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segunda-feira, 21 de março de 2022

Dia do Consumidor registra aumento de 7,8% em tentativas de fraudes na comparação com 2021, aponta ClearSale

Levantamento que apontou mais de 121 mil ações fraudulentas analisou o período de 02 a 15 de março

 

O Dia do Consumidor em 2022 teve um aumento de 7,8% no número de fraudes evitadas no e-commerce brasileiro, subindo de 112.593 pedidos potencialmente fraudulentos em 2021 para 121.346 neste ano. Em termos financeiros, foram R$ 150,36 milhões em fraudes evitadas no varejo virtual em 2022, contra R$ 132,62 milhões no ano passado – crescimento de 13,4%. 

Os dados são do levantamento da ClearSale, empresa especializada em soluções antifraude nos mais diversos segmentos, como e-commerce, mercado financeiro, vendas diretas e telecomunicações. O período levado em conta no comparativo é o de 02 a 15 de março, e foram analisados somente pedidos pagos com cartão de crédito. 

As categorias que geraram maior número de fraudes evitadas neste ano foram: Celular, Eletrônicos, Eletrodomésticos, Automotivo e Ar-Condicionado. Em 2021, a lista foi composta por Celular, Bebidas, Ar-Condicionado, Eletrônicos e Eletrodomésticos. 

Já analisando pelo valor dos produtos, as categorias com maior índice de possíveis ações fraudulentas foram: Eletrônicos, Ferramentas, Automotivo, Homecenter e Celular. No ano passado, o Top5 foi preenchido por Eletrônicos, Bebidas, Celular, Ar-Condicionado e Informática. 

“Os números refletem o crescimento do e-commerce ao todo: quanto mais brasileiros ingressam no varejo online, maior também é a quantidade de criminosos para tentar fraudar as transações. Além disso, as datas sazonais fazem com que o tráfego de pessoas seja mais intenso por conta das promoções, gerando uma atenção maior por parte dos fraudadores”, afirma Omar Jarouche, Diretor de Marketing e Soluções.


SMPED realiza evento "Você Nos Vê? " para celebrar o Dia Internacional da Síndrome de Down

Com palestras e intervenção artística, o evento será transmitido pelo Youtube

 

No próximo dia 24 de março, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) vai realizar a segunda edição do “Você nos Vê? ”, dessa vez dedicado ao Dia Internacional da Síndrome de Down celebrado nesta segunda-feira, 21 de março. 

O evento acontece a partir das 10h00 na Biblioteca Mário de Andrade, no centro da cidade, e vai contar com palestras, apresentações artísticas e esportivas. 

Quem abre a celebração são atletas de Taekondo e Karatê do Instituto Olga Kós. Após a abertura, quem inicia o ciclo de palestras é a atriz Joana Mocarzel. A artista ficou conhecida quando interpretou, em 2006, a personagem Clarinha na novela da TV Globo, Páginas da Vida. 

O próximo a se apresentar é o músico Dudu Carvalho conhecido como o primeiro artista com Síndrome de Down a gravar um DVD. Ao longo da carreira já deu mais de 150 palestras musicadas e ultrapassou os 80 shows. Ele e seu irmão Leonardo estão à frente da ONG mineira Mano Down que há mais de 10 anos trabalha pela inclusão das pessoas com deficiência intelectual. 

Na sequência, a última palestra do dia fica por conta da atriz, escritora e influenciadora digital, Tathi Piancastelli. Ela, que também é modelo, já atuou e teve uma de suas peças apresentada no exterior o que lhe rendeu o prêmio de ganhadora do Brazilian Press Award 2016, como o melhor espetáculo brasileiro apresentado nos EUA. 

Todos os palestrantes são militantes da causa pela pessoa com deficiência e participam desse dia com o objetivo de compartilhar suas histórias pessoais, mas também informar e conscientizar a importância da inclusão das pessoas com Síndrome de Down. 

Para fechar o evento, haverá uma apresentação da Cia Circodança Suzie Bianchi que apresenta um espetáculo que une 3 grandes artes: o circo, a dança e o teatro. No elenco, artistas circenses e bailarinos, com e sem deficiência. 

O “Você nos Vê?” será transmitido ao vivo pelo canal da SMPED no Youtube.
 

Serviço
Você nos Vê? -- Síndrome de Down
Data: 24 de março
Horário: 10h às 12h
Onde: Youtube/SMPEDSP


No Dia Mundial da Água, entidades promovem ações de conscientização para preservação da água

Divulgação

Uma pergunta muito fácil de ser respondida, uma questão que todos têm conhecimento, algo que se ficarmos sem acaba com a vida no planeta, e mesmo assim, muitas vezes acaba sendo uma pauta até secundária, mesmo em importantes debates para a preservação do meio-ambiente. Protagonista para a vida, a água precisa ser pauta contínua, todos sabem da sua importância, a discussão sobre a preservação de rios, nascentes e lençóis freáticos precisa ser diária, e não apenas restrita ao dia 22 de março, dia mundial da água. 

A água exerce um papel indispensável à sobrevivência e ao desenvolvimento da vida, pois atende as necessidades básicas de todos os ecossistemas. Preservar recursos hídricos é essencial para a vida, em números frios e reais, de toda água que existe no planeta, há apenas 2,7% de água doce e, desse percentual, apenas 0,1% corresponde à água doce disponível para utilização em todo o mundo. As principais ações para preservação do ciclo vital da água são: Proteger os mananciais, reflorestar as margens dos rios, evitar desperdício, utilizar de forma consciente, tratar devidamente os esgotos e diminuir a produção e descarte de lixo. 

