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quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Da gestão da instituição à jornada do paciente: setor de Saúde valoriza e deve investir ainda mais em tecnologia em 2023

Depois de ficar no “olho do furacão” nos últimos anos, o setor da saúde precisou passar por uma ampla reestruturação. A necessidade de agilidade na transformação digital fez com que processos que levariam anos fossem incorporados pelas instituições de saúde em questão de meses. E diante de desafios nunca antes enfrentados, a tecnologia demonstrou ser uma peça importante para o setor, que reconhece o seu valor.  

O relatório State of Digital Health, da plataforma de inteligência de mercado CB Insights, mostra que o aporte em tecnologia no segmento nunca esteve tão alto. De acordo com o levantamento, o investimento tecnológico global nas instituições de saúde atingiu um recorde em 2021, registrando a marca de 57,2 bilhões de dólares, um aumento de 79% em relação ao ano anterior, que registrava cerca de 32 bilhões de dólares. 

Ou seja, enxergamos um aumento significativo na relevância das ferramentas digitais para o dia a dia do setor saúde, desde soluções de gestão administrativa, até a própria telemedicina, inteligência artificial, prontuários eletrônicos e outras ferramentas de acompanhamento de saúde, que permitem a conexão automática do histórico do paciente entre diferentes instituições, facilitando atendimento, emergências e diagnósticos. Neste cenário inovador, destaquei abaixo quatro tendências que devem movimentar a saúde em 2023 no Brasil:

 

1. Jornada digital do paciente 

Já há algum tempo tenho falado que o atendimento ao paciente não é mais visto como um contato pontual, mas sim como uma jornada mais completa e humanizada. Para que isso ocorra, é importante que todos os movimentos do paciente sejam cuidadosamente monitorados, e que estes dados sejam controlados e analisados para corrigir possíveis problemas e aprimorar o atendimento. 

O paciente também espera que sua jornada seja cada vez mais digital, por isso a tecnologia exerce papel fundamental para a melhor gestão da experiência dos pacientes. Sistemas de gestão especializados auxiliam na integração de setores, centralizando dados e aprimorando as tomadas de decisão por meio de funcionalidades como controle de orçamentos, gestão de leitos, controle de materiais e medicamentos. Além disso, outras ferramentas como apps e site tornam-se cada vez mais relevantes para construir uma jornada do paciente melhor e mais digital.

 

2. Open health 

E nesta linha de promover a melhor experiência ao paciente, o open health, modelo aberto de compartilhamento de dados de saúde, tem ganhado destaque no Brasil e no mundo e deve continuar crescendo em 2023. Essa iniciativa, que permite que as informações médicas do paciente sejam divididas entre diferentes hospitais, clínicas e consultórios, traz vantagens tanto para instituições como para os próprios pacientes. Essa conexão de dados permite atendimento mais personalizado e especializado, decisões clínicas mais ágeis e precisas, maior transparência na relação médico-paciente, novas ofertas de serviços, entre outras possibilidades. 

Entretanto, para que seja implementado com êxito é necessário que o compartilhamento de dados sensíveis seja realizado de modo seguro, seguindo políticas de compliance, com consentimento do proprietário dos dados e em conformidade com a LGPD. A conciliação entre uma implementação eficiente e ao mesmo tempo responsável é um tema que estará entre os principais assuntos a serem debatidos pelo setor em 2023.

 

3. ESG na saúde 

A adoção de práticas de ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança corporativa) também está no centro do debate no segmento da saúde. Mais do que uma tendência, atualmente as instituições sabem o quanto é fundamental atuar nessa agenda, uma vez que não estão isoladas, e sim conectadas à sociedade. 

Existem inúmeras práticas ESG que podem ser adotadas pelas instituições de saúde dentro destes três pilares, desde a redução do descarte de resíduos até a estruturação de programas de compliance, dado que é um setor que lida com grande volume de dados sensíveis. Neste sentido, a tecnologia pode ser uma importante aliada auxiliando desde o controle e acompanhamento de metas e planos, passando pelo ganho de inteligência no uso de recursos e na gestão de pessoas, até na execução das ações e elaboração de relatórios. Diante da importância crescente deste tema na sociedade, a expectativa é de que o ESG esteja em pauta na saúde pelos próximos anos, em um crescente movimento das instituições em direção a essa agenda.

 

4. Inteligência Artificial 

Outra tecnologia que vejo uma adoção crescente no setor, e deve continuar em 2023, é a Inteligência Artificial. Com o alto volume de dados transacionados em atendimentos médicos, ferramentas que usam IA são aliadas da produtividade, pois permitem a análise de dados de forma rápida e segura, já que atuam com base em eventos passados e repetidos. 

Podemos esperar o aumento do uso de IA para processos de pré e pós-auditoria hospitalar, por exemplo, ou até mesmo agilizar o início de um atendimento. Outro uso mais sensível é a aplicação de Inteligência Artificial para a previsão de eventos, que na saúde pode fazer a análise de prontuários e monitoramento de pacientes, indicando possíveis doenças não-diagnosticadas ou eventos futuros.

 

5. Tecnologia para a redução da sinistralidade 

Uma das principais dores enfrentadas pelos planos de saúde é o aumento da sinistralidade. E nos últimos anos, o desafio de reduzi-la tem sido ainda maior, já que os planos de saúde têm sido acionados com maior frequência, em parte por conta da pandemia de Covid-19. Neste contexto, a tecnologia pode ajudar as operadoras nessa equação. 

