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quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Rivaldo analisa Croácia e comenta sobre favoritos da Copa do Mundo 2022

Embaixador da Betfair, o craque Rivaldo falou sobre a vitória contra a Coreia, destacou a partida pelas quartas de final contra a Croácia e comentou sobre as outras seleções da Copa do Mundo


Depois do Brasil superar a seleção da Coreia do Sul por 4 a 1 e avançar para as quartas de final da Copa do Mundo 2022, o embaixador da Betfair, Rivaldo, classificou a atuação da equipe comandada por Tite como acima da média. Para o craque, o favoritismo é dos brasileiros no confronto contra a Croácia, na próxima sexta-feira (09), no Estádio da Cidade da Educação.

Rivaldo iniciou a entrevista exclusiva à Betfair enfatizando que o Brasil atuou de forma homogênea e precisa contra a equipe da Coreia. “A Seleção Brasileira está de parabéns por sua tranquila vitória em cima da Coreia num jogo onde entrou muito forte e conquistou o placar de forma muito rápida. Com o time coreano tentando reagir, isso acabou por abrir mais espaços e o Brasil tinha garantido o jogo fechado no final do primeiro tempo. O time poderia ter feito mais gols na segunda etapa, mas eu acredito que optou por segurar o jogo sem se desgastar pensando na próxima fase”, afirmou Rivaldo.

Outro destaque na opinião do craque foi o quarteto ofensivo comandado por Neymar, que se recuperou a tempo de uma lesão no tornozelo direito e marcou um gol na partida. Para o embaixador da Betfair, o conjunto da Seleção Brasileira fez a diferença no confronto contra os asiáticos. “O Neymar voltou bem após a lesão, o Raphinha fez grandes jogadas e o Richarlison voltou a marcar após uma bela jogada trabalhada. Coletivamente o time esteve muito bem, e isso ajuda a sobressair os talentos individuais do Brasil. Além disso, com dois gols muito cedo na partida, tudo ficou mais prático, e os jogadores puderam descontrair um pouco e soltar ainda mais sua criatividade, digna dos brasileiros”, concluiu.

Rivaldo elogiou a postura do artilheiro da Seleção Brasileira, Richarlison, que marcou até o momento três gols no mundial. Segundo o pentacampeão, o “Pombo” é um menino muito humilde que dá grande animação ao grupo. “Eu tive a oportunidade de conversar com o Richarlison antes do jogo e dá para ver que ele é um grande menino e alguém muito humilde que está querendo vencer juntamente com todo o grupo. E seu jeito de ser alegra muito o grupo e é bom ver que o próprio treinador comprou esse lado da alegria que sempre ajuda a unir todo o elenco”, disse.

Para Rivaldo, a comemoração do gol pelo técnico Tite dançando com Richarlison e os atletas do Brasil é a maior demonstração de sintonia entre a Comissão técnica e os jogadores. “Ver o técnico dançar junto com os jogadores demonstra a união existente, e não há nada mais bonito do que juntar o futebol com a alegria, pois é isso que o futebol representa no mundo. Não concordo nada com aqueles que criticaram a Seleção Brasileira por dançar a cada gol, pois futebol é gol e o gol é festa e alegria.”

 

Rivaldo acredita na vitória sobre a Croácia

Para o jogo contra a Croácia, Rivaldo acredita na vitória do Brasil rumo às semifinais da Copa do Mundo. “Acredito que se nosso time jogar da mesma maneira que jogou contra a Coréia poderá vencer facilmente o time croata. Mas na Copa do Mundo as coisas podem mudar muito rapidamente e o time croata é muito experiente nesse tipo de partida e, com certeza, terá um plano para dificultar o jogo do Brasil.”

O embaixador da Betfair acredita que o time da Croácia tentará levar a partida para mais uma prorrogação, assim como foi na classificação contra o Japão, nas oitavas de final. “Eles vão tentar conduzir o jogo até um prorrogação e pênaltis, porém, com todo o respeito com a vice-campeã do mundo, eu vejo o Brasil muito superior à Croácia nesse momento e acredito numa vitória dentro dos 90 minutos”, finalizou o pentacampeão.

 

França e Portugal vivem boa fase, e Espanha exagerou na posse de bola

A Espanha se despediu da Copa do Mundo após perder para a seleção de Marrocos, já França e Portugal venceram com tranquilidade seus confrontos nas oitavas da Copa do Mundo. Para Rivaldo, os espanhóis comandados por Luis Henrique foram pouco agressivos, custando caro a classificação, já os lusos e franceses são apontados como favoritos na opinião do embaixador da Betfair.

“A Espanha acabou eliminada por Marrocos numa partida onde voltou a dominar o jogo na posse de bola, porém, se tornou pouco agressiva no ataque ao gol contrário e isso acabou custando muito caro. O time tem poucos jogadores com coragem de chutar de fora da área ou de entrar num drible que possa desequilibrar o adversário.

“Além disso, o time nunca teve um plano B no qual pudesse colocar um jogador alto para receber cruzamentos, então, a Espanha se tornou previsível e Marrocos conseguiu ser suficientemente organizado para travar seu ataque”, concluiu Rivaldo sobre a Espanha.

Falando sobre os campeões do mundo de 2018, Rivaldo acredita que Mbappé é o grande destaque da equipe francesa. “Eu vejo a França encaminhada para a defesa do seu título conquistado em 2018, especialmente vendo o modo como estão jogando em prol do Kylian Mbappé que vive um grande momento e comanda a artilharia da Copa. Eles vão enfrentar uma boa equipe inglesa nas quartas e eu imagino um jogo de parelho, no qual Mbappé poderá ser o jogador a desequilibrar a partida e ditar a classificação dos franceses.”

Sobre a vitória dos Lusos sobre a Suíça por 6 a 1, Rivaldo aposta que a geração atual portuguesa poderá ser uma das finalistas do torneio. “Outro time que está de parabéns pelo que vem fazendo é Portugal, que goleou a Suíça e demonstrou mais uma vez ter muita qualidade no seu jogo. Eu não ficarei surpreso se o time português chegar em sua primeira final de Copa do Mundo este ano”, finalizou Rivaldo em entrevista à Betfair.

 

Betfair
www.betfair.com


Como falar de empreendedorismo desde cedo?

Empreender tem sido cada vez mais uma alternativa de carreira no Brasil, por isso, é importante incentivar os jovens a pensar e aprender sobre o tema

 

Empreender já mudou a vida de milhões de brasileiros. No entanto, abrir seu próprio negócio raramente é a primeira escolha profissional de quem está começando uma carreira, seja pela falta de experiência, conhecimento, oportunidade ou até por geralmente buscarem primeiro uma profissão estável, antes de decidirem embarcar no mundo do empreendedorismo.  

