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quinta-feira, 3 de março de 2022

OMS indica que mais de 1,5 bilhão sofrem de diminuição auditiva durante a vida

Shutterstock
No Dia Mundial da Audição, Hospital Paulista alerta à importância de buscar um otorrinolaringologista preventivamente


Relatório Mundial sobre Audição, publicado em 2021 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), indica que mais de 1,5 bilhão de pessoas passam por algum declínio em sua capacidade auditiva -- diminuição na audição que não é considerada deficiência, mas que pode evoluir com o tempo -- durante a vida e, deste montante, ao menos 430 milhões precisarão de cuidados.
No entanto, conforme a OMS, ao menos 1 bilhão contam com algum grau de deficiência auditiva. A estimativa é que, até 2050, este número chegue a 2,5 bilhões em todo o mundo. 

O Dia Mundial da Audição, lembrado em 3 de março, destaca a importância da saúde auditiva e da comunicação em todas as fases da vida, além fazer um alerta para o papel fundamental que a especialidade de Otorrinolaringologia exerce no diagnóstico precoce de doenças que possam afetar o ouvido.

Não à toa, a mesma data foi definida para celebrar o Dia Nacional do Otorrinolaringologista, especialista responsável pelo diagnóstico de problemas do ouvido (oto), nariz (rino) e garganta (laringo). 

Segundo o otorrinolaringologista Fabiano Haddad Brandão, do Hospital Paulista, nas grandes cidades, além do uso excessivo de fones de ouvido, é cada vez maior a exposição das pessoas a ruídos elevados.

“Somado à não realização periódica de exames auditivos, este cenário tem o potencial de gerar cada vez mais pacientes com perda parcial e até definitiva da capacidade de ouvir”, afirma. “No caso das crianças, quase 60% das perdas auditivas se devem a causas evitáveis, como doenças preveníveis por vacinas”, reitera o especialista.

 

Cuidados básicos  

Em 2019, Pesquisa Nacional de Saúde apontou que 2,3 milhões de brasileiros -- 1,1% da população total -- declararam possuir muita dificuldade ou não conseguir de modo algum ouvir.

Dr. Fabiano ressalta que os riscos de perda auditiva permanente podem ser evitados através de recomendações simples a serem seguidas no dia a dia.

Segundo o especialista, a população precisa tratar corretamente as infecções de ouvido. “Quando surgir qualquer tipo de problema, é importante buscar um otorrino o quanto antes. Deve-se sempre evitar a automedicação, independentemente se ela for ingerida ou pingada. Para qualquer tipo de medicação, é imprescindível a orientação médica.” 

Por fim, deve-se evitar som excessivamente alto e o uso de hastes flexíveis para a limpeza das orelhas. Para lugares com alto índice de ruídos, o médico indica o uso de protetores auditivos.

 

Sintomas

Dr. Fabiano recomenda que as crianças façam uma consulta anual com o otorrinolaringologista e, depois, sigam a programação passada pelo especialista.  

Para adultos, o médico destaca que não há uma referência específica no que se diz respeito à frequência. No entanto, listou alguns sintomas que podem servir de alerta para a necessidade de uma visita ao especialista, e que valem para todas as faixas etárias: 

· Falar muito alto;

· Pedir para repetir o que foi dito e falar com frequência a expressão "o que?”;

· Não responder quando chamado;

· Assistir TV ou ouvir rádio com volume muito alto;

· Ter dificuldades para compreender em locais com ruído ou ao telefone;

· Ter a sensação de que ouve, mas não entende;

· Perceber o aparecimento de zumbido.

“Em crianças, comportamentos associados à desatenção, atraso na aquisição da fala, baixo desempenho escolar e dificuldades no aprendizado também podem indicar a existência de algum problema auditivo”, finaliza.

 

Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


Em 10 anos, população adulta com obesidade cresce 42,3% e os diagnósticos de diabetes aumentam 36,6% nas capitais brasileiras

90% dos casos de diabetes no mundo são do tipo 2, uma condição que é resultado do acúmulo de gordura abdominal

No dia mundial da obesidade, entenda a relação entre o excesso de peso e o diabetes


A Organização Mundial da Saúde estima que até 2025, cerca de 700 milhões de pessoas tenham obesidade, caracterizada pelo índice de massa corporal (IMC) acima de 30. Nesta sexta-feira (04) as discussões são marcadas pelo Dia Mundial da Obesidade, uma data destinada à conscientização sobre os perigos do excesso de peso. Dados da Vigitel divulgados no final de 2021 apontam que entre 2010 e 2020, a população adulta com obesidade cresceu 42,3% nas capitais do Brasil e Distrito Federal. Nesse mesmo período, o relatório indica um aumento de 36,6% nos diagnósticos de diabetes. 

O médico endocrinologista André Vianna explica que o aumento dos casos de obesidade no país interfere diretamente no número de diagnósticos de diabetes. “90% dos casos de diabetes no mundo são do tipo 2, uma condição que é resultado do acúmulo de gordura abdominal, sedentarismo e maus hábitos alimentares. Quanto maior o índice de pessoas obesas, maiores as chances de os diagnósticos de diabetes aumentarem”, afirma Vianna. 

O diabetes é uma doença que consiste na alta concentração de açúcar no sangue. A insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, auxilia o organismo no processo de absorção da glicose. Segundo Vianna, o acúmulo de gordura abdominal afeta diretamente o funcionamento dessa insulina. “O sobrepeso e a obesidade diminuem a capacidade do pâncreas de produzir insulina ou faz com que o organismo crie uma resistência a esse hormônio. Essas duas situações caracterizam o diabetes tipo 2. Se não controlado, a pessoa pode ter graves complicações, como perda visual e problemas renais e cardiovasculares”, explica. 

As orientações médicas para evitar os picos de hipo e hiperglicemia em pacientes com diabetes, além do uso de medicamentos prescritos, é a prática de atividade física regular junto com uma alimentação saudável e balanceada. Essas mesmas recomendações são válidas para evitar a obesidade. “O essencial é manter hábitos saudáveis. Quando a pessoa cuida da alimentação e pratica exercícios físicos há um melhor controle do peso e gordura corporal, podendo evitar o diabetes ou futuras complicações da doença”, orienta Vianna que reforça a importância do acompanhamento com endocrinologista. 

