Pesquisar no Blog

sexta-feira, 18 de março de 2022

Dia Mundial do Sono: cannabis medicinal se mostra eficaz no tratamento de insônia

Freepik
Segundo a farmacêutica Remederi, além de melhorar a qualidade do sono, a terapia canabinóide possui poucos efeitos colaterais em comparação aos medicamentos sintéticos

 

Nesta sexta-feira, dia 18 de março, é comemorado o Dia Mundial do Sono, data destinada a ressaltar a importância de ter uma boa qualidade de sono tanto para a saúde física quanto mental da população.

De acordo com a Associação Brasileira do Sono (ABS), 73 milhões de brasileiros sofrem com insônia atualmente. Frente a isso, uma das alternativas para o tratamento desse distúrbio que vem apresentando bons resultados recentemente, é a cannabis medicinal. 

Segundo a Remederi, farmacêutica brasileira que promove o acesso a produtos, serviços e educação sobre a Cannabis medicinal, o uso do canabidiol (CBD) pode melhorar casos de insônia porque ele atua nos receptores do sistema endocanabinóide e auxilia em alguns processos do corpo humano que melhoram sistemas funcionais, favorecendo o efeito dos neurotransmissores como serotonina e endorfina, que estão diretamente ligadas à felicidade e a sensação de bem-estar. 

Conforme o doutor Luis Eduardo Petlik, médico especializado em psiquiatria que trabalha com produtos Remederi, além de melhorar a qualidade do sono, a terapia canabinóide possui poucos efeitos colaterais em comparação aos medicamentos sintéticos e ela ainda pode melhorar processos fisiológicos no organismo do paciente, como apetite e humor. 

Um estudo da Universidade do Estado do Colorado, realizado em 2019 com 103 pessoas, mostrou que após um mês de terapia com o canabidiol, 66,7% dos pacientes apresentaram redução da insônia, além de melhorarem sintomas de ansiedade. 

Outros estudos revisados também sugerem que os canabinoides podem melhorar e diminuir os distúrbios do sono para pacientes com condições crônicas, transtornos de estresse pós-traumático e esclerose múltipla, auxiliando as pessoas que fazem o uso do medicamento a dormirem mais rápido, acordarem menos durante a noite e terem mais qualidade do sono.

“A insônia é um distúrbio grave que pode afetar significativamente a vida dos pacientes. Por isso, é fundamental buscar ajuda de um médico especialista para encontrar o tratamento adequado para o seu caso. Se o tratamento com cannabis medicinal for indicado, você deve procurar um prescritor para instruí-lo quanto aos trâmites do medicamento, e a Remederi pode ajudar com isso”, afirma Luis Eduardo Petlik.

 

Remederi

Instagram, Facebook, LinkedIn e YouTube; site.


Dia da Síndrome de Down: 5 dicas para uma educação especial e acolhedora

Especialista aponta tópicos importantes para ajudar pais e professores nos processos de aprendizagem de crianças com a condição
 

No dia 21 de março é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down. Data importante para comemorar a vida das pessoas com essa condição e conscientizar o mundo sobre a garantia de liberdade e oportunidade que elas devem ter, assim como as demais. São cerca de 300 mil brasileiros com Down no país e, quando se trata de crianças, há muito o que evoluir no acolhimento das redes de ensino. 

Pensando nisso, o SuperAutor, projeto pedagógico que transforma crianças em autores de livros infantis, traz cinco dicas para ajudar pais, professores e responsáveis na condução de uma educação especial e acolhedora. Confira:
 

1 - Entenda a Educação especial - A educação especial é voltada a pessoas com deficiência e deve ser prioridade em qualquer instituição de ensino. Toda escola precisa capacitar sua equipe pedagógica, criar planos de avaliação diferenciados, oferecer suporte e materiais adequados, adaptar planos de aula e estabelecer uma forte conexão com as famílias dos alunos. Para isso, é preciso de fato entender a educação especial, sua importância e a melhor forma de praticá-la dentro das escolas.
 

2 - Descubra os gostos pessoais das crianças - Conhecer as crianças com Down e entender seus gostos pessoais é fundamental. Na educação infantil de forma geral, elas precisam desses ganchos para desenvolver a aprendizagem de forma mais engajada. “Cada criança tem uma realidade diferente, dificuldades de aprendizagem diferentes e contextos sociais que influenciam o processo de ensino. Conversar e buscar entendê-las individualmente tornará mais fácil a preparação e a realização de atividades específicas que de fato cativem a atenção delas”, explica Pedro Gigante, co-fundador do SuperAutor.
 

3 - Estimule desenhos e evolua para as histórias - Com os desenhos, os alunos desenvolvem o poder de criação e imaginação e adquirem conhecimento de palavras, objetos, cores, entre outros elementos. Além disso, o interesse em desenhar pode ser o pontapé inicial para avançar os processos de alfabetização, desenvolvendo facilidade para criar e escrever histórias e imaginar a partir das figuras criadas.
 

4 -  Incentive e ajude na criação de autobiografias - A participação dos pais no desenvolvimento dos filhos pode ir mais longe do que acompanhar tarefas escolares, conduzindo atividades criativas e educativas em casa, como a elaboração de uma autobiografia. “Os pais podem ajudar a criança a relembrar sua história e contar ao mundo quem ela é, por meio da escrita. Essa atividade, além de estimular o desenvolvimento, contribui para a autoestima da criança, o que favorece ainda mais seu aprendizado”, destaca Gigante.
 

5 - Aposte em projetos pedagógicos adaptáveis - Uma boa forma de promover educação especial é apostar em projetos pedagógicos adaptáveis. O SuperAutor é um desses projetos. Totalmente gratuito para as escolas, estimula a capacidade criativa, a alfabetização, o letramento e o protagonismo dos alunos, que escrevem e ilustram seus próprios livros, tornando-se autores com direito inclusive a um dia de autógrafos, junto com seus familiares. 

