocasiões, a sociedade é fragmentada por polarizações ideológicas, políticas e preconceitos de todos os tipos. Isso faz com que as pessoas se afastem umas das outras, criando barreiras que impedem o desenvolvimento de uma sociedade inclusiva e justa.

 

Por isso, é essencial valorizar a inclusividade inata da pessoa humana, buscando construir estruturas sociais que reflitam essa característica. Devemos promover a educação e a sensibilização para a empatia e a solidariedade, para que as pessoas possam compreender a importância da ajuda mútua e da inclusão. Além disso, é necessário que os governos e as organizações da sociedade civil trabalhem juntos para criar políticas e programas que promovam a inclusão e a justiça social. Isso pode ser feito por meio de medidas como a promoção do acesso a serviços básicos, como saúde, educação e habitação, bem como a facilitação da criação de oportunidades econômicas para todos. 

Em suma, a tragédia no litoral norte de São Paulo nos lembrou da importância da inclusão e da solidariedade em momentos de necessidade. Devemos valorizar essa característica intrínseca da pessoa humana e trabalhar juntos para construir uma sociedade justa e sustentável, baseada na alteridade, na solidariedade e na inclusão.

 

André Naves - Defensor Público Federal, especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social; Mestre em Economia Política.


Desconhecimento sobre Novo Ensino Médio agrava inseguranças dos alunos

Professora Marly Campos, da Camino School, mostra como acolher estudantes que estão iniciando o Ensino Médio

 

A transição do Ensino Fundamental para o Ensino Médio costuma gerar diversas inseguranças nos estudantes. Nessa fase escolar, os alunos se deparam com novos conteúdos, um maior número de professores e, por vezes, maior carga horária. Além disso, lidar com novos desafios, ritmos e expectativas pode ser uma tarefa difícil para muitos deles. Afinal, o Ensino Médio é o fim de uma etapa dada como básica e o início de outra, cheia de importantes tomadas de decisão.

 

Neste ano, a adaptação a essa nova etapa escolar vai abranger, também, a dinâmica do Novo Ensino Médio. Segundo pesquisa do Senai e do Sesi divulgada nesta semana, 55% da população ainda desconhece as mudanças trazidas pelo sistema, o que pode gerar ainda mais insegurança nos alunos.

 

Apesar da desinformação que precisa ser solucionada, quando são listadas as principais mudanças mais de 70% dos brasileiros aprovam diretrizes como a escolha dos itinerários e novo modelo de currículo. De acordo com a professora Marly Campos, esse modelo vai ajudar na adaptação dos alunos que entrarem no primeiro ano deste ciclo, pois eles poderão contar com atividades que os ajudarão a desenvolver protagonismo e autoconhecimento.

 

“A BNCC atribui uma nova arquitetura ao currículo do Ensino Médio principalmente com a inserção da escolha dos itinerários formativos e do projeto de vida”, explica Campos. “Escolas que se organizam tendo o estudante no centro do processo, voltadas para a cultura local, para as condições de vida da comunidade, são tentativas de propiciar uma educação significativa para a sua juventude” afirma a professora.


 

Principais inseguranças da transição para o Ensino Médio


Uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos estudantes nessa fase escolar é a falta de clareza diante da necessidade de realizar escolhas. “Eles precisam lidar com tensões geradas pelas escolhas profissionais que se avizinham e para as quais nem todos se sentem preparados”, afirma Marly Machado Campos, professora da Camino School, escola trilíngue, especializada em metodologias ativas, localizada na Zona Oeste de São Paulo.

 

“Muitos sabem que precisam levar mais a sério o estudo e percebem o final da etapa básica, mas com a instabilidade emocional, própria da adolescência, manter o foco nas escolhas se torna mais difícil”, explica a professora.

 

Inseguranças com o corpo e a sensação de não-pertencimento são outras características típicas dessa fase da vida e requerem atenção. “Às inseguranças cotidianas somam-se outras, relacionadas com o próprio corpo em transformação, com a necessidade de pertencimento ao grupo e de ser aceito”, acrescenta Marly Campos. 

