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terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Brasil deve registrar 215 mil novos casos de câncer de próstata no próximo triênio, aponta o IN

Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) para o triênio 2023/2025 aponta que são previstos 71.740 casos novos por ano de câncer de próstata, o mais comum entre os homens, o que representa aumento de mais de 16 mil novos casos quando comparado com o período de 2020 a 2022. Números reforçam a urgência da conscientização do público masculino sobre os fatores de risco que podem ser evitados e a consulta anual ao urologista para o exame clínico e de PSA, essenciais para o diagnóstico precoce, que aumenta a chance de cura


O Instituto Nacional do Câncer (INCA) divulgou a estimativa de novos casos de câncer para o triênio 2023/2025. Em relação ao público masculino, o câncer de próstata é predominante em todas as regiões do país. A estimativa do IINCA é de 71.740 casos novos a cada ano do próximo triênio, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Um aumento de 8,5% em relação a estimativa anterior, que era de 65.840 casos. No recorte por região, a prevalência do câncer de próstata apresenta o seguinte cenário: região Sul (57,23/ 100 mil); Sudeste (77,89/100mil); Norte (28,40/100 mil); Nordeste (73,28/100 mil); Centro-Oeste (61,60/100 mil). Importante destacar que nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o câncer de próstata é o mais prevalente, considerando os 21 tipos de câncer que fazem parte das novas estimativas do Inca.

As informações atualizadas do Inca reforçam ainda mais a necessidade de conscientizar o público masculino sobre a importância de adotar hábitos saudáveis, como, prática regular de atividade física, alimentação equilibrada, com pouca ou nenhuma ingestão de gorduras, além de não fumar, que diminuem o risco de desenvolver a doença, recomenda o cirurgião oncológico Gustavo Guimarães, diretor do Instituto de Urologia, Oncologia e Cirurgia Robótica (IUCR) e coordenador geral dos Departamentos Cirúrgicos Oncológicos do grupo BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Além de manter hábitos de vida saudáveis, é muito importante combate a consulta anual ao urologista, atitude essencial para diagnosticar um eventual câncer ainda em fase inicial quando as chances de cura são maiores. Para o diagnóstico de câncer de próstata são importantes o exame de sangue que avalia a proteína produzida pelo tecido prostático (PSA) e o exame de toque retal, que propicia descobrir a doença em fase mais inicial. A confirmação diagnóstica se dá por biópsia. A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que os homens a partir de 50 anos procurem um profissional especializado, para avaliação individualizada. Homens negros ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata devem começar com essa consulta médica aos 45 anos.


Doença silenciosa no início

O câncer de próstata tem evolução silenciosa e não costuma apresentar sintomas ou, quando apresenta, pode ser confundido com crescimento benigno da próstata, pois é uma doença que tem sintomas semelhantes. Portanto, vale ficar atento e procurar um médico para avaliação, caso tenha alguns dos sintomas a seguir com persistência superior a duas semanas:

  • Dor ou ardência ao urinar
  • Dificuldade para urinar ou para conter a urina
  • Fluxo de urina fraco ou interrompido
  • Necessidade frequente ou urgente de urinar
  • Dificuldade de esvaziar completamente a bexiga
  • Sangue na urina ou no sêmen
  • Dor contínua na região lombar, pelve, quadris ou coxas
  • Dificuldade em ter ereção

O tratamento do câncer de próstata é individual, ou seja, leva em conta variáveis como idade, tipo do câncer, estágio, estadiamento, estado clínico e emocional do paciente e possíveis efeitos colaterais associados ao tratamento. “Munidos dessas informações, podemos oferecer uma abordagem personalizada, baseada em evidências científicas, beneficiando cada paciente de forma assertiva”, explica Guimarães. As abordagens podem ser cirúrgicas, com destaque para a robótica; assim como por ultrassom de alta frequência, hormonioterapia, radioterapia, crioterapia, protonterapia e quimioterapia. “Há casos também em que a doença é indolente a tal ponto de optarmos por não tratar, mantendo uma vigilância ativa.

 

Instituto de Urologia, Oncologia e Cirurgia Robótica Dr. Gustavo Guimarães – IUCR

 

Polônia em risco? O acumulado de tensões da invasão à Ucrânia

Foi num fatídico dia 1.º de setembro – em 1939 – que a invasão da Polônia acendeu o estopim da Segunda Guerra Mundial. O conflito que, àquela altura, era quase inevitável, iniciou-se oficialmente após o ataque ao território polonês. Ainda que a Segunda Grande Guerra tenha sido encerrada há 77 anos, os horrores que trouxe seguem muito vivos. Talvez por isso, a explosão no vilarejo polonês de Przewodów, que matou duas pessoas recentemente, tenha deixado o mundo todo numa apneia de receio. 