O uso de ferramentas no suporte à atenção primária à saúde (APS) e monitoramento de pacientes crônicos, são grandes aliados na redução de custos das instituições. Além disso, o uso de analytics com o suporte de Inteligência Artificial, com análise de tendência, podem colaborar ainda mais para a previsão de custos e diminuição da sinistralidade. 

Os últimos anos turbulentos evidenciaram o quanto a tecnologia é um ativo que precisa de atenção e investimentos, seja da iniciativa pública ou privada. Com o paciente sempre no centro de qualquer ação, a tecnologia é uma importante aliada para melhorar a relação médico-paciente em toda a sua complexidade e importância.

 

Rogério Pires - diretor de produtos de Saúde da TOTVS

Irregularidades no 13º salário podem gerar multas e ações na justiça

O advogado trabalhista André Leonardo Couto elucida fatos referentes ao tão esperado pagamento de fim de ano


O fim de ano chegou e muitos trabalhadores já se organizam para começar a comprar presentes para toda a família, além de planejar a quitação de dívidas. O 13º salário chega como um fôlego para quem passou o ano no aperto e, mesmo sendo um benefício tradicional no Brasil, poucas pessoas sabem, de fato, como ele surgiu, quem tem direito e como funciona. Por isso, o advogado trabalhista André Leonardo Couto, gestor da ALC Advogados, que tem mais  com mais de 25 anos de experiência na área trabalhista, elucida alguns fatos e questões acerca do tão esperado pagamento.

O advogado lembra que o 13º salário surgiu na expansão das leis trabalhistas nos anos de 1960.  “O décimo terceiro, que é uma gratificação de Natal aos trabalhadores, foi instituído pela Lei 4.090, de 13/07/1962 e previsto no Inciso VIII do Artigo 7 da Constituição Federal de 1988. Assim, ele garante que todo trabalhador formal receba o correspondente a 1/12 da remuneração, a mais, por cada mês trabalhado, ou seja, um salário extra por ano. Mas vale lembrar que esse salário extra não entrou formalmente na CLT por pressões empresariais, já que havia um entendimento de que pagar um salário a mais poderia onerar as empresas. No entanto, já era uma situação bem comum as organizações concederem bonificações de Natal como exemplo, prêmio aos bons funcionários”, conta.

Segundo o especialista jurídico, tem direito ao recebimento do 13º salário trabalhadores com carteira assinada, mas existem regras que devem ser respeitadas. “Todos os funcionários registrados via CLT têm direito ao recebimento, bem como aposentados, pensionistas e trabalhadores avulsos. Vale lembrar que para receber, a pessoa tem que ter pelo menos quinze dias de serviço na empresa, ou seja, só assim o trabalhador já passa ter direito a receber o pagamento. Ele é calculado sobre o salário integral do trabalhador a partir da seguinte fórmula: valor do salário, dividido por 12, multiplicado pelo número de meses trabalhados. O empregado deixa de ter direito a 1/12 avos relativos ao mês de trabalho quando tiver mais de 15 faltas não justificadas no mês”, alerta André Leonardo Couto.


Parcelas

O especialista destaca que o valor total pode ser dividido em duas parcelas. “O trabalhador poderá receber o 13° salário em uma única integral ou em duas parcelas iguais, sendo o segundo caso mais comum. O pagamento da primeira deve ser feito entre 1º de fevereiro e 30 de novembro e essa parcela deve ser de, no mínimo, 50% do valor a que terá direito o trabalhador. A outra metade deverá ser paga, no máximo, até 20 de dezembro. Agora, se o salário extra for feito em parcela única, deve ser pago até o dia 30 de novembro. Lembrando que o valor do 13º salário integral deverá ser igual à remuneração que for devida no mês de dezembro”, explica.


Multa e ação

O advogado lembra que se, por algum motivo, o 13º salário não for realizado dentro do prazo legal, o trabalhador pode acionar a justiça. “Oriento que, primeiramente, o empregado entre em contato com o setor de Recursos Humanos da empresa ou com o responsável pelos pagamentos. Se a situação não se resolver e o empregador negar a concessão do benefício, o funcionário pode entrar com uma denúncia no Ministério do Trabalho e em seguida, a empresa receberá uma autuação por um auditor fiscal do Ministério da Economia, que resultará em multa. Aliás, a multa por atraso é de 160 UFIRS por empregado, valor que equivale a R$ 170,25, mas pode dobrar em caso de reincidência. É possível entrar também com uma ação individual ou coletiva na Justiça do Trabalho caso a denúncia não resolva”, conclui advogado André Leonardo Couto.

 

ALC Advogados
Instagram @alcescritor
https://andrecoutoadv.com.br/


Prefeitura de SP começa 2023 com qualificação gratuita para artesãos e manualistas

São 850 vagas para empreendedores artesanais que desejam aprimorar e alavancar os seus negócios


O programa Mãos e Mentes Paulistanas está com inscrições abertas para a nova turma do curso de qualificação empreendedora. A iniciativa, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Paulo, conta com 850 vagas que oferecem para os empreendedores manuais uma capacitação voltada à gestão e desenvolvimento do negócio. Podem participar artesãos de toda a Capital e as inscrições estão disponíveis até 4 de janeiro pelo link.

“A Prefeitura de São Paulo está cada vez mais empenhada em apoiar os pequenos empreendedores da Capital, principalmente após a crise do coronavírus que quebrou muitos donos de pequenos negócios. Um dos setores mais afetados pela pandemia foi o de artesanato, por isso, estamos investindo cada vez mais em qualificação profissional, acesso ao mercado e até mesmo linhas de microcrédito para fortalecer estes empreendedores”, declara a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso

Com duração de dois meses, totalizando 30 horas de aula, e totalmente gratuito, o curso acontece em uma plataforma digital, sendo 100% on-line, com acompanhamento de monitores especializados que vão facilitar a interação e o uso da tecnologia, mesmo para aqueles que não estão familiarizados com ferramentas virtuais.