 

Realizar uma escuta atenta e ativa é uma excelente forma de acolher as dores e as incertezas dos estudantes neste período. Para isso, é importante que tanto a escola como a família estejam dispostas a adotar essa postura acolhedora. “Ajudar os alunos a identificar as perguntas norteadoras para o momento e as possibilidades que estão disponíveis é uma forma de acolhimento e parceria”, afirma Campos. “A coerência entre a visão e postura da escola e da família contribui para a segurança do estudante e potencializa o acolhimento”, acrescenta a professora.


 

Um exemplo positivo e inspirador


Uma forma de auxiliar estudantes nessa adaptação é promover o seu protagonismo na construção do conhecimento. Para isso, existem metodologias criadas a partir de problemas reais que já estão sendo implementadas na prática, como a Project Based Learning (PBL), adotada pela Camino School. “No Ensino Médio, estamos aprofundamento os conhecimentos, estimulando nos estudantes a ampliação da visão de mundo, bem como a atribuição de significado ao que se aprende”, mostra Campos. 

 

A construção coletiva do conhecimento, promovida pelos projetos, é um componente importante para a formação integral dos alunos. “Na Camino School, os itinerários formativos para o primeiro bimestre foram propostos, considerando os interesses do grupo e os estudantes já fizeram as suas escolhas”, comenta a educadora. 

“Esse olhar individualizado para cada aluno tem o propósito de auxiliar tanto nas dificuldades cognitivas quanto nas socioemocionais”, conclui.


Potencial da indústria farmacêutica para investir em cannabis medicinal

A indústria farmacêutica é um dos segmentos mais poderosos do mundo, já que é a encarregada da produção de medicamentos, responsáveis pela manutenção da saúde de bilhões de pessoas ao redor do planeta. De acordo com dados da consultoria IQVIA, a área somou R$ 88,3 bilhões em vendas em 2021, crescimento de 14,7% em relação ao ano anterior.

É um mercado em constante transformação graças aos seguidos avanços tecnológicos que possibilitam métodos inovadores de tratamento. Além disso, a evolução da indústria farmacêutica e científica permitiu unir tratamentos alopáticos e homeopáticos de acordo com a necessidade do paciente, a fim de oferecer alternativas eficazes e que auxiliem na qualidade de vida.

Por isso, é fundamental que o setor farmacêutico esteja atento aos novos métodos de tratamento da população, como o aumento do uso de medicamentos à base de cannabis medicinal, que hoje auxilia mais de 100 mil pacientes no país, de acordo com dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e tem potencial para atender outras milhões de pessoas. 

Atualmente a produção e o cultivo da cannabis são proibidos no Brasil, a atual regulamentação permite apenas a importação desses produtos, ou da matéria prima semi elaborada, por meio de autorizações da Anvisa. Por isso, ainda é um mercado que há muito a ser explorado no país, principalmente considerando que a demanda não atende nem em 50% os pacientes que poderiam ser beneficiados com os produtos, com comprovações científicas de que estão se tornando cada vez mais eficazes. 

Com uma visão mercadológica, isso acaba se tornando uma grande oportunidade, pois as companhias podem preencher essas lacunas e se tornarem autoridades no tema. Afinal, a indústria farmacêutica é extremamente dinâmica e a pressão competitiva da entrada da cannabis não precisa ser considerada um potencial prejuízo, e sim a evolução de um setor que já existe e está em constante maturação.

Uma avaliação da Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (Abicann), com base em dados da Euromonitor, aponta que o mercado da cannabis deve ganhar força no Brasil nos próximos anos, com potencial para atrair até US$ 30 bilhões e gerar mais de 300 mil empregos em dez anos. 

O segmento de cannabis é novo, por isso as companhias não possuem grandes históricos para podermos  compartilhar tendências a longo prazo. Apesar disso, tenho uma perspectiva positiva em relação ao setor, que vem se expandindo e ainda nos encontramos no começo da curva de crescimento. Em linhas gerais, o mercado de cannabis é promissor e, como todo investimento, tem o momento certo para investir, ou seja, analisar os riscos e oportunidades quanto ao cenário econômico do momento. 