Logo após a explosão, o presidente polonês Andrzej Duda convocou o embaixador russo para explicações. Moscou, por óbvio, alegou que o ataque não foi seu e que partiu da Ucrânia. Por mais verdadeira que tenha se mostrado essa fala, ao momento em que foi proferida mais se pareceu como os tradicionais blefes russos. Após alegar que civis mortos em Bucha foram trabalho de Kiev, assim como em Kharkiv ou em Zaporizhzhya, pouca credibilidade resta às afirmações moscovitas. 

No fim, as explosões em Przewodów foram uma tentativa da defesa ucraniana de interceptar mísseis russos. Um ato falho, possivelmente não deliberado, que causou mais duas mortes civis que se somam ao acumulado de corpos não beligerantes que a guerra tem deixado como rastro. Os destroços analisados inicialmente mostravam restos do sistema de defesa S-300, de fabricação russa – o que, momentaneamente, foi visto como um ataque do Kremlin – mas que estão sendo usados pela Ucrânia como sobras da Guerra Fria – o que trouxe um certo alívio. 

O grande perigo de um ataque à Polônia reside no fato de que os poloneses fazem parte da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), a organização militar de defesa mútua. Isso significa que um ataque aos poloneses poderia trazer todos os membros da organização ao conflito, numa resposta conjunta à Rússia. Isso certamente seria fatal para a vida no planeta como a conhecemos. 

Fato é que grandes guerras não começam do dia para a noite: são o acumulado de atos menores, de tensões que vão sendo escaladas até um ponto de não retorno. Grandes conflitos ganham essa proporção, e não simplesmente começam assim. A explosão na Polônia mostra não apenas que essa guerra pode sim ficar mais violenta, mais letal e envolver mais países. Mostra também como o conflito está longe do fim.

 

João Alfredo Lopes Nyegray - doutor e mestre em internacionalização e estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior na Universidade Positivo. Instagram @janyegray

 

Conexão123 apresenta cidades brasileiras iluminadas e enfeitadas para as celebrações do fim de 2022


Faltam poucos dias para encerrar o ano de 2022. Pensando nisso, o Conexão123 montou uma lista com três destinos nacionais para apreciar as decorações de fim de ano!

 

Penedo 

Penedo, a única colônia finlandesa do Brasil, é um distrito de Itatiaia, cidade próxima a Resende, no sul do Rio de Janeiro. Colonizado por finlandeses na década de 1920, o lugar é perfeito para desfrutar de uma atmosfera europeia. 

A região é encantadora, e tamanha semelhança com as terras do norte europeu faz com que o turismo seja cada vez mais forte no pequeno distrito. 

No dia 2 de dezembro inicia-se a programação do Natal Luz, que inclui decoração especial. Imensas árvores de Natal se tornam pontos altos e vistos a distância por quem passa por Penedo. Destaque para os túneis com um milhão de microlâmpadas que terão 1 km de extensão, painéis temáticos, árvore de Natal e letreiros luminosos. Caminhos sinuosos sobre o piso representado com neve convidam os visitantes a passar por entre os pinheiros iluminados e a entrarem na cabana de Papai Noel.

O clima natalino tomou conta do lugar com a inauguração da Fábrica de Sonhos, instalada no Penedo Park, próximo ao centro, em uma área com mais de 10 mil metros quadrados. 

A celebração natalina no local contará com mais de 60 apresentações temáticas, e, para completar a magia, o espaço também irá abrigar roda-gigante, autopista, cenários para fotos e vários brinquedos infláveis para garantir a alegria da garotada.

Penedo, localizado no Sul Fluminense, sedia um dos maiores eventos de Natal do Rio de Janeiro


Gramado  

Um dos destinos mais bonitos de fim de ano, Gramado é uma cidade marcada pelas colonizações alemã, italiana e portuguesa, cujos traços culturais estão presentes na hospitalidade e beleza. O tradicional Natal Luz conta com shows de teatro, dança, canto, acrobacias e efeitos visuais na verdadeira história do Papai Noel.   

De 27 de outubro de 2022 a 29 de janeiro de 2023, as ruas do município mais famoso da Serra Gaúcha estarão no clima natalino. A produção deste ano pretende despertar as nossas memórias natalinas mais íntimas. Milhares de luzes enfeitam o lugar, e apresentações teatrais, musicais, desfiles e eventos criam sensações, emocionam o público e resgatam a simbologia natalina. 

