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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Pix Internacional já está no radar do Banco Central, diz especialista

Desde que foi lançado pelo Banco Central, em outubro de 2020, o Pix não para de ganhar adeptos -- e hoje, não por acaso, este brasileiríssimo modo de transferência instantâneo está entre os meios de pagamento mais populares do país. De acordo com o BC, por exemplo, as transações via Pix chegaram a R 10,9 trilhões em 2022, ou a mais que o dobro do valor movimentado no ano anterior: R 5,2 trilhões. 

A bordo desta popularidade, o Pix vem anunciando constantes novidades para usuários, sejam pessoas físicas ou jurídicas. Quem comenta é Giancarllo Melito, advogado especialista em Meios de Pagamento e Fintechs e sócio do escritório Barcellos Tucunduva Advogados -- líder do mercado neste segmento.

“A questão do Pix Internacional está no radar do Banco Central, que já formalizou que tem conversado com outros bancos centrais para viabilizar esse meio de pagamento em operações cross border”, garante, acrescentando que “isso deve acontecer no ano que vem”. 

Outra novidade recente é o Pix Garantido, que não deve ser confundido com o Pix Agendado. “Eu diria que esses são os dois principais pontos que estão no foco do Pix para o decorrer deste ano e o ano que vem”, diz Melito. O advogado explica a diferença entre os dois. 

“O Pix Garantido é a possibilidade de você fazer o agendamento do Pix com a garantia de que aquele valor será pago. Hoje já existe o Pix Agendado -- mas, se não houver saldo na conta do cliente, a transação não é realizada. No Pix Garantido, por sua vez, há o agendamento mas, se não houver saldo na conta no dia agendado, a própria instituição garante a transferência. Isso é semelhante ao que acontece com as vendas parceladas no cartão de crédito: o emissor do cartão garante o pagamento, ainda que o portador do cartão não pague a fatura.” 

E quanto à gratuidade do serviço? “O Pix é gratuito para pessoas físicas e microempreendedores, mas pode ser cobrado da pessoa jurídica. As empresas muitas vezes preferem não efetuar a cobrança do Pix, mas sempre tiveram a possibilidade de fazê-lo. A cobrança é uma questão de prática de mercado desde 2020: a pessoa jurídica pode, sim, ser cobrada pela realização do Pix.” 

O especialista lembra também que o Pix pode ser usado “tanto para uma transferência quanto para o pagamento de uma compra”. “Quando ele é usado para uma mera transferência de recursos, pode ser cobrado do remetente, do pagador. Quando é utilizado para pagar por uma compra, por um produto ou um serviço, pode ser cobrado do recebedor. É uma lógica semelhante ao que já acontece hoje. Por exemplo, no TED -- que é um arranjo de transferência -- quem paga é o remetente. No cartão de crédito -- que é um arranjo de compra -- quem paga é o recebedor, o estabelecimento comercial que está vendendo. O Pix pode ser usado em ambos os cenários, mas mantém essa mesma lógica.”

Outro aspecto importante em que houve avanço: a segurança das operações com Pix. Giancarllo Melito comenta que, este mês, passaram a valer novas regras para as instituições de pagamento -- regras mais rígidas, que garantem maior liquidez. “Na verdade, o que o BC fez foi dar uma equilibrada nas regras de capital prudencial, que já existiam para as instituições financeiras, e que passarão a valer para as instituições de pagamento. As instituições de pagamento tinham obrigações mais leves em termos de capital prudencial. Basicamente, era o percentual sobre o Patrimônio Líquido Ajustado. Agora, o BC criou o conceito de Patrimônio de Referência, que já é um conceito natural para as instituições financeiras. Isso vai impor para as instituições de pagamento, principalmente para as maiores, maior cuidado na gestão dos seus riscos de liquidez -- o que, sem dúvida nenhuma, traz uma segurança maior para o mercado.”

 

Fontes:
Giancarllo Melito - advogado, sócio do Barcellos Tucunduva Advogados nas áreas de Arbitragem, Contratos, Fomento Mercantil, Games e eSports, Meios de Pagamento e Fintechs. Doutor em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e pela Universidade de Angers (França). Prêmio de melhor tese no biênio 2012/2013, na Faculdade de Direito da USP. Mestre em Direito Contratual pela Universidade de Angers (França). Professor de Direito Contratual nos cursos de pós-graduação da Fundação Getúlio Vargas -- GVLaw.

 

M2 Comunicação Jurídica


Higiene cibernética: como aplicar esse conceito?

Estamos cada vez mais inseridos na era digital. O uso da tecnologia nas empresas está em franca expansão, devido aos fortes benefícios de produtividade, eficiência e eficácia proporcionadas à gestão de um negócio. No entanto, é essencial manter em dia os cuidados, visando garantir a segurança e proteção máxima de dados, registros e, principalmente, dos usuários. Para essa finalidade, um conjunto de práticas podem ser adotadas – e a higiene cibernética é uma delas.

O conceito de higiene cibernética refere-se a um conjunto de ações adotadas para melhorar a segurança online e garantir a integridade e proteção das informações, buscando impedir a invasão de cibercriminosos – sendo essa uma preocupação latente das organizações. Afinal, segundo o levantamento realizado pela Fortinet, só no primeiro semestre de 2022 o Brasil registrou 31,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos a empresas.

Diante desse fato, a segurança é o principal desafio a ser superado pelas organizações. Muitas empresas até investem em firewall, mas se limitam nisso, o que não é suficiente. É fundamental manter as atualizações do sistema em dia e fazer outros ajustes contínuos para garantir a total segurança, à medida que novas ameaças sempre vão surgindo.