A falta de água, os racionamentos, a torneira seca, infelizmente ainda é realidade para milhões de pessoas em todo mundo, inclusive no Brasil, país com maior oferta de água potável do mundo. Segundo dados do Ranking do Saneamento, divulgado ainda em 2021, cerca de 35 milhões de brasileiros -- 5,5 milhões nas 100 maiores cidades do País --, não têm acesso à água potável e 100 milhões de pessoas à coleta e tratamento de esgotos, sendo 21,7 milhões nos maiores municípios. 

Diante dessa realidade, existem diversas ações governamentais, da iniciativa privada e da sociedade em geral, que busca principalmente conscientizar as pessoas da importância da preservação das águas. O Movimento Circular é uma dessas iniciativas, que busca unir diferentes setores, desde empresas, poder público e a própria sociedade em torno da transição da economia linear para a circular. É um ecossistema colaborativo que busca difundir a ideia da economia circular, onde todo recurso pode ser reaproveitado, gerando menos desperdício, menos poluição e com isso, ajudando na preservação das águas. 

“O movimento circular tem o objetivo de conscientizar todos os setores produtivos e sociedade de que um futuro sem lixo é possível a partir da educação, da adoção de novos comportamentos e do desenvolvimento de novos processos, produtos e atitudes. Desta forma, gerando menos resíduos, reduzimos a quantidade de poluentes que podem contaminar as águas superficiais e subterrâneas. Na mesma direção, a Economia Circular também estimula processos de preservação e reaproveitamento da água, diminuindo a pressão sobre esse recurso vital para todos”, alerta o Professor Edson Grandisoli, Coordenador pedagógico do Movimento Circular, Mestre em Ecologia, Doutor em Educação e Sustentabilidade pela Universidade de São Paulo (USP) e Pós-Doutor pelo Programa Cidades Globais (IEA-USP). 

Entre as ações promovidas pelo Movimento Circular está a plataforma educacional Circular Academy, primeira escola aberta de economia circular, com cursos gratuitos sobre a temática, que já conta com mais de 900 inscritos. O curso “Introdução à Economia Circular” tem aproximadamente seis horas de duração, com oito módulos, sendo oferecido gratuitamente em três línguas. 

“Estou absolutamente convencido de que todos nós temos um papel na construção de um mundo mais inclusivo, cheio de abundância e de oportunidades. Dessa forma, criamos uma série de materiais para estudantes, professores, empresas e instituições, com ideias e práticas para entender a economia circular”, explica o professor.

 

Mais ação de conscientização

  

“As águas que você não vê - Educação Ambiental pelas águas do Tietê”, promovida pelo Museu da Energia de Salesópolis.

 

Outra importante ação de conscientização acontece em um dos principais rios do Brasil, o rio Tietê, que nasce em Salesópolis, no interior de São Paulo. O Museu da Energia de Salesópolis promove o roteiro “As águas que você não vê - Educação Ambiental pelas águas do Tietê”. Através de atividades guiadas, os visitantes podem aprender conceitos sobre a preservação desse recurso tão importante e que está constantemente ameaçado pela poluição e pelo uso indevido. O próprio Tiete, que nasce limpo na cidade do museu e se deteriora ao longo do estado de São Paulo, é um grande exemplo de como a poluição faz a diferença no meio ambiente. 

O museu está situado em um parque com trechos remanescentes de Mata Atlântica, entre os passeios estão a Trilha dos Pinus, o Espaço das Águas, a Trilha das Pancs e o Reservatório. Durante as atividades, haverá explicações sobre economia de água, o percurso do rio Tietê e sua importância para a Central Geradora Hidrelétrica de Salesópolis. Com o uso de um “ecokit”, os educadores mostrarão na prática como fazer uma análise de qualidade da água. 

“A atividade tem como objetivo promover uma reflexão sobre a importância de se preservar um dos bens mais preciosos da Terra: a água, através de explanações, experimentos e trocas de saberes”, explica o educador Fernando Maia, um dos realizadores do projeto ligado ao Museu da Energia de Salesópolis e à Fundação Energia e Saneamento, responsável pela instituição. 

O evento “As águas que você não vê - Educação Ambiental pelas águas do Tietê”, acontece entre os dias 22 e 26 de março. As inscrições para o evento podem ser realizadas através do WhatsApp (11) 99115-0020 ou do telefone (11)4696-1332. São aceitos 10 participantes por dia de passeio, que se inicia às 14h e dura em média 1h30.


Parque das Neblinas protege floresta de Mata Atlântica e bacia do Itatinga

Reserva abriga 530 nascentes de grandes rios da região

 

 

O Parque das Neblinas, reserva ambiental da Suzano gerida pelo Instituto Ecofuturo, conserva 7 mil hectares de floresta em diferentes estágios de regeneração, nos municípios de Bertioga e Mogi das Cruzes (SP), e desempenha importante papel para proteção dos recursos hídricos da região e do maior remanescente contínuo de Mata Atlântica do País, o Parque Estadual da Serra do Mar de São Paulo (PESM) e a Serra de Paranapiacaba.

 

Em duas décadas de atuação, o Instituto promoveu a transformação de uma antiga área degradada em uma das maiores reservas privadas do bioma no País e um grande “laboratório” para estratégias de restauração e conservação. Desde 2006, o local é reconhecido como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, pelo Programa Homem e Biosfera da UNESCO e abriga 1.265 espécies de fauna e de flora já registradas no local – sendo quatro delas novas para ciência e 24 com algum grau de ameaça.