Entendo que o principal segredo para o sucesso de um investimento é saber identificar as oportunidades de mercado e suas possibilidades de desenvolvimento, além de estar atento às tendências. Afinal, é um processo que precisa ser estudado com base em possibilidades futuras, principalmente nesse setor, em que eu acredito muito, considerando as descobertas da ciência, cada vez mais inovadoras e motivadoras.

 

Fabrizio Postiglione - fundador e CEO da Remederi, farmacêutica brasileira que promove o acesso a produtos, serviços e educação sobre a cannabis medicinal. O executivo estuda a planta há mais de 10 anos e ao longo de sua trajetória profissional, atuou em todo o processo para produção e comercialização de medicamentos à base de cannabis.

 

A nova geração das tecnologias em sala de aula

O uso de tecnologias no ensino, por parte de professores e alunos, traz não apenas novas possibilidades em sala de aula e novas propostas pedagógicas, como também muitos debates para entender até que ponto a tecnologia pode ser benéfica para o aprendizado.

No início dos anos 2000, debatia-se, amplamente, se o uso da internet em salas de aula seria benéfico. Seriam as informações encontradas na rede confiáveis? Ou teriam um caráter acadêmico? No início da década de 2010, o debate era sobre a popularização dos smartphones, e como esses dispositivos poderiam ser distratores no ambiente escolar. Na primeira metade da década de 2020, discutimos a I.A. (Inteligência Artificial). 

Hoje, percebe-se que a internet não apenas auxiliou professores e alunos, mas também foi a base do ensino durante a pandemia de covid-19, quando fomos obrigados a aprender e ensinar por meio da rede. Em um grande número de colégios, a rede é encontrada em todas as salas de aula. Para os estudantes, é uma ferramenta utilizada como plataforma de ensino, meio de pesquisa e até uma nova forma de comunicação  com colegas e professores. O uso da rede global de computadores dentro das escolas já é um consenso. 

Seguindo a evolução tecnológica, chegamos aos smartphones, telefones com acesso à internet. Acredito que tais dispositivos têm o potencial de serem utilizados em sala de aula como facilitadores. Porém, o mesmo aparelho que apresenta em segundos os resultados de uma pesquisa, ou faz um cálculo matemático, traz o acesso a jogos, mídias sociais e inúmeras outras funções que tornam-se distratores dentro de sala de aula. Sendo assim, o uso de smartphones nesse espaço acaba por não formar uma unanimidade entre os profissionais da educação.

Hoje, discute-se uma tecnologia que é diferente das citadas acima. Falamos sobre a Inteligência Artificial, a qual, diferentemente dos smartphones e da internet, tem uma capacidade de criação antes  encontrada apenas no cérebro humano. Não apenas discutimos uma tecnologia que facilita o acesso dos estudantes e dos professores à informação, mas uma inteligência capaz de criar textos, imagens e até mesmo respostas prontas, trabalhos discursivos inteiros e ainda explicar satisfatoriamente o motivo de uma resposta ter sido escolhida como correta. 

A Inteligência Artificial como novo membro da sala de aula, traz inicialmente os mesmos debates que as outras tecnologias. Questiona-se até que ponto a I.A. é uma facilitadora ou um problema dentro das escolas. A falta de concordância sobre o uso da I.A. em salas de aula é provada quando percebemos que escolas, como as do estado de Queensland, Austrália, proíbem o uso de uma das I.A. mais populares atualmente, o ChatGPT. 

Ainda na Austrália, as universidades Flinders University, University of Adelaide e University of South Australia tomaram decisões diferentes, permitindo o uso da I.A., desde que seja declarado. Ou seja, em uma mesma nação, encontramos  divergências em relação ao uso de tal tecnologia. 