O tradicional show de acendimento das luzes da cidade será ainda mais emocionante neste ano. Desta vez, o espetáculo contará com a tecnologia de projeção mapeada, tendo como tela as fachadas de cinco prédios localizados no centro de Gramado. Ao som de uma emocionante trilha sonora, o turista verá o centro da Cidade Mágica de Natal ganhar vida e receber muita luz na noite natalina. 

Um lugar encantado, cheio de magia e que nesta época torna-se a casa do Papai Noel e seus ajudantes. A Vila de Natal permanecerá aberta diariamente das 9h às 21h. 

Outra atividade que merece destaque é o Tannenbaumfest, um concurso de decoração de pinheirinhos de Natal, onde famílias e empresas se reúnem para decorar as árvores plantadas na Avenida Borges de Medeiros, a principal rua da cidade. Na mesma avenida, os mais cativantes personagens convidam o público para o despertar da magia.  

A banda dos soldadinhos de chumbo invade o espaço, tocando clássicos da música natalina, com Papai Noel e seus ajudantes acrobatas e malabaristas. Muita alegria, coreografias, atuação e interação com o público, apresentações de tirar o fôlego. 

Para quem deseja apreciar o Réveillon em Gramado, o espetáculo da virada dura em torno de 10 minutos, e são utilizados fogos sem estampido, ou seja, completamente silenciosos, para justamente preservar animais de estimação, assim como pessoas mais sensíveis.  

Gramado atrai diversos perfis de viajantes, seja para passar o ano-novo em família, com os amigos ou até mesmo sozinho.

 

O Natal Luz de Gramado é o maior evento de Natal do Brasil e um dos maiores do mundo | Foto: Divulgação

 

Foz do Iguaçu  

Uma cidade de belezas, que deve estar na lista de destinos a serem visitados no fim de ano: Foz do Iguaçu é reconhecida internacionalmente pela natureza exuberante das cataratas, além de ser uma cidade trinacional, que une Brasil, Paraguai e Argentina.  

Para aqueles que procuram um destino alternativo para as festas de fim de ano, passar o Natal e o Réveillon em Foz do Iguaçu é uma ótima opção. 

No dia 2 de dezembro inicia-se o Natal de Águas e Luzes de Foz do Iguaçu, com uma programação que promete encantar moradores e turistas: o acendimento das luzes na praça, a chegada do Papai Noel e o espetáculo teatral “O livro Encantado do Natal”, do grupo Ligia Aydar, de São Paulo prometem momentos mágicos. 

O Natal de Águas e Luzes faz alusão às Cataratas do Iguaçu, maior atração turística da cidade, aos rios que banham a região e à usina da Itaipu, uma das maiores geradoras de energia limpa e renovável do mundo. 

A decoração de fim de ano é espetacular e conta com uma árvore gigante, de 26 metros de altura, caixas de presentes enormes, além do túnel de luzes com projeção sonora, na Rua Barão do Rio Branco. Serão 35 dias de decoração em dez pontos da cidade. Todos os elementos decorativos utilizam tecnologia com baixo uso de energia. 

No Gramadão, os visitantes podem conferir os pinheiros de luz, com mais de 17 metros, uma bola de Natal de seis metros de diâmetro e outros elementos decorativos. As árvores e os postes também estão iluminados com bolas de lâmpadas e leds de efeito cascata. 

Para quem gosta de tirar fotos, um letreiro com a frase Feliz Natal será montado para que os visitantes possam usar de cenário. 

Um pouco mais adiante da avenida iluminada com arcos, representando a força das águas, é possível chegar à Praça do Colégio Bartolomeu Mitre, onde a fachada também é utilizada como uma grande tela. No local, outra diversão é passear entre túneis e estruturas de luzes. 

Todas as noites, até 23 de dezembro, o espetáculo “Encantamento” inicia as atrações do palco da Praça da Paz, com o acendimento das luzes e a chegada do Papai Noel, a partir das 19h30.

A melhor forma de conhecer esse destino surpreendente, se estiver saindo de outros estados do Brasil, é por via aérea. O Aeroporto de Foz do Iguaçu é uma das principais portas de entrada para apreciar as decorações de fim de ano.

As decorações de Natal preenchem as ruas de Foz do Iguaçu, tornando a cidade um lugar encantador para os amantes da época do bom velhinho



Estes são os motivos que mais fazem o INSS cancelar o pagamento da pensão por morte


Os dependentes do segurado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) têm direito à pensão por morte, caso o cidadão falecido tenha contribuído com a Previdência Social ou esteja em período de graça.