 

A área também protege 50% da bacia do rio Itatinga, importante patrimônio hídrico da região: 515 de suas nascentes e 14 km de seu curso estão no local – além de 15 nascentes do Alto Tietê. O Itatinga é berço de diversas espécies e acredita-se que o Parque seja um dos últimos habitats do Coptobrycon bilineatus (conhecido como lambarizinho ou piabinha), espécie de peixe classificada como Vulnerável (VU) e encontrada dentro da área da reserva, após décadas sem ser registrada por pesquisadores.

 

“O rio Itatinga é a principal artéria do Parque das Neblinas e também cruza outras unidades de conservação, como o Parque Estadual Serra do Mar e o Parque Estadual Restinga de Bertioga, sendo de fundamental importância para a dinâmica de ambientes como o mangue e a restinga do município de Bertioga”, afirma Paulo Groke, diretor superintendente do Instituto Ecofuturo.

 

A relação entre floresta e recursos hídricos está diretamente interligada: um depende do outro e a conservação de ambos é necessária. A cobertura florestal nas margens dos rios atua como uma camada de proteção e, assim como uma esponja, absorve a força das grandes chuvas e evita, por exemplo, que a água chegue barrenta nos cursos d’água, já que retém os sedimentos que iriam diretamente para o rio, além de reduzir a ocorrência de erosões no solo. A cobertura vegetal permite que a água das chuvas se infiltre no solo, promovendo assim a recarga dos lençóis freáticos.

 

 

Sobre o Instituto Ecofuturo 

Organização sem fins lucrativos, fundada em 1999 e mantida pela Suzano, o Instituto Ecofuturo contribui para transformar a sociedade por meio da conservação ambiental e promoção do conhecimento. Entre as principais iniciativas está a gestão do Parque das Neblinas, onde são desenvolvidas atividades de educação ambiental, pesquisa científica, ecoturismo, manejo e restauração florestal, e participação comunitária. Conheça mais sobre o Ecofuturo em ecofuturo.org.br, e acompanhe em facebook.com/InstitutoEcofuturo, youtube.com/institutoecofuturo e instagram.com/ecofuturo

 

 

Sobre o Parque das Neblinas

Reconhecido pelo Programa Homem e Biosfera da UNESCO como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, o Parque das Neblinas é uma reserva ambiental da Suzano, gerida pelo Ecofuturo, com 7 mil hectares. No local, são desenvolvidas atividades de ecoturismo, pesquisa científica, educação ambiental, manejo e restauração florestal e participação comunitária.


Dia Mundial da Infância

Pets e crianças: como ensinar as crianças sobre posse responsável?


No Dia Mundial da Infância, ROYAL CANIN® destaca os benefícios da relação humano-animal e faz um alerta sobre as responsabilidades dos tutores para uma convivência saudável com gatos e cães
 

O Dia Mundial da Infância é celebrado em 31 de março e, diferente do Dia das Crianças, seu propósito é conscientizar pais, responsáveis e a sociedade a refletir sobre o modo como estão sendo desenvolvidos os “adultos de amanhã”, com foco na boa formação social, educacional e de valores de todas as crianças. 

A chegada de um pet na vida das crianças pode contribuir na construção de princípios que irão as acompanhar pelo resto de suas vidas. Por exemplo, para ensiná-las a serem responsáveis e para que vivenciem uma relação de lealdade com um animal. A troca entre os pets e os pequenos também aumenta a autoestima infantil, ajuda a criar um senso de responsabilidade e a combater o sedentarismo, dentre outras vantagens para ambos. 

A convivência com gatos e cães ajuda no alívio do estresse e é considerada uma fonte de apoio emocional às crianças, além de promover um estilo de vida mais saudável e o desenvolvimento cognitivo e da linguagem. Vale destacar, no entanto, que é importante criar condições ideais para que o pet viva de forma sadia, se sinta feliz, seja sociável e que enriqueça a vida da família e da sociedade. 

A ROYAL CANIN®, marca que oferece Saúde Através da Nutrição para gatos e cães, defende a posse responsável e estimula a conscientização das responsabilidades e necessidades do pet antes de sua chegada em uma família. 

Confira as dicas da Médica-Veterinária Natália Lopes, da ROYAL CANIN®, para saber o que se deve levar em conta na hora de decidir se é o momento certo de aumentar os membros da casa: 

- Você sabia que a expectativa de vida de um gato ou cão varia de acordo com a raça e o porte? Para cães pequenos e gatos, a média é de 16 anos, cães médios em média 14 anos, cães grandes, em média 12 anos, e, os cães gigantes, entre 10 e 11 anos. Por isso, é preciso ter em mente que cuidar de um deles demandará compromissos durante toda sua vida. Vale fazer essa pergunta para as crianças antes de optar pela chegada do animal: “Você está pronto para ajudar a cuidar do cãozinho ou gatinho”. Se a resposta for sim, crie uma lista definindo as responsabilidades que serão da criança, seja brincar diariamente, limpar o xixi etc., para que ela participe do processo e tenha noções de compromisso. 

- A guarda responsável também inclui o planejamento de cuidados por parte do tutor e custos fixos como uma alimentação adequada, visitas regulares ao Médico-Veterinário, vacinas, cuidados com a higiene, além da necessidade de exercícios, adestramento e brincadeiras. Esse fator deve ser discutido em família para a tomada de decisão. 

- Cão, gato ou os dois? Se a família optar por receber um pet em casa, é importante buscar conhecer mais sobre as características de cada espécie para fazer uma escolha com base no cotidiano e realidade do núcleo familiar, assim, a chegada do novo membro será mais consciente e cheia de amor: 

> Os gatos tendem a ser mais caseiros. Se você optar por um felino, será necessário, por exemplo, adaptar a casa com telas de proteção e investir em enriquecimento ambiental para que o bichano tenha uma vida segura e saudável. 