“É importante lembrar que a obesidade é uma doença crônica e pode ser o resultado de uma predisposição genética e alterações metabólicas. Muitas pessoas mantêm hábitos saudáveis e mesmo assim não conseguem perder peso. Esses casos devem ser acompanhados por um médico endocrinologista para tratamento adequado da doença”, finaliza André Vianna.



Os cinco maiores desafios de gestão nas PMEs

Conquistar espaço em um mercado competitivo faz parte do desejo de todo empreendedor – mas, nem sempre é uma missão simples. Em um cenário adverso como o da pandemia, esse objetivo se torna ainda mais desafiador para empresas dos mais diversos portes e segmentos – especialmente, para os donos de PMEs. Liderar um negócio rumo ao sucesso é uma busca trabalhosa, mas completamente possível mediante um planejamento minucioso e, acima de tudo, uma boa gestão interna rumo ao crescimento do negócio.

Manter um gerenciamento assertivo é indispensável para o sucesso das pequenas e médias pequenas. Sua falta, por outro lado, traz severos prejuízos no controle efetivo de seus serviços prestados, impactando seu fluxo de caixa, ocasionando perdas de receitas e, muitos outros danos. Como prova disso, um estudo feito pelo IBGE, mais de 50% das empresas que são abertas no país, fecham as portas antes de completarem cinco anos de vida. O motivo é justamente a falta de gestão adequada.

Não há como negar os desafios em administrar uma companhia. Mas, saber como lidar com estes empecilhos se torna uma ação indispensável para a prosperidade do empreendimento. Desta forma, listo os cinco principais desafios a serem enfrentados na hora de consolidar o gerenciamento das PMEs.


#1 Fluxo de caixa: ter um controle do caixa eficiente é fundamental, pois é através dele que a empresa consegue ter uma visibilidade de como está o andamento da produção, entrada, saída e métricas a serem batidas. As informações ali contidas permitem que o empreendedor veja com precisão aquilo que precisa ser melhorado e substituído, possibilitando que as PMEs tenham recursos para crescer e prosperar no mercado.


#2 Estudo de mercado: um dos grandes erros cometidos pelos administradores está que, ao invés de estudarem o mercado, simplesmente vendem seus serviços ou produtos sem ter um direcionamento específico. Conhecer os possíveis clientes para o seu segmento faz total diferença na hora de impulsionar as vendas de forma estratégica para alcançar os resultados.


#3 Investimento em marketing: não há mais como dispensar o uso das estratégias de marketing para as empresas. Com estes recursos, as PMEs conseguem prospectar um melhor desempenho no reconhecimento de sua marca, divulgando seus serviços para seu público-alvo e, conquistando um melhor desempenho frente a concorrência.


#4 Controle de estoque: a falta de um controle assertivo do estoque acaba trazendo ainda mais gastos para o investidor, uma vez que sem um sistema que informe a real situação do nível de produção, cria-se a necessidade de se investir ainda mais recursos financeiros. Para as PMEs, esta gestão se torna primordial para atender as demandas de seus clientes, direcionando o foco em distribuir o que já foi produzido para o mercado.


#5 Oferta de benefícios: a remuneração ofertada deixou de ser o único diferencial valorizado pelos profissionais. Uma ampla oferta de benefícios é extremamente favorável para as PMEs – mas, ainda pouco vista no mercado. Sua disponibilidade possibilitará que as empresas se destaquem, atraiam cada vez mais profissionais qualificados e, acima de tudo, retenham estes talentos para sua maior produtividade.

Em um mercado competitivo e, fortemente impactado pela pandemia, solucionar estes desafios de gestão pode parecer complicado para muitas pequenas e médias empresas. Principalmente, levando em consideração a falta de mão de obra qualificada encontrada para gerir tais funções. Por isso, o investimento em um ERP completo e moderno se torna a melhor alternativa para automatizar e elevar a eficiência dos processos internos.

Ao implementar uma ferramenta do software de gestão, a empresa deixa de ser refém de armadilhas recorrentes na busca por otimização de tempo, lucros e resultados – passando a ter uma maior autonomia na hora de administrar os seus serviços. Ainda, permite que sejam identificadas as dores da companhia e, como solucioná-las para a expansão de suas operações.

Manter o gerenciamento em dia, seguindo estratégias que visam o crescimento das PMEs, envolvem custos para que se obtenham os resultados esperados. Entretanto, ao investir na solução correta, a empresa evitará erros que impeçam seu destaque no mercado, trazendo uma tomada de decisões mais assertiva, agilidade aos processos e, principalmente, seu crescimento.



Bruna Sullivan - gerente comercial na G2 Tecnologia, consultoria especializada em SAP Business One.

 

G2

https://g2tecnologia.com.br/


Estudo revela impacto financeiro e organizacional em empresas que adotaram o Zoom

Companhias que utilizam a plataforma destacam os benefícios das ferramentas de comunicação unificada


 

Uma pesquisa realizada pela Forrester Consulting, e divulgada nesta semana, indica o impacto financeiro do Zoom em organizações, incluindo economia de custos e outros benefícios para os usuários. Entre os destaques está o fato de que a plataforma proporciona aos empreendimentos a oportunidade de gerar conexões mais significativas, evolução da produtividade e um retorno sobre investimento - ROI - de até 261% em menos de seis meses.

 

O levantamento foi feito com a colaboração de líderes empresariais que utilizam a plataforma para desenvolverem seus negócios. Eles destacam o impacto que o Zoom tem em suas organizações e suas conexões com clientes. 

 

O Zoom fornece uma estrutura para empresários que desejam entender seu investimento em comunicações unificadas. “O Impacto Econômico Total da Plataforma de Comunicações Unificadas Zoom” - estudo conduzido pela Forrester Consulting - revelou que uma organização usando o Zoom pode: 

  • Melhorar a produtividade dos colaboradores, adicionando até 52 minutos de rendimento por funcionário por semana, o que equivale a uma média de 4 horas por semana.
  • Acelerar a eficácia do ciclo de vendas, melhorando o tempo de retorno dos negócios em 70%
  • Simplificar a manutenção em questões referentes à tecnologia,  reduzindo o tempo de solução de problemas em 75%
  • Eliminar soluções redundantes e reduzir as viagens para economizar milhões anualmente

 

Para quantificar esses indicadores, a Forrester Consulting entrevistou diversos tomadores de decisão em organizações que usam o Zoom. Embora toda empresa varie em tamanho e segmento, muitas registraram economias significativas e outros benefícios foram conquitados com a implementação do Zoom.