“Atividades lúdicas como essa potencializam o ensino e estimulam a criatividade e a imaginação. Além dos benefícios do ponto de vista do aprendizado, são atividades que fortalecem a autoestima da criança, proporcionam sensação de capacidade e segurança e aproximam as famílias da comunidade escolar”, aponta o co-fundador.
 


SuperAutor - projeto pedagógico que transforma crianças em autores de livros infantis. Com isso, ajuda educadores a desenvolverem a capacidade criativa dos alunos por meio da escrita, transformando sonhos em realidade! Além da modalidade desenvolvida nas escolas, o projeto oferece um formato em que as crianças podem construir seus livros em casa, com acompanhamento de familiares.

"Burnout" e Assédio Moral

 

Conforme exponho em meu livro “Burnout: a doença que não existe”, o número de problemas com a noção de burnout é tamanho que torna-se difícil fazer uma lista deles. Uma lista pressupõe a citação de itens, um por um, dispostos linearmente ou em colunas. Ocorre que as inconsistências e absurdos da noção de burnout são de tal modo imbricadas umas com as outras, que seria mais preciso falar em um emaranhado do que em uma lista. Imagine um emaranhado de linhas. Você consegue perceber que é um emaranhado, mas é impossível entender como se dão os nós ali dentro. É o caso do burnout, a que me refiro como “um estado de confusão”.

 

Neste artigo, não vou me estender sobre aspectos mais amplos e gerais do “burnout” – por exemplo, que é o maior desserviço para a Medicina e para a opinião pública dos últimos 50 anos, só competindo com as malfadadas “personalidades múltiplas” da psiquiatria americana; ou que é uma “síndrome” com 140 sintomas, que se confunde com ao menos trinta categorias diagnósticas da psiquiatria e com centenas de experiências comuns da vida em geral, cabendo tudo no saco sem fundos da alegada “doença”. (A síndrome das “personalidades múltiplas” fez mais sucesso que o burnout e permaneceu nos DSMs – o sistema classificatório americano – por décadas, até que se revelasse uma grande farsa. Para quem quiser ter uma ideia de até que ponto pode chegar a credulidade humana na área dos transtornos mentais, sugiro assistir ao documentário “As 24 personalidades de Billy Milligan”, da Netflix).

 

Assim, hoje apresentarei questões relativas a burnout e assédio moral.

 

É frequente a ideia de associação entre os dois fenômenos, seja feita por profissionais ou leigos, que imaginam e mesmo publicam sua suposição de que uma pessoa que sofreu assédio moral acabe por desenvolver “burnout” – entre aspas, pois é impossível realizar objetivamente o diagnóstico médico dessa inexistente “doença”.

 

“Burnout” não só não tem nada a ver com assédio moral, como são conceitos antagônicos e mutuamente excludentes, pois o primeiro diz respeito a um problema individual e o segundo remete o assunto para questões organizacionais. Não há uma só linha nos principais teóricos do “burnout” que inclua o assédio moral como um fator causador dessa “síndrome”. No Brasil, entretanto, há autores que associam uma coisa com a outra e não é difícil entender porque façam isso, dado que cabe tudo e sempre um pouco mais nas “teorias” sobre burnout.

 

Um trio de médicos americanos parece ter se dado conta da incompatibilidade entre os dois fenômenos e publicou um interessante artigo onde deixam isso claro. Intitulado “Porque burnout é o nome incorreto para o sofrimento do médico”, dizem, entre outras coisas: “O termo burnout sugere [...], em essência, que o problema reside no indivíduo que, de alguma forma, está falhando. Os médicos consideram seu

 

trabalho desafiador, mas acreditamos que “burnout” é uma deturpação. [...] Acreditamos que os médicos não estão burned out, mas sofrendo danos morais. [...] O dano moral localiza a fonte de sofrimento, apropriadamente, fora do médico e dentro da própria estrutura de negócios da saúde.” (Dean, W., Dean A. C. &Talbot, S. G., 2019. “Why ‘Burnout’ is the Wrong Term for Physician Suffering” www.medscape.com/viewarticle/915907).

 

Fica evidente que o “burnout” – que esses autores também colocam entre aspas – mais esconde do que revela as causas do sofrimento psíquico relacionado ao trabalho, sobretudo se considerarmos que o assédio moral é uma das principais, senão a principal causa de adoecimento mental relacionado ao trabalho. Vale considerar, ainda, que os argumentos apresentados nesse artigo aplicam-se a qualquer organização, seja relacionada a trabalhadores da área da saúde ou não.

 

Concluindo: como no saco sem fundos do burnout cabem 140 sintomas, cerca de 30 categorias diagnósticas da Psiquiatria, 24 doenças gerais e centenas de experiências comuns do dia a dia que não caracterizam nenhum transtorno mental, o assédio moral vai junto, também, para dentro desse saco sem fundos.

 

 

Estevam Vaz de Lima - médico pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP); psiquiatra pela Associação Brasileira de Psiquiatria/Associação Médica Brasileira e psicanalista pela Sociedade Brasileira de Psicanálise/International Psychoanalytical Association. Autor do livro "Burnout: a doença que não existe".


Dia Mundial da Saúde Bucal: ações que despertam para o orgulho da sua boca

Informações, acesso aos tratamentos, uso de tecnologia e mudança de hábitos: entenda a importância desses fatores para a garantia da saúde bucal


O Dia Mundial da Saúde Bucal é celebrado anualmente em 20 de março. A data foi instituída pela Federação Internacional Dentária (FDI) em 2007, com o objetivo de unir esforços globais sobre a educação em saúde bucal. Para assinalar a campanha do triênio (2021/2023), a instituição adotou o tema "Be Proud of Your Mouth” - em português, "tenha orgulho de sua boca”.   