 

Mesmo sem ser a primeira escolha da maioria da população, empreender vem se tornando uma atividade bastante comum no país. Para se ter ideia, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Sebrae, o Brasil é o 7º país que mais empreende no mundo. Com 9,9% de sua população trabalhando com empreendedorismo, o levantamento mostra que 14 milhões de brasileiros possuem suas próprias empresas. 

 

Empreender, no entanto, pode ser a alternativa de carreira para muitos que desejam uma vida próspera, feliz e independente. Para a CEO da Negócios Acelerados e Diretora da Fundação Mulheres Aceleradas, que fomenta o empreendedorismo feminino, Larissa DeLucca, é possível começar a empreender desde cedo, não existe uma idade limite para a carreira.  ”Nunca é tarde demais para começar a empreender, porém, podemos começar a implantar medidas que preparem empreendedores para o futuro, pensando um Brasil de inovações e empresas que realmente ajudem a população, com produtos, serviços e tecnologias", mostra.

 

Educação empreendedora

 

Mudanças na sociedade tomam tempo e investimentos, e fazer um país que tenha uma cultura empreendedora demanda medidas implementadas a longo prazo. “O primeiro passo é trazer essas noções desde a infância, mostrando o valor do dinheiro e a importância do esforço individual. São noções que devem ser colocadas primeiramente de forma lúdica, com brincadeiras e jogos e serem lentamente inseridas de forma mais séria”, revela Larissa.

 

O papel de educar, contudo, não é apenas da família, as escolas e educadores também podem alterar essa cultura. “Nos colégios, as crianças podem ter mais contato com os princípios de empreender, conhecer a história de grandes empreendedores, fazer dinâmicas na sala de aula. Mais para a frente, podem aprender conceitos básicos de economia e testar suas próprias idéias em negócios”, aconselha.

 

O mais importante é que empreender seja tratado como uma opção viável de vida, assim como todas as demais carreiras. “Se o empreendedorismo fosse realmente tratado como uma alternativa e uma carreira pelas escolas e faculdades, os cursos não seriam focados apenas em empresas ou na carreira acadêmica. Com tanta gente empreendendo, é fundamental mostrar para as futuras gerações que essa jornada é uma opção, mas que sem o aprendizado adequado é dificultada”, ressalta DeLucca. 

Ter apoio da família também deve ser uma constante para quem deseja empreender e ter sucesso. “Erros são comuns nas trajetórias de qualquer profissional, o que nos resta é levantar e tentar novamente. Isso também vale para os jovens, é normal ter medo de falhar, mas é preciso se reerguer e tentar de novo, é assim que aprendemos a ser melhores, na prática” finaliza Larissa DeLucca.

 

Larissa DeLucca - empreendedora e fundadora e CEO da Negócios Acelerados, uma agência de marketing que há 13 anos potencializa negócios, utilizando a ciência de dados, tecnologia e criatividade para gerar tendências e caminhos que conduzam os negócios ao sucesso. A empresa é uma agência de consultoria e marketing referência em ciência de dados e entrega de resultados de performance, para orientação de gestores em suas tomadas de decisões.


Educação e tecnologia: computação básica deve ser implantada nas escolas em até um ano

Divulgação
Escola com unidades em Salvador e na Região Metropolitana já segue orientações


O uso da tecnologia como ferramenta de educação já é uma realidade observada na sociedade atual. A inclusão digital nas escolas se tornou uma necessidade a ponto do Ministério da Educação (MEC) aprovar, no mês de abril deste ano, o parecer CNE/CEB 2/2022 que define normas e orienta a implementação da computação no ensino básico, que vai da Educação Infantil até o Ensino Médio. Na prática, a resolução torna obrigatória a adesão da disciplina, até 2023, à grade curricular das escolas de todo o país.

 

Em Salvador e na Região Metropolitana, a escola ACBEU Maple Bear Canadian School já segue as instruções do MEC e seus alunos estão inseridos nesse universo há cerca de três anos. “Sabemos que noções básicas de informática são fundamentais na formação dessa nova geração de cidadãos. Em razão disso, estabelecemos o compromisso de entregar para o mundo indivíduos que saibam utilizar a tecnologia de forma inteligente, a fim enfrentar os desafios sociais, econômicos e ambientais dessa era”, conta Marcia Schwartz, diretora da escola.

 

As novas diretrizes estabeleceram três pilares que serão a base da disciplina em cada etapa da Educação Básica. São eles: pensamento computacional, mundo digital e cultura digital. A partir do contato com algoritmos, softwares, redes de dados e aparelhos físicos, os tópicos elaborados visam o favorecimento do desenvolvimento do pensamento crítico e de competências voltadas à resolução de problemas atuais, o manuseio correto da informação e o uso consciente da tecnologia.

 

Para potencializar as aprendizagens adquiridas no ambiente virtual, em 2023 a ACBEU Maple Bear iniciará uma parceria com a empresa paranaense EDUBOT, que oferece um método inovador, testado em diversas escolas do país. Marcia conta que o método se baseia nos conceitos de eletrônica, eletricidade, robótica, inteligência artificial e empreendedorismo. “O intuito é oportunizar o desenvolvimento de habilidades sócio emocionais, o raciocínio lógico, o trabalho em equipe e o pensamento computacional através de recursos tecnológicos e do conceito “maker”, no qual os alunos aprendem criando. A impressora 3D e o cortador a laser que temos disponível, por exemplo, propiciam novas experiências e estimulam a criatividade”, finaliza.


Marketing de emboscada na Copa do Mundo: quais os limites para as empresas?

Dúvidas sobre uso de bandeira, camisa da seleção, cores e palavras na publicidade é comum neste momento


A Copa do Mundo de futebol está rolando, com o poder de arrebatar multidões pelo mundo. É nesse clima de interesse e paixões superdimensionados que as marcas aproveitam para faturar bilhões. Mas quem está fora da lista privilegiada dos patrocinadores diretos do evento também pode realizar publicidade associada ao futebol ou às mesmas cores da seleção?

A resposta é sim, desde que não haja associação direta com o evento da FIFA ou com os símbolos da CBF, de acordo com os advogados Rodrigo Azevedo e Leonardo Braga Moura, sócios do escritório Silveiro Advogados.

Caso contrário, a iniciativa pode caracterizar ‘ambush marketing’, ou marketing de emboscada. “Trata-se de uma estratégia publicitária em que empresas não patrocinadoras de eventos culturais, esportivos, sociais, entre outros, ‘pegam carona’ na visibilidade e no sucesso do acontecimento induzindo ao público a associá-lo indevidamente a elas”, explica Azevedo.