> Já os cães tendem a ser mais ativos. Se você está estudando a chegada de um cãozinho ao seu lar, dentre os cuidados com o animal estão os passeios diários e os banhos frequentes. 

- Por fim, consultar um Médico-Veterinário é um recurso-chave para buscar informações confiáveis. Ele será aliado nos cuidados do pet e pode, até mesmo, recomendar criadores ou ONGs que adotem diretrizes de bem-estar animal.

  

ROYAL CANIN®

 

Como organizar treinamentos corporativos no trabalho híbrido?

A organização de treinamentos corporativos sempre foi uma ação estratégica para as empresas, com benefícios inegáveis para seu destaque no mercado e, principalmente, atratividade perante profissionais qualificados. Com a pandemia e a popularização de novos modelos de trabalho, como o híbrido, a concessão adequada destes conteúdos sofreu incríveis transformações – abrindo portas para o uso de metodologias disruptivas que, ancoradas à tecnologia, trazem resultados excepcionais para este fim.

Adequar os materiais ministrados presencialmente para o digital, sempre foi uma dificuldade comum para gestores, de forma que pudessem torná-lo tão atrativo quanto e com a mesma qualidade em ambas as formas. Com o advento do isolamento social, foi necessário se reinventar, buscando ferramentas que auxiliassem a implementação destes conteúdos por métodos criativos, ágeis e que trouxessem significado prático para o dia a dia dos profissionais.

Em uma pesquisa realizada pelo Google Cloud, o modelo híbrido já foi definido como padrão por 43% das empresas, justificados pela redução de custos com escritórios físicos, maior flexibilidade para o trabalho, fortalecimento da cultura organizacional e, especialmente, melhora na qualidade de vida de todos. Não há como fugir dessa tendência que, certamente, moldará o futuro do trabalho – muito menos, dispensar os investimentos em treinamentos que permaneçam capacitando os times.

Diante de um cenário completamente novo, organizar programas de treinamento em ambientes físicos e virtuais depende de um novo mindset andragógico. É preciso buscar inspirações na educação, na inovação aplicada em instituições de ensino e, acima de tudo, nunca aproveitar a mesma metodologia nos dois ambientes.

A linguagem utilizada não deve ser meramente transportada, mas sim adaptada – analisando inúmeros fatores, como o tempo de cada aula, os materiais que serão utilizados e as formas em que serão exibidas. Dentre tantos insights adquiridos nestes últimos anos, as metodologias ativas se destacaram como algumas das mais benéficas nesta assertividade.

Em contraponto ao ensino tradicional, sua proposta é colocar o aluno como grande protagonista do processo. Ao invés de focar em aulas meramente expositivas, seu conceito inova na relação entre o docente e o estudante, no qual o primeiro assume o papel de mediador ao facilitar a capacitação. Todo conhecimento gerado é levado para a prática, trazendo significado para experiências passíveis do dia a dia, que façam sentido para o profissional.

Além de aperfeiçoar a qualidade do aprendizado, a absorção dos materiais é significativamente elevada, proporcionando um maior protagonismo no processo, senso crítico em relação ao conteúdo ministrado, colaboração, estímulo à liderança e maior capacidade de autogestão. As vantagens são inegáveis – mas, para serem obtidas, necessitam obrigatoriamente do apoio irrestrito da tecnologia no ensino.

Plataformas dedicadas a oferecer treinamentos corporativos surgem, justamente, com o propósito de otimizar a concessão das aulas e torná-las mais eficientes. Suas ferramentas permitem a emissão de relatórios, compilação de dados e avaliações completas sobre o desempenho dos alunos. Aliado à estas funcionalidades, é preciso avaliar a possibilidade de uso de uma ampla variedade de objetos educacionais durante o ensino.

Opções não faltam. Aprendizagens baseadas em projetos, em problemas, em metodologias imersivas, adaptativas e por meio da gamificação, vêm sendo algumas das mais utilizadas – ministradas por meio de videoaulas, textos e jogos interativos. Quanto utilizadas em conjunto, tornam o aprendizado muito mais efetivo, tanto no ambiente físico quanto online e, ainda, para os mais diferentes públicos.

Muitas opções criativas e ilustrativas são disponibilizadas por tais plataformas – mas, lembre-se de nunca utilizá-las de forma infantilizada. Estamos lidando com adultos, os quais precisam de aulas adequadas para seus perfis. Procure entender o tempo de aprendizado de cada um, seu método de estudo preferido e como acolhê-los em programas que atendam a todos.

Os recursos tecnológicos nos treinamentos e desenvolvimentos devem servir como aliados aos processos, e não como barreiras. Todas as funcionalidades devem permitir uma linha de aprendizagem contínua, levando o conhecimento adquirido no ambiente virtual para discussões práticas no presencial. O apoio pedagógico nas ferramentas deve estar presente em qualquer plataforma escolhida, com o suporte técnico necessário para trazer aulas que qualifiquem e desenvolvam com êxito, os profissionais da sua empresa.

 

Letícia Araújo - Mestranda em Tecnologias Emergentes em Educação e diretora da Treinar Mais, plataforma que facilita a aplicação e gestão de treinamentos.

 

Treinar Mais

www.treinamais.com.br


População fica sem medicamentos nas farmácias de alto custo. O que fazer?

A população brasileira vem sofrendo com a falta de medicamentos nas farmácias de alto custo, tambem conhecidas como CEAF - Componente Especializado da Assistência Farmacêutica. O serviço permite acesso a medicamentos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e o principal objetivo é a busca do tratamento medicamentoso integral, em nível ambulatorial, com distribuição em todo país. Interromper um tratamento ou deixar de fornecer um medicamento essencial para garantia da saúde de um paciente fere dois dos princípios constitucionais mais importantes do nosso ordenamento jurídico: o direito à vida e o direito à saúde. 

