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quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Programação de dezembro no Novo Anhangabaú traz Oficinas de Teatro, Cinema infantil, shows de samba e forró e eventos especiais

O último mês do ano chegou cheio de atividades no Novo Anhangabaú! Os paulistas podem curtir uma programação cultural gratuita em dezembro, com opções que agradam todos os gostos.

 

CORPO E MENTE EM MOVIMENTO

A semana começa na segunda-feira com aulas de Pilates, Defesa pessoal, Capoeira, Skate, Corrida, Isometria, Fitness e Muay Thai. Na terça-feira, as atividades continuam com Beat Box, Discotecagem, Exposição de Grafites e Skate.

 

Às quartas-feiras, é hora de balançar o corpo com aulas de Vídeo Dance, Vogue, Heels Dance, entre outras modalidades. E a dança continua na quinta-feira com aulas como Passinho, Raba Dance e Dança de salão. Sexta-feira é dia de música no Novo Anhangabaú: brasilidades e samba rock animam o público.

 

Aos sábados, os visitantes podem aprender e se aventurar na arte da interpretação com as Oficinas de teatro, que, a cada semana, apresentam técnicas e exercícios sob a supervisão de professores orientadores.

Para fechar a semana, o domingo traz atividades como Patins, Fit Dance e Xadrez.

 

A PIPOCA TÁ PRONTA!

No Cine Anhangá, a criançada tem lugar reservado. Nos dias 03, 10 e 17, será exibida a divertida animação “Bugigangue no Espaço”.

 

SOLTA O SOM!

As noites de quintas-feiras ganham o gingado do forró com o Coletivo Forró das Minas apresentando “As Arrumadinhas”, uma homenagem as referências femininas do forró.

 

E o samba não poderia ficar de fora. Todos os sábados, artistas nacionais se apresentam, trazendo os maiores sucessos do ritmo.

 

EVENTOS ESPECIAIS

Além dos eventos semanais, alguns eventos especiais trazem ainda mais diversão para o Novo Anhangabaú. Para curtir os jogos do Brasil, o espaço está sediando a Arena Brahma FIFA Fan Festival, festa oficial da Copa do Mundo FIFA 2022 que, no Brasil, é patrocinada pela Brahma. O evento, que conta com um dos maiores telões do mundo, com mais de mil polegadas, traz ainda shows de artistas nacionais renomados. A festa começa sempre duas horas antes do início dos jogos.

 

No dia 11, o cantor Jão fará o show de encerramento da Turnê Pirata, marcando a despedida oficial de um dos projetos de maior sucesso do entretenimento nacional em 2022. Os portões abrem as 14h.

E no dia 17, a festa Garota VIP com shows de Wesley Safadão, Jorge & Mateus, Pedro Sampaio e Léo Santana, agita a noite no centro de São Paulo.

 

Para conferir a programação completa de atividades semanais do Novo Anhangabaú: O Vale da Gente, acesse o site: novoanhangabau.com.br ou o perfil do Instagram @novoanhangabau.

 

Serviço Novo Anhangabaú

Como chegar: Metrô: Estações São Bento e Anhangabaú

Site: novoanhangabau.com.br

Newsletter Vale Conferir: novoanhangabau.com.br/valeconferir

Instagram: @novoanhangabau

Tik Tok: @novoanhagabau

 

PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

 

Segunda-feira

Pilates

Hora: 18h - 19h

Local: Praça Pedro Lessa

Defesa Pessoal

Hora: 19h - 20h

Local: Praça Pedro Lessa

Capoeira Iniciante

Hora: 20h – 21h

Local: Praça Pedro Lessa

Capoeira

Hora: 21h – 22h

Local: Praça Pedro Lessa

Skate Manobras Iniciantes

Hora: 18h – 20h

Local: Skate park

Corrida

Hora: 17h – 18h

Local: Praça Ramos de Azevedo

Isometria

Hora: 18h – 19h

Local: Praça Ramos de Azevedo

Fitness

Hora: 19h - 20h

Local: Praça Ramos de Azevedo

Muay Thai

Hora: 20h – 21h

Local: Praça Ramos de Azevedo

Terça-feira:

 

Beat Box

Hora: 17h – 19h

Local: Praça Pedro Lessa

 

Oficina de Discotecagem

Hora: 19h – 21h

Local: Praça Pedro Lessa

 

Discotecagem Livre – DJ Niko

Hora: 21h – 22h

Local: Praça Pedro Lessa

 

Exposição Grafites do Vale

Hora: 19h – 21h

Local: Praça Pedro Lessa

 

Bate-Papo Com Artistas

Hora: 21h – 22h

Local: Praça Pedro Lessa

 

Skate Profissional

Hora: 18h – 20h

Local: Skate Park

 

Quarta-feira

Playlist Hora Pop

Hora: 17h – 18h

Local: Praça Pedro Lessa

 

Video Dance

Hora: 18h – 19h

Local: Praça Pedro Lessa

 

Vogue

Hora: 19h – 20h

Local: Praça Pedro Lessa

 

Heels Dance

Hora: 20h – 21h

Local: Praça Pedro Lessa

 

Discotecagem Pop

Hora: 21h – 22h

Local: Praça Pedro Lessa

 

Skate Para Mulheres

Hora: 18h – 20h

Local: Skate Park

 

Exposição Poesia Concreto

Hora: 12h – 14h

Local: Galeria Prestes Maia

 

 

Quinta-feira

 

Passinho

Hora: 16h – 17h

Local: Praça Pedro Lessa

Raba Dance

Hora: 17h – 18h

Local: Praça Pedro Lessa

Dança de Salão

Hora: 18h – 19h

Local: Praça Pedro Lessa

Forró do Bom

Hora: 19h – 21h

Local: Praça Pedro Lessa

Show de Forró – Forró das Minas

Hora: 21h – 22h

Local: Praça Pedro Lessa

Poesia Concreto

Hora: 16h – 18h

Skate Park Livre

Hora: 18h – 19h

Local: Skate Park

Introdução ao Circo

Hora: 18h – 20h

Local Praça Ramos

 