Deste modo, a higiene cibernética vem ao encontro dessa lacuna por, justamente, ajudar a colocar em prática diretrizes protetivas eficientes. E, embora essa tarefa possa a princípio parecer difícil, por exigir mudanças estruturais e culturais das organizações, existem algumas dicas importantes para guiar essa jornada:

# 1 Contrate uma equipe especializada: ataques virtuais podem acontecer a todo instante. Neste aspecto, contar com o apoio de um time especializado nos serviços de segurança da informação digital ajuda a garantir um monitoramento integral, o que traz ainda mais proteção.

# 2 Faça o controle do backup: os cibercriminosos ficam à espreita a todo instante no aguardo de alguma brecha para atuarem. E, considerando as probabilidades de falhas humanas em processos, é essencial ter em dia o backup das informações e verificar periodicamente se o sistema está funcionando no armazenamento de dados, prevenindo futuras ameaças.

# 3 Invista no treinamento dos usuários: os colaboradores são os que mais se expõem. Por isso, é importante treiná-los e instruí-los para identificarem ameaças, tais como links suspeitos, recebimento de documentos vinculados ao e-mail, entre tantos outros exemplos que podem ser ações de golpistas.

# 4 Adote políticas restritivas de seguranças: um dos pilares da higiene cibernética é melhorar a segurança e viabilizar medidas protetivas. Portanto, é importante garantir a individualidade de acessos por meio de senhas intransferíveis, algo que ajuda a identificar mais facilmente a possível origem do problema.

#5 Tenha um plano de resposta para incidentes: esteja preparado para o que der e vier. O segredo para sair de uma crise é o quão bem-preparado se está para lidar com ela. Ou seja, defina um mapa de escopo, projetando o plano central para todo o time seguir diante de anormalidades.

Em suma, a higiene cibernética prevê que cada uma dessas etapas ocorra simultaneamente, afinal, assim como é vital ter hábitos saudáveis para garantir maior qualidade de vida, o mesmo se aplica para o conceito em si, que atua nas operações desempenhadas no ambiente virtual.

Além disso, o seu uso ganha ainda mais relevância considerando os novos modelos de trabalho – híbrido e home-office – que ganharam força em razão da pandemia e, consequentemente, fizeram crescer a utilização da internet como principal meio de acesso, favorecendo o espaço propício para ataques cibernéticos. Não à toa, no terceiro trimestre de 2022, esses crimes aumentaram 37%, de acordo com o levantamento feito pela Check Point Research.

Todavia, é importante salientar que o sucesso da higiene cibernética dependerá das mudanças e conscientização da empresa em prol da aplicação do conceito na prática. Isso é: de nada resolve compreender a importância da segurança, sem que haja ações efetivas e diárias de cuidado com os sistemas em rede, garantindo a proteção da empresa e dos usuários. Começar com bons hábitos é o primeiro passo.



Diogo Fernandes - DPO e responsável pela infraestrutura do Grupo Skill.

Grupo Skill
https://gruposkill.com.br/


Veja cinco estratégias ingressar na universidade através do Sisu em 2023

Especialista aponta como o vestibulando pode alcançar uma melhor colocação na lista de aprovados da instituição desejada

 

O início do ano é marcado pelo desejo de milhões de estudantes de ingressar em uma universidade pública. O método mais utilizado, além do vestibular tradicional, é o Sistema de Seleção Unificada, popularmente conhecido como SiSU, que neste ano funcionará de 16 a 24 de fevereiro.

O mecanismo é uma plataforma digital desenvolvida pelo Ministério da Educação brasileiro e funciona duas vezes ao ano, uma por semestre, selecionando estudantes para universidades e instituições públicas de ensino superior através da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

Com isso, Paulo Victor Scherrer, diretor de Growth na Gama Ensino e professor de Biologia na  Gama Pré-Vestibular, curso preparatório, com aulas online ao vivo, aponta as principais dicas para alcançar uma boa colocação na lista de aprovados dos cursos de interesse. 


Veja abaixo:

  • A base do sucesso no SiSU é a pesquisa

Separe um tempo antes da abertura das inscrições para avaliar as vagas que serão ofertadas. Entenda os cursos ofertados, suas localizações e o número de vagas, para tomar decisões conscientes durante os dias de abertura.

 

  • Aposte em universidades que valorizam suas maiores pontuações

 

Cada Universidade define o peso que será dado à nota de cada uma das áreas do conhecimento (Redação, Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática). Escolher cursos que valorizem as áreas em que você teve melhor rendimento te garante maior competitividade em relação a outros candidatos.

 

  • Entenda quais são as modalidades de inscrição que você se encaixa

 

As vagas do SiSU são divididas entre ampla concorrência e pelo menos 8 modalidades de cotas diferentes, a depender dos critérios que o aluno se encaixa. Cada modalidade tem seu próprio número de vagas, logo, cada uma possui uma nota de corte diferente. Essa seleção não é automática, então, o aluno precisa entender em qual modalidade ele se encaixa para que não seja cometido nenhum erro no momento da inscrição.

 

  • Cuidado com as escolhas da 1ª e da 2ª opção

 

Caso o aluno seja aprovado apenas na 2ª opção, ele não pode participar da lista de espera da 1ª opção. Bem como, quando aprovado na primeira opção, mesmo que tenha nota para aprovação na 2ª opção, ele é selecionado automaticamente para a primeira opção escolhida. Então tomem cuidado para que uma escolha não atrapalhe a outra.

  • Pesquise o histórico de convocações da lista de espera nos seus cursos de interesse

No site da própria universidade, o candidato consegue ter acesso ao número de convocados da lista de espera nos processos seletivos anteriores. Isso pode ajudar o candidato a entender qual situação vale a pena arriscar a lista de espera do curso desejado, mesmo que não tenha nota para ser aprovado na primeira chamada

Paulo diz que é fundamental que os interessados estejam com as suas prioridades alinhadas. “A concorrência é muito grande e há de se considerar diversos fatores na hora de definir em qual universidade deseja estudar, como a concorrência do curso escolhido, nota de corte e oportunidades de desenvolvimento na área”, explica. 