Os encontros abordarão temas essenciais para fortalecer o seu negócio como vendas on-line, precificação, elaboração do plano de negócio, desenvolvimento de coleção, gestão financeira, planejamento de futuro, controle de produção, formalização e parcerias.

O curso poderá ser feito em qualquer dia e horário da semana, mas também terá aulas ao vivo com o objetivo de complementar o conteúdo, tirar dúvidas e promover a interação dos participantes. Durante toda a jornada de aprendizado, o participante será acompanhado pela equipe de monitoria do programa, que tirará dúvidas e oferecerá mentorias sobre o conteúdo.

Além da qualificação profissional, durante a capacitação, os artesãos participantes também poderão se credenciar no Mãos e Mentes Paulistanas. O programa oferece uma série de benefícios para os empreendedores manuais como a participação em feiras e eventos da Prefeitura de São Paulo e de parceiros do programa, além do estímulo à inclusão produtiva.
 

Serviço:

Qualificação Empreendedora -- Programa Mãos e Mentes Paulistanas

Início das aulas: 09 de janeiro de 2023

Inscrições: acesse o formulário

Conteúdo on-line


Pensa em sair do Brasil? Passaporte italiano pode ajudar

Segundo governo, comunidade de brasileiros que moram fora do país passa dos 4,2 milhões de cidadãos. Cidadania italiana permite viver na Europa e é porta de entrada para os EUA e muitos outros países.


De acordo com dados do Ministério das Relações Exteriores, que em 2020 realizou levantamento das comunidades brasileiras residentes no exterior, o número de brasileiros fora do Brasil ultrapassou a marca dos 4,2 milhões de cidadãos. Dessa fatia, mais de 1 milhão de pessoas trocaram o Brasil por países da Europa. 

Esse novo número representa um aumento de mais de 600 mil pessoas se comparado aos dados do ano de 2018. Os lugares mais escolhidos por esses brasileiros são: Estados Unidos, Portugal, Paraguai, Reino Unido e Japão. As razões que motivam o desejo de sair do Brasil são diversas: descontentamento com o cenário político e econômico, busca por melhor qualidade de vida (saúde, segurança, transporte e educação), falta de perspectiva profissional, investimentos em outros países, abertura de filiais em outros países, busca de oportunidade para empreender.

Ao levar em conta esses fatores que ocasionam o desejo de sair do Brasil, a tendência é que a comunidade de brasileiros fora do país cresça ainda mais nos próximos anos. Com base nessas informações, um passaporte de outra nacionalidade auxilia a entrada de brasileiros em outros países do mundo. É o caso do passaporte italiano. 

Se comparadas as solicitações de passaporte de outros países da União Europeia, as requisições dos passaportes italianos foram as mais optadas pelos brasileiros segundo uma pesquisa realizada em 2019. Este estudo também indica que em 2019 mais de 10.000 brasileiros receberam respostas positivas aos seus pedidos de passaporte italiano, respondendo por quase 50% dos passaportes europeus concedidos a brasileiros pela União Europeia. 

Em vista disto, para Renato Lopes, CEO da Lopes & Avv. Domenico Morra, escritório especializado em emissão de cidadania italiana, o passaporte italiano pode ser um aliado para quem pretende sair do Brasil. “O passaporte italiano não apenas serve de entrada para estudantes e trabalhadores, mas também para qualquer pessoa que deseja morar em um dos países da Europa, uma vez que como cidadão europeu você tem essa livre circulação. Este documento permite que a pessoa tenha atendimento médico na saúde pública da União Europeia. Além disso, essa pessoa não será considerada como estrangeira, então não terá um prazo para regressar ao Brasil”, informa Lopes. 

Os benefícios do passaporte italiano vão além. Possuir dupla cidadania italiana proporciona entrar com mais facilidade nos Estados Unidos, lugar mais procurado pelos brasileiros. Uma das formas é obtendo o visto E-2, para investimentos entre US$ 100 mil a US$ 150 mil. Há também vistos para estudo e trabalho que dão o direito de morar nos EUA. 

 

Retrospectiva 2022: melhoria das condições de acesso a crédito marca o ano dos empreendedores

Donos de pequenos negócios contaram com uma melhoria do ambiente de negócios e com a retomada da economia


Para a maioria dos brasileiros, 2022 começou com ares de renovação e esperança, com a perspectiva de deixar a pandemia para trás e focar no futuro. Os empreendedores, principalmente, aguardavam a chance de voltar a abrir as portas com total segurança e contabilizar mais vendas. Uma retomada gradual foi possível graças ao afrouxamento das restrições sanitárias e à medidas importantes voltadas aos pequenos negócios, como a pavimentação de uma grande via de crédito para os empresários e a melhoria do ambiente de negócios.

Na área financeira, as micro e pequenas empresas (MPE) também comemoram em 2022 a aprovação do Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no Âmbito do Simples Nacional (Relp), novo programa de parcelamento de dívidas para MPE do Simples Nacional, incluindo MEI.

Iniciativas como o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (PEAC), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que deve liberar até R$ 22 bilhões até 2024; o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), gerido pelo Sebrae; e o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), cuja nova fase teve início em julho, deram mais fôlego aos microempreendedores individuais (MEI) e donos de micro e pequenas empresas no decorrer deste ano.