 

Esses dados também ajudaram a Forrester Consulting a construir um modelo financeiro que comprova como uma organização usa o Zoom e dispõe de US$ 46,23 milhões ao longo de três anos versus custos de US$ 12,81 milhões, somando um valor presente líquido de US$ 33,42 milhões e um ROI de 261%. 

 

O estudo ressalta ainda que o Zoom oferece recursos que proporcionam melhor desempenho organizacional, com destaque para o período durante a pandemia da COVID-19. Isso aumentou a satisfação dos colaboradores e clientes e confirma o que o mundo testemunhou quanto ao crescimento de clientes e do uso do Zoom. 


Para conferir o estudo completo da Forrester Consulting clique aqui


Aeronaves executivas: a opção ideal para deslocamentos a lazer e de negócios

Ter uma aeronave para chamar de sua e se locomover sem preocupação para os destinos de lazer ou de negócios está se tornando cada vez mais comum no Brasil graças à aviação executiva. 

Quem viaja de jatinho ou helicóptero não perde tempo com filas de check-in, aguardando pelo embarque e desembarque, no despacho ou na recuperação de malas. E tampouco enfrenta, como ocorre atualmente, aglomerações e inconvenientes causados pela redução dos voos na malha comercial e pelos cancelamentos frequentes registrados em função da pandemia da Covid-19.

Modernidade, conforto, segurança e flexibilidade também são imperativos na aviação executiva. É possível cruzar os ares com mais agilidade e privacidade, podendo descansar, interagir com a família e amigos ou até mesmo trabalhar durante o voo.

Os aviões executivos também voam para aeroportos onde a aviação comercial nem passa perto. De acordo com a ABAG (Associação Brasileira de Aviação Geral), as linhas aéreas atendem a pouco mais de 100 aeroportos previamente aprovados pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), e a aviação executiva opera em todos os três mil aeródromos do País. Tudo isso, quando estamos falando em ganhar tempo, em chegar rapidamente e em segurança onde quer que seja, ou mais próximo ao seu destino, são fatores em que a aviação executiva ganha pontos, e, para o usuário final, a torna ainda mais vantajosa frente à aviação comercial.

Esses são alguns dos fatores que vêm impulsionando a aviação executiva. A WingX, empresa de consultoria especializada em tendências do setor aeronáutico, aponta um aumento, apenas na América do Sul, de 52% nas decolagens de aviões executivos nas últimas quatro semanas de 2021, comparado ao mesmo período de 2019. Na Prime You, o crescimento do número de voos é expressivo nos dois últimos anos. Em 2020, o crescimento já tinha sido de 20% e, em 2021, o número de voos cresceu mais 96%.

Esse comportamento foi acelerado pela crise sanitária mundial, pois diversas empresas, executivos e pessoas físicas optaram por utilizar o transporte executivo, por ter um menor contato com outras pessoas, inclusive com flexibilidade de horários e destinos.

Nesse contexto, a aviação executiva decolou e, consequentemente, a propriedade compartilhada ganhou força, tornando-se uma opção diante da aviação comercial, e também do modelo de propriedade exclusiva de aeronaves. No modelo de compartilhamento de aeronaves, além dos ganhos já mencionados acima, outros benefícios podem ser adicionados, como o menor valor investido, a flexibilidade, o atendimento personalizado e a conveniência dos serviços.

No modelo de propriedade compartilhada, mesmo que a aeronave esteja em manutenção ou até mesmo voando com outro cotista, o usuário do sistema pode ter a sua disposição outra aeronave da frota para voar.

Na Prime You, o proprietário da cota pode escolher o período e a data em que deseja utilizar a aeronave. No caso dos jatos, eles são compartilhados por apenas três cotistas permitindo oferecer um atendimento superexclusivo e uma alta disponibilidade da aeronave. Além disso, a empresa cuida da gestão da aeronave, incluindo a contratação de tripulação, o serviço de hangaragem, a manutenção e toda a gestão do bem.

Destinos de lazer, como o Sul da Bahia, litoral fluminense e paulista, estão entre os trechos que os usuários da Prime You têm se deslocado com maior frequência, enquanto, os deslocamentos mais curtos são utilizados para viagens de negócios e também para evitar os transtornos do trânsito e garantir a segurança no trajeto. Em períodos em que estradas e aeroportos estão lotados, a aviação executiva garante o conforto, a rapidez e a segurança que os usuários Prime desejam.

 

Marcus Matta - CEO e fundador da Prime You


Volta às aulas: 5 dicas para minimizar risco de contágio por Covid-19 no transporte público

 De apps de mobilidade urbana a bilhetes eletrônicos, diversas iniciativas garantem um deslocamento mais ágil e seguro para quem voltou a estudar de forma presencial

 

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, a retomada gradativa das atividades presenciais já é uma realidade, principalmente nas instituições de ensino do País. Em 2022, 12 capitais e 11 estados aderiram à modalidade totalmente presencial, que volta a ser predominante pela primeira vez desde o início da pandemia.  

Apenas no estado de São Paulo, está previsto o retorno de cerca de 1.500 escolas municipais. Grandes universidades, como Unicamp, USP, e Unesp, também já sinalizaram a adesão ao modelo no mês de março.  

Na prática, se no ápice da pandemia observou-se uma queda na utilização do sistema de transporte público, a tendência agora é que a demanda aumente. Em São Paulo, por exemplo, o fluxo de passageiros da região metropolitana da capital paulista caiu 62% em 2021, mas já aponta para um aumento com uma expectativa de voltar aos níveis pré-pandêmicos em 2022, de acordo com o governo do Estado.  

Outro ponto de atenção é que, segundo estudo da Deloitte, jovens utilizam 7 vezes mais o transporte coletivo do que o particular. Então, o cenário traz à tona um receio em comum: o que pode ser feito para minimizar os riscos de contágio por Covid-19 neste momento?  

Confira abaixo 5 recomendações da equipe da Quicko, ecossistema de mobilidade urbana, para obter o máximo de agilidade e segurança nos deslocamentos diários:
 

1. Planeje sua rota: invista em aplicativos que fornecem informações em tempo real 

Os imprevistos acontecem o tempo todo, mas a tecnologia é uma grande aliada para evitá-los. Por meio dos aplicativos de mobilidade urbana, já é possível receber informações e alertas em tempo real sobre o que está acontecendo no transporte público, assim, é possível planejar sua rota para que seja o mais rápida e segura possível, reduzindo o tempo de exposição aos possíveis riscos de contágio por Covid-19. O app da Quicko, por exemplo, aposta em reportes de problemas como greve, mudanças de linha ou horários, alagamentos, linhas com lentidão, entre outras, permitindo uma maior previsibilidade na rotina.