Contudo, a pensão por morte pode ser cessada em determinadas situações. O que gera muita insegurança ao pensionista. Assim, este benefício tem uma duração e varia de acordo com a idade e a categoria do beneficiário. A pensão por morte é o principal benefício concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), aos dependentes do segurado que faleceu.

 

Motivos de cancelamento

À vista disso, há situações em que o INSS pode cessar a pensão por morte, nos seguintes casos:

  • Anulação do casamento após a concessão da pensão por morte;
  • Condenação criminal que resultou na morte do segurado;
  • Concessão de uma nova pensão por morte;
  • Fraude no casamento ou união estável para garantir acesso ao benefício;
  • Falecimento do pensionista;
  • Encerramento do benefício.

Por quanto tempo é paga?

O tempo de duração benefício varia de acordo com o tipo de beneficiário. Sendo que para filhos e irmãos, por exemplo, a pensão é paga até os 21 anos de idade, mas em caso de deficiência do dependente, não há limite de tempo de pagamento.

Já em relação aos cônjuges e companheiros o tempo de pagamento é de acordo com a idade do beneficiário no momento da morte do segurado do INSS. Conforme apresenta a tabela:

Idade do cônjuge ou companheiro (a) no momento da morte do segurado do INSS

Duração do pagamento da pensão por morte

Até 22 anos

3 anos

22 a 27 anos

6 anos

28 a 30 anos

10 anos

31 a 41 anos

15 anos

42 a 44 anos

20 anos

45 anos ou mais

Pensão por morte vitalícia

Fonte: INSS

 


Djamilla Ribeiro Martins
Fonte: https://seucreditodigital.com.br/estes-sao-os-motivos-que-mais-fazem-o-inss-cancelar-o-pagamento-da-pensao-por-morte/

Imagem: Rawpixel.com / shutterstock.com


Seconci-SP destaca a necessidade de desconstrução de preconceitos machistas

Entidade se engaja no Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres

 

“Para prevenir a violência contra a mulher, é preciso trabalhar também na desconstrução de preconceitos adquiridos por homens por conta de uma cultura machista e patriarcal que ainda permeia a sociedade”. 

A recomendação é da assistente social Flávia Lopes Augusto Sampaio, supervisora do Serviço Social do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), por ocasião do Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres (6 de dezembro).

Em artigo escrito sobre este tema, Flávia lista os tipos de preconceito mais comuns entre os homens contra as mulheres e mostra como esses preconceitos estão na base da violência doméstica. A assistente social também chama a atenção das mulheres para que não se sintam culpadas e denunciem atos de violência que venham a sofrer.

Leia abaixo o artigo.


Você acha que violência é só porrada???

A violência doméstica é qualquer ato ou omissão que causa morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, baseada no gênero. É considerada doméstica porque acontece nos espaços onde as pessoas convivem, tendo vínculo familiar ou não.


Quando a mulher é agredida pelo simples fato de ser mulher, a violência é considerada de gênero?

A violência pode acontecer com o tempo, de diferentes formas e com intensidades distintas, mas não deixa de ser ato violento. Por vezes, a violência pode se manifestar de forma em que os comportamentos do agressor se repetem. Inicia-se pelo aumento da tensão, quando agressor costuma se irritar com coisas insignificantes e apresenta comportamentos agressivos e acessos de raiva.  

Em tais situações, é frequente o sentimento de culpa da mulher. Ela pode pensar que seria possível evitar esse tipo de atitude do agressor se ela mudasse determinado comportamento. A partir disso, a mulher vítima pode achar que existe justificativa para o comportamento violento do agressor, como se o motivo de ele agir assim sempre fosse algo que ela fez, ou seja, externo e não da responsabilidade dele.

Nesses casos, é frequente a mulher se sentir desorientada e não conseguir reagir. Na sequência, o que acontece muitas vezes é um comportamento arrependido e de reconciliação momentânea.


Tipos de violência

Os atos de violência podem ter muitas formas: verbal, física, psicológica, sexual, moral ou patrimonial.

Em muitos casos, a reprodução dessa violência pode terminar em feminicídio, o assassinato da mulher.

Não conseguimos afirmar unicamente o que pode levar um homem a se tornar um agressor, mas para tanto contribuem a cultura machista e outras manifestações sociais. Por muitos anos, quando se falava em violência doméstica, se pensava em apenas trabalhar com as vítimas, deixando o agressor de lado. Notamos cada vez mais o quanto é importante o trabalho com o agressor para quebrar esse ciclo de agressividade.