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, um mercado de crédito mais acessível para os pequenos negócios pode garantir mais desenvolvimento econômico e social no país. “As micro e pequenas empresas já mostraram que, na medida em que recebem o suporte de políticas públicas eficientes, são capazes de responder imediatamente com a geração de novos empregos, aumento da geração de renda e arrecadação de tributos. É preciso evoluir na disponibilidade e concessão de crédito direcionado e incentivado aos pequenos negócios, reduzindo o custo, a burocracia e as exigências de garantias, buscando ainda a simplificação da documentação”, ressalta.

A melhoria do ambiente de negócios também foi uma conquista dos empreendedores em 2022. Quem decidiu ser dono do seu próprio negócio em julho deste ano gastou, em média, 1 dia e duas horas para conseguir abrir a empresa. Esse é o menor tempo médio já registrado pelo painel Mapa das Empresas sob gestão da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade (Sepec) do Ministério da Economia. Além disso, outros avanços a fim de facilitar a vida de quem empreende ganharam destaque, como a digitalização de serviços públicos e o aperfeiçoamento do Estatuto das MPE (Lei Complementar 123/2006).


Seychelles remove protocolos de Covid-19 para entrada de turistas

Desde o início de dezembro os passageiros não precisam mais apresentar o certificado de vacinação ou teste PCR negativo

O destino de praias cristalinas e natureza exuberante anunciou o fim dos protocolos relativos a Covid-19 para entrada no país. -foto: Paul Turcotte

Seychelles, um dos destinos mais paradisíacos do Oceano Índico, anunciou a remoção de todos os protocolos relativos à Covid-19 para a entrada no país. Os visitantes, até o fim de novembro de 2022, precisavam apresentar o certificado internacional de vacinação completo ou o teste PCR negativo para ingressar nas ilhas. 

Desde o dia 1º de dezembro, para a entrada no país, os turistas devem apresentar somente a declaração de autorização de viagem completa - obtida online no site oficial - e seguro de saúde e viagem com cobertura para eventuais custos relacionados à Covid -19. 

O Ministério de Saúde aconselha todos os visitantes "a relatar quaisquer sintomas que desenvolvam, que possam estar associados ao COVID-19, ao centro de saúde mais próximo”, para que as medidas de saúde apropriadas sejam tomadas. 

O Arquipélago de Seychelles, formado por 115 ilhas, promoveu durante a pandemia de Covid-19 extensas medidas para contenção do vírus. Atualmente, de acordo com a publicação científica Our World in Data, o país tem 76,19% da sua população completamente vacinada (dados de 8 de dezembro de 2022).

 

Sobre Seychelles 

Um arquipélago de 115 ilhas no Oceano Índico, Seychelles é repleto de praias de areia platinada, emolduradas por pedras de granito, mar turquesa e clima tropical o ano todo. Para aqueles que desejam ver e fazer tudo, o arquipélago tem excelentes condições para a prática de esportes, ótimos restaurantes de cozinha internacional e creole (local), shows de dança e música. Para o viajante moderno, as ilhas representam uma fuga e a oportunidade de recalibrar sua alma em harmonia com a essência primordial da natureza. Além disso, Seychelles preza pelo turismo sustentável, dado que cerca de 50% de sua área está sob proteção ambiental, e acredita-se que o sítio original do Jardim do Éden fica no país, no chamado Vallée de Mai.
www.seychelles.com/home
www.gvanoticias.com

 

Global Vision Access


Tendência dos festivais chegou forte em 2022 e segue firme em 2023

Até 2018, assistir aos jogos da Copa em bares e restaurantes fechados ou na sala de casa com a família e os amigos era muito comum. Mas, neste ano, os torcedores preferiram reunir a galera em locais abertos com telões, como em festas badaladas ou em praças e parques públicos, com shows e DJs após as partidas. A tendência é mundial e segue a linha do aumento e da popularidade dos festivais de música, arte e gastronomia. De acordo com pesquisa realizada pelo Waze nos Estados Unidos em julho deste ano, 72% dos entrevistados planejam ir a um evento musical – uma diferença de 47% a mais do que no verão anterior. 

E juntar futebol com música boa era tudo o que o brasileiro queria. “Essa tendência durante a Copa do Mundo aconteceu em um ano no qual os festivais foram as escolhas de entretenimento preferidas do público, ao unirem diferentes espaços, inclusive e principalmente ao ar livre, com atrações para todas as tribos em um só lugar. E, em 2023, isso tende a aumentar”, explica o sócio-diretor de operações da Faro Eventos - realizadora da festa Faro de Gol - Victor Brentegani. 

As cinco edições da Faro de Gol 2022, realizadas em Campinas-SP nos dias de jogos de Brasil, contaram com centenas de pessoas, 142 influenciadores, 12 marcas patrocinadoras e mais de 15 atrações - entre DJs e shows de artistas renomados como Fernando e Sorocaba, Matheus e Kauan, Guilherme e Benuto, Turma do Pagode e até uma palhinha de MC Guimê e Lexa. E o alcance nas redes sociais foi de 4,7 milhões de pessoas.

Em 2020 e 2021, 97% do setor de eventos sofreu com as medidas preventivas de isolamento social, deixando de faturar ao menos R$90 bilhões, de acordo com a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape). “Agora estamos muito felizes com o momento do mercado. 2022 foi um ano muito importante para o setor de eventos com a retomada dos shows, a expansão dos festivais no Brasil e a Copa do Mundo, que só reforçou essa nova tendência tanto para as pessoas quanto para as marcas”, comemora Brentegani. 