O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) chama a atenção para o assunto, direcionando seu olhar para os caminhos e ações que levam a alcançar qualidade de vida por meio da saúde bucal. Afinal, quais fatores estão por trás desse orgulho e como conquistá-lo? Hábitos pessoais, informações disponíveis, campanhas educacionais de conscientização para saúde bucal e inovações elencam os principais fatores.  

 

Acesso às informações e serviços de saúde

Dados estatísticos colhidos em 2020, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE em parceria com o Ministério da Saúde, mostram que apenas 49% dos brasileiros vão ao cirurgião-dentista. Essa porcentagem revela não apenas questões socioeconômicas, mas também, questões culturais e educacionais.

Em 2013, o IBGE constatou que 11% dos brasileiros não tinham nenhum dente na boca. Conforme dados apresentados pela Pesquisa Nacional de Saúde Bucal realizada em 2010, o acesso aos serviços de saúde bucal se diferenciava de acordo com a região, sendo a população do Sul e do Sudeste com melhores condições bucais e os moradores do Norte, Nordeste e Centro-Oeste com menores, em relação à prevalência de cárie.

A cirurgiã-dentista, Dra. Sofia Takeda Uemura, Mestre em Odontologia pelo Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic e Doutora em Ensino de Ciências pela Universidade Cruzeiro do Sul, reforça a importância de campanhas educativas para alertar o quanto a saúde bucal influencia na saúde geral. “Há uma preocupação com a saúde geral, mas não há o entendimento ainda de que a saúde envolve o todo e que a boca faz parte desse todo”, explica a cirurgiã-dentista. 

Produzir materiais informativos, assim como realizar orientações por meio de campanhas educativas em escolas, estações de trens e metrôs, hospitais e equipamentos de saúde pode ser uma alternativa para driblar as dificuldades e a falta de informações sobre temas relacionados à saúde bucal.

Todavia, isoladas, tais ações são insuficientes, como explica o cirurgião-dentista Marco Manfredini, Doutor pela Faculdade de Saúde Pública da USP. “As campanhas têm o papel de reforçar a importância das políticas públicas, mas não são suficientes caso não se articulem a programações de saúde bucal.  Elas são meios auxiliares em programas que englobam todo o processo saúde-doença, desde a prevenção até a cura e reabilitação. Para que haja resultado, precisam estar inseridos dentro de ações e políticas que envolvam as esferas estaduais, municipais e federal”, ressalta. 

Os levantamentos e pesquisas de mapeamento da saúde bucal brasileira fornecem subsídios para que novas políticas de atendimento sejam desenvolvidas. Apesar do Brasil ser o país com maior número de cirurgiões-dentistas, a distribuição desses profissionais é desigual.

De acordo com o Dr. Manfredini, essa distribuição ocorre conforme o interesse econômico. “O único período em que houve uma exceção nesse quadro foi entre 2003 a 2016, quando o programa Brasil Sorridente vigorava. É necessário que haja novamente uma política de retomada deste protagonismo, com a finalidade de enfrentar os problemas de saúde bucal. Vivemos um período de desfinanciamento no SUS, com um gasto per capita muito baixo para as nossas necessidades”, conclui.

 

Tecnologia e inovações

Os avanços tecnológicos estão entre os fatores que contribuem para a saúde bucal. Nos últimos anos, os procedimentos estéticos, amparados pela tecnologia, ganharam destaque, no entanto, a Dra. Sofia coloca algumas ressalvas com relação a esse comportamento.

Para ela, embora os procedimentos de grande tecnologia como os tratamentos através de scanner, impressoras 3D, lâminas e facetas sejam hoje uma realidade e estejam em destaque, o foco deve ser para o atendimento básico e para a prevenção da saúde de fato.

O Dr. Manfredini também lembra que o desenvolvimento da tecnologia tem que ser visto à luz das necessidades que a prática requer. “Temos uma orientação tecnológica voltada para as especialidades com a aplicação de tecnologias de ponta, mas também há a necessidade de desenvolver tecnologias para áreas de tratamento de doenças como o câncer bucal, cárie dentária e doença periodontal,” finaliza.

 

Hábitos pessoais

Os hábitos relacionados à alimentação desde o início da vida (amamentação, ingestão de cálcio, redução no consumo de açúcar) higienização (escovação com creme fluoretado após as refeições, uso do fio dental, bochechos) e outros, como uso de protetor labial, são indispensáveis para desenvolvimento e manutenção da saúde da boca, do corpo e também da mente, pois o conjunto contribui para o bem estar geral e melhora da autoestima. Porém, tais fatores não afastam a necessidade de consultas regulares ao cirurgião-dentista.

A Dra. Sofia explica que as consultas para o cuidado com a saúde bucal são essenciais, uma vez que os sinais de possíveis doenças podem ser detectados precocemente pelo cirurgião-dentista, em fases em que não é preciso fazer intervenções cirúrgicas ou restauradoras.

Além das visitas e retornos periódicos ao cirurgião-dentista, é preciso reforçar a importância da higienização, principalmente após a alimentação. Esses são alguns hábitos que podem ser melhorados para contribuir para que cada vez mais brasileiros possam ter maior qualidade de vida e orgulho ao exibir sua boca e seu sorriso, com saúde.

 

 

Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)

www.crosp.org.br

 

Cresce busca por terapias convencionais e alternativas, aponta GetNinjas

 App revela aumento de 327% na procura por psicanalistas em 2021


De acordo com a OMS, casos de ansiedade e depressão cresceram 25% durante a pandemia. Para preservar ou melhorar a saúde mental, muitos brasileiros recorreram à ajuda profissional, é o que apontam as informações de demanda do GetNinjas, maior aplicativo de contratação de serviços do país. Segundo a plataforma, a procura por psicanalistas teve um aumento de 327% ano passado em comparação a 2020. Além disso, a startup também revela um aumento no interesse por terapias alternativas.  