Como professor, sou a favor de todas as tecnologias que possam auxiliar o aprendizado, facilitando o acesso à informação. Deve-se antes compreender, de que forma a I.A. pode auxiliar o professor e seus alunos, e quais as suas vantagens pedagógicas. Porém, penso que é dever da escola e dos educadores garantirem que todo tipo de tecnologia possa ser utilizada de maneira correta.

A internet como ferramenta escolar é um consenso, os smartphones não. Já a I.A. ainda levanta debates sobre de que modo seu conhecimento pode auxiliar os alunos, ou se pode acostumá-los a apenas digitar para ter uma resposta. O meu receio, assim como dos educadores em geral, é da criação de uma geração de alunos sem capacidade de síntese e sem senso crítico.

Sinto que a internet é uma “nova Barsa”, trazendo todos os tipos de conhecimento condensados em uma só rede, de modo que a enciclopédia antes encontrada apenas em folhas de papel, pode agora ser acessada com o toque de alguns botões. As capacidades de pesquisa e síntese da I.A são inegáveis, e trazem não apenas os dados condensados na rede, mas os interpreta e cria respostas lógicas. Resta saber de que modo essas capacidades podem fazer com que os alunos aprendam, ou se podem prejudicá-los por não precisar mais desenvolver as habilidades que a I.A. agora traz.


Enzo Kalinke - especialista em Educação Internacional, é professor de História do Colégio Positivo.

 

Dia do Consumidor: redes sociais, experiência phygital e atenção às finanças impactam geração Z no e-commerce

Jovens chegam ao mercado consumidor com novas prioridades; executivo aconselha estudar perfil de compra do grupo em datas comemorativas 

 

Com o passar dos anos, fica nítida a existência de consumidores cada vez mais exigentes, com novos perfis de compras e, muitas vezes, mais interessados no acesso e na qualidade da experiência do que na posse dos produtos. Essa mudança reflete a entrada dos jovens da geração Z no mercado consumidor – nascidos entre 1995 e 2010 –, com prioridades diferentes e desafiadoras para os empresários. Estar preparado para atender esse novo público, focando no digital e investindo em melhorar a jornada do usuário, é um ponto crucial.

 

Todos os aspectos particulares desse grupo devem ser levados em consideração em datas comemorativas do comércio, como o Dia do Consumidor, celebrado em 15 de março. Para Eric Vieira, head de e-commerce da FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios, empresários precisam estar atentos para entender o público e não ficar para trás. “Essa geração, ao meu ver, é ainda mais exigente quando falamos de agilidade e prontidão, ainda mais no meio digital, pois são pessoas que já nasceram na era tecnológica e sabem tudo desde muito cedo”, pontua o executivo.

 

A geração Z, segundo a ONU, já é a mais numerosa do mundo, representando 32% da população. As principais análises de perfil e hábitos de consumo desse grupo sugerem que eles estão sempre em busca de novidades e dificilmente acabam sendo fiéis a produtos e marcas, pois gostam de pesquisar, inovar e se diferenciar. Além disso, são financeiramente mais atentos, sempre em busca de estratégias digitais que os beneficiem, como descontos e cashbacks

 

Geração Z omnichannel: requisito é ser phygital


É fato que essa geração é dependente dos celulares, e, inclusive, preferem dispositivos móveis aos computadores pela agilidade e rapidez. “Para o Dia do Consumidor, vale o comércio pensar em estratégias que englobem os smartphones, através de aplicativos, criando ferramentas e formas de captar a atenção deles e proporcionar uma experiência satisfatória”, comenta Eric.

 

Estimativas do mercado apontam, por exemplo, que esses jovens chegam a compartilhar cinco telas ao mesmo tempo, incluindo computador, celular, TV, consoles e até acessórios, como smartwatches. “Podemos concluir que é uma geração predominantemente omnichannel, que, apesar de nascerem no mundo digital, recebem o impacto também nas experiências físicas. Na medida em que os hábitos de consumo vão mudando, os clientes vão demonstrando mais receptividade às inovações e tendências vão surgindo, como o phygital. Ele é particularmente compatível com a geração Z”, afirma Vieira. 