Sexta-feira

 

Brasilidades – Percussão e Movimento (dias 09,15,23,29)

Hora: 14h – 18h

Local: Praça Pedro Lessa

Playlist Do Vale (dias 09,15,23,29)

Hora: 18h – 19h

Local: Praça Pedro Lessa

É Noite de Samba Rock (dias 09,15,23,29)

Hora: 19h – 23h

Local: Praça Pedro Lessa

Exposição Poesia Concreto (dias 09,15,23,29)

Hora: 16h – 18h

Skate e Música (dias 09,15,23,29)

Hora: 16h – 18h

Local: Skate Park

Circuito de Patins (dias 09,15,23,29)

Hora: 18h – 22h

Sábado

 

Oficina de Teatro – Pontes (03/12)

Hora: 10h – 14h

Local: Praça Pedro Lessa

Oficina de Teatro – Teatro do Oprimido (10/12)

Hora: 10h – 14h

Local: Praça Pedro Lessa

Oficina de Teatro – Concreto (17/12)

Hora: 10h – 14h

Local: Praça Pedro Lessa

Oficina de Teatro – Criação e Autonomia (24/12)

Hora: 10h – 14h

Local: Praça Pedro Lessa

Oficina de Teatro – Jogos Teatrais (31/12)

Hora: 10h – 14h

Local: Praça Pedro Lessa

Cine Infantil (dias 03,10,24 e 31)

Hora: 14h – 16h

Local: Cine Anhangá

Playlist do Vale (dias 03,10,24 e 31)

Hora: 18h – 19h

Skate Park Para a Família (dias 03,10,24 e 31)

Hora: 11h – 14h

Local: Skate Park

Circuito de Patins (dias 03,10,24 e 31)

Hora: 11h – 15h

Samba SP – (dias 03,10,24 e 31)

Hora: 16h – 18h

Local: Praça Ramos de Azevedo

 

Domingo

 

Circuito de Patins (dias 04 e 18/12)

Hora: 11h – 15h

Local: Praça Pedro Lessa

 

Xadrez (dias 04 e 18/12)

Hora: 14h – 17h

Local: Praça Pedro Lessa

 

Fit Dance (dias 04 e 18/12)

Hora: 15h – 17h

Local: Praça Pedro Lessa

 

Sons do Vale – Especial de Natal (dias 04 e 18/12)

Hora: 18h – 20h

Local: Praça Pedro Lessa

 

Cine Especial – 30º Festival Mix Brasil (dias 04 e 18/12)

Hora: 20h – 21h

Local: Praça Pedro Lessa

 

Exposição Poesia Concreto (dias 04 e 18/12)

Hora: 17h – 19h

Skate Park Livre (dias 04 e 18/12)

Hora: 14h – 16h

Introdução ao Circo

Hora: 15h – 17h

Local: Praça Ramos de Azevedo


Uma senhora chamada Justiça

 

A Constituição Federal, em seu artigo 133, preceitua que “o advogado é indispensável à administração da justiça” e, portanto, no exercício do seu múnus público, ao lado de outros atores, desempenha a nobre missão de contribuir para o aperfeiçoamento do sistema de justiça. 

Através da justiça, se busca assegurar os direitos fundamentais da pessoa humana em conformidade com o que é direito e o que é justo. Etimologicamente, o termo vem do latim ‘justitia’ e é o princípio básico que mantém a ordem social através da preservação dos direitos em sua forma legal. 

Ela é representada pela deusa grega Themis – aquela que mantém a lei e a ordem – e era invocada para solucionar situações de conflito, tratando de assuntos comuns dos homens. A deusa segura na mão direita uma espada que representa a força para combater à injustiça; na mão esquerda uma balança que demonstra igualdade e equilíbrio; além da venda nos olhos para simbolizar que todos são iguais perante a lei.

Neste 8 de dezembro, Dia da Justiça, resgata-se a história da deusa Themis e também a etimologia da palavra Justiça, para destacar a importância da sua aplicação para a ordem constitucional e social, bem como para exaltar os éticos, probos e honrados atores que contribuem incansavelmente para a concretização da Justiça.

Não poderia deixar de destacar a importância de todas as instituições que compõem o arco de aliança da justiça: Advocacia, Ministério Público, Defensoria Pública, Polícia Judiciária e Magistratura. A atuação de todas elas assegura acesso à Justiça, fortalecimento do judiciário e consolidação da democracia. 

E, nesse contexto, na condição de presidente nacional da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas – Abracrim, missão essa que desempenho com muita honra e responsabilidade, enalteço, neste Dia da Justiça, o nobre e fundamental papel do advogado e da advogada criminalista na defesa da cidadania e da liberdade. 

É a advocacia criminal indispensável para a concretização da justiça, sendo, portanto, merecedora de respeito e valorização pelo seu trabalho para o fortalecimento do Estado de Direito e pelo seu contributo para o alcance da paz social. 

Incumbe, portanto, ao digno e honrado profissional da advocacia criminal a responsabilidade da sua conduta. Dele se espera retidão e dignidade ante a sua alta relevância social. É ele imprescindível para a Justiça e para o Direito. Por tudo isso, não devem os colegas advogados e advogadas se afastarem da ética, que é norte na construção pessoal e bússola para o trabalho no caminho da justiça. 

Assim, é dever de todos os profissionais e cultores do Direito a busca constante para o aperfeiçoamento da justiça. Como se sabe, o aprimoramento do sistema de justiça brasileiro é tarefa árdua e contínua e deve ser uma política e dever de todos os atores que anseiam o cumprimento das garantias e direitos estampados na Constituição Federal. Temos, portanto, o dever de contribuirmos e de lutarmos pela democratização e fortalecimento da justiça. 