Infringir as regras de exclusividade pode acarretar pesadas multas, e a fiscalização, durante a Copa do Mundo, costuma ser rígida. “Os patrocinadores oficiais montam equipes de advogados especializados em propriedade intelectual, em momentos como o atual, para fiscalizar o marketing de emboscada. Se uma infração é identificada, a retirada do ar da campanha é postulada no CONAR (Conselho Nacional Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária) ou perante o Judiciário, também podendo caber uma indenização”, diz Braga Moura.

Contudo, como alerta Azevedo, nem FIFA, nem CBF, possuem exclusividade sobre quaisquer referências a futebol ou às cores verde e amarela, respectivamente. “É perfeitamente possível realizar, mesmo neste momento, campanhas publicitárias abordando os dois temas, desde que não haja utilização dos sinais registrados e exclusivos dessas instituições, ou, ainda, referências ou associações ao próprio evento”. O mesmo vale para promoções e sorteios.

Na prática, é essencial a realização de análise jurídica consistente de cada campanha, aproximando a equipe jurídica dos ‘criativos’, a fim de se usufruir das liberdades asseguradas pela legislação, sem criar passivos para os anunciantes, destaca Braga Moura.



Exemplos históricos

Entre os inúmeros exemplos de campanhas claramente pensadas para tirar proveito da visibilidade oportunizada por eventos esportivos globais, sem fazer associação expressa a estes, mas assumindo o risco de transitar na linha tênue que envolve este tipo de marketing, estão alguns famosos casos ocorridos durante a Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil.

Durante o jogo entre Itália e Uruguai, para o espanto de todos que acompanhavam a partida, o atacante Luis Suárez deu uma mordida no italiano Chiellini. O insólito incidente imediatamente despertou a criatividade dos responsáveis por marcas como McDonald 's Snickers, Listerine e Trident, pois em poucos minutos começaram a aparecer as primeiras postagens no Twitter fazendo alusão ao ocorrido, mas com o cuidado de não mencionar o evento da FIFA.

Outro caso interessante foi a campanha “The Game Before the Game”, da notória marca Beats by Dre, consistente em curtos vídeos lançados pouco antes do início da Copa e que rapidamente se tornaram virais, estrelada por jogadores famosos – entre estes, Neymar e Luis Suárez – que aparecem usando os icônicos fones de ouvido da marca antes de uma partida de futebol. Apesar de apresentar imagens do Brasil e do mundo do futebol, os vídeos não faziam qualquer referência à Copa do Mundo FIFA.


Silveiro Advogados


Feminicídios aumentaram 10,8% nos últimos quatro anos, aponta levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública

  • Dado do primeiro semestre de 2022 é maior na comparação com o mesmo período nos anos de 2019, 2020 e 2021;
  • Somente neste ano, 699 mulheres foram vítimas de feminicídio entre janeiro e junho, uma média de quatro casos por dia;
  • Número de feminicídios aumentou 3,2% no primeiro semestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2021;
  • Foram registrados 29.285 estupros de meninas e mulheres no período; de cada quatro vítimas, três eram vulneráveis; aumento foi de 12,5% na comparação com 2021
  • Em média, uma menina ou mulher foi estuprada a cada nove minutos;

 

A violência de gênero e a violência intrafamiliar cresceram nos últimos quatro anos no país. É o que aponta levantamento realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), que reuniu as estatísticas criminais de feminicídio e estupro dos primeiros semestres dos últimos quatro anos. Durante esse período, o número de casos de feminicídio cresceu 10,8%, num total de 2.671 mortes nos primeiros semestres dos últimos quatro anos. Desse total, 699 casos ocorreram entre janeiro e junho deste ano, um aumento de 3,2% na comparação com 2021, e que significa uma média de quatro mulheres mortas por dia. No caso dos estupros, foram 29.285 ocorrências em 2022, um aumento de 12,5%, dos quais 74,7% foram registrados como estupro de vulnerável, em que as vítimas são incapazes de consentir com o ato sexual. No acumulado dos quatro anos, mais de 112 mil mulheres foram estupradas no país se levarmos em consideração apenas o primeiro semestre de cada ano.

“Os dados mostram que a violência contra a mulher aumentou nos últimos quatro anos, ao mesmo tempo em que o investimento em políticas públicas foi deliberadamente reduzido, sobretudo em nível federal. É importante observar que o aumento de 10,8% nos feminicídios contrasta com uma série de outros crimes, como os homicídios em geral, que caem ano a ano desde 2018”, explica Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. “Mais do que nunca, está clara a necessidade de o novo governo apresentar alternativas para recuperar o tempo perdido e priorizar políticas públicas de prevenção e enfrentamento à violência de gênero”.

Segundo o levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a região Norte é a que acumula maior crescimento no período de quatro anos: 75%, seguida pelo Centro Oeste (29,9%), Sudeste (8,6%) e Nordeste (1%). Apenas a região Sul teve redução no número de feminicídios registrados entre 2019 e 2022, com queda de 1,7%.

As elevações mais acentuadas de casos no período foram registradas nos estados de Rondônia (225%), Tocantins (233,3%) e Amapá (200%), que aparecem entre os 16 estados que mantiveram os índices desde 2019 ou apresentaram algum tipo de crescimento nas estatísticas. Outros 11 estados apresentaram redução: Alagoas (-42,3%), Bahia (-2,1%), Distrito Federal (-42,9%), Espírito Santo (-6,3%), Paraná (-33,3%), Piauí (-18,8%), Rio Grande do Norte (-35,7%), Roraima (-50%), Santa Catarina (-9,4%), São Paulo (-11,8%) e Sergipe (-9,1%).


Estupros de vulnerável

De acordo com os dados reunidos pelos pesquisadores do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, entre janeiro e junho de 2022 foram registrados 29.285 estupros em vítimas do sexo feminino, um aumento de 12,5% em relação ao primeiro semestre de 2021. E 74,7% dos casos foram estupros de vulnerável – quando a vítima é incapaz de consentir. Isso significa que, entre janeiro e junho deste ano, ocorreu um estupro de menina ou mulher a cada nove minutos no Brasil, em média.

Os dados também mostram que os registros de casos de estupro e estupro de vulnerável seguem em alta e já atingem os patamares registrados antes da pandemia de Covid-19. Para se ter uma ideia do impacto que as medidas sanitárias tiveram sobre esse tipo de crime, basta olhar a trajetória dos casos no período. No primeiro semestre de 2019, foram 29.814 registros de estupro no Brasil, enquanto em 2020, no auge da pandemia, foram 25.169 registros nos primeiros seis meses. O número voltou a subir já em 2021, com 28.035 registros, e em 2022, com 29.285 casos.