 

Elas estão em todos os lugares

E, assim como as marcas têm presença garantida nos festivais, isso não é diferente em outros tipos de eventos, principalmente de carona com a Copa do Mundo. Lá estão elas, sejam como patrocinadoras oficiais ou em ativações de experiências multissensoriais com os consumidores, tanto em eventos privados quanto públicos. 

“Ao patrocinar um evento premium com forte relevância regional, as marcas têm a possibilidade de afirmar seus valores, sua missão e o que acreditam. Por isso, marcar presença onde o público está traz diversas vantagens às empresas, desde o crescimento da base de fãs até a experimentação, colocando, de fato, o produto na mão do cliente”, ressalta Felipe César, gerente de marketing da Faro Ag.

 

Novo governo: quais os impactos nos setores de petróleo, gás natural e biocombustíveis?

O contexto externo permanece adverso e incerto. As principais economias do mundo continuam enfrentando um ambiente inflacionário desafiador, mantendo em curso uma política monetária restritiva e com uma perspectiva de redução na atividade econômica – ou até mesmo uma possível recessão.

E o Brasil? Após o término das eleições, inicia-se o processo de transição de governo, que aumenta a ansiedade de diversos segmentos da sociedade em relação às possíveis mudanças de direção. E, não poderia ser diferente para o setor de energia, em especial de petróleo, gás natural e biocombustíveis, que continuam em evidência em função da crise energética global.

Diversos avanços foram conquistados nos últimos anos. Entre os destaques, no upstream (exploração e produção de petróleo), o destravamento do setor, possibilitando investimentos diretos e indiretos de cerca US$ 428 bilhões para os próximos 10 anos, segundo plano decenal de expansão de energia da empresa de pesquisa energética EPE.

Entre os principais avanços no setor está a manutenção de um calendário de leilões de áreas exploratórias, que oferece previsibilidade e estabilidade para os investimentos em exploração, e que, mais recentemente, está sendo substituído pelo programa de oferta permanente. De acordo com a ANP (Agência Nacional de Petróleo), esse programa conta, hoje, com 1.068 áreas disponíveis e, num futuro próximo, pretende adicionar mais 1.018 – incluindo áreas terrestres, offshore convencional (fora do polígono do Pré-sal) e no Pré-sal.

O destravamento do setor se deu, em grande parte, por conta de novas resoluções sobre Exploração e Produção de Petróleo (E&P) e Conteúdo Local, publicadas entre 2017 e 2018, pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Paralelamente, o Congresso publicou novas leis, como a extensão do REPETRO por mais 20 anos (um regime fiscal favorável) e a lei que desobrigou a Petrobras a ser a operadora única do Pré-Sal (porém, com o direito de preferência), além do governo resolver o impasse em relação ao contrato da cessão onerosa com a Petrobras.

No âmbito regulatório, a ANP publicou resoluções de redução de royalties para produção incremental de campos marginais e para pequenas e médias empresas, além de medidas para apoiar o programa de desinvestimentos da Petrobras em áreas terrestres e águas rasas, entre outras iniciativas para estimular novos investimentos no setor.

Com o início de um novo governo, a expectativa é que não haja grandes alterações nas políticas e regulação já estabelecidas no upstream – em particular, projetos de exploração e desenvolvimento da produção em áreas já contratadas. Porém, pode haver impactos no plano de desinvestimentos da Petrobras, principalmente em áreas terrestres e em águas rasas, bem como na exploração em áreas com maior sensibilidade ambiental, como é o caso da exploração na margem equatorial. Nesta região, em particular, a Petrobras anunciou, recentemente, que pretende intensificar os esforços de exploração com investimentos de USD 2 bilhões – cerca 38% do orçamento para exploração até 2026.

Já no midstream (refino/gás natural), o movimento de desinvestimentos da Petrobras pode sofrer impactos significativos com a entrada do novo governo. É muito pouco provável que aconteça recompra de ativos já desinvestidos, embora possa haver desaceleração ou até a paralização do processo de desinvestimentos.

É importante destacar que o plano de desinvestimentos da Petrobras foi motivado por mudanças na estratégia da empresa em direcionar seus investimentos para segmentos estratégicos e com maior retorno de capital, sendo que grande parte desse movimento foi provocado pelo TCC (Termo de Conduta de Cessão), assinado com o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), em 2019.

Entretanto, a principal motivação continua sendo desenvolver um mercado de petróleo, gás natural e biocombustíveis mais dinâmico, competitivo e aberto em todos os elos da cadeia. Acredita-se que o mercado aberto e competitivo possa atrair mais investimentos do setor privado e gerar maior impacto socioeconômico no médio/longo prazo.

No dowstream (distribuição/revenda), a maior preocupação é com a atual política de preços da Petrobras, que utiliza a paridade internacional (Preço de Paridade de Importação - PPI), atualizando os preços de combustíveis de acordo com as variações internacionais do petróleo e do câmbio.

A preocupação do novo governo com a volatilidade dos preços dos combustíveis e seu impacto para a sociedade é legitima e merece atenção. Entretanto, é importante destacar que a Petrobras é uma empresa de economia mista, com ações listada nas bolsas do Brasil e Estados Unidos e, por isso, precisa respeitar as regras estabelecidas nestes mercados. Em um passado não muito distante, a empresa enfrentou uma das maiores crises de sua história em razão de uma política de preços equivocada e corrupção, que resultou em prejuízos significativos de imagem e financeiros, o que motivou mudanças importantes na governança e estatuto da empresa.