De acordo com levantamento feito pelo Movimento Medicamento no Tempo Certo (MTC), da Biored Brasil, uma rede de defesa de pacientes, entre 1º de janeiro e 28 de fevereiro de 2022, 2.801 pacientes com doenças incuráveis, e que precisam de tratamento contínuo, ficaram sem receber seus medicamentos essenciais.

O relatório pontou ainda que 63 medicamentos essenciais tiveram irregularidades no fornecimento, sendo a maior parte deles de responsabilidade do Ministério da Saúde e das secretarias estaduais. São Paulo é o líder na lista de estados com problemas no abastecimento, com 1.663 relatos, seguido pelos estados do Rio de Janeiro, Ceará e Minas Gerais. Entre as regiões com mais reclamações por falta de medicamentos essenciais temos o Sudeste (70.3%), em seguida o Nordeste (15.3%), Sul (6.1%), Norte (5.2%) e Centro-Oeste (3%). 

Há uma lista com inúmeros remédios distribuídos gratuitamente em todo território nacional. Esses medicamentos são classificados em três grupos, de acordo com o tipo de doença: básico, incluindo remédios para diabetes e hipertensão, estratégico, para o tratamento de doenças como AIDS, hanseníase e tuberculose e especializado ou de alto custo, entre eles medicamentos para o tratamento do Alzheimer, esquizofrenia, epilepsia e esclerose múltipla e também doenças consideradas raras ou com uso contínuo como a insuficiência renal crônica, hepatite viral B e C, osteoporose, problemas de crescimento, espondilite anquilosante, artrite reumatóide e imunossupressão em transplantados renais. 

Na maioria das vezes esses medicamentos têm um custo unitário elevado e como são utilizados com frequência tornam o tratamento excessivamente caro e inacessível para grande parte da população. 

O fornecimento dos fármacos é de responsabilidade solidária do Ministério da Saúde, do Governo Federal, em conjunto com os estados e prefeituras do país. No entanto, a má gestão e a falta de planejamento dos responsáveis pelo fornecimento e distribuição desses medicamentos prejudicam diretamente os vulneráveis.

No contexto que estamos, o Poder Público depende de processos burocráticos e nem sempre tem todo dinheiro necessário para comprar os remédios. E isso acontece por vários motivos, desde a alta flutuação do dólar, a necessidade de realocar os recursos da assistência farmacêutica para a compra de outro medicamento, até problemas com a logística do produto em um país de dimensões continentais como o Brasil. 

A falta dos fármacos traz inúmeros prejuízos para a população doente, por exemplo, no caso de um paciente portador de esclerose múltipla que utiliza mensalmente o medicamento Natalizumabe. 

Os especialistas na doença de esclerose destacam que é uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso. Ela causa uma inflamação que afeta o cérebro e a medula espinhal e são sintomas evolutivos. E a descontinuidade do uso do medicamento tem como grande risco os surtos. São crises nas quais o paciente pode desenvolver uma sequela nova, como perda de equilíbrio e força. 

 

Como proceder quando o medicamento não está disponível para a população? 

Diante da importância da utilização desses medicamentos para garantir o bem-estar dos pacientes, caso o medicamento essencial para o tratamento de determinado paciente esteja em falta, a saída é ingressar com uma ação judicial justificando a extrema necessidade do fornecimento dele. Será feito um pedido de tutela antecipada para que o fármaco seja fornecido em um curto prazo sob pena de multa pelo descumprimento. 

Os juízes de todo país estão cientes que, em alguns casos, a burocracia impede que tal determinação judicial seja cumprida com agilidade e alguns magistrados determinam que seja depositado judicialmente o valor em dinheiro para que a compra do medicamento seja feita pelo próprio consumidor apresentando a nota.

Importante abrir um parêntese para destacar que neste artigo trato daqueles medicamentos de alto custo que devem ser fornecidos pelos Estados, cuja lista é disponibilizada para a população. Quando se trata de medicamentos excepcionais (sem registro na Anvisa), ou seja, fora da lista, o Supremo Tribunal Federal determina que o paciente comprove alguns pontos para que as drogas sejam fornecidas, entre eles: 

- Demora da Anvisa para registro do medicamento (mais de 365 dias);

- Existência de pedido de registro do medicamento no Brasil, salvo par a doenças raras e ultrarraras;

- Existência de registro do medicamento em renomadas agências de regulação no exterior;

- Inexistência de substituto terapêutico com registro no Brasil. 

Em suma, seja por falta de estoque de algum fármaco, ausência na lista de fornecimento ou outro motivo, pelo princípio da universalidade do Sistema Único de Saúde, quando os medicamentos de alto custo não são encontrados via governo de forma administrativa, estes podem ser solicitados na Justiça e a população deve fazer uso de seus direitos para que não fique descoberta pela falta de medicamentos. Caso o paciente sofra problemas de saúde por consequência da falta de remédios que devem ser fornecidos pelo governo, cabe, em alguns casos, indenização.

 

Gabriela Guerra - advogada parceria do Centro Universitário FIEO especialista em direito à saúde


Recuperação de crédito: como criar uma abordagem eficiente sem constranger o consumidor?

Ter clientes inadimplentes nunca é saudável para um negócio. Evitando tal situação, a recuperação de crédito se tornou uma ação corriqueira em diversas empresas – afinal, atrasos corriqueiros em pagamentos geram um efeito cascata preocupante para a saúde financeira de qualquer empresa, impedindo investimentos que alavanquem seu destaque.