Até então, se entendia que trabalhar com os homens era trabalhar contra as mulheres. “O que tem crescido agora é o entendimento de que quando se trabalha com o homem autor de violência está se trabalhando para a mulher; para ele deixar de bater em outras mulheres”, diz o psicólogo Adriano Beiras, professor do programa de pós-graduação e do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Abordar essa temática com homens é de suma importância para um processo de desconstrução e mudança no comportamento masculino.

 Nesse pensamento, levantamos alguns questionamentos para reflexão:

 

Assédio e Amizade

Entender errado as relações pode levar a atitudes de assédio.

Por exemplo, é preciso desconstruir preconceitos como: “não existe amizade entre homem e mulher sem segundas intenções”; “as mulheres têm que ser conquistadas e os homens serem os pavões, inflarem o peito”; “se a mulher sorri, é gentil, gosta de conversar, é claro que ela está a fim de algo”.

Esses preconceitos fazem os homens crescerem com interpretações erradas das situações, ajudam a naturalizarem o assédio, a entenderem que assédio é cantada e pensarem que, quando a mulher se nega, isso faz parte do jogo da sedução.

Conheça outros preconceitos que precisam ser desconstruídos:

- Julgar a pessoa pela roupa.

 - A mulher ter desejo sexual não é decente. 

- Medir a sua honra pelo número de parceiros sexuais.

-  Lugar de mulher é na cozinha ou um tanque de roupa suja resolve qualquer depressão.

- A mulher é incapaz, não deve ter cargo de chefia nem receber o mesmo que homem.

- Ciúmes é sinal de amor.

- Um tapinha não dói.

- Em briga de marido e mulher não se mete a colher.


Você já pensou?

Por que aceitamos piadas contra as mulheres?

Por que reproduzimos a desigualdade entre homens e mulheres na educação?

Se todos comem e sujam, por que só as mulheres têm que cozinhar e limpar?

Por que os homens não agridem qualquer mulher, mas agridem aquelas que consideram “sua propriedade” ou sobre as quais pensam “ter direitos” por serem (ou terem sido) suas namoradas, companheiras, esposas?

Qualquer mulher pode ser vítima da violência doméstica. Não importa se ela é rica, pobre, branca ou negra; se vive no campo ou na cidade, se é moderna ou antiquada; católica, evangélica, ateia, umbandista etc.


A dificuldade de reagir e de sair desse cenário de violência, é algo muito difícil para a mulher. No início, ela se culpa e justifica que tudo que ocorre nessa relação violenta é culpa dela, principalmente quando a situação está na fase do arrependimento do agressor. Posteriormente isso a vai deixando com o emocional completamente abalado e ela não tem forças para agir ou reagir. Isso não é culpa dela, a situação de violência causa uma “síndrome do desamparo aprendido”. O desamparo aprendido é um comportamento que acontece quando a pessoa carrega consigo estímulos repetidos e que geram sofrimento, tornando difícil evitá-los.

Não existe mulher que gosta de apanhar, existe uma mulher humilhada demais para denunciar, o que existe é mulher dependente, machucada demais para reagir, com medo demais para denunciar.


Ajude uma mulher em situação de violência doméstica

Diante de uma situação de violência doméstica ou se testemunhar, DENUNCIE:

·         LIGUE 180, que funciona 24 horas

·         Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam)

·         Casa da Mulher Brasileira

·         Centros de Referências de Assistência Social, -- CRAS, CREAS

·         Defensorias Públicas

·         Núcleos Integrados de Atendimento às Mulheres, entre outros.

 

Três estações da CPTM terão ação de saúde em referência ao Dezembro Vermelho nesta terça-feira (06/12)

As estações Dom Bosco, Guaianases e São Miguel Paulista, vão oferecer serviços de aferição de pressão arterial, testes de glicemia e orientação de prevenção e conscientização sobre HIV e ISTs

 

Nesta terça-feira (06/12), quem passar pelas estações Dom Bosco, Guaianases (Linha 11-Coral) e São Miguel Paulista (Linha 12-Safira), terá a oportunidade de participar de ações de saúde e orientação em referência ao Dezembro Vermelho. 