O professor atua com foco na preparação para o Enem e outros vestibulares, já tendo lecionado para mais de 5.000 alunos ao longo dos anos. Se dedica há seis anos, à análise estatística do Enem e ao seu método de correção, a Teoria de Resposta ao Item (TRI). Criou o TRI Enem, ferramenta de simulação da nota TRI e do SiSU, disponível gratuitamente na internet.  



Gama Pré-Vestibular
gamaprevest.com


Estudo possibilita criação de levedura modificada especificamente para produzir etanol de segunda geração

Grupos da Unicamp e da USP identificaram os genes que conferem à cepa industrial Saccharomyces cerevisiae SA-1 resistência a compostos inibidores da fermentação gerados durante o pré-tratamento do bagaço da cana. Conhecimento pode orientar o trabalho de engenharia metabólica do microrganismo (foto: acervo dos pesquisadores)

 

Pesquisa brasileira abre caminho para aumentar a eficiência na produção de etanol de segunda geração (2G) com a descoberta de novos alvos para a engenharia metabólica em direção a uma cepa de levedura industrial mais robusta. Artigo com os resultados do trabalho foi publicado recentemente na revista Scientific Reports.

Todos os bancos de dados do trabalho estão à disposição da comunidade científica no repositório da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que integra a iniciativa internacional Dataverse, apoiada pela FAPESP.

O etanol de primeira geração (1G) é produzido a partir de fontes ricas em carboidratos (como a sacarose), principalmente a cana-de-açúcar, no caso do Brasil. O processamento da cana gera uma grande quantidade de resíduos fibrosos, como o bagaço, que pode ser utilizado para a geração de vapor e energia elétrica nas usinas. Mas esse resíduo é rico em celulose e hemicelulose, tipos de carboidratos poliméricos encontrados em plantas e árvores, que lhes conferem rigidez. Assim, eles também podem ser usados para produzir mais etanol, chamado 2G, já que podem ser convertidos em moléculas menores para serem fermentados por leveduras e outros microrganismos.

Porém, o maior desafio para a produção de etanol 2G é a eficiência da conversão da celulose e hemicelulose em etanol, pois são polímeros de difícil decomposição (hidrólise). O processo requer a retirada da lignina, um polímero resistente que compõe os resíduos fibrosos, e a hidrólise da celulose e hemicelulose em açúcares simples, que podem ser convertidos em etanol pelas leveduras. Esses processos são caros, consomem muita energia e podem gerar subprodutos altamente inibitórios que atrapalham a capacidade fermentativa das leveduras, incumbidas da produção desse álcool.

“A produção do etanol 2G ainda precisa ser otimizada para aumentar a sua eficiência. Uma das abordagens necessárias para essa otimização é identificar leveduras que possam resistir ao ‘espólio’ de moléculas inibitórias derivadas do processamento desses resíduos”, explica o biólogo Marcelo Mendes Brandão, pesquisador do Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética (CBMEG) da Unicamp. “Já se sabe que algumas cepas de leveduras industriais têm níveis de tolerância mais elevados a esses compostos. Um exemplo bem documentado é a levedura industrial Saccharomyces cerevisiae SA-1, uma cepa industrial brasileira de etanol combustível que demonstrou alta resistência aos inibidores produzidos pelo pré-tratamento de complexos celulósicos e foco de nosso estudo publicado na Scientific Reports”, complementa.

As análises estão em linha com a proposta do Projeto Temático FAPESP “An integrated approach to explore a novel paradigm for biofuel production from lignocellulosic feedstocks” (Uma abordagem integrada para explorar um novo paradigma para a produção de biocombustíveis a partir de matérias-primas lignocelulósicas), coordenado por Telma Franco, da Faculdade de Engenharia Química da Unicamp. O trabalho do grupo também recebeu financiamento por meio de outros quatro projetos (18/17172-211/00417-318/01759-4 e 19/13946-6).


Metodologia

Os experimentos foram realizados por Dielle Pierotti e Felipe Ciamponi, à época doutorandos, em uma colaboração entre os laboratórios coordenados por Thiago Olitta Basso, do Departamento de Engenharia Química da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), e Brandão, do CBMEG-Unicamp.

“Para contextualizar onde esse trabalho se encaixa na pesquisa sobre etanol 2G, já sabíamos que certas cepas de S. cerevisiae eram resistentes a essas moléculas com atividade inibitória, mas o mecanismo molecular usado por essas leveduras para resistir a tais inibidores é complexo, envolvendo múltiplos processos e caminhos regulatórios”, detalha Basso.

Segundo o cientista da USP, outro ponto que embasou a publicação é que um dos principais subprodutos resultantes do processamento do bagaço de cana na produção de etanol 2G é o ácido p-cumárico (pCA), um dos principais inibidores presentes no bagaço após tal processamento. “Os dados disponíveis na literatura indicam que esse produto químico geralmente inibe o crescimento de S. cerevisiae e, como resultado, diminui o seu desempenho na produção de etanol.”

A equipe decidiu usar no estudo uma abordagem de bioinformática para integração de dados de “multiômicas”. Ou seja, reuniu dados de transcriptômica – estudo do conjunto de RNAm, ácido ribonucleico mensageiro, produzido por um organismo em um determinado momento – com dados de fisiologia quantitativa. “Isso nos permitiu entender melhor como essa levedura respondeu ao meio ambiente de cultivo”, diz Brandão. Com os dados em mãos, o estudo se concentrou na caracterização molecular e fisiológica da resposta geral da levedura frente a um inibidor de relevância para o processo que emprega bagaço de cana como matéria-prima para a produção de etanol 2G.