Praticamente, ela se torna imprescindível para evitar danos irreversíveis ao fluxo de caixa – mas, necessita de uma abordagem humanizada para garantir a liquidação das dívidas, sem o constrangimento ao consumidor por mensagens excessivas e abusivas.

Com o propósito de ajudar o inadimplente a encontrar alternativas viáveis para sanar os valores devidos, esta comunicação mais próxima se tornou vital para muitos negócios durante a pandemia. Afinal, com a massiva onda de desempregos, muitos se tornaram incapazes de pagar determinadas contas, que acabaram se acumulando.


Inadimplência na pandemia

Os efeitos da crise econômica foram incontestáveis, resultando em um salto de 61,4 milhões para 64 milhões de inadimplentes no Brasil, entre 2020 e 2021, segundo dados do Serasa. Resolver esse problema não é algo fácil, principalmente levando em consideração o acúmulo de dívidas pela grande maioria dos consumidores.

Mas, mesmo em um cenário claramente preocupante, as chances do seu negócio ter êxito na recuperação de amontes significativos de crédito serão consideravelmente elevadas, se for adotada uma abordagem mais humanizada.

Ninguém aprecia ser coagido a tomar uma decisão – especialmente, se tratando de questões que afetem nosso bolso. Mensagens rudes, insistentes e que tendem à ameaça, apenas trazem conflitos entre a marca e o usuário, com baixa possibilidade de sucesso no pagamento do dinheiro devido. Mas, quando nos sentimos valorizados com diferentes ofertas de ajuda, a probabilidade de encontrarem um termo em comum benéfico é exponencialmente maior.

Uma comunicação empática é o grande capitão da recuperação de crédito. A companhia precisa se mostrar disposta a ajudá-los a encontrar a solução que se enquadre em suas necessidades, sempre utilizando termos amistosos durante a conversa. Quanto mais confortável o cliente se sentir, melhor.


Quais as melhores ferramentas para a recuperação de crédito?

Com os avanços tecnológicos e o aprimoramento da inteligência artificial, muitos canais e ferramentas foram criados para auxiliar as organizações nesse atendimento. Dentre eles, o RCS (Rich Communication Service), é um dos melhores e mais recomendados.

Ele possui completa capacidade de comandar uma negociação amigável e próxima aos consumidores inadimplentes, mostrando a quantia total devida e, oferecendo ainda uma gama de possibilidades de pagamento com base nas necessidades individuais. Com os chatbots acoplados a esse canal, o processo é significativamente otimizado, dispensando a necessidade de um atendente humano.

Em conjunto, muitos agentes de voz também são altamente utilizados para comandarem a recuperação, sendo capazes de interpretar uma ampla gama de expressões de respostas e oferecer soluções em uma comunicação extremamente similar à humana.

Caso o cliente deseje realizar o pagamento em outra plataforma digital ou presencialmente, o agente pode redirecioná-lo tranquilamente para seu canal predileto. Temos consumidores omnichannel, que anseiam por comodidade em sua jornada.

Diante de constantes mudanças no comportamento do cliente, se adaptar à tais preferências e perfis é inevitável para o sucesso da recuperação de crédito. A vergonha em dever que, antes era um sentimento comum dentre os inadimplentes, hoje se tornou um estado corriqueiro para muitos, em meio às enormes crises econômicas e filas de desemprego.

Por isso, evite ao máximo insistências e conflitos ao iniciar essa comunicação. Busque sempre se colocar no lugar do cliente, entender seu problema e oferecer o maior leque de opções para arcar com suas dívidas. Assim, sua empresa certamente terá maior êxito nas cobranças, satisfação do consumidor, além de uma boa reputação no mercado.

 

 

Marcos Guerra - Revenue Director na Pontaltech, empresa de tecnologia especializada em comunicação omnichannel.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/


FAESP: Valor da Produção Agropecuária no Estado de São Paulo sobe 30% em 2021 e atinge R$ 121,9 bilhões

 Presidente da Federação, Fábio de Salles Meirelles, afirma que produtores conseguiram enfrentar desafios climáticos e a tiveram resultados positivos

 

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Estado de São Paulo em 2021 atingiu R 121,9 bilhões, valor 30% superior ao do ano anterior, em termos nominais. Desse total, R 82,1 bilhões correspondem às lavouras e R 39,8 bilhões à pecuária. O presidente da Federação Paulista da Agricultura e Pecuária (FAESP), Fábio de Salles Meirelles, ressalta que os produtores conseguiram enfrentar os desafios climáticos no ano passado e, ainda assim, apresentam resultados altamente positivos para o setor. 

O VBP corresponde ao faturamento bruto dentro do estabelecimento rural, calculado com base na produção e nos preços médios recebidos pelos produtores nas principais praças do País.

Segundo os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na safra 2020/21, o Estado de São Paulo se manteve como o maior produtor nacional de açúcar, amendoim, cana-de-açúcar e etanol. A produção de amendoim foi de 561.600 toneladas, cerca de 94,0% da produção nacional. 

Na cana-de-açúcar, o Estado representou 54,1% do volume colhido no país, com 354 milhões de toneladas. Já o açúcar paulista somou 26,1 milhões de toneladas, ou 63,2% do cômputo nacional. A produção de etanol, foi responsável por 43,9% do total brasileiro, com 14,4 bilhões de litros. 

Outro importante destaque na pauta agrícola do Estado é o café. Mesmo com os problemas climáticos enfrentados em 2021, como a seca prolongada e as geadas ocorridas entre junho e julho, a produção paulista de café somou 4,0 milhões de sacas, ou 8,4% do total nacional, mantendo o Estado como o terceiro maior produtor brasileiro. 