 

Apesar de também envolver a integração do físico com o digital, o phygital e o omnichannel não são conceitos iguais. Além disso, para poder entregar a experiência digital, faz uso de tecnologias imersivas como a realidade aumentada e virtual que habilitam engajar e mesmo testar os produtos de forma virtual, proporcionando uma experiência de maneira interativa e com grau maior de personalização. O omnichannel está relacionado à convergência dos canais na operação do varejo e no atendimento ao consumidor. Já o phygital está mais voltado à incorporação de tecnologias a experiências presenciais. É o caso, por exemplo, de sistemas de self-checkout em lojas físicas ou de um parque de diversões que disponibiliza uma pulseira digital para acesso aos brinquedos, ao quarto do hotel e a determinadas compras. Porém, para ser phygital, é preciso, antes, ser omnichannel.

 

Redes sociais ajudam a atrair a geração Z para o seu e-commerce


As redes sociais são responsáveis por melhor alcançar a geração Z. De acordo com o Instagram, a plataforma de lojas embutidas no próprio aplicativo foi responsável por 59% das vendas realizadas através de redes sociais – o aplicativo é o mais utilizado por 84% dos internautas entre 16 e 29 anos, janela que engloba a geração Z, segundo pesquisa da Opinion Box. Portanto, é crucial que haja investimento do empreendedor em influenciadores, publicidade, e marketing digital nas redes sociais, especialmente em datas como Dia do Consumidor e Black Friday, por exemplo. 

 

Isso sem mencionar o TikTok, plataforma mais baixada no mundo, que deve fechar o ano com mais de 1,5 bilhão de usuários, sendo aproximadamente cinco milhões apenas no Brasil. Um em cada quatro usuários (23%) afirmaram que descobriram algo na plataforma e foram comprar imediatamente, segundo a plataforma. “Já existem relatos no mundo todo capazes de afirmar o poder do TikTok na divulgação de marcas e produtos. As pessoas vão atrás deles por conta da rede social”, conta Eric. A hashtag #TikTokMadeMeBuyIt, por exemplo, já possui 23,9 bilhões de visualizações. 



FCamara
www.fcamara.com
 

Investimentos: especialista dá dicas de como introduzir o assunto na rotina dos filhos

Abordar o tema com as crianças desde os primeiros anos de vida e dar início a uma carteira de aplicações o quanto antes são algumas das dicas de Pedro Henrique Ferroni, sócio-fundador da CTM Investimentos


Conversar com os filhos sobre educação financeira é um hábito cada vez mais comum nos lares brasileiros. Pelo menos é o que mostra a pesquisa Finanças Infantis, realizada pelo Serasa em parceria com a Opinion Box. Segundo o levantamento, 85% dos pais e responsáveis falam com as crianças sobre a importância de se levar uma vida financeira saudável.

Abordar o tema com os pequenos desde os primeiros anos de vida é o passo inicial para garantir um futuro equilibrado para os filhos. É essencial, no entanto, compreender que o comportamento dos pais terá grande influência no processo. Essa é a primeira dica de Pedro Henrique Ferroni, sócio-fundador da CTM Investimentos, que investe em ações de longo prazo para as duas filhas, de quatro e sete anos, desde que elas nasceram.

“Não adianta falar sobre educação financeira ou fazer um investimento para o filho quando os próprios pais não são financeiramente saudáveis ou não têm uma relação positiva com o dinheiro”, diz Ferroni.

De acordo com o especialista, é preciso refletir e ter consciência sobre as próprias crenças em relação à vida, considerando que elas serão transmitidas aos filhos, ainda que de forma inconsciente, e que as crianças e jovens aprendem melhor por observação. Medo, sensação de falta de merecimento e indisciplina são apenas alguns comportamentos que podem afetar a vida financeira de uma pessoa ao longo do tempo.