Os experimentos biológicos foram conduzidos por Pierotti e Ciamponi no Laboratório de Bioprocessos (BELa) do Departamento de Engenharia Química da Poli-USP. Os experimentos foram realizados utilizando cultivos contínuos em biorreatores (quimiostatos). Tais cultivos garantem um ambiente muito bem controlado e definido para os microrganismos avaliados, onde é possível estudar o efeito do inibidor sobre aspectos fisiológicos e genéticos desses microrganismos, sem a interferência de outras variáveis que dificultam a interpretação de alterações na expressão/transcrição de genes nesses microrganismos. Dessa forma, a levedura SA-1 foi cultivada, em quimiostatos anaeróbios, na presença e na ausência do inibidor (pCA). Desses cultivos, amostras foram coletadas no estado estacionário para determinação de parâmetros fisiológicos e parte do material biológico foi enviado para Taiwan para realização do sequenciamento do seu RNA.

Os resultados foram analisados no Laboratório de Biologia Integrativa e Sistêmica do CBMEG. Eles mostram que os mecanismos biológicos utilizados pela S. cerevisiae SA-1 para sobreviver sob a influência desses inibidores são muito mais intrincados do que se entendia anteriormente. Os dados fisiológicos quantitativos sugerem que o estresse pelo pCA pode induzir a uma maior atividade celular na cepa SA-1 sob condições anaeróbicas (relevantes para o processo industrial), com aumento da taxa de captação de açúcares e de produção de etanol.

O Brasil tem avançado nas pesquisas para um melhor aproveitamento da biomassa disponível em sua biodiversidade para a produção de bioprodutos, aqueles bens de consumo que podem ser construídos/montados/produzidos a partir da transformação de parte de um organismo, como no caso dos tecidos e fibras vegetais, ou como resultado do metabolismo desses seres vivos. “Neste último caso, podemos citar a produção do álcool combustível, uma commodity com grande impacto na economia nacional”, aponta Brandão.

O artigo Multi-omics network model reveals key genes associated with p-coumaric acid stress response in an industrial yeast strain pode ser acessado em: www.nature.com/articles/s41598-022-26843-2.
  
 



Ricardo Muniz
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/estudo-possibilita-criacao-de-levedura-modificada-especificamente-para-produzir-etanol-de-segunda-geracao/40578/


Como prevenir acidentes com crianças no verão

Aldeias Infantis SOS alerta para possíveis perigos envolvendo crianças no período, seja em casa ou em viagens


Com o verão, as crianças têm mais tempo livre para se divertirem com a família e os amigos. Entretanto, é importante redobrar a atenção, pois a falta de supervisão de um adulto pode aumentar o número de acidentes. É preciso verificar os riscos existentes no ambiente doméstico, incluindo residência própria ou ainda a casa de familiares, imóveis alugados para temporada, hotéis, pousadas, clubes e demais espaços comunitários.

“É nessa época, tão aguardada pelas crianças, que os pais, familiares e cuidadores precisam ficar ainda mais atentos. É mais comum que os riscos aumentem, já que as crianças e adolescentes estarão com mais tempo livre para explorar os ambientes. Vale fazer uma ‘operação pente fino’ na casa e demais espaços nos quais aproveitarão as férias”, destaca Erika Tonelli, especialista em Entornos Seguros e Protetores da Aldeias Infantis SOS.

De acordo com pesquisa realizada pela Aldeias Infantis SOS, por meio do Instituto Bem Cuidar (IBC), as principais razões de acidentes com crianças são as quedas, responsáveis por 44% das ocorrências, seguido por queimaduras, com 19%, e intoxicações, que representam 5% do universo avaliado.

Para que as férias sejam um período de muita diversão, confira abaixo algumas dicas para evitar acidentes:

 

Quedas: Crianças não devem brincar próximas a janelas ou sacadas sem proteção, que devem ter grades ou redes de segurança. A atenção deve ser redobrada com pisos escorregadios, lajes e escadas, que oferecem alto risco para quedas. As brincadeiras em parquinhos e brinquedões também devem ser supervisionadas para evitar acidentes.


Tomadas: Para evitar descargas elétricas, todas as tomadas devem estar tampadas e protegidas para obstruir o contato das crianças. Segundo o Anuário Estatístico de Acidentes de Origem Elétrica 2022, divulgado pela Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), 342 crianças de 0 a 10 anos foram vítimas fatais de choque elétrico na última década.


Gavetas: É indispensável adicionar travas em gavetas com objetos cortantes e que ofereçam risco. Além disso, não é somente a faca que apresenta perigo: itens de cozinha em geral, além de objetos como clipes metálicos, tampa de caneta e tesoura, por exemplo, também podem causar acidentes.


Brinquedos: Os brinquedos devem passar por uma inspeção para checar se há partes soltas ou quebradas com pontas afiadas ou arestas. Caso encontre algum problema que possa causar acidente ou lesão, conserte imediatamente ou descarte. A Aldeias Infantis SOS recomenda a compra somente de brinquedos com selo do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), respeitando a faixa etária indicada.


Intoxicação: É essencial manter remédios, produtos de limpeza, venenos e plantas tóxicas fora do alcance das crianças.
 

E não é só no ambiente doméstico que existem perigos. Muitas famílias aproveitam a época para viajar e explorar novos lugares, mas os responsáveis precisam continuar atentos. “É fundamental verificar a segurança do local de hospedagem antes que as crianças brinquem livremente pelo ambiente”, sugere Erika Tonelli.

 

Veja algumas dicas para viajar preparado: 

Hospedagem: Não importa onde seja a hospedagem, na casa de familiares ou quarto de hotel, as condições de segurança devem ser avaliadas e adaptadas para as crianças.