O cobertor é curto e, de fato, a Petrobras precisa ter lucro, remunerar adequadamente seus acionistas, ter capacidade de investimentos em áreas estratégicas e ser competitiva. Mas, por ter o governo como seu principal acionista, também precisa equilibrar estes interesses com os anseios da sociedade, especialmente em momentos de crise.

A prática adotada recentemente pela empresa de administrar os preços de combustíveis dentro de uma banda de valores de mercado parece sensata, desde que consiga manter os preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, garantindo assim o abastecimento nacional e evitando repassar grandes volatidades externas (oscilações nos preços do petróleo e taxa de câmbio) aos consumidores.

Seja qual for a orientação do novo governo para o setor, precisa garantir a estabilidade, previsibilidade e segurança jurídica para preservar os investimentos já realizados e continuar atraindo novos investimentos. O processo de transformação do segmento em um mercado aberto, competitivo e dinâmico é a nossa garantia de maior segurança energética, ampliação da nossa vantagem competitiva como nação e, certamente, uma contribuição mais significativa para a prosperidade da nossa sociedade.

 

Felipe Kury - ex-diretor da ANP.


terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Alerta de falta de sangue dos tipos O+ e O- no GSH Banco de Sangue de São Paulo


O GSH Banco de Sangue de São Paulo está convocando doadores dos tipos sanguíneos O+ e O- para efetuarem suas doações em caráter de urgência, pois os estoques estão 66% abaixo do ideal, o que equivale a uma cobertura bolsas de sangue de apenas 8 dias, quando o período mínimo ideal para que se trabalhe com uma margem de segurança é de 18 dias. 

Por isso, o apelo é para que os doadores que possuem essas tipagens sanguíneas se sensibilizem e dirijam-se ao Banco de Sangue para efetuar a sua doação o quanto antes, lembrando ainda que todos os tipos sanguíneos são bem-vindos. Uma única doação de sangue pode salvar até quatro vidas. 

A instituição ressalta que, neste período do ano, as quedas nos estoques sanguíneos tendem a se agravar em função das festas de final de ano, das confraternizações nas empresas e entre amigos e as férias escolares, em que as famílias viajam e, assim, muitas pessoas se esquecem de doar sangue. 

A demanda por transfusões de sangue no período de férias aumenta entre as vítimas de acidentes de trânsito, pois há mais veículos circulando nas estradas. De acordo com o Anuário da Polícia Rodoviária Federal (PRF), julho e dezembro são os meses em que mais se registram acidentes dessa natureza. 

A doação de sangue proporciona chance de vida e esperança aos pacientes internados que necessitam de transfusões, entre eles, os que têm anemia falciforme, os que estão em tratamentos de câncer, pacientes que serão submetidos a cirurgias de médio e grande porte, como cardíacas e transplantes e vítimas de queimaduras. 

O GSH Banco de Sangue de São Paulo atende diariamente, das 7h às 18h, inclusive aos domingos e feriados, na Rua Tomás Carvalhal, 711, no bairro Paraíso. Para doar, basta comparecer à unidade, ou agendar previamente, observando os requisitos abaixo.

 

Requisitos básicos para doação de sangue: 

  • Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH etc.) em bom estado de conservação;
  • Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação);
  • Estar em boas condições de saúde;
  • Pesar no mínimo 50 kg;
  • Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
  • Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas.
  • Não é necessário estar em jejum;
  • Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e língua (12 meses após a retirada);
  • Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;
  • Não ter tido gripe ou resfriado nos últimos 10 dias;
  • Não ter tido Sífilis, Doença de Chagas ou AIDS;
  • Não ter diabetes em uso de insulina;

Consulte a equipe do banco de sangue em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.

 

Critérios específicos para o Coronavírus:

  • Pessoas com diagnostico ou suspeita de Covid, deverão aguardar 10 dias após completa recuperação e sem o uso de medicamentos;
  • Pessoas com teste positivo para Covid sem sintomas deverão aguardar por 10 dias após a data da coleta do exame;
  • Se teve contato com paciente positivo ou com suspeita de COVID-19 e/ou realizou isolamento voluntário ou por orientação médica aguardar 10 dias após o último contato/término do isolamento;
  • Aguardar 48h caso tenha tomado a vacina Coronavac/Sinovac e 7 dias caso tenha tomado a Astrazeneca, Pfizer ou Janssen.

 

Serviço:
GSH Banco de Sangue de São Paulo
Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 -- Paraíso
Tel.: (11) 3373-2000
Atendimento: Diariamente, inclusive aos finais de semana, das 7h às 18h. Estacionamento gratuito no local.


Gestação no verão: os cuidados necessários para manter a saúde em dia

Em gestantes, tontura e desmaio estão entre os efeitos adversos mais comuns do aumento da temperatura

 

As altas temperaturas do verão, que começa no dia 21 de dezembro, podem provocar efeitos adversos em qualquer pessoa, sobretudo nas gestantes, cujos corpos gastam mais energia e, portanto, precisam de cuidados específicos durante a estação. Segundo a dra. Daniela Selano, ginecologista e obstetra, coordenadora do CHN Mulher, do Complexo Hospitalar de Niterói, pertencente à Dasa – a maior rede integrada de saúde do Brasil –, algumas das complicações que podem se desenrolar por causa do clima mais quente são tontura, desmaio e edemas, mais conhecidos como inchaços. “O calor provoca a queda de pressão no corpo. Nas gestantes, a pressão arterial tende a ser mais baixa do que o normal. Portanto, essa combinação exige atenção redobrada”, explica a médica.

