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quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Educação e tecnologia: computação básica deve ser implantada nas escolas em até um ano

Divulgação
Escola com unidades em Salvador e na Região Metropolitana já segue orientações


O uso da tecnologia como ferramenta de educação já é uma realidade observada na sociedade atual. A inclusão digital nas escolas se tornou uma necessidade a ponto do Ministério da Educação (MEC) aprovar, no mês de abril deste ano, o parecer CNE/CEB 2/2022 que define normas e orienta a implementação da computação no ensino básico, que vai da Educação Infantil até o Ensino Médio. Na prática, a resolução torna obrigatória a adesão da disciplina, até 2023, à grade curricular das escolas de todo o país.

 

Em Salvador e na Região Metropolitana, a escola ACBEU Maple Bear Canadian School já segue as instruções do MEC e seus alunos estão inseridos nesse universo há cerca de três anos. “Sabemos que noções básicas de informática são fundamentais na formação dessa nova geração de cidadãos. Em razão disso, estabelecemos o compromisso de entregar para o mundo indivíduos que saibam utilizar a tecnologia de forma inteligente, a fim enfrentar os desafios sociais, econômicos e ambientais dessa era”, conta Marcia Schwartz, diretora da escola.

 

As novas diretrizes estabeleceram três pilares que serão a base da disciplina em cada etapa da Educação Básica. São eles: pensamento computacional, mundo digital e cultura digital. A partir do contato com algoritmos, softwares, redes de dados e aparelhos físicos, os tópicos elaborados visam o favorecimento do desenvolvimento do pensamento crítico e de competências voltadas à resolução de problemas atuais, o manuseio correto da informação e o uso consciente da tecnologia.

 

Para potencializar as aprendizagens adquiridas no ambiente virtual, em 2023 a ACBEU Maple Bear iniciará uma parceria com a empresa paranaense EDUBOT, que oferece um método inovador, testado em diversas escolas do país. Marcia conta que o método se baseia nos conceitos de eletrônica, eletricidade, robótica, inteligência artificial e empreendedorismo. “O intuito é oportunizar o desenvolvimento de habilidades sócio emocionais, o raciocínio lógico, o trabalho em equipe e o pensamento computacional através de recursos tecnológicos e do conceito “maker”, no qual os alunos aprendem criando. A impressora 3D e o cortador a laser que temos disponível, por exemplo, propiciam novas experiências e estimulam a criatividade”, finaliza.


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