Lembrando, sempre, que o acesso à justiça é um direito fundamental (art. 5º, inc. XXXV, da CF) e, nas palavras do pensador Victor Hugo, “a primeira igualdade é a justiça”. Sem justiça não há democracia; não há cidadania; não há redução de desigualdades; não há uma ordem social. Devemos, portanto, empunhar a espada de Themis para que os direitos sejam garantidos e termos a sua balança em nossa atuação profissional em busca do equilíbrio e defendendo que a justiça se perfaça sem a observância de cor, sexo, etnia, classe social ou orientação sexual. É preciso, portanto, se buscar na justiça, a cada instante e em todos os momentos, um julgamento justo. 

E, como forma de demonstração da importância da advocacia para um julgamento justo, ressalto as palavras do eminente paraibano Luciano Mariz Maia, subprocurador-geral da República, ao sustentar que “é necessária a presença do advogado desde o primeiro momento, porque é a presença de um advogado que faz cessar o arbítrio; é a presença do advogado que tem a coragem de levantar-se contra o medo e assegurar justiça para todos. Por mais justo que possa ser o acusador, por mais imparcial, independente e isento que seja o juiz, sem o advogado para apontar os abusos e os excessos, não é possível garantir um julgamento justo. Um julgamento justo, portanto, começa com uma investigação justa, continua com a acusação justa e essa justiça brotará e iluminará todos com um julgamento pelos magistrados definindo e determinando o direito”. 

Encerro, assim, este meu singelo escrito em celebração ao Dia da Justiça, invocando a peroração do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Ribeiro da Costa que, ao se reportar à advocacia criminal, saiu em sua defesa afirmando “que só uma luz nesta sombra, nesta treva, brilha intensa no seio dos autos. É a voz da defesa, a palavra candente do advogado, a sua lógica, a sua dedicação, o seu cabedal de estudo, de análise e de dialética. Onde for ausente a sua palavra, não haverá justiça, nem lei, nem liberdade, nem honra, nem vida”.

 

Parabéns a todos que fortalecem o sistema de justiça neste Dia da Justiça!

 

Sheyner Yàsbeck Asfóra - presidente nacional da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (Abracrim)


Nossa Senhora de Guadalupe, presença de Mãe


Em dezembro festejamos uma data marcante para o povo da América Latina e mais especial ainda para os mexicanos. É a memória festiva que recorda Nossa Senhora de Guadalupe, no dia 12. Esse acontecimento revela a presença e o cuidado da Mãe de Deus com os povos latinos, de forma especial, com os mexicanos. São aparições que ficaram gravadas não somente na história, mas também em um pano típico da região, chamado “tilma”. Essa “pintura” sobrenatural da Virgem Maria está exposta no santuário mexicano. Sobrenatural, pois não foi feito por mãos humanas, mas pelo milagre das rosas castelhanas. Foi o modo que Maria decidiu apresentar-se ao bispo da região para convencê-lo de suas aparições.

 

O mais interessante é a pessoa escolhida para ser intermediária das aparições. Um indígena de origem Azteca, meia idade, casado e com filhos, de baixa instrução formal, vivendo sob as duras condições do trabalho no campo. Ou seja, uma pessoa simples, e talvez até desprezada socialmente, que tornou-se, posteriormente, o primeiro santo indígena americano: São Juan Diego Cuauhtlatoatzin.

 

A partir das aparições, Maria foi-lhe conduzindo à santidade, reconhecida pela Igreja no dia 31 de Julho de 2002, pelo papa João Paulo II, após 52 anos de sua morte. Esse homem tornou-se modelo de confiança em Deus, e representação do amor de Maria para com o povo mexicano, do amor pelos mais desfavorecidos da sociedade.

 

Outro ponto fundamental a ser ressaltado foi a experiência que Juan Diego teve na quarta aparição da Virgem de Guadalupe. Ele havia combinado de se encontrar com Ela, mas pela doença de seu tio acabou não comparecendo. Muito envergonhado por ter faltado ao compromisso, escolheu percorrer outro caminho no dia seguinte para não se encontrar com Maria. Talvez estivesse perplexo pelas aparições e rejeições do bispo local ao fato que ele contou. Com certeza, ele não entendia ao certo os motivos e a importância das aparições, muito menos as tarefas que Maria lhe dava, e tudo isso contribuiu para suas atitudes. Contudo, Ela apareceu novamente a ele naquele outro local.

 

Sentindo-se obrigado a justificar-se, Diego lhe contou os motivos de não ter ido, seguido pelas palavras que se tornaram a frase mais famosa desse evento de Guadalupe, e que estão inscritas na entrada principal da Basílica: "Kuix amo nikan nika nimonants?", que é traduzido como: "Não estou eu aqui, que sou sua mãe?”. Talvez Maria quisesse lhe dizer, em sua delicadeza de mãe, que não importava onde ele fosse, pois Ela sempre estaria com ele. Assim como ele não deveria se preocupar com a saúde do seu tio, e nem mesmo com outras situações que se apresentassem.

 

E hoje, Maria, Mãe de Deus, também quer nos dizer isso: “Eu estou com você, aonde quer que vá”. Não estamos sozinhos, basta que nos coloquemos na presença de Maria como seus filhos, e Ela fará a sua parte de mãe. E como é bom ter uma mãe! É sentir-se despreocupado sabendo que Ela cuida de tudo; é sentir-se seguro sabendo que nada nos acontecerá porque Ela há de nos proteger. Ouvir de Maria: “Ei, meu filho(a), eu estou aqui. Por que tem tanto medo? Por que tantas preocupações? Por acaso eu não cuido de ti?”, deve nos “acordar para a vida”, deve nos fazer lembrar, despertar do sono das preocupações. Que essa lembrança nos console e conforte nos tempos atuais e naqueles que virão. Não importa o que aconteça, temos uma Mãe!