 

2. Aposte na integração de modais para evitar aglomerações  

Uma forma de evitar as aglomerações é a diversificação de modais, ou seja, utilizar diferentes formas de deslocamento. A integração é importante para otimizar a infraestrutura das cidades neste momento e promover maior segurança, aumentando a agilidade e a conveniência. Além disso, dá ao usuário o poder de escolha do meio de transporte em que se sentirá mais confortável no momento. Ele pode optar por fazer parte do trajeto de metrô e outra de bicicleta, por exemplo, caso julgue possível e necessário.  

 

3. Evite filas optando pela bilhetagem eletrônica  

Com o objetivo de evitar aglomerações, que podem causar uma maior disseminação do vírus causador da Covid-19, o ideal é evitar pegar filas nos transportes públicos, comuns durante os horários de pico. Uma das formas é optar pela bilhetagem eletrônica. O aplicativo de mobilidade urbana Quicko, por exemplo, oferece em cidades como São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro, a compra e recarga de bilhetes móveis com integração entre os modos de transporte, como ônibus, metrô e trem. O usuário pode comprar os créditos para o seu bilhete de transporte de forma digital via cartão de crédito ou PIX. Depois, basta ir até uma estação de metrô ou terminal e ativá-los para o bilhete. As tarifas são debitadas sem contato e eliminam completamente a necessidade de lidar com qualquer dinheiro físico ou cartões - bastante conveniente em tempos de pandemia.

 

4. Se possível, evite os horários de pico. Antecipe-se!  

Com as cidades brasileiras retomando suas atividades presenciais, os picos de demanda por transportes públicos voltaram a ser uma realidade. Então, para fazer o possível para manter o distanciamento social, uma das principais medidas empenhadas para achatar a curva de contágio por Covid-19, o ideal é evitar os horários de maior deslocamento e tentar se antecipar sempre que possível. Além de ajudar a prevenir os riscos, chegar alguns minutos antes pode gerar mais tempo para rever alguma matéria, adiantar uma atividade ou fazer as tarefas do dia.


 5. Esteja sempre com seus EPIs e siga as recomendações de segurança

Máscara adequada e álcool gel continuam sendo parceiros fundamentais para o dia a dia. Principalmente nos ônibus e metrôs, que recebem muitos passageiros diariamente, não coloque a mão no rosto, boca ou olhos e faça o possível para ficar perto de janelas ou áreas em que a circulação de ar seja maior.

 

Quicko

https://www.quicko.com.br/


Brasil atinge a marca de 5 milhões de investidores na Bolsa de Valores de São Paulo.

 Dados da Bolsa de São Paulo aponta crescimento de 21% de Dezembro de 2021 para Janeiro de 2022

 

  Ser investidor da bolsa de valores do Brasil tornou-se uma realidade possível para qualquer um com acesso à internet e um CPF válido. De acordo com dados da B3 (Bolsa de Valores de SP), em Janeiro deste ano o país atingiu a marca de 5 milhões de pessoas investindo em equities na Bolsa. As pessoas físicas já representam 17% do total de recursos investidos, chegando a um total de R$501 bilhões no mercado brasileiro. A divisão de gênero dos investidores chama atenção. Do número total de pessoas investindo na Bolsa, 3.8 milhões são homens, enquanto apenas 1.2 milhões são mulheres. 

 A popularização dos investimentos e as facilidades em aplicar dinheiro na Bolsa tem atraído muitos investidores não profissionais que geralmente decidem investir encorajados por influenciadores e especialistas em finanças. Alguns preferem iniciar suas operações com menos dinheiro para evitar riscos.  Os dados divulgados pela B3 também apontam que os primeiros investimentos das pessoas em renda variável estão sendo feitos com valores cada vez mais baixos. Um movimento que demonstra que a Bolsa pode ser acessada por tipos diferentes de investidores. Em dezembro de 2021, a mediana do primeiro investimento foi de R$ 44, o menor valor observado desde janeiro de 2014.

 De acordo com o investidor profissional Jonathas Freitas, a falta de informação sobre o mercado financeiro fez com que por muitos anos esse tipo de operação fosse reservada apenas para um grupo restrito de pessoas, mas que essa realidade mudou: ‘’Alguns anos atrás eu lembro de ler uma matéria jornalística, que dizia haver mais brasileiros na cadeia do que CPF inscritos como investidores na bolsa, (O número de investidores no Brasil não passava de 600 mil pessoas).

 Muito disso era por conta de um longo período de juros reais altos e também pela falta de conhecimento sobre o mercado financeiro. Antes, saber operar no mercado financeiro, parecia um segredo guardado a 7 chaves que somente o pessoal da Faria Lima conhecia, porém, hoje vivemos na era da informação, onde qualquer pessoa pode compartilhar seus conhecimentos práticos e ensinar a todos, de forma acessível como qualquer pessoa pode operar seu próprio dinheiro e faturar todos os dias nesse mercado’’ disse o especialista que é um dos fundadores da TouroClass, principal plataforma de streaming de conteúdos de educação financeira do Brasil com cerca de 70 mil alunos.  

 A era digital, as novas plataformas de conteúdo, as redes sociais e a consolidação de influenciadores financeiros de prestígio como Thiago Nigro, Natalia Arcuri e Carlos Magno foram fatores decisivos para que tantos novos investidores surgissem. De Dezembro de 2021 para Janeiro de 2022 houve um aumento de 27,1% de brasileiros investindo e as expectativas são de que estes índices sejam ainda maiores neste ano, o que pode colocar o Brasil no topo da lista de países com maior número de investidores ativos. O país ocupa atualmente a terceira posição.

 


Fonte: https://www.b3.com.br/pt_br/noticias/5-milhoes-de-contas-de-investidores.htm


Os impactos das modernas formas de corrupção nas democracias

Historicamente, a corrupção tem sido vista como facilitadora de alguns tipos de crimes econômicos e do crime organizado, por exemplo, através do pagamento de subornos para agências ou órgãos governamentais ou através da influência indevida na tomada uma decisão por agentes públicos. No entanto, as formas modernas de corrupção – que as mídias interpretam como transnacionais por natureza – estão ainda mais entrelaçados com o crime econômico. Ambos os conjuntos de crimes compartilham impulsionadores semelhantes, contam com mecanismos similares para movimentar e lavar fundos ilícitos e privar as sociedades de recursos financeiros tão necessários, ameaçando não apenas a estabilidade econômica e social de outros países em todo o mundo, mas também o Estado de direito e a democracia.