Atividades ao ar livre: Ao andar de skate, bicicleta ou patins, por exemplo, é necessário usar equipamentos de segurança, como capacete, cotoveleiras e joelheiras, para evitar o risco de lesões graves. Nos parquinhos, sempre verificar a condição dos brinquedos e não utilizá-los caso estejam quebrados, enferrujados ou com superfícies perigosas.
 

Se a brincadeira escolhida for empinar pipas, certifique-se de estar longe de fiações e, em caso de relâmpagos, recolha o brinquedo imediatamente.


Brincadeiras aquáticas: Ainda de acordo com dados da Aldeias Infantis SOS, por meio do Instituto Bem Cuidar (IBC), o afogamento é uma das principais causas de internação de crianças e adolescentes. Por isso, não deixe as crianças sozinhas à beira de piscinas, rios ou lagos e, ao entrar na água faça o uso de coletes salva-vidas, uma vez que boias de braço não são aconselhadas. Fique atento ainda com baldes, bacias, piscinas plásticas, que mesmo rasos, podem ser perigosos.


Atividades em grupo: Em hotéis e colônias, procure saber se existe uma equipe de monitores especializados para cuidar de crianças, com profissionais formados em primeiros socorros. No caso de atividades que necessitem de equipamentos de segurança, exija que sejam utilizados e atente às condições dos instrumentos.

A informação sobre as medidas de prevenção é uma das formas mais eficientes para que acidentes não ocorram. Medidas básicas de precaução podem evitar problemas graves e minimizar situações com potencial de ferimentos e, principalmente, salvar vidas.

 

Sobre a Aldeias Infantis SOS 

A Aldeias Infantis SOS (SOS Children’s Villages) é uma organização global, de incidência local, que atua no cuidado e proteção de crianças, adolescentes, jovens e suas famílias. A organização lidera o maior movimento de cuidado infantil do mundo e atua junto a meninos e meninas que perderam o cuidado parental ou estão em risco de perdê-lo, além de dar resposta a situações de emergência. Fundada na Áustria, em 1949, está presente em 137 países. No Brasil, atua há 55 anos e mantém mais de 80 projetos, em 31 localidades de Norte ao Sul do país. Ao trabalhar junto com famílias em risco de se separar e fornecer cuidados alternativos para crianças e jovens que perderam o cuidado parental, a Aldeias Infantis SOS luta para que nenhuma criança cresça sozinha.


Os principais desafios de gestão para PMEs nos próximos 4 anos


O mercado empresarial é cada vez mais competitivo, e pequenas e médias empresas (PMEs) não são exceção. A fim de se manterem relevantes e competitivas, as PMEs precisam estar cientes dos principais desafios que enfrentarão nos próximos anos. Aqui estão alguns dos desafios mais comuns:

 

Desafios da transformação digital

A transformação digital é uma realidade cada vez mais presente em todos os setores, e as PMEs não estão imunes. A necessidade de implementar tecnologias digitais para automatizar processos, melhorar a eficiência e aumentar a produtividade é cada vez mais importante. No entanto, para as PMEs, pode ser desafiador encontrar os recursos financeiros e humanos para implementar essas mudanças.

 

Gestão Financeira

Muitas vezes as PMEs enfrentam dificuldades financeiras, como a falta de capital para investir em crescimento e inovação, bem como a dificuldade em obter empréstimos e linhas de crédito. Além disso, a incerteza econômica e as flutuações nos mercados podem tornar difícil para as PMEs manterem a estabilidade financeira.

 

Concorrência acirrada

A concorrência acirrada é um dos maiores desafios enfrentados por PMEs. Com o aumento da concorrência, as PMEs precisam encontrar formas de se destacar e oferecer valor aos seus clientes, a fim de manterem sua participação no mercado.

 

Retenção de talentos

A retenção de talentos é um desafio para empresas de todos os tamanhos, mas pode ser particularmente desafiador para as PMEs, que podem ter orçamentos limitados para remuneração e benefícios. Além disso, as PMEs também podem enfrentar dificuldades em atrair talentos em um mercado altamente competitivo.

 

Proteção de dados e segurança cibernética

A proteção de dados e a segurança cibernética são preocupações crescentes para empresas de todos os tamanhos, e as PMEs não são exceção. É importante que as PMEs invistam em soluções de segura cibernética para proteger seus dados sensíveis e garantir a confidencialidade dos dados de seus clientes. Caso contrário, as PMEs podem ser alvo de ataques cibernéticos e enfrentar sérias consequências financeiras e de imagem. 

Esses são apenas alguns dos principais desafios que as PMEs podem enfrentar nos próximos anos. No entanto, com planejamento e preparação adequados, as PMEs podem superar esses desafios e continuar a crescer e prosperar.

 

Como as PMEs podem superar esses desafios

A fim de superar os desafios enfrentados, as PMEs precisam ser proativas e estar dispostas a se adaptar e mudar. Aqui estão algumas estratégias que as PMEs podem adotar para superar esses desafios:

 

Investir em tecnologia e transformação digital:

As PMEs precisam investir em tecnologias digitais para automatizar processos, melhorar a eficiência e aumentar a produtividade. Isso pode incluir soluções de ERP, CRM e outras tecnologias de gerenciamento de negócios. 

É aqui que a Spartacus Sistemas de Gestão pode te ajudar. Com a implementação de um software de gestão empresarial você desenvolve melhores processos, o que vai trazer economia de recursos financeiros, dando margem para o empresário investir em novos talentos.

 

Desenvolver uma cultura de inovação:

As PMEs precisam estar dispostas a inovar e experimentar novos métodos e abordagens. Isso pode incluir a criação de uma cultura de inovação que incentiva os funcionários a pensar fora da caixa e sugerir novas ideias.

 

Atrair e reter talentos:

As PMEs precisam encontrar formas de atrair e reter talentos, oferecendo remuneração e benefícios atraentes, bem como um ambiente de trabalho positivo e colaborativo.