“A pandemia de covid-19 levou a um aumento de subnotificação de vários crimes. No caso do estupro, os índices de notificação já são altos porque é um crime que necessariamente exige um exame de corpo de delito nas vítimas para ser registrado. Durante o período mais intenso de isolamento social, a diminuição do acesso às delegacias e demais serviços de denúncia e proteção impactou negativamente no acesso às vítimas para o registro. Como agravante, foi limitado o acesso às instituições escolares, as quais tem papel fundamental na denúncia e no mapeamento de possíveis riscos em que as crianças estão vivendo, principais vítimas da violência sexual no Brasil”, explica Isabela Sobral, supervisora do Núcleo de Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.


Desafios para a nova gestão

Apesar do crescimento constante dos registros de feminicídios, os recursos investidos pelo Governo Federal para o enfrentamento dessa violência contra a mulher têm diminuído drasticamente. Em 2022, R$5 milhões foram destinados ao enfrentamento da violência contra mulheres, o menor repasse de recursos dos últimos quatro anos, de acordo com uma nota técnica produzida pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc). Outros R$8,6 milhões foram destinados à Casa da Mulher Brasileira.

Essa redução dos valores destinados às políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher ocorreu em um período em que o Governo Federal priorizou uma visão familista ao criar o Ministério da Família e dos Direitos Humanos. “Essa visão deixou de focalizar a mulher como sujeito de direitos nas políticas públicas. O governo de Jair Bolsonaro teve uma abordagem equivocada centrada na família e deixou de empenhar recursos para políticas de combate à violência de gênero. Enquanto os feminicídios aumentavam, o gasto com políticas para combatê-lo diminuía ano a ano”, lembra Samira Bueno.

O novo governo tem o desafio de implementar uma série de instrumentos criados nos últimos anos para o enfrentamento da violência de gênero, mas que nunca saíram do papel, como o Plano Nacional de Enfrentamento ao Feminicídio, o Plano Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher na Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social e a Política Nacional de Dados e Informações (PNAINFO) relacionadas à violência contra as mulheres.

“O Governo Federal historicamente teve um papel importante no enfrentamento à violência contra a mulher. O desafio é restabelecer o entendimento da desigualdade de gênero e poder como elementos centrais para compreensão das violências sofridas por meninas e mulheres, cis, trans e travestis. É um tema que precisa ser endereçado por diferentes pastas”, conclui a diretora executiva do Fórum.

Para mais detalhes sobre o levantamento, acesse o site do FBSP no endereço https://forumseguranca.org.br/

 

FBSP - Fórum Brasileiro de Segurança Pública

 

Oficina das Finanças ensina os seis passos para ter dinheiro para sempre

Projeto de educação financeira comportamental participa da 9ª Semana ENEF e oferece livro digital gratuito com orientações para cuidar do dinheiro de maneira sustentável

 

Ganhar, gastar, poupar, investir. Saber lidar com o mundo das finanças pessoais de maneira equilibrada e sustentável é um desafio para todas as idades e perfis de renda. Planejar o futuro financeiro e o equilíbrio dos ganhos e gastos deve começar desde cedo. Para ajudar famílias e educadores nesta jornada, a consultoria Oficina das Finanças desenvolveu uma metodologia conhecida como “Os 6 Gs para ter dinheiro para sempre”, que é aplicada em centenas de escolas em todo Brasil, para milhares de estudantes, em parceria com a FTD Educação. 

O programa também é voltado para as famílias e permite enxergar novas possibilidade financeiras, mapear o fluxo de dinheiro na vida atual, identificar possíveis gargalos e áreas que devem ser priorizadas, estabelecer objetivos, além de ensinar a começar na jornada para ter dinheiro para sempre, com saúde e tempo para gastá-lo. 

“O dinheiro é usado pelas pessoas, diariamente, em todas as etapas da vida, e poucas são aquelas que pensam em estratégias de uso ou tiveram a oportunidade de aprender a usá-lo. Introduzir a educação financeira em nossa vida pode contribuir para que tenhamos menos pessoas endividadas, sem reservas para imprevistos, angustiadas, com desafios familiares e conflitos, aposentadoria insuficiente e problemas de saúde”, destaca Carolina Ligocki, autora, empresária e diretora da Oficina das Finanças. 

Conheça a seguir o Método dos “6Gs para ter dinheiro para sempre”: 

1.      GERAR DINHEIRO – Capacidade de perceber habilidades, agir, estudar, aprender e empreender para ter renda ativa, que depende de tempo e esforço pessoal envolvidos. Como você gera seu dinheiro? Você é funcionário público ou de uma empresa privada? É um empreendedor? É um profissional liberal? Quais outras possibilidades em que você acredita para gerar renda? Aqui entram salário, vendas, prestação de serviços etc. 

2.      GASTAR DINHEIRO - Aprender a direcionar o dinheiro para suprir necessidades e atender aos desejos atuais, no dia a dia, fazendo escolhas de consumo conscientes. Quais são seus gastos, suas despesas? Aqui entram telefonia, transporte, alimentação, internet, TV a cabo. No meio dos gastos, há ainda as despesas que têm juros embutidos (parcelamentos, financiamentos etc), em que, além do preço do produto, os juros precisam ser pagos. “Para ter dinheiro pra sempre, é necessário compreender que o dinheiro tem limite, tem fim e, por isso, é necessário aprender a gerir o fluxo dele e fazer escolhas que possibilitem que ele não acabe”, ensina Carolina. 

3.      GUARDAR DINHEIRO - Habilidade de não gastar todo o dinheiro do reservatório e ser capaz de identificar necessidades e desejos futuros, guardando dinheiro mensalmente para alcançar esses objetivos. É importante criar uma lista de objetivos em duas áreas: SEGURANÇA (itens que contribuem para uma vida mais segura, por exemplo, reserva para saúde, imprevistos, futuro dos filhos etc) e CONFORTO (itens que contribuem para aumentar o bem-estar, como lazer, viagens, carros, doações etc). Já o reservatório INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA é usado para guardar o dinheiro que será investido e possibilitará a prática do 4º G, abordado a seguir. 

4.      GANHAR DINHEIRO COM INVESTIMENTOS - Capacidade de colocar o dinheiro para trabalhar e gerar renda extra, renda passiva, que não depende mais de tempo e dedicação diária. Você ganha dinheiro sem trabalhar? Você é aposentado ou tem imóvel ou livros, músicas, obras de arte no mercado? Aqui entram aluguéis, dividendos, direitos autorais. Se você ainda não tem nenhuma fonte de renda passiva, separe opções que você identifica como sendo capazes de cumprir esse objetivo, independentemente do fato de você ter ou não intimidade e conhecimento nessas áreas. Faça um exercício apenas de classificação e pergunte-se: como seria possível ganhar dinheiro com esses itens? 

5.      GERIR O FLUXO DE DINHEIRO - Ser capaz de administrar, de forma consciente e harmônica, os 4Gs para a construção, a efetivação e a manutenção da sustentabilidade financeira. 