De acordo com o GetNinjas , a demanda por terapias alternativas cresceu 95% no ano de 2020 em comparação com 2019; em 2021 a quantidade de pedidos se manteve. Impulsionados pelo interesse crescente dos brasileiros por autoconhecimento e bem-estar, os tipos de terapias mais demandados foram: quiropraxia, acupuntura, constelação familiar, reiki, thetahealing, florais e aromaterapia. Confira abaixo mais informações sobre terapias alternativas:
 

Quiropraxia:

Também conhecida pelo nome Quiroprática, a Quiropraxia surgiu em 1895 e é uma técnica de manuseio corporal, rápido e indolor, especializada no alinhamento do corpo. Sendo assim, a prática também diagnostica, trata e previne problemas no sistema neuro-esquelético. Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tal terapia manual pode complementar tratamentos para luxações e dores, seja de cabeça, no pescoço, costas, ombros, punhos e até mesmo bruxismo. Por fim, não há restrições etárias para iniciar o tratamento de quiropraxia.
 

Acupuntura:

A acupuntura é uma técnica medicinal milenar de origem chinesa. Consiste na aplicação de agulhas finíssimas em áreas específicas do corpo a fim de tratar doenças e melhorar a qualidade de vida. Além disso, a prática visa equilibrar a energia do indivíduo, já que a medicina chinesa crê que quando o fluxo da energia de uma pessoa está desequilibrado, por conta de fatores como má alimentação e abalos na saúde emocional, as doenças surgem. Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a acupuntura auxilia no emagrecimento, na diminuição da ansiedade, tratamento de insônia e entre outros.
 

Constelação Familiar:

Também conhecida como Constelações Sistêmicas ou Constelações Familiares Sistêmicas, trata-se de um método psicoterapêutico que estuda a repetição de comportamentos em grupos familiares que perduram por gerações. A técnica visa sanar questões comportamentais e relacionais que são resultados de conflitos familiares mal resolvidos e dinâmicas tóxicas entre parentes. Tal terapia visa trazer à luz da consciência os padrões afetivos e equilibrar as relações. Sendo assim, tal recurso pode ser buscado por quem quer resolver problemas familiares, lidar com traumas ou querem tratar comportamentos negativos.
 

Reiki:

O Reiki é uma terapia alternativa integrativa criada no Japão. Trata-se de uma técnica de canalização da energia universal, repassada ao paciente através do toque e imposição das mãos do terapeuta. O método realinha os chakras e faz uma limpeza energética no organismo. Sendo assim, há um equilíbrio holístico no âmbito físico, mental e emocional. Dentre os benefícios da prática, é possível citar tranquilidade, diminuição de estresse, de dor, de fadiga, de náusea, ansiedade, insônia e entre outros. Por fim, não há contraindicações e todas as idades podem usufruir dos benefícios do Reiki.
 

ThetaHealing:

O ThetaHealing é um conjunto de técnicas de terapia energética que atua diretamente com as memórias e sensações do indivíduo. A prática permite reconfigurar as crenças negativas presentes no DNA e transformá-las em padrões positivos. Para isso, o método acessa a onda cerebral Theta, alcançada durante meditações profundas e que facilita o acesso ao inconsciente. A técnica combina ciência e espiritualidade, e os benefícios são inúmeros, tais como: estimular a prosperidade, impulsionar desempenho profissional, melhorar a saúde e entre outros.
 

Florais:

Os florais de Bach são um método terapêutico desenvolvido pelo Dr. Edward Bach. Compostos extraídos das flores, tais substâncias são indicadas para os tratamentos no âmbito comportamental, emocional e mental. A terapia floral é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na década de 50 e hoje são 38 essências florais divididas em 7 categorias que auxiliam indivíduos a lidarem melhor com os sentimentos negativos que surgem no cotidiano e que podem causar problemas no longo prazo. As vantagens dos florais é que são compostos naturais e podem ser usados por qualquer pessoa.
 

Aromaterapia:

A aromaterapia é um método natural no qual utiliza-se o aroma de diferentes óleos essenciais com a finalidade de estimular partes do cérebro e proporcionar bem-estar e melhorar a saúde, já que há uma ligação direta entre o olfato e as emoções humanas. Os efeitos da utilização dos óleos podem ser psicológicos ou fisiológicos e alguns deles ajudam a aliviar dores, melhorar o humor e diminuir náuseas. Os principais óleos utilizados na aromaterapia são o de lavanda, sálvia, laranja, alecrim, canela, limão, eucalipto, bergamota, capim-limão, camomila e jasmim.


Dia Mundial do Sono: a sua importância para a saúde física e mental

Matheus Macêdo explica como cuidar do Pilar do Sono de acordo com o Ayurveda

 

Comemorado anualmente na última sexta-feira antes do equinócio - o de outono para o hemisfério sul e o de primavera para o hemisfério norte -, o Dia Mundial do Sono é uma iniciativa da World Sleep Foundation, representada no Brasil pela ABS (Associação Brasileira do Sono). A data surgiu com o objetivo de celebrar a importância do sono e levantar questões importantes da saúde física e mental que estão atreladas diretamente à boa qualidade do sono.

 

O sono é um sistema de acolhimento e para conseguir dormir direito, é necessário criar um ambiente que acolha esse momento de interiorização no qual se perde a consciência do mundo exterior, desligando-se dos sentidos. Uma das grandes barreiras para este sono profundo e restaurador é a insônia, que atinge mais de 73 milhões de brasileiros, segundo a ABS. A insônia é o que impede o corpo de se energizar e se revitalizar, gerando baixo desempenho no trabalho, na escola e em esportes, por exemplo.