De acordo com o Grupo de Trabalho do G20 sobre Anticorrupção, a atual ênfase nas “formas modernas de corrupção”, que está cada vez mais ligada ao crime econômico e organizado. Este artigo entende “formas modernas de corrupção” como:

  • de natureza transnacional;
  • e/ou possivelmente envolvendo o uso de tecnologia para adquirir, movimentar ou alienar bens ilicitamente.

Na medida que o mundo se tornou cada vez mais conectado, o mesmo aconteceu com o conceito de corrupção”. A globalização econômica e política fez com que a corrupção se tornasse mais transnacional por natureza, uma vez que as empresas se expandem para o exterior visando competir nos mercados internacionais. Ou seja, os jogadores corruptos conspiram cada vez mais além de suas próprias fronteiras.

No entanto, quando redes corruptas se sobrepõem a grupos criminosos organizados, é provável que exibam várias características comuns, subjacentes mecanismos e consequências. Estes incluem:

  • o uso de veículos jurídicos anônimos, como “shell companies”;
  • dependência de uma série de profissionais respeitáveis, como advogados, banqueiros e consultores de investimento;
  • uma tendência de tentar cooptar instituições estatais e partidos políticos para reduzir o risco de ações de fiscalização que prejudicar seus interesses.

A combinação de corrupção e crime econômico pode frustrar os sistemas regulatórios e de governança. Uma governança fraca permite que criminosos se infiltrem em instituições estatais e cooptar agentes públicos, o que permite que os criminosos se expandam com impunidade. Além disso, a captura progressiva de poder político por poderosos atores privados representa uma ameaça à democracia e à segurança nacional como indivíduos ou grupos moldam as políticas nacionais e leis.

A corrupção descontrolada e crime econômico proporcionam um ambiente propício para os criminosos limpar e lavar lucros de negros ilícitos. O submundo do crime e os regimes autoritários da mesma forma confiam na corrupção para desviar seus ganhos, financiar suas atividades ilegais ou até mesmo financiar organizações terroristas no exterior.

A estabilidade econômica também é afetada, pois os recursos necessários para o desenvolvimento são saqueados. A capacidade do governo de cumprir suas obrigações e os direitos socioeconômicos de cidadãos e proporcionar um ambiente propício para o crescimento econômico é prejudicado. Em extremo circunstâncias, o governo pode até se tornar ilegítimo aos olhos dos cidadãos, levando agrave instabilidade política e econômica.

Concluindo, tanto a corrupção, quanto o crime econômico, representam e oferecem um terreno fértil para uma infinidade de ameaças à estabilidade do Estado de Direito e para as democracias.

 


Patricia Punder - advogada é Compliance officer com experiência internacional. Professora de Compliance no pós-MBA da USFSCAR e LEC – Legal Ethics and Compliance (SP). Uma das autoras do “Manual de Compliance”, lançado pela LEC em 2019 e Compliance – além do Manual 2020.

 

Mercy For Animals fará ato em São Paulo contra a exportação de animais vivos

Mobilização ocorrerá na Avenida Paulista a partir das 13h30 de domingo (6) e também chamará atenção para o embarque do maior navio de transporte de animais vivos do mundo, previsto para começar nesta quinta-feira (3) no Pará

 

A Mercy For Animals (MFA) realizará no próximo domingo (6), em São Paulo, um ato público e pacífico contra a exportação de animais vivos por via marítima. A mobilização começará a partir das 13h30, com concentração na Avenida Paulista, nº 2031 - próximo à estação de metrô Consolação - e seguirá os protocolos e regras de prevenção contra a Covid-19.

A ação também chama atenção para a chegada, no Brasil, do maior navio de transporte de animais vivos do mundo. A previsão é de que o embarque no porto de Vila do Conde, em Barcarena (PA), envolva mais de 30 mil bois e ocorra entre esta quinta-feira (3) e a próxima terça-feira (8) - o navio Mawashi Express está em águas brasileiras há uma semana (24/2)

"Em 2019, o Brasil foi o segundo maior exportador de bovinos por via marítima do mundo. Na viagem, os animais passam por imenso sofrimento físico e psicológico, já que são confinados em espaços minúsculos e obrigados a viver entre as próprias fezes e urina por semanas. Nos países de destino, são frequentemente manejados de forma brutal e abatidos enquanto ainda estão conscientes. Além de comprometer o bem-estar dos animais, a atividade agrava crises sociais e ambientais, conforme relatório detalhado feito pela MFA. Com a mobilização e apoio da sociedade, estamos dando importantes passos na construção de um mundo mais justo e compassivo para os animais e todos os seres", afirma Cristina Mendonça, diretora executiva da Mercy For Animals no Brasil.

"A organização do ato levará em conta todos os protocolos sanitários, e os ativistas levarão nossa mensagem às ruas, mostrando que a exportação de animais vivos é algo inaceitável. Haverá uma pequena marcha com cartazes e faixas, alertando a população sobre o que acontece nesses navios e pedindo para que a petição seja assinada. A expectativa é de que o ato tenha duas horas de duração. Será uma manifestação e todos serão bem-vindos", ressalta Diogo Fernandes, gerente de Voluntariado da MFA no Brasil.


Representação ao MPF

Na semana passada, a Mercy For Animals, junto com as ONGs Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (Fórum Animal) e Princípio Animal, apresentou uma representação pedindo que o Ministério Público Federal (MPF) fiscalize no Pará o maior navio de transporte de animais vivos do mundo.

A solicitação é para que uma equipe técnica do MPF acompanhe o embarque, avalie as condições de transporte, o bem-estar dos animais e os riscos ambientais da operação, e que os responsáveis pela exportação apresentem planos de viagem e contingência.

Dentre os argumentos apresentados, estão o alto risco para o bem-estar dos animais, tendo em vista que serão submetidos a uma viagem longa em uma embarcação bastante antiga e que a operação ocorrerá em período de intenso calor. As ONGs também alertam para os riscos ambientais da operação, citando o caso do navio Haidar, que naufragou no porto de Vila do Conde em 2015 com 5 mil bois a bordo, provocando um dos maiores desastres ambientais do Pará.