O contrário também pode acontecer e as gestantes sentirem a pressão arterial subir. Daniela explica que as altas temperaturas causam, com mais frequência, os edemas ou inchaços – já comuns na gestação –, mas eles são uma das causas da elevação da pressão e servem de alerta.

“Outro ponto que deve ser ressaltado é que a sensação de calor já é maior nas grávidas, pois é como se seus corpos estivessem trabalhando duas vezes mais ao transportar nutrientes para o bebê. Isso significa que, durante a gestação, certos cuidados como, hidratação adequada e uma dieta balanceada, devem ser tomados para zelar pela saúde da mãe e da criança durante o verão”, ressalta ela.

“A transpiração aumenta na estação, o que leva a uma perda de líquidos, que precisam ser repostos. Essa reposição de água regula a pressão arterial e evita tonturas, desmaios, cansaço e incômodos comumente causados pela desidratação. Os níveis do líquido amniótico, fundamental para a vida intrauterina do bebê, também são influenciados pela quantidade de água ingerida.”

Além do consumo de água pura, a especialista aponta que é possível se manter hidratada apostando em diversas comidas e bebidas, como água de coco, sopas, frutas e sucos naturais. “Evitar produtos ultra processados, como refrigerantes e sucos industrializados, também é importante, uma vez que são ricos em sódio, que provoca desidratação”, acrescenta a especialista.

Quanto à alimentação nos dias quentes, Selano ressalta que a melhor dica é deixar de lado os alimentos gordurosos e pesados, que elevam a temperatura corporal e podem provocar indigestão e mal-estar. “Substitua esse cardápio por alternativas mais leves, dando preferência a frutas com grande concentração de água, como melancia e abacate, e carnes magras, como peixe e frango grelhados”, comenta.


Benefícios da atividade física para Pessoas com Deficiência

O estímulo à atividade física, à educação e ao lazer ativo são pressupostos para uma vida com mais saúde e qualidade, defende Educadora Física do CEUB



No mundo, 1 bilhão de adultos e crianças possuem algum tipo de deficiência – aponta relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), que institui dezembro como o Mês Internacional das Pessoas com Deficiência. Como mecanismo de inclusão e acessibilidade, a especialista em Pedagogia da Educação Física para Pessoas com Deficiência do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Hetty Lobo destaca a importância da prática de atividade física no desenvolvimento humano e social dessas pessoas. Ela defende uma ampliação consistente de políticas públicas e do acesso a iniciativas que estimulem a prática de atividade física desse grupo da população.

Hetty afirma que as necessidades, aspirações sociais e pessoais desse grupo são as mesmas das demais pessoas, acrescidas de peculiaridades próprias de cada tipo de deficiência. Para além de aumentar o condicionamento físico, o aprendizado, aprimoramento das habilidades, auxílio na formação da personalidade e a convivência, a professora afirma que a atividade física com acessibilidade pode transformar a vida do praticante, pois o processo inclusivo predispõe considerar e respeitar as diferenças individuais, criando a possibilidade de aprender sobre si mesmo e sobre os outros em uma situação de diversidade de ideias, sentimentos e ações.

“A atividade física com acessibilidade desenvolve e reconhece as diferenças entre as crianças, adolescentes ou adultos, considera os valores e as experiência de cada um, o respeito mútuo, pelo afeto e pela confiança, além de promover autonomia, espírito crítico, criatividade, responsabilidade de cooperação. Desta forma, o processo de inclusão se estabelece de forma natural”, considera Hetty Lobo.

Sobre os esportes mais praticados e com modalidades paralímpicas, a educadora física destaca o Goalball, o Atletismo e o Futebol de cinco. Ela avalia que as opções podem ser variadas de acordo com cada patologia, considerando os contextos em que atividade física pode atuar. “Precisamos considerar o ser humano na sua totalidade, incluídos os domínios cognitivos, motor, emocional e social. Um exemplo é a síndrome de Down, condição na qual iniciamos a estimulação precoce a partir do primeiro mês de vida”, explica.

Já para incluir a atividade física na vida de crianças com Deficiência Visual, a professora propõe que seja feito um programa de atividade motora adaptada, fundamentado na compreensão do processo de desenvolvimento do praticante. Com especial recomendação para o judô, natação, atletismo e a equitação. A especialista destaca a necessidade de projetos que envolvam organizações esportivas, de dança, de jogos e de ginástica para ampliar as possibilidades de participação de quem apresenta diferentes e peculiares condições.

Outro ponto essencial é ampliar políticas públicas de acessibilidade, com ênfase na inclusão social através do paradesporto. “Promover qualidade de vida de pessoas com deficiência vai muito além da assistência médica ou da prevenção de doenças. Deve, sempre, favorecer o aprimoramento pessoal e o bem-estar, derrubando barreiras e facilitando a vida produtiva em sociedade”, recomenda.


Direitos das Pessoas com Deficiência

De acordo com a Lei nº 13.146/15, a pessoa com deficiência é aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

A Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu em 1992 o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Desde então, todos os anos, os países membros comemoram a data com o intuito de gerar conscientização, compromisso e ações que promovam os direitos das pessoas com deficiência (PcD). Pelo menos 45 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência, o que representa cerca de 24% da população do país, segundo informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Alergista afirma que crises de rinite pioraram após a covid-19

Médico responde dúvidas de consultório


“Aqui na Clínica Croce observamos que dentre todas as alergias, a de maior prevalência, depois do advento da covid-19, foi a rinite alérgica. O número de casos e crises aumentou em torno de 50%. Na minha opinião, isso tem a ver com a volta das pessoas para dentro de casa, o que as expõe ao contato maior com ácaros e animais domésticos”, declara Dr. Fabio Morato Castro, médico alergista e imunologista pela USP.