Rafael Vitto - seminarista e membro da comunidade Canção Nova.

 

COP-27 foi fraca e não atingiu os objetivos, mas Brasil se destaca mesmo assim, afirma especialista

Samanta Pineda, advogada especialista em Direito Socioambiental e sócia do escritório Pineda & Krahn, esteve presente em todos os dias da conferência e analisou como fracas as medidas definidas em Sharm el-Sheik, no Egito


A 27ª Conferência Mundial do Clima COP 27, que se encerrou no mês passado em Sharm el-Sheikh, no Egito, não atingiu o objetivo de ser “a COP da implementação”, segundo a advogada especialista em Direito Socioambiental Samanta Pineda. A conferência que era para terminar no 18 de novembro, acabou se estendendo por mais um dia por conta do entrave em algumas negociações e definições.

Com participação ativa em todos os dias do evento, a especialista brasileira que mediou evento sobre Mercado de Carbono no pavilhão oficial do Brasil, retornou ao País com a sensação de que faltaram medidas concretas no acordo firmado pelas partes neste ano. “Para fazermos uma leitura geral sobre o evento, eu diria que ficou ‘aquém’ do que todos esperavam da COP-27. Essa era para ser a ‘COP da Implementação’, ou seja, para definir as regras e atores do Acordo de Paris mas isto não aconteceu, não houve definição sobre origem, transferência ou gestão de recursos, sobre projetos ou formas de fazer acontecer o acordo”, explica Samanta Pineda.

Ainda, segundo a advogada, não houve uma definição medidas para redução de gases de efeito estufa pelos países que mais emitem, e que em virtude da crise energética causada pela guerra da Rússia contra a Ucrânia acabaram por aumentar a produção e uso de fontes energéticas fósseis, o que agrava a crise climática.

“Esperávamos saber quem iria injetar recursos, quanto iria colocar, como isso seria monitorado, mas nós não tivemos detalhamento desse tipo de implantação que era necessária no texto divulgado dois dias após o fim do evento e acabou não detalhando tudo, principalmente com relação a transferência de recursos”, critica a especialista.


O LADO POSITIVO EM SHARM EL-SHEIKH

Segundo a especialista em Direito Socioambiental, apesar das lacunas deixadas no evento, também tiveram alguns pontos positivos, como por exemplo, a criação de um plano para pagamentos de perdas e danos para aqueles países que já possuem algum tipo de prejuízo causado por mudanças climáticas.

“O fundo foi criado para auxiliar esses países que, de alguma forma, já sofreram consequências causadas pelas mudanças climáticas. Podemos até mesmo dizer que o Brasil é um deles. Vimos nos últimos anos uma seca super severa em diversos estados”, diz a sócia do escritório de advocacia Pineda & Krahn.

Apesar de ter sido um dos poucos saldos positivos da Conferência das Partes de 2022, Samanta relembra que esse foi um acordo que ainda levará dois anos para ser oficializado.


DESTAQUE BRASILEIRO NA COP-27

Apesar da  27ª Conferência das Partes não ter correspondido as expectativas da advogada socioambiental, Samanta Pineda reforça que o papel do Brasil foi muito importante. Para ela, nosso País se apresentou para o restante do mundo, como alternativa energética, ou seja, cumpriu a meta estabelecida para sua participação na COP.

“O Brasil se afirmou como um País altamente produtivo. A indústria esteve fortemente presente, vimos a Confederação Nacional da Indústria (CNI) levar muitos exemplos de produtores e empresários, que já estão adotando ações como economia circular, mercado de carbono, sistemas produtivos menos emissores e toda a parte que já está fazendo transição energética, mostrando que isso é sim possível”, comenta a advogada.

Ainda segundo Samanta Pineda, embora o Brasil tenha ficado dividido politicamente no evento, foi bem visto pelo resto do mundo. “O Brasil é um País visto como super interessado em questões ambientais, independente do lado político que estiver. Os três estandes brasileiros, o hub, o oficial do governo e o dos governadores da Amazônia, mostraram ações efetivas para diminuição de gases de efeito estufa. Tem muita gente querendo investir no Brasil, principalmente nesses mercados de pagamentos por serviços ambientais e ESG, então o Brasil sai, novamente, maior do que entrou na COP”, finaliza Samanta Pineda.

 

Samanta Pineda - advogada especializada em Direito Ambiental e palestrante internacional em eventos da ONU, como Circuitos Urbanos e COP-26. Habilitada como coordenadora de Gestão Ambiental pela DGQ da Alemanha é professora de Direito Ambiental no MBA da FGV São Paulo e de Brasília, no INSPER/SP, na Fundação Escola Superior do MPRS e no IBDA (Faculdade CNA-Brasília). Sócia-fundadora do Pineda & Krahn Sociedade de Advogados, escritório especializado em Direito Socioambiental, com atuação nacional e internacional.

 

Como obter a isenção do IR por hepatopatia grave?

As hepatopatias graves são algumas das doenças previstas em lei que garantem o direito à isenção do imposto de renda a aposentados e pensionistas – mas, ao mesmo tempo, uma das menos conhecidas pelos contribuintes. Frente a diversos critérios e índices laborais para sua constatação, o conhecimento aprofundado sobre este benefício e como adquiri-lo é essencial para que aqueles diagnosticados com esta enfermidade possam receber este direito e, assim, obter um importante auxílio financeiro para enfrentarem essa jornada.

Compreendidas pela Lei nº 7.713/88, as hepatopatias graves são quadros avançados de um grupo de doenças que atinge o fígado e ocasiona deficiência funcional, além de também poder incapacitar o paciente para exercer suas funções profissionais devido ao seu elevado risco à vida. Divididas nas categorias aguda e crônica, existem determinados critérios levados em consideração em seu diagnóstico – incluindo a presença de sintomas como icterícia, encefalopatia hepática ou ascite, e indicadores laboratoriais que classificam quão comprometidas estão as funções do órgão.