Sobre a Mercy For Animals

A MFA é uma das maiores organizações sem fins lucrativos do mundo dedicada ao fim da exploração animal em fazendas industriais e na indústria da pesca. Fundada há 21 anos nos EUA e presente no Brasil desde 2015, a MFA atua em outros países da América Latina, no Canadá, na Índia e está expandindo operações no leste e sudeste asiático, para construir um sistema alimentar mais justo e sustentável.

Em 2021, a MFA lançou em parceria com a ativista Luisa Mell a campanha Exportação Vergonha. Além de denunciar e detalhar a realidade do transporte marítimo de animais vivos no Relatório Investigativo Exportação de Animais Vivos no Brasil, a iniciativa incluiu uma petição para que o Congresso Nacional proíba a exportação de animais vivos destinados ao abate - o documento já conta com mais de 540 mil assinaturas.


Alimentação puxa alta do custo de vida na RMSP em janeiro

 
Apesar do arrefecimento em relação a dezembro, preços subiram 10,65% em 12 meses


 
Os alimentos foram os principais responsáveis pelo aumento do custo de vida na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) em janeiro. No mês, o grupo de alimentação e bebidas apresentou crescimento de 1,32%, impactando em 0,30 ponto porcentual (p.p.) a variação geral. Os dados são da pesquisa Custo de Vida por Classe Social (CVCS), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A variação de janeiro da CVCS (0,66%) demonstra uma desaceleração em relação ao observado em dezembro (0,78%). No entanto, os preços dos bens e serviços consumidos pela população da RMSP, em 12 meses, acumulam alta de 10,65%.
 
No mês passado, o aumento dos custos na produção e o excesso de chuvas provocaram problemas de oferta, contribuindo para a escalada dos preços dos alimentos. A inflação não ficou concentrada em produtos específicos, mas espalhada pelo grupo: a alface obteve alta de 10,9%; o pão francês, de 2,6%; e, as carnes, como o contrafilé, de 5,2%. O aumento é especialmente percebido pelas famílias de menor renda. A variação mensal para a Classe A foi de 0,92%, enquanto para as classes D e E, de 1,61% e 1,55%, respectivamente. O grupo de alimentos e bebidas pesa quase 30% no custo de vida da classe E – o dobro da classe A, de 15,65%.
 


Outras altas no mês


Além do grupo citado, outros segmentos exerceram pressões parecidas e contribuíram para o aumento do CVCS. Os itens de artigos do lar subiram, em média, 2,27%, influenciados pelas altas dos eletrodomésticos, eletrônicos e móveis. Já a habitação cresceu 0,74%, puxada pelos serviços, como o de aluguel residencial, que subiu 2,3% em janeiro. A energia elétrica teve alta de 0,5%, porém, acumula aumento de 35,29% em 12 meses. No comércio, foram as tintas que subiram (2,6%) – no entanto, têm menor peso no grupo.
 
A comunicação, que sempre cresce nesta época do ano por ser um serviço reajustado anualmente, registrou alta de 1,37%, graças ao aumento médio de 4,1% das TVs por assinatura com internet. O preço médio do serviço de telefonia celular também subiu (0,9%). As demais elevações foram observadas em vestuário (1,41%), saúde (0,52%), despesas pessoais (0,88%) e educação (0,15%).
 
Dentre os nove grupos que compõem o indicador, apenas os transportes obtiveram decréscimo nas variações médias (0,70%). Nos serviços, a passagem aérea apontou queda de 26,8%, em razão do aumento da oferta e da comparação com os preços altos de dezembro. Já no comércio, o destaque ficou por conta do etanol, que registrou recuo mensal de 3,5% – mas acumula, nos últimos 12 meses, 54,47% de aumento.
 
O Índice de Preços no Varejo (IPV) apontou alta de 1,26%. Já o Índice de Preços dos Serviços (IPS) avançou 0,02%. Para o IPV, a alta acumulada nos últimos 12 meses é de 14,95%; enquanto o IPS registra 6,23%.


 
Sem expectativa de redução


Na avaliação da FecomercioSP, o custo de vida continuará pressionado em São Paulo em decorrência dos custos de produção, que seguem em alta. Por mais que a demanda esteja arrefecendo, em virtude da inflação e dos juros altos, os empresários não encontram espaço para reduzir o preço ao consumidor (caso dos alimentos, que foram os vilões do mês e é o grupo mais custoso no orçamento das famílias).


 
Nota metodológica
CVCS
O Custo de Vida por Classe Social (CVCS), formado pelo Índice de Preços de Serviços (IPS) e pelo Índice de Preços do Varejo (IPV), utiliza informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE e contempla as cinco faixas de renda familiar (A, B, C, D e E) para avaliar os pesos e os efeitos da alta de preços na região metropolitana de São Paulo em 247 itens de consumo. A estrutura de ponderação é fixa e baseada na participação dos itens de consumo obtida pela POF de 2008/2009 para cada grupo de renda e para a média geral. O IPS avalia 66 itens de serviços, e o IPV, 181 produtos de consumo.



Punições da FIFA e os contratos de jogadores que atuam no futebol russo

Há meses negando ataque militar ao ex-vizinho soviético, a Rússia iniciou novos ataques ao território ucraniano, alvo de um conflito armado pelo país de Vladimir Putin desde 2014. Em resposta a essa invasão a autoridade máxima do esporte, a FIFA, em conjunto com a UEFA, determinou a exclusão da Rússia de futuras competições internacionais e os clubes russos não exercerão mais o futebol em nome do país até segunda ordem. Assim, até o momento, a seleção russa está fora da Copa do Mundo do Catar e da Liga dos Campeões da Europa.   

As sanções ao país russo não pararam o presidente Putin e, ao que se vê, em nada o afetou as restrições impostas pelo ente internacional de futebol. No entanto, o cenário de estabilidade não é o mesmo para os atletas contratados pelos russos.  

A FIFA vinha sofrendo pressão internacional, principalmente dos países europeus vizinhos à Rússia, como a Polônia que não vai mais disputar com os russos a partida pela repescagem das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022. Exceto se os russos firmem acordo de paz com a nação ucraniana ou na hipótese de o país de Putin recorrer da decisão ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS). Até o momento, o recurso não fora interposto pela Federação de Futebol da Rússia, que discordou da suspensão imposta.    