 

A rinite alérgica acomete cerca de 30% a 35% da população. Essa alergia é muito frequente em crianças, e seus sinais clínicos como espirros continuados, coriza e obstrução nasal prejudicam as funções escolares (e no caso dos adultos, a vida profissional e social).

 

“O mais importante é que a pessoa procure um especialista em Alergia e Imunologia para fazer o diagnóstico e o tratamento corretos”, enfatiza Dr. Fábio, que também é diretor da Clínica Croce, centro de vacinação e infusão especializado em Alergia, Imunologia e Endocrinologia.

 

Abaixo, ele responde às quatro principais dúvidas de consultório sobre a rinite.


 

Quais são os principais alérgenos dentro de casa?


Nos lares brasileiros são os ácaros, animais domésticos (quando a pessoa já é alérgica), fungos, restos de insetos (como baratas) e polens que estão presentes em algumas regiões do Brasil.

 

O que pode desencadear uma crise de rinite?

Existem os fatores específicos (alérgenos) e inespecíficos (irritantes) como, por exemplo, poluição, produtos de limpeza, perfumes, cigarro, mudanças climáticas etc.

 

Quais são as dicas para se ter um ambiente livre de ácaros?

Em 70% a 80% dos casos, os ácaros são os responsáveis pelas crises de rinite, por isso a importância de alguns cuidados no ambiente:

 

·        Deixe entrar sol nos cômodos;

·        Faça limpeza frequente com aspiradores com filtro de água;

·        Use capas protetoras de travesseiro e colchão;

·        Mantenha os animais domésticos fora de casa e, principalmente, do quarto.

·        Combata focos de fungos, como paredes com mofo.

 

Qual o tratamento mais eficiente contra a rinite?

O tratamento contra rinite é baseado em três pilares: controle do ambiente; medicamentoso; e imunoterapia alérgeno-específica (dessensibilização). Um tratamento adequado é fundamental para o controle dos sintomas e melhora da qualidade de vida.


Clínica Croce
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Crescimento da obesidade no Brasil serve de alerta para urgência de tratamentos

A obesidade, com a licença do trocadilho, vem ganhando corpo no Brasil. Um dos últimos levantamentos sobre a incidência da doença aconteceu em 2019, pela Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). O resultado do estudo mostra que o país já possui 20,3% de sua população adulta composta por obesos. Isto significa que um em cada cinco brasileiros está com o índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30.

Comparando aos números de 2006, a quantidade de adultos obesos cresceu 72%. Mas entre crianças e adolescentes, o alerta também já está ligado. Informações do Ministério da Saúde e da Organização Panamericana da Saúde indicam que 12,9% das crianças com idade entre 5 e 9 anos estão obesas, ao passo que entre os adolescentes na faixa dos 12 aos 17 anos, esse índice é de 7%.

“Os números são preocupantes, mas certamente não são mais reais. A partir de 2020, enfrentamos uma pandemia que trouxe muitas sequelas, dentre elas a elevação da obesidade como consequência de uma profusão de casos de ansiedade e pelo próprio período dentro de casa em razão do isolamento”, explica o cirurgião bariátrico e do aparelho digestivo, e diretor do Instituto Mineiro de Obesidade (IMO), Dr. Leonardo Salles

Uma estudo realizado pela Ipsos2 em 30 países, intitulado Diet & Health Under Covid 19, revelam que mais da metade dos brasileiros (52%) ganharam em média 6,5 kg extras desde o início da pandemia, sendo que homens e mulheres tiveram crescimentos semelhantes do peso corporal. “Certamente entre os brasileiros adultos os obesos já ultrapassam os 21%”, estima Dr. Leonardo.

Entre as capitais, Belo Horizonte ocupa uma posição intermediária. Os dados da Vigitel 2019 indicam que 20,7% dos homens são obesos, enquanto o percentual de mulheres é de 19,2%. Com a ressalva: os números são anteriores à pandemia. A capital mineira ainda está aquém de Rio Branco (AC), onde 23,3% e 23,4% de homens e mulheres, respectivamente, estão com IMC no mínimo em 30. Por outro lado, a população de homens obesos supera consideravelmente a quantidade observada em Vitória (ES), onde “apenas” 16% encontra-se nessas condições. Já entre as mulheres das duas capitais, há um empate técnico.

“É relevante compreender onde BH se situa nesse cenário nacional, mas mais ainda é necessário nos atermos ao futuro. Há muitas estimativas que sugerem que o Brasil entrará na próxima década com cerca de 30% da sua população adulta composta por obesos”, afirma o médico do IMO. “Isso pode provocar um colapso na saúde pública e simplesmente estourar os casos de problemas cardíacos no país daqui a alguns anos”, complementa.

Segundo ele, é necessário adotar medidas para combater e prevenir obesidade. Ele considera o balão intragástrico, por exemplo, um método que alia eficiência à superação da resistência de quem não consegue se enquadrar numa mudança rigorosa de hábito. “O tratamento do balão, junto com a equipe multidisciplinar, auxilia no combate à obesidade. Ele trata o peso, enquanto a equipe composta por psicólogos, nutricionistas, psiquiatras e endocrinologistas, entre outros profissionais, cuida dos aspectos mecânicos que interferem no peso do paciente. Com a ajuda de um profissional, podemos vencer a obesidade de goleada”, afirma.

 

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