6.      GRATIDÃO - Ser capaz de perceber, reconhecer e valorizar tudo o que se tem e tudo o que se é, independentemente da quantidade de dinheiro e do estilo de vida em questão. 

“A educação financeira é um processo que ajuda os indivíduos a melhorar os próprios resultados financeiros e a gerar impactos sociais e ambientais positivos. Desenvolve padrões comportamentais de autocontrole, gratidão, disciplina, organização, planejamento, perspectiva temporal, autoconhecimento e empatia”, reforça Carolina.

 

Semana ENEF 

O e-book Dinheiro para sempre, dos autores Carolina Ligocki e Leonardo Silva, fundadores da Oficina das Finanças, estará disponível para download gratuito durante a 9ª Semana Nacional de Educação Financeira (Semana ENEF), que acontece de 12 a 18 de dezembro, com o tema central “Resiliência Financeira”. 

A Semana ENEF é uma iniciativa do Fórum Brasileiro de Educação Financeira (FBEF), que acontece anualmente desde 2014 e tem a finalidade de promover ações de educação financeira no país. Mais informações no site: https://www.gov.br/semanaenef/pt-br 

O link para download do livro é: https://bit.ly/OficinadasFinancasENEF2022 

A Oficina das Finanças é parceira da FTD Educação no programa Oficina das Finanças na Escola, desde 2019. O projeto de Educação Financeira abrange mais de 265 escolas-parceiras e já beneficiou mais de 200 mil estudantes.

 


FTD Educação 

www.ftd.com.br 

 

Consórcio: como a tecnologia pode impulsionar a modalidade para os brasileiros

O mercado de consórcio vive uma ótima fase atualmente. É o que apontam os dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), que mostram que a venda de novas cotas cresceram 11,3% entre os meses de janeiro a agosto de 2022, em comparação com o mesmo período do ano passado. Visto isso, é perceptível que a modalidade financeira está cada vez mais se consolidando como uma opção viável para os brasileiros. 

O consórcio surgiu no Brasil no começo da década de 60, com a instalação da indústria automobilística no país. No entanto, o cenário da época era de falta de oferta de crédito direto aos consumidores. Por essa razão, alguns funcionários do Banco do Brasil decidiram se reunir e formar um grupo. O principal objetivo era conseguir obter fundos suficientes para a aquisição de automóveis para todos aqueles que estivessem participando de forma ativa da arrecadação dos recursos.

Diante da novidade, o consórcio ganhou popularidade e houve a necessidade da criação de uma instituição que representasse os interesses das empresas fundadas. Foi assim que surgiu a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), no ano de 1967, que reuniu os três grupos de administradoras existentes até então: as independentes, as ligadas às concessionárias e as ligadas aos fabricantes.

Hoje em dia, o consórcio está classificado como um “autofinanciamento”, pois envolve o investimento e a poupança com crédito. Porém, apesar de existir há mais de 60 anos no Brasil, foi apenas em 2008 que passou a ser regulamentado no mercado pelo Banco Central, o que permitiu a regulação e criação de regras definidas por uma entidade do sistema financeiro. A partir disso, o consórcio ganhou um status de produto financeiro, o que trouxe segurança para o próprio produto e para o setor.

A constante evolução da modalidade financeira torna viável o seu próprio crescimento e permite continuar fazendo sucesso, principalmente entre as classes de renda menor. Isso transforma o consórcio em uma alternativa consistente para quem quer comprar um bem ou serviço, pois oferece um leque de possibilidades. No Brasil, o consórcio é um produto bastante rentável e vem sendo incentivado por administradoras, que estão ligadas a grandes instituições financeiras.

No entanto, quando se trata de tecnologia, o mercado de consórcio ainda fica para trás. O setor recebeu poucas iniciativas com base em recursos tecnológicos durante todos esses anos. O produto é entregue para o cliente da mesma forma de quando a modalidade foi criada, sendo vendido pelo valor do crédito pretendido ou pela parcela que o cliente pode pagar. Essa ação gera uma entrega massificada, pois não considera interesses individuais do cliente e muito menos suas particularidades.

Para conseguirmos mudar este cenário ultrapassado, é necessário fazer da tecnologia a nossa grande aliada, utilizando-a de fato nos processos, pois hoje temos acesso a muitas informações que ainda não existiam no passado. As ferramentas e os recursos estão à disposição, sendo possível trabalhar com dados e analytics, para tomar uma decisão diferente para o produto, sendo possível entregá-lo para cada perfil de cliente de forma individual, o que é uma grande vantagem.

A tendência é que o consórcio consiga cada vez mais se destacar no momento atual do país, obtendo um saldo positivo no mercado. Com a melhora da regulação da modalidade financeira e qualificação dos profissionais, o setor passará a entregar um serviço de maior qualidade e transparência. Desta forma, será possível ver o consórcio presente na carteira e na vida dos clientes, que de forma personalizada e prática, poderão atingir seus objetivos de forma mais fácil.

 

Bruno Pinheiro - fundador e CEO da Turn2C Consórcio Inteligente

 

Inovação no agronegócio: como implementar?

A agricultura brasileira é protagonista no cenário global, sendo referência na produção e exportação de matérias-primas demandadas por diversos países. Em um papel extremamente importante para a economia nacional, um dos principais fatores que permite e favorece este desempenho é o investimento crescente da inovação no setor – a qual, quando bem conduzida, pode trazer benefícios que vão muito além do que a maior eficiência no cultivo.

Abarcando cerca de 25% do PIB brasileiro, segundo dados do Cepea/Esalq-USP, o setor vem passando por uma intensa transformação tecnológica, por meio da adesão constante de sistemas e ferramentas eficientes, sustentáveis e dinâmicos que otimizam seu desempenho. Possíveis de serem aplicadas em toda a sua cadeia produtiva, essas soluções inovadoras potencializam as operações no agronegócio, expandindo sua capacidade de atendimento para cada vez mais mercados, reduzindo custos com processos manuais e perdas de safras e, principalmente, permitindo um controle de dados que favoreça a tomada de decisões mais assertiva.

Com a pandemia, esta digitalização foi potencializada significativamente, em resposta a uma necessidade de garantir o trabalho dos produtores de maneira mais veloz e eficiente, para que atendessem ao crescimento da demanda sentida. Considerada hoje como uma aliada indispensável, este investimento já se tornou mandatório para produtos de todos os portes – tendo contribuído, ainda, para o surgimento de tendências que estão revolucionando as operações do setor.

Dentre os maiores avanços vistos nos últimos anos, a agricultura de precisão é uma das mais fortes, estimulando o uso de ferramentas robustas em prol da diminuição de perdas e maximização de ganhos econômicos e sustentáveis nas lavouras. Em conjunto, o melhoramento genético também se tornou uma das maiores contribuições da inovação no agronegócio, viabilizando o desenvolvimento de sementes de alto rendimento que proporcione um cultivo mais bem preparado para germinar e resistir às adversidades que possam danificar seu crescimento.