Quando progredidas ao estado grave – necessitando ou não de transplante – a identificação desta doença permite que aposentados e pensionistas recorram ao seu direito de restituição do IR, até mesmo para aqueles que já estiverem curados ou, ainda, realizando hemodiálise regularmente. Legalmente, basta que tenham sido diagnosticados a partir de um laudo médico assinado por um profissional da rede pública de saúde para poderem iniciar o processo de aquisição deste benefício, o qual deve ser percorrido com o máximo cuidado para evitar imprevistos e negativas irreais que possam prolongar sua conquista.

Se tratando de uma doença com variadas tipologias capazes de progredir para este cenário, o documento deve ser preenchido de forma completa, incluindo dados como o CID da enfermidade, estado atual (curado ou em tratamento), data de início do diagnóstico, resultados dos exames feitos, histórico clínico sobre a evolução da patologia e um parecer detalhado do médico atestando sua progressão. Aqui, é extremamente importante que o laudo contemple as complicações decorrentes da hepatopatia que a façam ser considerada grave de forma explícita.

Mesmo se tratando de um processo aparentemente burocrático, este detalhamento se tornou ainda mais fundamental após casos crescentes de contribuintes que tiveram seus pedidos negados pelos órgãos reguladores devido a divergências nas informações prestadas. Apesar de ser uma devolutiva ilegal, estes entraves dificultam a finalização deste processo, o que enfatiza o cuidado máximo a ser tomado neste preenchimento para reduzir as chances de ser ocorrido.

Para facilitar este pedido, existe um modelo de laudo disponibilizado pela Receita Federal que deve ser utilizado pelos contribuintes que iniciarem este processo. Uma vez preenchido, deve ser encaminhado às fontes pagadoras a fim de solicitar não apenas a isenção do IR, como também sua restituição retroativa de todas as quantias pagas até então. Caso os contribuintes sejam solicitados a passar por uma perícia médica a fim de comprovar tal diagnóstico, é importante recordar da impossibilidade de recusa deste direito caso tenham o laudo médico completo afirmando o diagnóstico – em vista de uma recente decisão do STJ que deixa clara a não obrigatoriedade dos sintomas atualmente da doença para a concessão deste benefício.

Em setembro deste ano, a arrecadação das receitas federais atingiu a marca dos R$ 166,287 bilhões, representando aumento de 4,07% em comparação ao mesmo mês de 2021. Em meio a valores exorbitantes, aqueles que contarem com o apoio de uma empresa especializada no ramo, certamente terão uma maior segurança e êxito na aquisição deste direito. Afinal, após uma jornada desafiadora de cura, poder contar com este auxílio pode ser extremamente benéfico para evitar dores de cabeça na obtenção deste benefício.

 

Bruno Farias - sócio da Restituição IR, empresa especializada em restituição de imposto de renda.

 

Restituição IR

https://restituicaoir.com.br/

 

Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal condena atitude do assessor da CBF na contenção do gato em coletiva de imprensa

O Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (Fórum Animal), vem se manifestar sobre o fato ocorrido no dia 07 de dezembro, envolvendo o manejo de um gato no Catar, local da realização da Copa do Mundo. Durante entrevista coletiva do jogador da seleção brasileira Vini Jr., o assessor da CBF, Vinicius Rodrigues,ao se deparar com um gato sobre a mesa, retira o animal de forma violenta e o arremessa ao chão.

O fato gerou inúmeras gargalhadas dos presentes, inclusive do jogador, mas também alguns protestos discretos porém, há necessidade de repensarmos esta atitude.

Existe um esforço coletivo de entidades de proteção animal do mundo inteiro para desmistificar a forma como os animais são tratados. A luta é constante para que as sociedades passem a respeitar os animais como seres de direito que são, ou deveriam ser. Na área técnica, associações de medicina veterinária nacionais e internacionais preconizam técnicas de manejo gentil com os felinos, chamadas de cat friendly que respeitam as preferências do animal em situações que requerem contenção, manipulação e transporte, priorizando seu conforto e bem-estar.

Embora o CRMV-SP tenha emitido nota em que afirma que o manejo realizado era “comum” e que não “havia elementos para caracterizá-lo como maus-tratos”, o fato é que a atitude e a forma como o gato foi manejado pelo assessor foi completamente equivocada. A forma empregada já está sendo condenada mundialmente por todas as associações de proteção animal que atuam com felinos. Pegar um animal adulto pela pele do dorso (região do "cangote'') pode gerar estresse, desconforto, causando dores articulares ou piorando condições pré-existentes. E após agarrar o animal pela pele, o joga violentamente no chão, evidenciando um completo desrespeito para com a vida de um animal não humano.

Vânia Plaza Nunes, médica veterinária e diretora técnica do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, ressalta que “em ambientes médicos veterinários, como as clínicas veterinárias, se discute há muitos anos, o manejo gentil, uma prática que vem sendo consagrada cada vez mais em todos os países. Outra coisa importante dessa história é que mesmo quando falamos de manejo de animais que vivem em vida livre ou que estão soltos, existem técnicas bem específicas para manejo e contenção”.

O assessor da CBF pode não ter conhecimento específico sobre o manejo de felinos, porém, o bom senso é regra válida em qualquer lugar. O gato não estava causando nenhum incômodo e não oferecia risco a nenhum dos presentes. Existem formas melhores de lidar com a situação. Poderia ter retirado o gato de forma tranquila e sensível. Além disso, a atitude pode fazer com que o animal sinta-se desconfortável em ser tocado novamente por humanos.