 

Por ser um distúrbio que atinge uma grande parcela da população, muitos acreditam que algumas noites mal dormidas não fazem um grande mal à saúde, porém, a insônia pode estar ligada a outros fatores, como ansiedade, depressão, síndrome do pânico ou problemas cardiovasculares. “Não dormir bem significa degradar lentamente a saúde como um todo, pois também torna-se mais fácil desenvolver doenças crônicas, já que a ausência do sono leva à diminuição da imunidade a longo prazo”, como explica o médico Matheus Macêdo - primeiro brasileiro formado em Medicina e Cirurgia Ayurvédica na Índia (BAMS) e fundador do Vida Veda, plataforma de saúde e bem-estar.

 

Além disso, existem diversas causas que podem desencadear em insônia, começando pelo estresse - trabalho, família, compromissos, preocupações, afazeres e a correria diária levam facilmente ao estresse da vida urbana. Em segundo lugar, o distúrbio pode ser provocado pelos horários de trabalho e de estudos ruins: “Meus pacientes relatam questões como ter aula até às dez e meia da noite, plantões durante a madrugada no trabalho ou um chefe que manda e-mails em qualquer horário do dia ou da noite, por exemplo. Casos como esses podem provocar insônia pela exposição excessiva a luzes e eletrônicos”, comenta o médico. 

 

Os maus hábitos de sono ou uma rotina noturna ruim figuram como a terceira causa da insônia, e comer muito e logo antes de dormir é a causa número quatro. Já os problemas de saúde mental, algumas condições médicas específicas ou o uso de determinados medicamentos são fatores secundários para o desenvolvimento da insônia.

 

Segundo Matheus, regularizar os horários de trabalho e estudo, comer sempre nos mesmos horários e fazer exercícios todos os dias já é considerado um tratamento para insônia. “A primeira parte de qualquer tratamento é aquela em que removemos a causa do problema, por isso o primeiro passo para tratar a insônia é agir diretamente na causa. Ou seja, se a insônia é por horários desregulados, é necessário regular. Se a causa é o estresse, deve-se encontrar formas de gerenciar esse estresse.”

 

O médico ainda explica que o sono está relacionado ao movimento, ao silêncio e à alimentação, que compõem os quatro pilares da vida e que agem integrados na saúde do ser humano. Como tratamento para a insônia é necessário repensar o pilar da alimentação em primeiro lugar. “Se a pessoa se alimenta mal, nos horários errados e com refeições pesadas antes de dormir, não adianta tomar remédio para dormir melhor. Em segundo lugar está a atividade física diária como uma excelente oportunidade de melhorar o sono e a saúde em geral. Já o pilar do silêncio é o que permite acalmar a mente e, por isso, a base da saúde mental. Em resumo, para se aprofundar no pilar do sono, o melhor é aprender sobre os quatro pilares da saúde”, conclui Matheus.

 

Vida Veda - plataforma que tem o objetivo de exponencializar a qualidade de vida de todos os seres vivos. Uma das suas missões é criar uma comunidade vibrante de pessoas com a intenção comum de melhorar a sua saúde e a de suas famílias. 

Instagram: @vidaveda_/ 

Site: https://vidaveda.org/ 

 

 MATHEUS MACÊDO - Desde pequeno, Matheus dizia que queria ajudar as pessoas quando crescesse, por isso, estava inclinado a ser médico. Aos 15 anos, virou vegetariano, fazia meditação, yoga e tai chi chuan, a fim de descobrir diferentes ideias, religiões e crenças que apontassem o sentido da vida. Sob pressão para escolher um curso na faculdade, entrou para o Direito, mas logo viu que aquilo não era o que queria. Tirou um ano para fazer uma viagem à Ásia, a fim de aprender sobre Medicina Tradicional Chinesa. Com seu espírito curioso, ele estava determinado a descobrir a origem daquela tradição e, assim, encontrou a Ayurveda.   Viveu na Índia quase 7 anos e, neste período de estudos, fez residências clínicas em diversos hospitais e clínicas na Índia e Estados Unidos. Hoje, oferece seu conhecimento da medicina ayurvédica em palestras, cursos, lives, workshops ao redor do mundo, além de oferecer cursos online pela plataforma do Vida Veda.


Estudo recente conclui que mineral lítio encontrado em carne bovina e grãos pode retardar efeitos de doenças neurodegenerativas

Estudo foi publicado no volume 6 da Revista Científica Multidisciplinar Ciencia Latina 

Um estudo publicado através de um artigo científico, em fevereiro de 2022, mostrou as funções da proteína Tau e sua relação com doenças neurodegenerativas concluiu que a utilização do mineral lítio, encontrado em alimentos como carne bovina e grãos, pode amenizar ou retardar os danos degenerativo no cérebro, que acontece em doenças como o Alzheimer. 

O artigo teve como líder de pesquisa o membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos e da Redilat, professor na Universidad Santander Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues e como segundo autor o professor chefe do Departamento de Saúde da Idaho State University (EUA), o cientista Prof. Dr. Henry Oh.  

 

Proteína Tau: o que é? 

Conforme o estudo, a proteína Tau faz parte da família das proteínas associadas aos microtúbulos e sua principal função é a de estabilizar os microtúbulos pela agregação da tubulina.  

Essa proteína atua no controle da dinâmica dos microtúbulos durante a maturação e o crescimento dos neuritos, sendo considerada a maior proteína do citoesqueleto e sua hiperfosforilação tem consequência nas funções biológicas e morfológicas nos neurônios.  

 

Proteína Tau e as doenças neurodegenerativas: qual a ligação?  

De acordo com os autores, o objetivo do estudo foi compreender as funções da proteína Tau, como também a sua relação com as doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, Parkinson e Esclerose Múltipla.   

Essas doenças atacam diretamente o sistema nervoso. Conforme o estudo, a característica principal e mais comum entre as doenças desse tipo é, justamente, a morte dos neurônios.  