A punição, ao nosso ver, trata-se mais de uma posição simbólica da FIFA em respeito as pessoas afetadas na Ucrânia e como ato de declarar o futebol como vetor de unidade e paz entre os povos que, importa mais aos outros países do que propriamente ao país russo que está mais concentrado em evitar o avanço da Ucrânia à OTAN e em anexar mais territórios ao seu poderio. Apesar da manifesta disposição em apresentar recurso diante o TAS, o Tribunal certamente seguirá a decisão tomada pelo Conselho da FIFA e Comitê Executivo da Uefa.   

A medida restritiva, no entanto, pode afetar os contratos realizados com atletas, técnicos, clubes, seleções e os funcionários para tanto. Os contratos dos atletas que agora se veem impedidos de competir no âmbito internacional devem ser analisados de forma isolada, em especial à cláusula rescisória que os envolve.  

Todavia, a legislação da FIFA não prevê a quebra contatual em caso de guerra, o que não exime os jogadores de seus deveres que, na hipótese de optarem por deixarem o país em razão do colapso que assola o país russo, devem informar formalmente ao clube e patrocinadores da decisão, sob pena de tacitamente ser considerado rescindido o contrato.  

Dessa forma, pura e simplesmente romper o contrato com os jogadores contratados em território russo, gerariam gravidades financeiras aos envolvidos e a guerra que é palco internacional de velhas disputas, possivelmente se tornará palco do mercado da bola, e os clubes dos anfitriões do Mundial em 2018 deverão negociar transferências ou empréstimo de jogadores.   

Apesar disso, caso os clubes venham a manter o contrato dos atletas e, no pior cenário a permanência da guerra por longo período, as rescisões poderão ser efetivas e motivadas em razão da impossibilidade dos jogadores de exercerem sua atividade profissional, dando ensejo à justa causa. O alívio, é que por ora, não há nenhuma orientação divergente do TAS, nem outro parecer da Câmara de Resolução de Litígios da Fifa, prevalecendo a vigência dos contratos das ligas e clubes russos. 

 


Daiane de Oliveira - advogada especialista em Direito Desportivo do escritório Mariano Santana Sociedade de Advogados.


Os jovens, a pandemia e o vestibular

Não tem outro jeito: lavar as mãos continuamente, álcool em gel, máscara e afastamento social. Trata-se de um imperativo que deverá ser seguido à risca para que a humanidade se proteja do flagelo em que foi acometida: a pandemia. O distanciamento social é o que mais compromete a saúde mental, pois envolve questões emocionais que originam uma realidade psíquica criando estados de ansiedade, insegurança, medo e estresse.

Diante deste mundo de incertezas, os jovens ainda precisam vencer um dos maiores obstáculos de suas vidas: o vestibular. É possível que o concurso seja o primeiro revés vivido por muitos.

Inúmeros deles concebem o vestibular como uma grande ameaça, um perigo surgido no caminho. O medo de não ser aprovado, a cobrança da família, a resposta aos amigos, a alta concorrência para o curso superior pretendido, a postergação da realização do concurso tendo em vista a pandemia, aulas remotas etc., desenvolvem neles um estado emocional alterado que lhes compromete o sono, faz surgir impaciência, provoca oscilações cardíacas e um desespero diante da possibilidade de que os conteúdos estudados não sejam suficientes. Enfim, eles estão diante de uma avalanche de incertezas.

Há de se compreender que o concurso vestibular não é uma fera que vai devorar os vestibulandos. Um bicho de “sete cabeças”, como se diz. Trata-se de um teste composto de perguntas cujas respostas estão arquivadas no cérebro ao longo de toda a vida estudantil. É como um computador que dispõe de arquivos selecionados com as informações ali registradas e que poderão ser resgatadas quando assim se desejar. Assim é o vestibular. Um resgate do conhecimento arquivado ao longo dos anos de estudos nos ensinos fundamental e médio.

Acontece que os arquivos com os conteúdos adquiridos durante os anos de estudo estão guardados nas memórias de longo prazo do cérebro, e que muitos deles solicitados por ocasião do vestibular são acessados, obrigatoriamente, pela porta do emocional.  Toda experiência humana entra e sai por essa porta. Daí o controle das emoções nos dias que precedem a realização do concurso. Se por força da ansiedade a porta estiver fechada, o concurso vestibular estará comprometido, e o candidato experimentará o famoso “branco”, ou seja, os conteúdos arquivados na memória de longo prazo não serão acessados.

Muitas são as orientações para administração do emocional nessas circunstâncias, véspera do concurso. Aqui serão indicadas apenas três delas para tirar o vestibular do foco das atividades cerebrais e, assim, reduzir a ansiedade reinante. A primeira diz respeito ao encontro com os amigos respeitando, evidentemente, os protocolos de segurança. Tal atitude estimula o cérebro a produzir a ocitocina, um hormônio que é produzido nas relações humanas de amizade, e que tanto faz falta no afastamento social em tempos pandêmicos. A segunda orientação é a que se caracteriza como “levar o cérebro a passear” em lugares ligados à natureza.  O verde das plantas faz parte da história humana e contribui significativamente para o equilíbrio emocional. Sem as plantas, a possibilidade da baixa autoestima, da depressão, da insegurança. Por último, reviver em sentimento e pensamento os lugares simbólicos que habitam as profundezas da mente e que trazem suaves e boas recordações como, a casa da vó, os brinquedos dos tempos de infância guardados com carinho, as festas de aniversário, as celebrações de final de ano etc.

A todos os jovens que buscam aprovação nos vestibulares neste ano, os desejos que acreditem no sucesso. ACREDITAR: O primeiro passo para criar uma nova realidade na vida.

Pense nisso!

 


Ivo Carraro - professor, psicólogo e orientador educacional do Curso Positivo.

 

Inovação garante ganhos na produtividade e no faturamento de pequenos negócios

Empresas que participaram do programa Brasil Mais, em 2021, conquistaram resultados positivos em meio à pandemia

 

Não é novidade que a inovação pode ajudar pequenos negócios a se reinventarem e conquistarem novos espaços no mercado. A pandemia da covid-19 deixou claro que pensar e fazer diferente pode garantir não só a sobrevivência, mas também um aumento na produtividade. É nesse sentido que o Brasil Mais, programa do governo federal em parceria com o Sebrae, está mudando a realidade de 300 mil famílias que trabalham nas empresas acompanhadas pela iniciativa.