 

Proteger dados e garantir segurança cibernética:

As PMEs precisam investir em soluções de segurança cibernética para proteger seus dados sensíveis e garantir a confidencialidade dos dados de seus clientes.

 

Obter suporte financeiro:

As PMEs precisam buscar suporte financeiro, seja através de empréstimos, linhas de crédito ou outras fontes de financiamento, a fim de alcançar seus objetivos de crescimento e inovação. Claro, sempre com muito controle. Um sistema de Gestão como o Spartacus mostrar de forma clara o comprometimento financeiro da empresa e até onde ela pode captar recursos financeiros externos sem causar riscos a organização. 

 

Em resumo, os principais desafios enfrentados pelas PMEs incluem a transformação digital, dificuldades financeiras, concorrência acirrada, retenção de talentos e proteção de dados e segurança cibernética. No entanto, com planejamento e preparação adequados, as PMES, que são responsáveis pela maior parte dos empregos no país, podem "tirar de letra" esses desafios e crescer de maneira saudável e sustentável.

 

Guilherme Dias - CMO da Spartacus Sistemas

 

Poupatempo registra 10,5 mil itens esquecidos nos postos durante todo ano de 2022

Embora documentos pessoais liderem o ranking, objetos inusitados como aliança, aparelho ortodôntico, dentadura, escova de dente e porta-retratos também compõem a lista 

 

O Poupatempo conta com um setor de Achados e Perdidos em todas as 216 unidades físicas do programa, o que facilita a busca dos cidadãos por itens esquecidos nos postos. Em 2022, foram registrados 10,5 mil objetos deixados nas unidades de todo o Estado. Destes, apenas 1,3 mil foram devolvidos aos seus donos. 

Documentos pessoais são os itens mais deixados no Poupatempo, com um total de 7 mil no último ano. Isso normalmente acontece porque, quando a pessoa solicita um novo documento, acaba esquecendo o antigo nas dependências da unidade. Ocupam o primeiro e segundo lugar do ranking a Carteira de Identidade (RG), com 3,4 mil, e a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), com 2 mil. 

Também é muito recorrente a perda de CPF, cartões de banco, do INSS/SUS, Certidão de Nascimento, Título de Eleitor, Licenciamento e CRV que, juntos, somam cerca de 2 mil deixados para trás em 2022. 

Aqueles mais distraídos ainda deixam objetos um tanto quanto inusitados, como álbum de fotos, aliança, aparelho ortodôntico, babador, capacete, carimbo, controle, dentadura, escova de dente, fralda, lente de contato, porta-retratos, entre outros. 

Para facilitar a busca do cidadão por algum documento perdido, o Poupatempo disponibiliza a consulta pelo portal www.poupatempo.sp.gov.br, na opção “Documento e Registros Pessoais”, depois “Achados e Perdidos”. Após entrar com o cadastro, é necessário preencher as informações sobre o que foi esquecido na unidade e, caso já esteja constando como disponível, basta ir ao posto Poupatempo retirar. Lembrando que o serviço é exclusivo para a busca de documentos. No caso de objetos, é necessário entrar em contato pelo Fale Conosco. 

Os itens encontrados nas dependências do Poupatempo ficam mantidos por um período de 60 dias. Após esse tempo, os documentos são direcionados ao órgão emissor e os objetos doados ao Fundo Social de São Paulo (Fussp).

 

O papel do professor no combate ao bullying

 No mês em que se celebra o Dia do Professor, é importante relembrar que o objetivo principal do mestre é o aprendizado de seus discípulos e, quando este não acontece em plenitude, o mestre precisa intervir. Um dos temas mais discutidos sobre a rotina das salas de aula é o enfrentamento ao bullying.  

Instituída em 2015, a lei 13.185 estabelece um programa de combate à intimidação sistemática em todo o território nacional. A partir disso, foi caracterizado como bullying todo ato de violência, física ou psicológica, praticado por indivíduo ou grupo contra uma ou mais pessoas com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la. Mas indo além do que está descrito na lei, como o professor, individualmente, pode atuar nesse tipo de situação? 

O professor é um agente importantíssimo no combate ao bullying visto que ele transita por todos os grupos, interage e conhece os estudantes, suas atitudes, potencialidades e fragilidades em situações adversas, o que lhe permite perceber onde devemos investir tempo e ação tanto no âmbito individual quanto no coletivo. Ademais, o professor conhece e pode intervir também na família do estudante que tem papel fundamental na formação moral e social da criança. A atuação do professor, na maior parte das vezes, lhe dá abertura e capilaridade para criar vínculos que permitam que se aproxime dos estudantes e ouça suas percepções e sentimentos, as dificuldades, os anseios, os sonhos, as expectativas. 

Atividades pedagógicas rotineiras como trabalhos em dupla, em grupos e até as apresentações em público revelam não apenas questões acadêmicas, mas também as habilidades socioemocionais individuais e de grupo. A intervenção deve levar em consideração a situação, o contexto e os envolvidos no intuito de se planejar as melhores ações, cuidando para jamais naturalizar ou banalizar a situação e/ou as percepções e sentimentos dos envolvidos. Uma forma de evitar o bullying é o estabelecimento de regras e limites claros que permitam que os sujeitos se sintam ouvidos e respeitados, partícipes do processo. 

Toda atividade que permita o conhecimento, a sensibilização, a troca de informações e de percepções acerca do grupo, favorecem a prevenção e maior consciência dos estudantes acerca do bullying. A diversificação metodológica e a consciência de que dispomos de ferramentas importantes para implementar uma cultura de paz como a comunicação não violenta, atividades que privilegiem o trabalho coletivo, a superação das limitações pessoais ao invés da competição, ajudarão a promover uma outra forma de relacionamento muito mais saudável.