Em meio a tamanhas ferramentas e técnicas robustas despontando, um estudo divulgado pela consultoria 360 Research & Reports estima que o mercado de agricultura digital atinja US$ 8,33 bilhões até 2026 – impulsionadas, principalmente, pelo reconhecimento do investimento à inovação no setor e em práticas e metodologias que reforcem os projetos instaurados. Nesse objetivo, a ISO de inovação vem se mostrando como a metodologia mais eficaz capaz de auxiliar o setor em sua jornada de prosperidade.

Reconhecida e aprovada internacionalmente, ela é capaz de construir um modelo de governança voltado para a inovação nas empresas de todos os portes e segmentos. Completamente flexível e adaptável conforme as necessidades de cada negócio, promove enormes benefícios no agronegócio, auxiliando os produtores a encontrarem os melhores caminhos para atingirem seus objetivos desejados por meio de padrões a serem ajustados conforme as necessidades individuais.

Sua implementação favorece o desenvolvimento de novos produtos, serviços ou processos de maior valor agregado, permitindo uma tomada de decisões muito mais estratégica e muitas outras vantagens – e, ao contrário do que muitos acreditam, em um processo muito simples e desburocratizado, desde que conduzida com o apoio de uma consultoria especializada no ramo.

Em uma aderência cada vez maior das mais completas tecnologias do mercado, a inovação no agronegócio se tornou uma aliada obrigatória para garantir o bom desempenho do setor, assim como o cultivo de produtos de excelente qualidade e seu monitoramento em tempo real para garantir o atendimento à demanda do mercado. Diversas tendências estão despontando no mercado, oferecendo aplicações muito positivas de serem investidas por todos os produtores. Aqueles que não acompanharem esse movimento, dificilmente continuarão prosperando e atingindo metas excepcionais.

Alexandre Pierro - mestrando em gestão e engenharia da inovação, bacharel em engenharia mecânica, física nuclear e sócio-fundador da PALAS, consultoria pioneira na ISO de inovação na América Latina.

 

ISO de inovação
www.isodeinovacao.com.br


Energia solar deve trazer mais de R$ 50 bilhões em novos investimentos em 2023 ao Brasi

Segundo projeções da ABSOLAR, setor fotovoltaico deverá gerar mais de 300 mil novos empregos e proporcionar uma arrecadação extra de mais de R$ 16 bilhões aos cofres públicos

 

Projeções inéditas da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) apontam que, em 2023, a fonte solar fotovoltaica deverá gerar mais de 300 mil novos empregos, espalhados por todas as regiões do Brasil. Segundo a avaliação da entidade, os novos investimentos gerados pelo setor poderão ultrapassar a cifra de R$ 50 bilhões no próximo ano, incluindo as usinas de grande porte e os pequenos sistemas em telhados, fachadas e terrenos.
 
A divulgação das projeções marca uma nova tradição da entidade de trazer os dados no Encontro Nacional ABSOLAR, principal congresso do setor solar no Brasil, realizado sempre no mês de dezembro, que reúne autoridades públicas, empresários, consultores, especialistas e agentes ligados ao setor elétrico, para um debate sobre o futuro da energia solar no País e no mundo.
 
Pela análise da ABSOLAR, em 2023 serão adicionados mais de 10 gigawatts (GW) de potência instalada, chegando a um total acumulado de mais 34 GW, o equivalente a quase duas e meia usinas de Itaipu e que representam um crescimento de mais de 52% sobre a potência solar atual do País.
 
Até o final do próximo ano, as perspectivas são de que o setor terá gerado 1 milhão de empregos no Brasil desde 2012, distribuídos entre todos os elos produtivos do setor e em todas as regiões do País. Os investimentos acumulados devem chegar a R$ 170,9 bilhões, com mais de R$ 53,8 bilhões em arrecadação de tributos públicos.
 
Dos 34 GW totais, 21,6 GW serão provenientes de pequenos e médios sistemas instalados pelos consumidores nas residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos, enquanto os 12,4 GW estarão em grandes usinas solares.
 
As projeções foram feitas com base em um cenário conservador, considerando fatores macroeconômicos, como câmbio e inflação, as mudanças de governos federal e estaduais, os efeitos das políticas energéticas, tais como a Lei nº 14.300/2022 e possíveis consequências da modernização do setor elétrico, os desafios de disponibilidade de profissionais e maquinários civis, a possibilidade de novos incentivos para as fontes renováveis no País, entre outros. 


 
“Projetamos um crescimento consistente da energia solar em 2023, impulsionado pelos aumentos na conta de luz e pelos benefícios proporcionados pela fonte a todos os consumidores brasileiros. A tecnologia fotovoltaica tem se popularizado cada vez no País, atingindo todas as classes de consumo e provocando um efeito multiplicador positivo na sociedade”, comenta o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk.
 
Já o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, lembra que a solar é a fonte renovável mais competitiva do País e uma verdadeira alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, com geração de emprego e renda, atração de investimentos, diversificação da matriz elétrica e benefícios sistêmicos para todos os cidadãos. O Brasil tem tudo a ganhar com esta fonte e está avançando para se tornar uma grande liderança mundial no setor, cada vez mais estratégico no mundo”, destaca Sauaia.


Copa do mundo do Catar chama atenção para a sustentabilidade e o descarte do lixo

Além de entrar para a história pela organização e todo espetáculo futebolístico, o mundial deixará um legado positivo e mais sustentável 


 Torcedor brasileiro, que seguiu o exemplo dos japoneses no Catar
A Copa do Mundo do Catar ainda não terminou, mas já entrou para história não só pelo mundial, mas por todas as ações de sustentabilidade, que reuniu cinco iniciativas importantes, as quais são: as construções sustentáveis; a mobilidade urbana para a preservação do meio ambiente em todas as etapas do evento; acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida; redução de emissão de carbono e a eficiência energética com a utilização de energia solar no abastecimento de toda infraestrutura. Além disso, mesmo sendo eliminado nas oitavas de final, o Japão fez mais do que uma incrível participação no campeonato, deixou um belo exemplo através dos torcedores que, assim como em 2014 e 2018, foram filmados ajudando a limpar os estádios. 

Mundialmente admirado, o futebol é responsável por gerar grandes comemorações nos estádios e, se tem festa, tem lixo. Mas para onde vai todo o resíduo gerado em uma partida? O ritual dos japoneses de limpeza é inspirado pelo provérbio “não jogue terra no poço que te dá água”. O hábito faz parte da milenar cultura oriental Oosouji, que consiste em fazer uma legítima faxina nos lugares em que estiveram presentes para renovar o ambiente. 