“Compreender como você funciona é o primeiro passo para qualquer mudança e evolução. Isso é chamado de ‘autoconhecimento’. Depois disso, é necessário que os pais promovam mudanças em seus hábitos e crenças, tornando possível atingir o sucesso financeiro”, garante o sócio-fundador da CTM Investimentos.

O passo seguinte é a introdução didática do tema no dia a dia da criança, estimulando o entendimento da importância do dinheiro e o verdadeiro propósito de poupar e investir. Essa também é uma rotina na casa de Ferroni, que mostra para as filhas quais empresas podem fazer parte de uma carteira de investimentos. Se elas estão jogando na plataforma de games Roblox ou assistindo a vídeos no Youtube, por exemplo, ele explica que elas podem ser “sócias” dessas empresas, por meio da compra de ações.

Confira mais dicas do especialista:


  1. Comece pela boa e velha mesada

Estimular a criança a lidar com seu próprio dinheiro é uma forma de fomentar o conhecimento a respeito do assunto. Destinar um valor mensal ou semanal e ensiná-la como lidar com ele é um excelente exercício inicial. É nesse momento que os primeiros ensinamentos são introduzidos. Estimule um pensamento racional sobre o assunto, deixando claro para a criança que existem desejos e necessidades e que ter um planejamento é essencial.


  1. Ensine que o dinheiro acaba

Deixe claro que a criança precisa escolher como vai gastar o seu dinheiro e que ele não é infinito, estimulando o pequeno a refletir sobre qual é a melhor escolha naquele momento e entender que seu dinheiro precisa ser bem usado.


  1. Defina um objetivo

Ajude a criança a traçar qual objetivo será atingido caso ela cumpra suas metas financeiras. Também é importante explicar que alguns objetivos demoram mais para se concretizar do que outros e que é necessário ter disciplina.


  1. Destine um valor para cada finalidade

Estimule o entendimento de que não é saudável destinar todo o dinheiro para um único fim. Ajude a criança a realizar uma divisão de valores e a decidir quanto destinar a cada objetivo ou necessidade.


  1. Seja o exemplo em casa

Explique para a criança que a família também tem objetivos financeiros e que é necessário poupar, além de ter paciência e disciplina. Também é importante estimular a consciência da autorresponsabilidade e mostrar que eles são os administradores de suas vidas. As “pequenas coisas” os qualificam para cuidar das grandes coisas.


Investimentos devem começar o quanto antes

Para os pais que desejam investir pensando no futuro dos filhos, a grande vantagem de começar uma carteira de aplicações desde o nascimento da criança é a possibilidade de se ter um rendimento maior a longo prazo, já que não é necessário movimentar o recurso acumulado por pelo menos 18 anos.

Outro ponto que deve ser ressaltado é que os gastos tendem a aumentar conforme a idade avança, principalmente as despesas com educação. Quanto mais cedo os pais compreenderem os melhores canais de investimentos, melhor será o resultado no futuro.

A idade da criança e o valor mensal do aporte acabam afetando o valor resgatado, principalmente quando o investimento é alocado apenas em renda fixa. O ideal é que se tenha um equilíbrio entre renda variável e fixa, alocando a maior parte no primeiro tipo. Apesar disso, não é necessário renunciar à ideia de investir somente pelo fato de que a criança está mais velha.

“Se considerarmos os 18 anos como maioridade, os pais possuem um belo tempo desde o nascimento dos filhos para investir. É preciso, porém, ter constância e disciplina nos aportes, lembrando que a paciência é um ativo importante nesse planejamento”, finaliza Ferroni.

 

Conheça as mudanças e saiba o que esperar do novo marco cambial

Nova lei amplia escopo de pagamentos em dólar no Brasil e permite que moedas estrangeiras sejam usadas para quitar dívidas contraídas por empresas brasileiras. Devido a sua complexidade, o ideal é contar com parceiros como a Pryor Global, que tem mais de 26 anos de mercado e oferece serviços de consultoria e operação de câmbio

 

O novo marco cambial já entrou em vigor. A Lei Nº 14.286/ 2021 dispõe sobre o mercado de câmbio brasileiro, o capital brasileiro no exterior, o capital estrangeiro no País e a prestação de informações ao Banco Central do Brasil (BC). As regras começaram a valer desde 31 de dezembro de 2022. 