As imagens que percorrem o mundo estão dando péssimos exemplos para incentivar práticas cruéis para com os animais e inclusive reforçam o estigma de que animais podem ser tratados como coisa e não como seres sencientes e conscientes que são.

O Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal repudia veementemente quaisquer práticas que induzam a crueldade para com os animais.



Sobre a entidade

Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (Fórum Animal) - é uma organização fundada há 22 anos visando reunir ativistas e fortalecer ações para a proteção de todas as espécies animais. Construiu uma rede de apoio a outras ONGs por todo o país, com mais de 100 organizações afiliadas que atuam pela defesa do meio ambiente e a proteção animal, prestando apoio técnico e lutando pelo reconhecimento da senciência e dignidade animal. É formada por uma equipe multidisciplinar, incluindo médicos-veterinários, pesquisadores, especialistas em marketing, comunicação, gestão de projetos, advogados e biólogos. Com a missão de proteger os animais em todo o país, sem distinção de espécie, trabalhando para que eles sejam respeitados como seres sencientes, e lutando para reconhecer a dignidade animal.


Quadrinhos, charges, poemas: como diferentes gêneros textuais ajudam a compreender o mundo

Crédito: Envato
A capacidade de ler e interpretar textos em múltiplas linguagens é fundamental para participar da sociedade contemporânea


Uma placa de trânsito, um meme nas redes sociais, um poema escrito em 1852, uma foto. A leitura e interpretação de textos de diferentes tipos e gêneros é indispensável para que os seres humanos possam se comunicar e participar da sociedade contemporânea. E esse é um exercício que começa a ser feito desde cedo, ainda na primeira infância.

Ao longo da vida, uma pessoa será exposta a todo tipo de comunicação, veiculada nos mais variados meios. Da música ao e-mail corporativo, das pinturas ao E cortado por uma faixa vermelha, proibindo estacionar: tudo é texto ─ embora nem todo texto seja verbal, isto é, escrito com letras e palavras. Ler e compreender os mais diversos textos é fundamental para o convívio social e o exercício da cidadania, como lembra a gerente editorial da Aprende Brasil Educação, Cristina Kerscher. “Isso é o que chamamos de letramento. Uma coisa é decodificar o alfabeto, outra é compreender o conteúdo de um texto Para que uma pessoa consiga entender o mundo e participar da sociedade, ela precisa se apropriar dessa diversidade de recursos de comunicação que existem, ser capaz não apenas de ler os códigos, mas de compreender a intenção de um texto, as informações explícitas, mas também o que não foi dito”, explica.

O desenvolvimento, portanto, de capacidades de leitura contribui para a criticidade e a formação do cidadão. “Não é só o texto escrito que traz informações importantes para o cotidiano. Se alguém, por exemplo, estaciona seu carro em um local proibido simplesmente porque não sabe o que uma placa significa, isso trará consequências legais, como uma multa. Estar no mundo depende de fazer, diariamente, essa leitura ampla de textos de diferentes gêneros”, afirma.


Desde cedo

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que estabelece conhecimentos, competências e habilidades que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade básica, prevê que os educadores trabalhem uma ampla diversidade de gêneros textuais desde a Educação Infantil. Nos primeiros anos de vida, a criança já tem contato com vários gêneros textuais, como quadrinhos, tirinhas, adivinhas, poemas, muitos dos quais se caracterizam pela combinação de texto verbal e imagético. Ao longo da vida escolar, os estudantes ampliam seu repertório de leituras e produções textuais, o que, consequentemente, faz com que tenham acesso a um universo de informações e desenvolvam a imaginação e o senso crítico.  

“É importante que crianças e adolescentes sejam incentivados a fazer a leitura de gêneros multimodais e a desenvolver a capacidade de entender as relações de sentido que se estabelecem em cada um deles. Assim, há uma preocupação, é claro, em trazer para a sala de aula tipos e gêneros textuais que circulam socialmente, com os quais eles terão contato em situações comunicativas variadas, no cotidiano ou em contextos mais formais”, destaca Cristina.


Interesse pela vida em sociedade

Ser capaz de compreender os diferentes signos que se apresentam no mundo não é apenas uma necessidade, um interesse natural. A especialista afirma que, desde cedo, principalmente quando são adequadamente motivadas, as crianças já demonstram vontade de ler e entender diferentes textos. “Trazendo-se textos adequados a cada faixa etária, com temáticas adequadas à etapa de ensino, claramente se desperta nos pequenos o interesse por fazer essas leituras. As crianças, assim como nós, adultos, querem fazer parte desse mundo repleto de informações, ideias, reflexões e criatividade”, finaliza.

 

Sistema de Ensino Aprende Brasil

http://sistemaaprendebrasil.com.br/

 

COMO REDUZIR O ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS EM 2023

2022 está chegando ao fim com o desafio associado ao forte endividamento das famílias. Seja pela sua extensão, em torno de 80% das famílias brasileiras estão endividadas (dado do Banco Central), pelo perfil do endividamento, pelas condições de consumo e sobrevida associadas ao endividamento, seja pelas possibilidades de retomada do crescimento da economia e estabilidade desejadas para 2023.

Segundo Cristina Helena de Mello, professora de economia da ESPM, o aumento no endividamento está associado à menor renda real das famílias em função da elevação de preços. “Mesmo os esforços realizados em ano eleitoral e que resultaram em crescimento da massa salarial real efetivamente recebida não foram suficientes para conter o endividamento”, diz.

Para a especialista, não existem  fontes consistentes para a retomada do crescimento da economia em 2023. Os motivos se dão  pelas dificuldades  da renda familiar, despesas e investimentos das empresas, ou pelo alto gasto do governo (ainda contido por regras orçamentárias limitantes), com exportações líquidas em cenário externo desfavorável.