Durante a inciativa, que acontece das 9h às 12h, 14h às 17h e 19h às 22h, os alunos da área de saúde do instituto de ensino PROZ vão realizar serviços de aferição de pressão arterial e glicose capilar em pessoas com histórico de diabetes na família ou pessoas diabéticas (limitados a 100 por estação). Além disso, haverá um atendimento voltado à orientação de prevenção e conscientização sobre HIV, Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
 

Sobre a Aids
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) é causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). O vírus causador da síndrome é transmitido sexualmente e atinge o sistema imunológico do indivíduo, enfraquecendo a pessoa e a tornando mais vulnerável ao desenvolvimento de doenças oportunistas.

Ações de cidadania
A iniciativa é realizada com o apoio da CPTM, que abre espaços em suas estações para a realização de atividades ligadas a promoção do bem-estar de seus passageiros.


Serviço

Evento: Ação referente ao Dezembro Vermelho
Data: 06/12, terça-feira
Horários: 14h às 17h e 19h às 22h
Locais:
• Estação Dom Bosco - Linha 11-Coral
• Estação Guaianases - Linha 11-Coral
• Estação São Miguel Paulista - Linha 12-Safira

 

Aplicação de insumos em taxa variável proporciona mais sustentabilidade

Focada na agricultura de precisão, prática dá condições do produtor de otimizar recursos, mas é preciso melhor compreensão espacial com relação à real demanda da lavoura


A sofisticação tecnológica que existe hoje para o campo pode proporcionar ganhos expressivos e intensivos nos quesitos de produtividade. A agricultura de precisão é um dos exemplos de ferramentas de inovação e envolve sensoriamento remoto e GPS, bem como análises de dados para a aplicação de insumos em taxa variável. A prática permite ao produtor fazer uso racional e programado do que sua lavoura realmente precisa, o que proporciona melhor controle do seu processo produtivo.

Nem sempre, porém, o benefício foi utilizado, conforme explica Vinicius Vitturi, engenheiro agrônomo e Especialista em Produtos e Vendas na MP Agro. Segundo ele, as divisões de espaço para amostras e coleta de dados eram feitas em áreas de até 20 hectares. Com áreas maiores e números menores de amostras, o entendimento de demanda é classificado para todo o conjunto amostral coletado. “Então, quando se faz uma avaliação em uma área relativamente grande, a aplicação de corretivos e nutrientes compreendem em um volume fixo, denominado de taxa fixa”, define.

O especialista pontua que o conceito de taxa fixa pode ser melhor compreendido numa situação em que há demanda de 1 tonelada por hectare de calcário em um talhão. Dessa forma, toda sua extensão receberá 1t/ha de calcário, não variando em espaço. “Essa prática era e continua sendo muito utilizada, principalmente, por aqueles que se esquivam e evitam uma maior intensividade na conversão tecnológica do campo”, ressalta Vitturi. No entanto, defende o agrônomo, isso pode proporcionar maior gasto de insumos e mão de obra, visto que não há um controle detalhado da área total de acordo com a real necessidade nutricional e corretiva, considerando as demandas da cultura em questão. 

Por outro lado, com a tecnificação intensiva do campo, o detalhamento da amostragem tem sido o foco principal na etapa de coleta de informações. Com maiores detalhes e números amostrais, considerando porções menores, é possível uma melhor compreensão espacial com relação à real demanda das culturas. “Sabemos que a heterogeneidade do espaço é muito intensa e, com isso, pode-se proporcionar uma melhor tomada de decisão no campo quando se é dividido e subdividido em menores partes”, ressalta o especialista em Produtos e Vendas na MP Agro.


Benefícios da taxa variável

Na taxa variável, a variação de dosagem de corretivos e adubos pode ser mais direcionada a pequenas frações de um mesmo talhão/gleba, dando condições ao produtor de otimizar seus recursos, utilizando-os de maneira mais assertiva e proporcionando maior sustentabilidade ao negócio e para o meio ambiente. 

Como exemplo, o especialista cita que em uma mesma área é possível verificar regiões onde há uma demanda maior de aplicação volumétrica expressiva. “Podemos ter necessidade de 120kg/ha de nitrogênio e, em poucos metros, uma demanda menor de por exemplo 30kg/ha. Se formos considerar a taxa variável nesse espaço, o uso racional e programado desses insumos proporcionará ao produtor melhor controle do seu processo produtivo, além de condicionar um menor gasto com uso de insumos, mão de obra operacional e diesel”, completa.