 

Débora Camargo -orientadora educacional no Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília


A quebra das decisões judiciais definitivas afeta a tese do século?

Muitos profissionais e empresas vêm questionando se a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS, a chamada “tese do século”, seria afetada pela decisão do Supremo Tribunal Federal que permitiu a quebra de decisões judiciais definitivas a partir da mudança de entendimento da Corte em matéria tributária.

De fato, no último dia 08 de fevereiro, o STF decidiu que decisões judiciais tomadas de forma definitiva a favor dos contribuintes devem ser anuladas se, depois, o Supremo tiver entendimento diferente sobre o tema (temas nº 881 e nº 885 de Repercussão Geral). Ou seja, se um contribuinte foi autorizado pela Justiça a deixar de pagar um tributo, mas o STF entender que a cobrança é devida, esse contribuinte vai perder o seu direito e deverá fazer o pagamento desse tributo – inclusive os valores que deixaram de ser recolhidos no passado em virtude de decisão judicial transitada em julgado.

Por ter ignorado princípios do Estado democrático de Direito que são protegidos constitucionalmente, este julgamento vem causando grande descontentamento não só no meio jurídico, mas até mesmo no Congresso Nacional, onde já existem projetos de lei que têm a finalidade de reduzir o impacto da quebra da coisa julgada. Um exemplo é o PL nº 512/23, que institui o Programa Especial de Regularização Tributária do Fim da Coisa Julgada junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil e à PGFN, ou o PL nº 589/23, que altera o Código de Processo Civil para "reafirmar a autoridade da coisa julgada", dispondo que a decisão judicial alcançada pelos efeitos da coisa julgada material não pode ser alterada ou relativizada por nenhum juízo ou tribunal, inclusive o STF, exceto por ação rescisória específica.

Independentemente destas iniciativas legislativas, cumpre aqui analisar os reflexos da quebra da coisa julgada em relação à “tese do século”, a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS. Em primeiro lugar, não houve reversão no entendimento do Supremo Tribunal Federal em relação à matéria – o posicionamento continua sendo favorável ao Contribuinte (tema nº 69 de Repercussão Geral).

Em 15 de março de 2017, o STF decidiu que “O ICMS não compõe a base de cálculo para a incidência do PIS e da COFINS".  Contra esse acórdão, a Fazenda Nacional opôs Embargos de Declaração e, em 13 de maio de 2021, o Supremo modulou sua decisão, fixando que os efeitos da exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS devem se dar a partir de março de 2017, ressalvadas as ações judiciais e requerimentos administrativos protocolados até 15 de março de 2017. Noutros termos, apenas os contribuintes que ingressaram em juízo até essa data poderiam recuperar os valores passados. Para os demais, a recuperação ficou limitada.

O problema é que, entre a decisão do STF que definiu que o ICMS não compõe a base de cálculo do PIS e da COFINS e o julgamento dos embargos, transcorreram mais de quatro anos. E, nesse meio tempo, várias empresas ingressaram em juízo e obtiveram decisões definitivas que garantiram o direito de buscar os últimos cinco anos. Por exemplo, em 2018, uma empresa protocolou uma ação, obteve êxito antes de 13 de maio de 2021 e ganhou o direito de recuperar os valores desde 2013, ou seja, cinco anos anteriores à data de protocolo da ação.

Pois bem, como uma decisão transitada em julgado é uma garantia constitucional, esses contribuintes aproveitaram seus créditos anteriores a 2017, pois eles não se submeteram à modulação decidida em 2021 pelo STF, no julgamento dos Embargos de Declaração opostos pela PGFN. Mas, como os temas nº 881 e nº 885 permitem a quebra das decisões judiciais definitivas em matéria tributária, a Fazenda Nacional entende que essas decisões transitadas em julgado devem respeitar a modulação e retroagir somente até 2017. Com a aplicação automática da revisão da jurisprudência, a PGFN cogita a possibilidade de rever os créditos destes contribuintes – mas isso deve gerar uma nova briga judicial, visto que os advogados entendem que não houve alteração de entendimento do STF e que a modulação dos efeitos não mudou essa tese.

De todo modo, o que pode ocorrer é uma briga pelo período do crédito, somente para aqueles que ingressaram em juízo após 15 de março de 2017 e tiveram o trânsito em julgado antes de 13 maio de 2021, quando o Supremo julgou os Embargos de Declaração da PGFN e modulou os efeitos da sua decisão.

Portanto, os tributaristas podem continuar trabalhando normalmente com essa recuperação tributária, até porque o procedimento é administrativo, reconhecido pela PGFN, disciplinado pela Receita Federal e, recentemente, objeto da Medida Provisória nº 1.159/2023, que retirou da base de cálculo do PIS e da COFINS as receitas referentes ao ICMS. É bom lembrar que, em virtude da prescrição, cada mês que passa é um mês a menos de recuperação para milhares de empresas que, com certeza, precisam muito desses recursos.



Frederico Amaral - CEO da e-Auditoria, empresa de tecnologia especializada em auditoria digital.

e-Auditoria
https://www.e-auditoria.com.br/sobre/


Cidadania portuguesa: entenda como a construção da árvore genealógica pode ser decisiva no processo

Advogado luso-brasileiro, especialista em trâmites para a conquista do passaporte definitivo, explica a importância das informações para os descendentes


Atualmente, cerca de 25 milhões de brasileiros têm descendência portuguesa e podem ter o direito à cidadania europeia. No entanto, muitos ainda não se atentaram aos diversos benefícios que isso pode proporcionar ou simplesmente não sabem por onde começar. Aos interessados em obter o passaporte europeu, Dr. Rodrigo Lopes, advogado luso-brasileiro e CEO da DNA Cidadania, empresa de consultoria especializada em processos de nacionalidade portuguesa e italiana, classifica a construção da árvore genealógica da família como um dos pontos de partida dessa jornada.