Para a produção de milho, em que São Paulo se destaca como o 7º maior produtor, a safra 2020/21 foi bastante atípica por conta dos eventos climáticos observados no período. A cultura do milho, especificamente de segunda safra, foi uma das mais afetadas pela escassez hídrica e pelas geadas ocorridas em 2021. No estado de São Paulo, a produção de milho safrinha no ciclo 2020/21 sofreu queda de 38,8% em comparação à safra anterior. 

Entre as frutas e hortaliças, São Paulo ocupa a liderança de maior produtor de banana, laranja e tomate. De acordo com o IBGE, o Estado produziu 1,09 milhão de toneladas de banana em 2021, cerca de 15,6% do total nacional. De laranja, foram colhidas 12,07 milhões de toneladas (78,8% de toda laranja produzida no Brasil), e de tomate foram 1,0 milhão de toneladas, ou 26,2% do total brasileiro. 

Os bons números não significam, no entanto, que o ano tenha sido isento de dificuldades. As exportações de açúcar e etanol registraram queda significativa de 13,9% e 30,4%, respectivamente, com embarque de 14,3 milhões de toneladas de açúcar bruto e 1,3 milhão de toneladas de etanol. Reflexo da menor oferta e da valorização do produto no mercado interno, as exportações paulistas de milho em grão também sofreram forte redução em 2021, comparado ao volume embarcado em 2020, passando de 525,15 mil toneladas para 52,37 mil toneladas (-90%). Em valores, a queda foi de 87%, somando US 11,3 milhões.

A produção de laranja também foi impactada. “A escassez hídrica no cinturão citrícola de São Paulo foi bastante prejudicial à produção da fruta. Houve forte queda no volume de laranja embarcado para o exterior: 69,6% a menos que o exportado em 2020, somando 1,84 mil toneladas”, explica Larissa Amaral, analista do Departamento Econômico da FAESP.

“Por outro lado, as exportações de sucos e óleos essenciais de laranja registraram alta de 10% em volume e de 12,6% em valor, totalizando 2,2 milhões de toneladas e US 1,68 bilhão”, complementa.

Na produção pecuária, São Paulo se destaca como o maior produtor de ovos. Até o terceiro trimestre de 2021, o Estado produziu 825,4 milhões de dúzias, cerca de 28% do total nacional. Em termos de exportações, as cotações valorizadas e a atratividade do mercado internacional elevaram sobremaneira os embarques desse produto, 46,0% em volume e 41,1% em valor.

Também merecem destaque os abates de frangos e bovinos, com São Paulo ocupando a 4ª posição no ranking nacional. Até o terceiro trimestre de 2021, foram abatidos 2,15 milhões de bovinos e 477,3 milhões de frangos no Estado.

 

Pesquisa de restrições de veículos cresce 70% nos canais digitais do Detran.SP

De forma rápida e gratuita via app ou portal, cidadão que deseja adquirir um veículo pode checar se há algum tipo de bloqueio por crime

 

Um levantamento realizado pelo Detran.SP demonstrou que os acessos aos serviços de pesquisas de restrições, roubos e furtos de veículos cresceram 70% na comparação dos anos de 2020 e 2021. Foram 474.734 acessos pelo aplicativo e 43.566.196 no portal do departamento no ano passado. Em 2020, foram 239.218 acessos pelo app e 25.646.946 pelo portal. Consultas de restrições criminais e administrativas de veículos são alguns dos inúmeros serviços online e gratuitos que o departamento disponibiliza para facilitar a vida do cidadão.

 

Aquele que estiver interessado em adquirir um veículo, antes de concluir o negócio pode se certificar de que não há nenhuma restrição criminal. “A consulta pode ser realizada totalmente online, de forma rápida e sem custo, sem a necessidade de ir presencialmente a uma unidade. O Detran.SP trabalha com o compromisso de oferecer ao cidadão, tecnologia e soluções inovadoras que tragam comodidade e autonomia”, afirma Neto Mascellani, diretor-presidente da autarquia.

 

O primeiro passo é acessar o portal www.detran.sp.gov.br ou o aplicativo do departamento. Pelo app, não é necessário realizar login. Ainda na tela inicial, basta clicar em ‘Outros veículos’ e já aparece o campo para preenchimento da placa que será consultada.


Já no portal, o acesso é feito pela área restrita. O cidadão clica em ‘Veículos” e na sequência em ‘Acesse o serviço’, na aba de ‘Pesquisa de débitos e restrições’. Em seguida, será preciso criar um cadastro, com a inserção de dados pessoais, ou acessar por uma conta do Gmail ou Facebook. 

Depois, basta inserir a placa do veículo. Como resultado, aparecerá se o veículo é regular ou não. Além dessa verificação de crime, aparecem informações como ano de fabricação, cor, marca e ano do modelo. A data e horário da consulta ficam evidentes na parte inferior da pesquisa, sendo possível a impressão da mesma.


Demais débitos e restrições 

Pelo app e portal também é possível realizar a consulta de débitos e restrições administrativas de veículos. Para essa pesquisa é preciso inserir, além da placa, o número do Renavam do referido veículo. Como resultado, aparece uma lista de possíveis dívidas como IPVA, multas, restrições administrativa, tributária, judiciária, financeira e por veículo guinchado. 

Nessa segunda pesquisa, também de caráter informativo, aparecem ainda restrições por bloqueio de roubo/furto, status de licenciamento e inspeção veicular. Ao final da página, há algumas orientações para pagamento dos possíveis débitos. 