 

MP Agro 

 

Na contramão dos carros, disparada no preço de combustíveis impulsiona produção e venda de motos

Venda de motos teve aumento de 15% em novembro; preço dos combustíveis, desemprego e maior demanda de serviços delivery na pandemia foram fatores de influência
Créditos: Envato

 

Com crescimento de 15% em novembro, mercado de motocicletas atrai pela economia e é visto como um dos mais promissores no pós-pandemia


As vendas de motos estão em alta. Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o mês de novembro fechou com aumento de 15,7% em relação ao mesmo mês do ano passado, atingindo 123,2 mil unidades vendidas. Já ao considerar os onze primeiros meses do ano, foram 1,8 milhão de motos emplacadas no Brasil, correspondendo a uma alta de 17,7% frente ao mesmo período de 2021. Os dados positivos do setor são justificados pela disparada no preço dos combustíveis e a busca por um modal que permita deslocamentos mais baratos. 

“A principal explicação para essa adesão é a economia gerada pela compra desse tipo de veículo, na comparação com um carro. Hoje, o preço médio de uma motocicleta está em torno de 17 mil reais, enquanto um carro popular já passa dos 60 mil", avalia o diretor de operações da concessionária Blokton, Rudney Doscher. Segundo ele, o cenário criado pela pandemia causou uma ruptura, impulsionando o mercado motociclístico a ser um dos mais crescentes e promissores para os próximos anos. "Ocorreu uma mudança no mindset da população, que percebeu a importância de concentrar-se na economia e utilidade. Essa virada de chave ajudou a trazer mais volume para o segmento", analisa Rudney.

Além disso, a alta desenfreada da gasolina nos últimos meses foi decisiva para que muitos motoristas trocassem o carro pela motocicleta. Em junho, os preços do litro do diesel e da gasolina alcançaram os maiores valores nominais pagos pelos consumidores para os combustíveis desde que a ANP passou a fazer o levantamento semanal de preços, em 2004. O preço médio do diesel nos postos brasileiros, por exemplo, subiu cerca de 10% em junho na comparação com maio, após um reajuste da Petrobras, e ficou mais caro que a gasolina pela primeira vez em mais de uma década.

“Com o combustível mais caro, temos observado muitas pessoas migrando do carro para o segmento de duas rodas”, declara o head comercial da Dealersites, Marcos Pavesi. De acordo com o especialista da startup que lidera a digitalização do mercado automotivo, a ascensão das motocicletas empurra o setor para investir em tecnologia e inovação para acompanhar as necessidades do consumidor. "Soluções que facilitam a venda desse tipo de veículo tem tudo a ver com aproveitar o bom momento do setor motociclístico e garantir qualidade no serviço", destaca.

Delivery sobre duas rodas

O preço dos combustíveis, o desemprego e o aumento na demanda pelos serviços de delivery durante a pandemia levaram mais motociclistas para as ruas. Hoje, as motos ultrapassam 30 milhões de unidades e já são mais de 35,2 milhões de pessoas aptas a pilotar esse tipo de veículo, de acordo com dados da Abraciclo. E o interesse crescente pelas motos vem acompanhado da necessidade de agilidade e confiança no processo de compra.

"As motos se apresentam também como opção de ganho de renda. E a economia puxa essa demanda, já que muitos brasileiros optam por um meio de transporte rápido e barato para trabalhar no segmento de delivery ou moto-táxi", afirma Rudney, que atua na maior concessionária de motos Honda do Paraná. Além dos valores das parcelas e das taxas de financiamento serem inferiores aos do automóvel, outro fator que influencia na tomada de decisão é o gasto com combustível. "Uma motocicleta de baixa cilindrada faz a média de 40 km por litro, enquanto o automóvel costuma fazer 10 km por litro", explica.

"O serviço de delivery que era uma tendência, transformou-se em necessidade e impulsiona diferentes segmentos a se atualizar para acompanhar essa realidade", comenta Marcos Pavesi. Segundo o head comercial da Dealersites, o mercado automotivo mudou e o digital é o primeiro canal escolhido pelo consumidor que quer comprar uma motocicleta. "Por isso, padronizar e otimizar o processo da jornada do cliente são recursos importantes para evitar erros, economizar tempo e facilitar a tomada de decisão", finaliza.


Dealersites


O conceito de Zero Trust na segurança do seu negócio

Os ataques cibernéticos são cada vez mais comuns e torna-se um desafio manter os dados protegidos. Por essa razão, todo e qualquer assunto relacionado deve estar no radar de grandes, médios e pequenos varejistas


Há alguns dias, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos divulgou sua estratégia e roteiro de Zero Trust, ou na tradução para o português, Confiança Zero. Ao destacar como o departamento planeja proteger informações confidenciais de olhares indiscretos, o Pentágono detalha as mais de cem atividades, capacidades e pilares necessários para alcançar um novo paradigma para a segurança cibernética em cinco anos.