Com muita conscientização em relação ao meio ambiente, aqui no Brasil, times como Inter e Fluminense já trabalham a gestão de resíduos durante as partidas para que todo lixo gerado seja descartado de forma correta para ser reciclado. “O esporte, e principalmente o futebol, consegue alavancar um grande número de espectadores, das mais diversas faixas etárias. Por isso, deve ser usado também para estimular a sustentabilidade e a reciclagem, com a conscientização do descarte correto do lixo e sua importância ao meio ambiente”, comenta Rafael Costa, diretor de operações Embalixo. 

O Corinthians também é outro time que já trabalhou a conscientização de descarte de resíduos em estádios. Inspirados pela tradição japonesa, em 2018, o time paulista fez uma campanha para incentivar os torcedores a recolherem o próprio lixo, disponibilizando pequenos sacos de lixo para cada torcedor. O projeto foi criado em parceira com a Embalixo e empresas do segmento de reciclagem para conscientizar sobre a limpeza e reciclagem. “Acredito que deveria haver mais campanhas dos clubes brasileiros em prol da conscientização do descarte e da reciclagem correta e também considero importante o uso de produtos de baixa emissão de carbono”, explica Costa. 

O descarte correto do lixo é fundamental para a redução dos impactos ambientais causados pelo consumo. “A conscientização nos estádios é importantíssima e também é essencial a presença de lixeiras, que sinalizem o descarte correto dos resíduos”, finaliza o diretor.


Cinco erros que pais cometem ao ensinar finanças aos filhos

Como ensinar crianças a lidar com o dinheiro, sendo responsáveis por consumir de forma consciente e controlada? Se essa não é a pergunta de um milhão de dólares, no mínimo é uma questão importante para famílias que desejam deixar um legado de equilíbrio financeiro para seus filhos. Isso pode ser feito de diversas maneiras, mas alguns erros comprometem os resultados.

Para o consultor pedagógico e key account manager da Conquista Solução Educacional, Fernando Vargas, é preciso tomar cuidado na hora de ensinar finanças aos pequenos. O especialista menciona alguns dos erros mais comuns da educação financeira conduzida pelos pais e responsáveis.


  1. Não falar sobre dinheiro

O dinheiro e suas muitas relações com a vida cotidiana precisam fazer parte do dia a dia das famílias. “Não falar de dinheiro com as crianças, sejam de que idade forem, é o primeiro passo para que esse assunto se torne um tabu”, afirma Vargas. Explicar como o dinheiro funciona, de onde ele vem e o valor que tem é fundamental para educar crianças financeiramente conscientes.


  1. Sentir-se culpado por não comprar 

Muitas vezes, os filhos pedem por itens de consumo absolutamente desnecessários. Da balinha no supermercado ao brinquedo caro, nem toda vontade precisa ser imediatamente satisfeita. Sentir-se culpado por não cumprir com esse desejo só atrapalha. “Temos que saber falar não e não sentir medo da frustração dos nossos filhos, porque isso faz parte do processo. Traga o contexto, explique por que está dizendo não ou tente oferecer alternativas criativas ou um planejamento para que aquela vontade possa ser satisfeita no longo prazo”, sugere.


  1. Confundir consumo e consumismo

Consumir faz parte da vida contemporânea. É preciso comprar alimentos, roupas, sapatos e outros bens que ajudam a facilitar o dia a dia. No entanto, nem todo bem é indispensável. Saber avaliar o que é necessário e o que é apenas um desejo é outro passo importante para conseguir ensinar aos filhos como lidar com o dinheiro. Enquanto o consumo é fundamental, o consumismo é um erro grave.


  1. Faça o que eu digo, não o que eu faço

“Exemplo é tudo. Não adianta querer ensinar sem dar o exemplo, porque as crianças absorvem mais o que fazemos do que o que falamos. Não basta ensinar a gastar somente o necessário e poupar dinheiro, é preciso aplicar esses ensinamentos para que elas realmente compreendam a importância deles”, detalha o especialista.


  1. Não explicar a importância do equilíbrio entre trabalho e família

Quando os filhos são pequenos, muitas vezes sofrem com a separação sempre que os pais saem para trabalhar. Mas o trabalho é fundamental para a manutenção da família. “Nunca diga ao seu filho que você trabalha para pagar as contas dele, mas explique sempre que é o trabalho que permite manter a família. E, claro, tenha uma rotina que valorize tanto o trabalho quanto os momentos em família, os momentos de diálogo e diversão juntos”, finaliza.

 

Conquista Solução Educacional


Comércio varejista no Estado deve apontar o melhor faturamento em 14 anos

Vendas em 2022 podem alcançar mais de R$ 1,1 trilhão, aponta FecomercioSP
 

Impulsionado pelas lojas de vestuário, tecidos e calçados – que, até setembro, apontaram aumento nas vendas em 22% –, o comércio varejista no Estado de São Paulo deve conquistar o seu melhor ano, desde 2008, quando se deu início à série histórica da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A projeção é que a comercialização cresça 9%, em 12 meses, na comparação com 2021, superando o movimento do período em R$ 88,6 bilhões.

A expectativa aponta para um faturamento anual de vendas reais de mais de R$ 1,1 trilhão. Frente ao cenário otimista, destaque para o primeiro semestre de 2022. Com desempenho 37% acima da média histórica para o primeiro semestre, o faturamento acumulado até junho somou mais de meio trilhão de reais – R$ 53 bilhões (ou 11%) a mais que o valor registrado em igual momento no ano passado.

Segundo estudo da FecomercioSP, é nítida a reação dos setores que mais sentiram as contingências impostas para o controle da pandemia, em 2020. Entre janeiro e junho de 2022, com exceção das concessionárias de veículos e das lojas de eletrodomésticos e eletrônicos, todas as atividades analisadas demonstraram recorde histórico nas vendas.

Destaque positivo para as lojas de vestuário, que, durante as restrições impostas pelo avanço da covid-19, sofreram a maior retração da histórica (-31%). Em 2021, retomaram o crescimento, e, neste ano, o segmento tende a mostrar nova expansão, em virtude da demanda reprimida por roupas e calçados – após quase um ano de consumo essencialmente voltado a bens essenciais.

 


Faturamento recorde

Entre janeiro e setembro de 2022, o faturamento do comércio varejista bateu novo recorde histórico, ao atingir R$ 812 bilhões – quase R$ 70 bilhões acima de igual período do ano passado.

O bom desempenho pode ser justificado pelo melhor rendimento das famílias, graças à redução do desemprego e ao maior saldo de contratações formais, assim como pela normalização do cenário da pandemia, com reabertura das lojas e livre circulação de pessoas.

Além disso, o aumento de crédito foi importante para dar sustentação aos impactos causados pela inflação: 24% acima do registrado no primeiro semestre de 2021. Entre janeiro e setembro, o sistema financeiro injetou R$ 2,3 bilhões mediante novas concessões de empréstimos, 22% a mais que em 2021.