Tutoriais  

O Detran.SP possui uma plataforma de tutoriais com conteúdo simples e didático para que o cidadão possa, por meio de vídeos disponibilizados, realizar serviços que antes necessitavam de agendamento presencial e agora podem ser efetuados pela internet, com poucos cliques no portal do Detran ou por meio do aplicativo do Poupatempo Digital. 

Um dos vídeos demonstra como é fácil e rápido checar restrições do carro de um terceiro. O layout da plataforma de tutoriais (www.detrandigital.sp.gov.br) foi alterada recentemente com o objetivo de facilitar a navegação entre os diversos itens disponíveis. São 25 vídeos relacionados a veículos e à Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Acesse: https://bit.ly/3MLMkVX


Mês da Mulher- Saúde Feminina


Crédito: Canva

Conheça os principais direitos das mulheres no acesso à saúde 

Lei garante realização de exames ginecológicos de rotina, como mamografia e papanicolau; gestantes têm direito à realização do pré-natal e acompanhamento especializado durante toda a gravidez; advogada especializada em Saúde explica todas das garantias previstas em lei


Março, por ser considerado o Mês da Mulher, coloca ainda mais em evidência a importância dos direitos femininos - entre eles o direito à Saúde. Toda mulher brasileira deve usufruir do acesso integral aos serviços de Saúde pública, com leis específicas que respaldam essa garantia. 

“A lei n° 11.664 de 2010 prevê o acesso, por meio do SUS, a exames confiáveis para a detecção do câncer de mama e do câncer de colo de útero, como a realização da mamografia a todas as mulheres a partir dos 40 anos”, explica a advogada especializada em Saúde Tatiana Viola de Queiroz. 

Disponibilizar esses exames a todas as mulheres dessa faixa etária aumenta significativamente as chances de cura e a possibilidade de recorrer a tratamentos menos radicais do que, por exemplo, a mastectomia (retirada total das mamas). “Hoje, a mamografia é o único exame capaz de diagnosticar os tumores em estágios iniciais e assintomáticos, isto é, quando não apresenta sintomas e não são palpáveis no auto-exame e no exame clínico”, explica a especialista. 

De acordo com a advogada, caso haja suspeita desse tipo de câncer, a Lei n.º 13.896/2019 determina que os exames para confirmar o diagnóstico devem ser realizados em até 30 dias. “Já a lei dos 60 dias (12.732/12), de 2013, garante à paciente com câncer o direito de iniciar o tratamento pelo SUS em, no máximo, 60 dias após o diagnóstico da doença”, esclarece ela. 

No caso de mulheres que sofreram mutilação total ou parcial das mamas por causa do tratamento de câncer, é garantido devido à Lei 9.797/99 o direito à cirurgia plástica reconstrutiva no SUS. “Em relação aos planos privados de saúde, nessa situação, as Leis nº 9.656/98, art. 10-A e Lei 10.223/01 certificam o financiamento da operação”, acrescenta a Dra. Tatiana. 

A realização do exame Papanicolau - indicado para ser feito anualmente por todas as mulheres- também é garantido pelo SUS, bem como pelos planos de saúde. “É essencial a repetição do exame de câncer do colo do útero a cada três anos, após dois exames realizados com intervalo de 1 ano”, orienta ela.

 

Direitos das gestantes

No que se diz respeito às mulheres grávidas, a realização do pré-natal inclui acompanhamento especializado durante toda a gravidez, realização de exames, consultas e orientações em unidades básicas de saúde e, em casos mais delicados, em maternidades ou centros de referência. 

“No momento do parto, a gestante possui o direito de ser atendida na unidade de serviço de saúde de sua respectiva escolha. Em caso de necessidade de transferência para outro serviço de saúde, o transporte deverá ser garantido de maneira segura”, afirma a advogada especializada em Saúde. 

Além disso, a Lei Federal nº 11.108/2005 garante às parturientes o direito a acompanhante escolhido pela gestante durante todo o período de trabalho de parto, no parto e no pós-parto, no SUS. “Também é garantido, dependendo do estado e município, o acompanhamento de uma doula, que representa um suporte emocional importante à gestante no momento do parto. Apesar de não haver lei federal que determine esse direito, já há legislações estaduais e municipais, como é o caso da cidade do Rio de Janeiro”, diz a especialista.

 

Lei da adoção

Em relação às situações de adoção, a Lei nº 12.010/2009 garante à mãe biológica o direito de receber atendimento psicossocial gratuito, se desejar, precisar ou decidir entregar a criança em adoção. Para isso, de acordo com a dra. Tatiana é necessário procurar a Vara da Infância e da Juventude. 

“Já a Lei do Planejamento Familiar disponibiliza o direito à mulher de realizar todos os exames, tratamento e procedimentos quando queira engravidar, inclusive o método de fertilização in vitro pelo SUS. Para os planos de saúde, apesar de infelizmente não serem obrigados a custear a fertilização in vitro e a inseminação artificial por entendimento do STJ, são responsáveis pelo financiamento de todos os exames, incluindo o antimulleriano e demais procedimentos relacionados à fertilidade, como cirurgias para endometriose”, finaliza a advogada. 

 

Dra. Tatiana Viola de Queiroz - Sócia-fundadora do Viola & Queiroz Advogados Associados, tem mais de 20 anos de experiência como advogada. É Pós-Graduada e especialista em Direito Médico e da Saúde, em Direito do Consumidor, no Transtorno do Espectro Autista, em Direito Bancário e em Direito Empresarial. É membro efetivo da Comissão de Direito à Saúde da OAB/SP. Atuou por oito anos como advogada da PROTESTE, maior associação de defesa do consumidor da América Latina.

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