“Para um melhor planejamento, as famílias devem realizar um levantamento de suas dívidas em diferentes modalidades. É importante olhar o estoque da dívida e não apenas seu fluxo. Fazer as perguntas: estou conseguindo pagar mensalmente minha conta de cartão de crédito? E, se perder o emprego, terei dinheiro e conseguirei pagar essa dívida? Nestes casos, sugere-se utilizar o décimo terceiro como forma de redução no estoque de dívida neste fim de ano”, afirma Mello.

 

Fonte: Cristina Helena de Mello, professora de economia da ESPM

 

5 pilares para fazer da empresa um grande lugar para trabalhar

 Especialista afirma que não basta ter ambientes coloridos e despojados, é necessário que a cultura organizacional transforme a vida das pessoas

 

Nos últimos meses, deparamo-nos com inúmeras notícias sobre demissões em massa realizadas por startups e, até mesmo, por big techs como Twitter e Facebook. Boa parte dessas companhias sempre foi vista como exemplo de local de trabalho, com espaços aconchegantes e atividades diversas para engajar os colaboradores. Mas, cada vez mais, vemos que ambientes coloridos e despojados não são o suficiente para garantir um grande lugar para trabalhar. 

“Claro que os problemas organizacionais vão muito além das startups conhecidas por oferecer espaços coloridos, salas de massagem e mesas de pingue-pongue. Independentemente do segmento e do porte, as empresas devem se diferenciar pelo significado de trabalho e pela transformação que promovem na vida das pessoas”, explica o especialista em Gestão de Pessoas e autor do livro Cultura de Confiança, Luiz França. 

Segundo França, é preciso refletir sobre como a cultura das organizações é vista pelos colaboradores. “Será que eles conhecem os valores da empresa? Será que a cultura está alinhada aos princípios?”, questiona. “De nada vale trazer espaços de relaxamento para o trabalho se a cultura da empresa é exploratória, não gera a sinergia necessária para promover o sucesso dos colaboradores ou demite em massa logo nas primeiras crises”, acrescenta. 

Outro ponto levantado pelo especialista é sobre a maneira como as companhias distribuem salários e benefícios -- que, claro, são muito importantes, mas não podem se sobrepor às oportunidades reais de crescimento, à valorização do desempenho e ao bom relacionamento com colegas e gestores. “É deixar de olhar apenas para os métodos e processos, e analisar como o trabalho influencia a vida das pessoas”. 

“O que torna uma empresa um bom lugar para trabalhar é a maneira como ela promove o sucesso dos colaboradores, se ela desperta no profissional a vontade de estar naquele ambiente, além da necessidade de prover o sustento, em busca de conectar o propósito da empresa com o seu próprio. E, para que isso aconteça, é essencial que a organização desenvolva uma cultura de confiança com todos os públicos que ela interage, principalmente com o público interno”, finaliza Luiz França. 

Confira os 5 pilares apontados por França como fundamentais para a transformação da cultura organizacional:

 

Inspirar

Quando lidamos com pessoas, estamos ligados com a importância de conectar indivíduos com algo maior do que eles mesmos, dedicados a inspirá-los a atuar com entusiasmo para que realizem trabalhos admiráveis. Este é o papel de um bom líder: inspirar e influenciar pessoas;

 

Evoluir

É imprescindível que as empresas invistam em incentivos de capacitação para que as pessoas se desenvolvam com foco em melhorar o desempenho profissional, pois a qualificação delas implica diretamente na qualidade do produto final que será entregue ao público;

 

Cuidar

O ato de cuidar vai além de fornecer às pessoas benefícios e recursos para o trabalho, é um gesto de respeito e ajuda a ampliar a consistência sobre o que cada colaborador representa em uma organização. Os títulos e cargos podem ser passageiros e esquecíveis, mas a maneira como você trata seus colegas sempre será lembrada. Mais do que nunca, as pessoas querem ser valorizadas e reconhecidas em suas atividades;

 

Agradecer

Ser grato é reconhecer tudo o que nos beneficia de alguma maneira. A gratidão reconhece os resultados da experiência, considera o impacto positivo que tivemos e manifesta um sentimento de agradecimento por aquele instante que nos proporcionou mais uma etapa de evolução. Para que esse movimento aconteça, é necessário que haja transformação, pois a evolução se dá pela possibilidade de enfrentar novos desafios, estabelecendo um novo padrão a partir daquele momento e impactando positivamente as relações de trabalho;

 

Compartilhar

Compartilhar vai muito além do valor que investimos em algo, está ligado a ações e doações que não se limitam a recursos materiais. Podemos compartilhar experiências de vida, conhecimentos e superação pessoal e profissional, o que pode ajudar pessoas a evoluir e alcançar oportunidades maiores. A integração é fundamental para que esse movimento aconteça nas organizações, pois, ao atuar de maneira conjunta, inspiramos pessoas a compartilharem seus talentos, gerando um espaço de empatia e sinergia.



Luiz França - especialista em Gestão de Pessoas, humanizador de empresas e autor do livro “Cultura de confiança: A arte do engajamento para times fortes e que geram resultados”.

 

Black Friday acende sinal amarelo para o Natal

Com o desempenho aquém do esperado para a principal data, vendas no varejo virtual despencam e apontam a necessidade de novas estratégias para o Natal

 

Dados preliminares apontam que o varejo virtual registrou uma queda de 28% nas vendas da Black Friday. Realizada na semana de abertura da Copa, uma das datas comerciais mais importantes do 2º semestre teve um faturamento de pouco mais de R$3,1 bilhões em vendas. Uma retração de 23%, em comparação a 2021, segundo dados da empresa de inteligência Neotrust. O pior desempenho desde que foi adotada pelo calendário do varejo brasileiro.

Com resultados mais modestos, mesmo num período em que boa parte dos brasileiros já tinham recebido a primeira parcela do décimo terceiro salário, a Black Friday acende um sinal amarelo para o varejo e aponta uma tendência de queda no volume de vendas do Natal deste ano.