Numa explicação mais didática, o anúncio quer dizer que se compararmos essa prática com a segurança de nossa casa, podemos dizer que trancaríamos nossas janelas e portas e que apenas pessoas com uma chave poderiam ter acesso a ela.

Na ocasião, Randy Resnick, diretor do escritório de gerenciamento de portfólio de Zero Trust do Pentágono, mencionou que ao contrário dos modelos de cibersegurança mais antigos, esse assume que as redes estão sempre em risco ou já estão comprometidas - e que, portanto, nada é tão seguro assim.

Com o avanço da digitalização dos negócios de forma global, os ataques cibernéticos são cada vez mais comuns e torna-se um desafio manter os dados protegidos. Por essa razão, todo e qualquer assunto relacionado deve estar no radar de grandes, médios e pequenos varejistas.

Como resultado dessa tecnologia, a validação de usuários, dispositivos e acesso é contínua e ninguém mais ocupa uma posição de confiança. Ou seja, todo mundo é testado a todo momento e o processo de verificação do usuário não pode se resumir apenas às suas credenciais - um contexto que contrasta fortemente com a abordagem tradicional dos governos e companhias que costumam trabalhar com lista de permissões.

Na avaliação de Ricardo Mello, especialista em gestão, acompanhar a evolução deste conceito pode ajudar o varejo - pensando na proteção de lojistas e clientes no cenário atual em que a lei geral de proteção de dados (LGPD) Brasileira prega que as empresas são responsáveis pela proteção de dados de seus clientes.

Além disso, a aplicação do conceito se faz cada vez mais necessária devido a maior importância do comércio eletrônico, das transações que ocorrem entre clientes e varejistas na internet, e dos dados que os usuários confiam aos varejistas ao preencherem cadastros com informações pessoais e financeiras, aponta o especialista.

Mas tudo isso não significa, necessariamente, uma melhor experiência de compra. Pensando em experiência para os consumidores, Mello destaca que a utilização desse princípio faz com que os varejistas chequem mais vezes e por mais motivos a identidade de um usuário. Portanto, se um usuário, por exemplo, acessa o site do varejista de uma localidade distante de sua residência, o site pode pedir uma segunda verificação, por e-mail ou por telefone, para que o usuário comprove que aquele acesso é legítimo. Se por um lado este tipo de verificação agrega segurança para o varejista e para o cliente, por outro, pode piorar a experiencia do usuário por aumentar o tempo da transação.

Mesmo assim, certamente grande parte das empresas que ainda não aplicam o conceito o farão em um futuro breve, segundo o especialista. O primeiro passo para os varejistas que se interessam pelo assunto é fazer com que suas áreas de tecnologia e segurança participem dos fóruns de discussão a respeito de estratégias de segurança da informação.

Fornecedores de soluções Zero Trust e empresas que já se utilizam do conceito costumam discutir o tema nestes eventos, trazendo à tona tendências atuais e os desafios de implementação. O grande desafio atual para a área de tecnologia e segurança levantado por Mello é justamente encontrar o equilíbrio entre proteção e complexidade de rede.

Vale lembrar que as maiores redes sociais e muitas instituições financeiras já têm se utilizado do conceito ao requerer de seus usuários duas ou três autenticações, às vezes enviando códigos de segurança para o celular ou e-mail cadastrado.

Para Ana Claudia Cardoso Braga, advogada especializada em direito digital, a arquitetura de Zero Trust é, sem dúvida, o futuro da segurança cibernética e uma resposta real e proativa às ameaças constantes de invasões. No entanto, ela não costuma se estender além do acesso à rede, e essa é uma lacuna que, eventualmente, poderá afetar a comunidade de segurança da informação.

Há ainda um outro ponto cego, de acordo com Ana Claudia, que não está sendo tratado atualmente, e que provavelmente trará uma diminuição da eficácia do conceito: a proteção de dados. Sem aplicar os mesmos princípios de Zero Trust aos dados, vazamentos causados por ameaças internas - quando funcionários deliberadamente vazam ou vendem informações ou fazem isso involuntariamente, ao deixarem o laptop em um local público ou compartilharem arquivos com o endereço de e-mail errado - continuarão sendo inevitáveis

"O Zero Trust traz uma rara oportunidade de corrigir problemas críticos de segurança cibernética. Mas devemos ir além e mitigar possíveis riscos", diz. 

 

Mariana Missiaggia

https://dcomercio.com.br/publicacao/s/o-conceito-de-zero-trust-na-seguranca-do-seu-negocio

 

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