Diante dos estudos, os autores concluíram que as proteínas Tau são abundantes nos neurônios do sistema nervoso central e responsáveis pela estabilidade dos microtúbulos e quando possuem defeito, não estabilizam bem esses microtúbulos, levando ao aparecimento do estado de demência.  

Os professores concluíram que, a partir da ligação do mineral lítio, encontrado em grãos, carne bovina, ovos e verduras, existe um efeito neuroprotetor que é capaz de inibir uma enzima que tem papel importante na degradação de neurônios.

 

Artigo publicado: https://ciencialatina.org/index.php/cienciala/article/view/1734

Sobre: https://www.linkedin.com/in/prof-henry-o-5364a81a1/

Sobre: http://lattes.cnpq.br/1428461891222558


Como viver uma experiência positiva de parto: 5 recursos disponíveis no SUS e na rede privada

 A noção de que o parto normal gera muito sofrimento à mulher é uma ideia ainda bastante difundida. O mesmo vale para outros tópicos: mulheres não podem se alimentar durante o trabalho de parto, apenas a(o) médica(o) pode auxiliar no nascimento, não existem métodos de alívio da dor para parto normal... Mas isso não é exatamente verdade.

Com o avanço da ciência, práticas baseadas em evidências vêm substituindo antigos procedimentos e crenças infundadas. Assim, mais mulheres estão tendo acesso a mais partos e satisfatórios. Confira cinco recursos disponíveis atualmente -- tanto no SUS quanto na rede privada -- para que as mulheres tenham experiências positivas de parto.

 

1. Boas práticas atualizadas e baseadas em evidências

Atualmente, existem técnicas e recursos que diminuem a dor e promovem o bem-estar da mulher durante o parto normal, assim, ele pode ser vivido sem sofrimento. Alguns exemplos: acesso da mulher à alimentação e a caminhadas durante o trabalho de parto, liberdade de posições e movimentos (posições verticalizadas, de cócoras, agachada ou em quatro apoios); massagens; banhos de água morna; métodos não farmacológicos para alívio da dor e até aplicação de analgesia. 

Após o parto, possibilitar o contato pele a pele entre mulher e bebê promove redução do estresse de ambos e auxilia na criação de vínculo afetivo, entre outros benefícios com evidências científicas. Essas práticas são orientadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. Por isso já é possível utilizá-las em hospitais e casas de parto do Sistema Único de Saúde (SUS) e da rede particular.

 

2. Informação no pré-natal

A informação sobre saúde sexual e reprodutiva é um recurso que possibilita liberdade e autonomia às mulheres e adolescentes. Devidamente orientadas, elas passam a entender mais sobre os aspectos biológicos, psicológicos, sociais e emocionais da gestação. E mais: podem escolher como querem viver a gravidez e o parto. Com frequência, mulheres com acesso à informação são aquelas que vivem experiências mais satisfatórias de parto, pois participaram do processo de forma ativa, exercendo o papel de protagonista da própria vida e do próprio parto.

 

3. Plano de parto

O plano de parto é um documento que expressa por escrito os desejos e as expectativas da mulher para o momento do parto, como a indicação de quem irá a acompanhar, as posições para o trabalho de parto e as suas decisões em caso de medidas de emergência. Indicado pelo Ministério da Saúde, o plano de parto funciona como um guia que vale para a consulta da equipe de saúde durante a estadia da mulher e do bebê desde a entrada no local do parto até a alta. Para construir o plano de parto -- que é feito com apoio das(os) profissionais que acompanham a mulher durante a gravidez --, ela também irá conhecer o local onde irá parir, conversar com a equipe que irá lhe atender etc.

 

4. Equipes multiprofissionais

A assistência de uma equipe multiprofissional está associada a melhores desfechos. Por exemplo: um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indica que a atuação de enfermeiras(os) obstétricas(os) e obstetrizes no momento do parto está associada a um menor número de intervenções cirúrgicas desnecessárias. Além disso, o estudo também demonstra que as mulheres atendidas por essas(es) profissionais também relataram maior satisfação em relação à experiência de parto. Já o Relatório Situação Mundial da Obstetrícia (SoWMy) de 2021 indica que o investimento na formação e dessas(es) profissionais pode salvar 4,3 milhões de vidas por ano até 2035.

 

5. Casas de parto

Disponíveis na rede particular e no SUS, as casas de parto operam um novo modelo assistencial, cujo foco está na experiência, na saúde, na segurança e no bem-estar da mulher, assim como do bebê, dos acompanhantes e das(os) profissionais envolvidas(os). Embora ainda não existam em número expressivo no Brasil, as casas de parto representam um marco na atenção obstétrica do país. Com um modelo voltado à atenção humanizada e que tende a não reproduzir casos de violência como os relatados recentemente pela influenciadora digital Shantal Verdelho, as casas de parto são uma referência na assistência ao parto normal. 

Nesses espaços, as mulheres não dão à luz em salas de operação, como acontece nos hospitais, mas em quartos adequados com cama, bancos, banheira, chuveiro, luz e outros recursos projetados para uma experiência positiva de parto. Lá, todas são orientadas sobre seus direitos sexuais e reprodutivos e podem levar até mais de um acompanhante, dependendo das normas locais. Além disso, algumas casas de partos, como a Casa Angela, localizada em São Paulo/SP, oferecem educação em saúde a partir de consultas, cursos, palestras e oficinas sobre a gestação, o pré-parto, o parto e o pós-parto, bem como a amamentação e os cuidados necessários com o bebê.


Avaliação pós-covid: a importância do acompanhamento médico

A HAS Clínica reuniu diversos especialistas para falar de sequelas após o contágio com o coronavírus


A pandemia causada pelo coronavírus infectou mais de 450 milhões de pessoas em todo o mundo e, segundo estudos da Penn State College of Medicine, dos Estados Unidos, aproximadamente 50% deverão sofrer com algum tipo de sequela em até seis meses após a recuperação.