Incertezas para 2023

Segundo a FecomercioSP, 2023 deve ser um ano de incertezas quanto aos princípios a serem adotados na condução da política econômica. Além disso, o desempenho de 2022 torna mais árdua a tarefa de superar este patamar.

Consequentemente, para viabilizar o resultado positivo – com taxas setoriais mais modestas do que as registradas em 2022 –, será essencial que os fundamentos econômicos (como juros, câmbio e equilíbrio fiscal) se mantenham estáveis, sustentando a confiança dos agentes econômicos.

Caso isso ocorra, será possível alcançar novo crescimento do varejo paulista de até 2%, o que poderia ser considerado um excelente resultado, dada a excepcional performance registrada neste ano.

 



FecomercioSP



Anywhere Office: conheça 5 dicas da Woba para fazer a transição para o formato híbrido de trabalho em 2023

 Startup apoia empresas em suas jornadas para implantação da rotina de trabalho híbrido com ações de fortalecimento da cultura, escolha correta e redução de custos com serviços de infraestrutura para escritórios, eventos, salas de reuniões e comerciais em uma rede de 1.600 espaços no Brasil, México e Portugal


Empresas brasileiras ainda têm dificuldade de se adaptar ou até de entenderem o que é o trabalho híbrido. Pesquisa Google Workspace, em parceria com a consultoria IDC Brasil, mostra que 56% das corporações nacionais adotaram o trabalho híbrido em 2022. Quase a metade ainda não, mas elas querem. A Woba, startup brasileira que auxilia as organizações nessa transição, se tornou referência na América Latina, recebeu investimentos de mais de 50 milhões ao longo desse ano e não para de crescer. Confira quais são as suas dicas para empresas que planejam flexibilizar o trabalho de seus colaboradores em 2023.


1. Entender quando ir para o formato híbrido 

Cada empresa tem uma jornada única para implantação e adaptação ao modelo de trabalho híbrido. Saber a hora certa para retornar ao escritório, muitas vezes, é o maior desafio. Para isso, é necessário que as organizações comecem a mapear com os colaboradores, seja por meio de rodas de conversas virtuais ou pesquisas de clima, como eles estão se sentindo e qual é a melhor forma de trabalho para eles. A partir dos dados, será possível entender o momento atual e preferências deles.

 

2. Como escolher o escritório (ou  escritórios) 

Após compreender o momento atual dos colaboradores, é necessário se preparar para escolher a estrutura que acolha a capilaridade de empresas. Ou seja, é necessário disponibilizar estrutura de qualidade para colaboradores, independente de sua localização. Assim, fica possível que estes trabalhem perto de casa ou de compromissos, por exemplo. Além de poderem encontrar, nestes espaços de trabalho, colegas da mesma cidade ou região, o que fortalece a cultura organizacional e evita a sensação de solidão, muito presente no trabalho remoto. Segundo dados do relatório “O novo futuro do trabalho", da Microsoft, de 2022, o trabalho remoto pode causar a sensação de isolamento e culpa. O estudo apontou também que 81% das pessoas com menos de 35 anos sentiram solidão no trabalho remoto de longo prazo. 

 

3. Entender o objetivo do modelo de trabalho 

O modelo híbrido de trabalho oferece inúmeros benefícios como redução de gastos com infraestrutura, como contas, segurança, serviços gerais, entre outros; e o acesso a potenciais parceiros de negócios pelos coworkings. Mas, antes de mudar a forma de trabalho e envolver os colaboradores nessa mudança, é essencial saber qual o objetivo da empresa. Deseja reduzir os gastos? Segundo dados coletados pela Woba, com base em seus clientes, ao optar por coworkings são diminuídos até 45% a menos de custos com contratos flexíveis e estrutura completa sem investimento inicial. Quer atrair os melhores talentos, independentemente de sua localização geográfica? Então é necessário uma forma de contemplar todos com infraestrutura adequada. Ao entender o que a empresa busca, é possível potencializar os resultados. 

 

4. Considerar o que os colaboradores querem 

Segundo dados coletados pela Woba, com base em seus clientes, 70% dos colaboradores optam por um emprego com a flexibilidade do trabalho híbrido. As pessoas querem escolher uma jornada de trabalho flexível, realizada de qualquer lugar e que valorize a qualidade de vida. Considerar um modelo de trabalho híbrido adaptável aos colaboradores é essencial para engajar, desenvolver e reter talentos. Por exemplo, definir modelos de trabalho híbrido com 3 dias estabelecidos para o presencial e 2 para o remoto, não é uma modalidade híbrida, mas presencial

 

5. Estruturar a empresa para ser "remote first"

É comum uma empresa querer ser híbrida, mas falhar em tornar seus processos, de fato, remotos. Para que ela possa ser híbrida, é importante que os processos, acesso à informação e tomada de decisão sejam remote first. Ou seja, é considerar que todo mundo está trabalhando remoto, mesmo que só haja apenas uma pessoa nessa modalidade de trabalho, por exemplo. Assim, os processos devem funcionar tanto para quem está presencial, quanto remoto, com a participação de todos e sem prejudicar quem não está no escritório.

A Woba tem a missão de ser uma companheira de pessoas e empresas na jornada da flexibilização do trabalho, acelerada pela pandemia. Este processo mudou a forma como as pessoas procuram emprego ou querem se manter nele, exigindo que empresas se adequem à nova realidade.

“Os colaboradores estão optando por instituições que ofereçam opções de trabalhos flexíveis, anywhere office (em qualquer lugar do mundo). Quando isso não é possível, há uma maior taxa de rotatividade e dificuldades no de atração, recrutamento e retenção de novos talentos, por exemplo. Sabemos que isso impacta as organizações, mas principalmente as pessoas, que querem ter mais qualidade de vida. A Woba traz um conceito de equilíbrio, de buscar o que se almeja para ter uma relação trabalho e vida que soma, e não que subtrai. É poder trabalhar perto da escola do seu filho e fazer com que seu trabalho se enquadre à sua rotina, e não o contrário”, afirma a CEO da Woba, Roberta Vasconcellos.

Na jornada em busca de um coworking ou outro espaço de trabalho, para o usuário final, a Woba funciona como um marketplace, onde é possível escolher trabalhar sozinho ou acompanhado em escritórios privados ou compartilhados. Locais para eventos e reuniões em grandes centros, com potenciais parceiros de negócios e conexões e só pagar pelo uso. Para a empresa, as soluções se integram ao oferecer a tecnologia para um ecossistema de escritórios asset light e 360º, com contratos flexíveis e inexistência de multa ou caução, por exemplo. Há diversas formas para criar um ecossistema de trabalho com inteligência e eficiência.

 

Woba
www.woba.com.br


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