Um levantamento feito pelo Sebrae aponta que, em média, as empresas que participaram do programa conquistaram, entre abril e setembro de 2021, um aumento de 43% na sua produtividade e 26% a mais no seu faturamento. Desde o início das atividades do Brasil Mais, em novembro de 2020, um total de 69 mil empresas foram atendidas.

Em Macapá (AP), a hamburgueria do empreendedor Thiago Marques buscou a inovação para se diferenciar no mercado. Com um estilo único na cidade, ele apostou em um atendimento mais personalizado, com a escolha do pão e do ponto da carne, além de cervejas e chopps artesanais para conquistar a clientela. Ao participar do Brasil Mais, a empresa recebeu, gratuitamente, acompanhamento e orientação de um Agente Local de Inovação (ALI) do Sebrae por quatro meses. Durante esse período, o ALI fez um raio-X da situação do negócio para avaliar a realidade da hamburgueria, e ajudou o empresário na construção e implantação de um plano de inovação. Como resultado desse acompanhamento especializado, a empresa contabilizou uma alta de 30% no faturamento, a partir de mudanças simples que foram implementadas de forma rápida e com alto impacto. Thiago agora quer diversificar a atuação no mercado e, além da hamburgueria, vai produzir produtos voltados para supermercados.

Em Itaituba, no Pará, a empresária Zandria Arai também conseguiu aumentar a produtividade da sua livraria gospel. Com a ajuda de um Agente Local de Inovação (ALI), ela implementou ferramentas para melhorar a competitividade do negócio. Além do site, a empresa começou a utilizar um modelo de organização de estoque e um novo sistema operacional de lançamento de entrada e saída de mercadorias. Com as inovações na gestão, a livraria alcançou um resultado em torno de 30% maior no faturamento. “O programa operacional não supria as minhas necessidades. Quanto ao estoque, hoje tenho uma pessoa responsável por ele. Até para fechar os pedidos ficou mais fácil. Minha experiência não poderia ter sido melhor, pois através das ferramentas de inovação minha empresa conseguiu destravar e alavancar as vendas. Nosso faturamento está crescente. A nossa demanda está maior e a equipe está mais ativa, com metas diárias e cada um está fazendo o seu melhor”, contou.

Participe do 9º Congresso Brasileiro de Inovação 

Nos próximos dias 9 e 10 de março, o Sebrae, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), realiza o 9º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria. Em formato híbrido, com transmissão on-line e espaço presencial em São Paulo, a iniciativa vai pensar e debater a inovação como a principal estratégia de desenvolvimento sustentável dos negócios. A diversidade e a inclusão serão temas discutidos nas atividades da programação e tidos como motores da inovação. As inscrições são gratuitas.

A expectativa é que sejam reunidas mais de 10 mil pessoas, tornando a iniciativa um dos maiores eventos do tipo do país. Além do palco principal, o Congresso terá espaço para networking e apresentação de experiências, mostra de tecnologia e lounges montados pelos realizadores (CNI, SESI, SENAI, IEL e Sebrae) para workshops, sessões privativas com palestrantes e atividades de mentoria com lideranças empresariais.

Para inscrições e mais informações, clique aqui


4 razões surpreendentes pelas quais você pode estar desidratado

A água é o maior componente do corpo humano e o conteúdo total de água corporal varia de aproximadamente 45 a 70% da massa corporal total, correspondendo a cerca de 33-53l para um peso de 75 kg e desempenha funções extremamente importantes, como a regulagem da temperatura do corpo, a manutenção da saúde da pele e das articulações. Também ajuda na digestão dos alimentos e na remoção de resíduos, além de manter o cérebro trabalhando em sua melhor forma. Mesmo assim, muitas vezes subestimamos a importância de cuidar da nossa hidratação. 

No calor do verão, é importante prestar atenção à ingestão de líquidos para evitar um problema muito comum nessa estação do ano, a desidratação, que é a perda da água do corpo, incluindo eletrólitos vitais como sódio, cloreto e potássio. Em estágio mais elevado, ela pode causar complicações sérias, como convulsões, insuficiência renal e queda no volume de sangue, o que consequentemente afeta a pressão arterial.

Para evitar o problema, Patrícia Ruffo, nutricionista e Gerente Científico da Divisão Nutricional da Abbott no Brasil, compartilha as quatro causas mais comuns de desidratação e como agir rapidamente para evitar situações mais sérias.

 

Altas temperaturas

O clima quente do verão pode aumentar o risco de desidratação durante a realização de esportes e exercícios ao ar livre, e, mesmo no caso das pessoas que preferem apenas tomar sol, as temperaturas altas também podem levar à desidratação ao aumentar sua taxa de suor. Só porque a pele está aparentemente seca, não significa que a pessoa não esteja transpirando, visto que o suor pode estar evaporando rapidamente. Por isso, fique de olho nos sintomas comuns de exaustão pelo calor, o que inclui dor de cabeça, pulso acelerado, cãibras, suor excessivo, fraqueza, fadiga, pele úmida, náusea e desmaios.

Pedialyte® pode ser uma opção de hidratação, pois possui um balanço ideal de água, glicose e sais minerais e promove um esvaziamento gástrico semelhante ao da água, hidratando mais rápido que outras bebidas hidroeletrolíticas. Pedialyte® é um suplemento hidroeletrolítico para atletas dispensado da obrigatoriedade de registro – Resolução RDC/ANVISA nº 240/2018.


Exercícios físicos

Durante corridas longas, partidas de futebol, atividades físicas ou brincadeiras, o corpo perde água e eletrólitos por meio de uma combinação de suor, respiração pesada e aumento da temperatura corporal. Especialistas recomendam beber cerca de 120 a 240 ml de bebida que contenha carboidratos e eletrólitos a cada 15 a 20 minutos, caso os exercícios durem mais de uma hora.

 

Viroses

Se você está lutando contra uma intoxicação alimentar ou virose, o desconforto gastrointestinal geralmente resulta em desidratação. Assim como o vômito, a diarreia também pode causar deficiência de fluidos, açúcar e eletrólitos. Além disso, ao sentir náusea, você perde a vontade de comer ou beber, o que pode agravar ainda mais os sintomas de desidratação.

 

Viagens aéreas

O ar do avião é abafado, estagnado e muito seco podendo parecer até que está sugando a umidade do corpo. Fadiga, dores de cabeça, boca seca e pele seca são apenas alguns dos sintomas de desidratação que podem surgir ao permanecer muito tempo na umidade mais baixa de um avião. A dica é hidratar-se bem antes de ir para o aeroporto e tomar água durante voos longos.


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