Preocupada com o bem-estar de seus pacientes, a HAS Clínica reuniu um time de médicos, das mais variadas especialidades, para explicar essas consequências trazidas pela pandemia.

O Dr. Adriano Luiz Guerra, cardiologista da HAS Clínica, diz que a infecção viral por Covid-19 pode trazer sérios efeitos para alguns órgãos, como alterações estruturais, inflamatórias, elétricas e vasculares. “Do ponto de vista cardiovascular, em íntima relação com o aspecto pulmonar, os maiores sintomas relatados e referidos pelos pacientes são: a falta de ar ou dispneia, as palpitações cardíacas e a dor torácica”, explica o médico.

“Cefaleia, tonturas, esquecimento e formigamentos são outros sintomas de pós-infectados, contudo, até o momento não há comprovação de lesão direta do vírus no sistema nervoso”, explica o neurologista Felipe Saad.

Já a parte vascular, durante uma infecção ativa pelo COVID-19, é muito afetada devido ao risco de trombose gerado por um estado de hipercoagulabilidade, ou seja, o aumento da chance de formar coágulos no sangue. “Essa trombose pode afetar tanto as artérias como as veias, mas houve um aumento significativo principalmente da trombose venosa profunda (TVP), conta a Dra. Amanda Abe, médica vascular.

Na especialidade de otorrinolaringologia, os sintomas mais observados foram a perda ou distorção do olfato. Segundo o Dr. Fernão Bevilacqua, otorrinolaringologista da HAS Clínica, cerca de 95% dos pacientes tiveram melhora espontânea, sem a necessidade de medicamentos. “Porém, os 5% restantes tiveram perda total ou subtotal do olfato ou alteração conhecida como parosmia, que é a distorção do sentido olfativo e acarreta também algumas disfunções do paladar”, diz.

Outra sequela conhecida é a queda de cabelo, presente em 25% dos infectados. A Dra. Giovana Mori, dermatologista clínica, explica que a doença é caracterizada como perda capilar abrupta e difusa, se inicia, aproximadamente, entre a sexta e a oitava semana após o contágio.

Não menos importante, são as sequelas deixadas no âmbito psicológico do paciente. Foram notados aumentos dos episódios de insônia, cansaço físico e mental, alterações de humor, irritabilidade, lapsos de memória e piora nos quadros de ansiedade e depressão. “Alguns pacientes ainda lidam com a perda de entes queridos e a incerteza de retornar sua vida profissional devido as sequelas físicas e emocionais causadas pelo tempo de internação e necessidade de reabilitação”, adverte a psicóloga Flavia Lourenço.

Como visto, são várias as consequências deixadas pelo coronavírus, porém, os especialistas médicos estão em contínuo estudo de como tratar e lidar com essas decorrências. O mais importante é que o paciente pós-infectado, percebendo algum sintoma ou sinal, consulte seu médico o mais rápido possível. “Como em toda doença, o diagnóstico precoce é uma grande ferramenta no tratamento e cura”, finaliza a Dra. Amanda Abe.

 


HAS Clínica

Rua Barão de Jundiaí, 485 – Lapa - São Paulo – SP

Central de atendimento:  (11) 3838 4669

http://www.consultaaqui.com.br/

Instagram: https://www.instagram.com/has_clinica/ 

Agendamento on-line: https://app.agenda.globalhealth.mv/agendar/?key=hasabin 


Chocolate faz bem para o coração? SBC explica.

Chocolate é rico em flavonoides, que têm efeito anti-inflamatório e antioxidante, ou seja, protege as células contra os efeitos dos radicais livres


No dia 26 de março é comemorado o Dia do Cacau. A data foi criada para promover um debate sobre como proteger os cacaueiros dos estados do Espírito Santo e Bahia, mas também serve como reflexão a respeito de como o chocolate, principal produto originário do cacau, interfere na nossa saúde, principalmente em relação a doenças do coração. 

Em 2019, foi publicado no International Journal of Cardiovascular Sciences (IJCS), da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), uma pesquisa que associou o consumo de chocolate a menor taxa de hipertensão e diabetes, fatores de risco para doenças cardiovasculares.

O chocolate é rico em flavonoides, que têm efeito anti-inflamatório e antioxidante, ou seja, protege as células contra os efeitos dos radicais livres produzidos pelo organismo. O consumo também aumenta a função do óxido nítrico no nosso corpo, que reduz a pressão arterial e aumenta o fluxo vascular. “Tudo isso contribui para evitar a aterosclerose, que é a inflamação causada pelo acúmulo de gorduras, colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias e dentro delas”, explica Claudio Tinoco Mesquita, editor-chefe do IJCS (SBC), professor associado de Medicina da Universidade Federal Fluminense e coordenador do setor de Medicina Nuclear do Hospital Pró-Cardíaco, do Rio de Janeiro.

Mas o grande problema do chocolate são as calorias, pois, para ser mais palatável, são acrescentados açúcar, leite e gordura em algumas formulações, podendo levar à obesidade se consumido em excesso, ampliando as chances de doenças do coração. O mais adequado para reduzir os riscos é ingerir 45 gramas por semana, segundo artigo publicado no British Medical Journal, que avaliou 14 publicações sobre o assunto e estipulou uma meta válida, equilibrando benefício e quantidade.

Estudos também mostram que quanto maior é o percentual de cacau, maiores são os benefícios. “O mais saudável é o chocolate preto e mais amargo possível. O chocolate branco tem mais gordura e o amargo possui menos açúcar”, orienta Mesquita. Segundo o médico, nenhum deles precisa ser evitado. 

Na hora da compra, o consumidor deve se atentar à quantidade mínima de cacau e tomar cuidado com os falsos chocolates. Um a cada três chocolates vendidos no Brasil não possui o percentual mínimo de cacau exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é de pelo menos 25%. Muitos não chegam nem a 5%.