Na avaliação de Thiago Gui Pereira, head de inovação e desenvolvimento de negócios da Macfor, agência full service de marketing digital, diversos fatores contribuíram para resultados mais modestos nesta edição da Black Friday. Um deles é o cenário macroeconômico do País. “O Brasil passa por um momento de incertezas por conta da transição política e do nível de endividamento das famílias que está alto, isso reflete no comportamento do consumidor, que fica mais receoso e controlado na hora das compras”, analisa.

A retração nos índices da Black Friday também afetou o comércio físico, muito em função ao ineditismo de uma Copa do Mundo disputando a atenção do brasileiro, que é tão apaixonado pelo futebol. “Para se ter uma ideia, na sexta-feira, o assunto mais comentado nas redes sociais foi a seleção brasileira e não as ofertas e promoções, como é de praxe", comenta Pereira.

Com ofertas menos atrativas no varejo, não foi difícil a Black Friday perder espaço para a Copa, que atraiu a atenção para o consumo de itens com ticket médio menor, como alimentos e bebidas, por exemplo. “A Black Friday estendida disputou com os jogos diariamente, isso somado ao aumento de exigência do consumidor, que compara mais preços online e busca por descontos agressivos, também contribuiu para a redução nos gastos”, pontua o executivo.


O que esperar para o Natal

De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), as vendas do comércio varejista do Estado devem crescer 8% em dezembro, impulsionadas pelo pagamento do décimo terceiro salário e pelas compras de Natal.

Esse percentual representa R$8,8 bilhões a mais do que o faturado no mesmo período do ano anterior, uma projeção de faturamento total que corresponde a R$112,4 bilhões, somente neste mês.

Pereira esclarece que, diante dos resultados preliminares da Black Friday, que revelaram o perfil de consumidores mais reticentes, o varejo como um todo terá que investir ainda mais no modelo “figital”, que mistura vendas digitais e físicas. “Após quase três anos de pandemia, o brasileiro volta a frequentar lojas presencialmente, mesmo diante de uma nova variante do coronavírus, mas não abre mão da comodidade que descobriu nas compras e-commerce”, diz. 

“As pessoas vão até as lojas físicas para conhecer melhor os produtos, mas o que as atrai para a compra e influencia na escolha do produto em si, na maior parte das vezes, começa muito antes, nas pesquisas online, seja de preço ou de modelos disponíveis, nos sites das marcas, nos marketplaces, nos tutoriais de influenciadores e/ou nos reviews de produtos presentes nas próprias lojas virtuais”, explica o especialista. 

Para o consumidor toda essa trajetória parece simples e lógica, mas a aplicabilidade desse conceito omnichannel no varejo requer a construção de uma jornada de compra completa, que demanda planejamento, investimentos em tecnologia, logística, treinamento e marketing, principalmente em digital e perfomance. 

“Não basta que o varejo tenha preços e produtos bons, é preciso estar presente e preparado para encontrar e ser encontrado pelo consumidor em qualquer um dos mundos em que ele deseja estar”, conclui Pereira.

 

Macfor

 

Sobre a necessidade de redução do desperdício nos processos industriais

Em diversos segmentos industriais para fabricação dos mais diversos produtos, os fluídos são transportados através de tubulações flangeadas ou não, que tem como elemento de vedação, juntas de vários materiais. Nestas tubulações são aplicadas válvulas de bloqueio ou controle que utilizam juntas e gaxetas e, para transportar este fluído de um ponto determinado a outro, se faz necessário o uso de bombas centrífugas, bombas de deslocamento positivo etc., e muitas utilizam gaxetas entrelaçadas para o controle de vazamento, ou seja, pontos a serem observados ou monitorados para controle de emissões fugitivas e perda de fluídos de processo. 

O vazamento zero em plantas industriais é uma realidade ainda distante, devido às propriedades dos processos de fabricação e os mais diversos equipamentos, porém, podem ser minimizados, visando a redução do desperdício. Com novas tecnologias, materiais de vedação vem acompanhando as exigências de órgãos ambientais e do parque industrial, para controle dessas emissões e perda de fluídos de processo, que, além de representar um grave problema ambiental, gera perda significativa de matéria prima e receita. 

Hoje, diversos órgãos ambientais, como o EPA (Environmental Protection Agency) nos Estados Unidos, e Conama, no Brasil, vêm exigindo maior controle em emissões fugitivas, reduzindo ano a ano a quantidade permitida de vazamento de determinados fluídos – detectados através de aparelhos de monitoramento cada vez mais precisos – podendo, eventualmente, gerar multas ou mesmo uma imagem negativa perante a sociedade de determinada empresa ou grupo. 

Para este maior controle ser realizado, primeiramente, deve ser elaborado plano de ação e levantamento dos possíveis pontos de emissões fugitivas, além de um maior controle sobre vazamentos em fluidos de processo, através de bombas de recalque. Como exemplo, em uma determinada usina de açúcar e álcool, após levantamento em 27 bombas de diversos fluídos de processo das mais de 300 instaladas, foi possível conferir um prejuízo de um milhão de reais ao ano. 

Após implantação e alterações com novos materiais de vedação e orientação aos colaboradores com treinamentos específicos em técnicas de vedação, a redução de vazamento chegou a 90%. 

A Fercom desenvolve trabalho específico voltado para este fim, com levantamento em campo dos pontos com fuga de fluídos de processo e adequação às normas ambientais de vazamentos em válvulas e tubulações. 

Após levantamento, sugerimos alterações em equipamentos e especificação correta dos materiais de vedação, elaborando treinamento direcionado aos colaboradores e acompanhamento técnico especializado para atingir os objetivos e minimizar o desperdício nos processos industriais.

 

Antonio Henrique Silva - CEO da Fercom e atua no mercado de vedação e isolação há mais de 40 anos. www.fercom.com.br

 

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