“Por meio da árvore genealógica é possível identificar e descobrir todos os membros da família, inclusive ascendentes portugueses, comenta.

Entretanto, poucas pessoas têm tempo e conhecimento técnico suficientes para realizar essas pesquisas e conduzir por conta própria o processo. Por isso, é importante recorrer a uma empresa de consultoria competente em investigação genealógica.

“Uma árvore genealógica bem definida, bem-feita, como todos os elementos corretos, acaba nos ajudando, obviamente, nos processos. Imagine que o seu avô falecido era português, mas você não possui nenhum documento dele. Com a árvore genealógica, trazemos clareza aos dados que devem ser buscados. Começamos a identificar todos na árvore, até quem eram os seus bisavôs e trisavós, com seus respectivos históricos, inclusive saber até por onde a família passou no Brasil, onde viveram, onde se casaram, na maioridade ou menoridade, em qual igreja, se teve ou não habilitação de casamento, quanto filhos tiveram, até onde estão sepultados, e com isso ter acesso a documentos que podem embasar e solucionar questões de direito e ainda agregar agilidade aos trâmites. Com a árvore genealógica, temos acesso à origem da família”, explica Dr. Rodrigo Lopes.

Ao todo, mais de 1.400 famílias já realizaram e concluíram o processo de cidadania portuguesa com a DNA Cidadania e podem usufruir de diversos benefícios, como a livre circulação sem necessidade de visto nos países da União Europeia, uso de serviços públicos de Portugal e equiparação aos portugueses natos em situações que envolvem emprego ou moradia. Todas as pessoas que contratam a DNA Cidadania têm acesso ao DNApp, o primeiro aplicativo de cidadania portuguesa do mercado e que concentra todas as informações e movimentações do processo, incluindo a árvore genealógica da família, documentos, custos e atualizações em tempo real do processo.

 

DNA Cidadania
www.dnacidadania.com.br


Dia do Tomate: Fortaleza sugere receitas fáceis e práticas com o fruto

Aprenda a fazer Macarrão com Calabresa em uma Panela Só e Torta de Queijo com Tomate


Tanto processado quanto in natura, o tomate é um dos ingredientes mais consumidos no Brasil. Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), entre janeiro de 2021 e 2022, o país produziu 3,6 milhões de toneladas do fruto, estando o Ceará destacado em segundo lugar da produção no Nordeste.

Por ser uma hortaliça indispensável e popular na cozinha desde que os italianos a apelidaram de “pomo d’oro”, o tomate ganhou um dia para chamar de seu: 1º de fevereiro é considerado o Dia do Tomate, data escolhida porque o fruto entra em seu estágio de maiores propriedades nutricionais neste mês.

Nada melhor do que uma receita fácil, prática e saborosa, que promete reunir a todos da família, afinal, o amor fortalece! Fortaleza, marca de biscoitos, massas e torradas da M. Dias Branco, ensina a fazer Macarrão com Calabresa em uma Panela Só, preparado com tomates pelados, uma forma de consumo do ingrediente sem pele e pré-cozido, criada na Itália no século XIX; e Torta de Queijo com Tomate, que além de contar com tomates-cereja, de sabor mais doce que o fruto comum, possui a crocância ideal graças ao Cream Cracker Fortaleza.

Para aprender como fazer, confira o modo de preparo abaixo:

 

Macarrão com Calabresa em uma Panela Só


 

Ingredientes:

- 1 pacote de Fortaleza Parafuso Sêmola
- 1 litro de água fervente
- 1 colher de sopa de azeite-doce
- 3 linguiças calabresas cortadas
- 1 cebola picada
- 3 dentes de alho picados
- 1 lata de tomates pelados picados
- ½ maço de manjericão
- 1 colher de café rasa de páprica picante
- Sal e pimenta-do-reino a gosto

 

Modo de Preparo:

- Em uma panela grande e funda, aqueça 1 colher de azeite doce e coloque a linguiça calabresa até dourar bastante.
- Refogue a cebola e o alho e acrescente a lata de tomates pelados.
- Adicione os ingredientes restantes e tampe a panela por aproximadamente 3 minutos. Ao ferver, mexa, de vez em quando, para não grudar.
- Coloque o Fortaleza Parafuso Sêmola com calabresa em uma travessa e finalize-o com azeite doce, manjericão fresco e queijo ralado.

Tempo de Preparo: 20 minutos

Rendimento: 06 porções

 

 

Torta de Queijo com Tomate


 

Ingredientes:

- 1 pacote de biscoito Fortaleza Cream Cracker Legítimo (200g)
- ½ xícara de muçarela ralada
- 1 xicara de creme de leite
- 2 colheres (sopa) de Margarina
- 1 colher (sopa) de orégano
- Sal a gosto
- 2 colheres (sopa) de cream cheese
- Pimenta a gosto
- 1 caixa de tomate-cereja
- 2 ovos
- 2 colheres (sopa) de queijo parmesão

 

Modo de preparo:

- Processe o Cream Cracker Fortaleza Legítimo no liquidificador formando uma farofinha.
- Misture com a margarina formando uma massinha.
- Disponha a massa em uma forma de fundo removível. Reserve.
- Em uma tigela misture o cream cheese, parmesão, muçarela, orégano,
pimenta, ovos, creme de leite e sal.
- Coloque o conteúdo sobre a massinha.
- Corte os tomates-cereja e disponha sobre o creme na superfície da torta.
- Leve para o forno preaquecido a 180 graus, por 25 minutos.
- Decore com folhinhas de manjericão e sirva em seguida.

Rendimento: 4 porções

Tempo de Preparo: 40 minutos

 

Fortaleza
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SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor Marca Fortaleza: 0800 702 5509
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M. Dias Branco
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