Outra questão que merece atenção são os chocolates light e diet. Um produto light tem 25% menos nutrientes, já o diet não tem nenhum nutriente. “O ovo de páscoa diet, por exemplo, não contém açúcar, mas pode possuir muita gordura. Também não é recomendado o consumo regular de achocolatados, pois têm uma alta quantidade de calorias”, comenta Mesquita.

Se o desejo é por chocolate, o mais saudável, de acordo com o médico, é optar por uma barrinha pequena. “Como em outras coisas na vida, a moderação parece ser a melhor opção”, finaliza. 

 

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA


Irritabilidade, mudanças de humor e dificuldades de cognição estão associados a distúrbios do sono na mulher

 Para as mulheres, o sono conduz a sua vida regido, principalmente, por hormônios e fatores socioculturais

 

O sono tem uma série de funções para manter o organismo trabalhando de forma adequada. Os benefícios de uma boa noite de sono para a saúde e bem-estar são incalculáveis, sobretudo para as mulheres. O gênero feminino está mais propenso a ter instabilidades no sono ao longo das fases da vida. Com base em um estudo da National Sleep Foundation, cerca de 15% das mulheres têm algum tipo de problema para dormir, em comparação a 8% dos homens. Além disso, 63% sofrem de insônia semanalmente, enquanto a taxa masculina é de 54%. 

“Precisamos de 1/3 da nossa vida de sono, essa equação é fundamental para a estabilização metabólica, ajustes de memória, para todas as funções restauradoras e a limpeza de substâncias liberadas ao longo do dia que são feitas durante o sono. Quando se tem uma redução ou qualquer distúrbio relacionado ao sono gera-se um desequilíbrio que, consequentemente, atingirá o organismo de forma integral, com impactos na capacidade de memória, no sistema respiratório, cardíaco, imunológico e comportamental”, explica a pneumologista e especialista em medicina do sono, Dra. Luciane Mello Fujita, médica credenciada Omint. 

Segundo CENSO de 2018 do IBGE, a expectativa de vida da mulher no Brasil era de 79,9 anos. A maioria das mulheres agora vive o suficiente para entrar na menopausa e pode esperar viver pelo menos mais 30 anos após o término de sua vida fértil. E é durante essa fase, por causa do desequilíbrio hormonal e da queda na produção de estrogênio, hormônio associado à regulação do sono na mulher, que podem ocorrer distúrbios desse tipo. 

 

Os hormônios: os regentes da vida da mulher 

Dra. Luciane é enfática ao afirmar que “as mulheres são regidas pelos seus hormônios”. As transformações hormonais acontecem a todo instante no corpo feminino e podem ser acentuadas de acordo com a fase da vida, como a gestação e a menopausa, dois grandes eventos que proporcionam muitas mudanças. “As fases da vida de uma mulher são marcadas por grandes transformações provocadas por oscilações em seu ciclo hormonal e, por consequência, o sono segue essa espiral de mudanças”, complementa a doutora. 

A médica elenca alguns sintomas que podem acender um alerta na mente da mulher para procurar por uma rotina de sono mais saudável, pois diferentemente do homem, elas não costumam se queixar de sonolência diurna quando tem uma noite ruim. Os sintomas mais comuns são: irritabilidade, mudanças de humor, dificuldade de cognição, e alteração no padrão respiratório, apresentando quadros de apneia no sono. 

 

Fatores socioculturais 

A exemplo dessas mudanças, durante o período pré-menstrual a mulher pode apresentar um quadro de cefaléia específica, podendo ter o sono fragmentado durante o ciclo. Contudo, para além das questões hormonais, há também as socioculturais. “Em geral, a mulher apresenta uma carga de atividades e tarefas diárias que afetam a sua rotina de sono, causando insônia, inclusive, nas mais jovens. Dessa forma, além dos fatores hormonais, a questão sociocultural é outro agente preponderante na causa dos distúrbios no sono da mulher”, explica Dra. Luciane. 

A obesidade e a libido também são fatores que sofrem alterações de acordo com a qualidade do sono. Essas mudanças são chamadas de distúrbios associados, em que um se desdobra no aparecimento ou agravamento do outro.   

A médica destaca que essa diferença entre o sono da mulher e do homem se mostra de forma objetiva durante um exame de polissonografia – procedimento que avalia todos os parâmetros do sono, realizado durante o período em que o paciente está dormindo. São colocados eletrodos, marcadores e sensores respiratórios e de movimentos de forma geral, em que é possível identificar o comportamento, as ondas cerebrais, a parte cardiológica e respiratória, padrão de ronco, e surgimento de episódios de apnéia. Trata-se de é um exame completo e bastante objetivo. “O exame da mulher difere do homem, ou seja, é possível identificar não apenas subjetivamente, como objetivamente por meio do exame realizado, essa diferença na rotina do sono entre homens e mulheres com o mesmo perfil de idade, doenças, então é mais do que comprovado que a mulher possui características que a tornam suscetível a distúrbios relacionados ao sono”, destaca.

 

Dicas gerais para ter um sono de qualidade e higiene do sono 

A palavra-chave é organização. Para que o cérebro entenda, e sintetize essas ações, é preciso sinalizar. Estabelecer hora para dormir e acordar, assim, os estímulos enviados ao cérebro auxiliam a criar essa rotina. 

Reduzir a iluminação antes de dormir, evitar o contato com telas, seja celular, tablet, notebook, TV, todos esses gadgets são estimulantes e dificultam a preparação para um bom sono. Evitar o consumo de substâncias estimulantes, como a cafeína, e alimentos em grande quantidade, também são ações que colaboram para uma rotina saudável e um sono de qualidade.

 

Grupo Omint


Posts mais acessados