A lei, que foi sancionada em 2021, tem o objetivo de simplificar as transações com moedas estrangeiras. A mudança vai beneficiar o desempenho do Brasil no mercado internacional e ajudar no crescimento econômico. Segundo o relator da lei, Carlos Viana (PL-MG), a norma busca modernizar o mercado, alinhando a regulação com os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). 

“O escopo da lei é amplo, impactando as atividades tanto de pessoa física quanto jurídica. Na prática abrange desde as viagens internacionais e a compra e venda de moedas estrangeiras até a atividade de empresas exportadoras e importadoras”, explica Marcelo Barsotti, CRO (Chief Revenue Officer) da Pryor Global. 

Segundo Barsotti, a nova lei cambial, além de ampliar o escopo de pagamentos em dólar no território nacional, permite que a moeda estrangeira seja usada para quitar dívidas contraídas por empresas brasileiras.  O contrato de câmbio deixa de ser obrigatório e cada instituição financeira pode definir critérios próprios para comprovar a operação desde que as partes tenham ciência e concordem com as condições estabelecidas.  

“Cabe ao cliente indicar o código de natureza para as operações de câmbio e para transações de até US50 mil a classificação pode ser feita em apenas oito códigos, com o posterior envio da informação da instituição financeira para o BC, que deve ser feito até o 5º dia do mês subsequente”, detalha o executivo da Pryor Global. 

A emissão do RDE – ROF (Registro Declaratório Eletrônico – Registro de Operações Financeiras) só é obrigatória em alguns casos, como em operações de crédito externo com valor igual ou superior a R1 milhão; importação financiada de bens ou serviços com prazo de pagamento a partir de 180 dias, com valor igual ou superior a US 500 mil. Além disso, deve ser feita quando ocorre recebimento antecipado de exportação e arrendamento mercantil financeiro externo, com prazo de pagamento superior a 360 dias, com valor igual ou superior a US 1 milhão. 

Já a emissão do RDE-IED (Registro Declaratório Eletrônico de Investimento Estrangeiro Direto) é necessária nas operações de investimento estrangeiro direto, quando a transferência financeira estiver relacionada a um investidor não residente, com valor igual ou superior a US 100 mil e a movimentação em casos diversos, como permuta, cessão, dividendos, entre outros, com valor igual ou superior a US 100 mil. “As operações de importação financiadas também tendem a ser beneficiadas, porque não é mais necessário aguardar a chegada de um produto no Brasil para que o pagamento possa ser feito”, afirma Barsotti. 

Para pessoa física, a mudança mais significativa é a possibilidade de compra e venda de moedas estrangeiras de forma eventual – o que já acontecia, mas não era prevista em lei – e a quantia que não precisa ser declarada em viagens internacionais – que, antes, era de R10 mil e agora passa a ser de US10 mil. 

 

O que esperar? 

Em geral, pode-se afirmar que a nova lei cambial veio para inserir o Brasil dentro de um ambiente regulatório mais moderno no que diz respeito às operações com moedas estrangeiras, ampliando a presença do Brasil no mercado internacional e incentivando o seu desenvolvimento. Vale ressaltar que a nova lei está alinhada com as diretrizes da OCDE, o que simplifica as transações envolvendo moeda estrangeira no território nacional. 

“A legislação brasileira é complexa e sofre mudanças constantes. Por isso, é necessário estar sempre atento para estar em conformidade com as novas regras. Nesse contexto, nada melhor do que estar ter o apoio de especialistas no assunto como a Pryor Global, que tem experiência de mais de 26 anos em processos de instalação e aceleração de negócios de empresas estrangeiras no Brasil”, conclui Barsotti. A Pryor Global oferece, dentre outros serviços, consultoria e operação de câmbio para seus clientes. 


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